Friday, August 30, 2019

Aula 17 da Quarentena (= 140-141)


Aula 140-141 [= 17 da Quarentena] (11 [3.ª, 5.ª, 9.ª], 12/mai [4.ª]) Terão reparado que, antecipando-a a outros trabalhos, classifiquei já a tarefa da aula 14, título com subordinada adverbial + subordinante. A classificação era até 5 (tipo 3.º ciclo).

Resumirei os problemas mais frequentes.

(i) pedira que a frase-título fosse expressiva e implicasse compreensão do texto. Ora muitos não escreveram frases expressivas (mas quase frases de mero exemplo de gramática) nem que transmitissem o essencial do texto. Vários referem que Reis se dirigiu à PVDE, o que me parece ser apenas um prólogo deste texto. Devo dizer que acabei até por perdoar demasiado a falha destes dois aspetos, porque me foquei mais na questão gramatical (e, por momentos, até julguei não ter imposto aqueles dois requisitos). Há uns 5/5 que não estão assim tão expressivos...

(ii) na parte de gramática, alguns não fazem frase (com verbos), mas título do tipo grupo nominal, logo sem orações. Outros fazem mais do que as duas orações (por exemplo: Subordinada adverbial, Subordinante, mas depois desta ainda outra adverbial — ou uma adjetiva relativa incorporada numa das outras). Alguns recorrem a orações não finitas (participais, gerundivas, infinitivas), o que, não sendo erro, não sei se terá sido voluntário: «Saindo pela manhã», por exemplo, é uma oração gerundiva, equivalente a «Quando saía pela manhã»; «Interrogado Reis» seria uma oração participial correspondente a «Depois que foi interrogrado»; etc. Houve quem escolhesse como Subordinada adverbial uma consecutiva, o que impedia um dos dos requisitos, que era a ordem ser a de, primeiro, a subordinada e, só depois, a subordinante (com consecutivas, a subordinante vem sempre primeiro). A ordem foi realmente outro problema, já que, por vezes, começaram com uma subordinante.

Uns dez bons títulos (entre muitos outros que podia pôr aqui):

Ainda que receies, não podes vacilar. (Francisco, 12.º 3.ª)

Caso se revolte, faça-o silenciosamente. (Beatriz, 12.º 3.ª)

Quando a opressão exige obediência, há quem usufrua da sabedoria na desconversa. (Mafalda, 12.º 4.ª)

Embora se sentisse desconfortável com a conversa, nada era pior que o cheiro a cebola. (Diana, 12.º 4.ª)

Para que pudesse sentir um cheiro particularmente agoniante na capital, teve de ser interrogado pela PVDE. (Ana, 12.º 5.ª)

Antes que o temporal leve o meu chapéu, faça o favor de varrer a sede da PVDE e o seu rasto repulsivo de cebola. (Joana 12.º 4.ª)

Se estas paredes pudessem falar, contariam histórias de injustiças. (Beatriz P., 12.º 5.ª)

Apesar de não ser nenhum retornado revolucionário, fui caçado por cebolas andantes. (Tiago, 12.º 9.ª)

Mesmo que não tenhas nada a esconder, olha sempre por cima do ombro neste lugar. (Margarida P., 12.º 9.ª)

Se o vento te guiar à PVDE, contém a respiração. (Luísa, 12.º 9.ª)



Hoje chegamos ao cap. XIII de OAMRR. Podemos retomar aquele exercício com sínteses de cada capítulo que fizéramos até ao cap. IX. Preencherás agora as sínteses dos capítulos 10 a 13.

Cap. X — Ricardo Reis escreve a Marcenda para a informar da nova morada. Dias depois deixa o hotel. Na sua primeira noite na casa alugada, recebe a visita de Fernando Pessoa e falam sobre solidão.

Cap. XI — Lídia vai visitar Ricardo Reis para verificar se está bem instalado e ele acaba por beijá-la na boca. Dias depois, recebe a visita de (n) ______, que, pela primeira vez na vida, é beijada por um homem.

