Aula 17 da Quarentena (= 140-141)
Aula 140-141 [= 17 da Quarentena] (11 [3.ª, 5.ª, 9.ª], 12/mai [4.ª]) Terão
reparado que, antecipando-a a outros trabalhos, classifiquei já a tarefa da
aula 14, título com subordinada adverbial + subordinante. A classificação
era até 5 (tipo 3.º ciclo).
Resumirei os problemas mais frequentes.
(i) pedira que a frase-título fosse expressiva e implicasse
compreensão do texto. Ora muitos não escreveram frases expressivas (mas quase
frases de mero exemplo de gramática) nem que transmitissem o essencial do texto.
Vários referem que Reis se dirigiu à PVDE, o que me parece ser apenas um
prólogo deste texto. Devo dizer que acabei até por perdoar demasiado a falha
destes dois aspetos, porque me foquei mais na questão gramatical (e, por
momentos, até julguei não ter imposto aqueles dois requisitos). Há uns 5/5 que
não estão assim tão expressivos...
(ii) na parte de gramática, alguns não fazem frase (com verbos),
mas título do tipo grupo nominal, logo sem orações. Outros fazem mais do que as
duas orações (por exemplo: Subordinada adverbial, Subordinante, mas depois desta
ainda outra adverbial — ou uma adjetiva relativa incorporada numa das outras). Alguns
recorrem a orações não finitas (participais, gerundivas, infinitivas), o que,
não sendo erro, não sei se terá sido voluntário: «Saindo pela manhã», por
exemplo, é uma oração gerundiva, equivalente a «Quando saía pela manhã»;
«Interrogado Reis» seria uma oração participial correspondente a «Depois que foi
interrogrado»; etc. Houve quem escolhesse como Subordinada adverbial uma
consecutiva, o que impedia um dos dos requisitos, que era a ordem ser a de,
primeiro, a subordinada e, só depois, a subordinante (com consecutivas, a
subordinante vem sempre primeiro). A ordem foi realmente outro problema, já que,
por vezes, começaram com uma subordinante.
Uns dez bons títulos (entre muitos outros que podia pôr aqui):
Ainda que receies, não podes vacilar. (Francisco, 12.º
3.ª)
Caso se revolte, faça-o silenciosamente. (Beatriz,
12.º 3.ª)
Quando a opressão exige obediência, há quem usufrua da sabedoria na
desconversa. (Mafalda, 12.º 4.ª)
Embora se sentisse desconfortável com a conversa,
nada era pior que o cheiro a cebola. (Diana, 12.º 4.ª)
Para que pudesse sentir um
cheiro particularmente agoniante na capital, teve de ser interrogado pela PVDE.
(Ana, 12.º 5.ª)
Antes que o temporal leve o meu chapéu, faça o
favor de varrer a sede da PVDE e o seu rasto repulsivo de cebola. (Joana 12.º 4.ª)
Se estas paredes pudessem falar, contariam histórias de injustiças. (Beatriz
P., 12.º 5.ª)
Apesar de não ser nenhum retornado revolucionário, fui caçado por cebolas
andantes. (Tiago, 12.º 9.ª)
Mesmo que não tenhas nada a esconder, olha sempre por cima do ombro neste
lugar. (Margarida P., 12.º 9.ª)
Se o vento te guiar à PVDE, contém a respiração.
(Luísa, 12.º 9.ª)
Hoje chegamos ao cap. XIII de OAMRR. Podemos retomar
aquele exercício com sínteses de cada capítulo que fizéramos até ao cap. IX.
Preencherás agora as sínteses dos capítulos 10 a 13.
Cap. X — Ricardo Reis escreve a Marcenda para a
informar da nova morada. Dias depois deixa o hotel. Na sua primeira noite na
casa alugada, recebe a visita de Fernando Pessoa e falam sobre solidão.
Cap. XI — Lídia vai visitar Ricardo Reis para
verificar se está bem instalado e ele acaba por beijá-la na boca. Dias depois,
recebe a visita de (n) ______, que, pela primeira vez na vida, é beijada
por um homem.
Cap. XII — Lídia prontifica-se a cuidar da limpeza
da nova casa e os dois acabam por se envolver.
Ricardo Reis escreve uma carta confusa a
Marcenda. Começa, entretanto, a trabalhar, substituindo temporariamente um
colega especialista em coração e pulmões. Esta situação leva-o a escrever novamente
a Marcenda. Entretanto, quase ao fim de um mês, recebe (o). _______ da
jovem, de Coimbra, anunciando que o visitará no consultório.
Cap. XIII — Ricardo Reis encontra-se com Fernando
Pessoa junto à estátua do Adamastor e os dois conversam acerca da relação de
Reis (p) ______ e sobre a vida e a morte.
