Aula 22 da Quarentena (= 148-149)
Aula
148-149 [= 22 da Quarentena; desconfinada 2] (26 [9.ª], 27 [5.ª], 28 [4.ª], 29/mai
[3.ª]) Vai até à p. 284 do manual. O trecho de O Ano da Morte de Ricardo Reis a que as autoras do
manual deram o título «Em Portugal, a onda cresce» vem na sequência de
abordagem à eclosão da Guerra Civil de Espanha e de comentários (em prolepse,
em parte) acerca das derivas políticas em Itália, em Portugal, na Alemanha e,
agora, na Espanha.
Uma frase-lema da organização de juventude alemã — «Nós não somos nada»
— leva o narrador a reportar-se à Mocidade Portuguesa, de que trata o parágrafo
que podes ler agora (ll. 112-136).
Escolhe a melhor alínea:
«são
jovens patriotas que não quiseram esperar pela obrigatoriedade que há de vir» (ll.
113-114) é uma
a)
analepse, como prova o uso do Pretérito Perfeito em «quiseram (esperar)».
b)
prolepse, porque remete para factos posteriores ao momento da narração.
c)
ironia, dado que aqueles adolescentes eram forçados à inscrição na Mocidade.
d)
ironia, uma vez que a iniciativa daqueles jovens tinha cariz antinacional.
As linhas 115 a 121 são
a) elogiosas
relativamente à Mocidade Portuguesa.
b) irónicas quanto à
verdadeira adesão dos jovens.
c) críticas da adesão
que a Mocidade Portuguesa suscitou.
d) hiperbólicas, para
ridicularizarem a efetiva adesão de muitos jovens.
As listas (l. 121) incluíam os
a) combatentes na Guerra
Civil de Espanha.
b) voluntários que se
alistavam nas forças de Franco.
c) jovens que se tinham
inscrito na Mocidade Portuguesa.
d) futuros soldados da
guerra colonial.
[Assistência a trecho
de José Saramago Plano B, de António Castanheira]
«Daqui
por uns anos, vinte, trinta, cinquenta, que pensarão os homens maduros, os
velhos, se lá chegarem, deste entusiasmo da sua mocidade [...] [?]».
O próprio narrador responde a esta pergunta nas ll. 130-136. Porém, na
p. 287 do manual, num excerto de livro autobiográfico de José Saramago, As
Pequenas Memórias, temos, de certo modo, a resposta do próprio autor. Lê
esse excerto, «Pequena Memória».
Responde às perguntas 1 a 4 (da mesma p. 287).
1. [à
resposta a seguir faltam só as preposições, simples ou contraídas]
A ironia resulta, ___ um lado, ___ inversão ___ prioridades
— «e, enfim, que ____ isso é que eu lá ia» — visto o autor intencionalmente
colocar ___ fim a preparação específica destinada ___ alunos ___ Escola
Industrial; resulta, ainda, ___ atribuição ___ estatuto ___ mistério ___ estes
ensinamentos ___ caráter mais prático e não ___ primeiras áreas ___
conhecimento mencionadas.
2.
[à resposta faltam só adjetivos]
O que levou o ______ estudante que era então o
narrador a deixar de acompanhar os acontecimentos da Guerra _____ de Espanha
foi ter compreendido que os jornais eram ________, e que, naturalmente, os
leitores não acediam a informação ________.
3. [à resposta faltam só formas verbais]
O autor ________ a Mocidade Portuguesa ao regime
responsável pela Censura, que _________ por «militares reformados» ao seu
serviço.
4.
[à resposta faltam só nomes]
O ______ é predominantemente narrativo, seleciona
a ______ mais relevante, a _______ verbal mais usada é a primeira e recorre a
______ diversas de representar o ______ («Quando a _____ [...] começou, eu já
trocara», «Até ao _____, que cedo foi», «nas ______ seguintes»).
Vê o cimo
da p. 286, «Diálogo argumentativo». A reflexão que aí é proposta poderia
corresponder a um grupo III de exame. Imagina só que, depois da primeira
apresentação (de «É tão fácil [...]» a «[...] risco?»), viria o seguinte:
Num texto de opinião bem
estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a problemática apresentada.
No seu texto:
– explicite, de forma
clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utilize um discurso
valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
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Classifica as
orações.
«A Terra Gira» (Os Quatro e Meia)
Eu não
sei // _________
Nem como nem quando aqui cheguei. // Subordinada(s) substantivas
Sem
saber,
Dou
por mim a viver a correr.
E o mundo
segue
Sem
olhar para nós.
Queremos
tudo, // _________
Mas vivemos tudo a sós. // Coordenada __________
A
terra gira em contramão,
Ficamos
tontos sem direção,
Corremos até nos faltar o ar // Coordenada _________
E a
vida vai ficando para depois
E continuamos
os dois a sonhar. // Coordenada
_________
Mal me
vi
No
caminho até chegar aqui,
Sem
contar
Corro
às cegas
Sem
saber onde chegar.
E o
mundo segue
Sem
olhar para nós.
Queremos
tudo,
Mas
vivemos tudo a sós.
A
terra gira em contramão, // _________
Ficamos tontos sem direção, // _________
Corremos
até nos faltar o ar
E a
vida vai ficando para depois // _________
E
continuamos os dois a sonhar.
E a
terra gira em contramão,
Ficamos
tontos sem direção,
Corremos
até nos faltar o ar
E a
vida vai ficando para depois
E
continuamos os dois a sonhar.
Bis
E, mal
nos encostamos aos lençóis // Subordinada adverbial _______
Com a
lua iluminando este T2,
Num instante adormecemos os dois, // ________ (e Coordenada)
Mas logo chega a hora de acordar. // ________
TPC — Escreve a dissertação integral cujo segundo
parágrafo já fizeste em aula (leva-a, em folha passada a limpo, para a próxima
aula presencial). {Quanto aos que se mantêm a distância — D., G., I., S. —, é também
esta tarefa que me devem enviar, por mail.}
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