Bibliofilmes do 10.º 12.ª
Ana
N.
Ana
N. / Eça
de Queirós & Ramalho Ortigão, O Mistério da Estrada de Sintra / 17,5-18 // Pontos
fortes Planificação de tudo (coordenação dos vários elementos: imagem, voz,
música; texto do livro em causa e redação da própria autora) — tudo se agrega
sem falhas, o que exigiu pensar com cuidado antes de realizar; projetar; ir aos locais; etc.
Aspetos melhoráveis Na redação, vejo
alguns lugares comuns ou pequenas imperfeições de escolha do léxico: a
insistência em «mente(s)»; «criando uma monotonia» (rotina); «mistério e
romance» (mistério e paixão), «relembrar» (recordar, lembrar); «a razão
principal por ter escolhido este livro» (a razão principal de ter escolhido
este livro). A música pareceu-me a do filme, homónimo, de Jorge Paixão
Costa (se sim, foi má escolha, porque há até toda a vantagem em não aproximar
esta abordagem da do filme).
Ana
S.
Ana
S. / John
Green, À procura
de Alaska / 17,5-18 // Pontos fortes
Música adequada (falta, porém, a respetiva referência). Qualidade do texto redigido,
da leitura em voz alta e da realização. Qualidade ainda da fotografia (embora
se possa dizer que relação entre texto e imagem é bastante aberta). Aspetos melhoráveis Alguns problemas
de sintaxe: «cujas suas expetativas» (cujas expetativas); «como se me magoar
fosse um passatempo» (como se magoar-me fosse um passatempo); creio ainda que
as lágrimas não marejam os olhos — «marejar» é intransitivo, pode é ser
pronominal («os olhos ficam marejados (de lágrimas)». No final, poria algumas
referências ou explicações: música; jardim (da Ajuda?).
Mariana
Mariana /
Miguel Sousa Tavares, Sul / 15,5 // Pontos
fortes Redação construída habilmente a partir da metáfora da viagem (no
espaço e através do papel), cada capítulo da obra sugerindo uma viagem (metafórica)
da autora: texto fica, assim, pessoal e ao, mesmo tempo, de apreciação crítica.
Capacidade de perceber o processo de leitura como ocorre com textos de ficção
ou com crónicas de viagens. Aspetos
melhoráveis Na gravação há aspetos técnicos que falharam (por exemplo, o ajustamento do volume de som e
uns cortes na sequência demasiado marcados). Duas ou três incorreções de língua: «nunca querer que
este acabe» (querer que este nunca acabe); «em Alhambra» (no Alhambra); frase
parece ficar incompleta no segmento após «mas ao contrário de livros de ficção»
(50’); pronúncia de «hieróglifos» costuma ser esta (como proparoxítona
[esdrúxula]).
Duarte
Duarte / AAVV,
Onze em campo... de cada vez. Ficção
brasileira. Antologia de textos sobre o futebol
/ 12-12,5 // Pontos fortes Boa
síntese do livro em causa, salientando que se trata de obra de craques da
literatura (eu acrescentaria como escritores mais notórios também Rubem Fonseca e Luís
Fernando Veríssimo). Simplicidade. Sobriedade. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta fácil de seguir mas
demasiado lenta. Economia de meios e a própria abordagem (de pouco risco; eu
pedira que se evitassem as simples sinopses ). Em termos de língua:
«preconizadas pelos protagonistas» (vividas pelos protagonistas); «chamado de
Fla-Flu» (chamado Fla-Flu).
Patrícia
Patrícia
/ Anne Frank, O diário de Anne Frank / 14-14,5 // Pontos
fortes Clareza da redação e da leitura em voz alta. É mais interessante que
o filme percorra os livros (o catálogo trazido de visita à casa-museu na Holanda
e o exemplar de leitura) do que, como por vezes se faz em outros bibliofilmes,
se recorra a imagens da net. Bom acabamento do bibliofilme, bom domínio técnico.
