Friday, August 30, 2019

Aula 13 da Quarentena (= 133-134)


Aula 133-134 [= 13 da Quarentena] (28 [5.ª], 29/abr [3.ª, 4.ª, 9.ª]) Começo pela correção da tarefa da aula 8 (ainda estou a ler algumas tarefas das turmas 5.ª e 9.ª — acabarei hoje —, já li os textos das 3.ª e 4.ª; desta vez, em geral só deixei uma nota, para não estar a atrasar-me mais, o que não significa que não houvesse erros a corrigir).

Correção de tarefa de aula 8 (apreciação crítica de cartoon de O Inimigo Público)

Três ou quatro indicações genéricas. O título do suplemento teria de estar em itálico (O Inimigo Público), sendo aceitáveis as aspas («O Inimigo Público»), já que não é bem um jornal, é um suplemento. Não se tratava de «pintura», «quadro», mas de um «cartoon», «desenho», «imagem». Também não gosto de «obra». Não era uma «vivenda», mas «edifício», «prédio», «apartamentos», «casa» até. Os problemas das pessoas, por falta de salário, não seriam «monetários» (é mais específico de questões de moeda), mas «económicos», «financeiros», «de subsistência». Um erro que aconteceu algumas vezes: «veem» é que é de «ver» e não tem já acento (e «vêm» é de «vir»).

Finalmente, tenho dificuldade em aceitar que o cartoon critique aqueles que não se mantêm confinados; ao contrário, há uma brincadeira em torno do confinamento. Assim, por exemplo, o desenhador é mais favorável à velhota do que ao polícia, cujo zelo ridiculariza.

Desta vez ponho só dois textos como modelos, um sobre a caricatura no Inimigo Público e o outro sobre a pintura de Tarsila do Amaral (havia muitos outros bons exemplos, é claro).



Nesta imagem, o elemento mais chamativo é o edifício à esquerda. Permitindo-nos uma visão através das paredes, o ilustrador preencheu os diversos andares de cenários caóticos provocados, evidentemente, pela situação vivida atualmente, que força as pessoas a ficar em casa (quercompletamente sozinhas, quer com a família, o que pode provocar, respetivamente, o sentimento de solidão ou um acréscimo de desavenças e conflitos).

Por cima da cidade, o céu está escuro e nublado, espelhando, de certa forma, o ambiente pesado dos acontecimentos atuais. No primeiro andar do prédio observa-se um casal numa situação de violência doméstica, fazendo contas (claramente dividindo dinheiro, o que será, poder-se-á supor, a causa das discussões). No andar seguinte, uma família numerosa luta denodadamente por uma nota – que está prestes a voar pela janela no meio do alvoroço. Por cima, um pai recorre às poupanças (do filho?) para sustento da família, sendo impossível a sua saída de casa para trabalhar. Já no último andar está retratado um homem sozinho, sozinho com a sua dependência, solidão e os seus bolsos vazios.

Ironicamente e apesar da confusão vivida no interior do prédio, mesmo à portaestão dois agentes da polícia que repreendem uma senhora idosa, possivelmente por estar sem máscara na rua. Isto mostra o que é a verdadeira realidade do que está a ser vivido pela sociedade neste período de pandemia – enquanto é controlada a circulação na via pública acontecem, atrás de portas fechadas, situações de tensão dos cidadãos trancados consigo próprios ou com familiares, originadas e intensificadas principalmente pelas dificuldades financeiras que a chegada do vírus originou.

É, assim, uma caricatura crítica do que está a acontecer no mundo. A polícia controla o que se passa na rua quando, na verdade, e estando a maior parte da população nas suas residências, os maiores problemas que poderiam precisar do auxílio das autoridades estão a acontecer entre quatro paredes.

[Tita, 12.º 3.ª]




Tal como o título Operários sugere, a pintura de Tarsila do Amaral retrata a classe operária, isto é, os trabalhadores das fábricas.