Cap. XII — Lídia prontifica-se a cuidar da limpeza da nova casa e os dois acabam por se envolver.

Ricardo Reis escreve uma carta confusa a Marcenda. Começa, entretanto, a trabalhar, substituindo temporariamente um colega especialista em coração e pulmões. Esta situação leva-o a escrever novamente a Marcenda. Entretanto, quase ao fim de um mês, recebe (o). _______ da jovem, de Coimbra, anunciando que o visitará no consultório.

Cap. XIII — Ricardo Reis encontra-se com Fernando Pessoa junto à estátua do Adamastor e os dois conversam acerca da relação de Reis (p) ______ e sobre a vida e a morte.

Ao chegar a casa, Ricardo Reis depara-se com (q) _______ e, a propósito disso, falam da ida de Ricardo Reis à polícia, de Salazar e de Hitler.

Lídia, enquanto faz limpeza, é seduzida por Reis. Contudo, percebendo que está com um problema de impotência, o médico repele-a, o que a deixa tristíssima e sem perceber o que se passava.

Marcenda aparece no consultório e Ricardo propõe (r) ______. Ela recusa, alegando (s) ________.

(Cfr. com as correções na Apresentação, que aliás estão todas erradas.)




No texto «Ricardo e Fernando» (pp. 279-280) o diálogo entre as personagens do heterónimo e de Pessoa acaba por ser pretexto para se abordar assuntos de «política».

Faz-se uma caracterização quase expositiva acerca do Estado Novo e de Salazar (parágrafo das ll. 1-21), alude-se também a Hitler e ao advento do nazismo na Alemanha (22-40) — de certo modo, este tópico implica uma espécie de «prolepse subentendida», na medida em que supõe que os leitores sabem o que se passaria depois já no enquadramento da Segunda Grande Guerra, mesmo se os acontecimentos referidos não são posteriores ao tempo da ação do romance (1935-1936). Só que o destaque dado ao nacional-socialismo alemão e a Hitler justifica-se por factos que ainda não sucederam. A partir da l. 41, aproveita-se a caracterização da situação alemã para se retomar a crítica ao Estado Novo, agora sobretudo às ligações entre a Igreja e o Estado.

O manual assinala uma referência intertextual («agora é que Portugal vai cumprir-se» alude ao último verso de «Infante», o primeiro poema da segunda parte de Mensagem). Mas, mais explicitamente, também «quando na Mensagem chamei santo a Portugal, lá está, São Portugal» (ll. 51-52) retoma também outro poema de Mensagem, «Nun’Álvares Pereira», no seu antepenúltimo verso.

Relê então:





Responde às perguntas 1.1 e 1.2 da p. 281, completando o que já está lançado:

1.1 [o que falta são só contrações de preposição + artigo (nunca preposições simples portanto)]

Um retrato crítico de Salazar, acentuado ____ designação de partes («um quarto»...) é dado ____ enumeração ___ diversas facetas que este combinava — o paternalismo, a utilização ___ religião como um ___ pilares ___ seu poder, o discurso profético, a representação ___ papel de salvador ___ Pátria, a política ___ «mão de ferro», continuadora de Sidónio Pais.

1.2 [o que falta são duas citações]

Exprimem a crítica as afirmações: «__________»; «__________».

(Vê as soluções na Apresentação.)

Sobre Sidónio Pais, não deixes de ver a nota na p. 279. Pessoa também terá sido, a dada altura, sidonista. Relanceia este longo «À memória doPresidente-Rei Sidónio Pais», poema que Pessoa escreveu em 1920, que também tem laivos de sebastianismo, do messianismo, que conhecemos de Mensagem. 

Se neste passo de OAMRR, passado em 1936, Fernando Pessoa é chamado a esclarecer Ricardo Reis sobre Salazar e o Estado Novo, em 1935, na sua vida real e nos poemas que escreveu, Pessoa teve uma fase especialmente antissalazarista. As razões dessa reação do poeta contra Salazar são conhecidas (expliquei o que acirrou mais Pessoa contra Salazar num artigo que, desculpem a presunção, lhes volto a recomendar: «O melhor do mundo não são as crianças»).