Aspetos melhoráveis Texto é sobretudo
uma sinopse-resumo (eu sugerira que houvesse estratégia com mais criação
pessoal). Algumas hesitações na leitura em voz alta (como em geral esta é boa, valia
a pena repetir o áudio — ou este implicava também a filmagem?). Livro escolhido (Patrícia teria capacidade para obra mais literária).
Elly
Elly
/ Solomon
Northup, Doze
anos escravo / 16 // Pontos fortes Final do filme com fuga da personagem,
música em crescendo e novo ritmo de leitura (embora prejudicado por um toque de
telemóvel). Criação de um contexto (incluindo representação, declamação, texto),
paralelo ao da obra, com cuidada planificação. Texto também é relativamente complexo (incorporando resumo e
momentos mais criativos). Aspetos
melhoráveis Alguns erros de língua: «cujo seu nome» (cujo nome); «ao meu
ver» (a meu ver). O tal toque de telemóvel.
Joana Si.
Joana
Si. / Gabriel
García Márquez, Memória
das minhas putas tristes / 15,5 // Pontos
fortes Leitura clara, quase sempre boa leitura em voz alta. Música bem
escolhida (e imagens, um crepúsculo filmado decerto pela Joana, também). Boa
integração de texto próprio e efetiva leitura desta pequena obra do grande
escritor colombiano. Aspetos melhoráveis
Na parte final, a leitura em voz alta saiu um pouco menos eficiente do que a
restante. Podia o texto próprio ser mais extenso (é certo que se atingiu o
mínimo pretendido, 2.11, mas o tempo com texto da autora é, no fundo, de apenas
35 segundos: 0.50-1.25). Não parece com boa lógica este trecho: «não deixes que
os teus pensamentos de jovem iludam o que eu sinto por ti [...]» (não deixes
que os teus pensamentos de jovem traiam [?] o que eu sinto por ti [...]);
pronúncia de «alcançou» não ficou perfeita (0.35).
Bruna
Bruna / Nicholas
Sparks, As palavras que nunca te direi
/ 13,5-14 // Pontos
fortes Sensação com que se fica de que livro foi lido com gosto efetivo. Leitura
em voz alta calma e clara. Parte filmada (com livro), ao contrário das partes com slides. Aspetos melhoráveis Pedi que não fizessem resumo/sinopse nem ilustrassem
com imagens googladas (acabou por haver pouca criação textual). Alguns erros de
redação: «ao que decide ir investigar o autor da carta» (pelo que decide ir
investigar o autor da carta); «ambos têm vidas completamente diferentes» (têm
vidas completamente diferentes); «acabam por haver» (acaba por haver); «apaixonar-se
de tal forma idêntica como fizeram no passado» (apaixonar-se do mesmo modo
que...). Sparks (mas enfim).
Miguel
Miguel
/ José Luís
Peixoto, Dentro do Segredo / 15 // Pontos fortes Leitura em voz alta (com
boas inflexões de voz, em função do estilo, humorístico, adotado). Diversos
momentos com graça, que exigiram inteligência e planificação. Domínio técnico
que se percebe haver. Aspetos
melhoráveis Tempo mínimo não foi cumprido (já no microfilme autobiográfico
fiz o mesmo reparo). Podia haver mais abordagem em torno dos relatos que se
fazem no próprio livro (decerto não seria difícil aproveitar este «livro de
viagens» também como tópico a ser tratado dentro do registo humorístico). A
corrigir: pronúncia de «inimagináveis»; sintaxe de «que nunca tinha ouvido
falar» (de que nunca tinha ouvido falar).
Joana M.
Joana
M. / Anne Frank, O Diário de ... / 17
// Pontos fortes Criação da
transposição do Diário para uma
situação também de condicionamento por violência exercida por outros (na época
atual, a violência doméstica). Boa leitura em voz alta, dramatizada (ligeira
hesitação só em 3.25 e ainda menor em 4.21). Sentido estético da construção do
filme Aspetos melhoráveis A obra
lida (que aliás, felizmente, parece apenas um pretexto e quase não chega propriamente
a ser aproveitada): um dos objetivos era que fazê-los ler um livro mais
literário, e essa parte do trabalho falhou. A corrigir (mas a escrita, em
geral, não tem erros): «agrado [a] quem mais precisa de ser agradado» (agrado a
quem mais precisa de que se lhe agrade).