Na pintura, onde predominam tons esbatidos e pouca luz, são enfatizados os operários, em grande plano e na frente da ilustração, o que sugere um seu protagonismo em relação ao que se apresenta num plano mais distante, as chaminés de fábricas, que, em conjunto com o título, servem para fornecer contexto ao observador sobre a profissão dos indivíduos representados. É de notar que essas edificações apenas são visíveis devido à inteligente disposição em pirâmide dos trabalhadores. Observando os operários, reparamos que são apenas ilustrados pela sua face, o que evidencia o especial destaque que deve ser dado às suas feições, cor de pele, cor do cabelo e expressões. Assim, os diferentes formatos faciais, as diversas cores de pele e de cabelo e a, bem concretizada, expressão sisuda e conspícua, algo sobrecarregada e cansada, dos trabalhadores (que se pode dever à excessiva quantidade de trabalho e falta de condições no setor industrial) presentes permitem identificar o tema da pintura: a variedade étnica e as adversidades enfrentadas pelos operários.

Operários aborda, para além da diversidade, os problemas da classe operária.

[Laura C., 12.º 4.ª]

Vamos continuar com trechos de O Ano da Morte de Ricardo Reis (doravante: OAMRR). Só que vamos saltar muitas páginas desde os textos que víramos, que chegavam só até ao cap. III. Podemos até dizer que esses primeiros três capítulos terão ficado razovelmente compreendidos só por estas aulas. A partir de agora, há mesmo que ter lido de fio a pavio o livro de Saramago, porque os textos que o manual vai dando já são de capítulos distantes.

O texto de hoje, «A contrafé» (p. 268 do manual), é do cap. VIII. Talvez seja útil verificares o que leste nos capítulos anteriores. É boa altura para voltar a apresentar as tabelas nas pp. 246-248, aliás só as das pp. 246-247, que a p. 248 já respeita a capítulos muito posteriores (do cap. XIV em diante):




Podemos também recordar o que se passa até esta parte da obra, ou mesmo um pouco mais, até ao cap. IX, lendo e preenchendo estas sínteses lacunares de cada capítulo (exercício que surripiei a um manual da Leya):

I — Ao fim de dezasseis anos no Brasil, Ricardo Reis desembarca em (a.) _________ e hospeda-se no Hotel Bragança, onde vê, pela primeira vez, (b.) _________, figura que lhe desperta interesse por ter a mão esquerda (c.) _________.

II — Ricardo Reis lê jornais para se inteirar das notícias sobre a morte de (d.) _________ e, posteriormente, visita o túmulo do poeta no Cemitério dos Prazeres. Já no Bragança, contacta pela primeira vez com (e.) _______, criada do hotel, cujo nome o deixa surpreso.

III — Ricardo Reis presencia o “bodo do Século”, onde foram distribuídos dez escudos a cada um de mais de mil necessitados. Na noite da passagem de ano, depois de regressar do Rossio, Reis depara-se no quarto com a visita de (f.) _________, que o informa de que tem ainda oito meses para circular à vontade no mundo dos vivos.

IV — Ricardo Reis tem o primeiro contacto físico com Lídia — põe-lhe a mão no braço — e diz-lhe que a acha bonita. No entanto, estes atos fazem-no sentir-se ridículo. Fernando Pessoa volta a encontrar-se com Ricardo Reis, na esquina da rua de Santa Justa, e os dois conversam sobre a multiplicidade de eus e sobre (g.) ________. Ricardo Reis envolve-se com a criada, que entra no seu quarto, durante a noite, deitando-se com ele.

V — Ricardo Reis vai ao Teatro D. Maria com a intenção de travar conhecimento com o doutor Sampaio e com Marcenda. À noite, recebe a visita de Fernando Pessoa no seu quarto e os dois falam sobre Lídia e sobre o fingimento. Lídia volta a dormir com Ricardo Reis.

VI — Ricardo Reis e Marcenda conversam na sala de estar do hotel sobre a sua debilidade física e a jovem pede-lhe a sua opinião profissional. Nessa noite, Ricardo Reis janta com o doutor Sampaio e com Marcenda e Lídia não o visita porque está com ciúmes.

VII — Ricardo Reis lê (h.) __________, obra que lhe foi recomendada pelo doutor Sampaio e que relata a lealdade da jovem Marília ao sistema. Lídia volta a dormir com Ricardo Reis ao fim de cinco dias. Ricardo Reis encontra Fernando Pessoa num café do bairro e, a propósito da vitória da esquerda em Espanha, falam sobre (i.) ________ e o regresso de Reis a Portugal.

