Instruções para bibliofilmes

Bibliofilmes

Que extensão e formato?

Extensão máxima e mínima é a mesma dos microfilmes/gravações autobiográficos pedidos no 1.º período (ver aqui, onde aliás há outras informações que vale a pena ter em conta) — nem muito mais nem muito menos de três minutos (enfim, no mínimo, dois minutos).

Formato: WMV ou MP4 (atenção: não me enviar o  projeto do Movie Maker, WLMP).

Qual o prazo de entrega?

Será em abril, até ao final da segunda semana de aulas (17 de abril, portanto).

Que objetivos têm os bibliofilmes?

Treinar e avaliar expressão oral (que pode concretizar-se pela leitura em voz alta [de texto em off, provavelmente, como acontecia na maioria dos microfilmes anteriores]), pela fala (mais ou menos formal, mas não improvisada), pela representação (dramatização, recitação). Subsidiariamente, são treinadas e avaliadas a leitura de obras literárias e a escrita a propósito de textos literários.

O que é mais importante em termos de avaliação?

Como para os microfilmes feitos em Novembro-Dezembro, o que é mais importante é o próprio texto (vosso; mas que pode citar a obra literária em causa) e a maneira de o dizer (leitura em off, fala em direto ou dramatização). Também me interessará a maneira de abordar a obra em questão (como é interpretada a obra lida), o que inclui aspetos criativos que não são apenas os textuais.

Destinos práticos dos bibliofilmes

Os bibliofilmes ficarão em Gaveta de Nuvens, em secções por turma, por incorporação a partir do YouTube (com comentários desligados; em conta minha). Farei curto comentário a cada um, no mesmo local.

Sobre que obras?

Os bibliofilmes podem ser sobre alguma das obras lidas para efeitos da chamada «leitura contratual» (cfr. tepecê das férias do Natal); também podem servir livros em curso de leitura ou começados agora a ler. Terão de ser obras literárias (não infanto-juvenis). Podem ser dos géneros abordados sobretudo no 1.º período (biografia, autobiografia, diário, crónica, carta, relato de vivência) mas também, mais abrangentemente, até fora deles (mas manteria a prosa como constrangimento obrigatório).

Que relação com a obra?

Bibliofilme tem de ter como ponto de partida um livro (cuja referência — completa, corretíssima — deve constar no início ou no fim do filme). Porém, a relação com a obra pode ser relativamente indireta. Dou exemplo de algumas soluções, que ordeno entre dois extremos (desde a alusão muito direta até à alusão menos óbvia):

um clip-resumo, uma espécie de comentário ao livro (mas nada de coisas wikipédicas ou néticas!);

uma dramatização de parte sua;

um trailer para o livro (não esquecer o tempo mínimo obrigatório: não fazer demasiado curto ou com pouco aproveitamento da obra);

uma transformação (por contrário, por transposição de tempo ou de espaço, por paródia, etc.) de um dos episódios;

um clip sobre um dos trechos da obra;

uma criação «livre» (narrativa ou lírica) a partir de alguma citação do livro;

uma criação «livre» que trate o mesmo tema/leitmotiv.

Que texto tem de haver?

Desta vez não será obrigatória a mesma quantidade de texto em off (nos microfilmes anteriores pedira que o texto em off quase cobrisse o filme todo). Ainda assim, o texto é o que é mais importante (vejam-se os objetivos, ligados sobretudo à expressão oral). Mas não é obrigatório que o texto seja dito em off. Nos microfilmes houve já quem adotasse outras estratégias, com o texto a ser dito ‘em direto’ ou a ser representado.

Para exemplos de relações possíveis com a obra (mas há muitas maneiras de resolver o assunto):

Aconselho a consulta (em relance, apenas, claro) de bibliofilmes que estão em Gaveta de Nuvens, e especialmente, por serem de há menos anos e seguirem regras parecidas com as que indico agora, os bibliofilmes do 10.º 1.ª, 3.ª, 4.ª, 6.ª, 9.ª de 2010-2011 (ao contrário, convém ter cuidado que os seguintes outros trabalhos podem já ter seguido regras bastantes diferentes das que pretendo este ano:  melhores bibliofilmes e bibliofilmes do 10.º 1.ª, 2.ª, 4.ª, 5.ª, 6.ª de 2007-2008; baltafilmes, sobre capítulos de Memorial de Convento, de 2009-2010). Mas saberão vocês ter outras ideias melhores ainda.