Ao chegar a casa, Ricardo Reis depara-se
com (q) _______ e, a propósito disso, falam da ida de Ricardo Reis à
polícia, de Salazar e de Hitler.
Lídia, enquanto faz limpeza, é seduzida por
Reis. Contudo, percebendo que está com um problema de impotência, o médico
repele-a, o que a deixa tristíssima e sem perceber o que se passava.
Marcenda aparece no consultório e Ricardo
propõe (r) ______. Ela recusa, alegando (s) ________.
(Cfr. com as correções na Apresentação, que aliás estão
todas erradas.)
No texto «Ricardo e Fernando» (pp. 279-280) o diálogo
entre as personagens do heterónimo e de Pessoa acaba por ser pretexto para se abordar
assuntos de «política».
Faz-se uma caracterização quase expositiva acerca do Estado
Novo e de Salazar (parágrafo das ll. 1-21), alude-se também a Hitler e ao
advento do nazismo na Alemanha (22-40) — de certo modo, este tópico implica uma
espécie de «prolepse subentendida», na medida em que supõe que os leitores
sabem o que se passaria depois já no enquadramento da Segunda Grande Guerra,
mesmo se os acontecimentos referidos não são posteriores ao tempo da ação do
romance (1935-1936). Só que o destaque dado ao nacional-socialismo alemão e a
Hitler justifica-se por factos que ainda não sucederam. A partir da l. 41,
aproveita-se a caracterização da situação alemã para se retomar a crítica ao
Estado Novo, agora sobretudo às ligações entre a Igreja e o Estado.
O manual assinala uma referência intertextual («agora é que
Portugal vai cumprir-se» alude ao último verso de «Infante», o primeiro poema
da segunda parte de Mensagem).
Mas, mais explicitamente, também «quando na Mensagem chamei santo a Portugal,
lá está, São Portugal» (ll. 51-52) retoma também outro poema de Mensagem,
«Nun’Álvares Pereira», no seu antepenúltimo verso.
Relê então:
Responde às perguntas 1.1 e 1.2 da p. 281, completando o que
já está lançado:
1.1 [o que falta são só
contrações de preposição + artigo (nunca preposições simples portanto)]
Um retrato crítico de
Salazar, acentuado ____ designação de partes («um quarto»...) é dado ____
enumeração ___ diversas facetas que este combinava — o paternalismo, a
utilização ___ religião como um ___ pilares ___ seu poder, o discurso
profético, a representação ___ papel de salvador ___ Pátria, a política ___
«mão de ferro», continuadora de Sidónio Pais.
1.2 [o que falta são duas
citações]
Exprimem a crítica as
afirmações: «__________»; «__________».
(Vê as soluções na Apresentação.)
Sobre Sidónio Pais, não deixes de ver a nota na p. 279. Pessoa
também terá sido, a dada altura, sidonista. Relanceia este longo «À memória doPresidente-Rei Sidónio Pais», poema que Pessoa escreveu em 1920, que também tem
laivos de sebastianismo, do messianismo, que conhecemos de Mensagem.
Se neste passo de OAMRR, passado em 1936, Fernando Pessoa
é chamado a esclarecer Ricardo Reis sobre Salazar e o Estado Novo, em 1935, na
sua vida real e nos poemas que escreveu, Pessoa teve uma fase especialmente
antissalazarista. As razões dessa reação do poeta contra Salazar são conhecidas
(expliquei o que acirrou mais Pessoa contra Salazar num artigo que, desculpem a
presunção, lhes volto a recomendar: «O melhor do mundo não são as crianças»).
Há uns vinte anos, editei os textos de Fernando Pessoa dos
anos 1934-1935 (Fernando Pessoa, Poemas de Fernando Pessoa. 1934-1935,
edição de Luís Prista, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000).
Recentemente, tenho andado a rever essa edição modernizando a ortografia dos
poemas. Resolvi juntar os textos contra Salazar, ou contra o Estado Novo, que
pus a seguir (não liguem à numeração dos poemas; é relativa à tal edição de
2000). Em geral, não são grandes textos, são brincalhões, panfletários. Um
deles, «Liberdade», como já lhes expliquei, tem sido erradamente interpretado
(figurando nos manuais do básico ou do secundário como se fosse texto sobre
crianças, natureza, etc.). Relanceia mesmo estes textos (não é ler para
perceber tudo, é só ler na diagonal), bem como, se não o fizeras antes, este
artigo (mas também só de relance e talvez não agora já; primeiro, os textos de
Pessoa, que estão seguir):
288 [118-55r]
LIBERDADE
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doura
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa.
Livros são papéis pintados com
tinta.
Estudar é uma coisa em que está
indistinta
A distinção entre nada e coisa
nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as
danças...
Mas o melhor do mundo são
crianças,
Flores, música, o luar, e o sol,
que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse
biblioteca...