VIII — Ricardo Reis fica doente, com febre, e Lídia dispensa-lhe todos os cuidados. Dias depois, ele recebe uma intimação para se apresentar (j.) _________, situação que desperta a desconfiança entre o pessoal e entre os hóspedes do hotel. Lídia fica preocupada e tenta prevenir Reis das práticas dessa instituição. (k.) _________ marca um encontro com Ricardo Reis, no Alto de Santa Catarina. Enquanto aguarda por ela, Reis é "visitado" por Fernando Pessoa que o questiona sobre as suas relações amorosas. Durante o encontro, a filha do doutor Sampaio pede a Ricardo Reis que lhe escreva a dar notícias da entrevista para que fora intimado.

IX — Ricardo Reis vai à polícia e é interrogado num clima de suspeição. Regressado ao hotel, diz a Lídia que tudo correu bem e escreve a Marcenda tranquilizando-a. Mais tarde, informa a criada de que vai deixar o Bragança, e esta prontifica-se a ir visitá-lo nos seus dias de folga. Ricardo Reis aluga casa (l.) ____________ defronte à estátua (m.) __________.

Vê as soluções na Apresentação:


Vamos então ao texto nas pp. 268-269 do manual, a que as autoras deram o título «A contrafé». Vê o significado de «contrafé».



Responde à pergunta 1 (p. 269), aliás completa as citações na resposta que copio:

1. Caracteriza, fundamentando, as reações provocadas pela chegada de tal documento [a contrafé].

R.: Em Ricardo Reis, o documento causa inicialmente espanto, seguido de temor — «disfarçando as maiúsculas por serem _________». Entretanto, Salvador mostra perturbação e desconfiança do hóspede («a expressão de Salvador, a mão dele que parece tremer um pouco», «do ______ Salvador»). Quanto ao «pessoal do hotel», a reação é idêntica, de desconfiança e medo: «verá como o vão olhar os empregados, como ______________». Por seu lado, Lídia revela medo, preocupação com o que possa acontecer-lhe —«está ________ a pobre rapariga».

Quanto à pergunta 2, bastará completares a resposta lacunar com as preposições (ou contrações com preposição) em falta:

2. Explica em que medida a situação pontual narrada ilustra o ambiente vivido na sociedade portuguesa do Estado Novo.

R.: O incidente ilustra a vida ____ um regime repressivo, vigiada ____ polícia política e dominada ___ medo, que leva ____ desconfiança e afastamento ___ quem possa estar ___ suspeita.

Da pergunta 3/3.1 podemos ler a resposta, sem nenhum exercício em especial:

3./3.1 Verifica, no diálogo com Lídia, a sobreposição de dois planos narrativos. No segundo, e usando apenas nomes, aponta as emoções despertadas em Ricardo Reis.

R.: No diálogo sobrepõem-se o plano respeitante às representações do século XX e o que se refere às representações do amor. Emoções assinaláveis seriam a dor, a culpa, a vergonha, entre decerto várias outras possíveis.

(Vê as soluções na Apresentação.)

Quanto à pergunta 4, não a podemos resolver, porque está mal feita. Confunde-se o uso que Saramago faz da pontuação com a existência de discurso indireto livre. Ora não há discurso indireto livre neste texto.

As autoras do manual pretenderiam que se respondesse serem exemplos de discurso indireto livre «o hóspede do duzentos e um, o doutor Reis, [...], se fosse caso de prisão não lhe tinham mandado a contrafé, apareciam aí e levavam-no» (acrescentando que o suposto uso do discurso indireto livre realçaria a suspeita que recaía sobre quem fosse alvo da atenção da polícia política) e «Eu, senhor doutor, sou uma simples criada, mal sei ler e escrever, portanto não preciso de ter vida, e se a tivesse, que vida poderia ser a minha que a si lhe interessasse» (considerando que o discurso indireto livre dá a ouvir um imaginário monólogo íntimo de Lídia, expondo claramente a humilhação a que a sua condição social a condenava). O problema é que estes trechos não são de discurso indireto livre. São discurso direto, ainda que, por causa da pontuação típica de Saramago, sem travessões ou dois pontos ou aspas. Notem que não há nestes trechos a adoção da mudança de tempos que exigem quer o discurso indireto quer o discurso indireto livre. Seria apenas «discurso direto livre», conceito que já não está no programa.