Há uns vinte anos, editei os textos de Fernando Pessoa dos anos 1934-1935 (Fernando Pessoa, Poemas de Fernando Pessoa. 1934-1935, edição de Luís Prista, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000). Recentemente, tenho andado a rever essa edição modernizando a ortografia dos poemas. Resolvi juntar os textos contra Salazar, ou contra o Estado Novo, que pus a seguir (não liguem à numeração dos poemas; é relativa à tal edição de 2000). Em geral, não são grandes textos, são brincalhões, panfletários. Um deles, «Liberdade», como já lhes expliquei, tem sido erradamente interpretado (figurando nos manuais do básico ou do secundário como se fosse texto sobre crianças, natureza, etc.). Relanceia mesmo estes textos (não é ler para perceber tudo, é só ler na diagonal), bem como, se não o fizeras antes, este artigo (mas também só de relance e talvez não agora já; primeiro, os textos de Pessoa, que estão seguir):




288      [118-55r]



                              LIBERDADE



               Ai que prazer

               Não cumprir um dever,

               Ter um livro para ler

               E não o fazer!

               Ler é maçada,

               Estudar é nada.

               O sol doura

               Sem literatura.

               O rio corre, bem ou mal,

               Sem edição original.

               E a brisa, essa,

               De tão naturalmente matinal,

               Como tem tempo não tem pressa.



               Livros são papéis pintados com tinta.

               Estudar é uma coisa em que está indistinta

               A distinção entre nada e coisa nenhuma.



               Quanto é melhor, quando há bruma,

               Esperar por D. Sebastião,

               Quer venha ou não!



               Grande é a poesia, a bondade e as danças...

               Mas o melhor do mundo são crianças,

               Flores, música, o luar, e o sol, que peca

               Só quando, em vez de criar, seca.



               O mais do que isto

               É Jesus Cristo,

               Que não sabia nada de finanças

               Nem consta que tivesse biblioteca...

16-3-1935





289      [33-61r]



               Um dia baço mas não frio...

               Um dia como

               Se tivesse paciência p’ra ser dia,

               E só num assomo

               Num ímpeto vazio

               De dever, mas com ironia,

               Se desse luz a um dia enfim

               Igual a mim,

               Ou então

               Ao meu coração

               Um coração vazio

               Não de emoção

               Mas de buscar um fim

               Um coração baço mas não frio.

18-3-1935





290      [92U-32r]



               António de Oliveira Salazar.

               Três nomes em sequência regular...

               António é António.

               Oliveira é uma árvore.

               Salazar é só apelido.

               Até aí está bem.

               O que não faz sentido

               É o sentido que tudo isto tem.

29-3-1935





291       [92U-32r]



               Este senhor Salazar

               É feito de sal e azar.

               Se um dia chove,

               A água dissolve

               O sal,

               E sob o céu

               Fica só o azar, é natural.



               Oh, c’os diabos!

               Parece que já choveu...

29-3-1935





292      [92U-32r]



               Coitadinho

               Do tiraninho!

               Não bebe vinho,

               Nem sequer sozinho...



               Bebe a verdade

               E a liberdade,

               E com tal agrado

               Que já começam

               A escassear no mercado.



               Coitadinho

               Do tiraninho!

               O meu vizinho

               Está na Guiné,

               E o meu padrinho

               No Limoeiro

               Aqui ao pé,

               Mas ninguém sabe porquê.



               Mas, enfim, é

               Certo e certeiro

               Que isto consola

               E nos dá fé:

               Que o coitadinho

               Do tiraninho

               Não bebe vinho,

               Nem até

               Café.

[29-3-1935]





293      [129-52ar]



               Mata os piolhos maiores

               Essa droga que tu dizes.

               Mas inda há bichos piores.

               Vê lá, se arranjas veneno

               (Ou grande ou médio ou pequeno)

               Para matar diretrizes.

4-4-1935





294      [129-51v]



               Vai p’ra o seminário

               Vai

               O vento é contrário

               Vai des-can-sar.