16-3-1935
289 [33-61r]
Um dia baço mas não frio...
Um dia como
Se tivesse paciência p’ra ser
dia,
E só num assomo
Num ímpeto vazio
De dever, mas com ironia,
Se desse luz a um dia enfim
Igual a mim,
Ou então
Ao meu coração
Um coração vazio
Não de emoção
Mas de buscar um fim —
Um coração baço mas não frio.
18-3-1935
290 [92U-32r]
António de Oliveira Salazar.
Três nomes em sequência regular...
António é António.
Oliveira é uma árvore.
Salazar é só apelido.
Até aí está bem.
O que não faz sentido
É o sentido que tudo isto tem.
29-3-1935
291 [92U-32r]
Este senhor Salazar
É feito de sal e azar.
Se um dia chove,
A água dissolve
O sal,
E sob o céu
Fica só o azar, é natural.
Oh, c’os diabos!
Parece que já choveu...
29-3-1935
292 [92U-32r]
Coitadinho
Do tiraninho!
Não bebe vinho,
Nem sequer sozinho...
Bebe a verdade
E a liberdade,
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.
Coitadinho
Do tiraninho!
O meu vizinho
Está na Guiné,
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé,
Mas ninguém sabe porquê.
Mas, enfim, é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé:
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho,
Nem até
Café.
[29-3-1935]
293 [129-52ar]
Mata os piolhos maiores
Essa droga que tu dizes.
Mas inda há bichos piores.
Vê lá, se arranjas veneno
(Ou grande ou médio ou pequeno)
Para matar diretrizes.
4-4-1935
294 [129-51v]
Vai p’ra o seminário
Vai
O vento é contrário
Vai des-can-sar.
Já fizeste contas
Até que os tresleste.
Vê lá se me encontras
Do lado de leste.
[post 6-2-1935]
296 [66-55]
À EMISSORA NACIONAL
Para a gente se entreter
E não haver mais chatice
Queiram dar-nos o prazer
De umas vezes nos dizer
O que Salazar não
disse.
Transmitem a toda a hora,
Nas entrelinhas das danças,
“Salazar disse” Emissora
E aí vem essa senhora
A Estada Nova com tranças.
Sim, talvez seja o melhor,
Porque estes homens de estado
Quando falam, é o pior,
E então quando são do teor
Do chatazar já citado!
[post primavera
de 1935]
297 [66-58r,
59r, 60r]
Solenemente
Carneirissimamente
Foi aprovado
Por toda a gente
Que é, um a um, animal,
Na assembleia nacional
Em projeto do José Cabral.
Está claro
Que isso tudo
É desse pulha austero e raro
Que, em virtude de muito estudo,
E de outras feias coisas mais
É hoje presidente do conselho,
Chefe de infernanças animais,
E astro de um estado novo muito velho.
Que quadra
Isso com qualquer coisa que se faça?
Nada.
A Igreja de Roma ladra
E a Maçonaria passa.
E eles todos a pensar
Na vitória que os uniu
Neste nada que se viu,
Dizem, lá se conseguiu,
Para onde agora avançar?
Olhem, vão p’ra o Salazar
Que é a puta que os pariu.
[post 5-4-1935]
308 [92U-30]
Sim, é o Estado Novo, e o povo
Ouviu, leu e assentiu.
Sim, isto é um Estado Novo,
Pois é um estado de coisas
Que nunca antes se viu.
Em tudo paira a alegria,
E, de tão íntima que é,
Como Deus na teologia
Ela existe em toda a parte
E em parte alguma se vê.
Há estradas, e a grande Estrada
Que a tradição ao porvir
Liga, branca e orçamentada,
E vai de onde ninguém parte
Para onde ninguém quer ir.
Há portos, e o porto-maca
Onde vem doente o cais.
Sim, mas nunca ali atraca
O paquete Portugal
Pois tem calado de mais.
Há esquadra... Só um tolo o cala,
Que a inteligência, propícia
A achar, sabe que, se fala,
Desde logo encontra a esquadra:
É uma esquadra de polícia.
Visão grande! Ódio à minúscula!
Nem para prová-la tal
Tem alguém que ficar triste:
União Nacional existe,
Mas não união nacional.
E o Império? Vasto caminho
Onde os que o poder despeja
Conduzirão com carinho
A civilização cristã,
Que ninguém sabe o que seja.
Com “diretrizes” à arte
Reata-se a tradição,
E juntam-se Apolo e Marte
No Teatro Nacional,
Que é onde era a Inquisição.
E a fé dos nossos maiores?
Forma-a, impoluta, o consórcio
Entre os padres e os doutores.
Casados o Erro e a Fraude,
Já não pode haver divórcio.
Que a fé seja sempre viva,
Porque
a esperança não é vã!