Joana
San.
Joana
San. / Leon Leyson, Marilyn J. Harran, Elisabeth B. Leyson, O Rapaz do Caixote de
Madeira / 14 // Pontos fortes
Boa leitura em voz alta (clara e sem erros; a certa altura percebe-se «em 1988
toda a família vai viver para Cracóvia» mas terá sido dito «1938»). Último
minuto do bibliofilme, quando a autora dá a sua opinião (embora, mesmo aqui,
nos fiquemos pelos lugares comuns encontráveis em qualquer apreciação acerca do
mesmo livro). Aspetos melhoráveis
Abordagem é de sinopse, resumo, o que eu pedira para não fazerem (sugeri que
fizessem texto de criação pessoal, embora relacionável com o livro). Livro
escolhido (pretendia que lessem textos mais literários, mais desafiadores). A
corrigir: «Leon, tal e qual como os outros nove milhões de judeus, são...» (Leon, tal e qual como os outros
nove milhões de judeus, é...); «a
alegria e esperança [...] depressa se esfuma»
(a alegria e esperança [...] depressa se esfumam);
«os alemães achavam-se uma raça superior que [...] deveriam comandar o mundo» (os alemães achavam-se uma raça superior
que [...] deveria comandar o mundo);
«por ser contado pelo próprio» (por ser contado pelo próprio
protagonista/Leon/herói).
Helena
Helena
/ Eça de
Queirós, A Cidade e as Serras / 14,5
// Pontos fortes Obra escolhida
(embora se deva dizer que a esta pouco se aluda; além disso, creio que o
contraste na obra de Eça é talvez tanto o de civilização/natureza, quanto o
cidade/campo). Formato adotado, tentando atualizar uma das problemáticas de A Cidade e as Serras. Clareza na
argumentação aduzida. Aspetos
melhoráveis Nem sempre a leitura em voz alta saiu perfeita (e, numa
gravação, não há grandes desculpas para deixar ficar mesmo ligeiras hesitações,
já que se pode repetir até que saia bem. Teria aproveitado algum tempo para
referir brevemente a tese paralela defendida em A Cidade e as Serras. A corrigir: «não tentem tanto a ajudar-se»
(não tendem tanto a ajudar-se); «com o dinheiro ou comida que lhe é dado» (com
o dinheiro ou comida que lhes são dados); «por isso aquela com quem nos
cruzamos» (por isso aqueles com quem nos cruzamos); «pessoas que sabemos
podemos contar» (pessoas com que sabemos poder contar).
Joana G.
Joana
G. / John Boyne, O rapaz do pijama às riscas / 11,5-12 // Pontos fortes Leitura em voz alta bastante razoável. Texto também não
tem erros (mas, como digo à frente, eu não pedira um resumo...). Aspetos melhoráveis Livro escolhido — pretendia
obras mais literárias. Estratégia adotada, de sinopse-resumo, que eu
desaconselhara. Pouco investimento em termos visuais.
Bia
Bia
/ Pedro
Chagas Freitas, Prometo falhar / 17,5
// Pontos fortes Leitura em voz alta
muito perfeita, expressiva e sem falhas (um «custou-lhes» é o único momento que
não fica claro), de um texto bem redigido pela autora e que se integra bem na obra
lida (cfr. p. 97 do livro: mantém-se apenas a frase inicial do capítulo, «Tenho
de regressar obsessivamente a ti»). Apesar da simplicidade da encenação, e do
estilo minimal, houve bom gosto, domínio técnico e relativa originalidade na
solução para a parte visual do filme. Aspetos
melhoráveis Teria preferido outro livro, embora ainda não tenha eu mesmo
uma ideia completamente formada sobre a valia deste autor (enfim, desconfio de
um livro que teve mais de vinte edições em menos de um ano).