               Já fizeste contas

               Até que os tresleste.

               Vê lá se me encontras

               Do lado de leste.

[post 6-2-1935]





296      [66-55]



                              À EMISSORA NACIONAL



               Para a gente se entreter

               E não haver mais chatice

               Queiram dar-nos o prazer

               De umas vezes nos dizer

               O que Salazar não disse.



               Transmitem a toda a hora,

               Nas entrelinhas das danças,

               “Salazar disse” Emissora

               E aí vem essa senhora

               A Estada Nova com tranças.



               Sim, talvez seja o melhor,

               Porque estes homens de estado

               Quando falam, é o pior,

               E então quando são do teor

               Do chatazar já citado!

[post primavera de 1935]





297       [66-58r, 59r, 60r]



               Solenemente

               Carneirissimamente

               Foi aprovado

               Por toda a gente

               Que é, um a um, animal,

               Na assembleia nacional

               Em projeto do José Cabral.



               Está claro

               Que isso tudo

               É desse pulha austero e raro

               Que, em virtude de muito estudo,

               E de outras feias coisas mais

               É hoje presidente do conselho,

               Chefe de infernanças animais,

               E astro de um estado novo muito velho.



            Que quadra

            Isso com qualquer coisa que se faça?

               Nada.

            A Igreja de Roma ladra

            E a Maçonaria passa.



               E eles todos a pensar

               Na vitória que os uniu

               Neste nada que se viu,

               Dizem, lá se conseguiu,

               Para onde agora avançar?

               Olhem, vão p’ra o Salazar

               Que é a puta que os pariu.

[post 5-4-1935]





308      [92U-30]



               Sim, é o Estado Novo, e o povo

               Ouviu, leu e assentiu.

               Sim, isto é um Estado Novo,

               Pois é um estado de coisas

               Que nunca antes se viu.



               Em tudo paira a alegria,

               E, de tão íntima que é,

               Como Deus na teologia

               Ela existe em toda a parte

               E em parte alguma se vê.



               Há estradas, e a grande Estrada

               Que a tradição ao porvir

               Liga, branca e orçamentada,

               E vai de onde ninguém parte

               Para onde ninguém quer ir.



               Há portos, e o porto-maca

               Onde vem doente o cais.

               Sim, mas nunca ali atraca

               O paquete Portugal

               Pois tem calado de mais.



               Há esquadra... Só um tolo o cala,

               Que a inteligência, propícia

               A achar, sabe que, se fala,

               Desde logo encontra a esquadra:

               É uma esquadra de polícia.



               Visão grande! Ódio à minúscula!

               Nem para prová-la tal

               Tem alguém que ficar triste:

               União Nacional existe,

               Mas não união nacional.



               E o Império? Vasto caminho

               Onde os que o poder despeja

               Conduzirão com carinho

               A civilização cristã,

               Que ninguém sabe o que seja.



               Com “diretrizes” à arte

               Reata-se a tradição,

               E juntam-se Apolo e Marte

               No Teatro Nacional,

               Que é onde era a Inquisição.



               E a fé dos nossos maiores?

               Forma-a, impoluta, o consórcio

               Entre os padres e os doutores.

               Casados o Erro e a Fraude,

               Já não pode haver divórcio.



               Que a fé seja sempre viva,

               Porque a esperança não é vã!

               A fome corporativa

               É derrotismo. Alegria!

               Hoje o almoço é amanhã.

29-7-1935





315       [63-37r]



               Dizem que o Jardim Zoológico

               Tem sido mais concorrido

               Por prolongada assistência

               Atenta a cada animal.

               Mas isso que é senão lógico

               Se acabou

               A concorrência

               Porque fechou

               A Assembleia Nacional?

18-8-1935





329      [144F-9v]



               Eu falei no “mar salgado”,

               Disseram que era plagiado

               Do Corrêa de Oliveira.

               Ora, plagiei-o do mar

               Eu sou tal qual Portugal

               Faz-me sempre mal o sal

               E ando sobretudo com azar.

[1935]





333       [63-50r]



               Meu pobre Portugal,

               Dóis-me no coração.