A
fome corporativa
É
derrotismo. Alegria!
Hoje
o almoço é amanhã.
29-7-1935
315 [63-37r]
Dizem que o Jardim Zoológico
Tem sido mais concorrido
Por prolongada assistência
Atenta a cada animal.
Mas isso que é senão lógico
Se acabou
A concorrência
Porque fechou
A Assembleia Nacional?
18-8-1935
329 [144F-9v]
Eu falei no “mar salgado”,
Disseram que era plagiado
Do Corrêa de Oliveira.
Ora, plagiei-o do mar
Eu sou tal qual Portugal
Faz-me sempre mal o sal
E ando sobretudo com azar.
[1935]
333 [63-50r]
Meu pobre Portugal,
Dóis-me no coração.
Teu mal é o meu mal
Por imaginação.
Tão fraco, tão doente,
E com a boa cor
Que a tísica põe quente
Na cara, o exterior.
Meu pobre e magro povo
A quem deram, às peças,
Um fato em estado novo
Para que o não pareças!
Tens a cara lavada,
Um fato de se ver
Mas não te deram nada,
Coitado, que comer.
E aí, nessa cadeira,
Jazes, apresentável.
O transeunte amável.
8-11-1935
334 [63-51r
a 53r]
POEMA
DE AMOR EM ESTADO NOVO
Tens
o olhar misterioso
Com
um jeito nevoento,
Indeciso,
duvidoso,
Minha
Maria Francisca,
Meu
amor, meu orçamento!
A
tua face de rosa
Tem
o colorido esquivo
De
uma nota oficiosa.
Quem
dera ter-te em meus braços,
Ó
meu saldo positivo!
E
o teu cabello — não choro
Seu
regresso ao natural —
Abandona
o estalão-ouro,
Amor,
pomba, estrada, porta,
Sindicato
nacional!
Não
sei porque me desprezas.
Fita-me
mais um instante,
Lindo
corte nas despesas,
Adorada
abolição
Da
dívida flutuante!
Com que madrigais mostrar-te
Este
amor que é chama viva?
Ouve,
escuta: vou chamar-te
Assembleia
Nacional,
Câmara
Corporativa.
Como
te amo, como, como,
Meu
Ato Colonial!
De
amar já quase não como,
Meu
Estatuto do Trabalho,
Meu
Banco de Portugal!
Meu
crédito no estrangeiro!
Meu
encaixe-ouro adorado!
Serei
sempre o teu romeiro...
Pousa
a cabeça em meu ombro,
Ó
meu Conselho de Estado!
Ó
minha corporativa,
Minha
lei de Estado Novo,
Não
me sejas mais esquiva!
Meu
coração quer guarida
Ó
linda Casa do Povo!
União
Nacional querida,
Teus
olhos enchem de mágoa
A
sombra da minha vida
Que
passa como uma esquadra
Sobre
a energia da água.
Que aristocrático ri
O
teu cabelo em cifrões —
Finanças
em mise-en-plis!
Meu
altivo plebiscito,
Nunca
desceste a eleições!
Por
isso nunca me escolhes
E
a minha esperança é vã.
Nem
sequer por dó me acolhes,
Minha
imperialmente linda
Civilização
cristã!
. . .
. . . . .
. . .
. .
Bem
sei: por estes meus modos
Nunca
me podes amar.
Olha,
desculpa-mos todos.
Estou
seguindo as diretrizes
Do
Professor Salazar.
O demo-liberalismo Maçónico-comunista.
8/9-11-1935
Num único período com três orações sintetiza o que se pretende inculcar (o que
se quer defender) neste específico diálogo entre Pessoa e Reis que é o texto que
leste («Ricardo e Fernando»). A tua frase deve ser constituída por Oração
subordinada final + Oração subordinante (que será também coordenada com a seguinte) + Oração coordenada sindética
(que poderá ser, é claro, copulativa, adversativa, disjuntiva, explicativa ou conclusiva).
Escreverás a tua resposta em «Tarefa da aula 17 da Quarentena» (Classroom).
Na última aula, podia ter explicado melhor o nome «Marcenda»
(que, repito, na ode de Reis não nome próprio). Para me poupar tempo, remeto-os
para esta explicação: http://aprender-ate-morrer.blogspot.com/2019/02/marcenda.html
E pedia-te que escrevesses, a caneta, um comentário, de cerca
de cento e cinquenta palavras, que aproximasse as personagens Lídia e Marcenda
(de OAMRR) de, respetivamente, Mariana e Teresa (de Amor de Perdição). Depois te direi o
que se fará com esse texto.
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TPC — Lê as pp. 242-244 do
manual, que tratam de Salazar, e a p. 239, que é sobre «A Alemanha nazi». Copio esses textos aqui em baixo.
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