Vê os minutos 14 a 28/29 do episódio 11 da série Conta-me como foi (2.ª temporada). A ação passa-se no final dos anos sessenta, uns trinta e trêa anos depois da de OAMRR. A PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado; 1933-1945) dera há muito lugar à PIDE (ou PIDE; 1945-1969). De qualquer modo, trata-se da polícia política.

Depois de veres esses quinze minutos — repito, de 14 a 28,45 —, escreve um comentário (umas cento e trinta palavras) acerca de como, num caso e no outro, em O ano da morte de Ricardo Reis (cap. VIII) e em Conta-me como foi (ep. 11), se transmite a ideia de que a polícia política (PVDE ou PIDE) influenciava também a perspetiva que os restantes cidadãos tinham acerca dos que eram inquiridos ou perseguidos, gerando-se assim um ambiente de receios e desconfiança generalizado.


Escreve à mão. Guarda o teu texto.

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A segunda parte da aula andará à volta de cocó. Expliquemos. Ainda na sequência da referência a Ian McEwan, há duas aulas, acabei por pegar no seu recente A Barata, que é um pastiche-paródia de A Metamorfose, de Franz Kafka. No conto de Kafka, Gregor Samsa acordou metamorfoseado «num monstruoso inseto». No conto, ou novela, de McEwan, uma barata acorda transformada em homem, Jim Sams, primeiro-ministro da Grã-Bretanha. Copio as capas e a primeira página com texto dos dois livros.







Ainda vou a meio do livro de McEwan, mas destaco um trecho com excrementos por se enquadrar bem com uma tarefa que lhes peço no final. O agora neófito primeiro-ministro, ex-barata, está no quarto da nova casa, antes do conselho de ministros, e recorda o caminho que fizera pelas ruas de Londres, ainda como barata, até chegar ao número 10 de Downing Street. Neste passo, depois de se ter banqueteado com um resto de pizza, depara-se com uma montanha inesperada.

No entanto, Jim não se mexeu. Nada fazia sen­tido, qualquer movimento seria inútil, enquanto não conseguisse encaixar todas as peças da viagem, dos acontecimentos, que o tinham levado àquele quarto desconhecido. Depois daquela refeição inesperada, tinha seguido em passo rápido, quase sem dar pela agitação que havia acima, metido consigo mesmo, agarrado às sombras da valeta — mas era escusado tentar lembrar-se do tempo que demorara e desde onde até onde fora. A única certeza que tinha era que encontrara pela frente um último obstáculo que se agigantara sobre ele, um pequeno monte de caca, ainda quente e a fumegar ligeiramente. Noutra al­tura, teria ficado doido de alegria. Considerava-se praticamente um especialista. Sabia como viver bem. Percebeu instantaneamente que fardo era aquele. Era impossível não identificar aquele aroma a noz, com uns toques de petróleo, casca de banana e cera para couro. A Guarda Montada! Que asneira ter comido entre as refeições. A margherita tinha-o deixado sem apetite para os excrementos, ainda por cima tão fres­cos e distintos, e sem qualquer vontade, exausto como estava, de passar por cima deles. Aninhou-se à sombra da montanha, no terreno mole do seu sopé, a pensar nas opções que tinha. Após alguns momentos de re­flexão, tornou-se óbvio o que tinha de fazer. Começou a escalar a parede vertical de granito do passeio, para contornar o monte e descer do outro lado.

Reclinado no quarto do sótão, concluiu que tinha sido nesse momento que ficara desprovido da sua von­tade própria, ou da ilusão de que a tinha, e passara a estar sujeito a uma força motriz superior. Ao subir para o passeio, como fizera, submetera-se ao espírito colectivo. Passara a ser um elemento minúsculo de um esquema cuja magnitude estava para lá do enten­dimento de qualquer indivíduo.