               Teu mal é o meu mal

               Por imaginação.



               Tão fraco, tão doente,

               E com a boa cor

               Que a tísica põe quente

               Na cara, o exterior.



               Meu pobre e magro povo

               A quem deram, às peças,

               Um fato em estado novo

               Para que o não pareças!



               Tens a cara lavada,

               Um fato de se ver

               Mas não te deram nada,

               Coitado, que comer.



               E aí, nessa cadeira,

               Jazes, apresentável.

              

               O transeunte amável.

8-11-1935





334      [63-51r a 53r]



               POEMA DE AMOR EM ESTADO NOVO



               Tens o olhar misterioso

               Com um jeito nevoento,

               Indeciso, duvidoso,

               Minha Maria Francisca,

               Meu amor, meu orçamento!



               A tua face de rosa

               Tem o colorido esquivo

               De uma nota oficiosa.

               Quem dera ter-te em meus braços,

               Ó meu saldo positivo!



               E o teu cabello — não choro

               Seu regresso ao natural —

               Abandona o estalão-ouro,

               Amor, pomba, estrada, porta,

               Sindicato nacional!



               Não sei porque me desprezas.

               Fita-me mais um instante,

               Lindo corte nas despesas,

               Adorada abolição

               Da dívida flutuante!



               Com que madrigais mostrar-te

               Este amor que é chama viva?

               Ouve, escuta: vou chamar-te

               Assembleia Nacional,

               Câmara Corporativa.



               Como te amo, como, como,

               Meu Ato Colonial!

               De amar já quase não como,

               Meu Estatuto do Trabalho,

               Meu Banco de Portugal!



               Meu crédito no estrangeiro!

               Meu encaixe-ouro adorado!

               Serei sempre o teu romeiro...

               Pousa a cabeça em meu ombro,

               Ó meu Conselho de Estado!



               Ó minha corporativa,

               Minha lei de Estado Novo,

               Não me sejas mais esquiva!

               Meu coração quer guarida

               Ó linda Casa do Povo!



               União Nacional querida,

               Teus olhos enchem de mágoa

               A sombra da minha vida

               Que passa como uma esquadra

               Sobre a energia da água.



               Que aristocrático ri

               O teu cabelo em cifrões —

               Finanças em mise-en-plis!

               Meu altivo plebiscito,

               Nunca desceste a eleições!



               Por isso nunca me escolhes

               E a minha esperança é vã.

               Nem sequer por dó me acolhes,

               Minha imperialmente linda

               Civilização cristã!



               .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .



               Bem sei: por estes meus modos

               Nunca me podes amar.

               Olha, desculpa-mos todos.

               Estou seguindo as diretrizes

               Do Professor Salazar.



O demo-liberalismo Maçónico-comunista.

8/9-11-1935





Num único período com três orações sintetiza o que se pretende inculcar (o que se quer defender) neste específico diálogo entre Pessoa e Reis que é o texto que leste («Ricardo e Fernando»). A tua frase deve ser constituída por Oração subordinada final + Oração subordinante (que será também coordenada com a seguinte) + Oração coordenada sindética (que poderá ser, é claro, copulativa, adversativa, disjuntiva, explicativa ou conclusiva). Escreverás a tua resposta em «Tarefa da aula 17 da Quarentena» (Classroom).

Na última aula, podia ter explicado melhor o nome «Marcenda» (que, repito, na ode de Reis não nome próprio). Para me poupar tempo, remeto-os para esta explicação: http://aprender-ate-morrer.blogspot.com/2019/02/marcenda.html

E pedia-te que escrevesses, a caneta, um comentário, de cerca de cento e cinquenta palavras, que aproximasse as personagens Lídia e Marcenda (de OAMRR) de, respetivamente, Mariana e Teresa (de Amor de Perdição). Depois te direi o que se fará com esse texto.

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TPC — Lê as pp. 242-244 do manual, que tratam de Salazar, e a p. 239, que é sobre «A Alemanha nazi». Copio esses textos aqui em baixo.












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