Os Maias 4
Helena (11.º 12.ª)
Helena
(13) Pontos fortes Criação de pretexto para
dar conta do foco incial cap. IV (Carlos vem exercer Medicina). Construção do
texto, ainda que colado ao do próprio Eça. Aspetos
melhoráveis Parte visual (slide googlado). Leitura poderia ter sido mais
lenta, mais expressiva (mas creio que foi bastante ensaiada). Linguagem: «Vossa
excelência» (como se está a usar a 3.ª pessoa e aliás não nos estamos a dirigir
a alguém, teria de ser «Sua excelência»); «as tardes em frentes à minha habitação» («as tardes em frente à minha habitação »); «*um tonto que lhe pediu em casamento» («um tonto que a pediu em casamento»); «*havia coisas que as crianças não deviam
ter contacto» («havia coisas com que
as crianças não deviam ter contacto»).
Diogo (11.º 5.ª)
Diogo
(16) Pontos fortes Criatividade do texto (na
associação irónica de estereótipos, na brincadeira com colegas, em
conhecimentos históricos — no entanto, com incongruências: torre Eiffel é cerca
de quinze anos posterior à viagem de Carlos). Ter-se tirado partido do domínio da
técnica (ainda que decerto em termos elementares), para conseguir certo efeito
de animação. Imagem (mapa) a funcionar como indutor do texto. Aspetos melhoráveis Podia haver mais
presença de Os Maias. Ligeiras
hesitações na locução (que teriam sido evitadas se tivesse havido mais ensaios).
Redação: «aqui escritos» («aqui referidos», «aqui descritos»); «*indivíduo pelo
nome» («indivíduo que dá pelo nome»); «*se bem que havia» («se bem que
houvesse»); «*a forma de como» («a forma como»).
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