Os Maias 5
Inês (11.º 7.ª)
Inês
(14,5-15) Pontos fortes Leitura em voz alta (sem
erros; com expressividade, embora a exagerada velocidade e a falta de pausas a tornem pouco
natural). Texto mostra compreensão do capítulo e quase não há falhas de
redação (ainda que, quanto a mim, devesse estar mais longe do do original de Eça).
Aspetos melhoráveis Parte visual
pobre (um slide apenas — de autoria própria?). Na escrita: «*não folgou em
afirmar» (creio que era «não deixou de afirmar» ou «não se esqueceu de
afirmar»); «*sendo ópera o tema de seguida» («sendo ópera o tema seguinte»); «*apesar
de achar que, para Vilaça, este não viesse a ser» (salvo erro: «apesar de
achar que, para Vilaça, este não viria a ser»). Na pronúncia: parece ouvir-se «m[n]omentânea
prosperidade».
Maria (11.º 5.ª)
Maria
(15) Pontos fortes Ilusão de movimento
conseguida, apesar de se usar uma imagem fixa. Bom aproveitamento das
ilustrações (embora conviesse referir a autoria: trata-se de desenhos por André
Letria, para uma coleção de álbuns vendida com o Expresso). Leitura em voz alta na velocidade adequada.
Criação de carta a Maria Monforte (mesmo se a situação é quase inverosímil: Carlos escreveria à mãe, que não conhecera, com tanta familiaridade?). Fundo musical. Aspetos melhoráveis O texto acaba por ficar
muito colado ao do próprio Eça, apesar de se pretender transposição segundo o
formato de carta (por exemplo: um filho não descreveria à mãe a beleza física das mulheres por quem se interessasse). Na redação: «*dado ao
talento e ambições políticas» («dado o talento e ambições políticas»). Na
pronúncia: «cond[en]sa» (por «condessa»); «clina» («crina»); «luzidios» como
esdrúxula («*luzídios»), sendo, na verdade, palavra grave.
Gil & Gonçalo Sim.
(11.º 5.ª)
Gonçalo
Sim. & Gil (10) Pontos fortes Calma, clareza, de parte
da leitura em voz alta (a de Gil, melhor). Aspetos
melhoráveis Tratando-se de trabalho em dupla e sem grande investimento
técnico, tempo (3.17) é curto. Parte visual pobre (slide com o livro). Texto
corresponde a um resumo, a uma sinopse. Gravação da leitura de Gonçalo com
cortes. Na redação: «*soube de que o mesmo» (seria: «soube que o mesmo»); «*Eusebiozinho
a bem como Vilaça» («Eusebiozinho bem
como Vilaça»; «*poder ao Eusebiozinho onde
o próprio já não tivesse tanto poder» (esta palavra relativa, «onde», não faz aqui
sentido); «*revelou dos enormes custos»
(«revelou os enormes custos»); «na Universal» («no Universal»). Na pronúncia: «conde[n]sa»
(por «condessa»); «gouvarinhar» ficou atrapalhado.
Carolina (11.º 8.ª)
Carolina
(11) Pontos fortes Ia gabar a caricatura que
serve de imagem única (julgando que se tratava de desenho da autora, o que afinal
não sucedeu). Aspetos melhoráveis Leitura
em voz alta demasiado rápida (e, por isso, com hesitações e erros aqui e ali).
Texto, no fundo, é pouco mais do que uma sinopse (embora com transposição para
a 1.ª pessoa). Não houve suficiente criação própria. Instruções da tarefa não
terão sido lidas. Pronúncia/Redação: «A Herédia»
seria «A Hebreia»; «*cujo seu nome»
tem de ser «cujo nome» (em matéria de palavras relativas, cuidado também com o
«onde»). Outras correções a fazer: partida de uíste não é no consultório de
Carlos mas no Ramalhete.
#
<< Home