Içou-se para o passeio, reparando que a caca se estendia para lá de um terço dele. Depois, vinda do nada, abateu-se sobre ele uma tempestade repentina, o estrondo de dez milhares de pés, slogans e campainhas, assobios e cornetas. Mais uma manifestação desordeira. E já era quase noite. Pessoas grosseiras a arranjarem desacatos, quando deviam estar em casa. Ultimamente, havia protestos daqueles quase todas as semanas. A perturbarem os serviços essenciais, a impedirem as pessoas comuns e decentes de tratarem dos seus assuntos legítimos. Ficou petrificado no pas­seio, à espera de ser esmagado a qualquer momento. As solas de sapatos quinze vezes maiores do que ele batiam no chão a poucos centímetros do sítio onde se tinha aninhado, fazendo tremer, não só as suas ante­nas, como todo o passeio. A sorte que tinha tido no momento que escolheu para olhar para cima, movido por puro fatalismo. Estava preparado para morrer.



Antes da tal tarefa de gramática e cocó, veja-se ainda esta explicação de «kafkiano», que tem que ver com Franz Kafka, embora talvez mais com o de O Processo do que com o de A Metamorfose.


E, para se ver que também seguimos o «EstudoEmCasa». Vê este curtíssimo clip, da «Telescola» dos Açores, para um dos anos de ensino iniciais (aliás, que fique claro, não tenho má opinião desta tarefa da colega, com quem fiquei já a simpatizar). O resto da canção deveria percorrer as outras vogais, mas o que nos interessa é este verso:


Resolve o questionário a seguir (mas fá-lo diretamente em Classroom). Nota que em muitos dos itens terás de marcar mais do que uma opção como certa (pode estar certa uma alínea, duas, três, ...). Faz sozinho, eu não saberei o resultado, saberei só se fizeram ou não. Basta submeteres e entregar, não é para anexar nada. Vê explicações sobre algumas das respostas erradas.



Questionário acerca do verso «Ó, ó, ó, ele pisou um cocó»



Quanto à métrica, este verso é

a) decassilábico.

b) um decassílabo.

c) como os versos dos «Lusíadas».

d) de redondilha maior.

e) eneassilábico.



A forma verbal tem um valor temporal

a) de posterioridade.

b) de simultaneidade.

c) de passado.

d) de anterioridade.

e) de presente (no sentido em que «presente» pode significar «cocó»).



A forma verbal tem um valor aspetual

a) imperfetivo.

b) genérico.

c) iterativo.

d) perfetivo.

e) habitual.



Em termos de valor modal esta frase poderia ser considerada

a) apreciativa (se se pensar que o «oh», de que «ó» é homófono, exprime lamento).

b) epistémica (com valor de certeza).

c) epistémica (com valor de probabilidade).

d) deôntica.

e) epistémica ou deôntica.



«pisou um cocó» desempenha a função sintática de

a) sujeito.

b) complemento direto.

c) complemento indireto.

d) predicado.

e) complemento oblíquo.



«um cocó», quanto à função sintática, é

a) predicativo do complemento direto.

b) complemento direto ou indireto (frase é ambígua).

c) complemento direto (é substituível por «o»).

d) complemento oblíquo.

e) complemento indireto (é substituível por um «lhe»).



O sujeito é

a) nulo (subentendido).

b) nulo (indeterminado).

c) um pronome pessoal.

d) «ele».

e) uma anáfora.



Quanto à classe de palavras em que se integra, a primeira palavra do verso, se apenas a ouvirmos, pode classificar-se como

a) interjeição.

b) determinante.

c) nome.

d) preposição.

e) conjunção.



Quanto à classe de palavras em que se integra, «um» é um

a) determinante.

b) determinante indefinido.

c) determinante artigo indefinido.

d) quantificador.

e) cocó.



«pisou» é

a) palavra grave.

b) palavra aguda.

c) palavra sem acentuação gráfica.

d) palavra esdrúxula.

e) oxítona.



TPC — Resolve em «Gaveta do 12.º 3.ª/4.ª/5.ª/9.ª» (Classroom) o questionário citado em cima (Tarefa da aula 13 da Quarentena). Conclui tarefas em atraso, se for caso disso. Vai lendo no manual as partes de exposição sobre o contexto histórico, político, do enredo de OAMRR (por exemplo, as pp. 242-244, mas há ainda outras). Fica o link também para a «Breve cronologia» na p. 245.






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