André F.
André F. / Jonathan Coe, A Vida Privada de Maxwell Sim / 10 // Pontos fortes Livro escolhido (sem ser talvez da grande literatura,
é um livro «literário», recente e sobre assunto atual). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta devia ser mais calma (houve
poucos ensaios — André conseguiria ler bastante melhor). Formato usado (um simples
áudio — porquê tão pouco investimento numa tarefa que se sabia ser das mais
importantes? — , com um tipo de texto — comentário-sinopse — que eu
desaconselhava nas instruções da tarefa). Mais grave ainda, o texto segue o
modelo (e estou a ser muito eufemístico) de http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/a-vida-privada-de-maxwell-sim-626024.
Margarida
Margarida / Helena
Águas, José Águas, o Meu Pai Herói / 13,5-14
// Pontos fortes Livro escolhido (por
ser dos raros casos em que uma figura conhecida, um verdadeiro herói, foi
biografado com óbvio conhecimento, dando-nos uma perspetiva que é subjetiva, é
claro — e é da filha aliás —, mas que não segue o formato comercial corriqueiro
dos livros sobre famosos); porém, parece-me ter sido um pouco desaproveitada neste
bibliofilme a aproximação ao contexto (não se podia ter filmado as ruas de
Benfica a que se alude?; não se podia ter recorrido a trechos de vídeo com José
Águas em jogo?; ou usado alguma canção de Lena d’Água? ou um cabeceamento de
Rui?). Mas houve boa compreensão do relato feito no livro. Leitura de Margarida
tem bons momentos (é clara e vai na velocidade ideal), mas, aqui e ali, também
houve hesitações. Aspetos melhoráveis
Algumas falhas de acabamento (o filme arranca ainda com o som de um outro
ensaio da autora). Creio que poderiam ter sido aproveitadas mais fotografias do
livro (salvo erro, as imagens são sobretudo googladas). A corrigir: «da
biográfica» (da biógrafa); pronúncia de «dificilmente» (saiu ‘dific[e]lmente’).
Henrique
Henrique / Harriet Stowe, A Cabana do Pai Tomás / 13,5-14 // Pontos fortes Parte em que Henrique dá opinião em conversa, comentando o livro em discurso relativamente espontâneo (embora eu tivesse pedido uma oralidade formal, pode aceitar-se certo improviso neste momento final, com vantagens em termos de naturalidade). Conceção e realização do filme (ideia é simples, mas resulta — embora tudo pudesse ter sido mais preparado). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta do trecho da obra pareceu-me pouco ensaiada (nesta parte, havia que ter sido mais perfeito no texto dito). Também na parte «em conversa» podia haver um texto mental mais esboçado (em televisão, os improvisos são preparados...). Cumprimento dos prazos do trabalho.
Gonçalo
Gonçalo / Ricardo
Adolfo, Os chouriços são todos para assar
/ 11 // Pontos fortes Ter-se feito
trabalho sobre livro recente, «de literatura», em vez de simplesmente (como
outros fizeram ou fez o Gonçalo num primeira fase), aproveitar-se apenas
leituras anteriores ou de livros que não constituíam desafio. Ser o comentário
honesto e franco (embora, é claro, pouco elaborado, feito decerto muito à
pressa; e apesar de se dever evitar recomendações vagas — dizer que se gostou
ou apelar a que leiam não é argumento). Aspetos
melhoráveis Houve pouco investimento neste trabalho (pelo menos, na parte
de construção do filme, na redação ou no ensaio da leitura). O próprio tempo —
metade do mínimo pedido — o demonstra.
Márcia
Márcia / José Mauro
de Vasconcelos, Vamos Aquecer o Sol /
14 // Pontos fortes A obra escolhida
foi efetivamente lida e integra-se num histórico de leituras anteriores da
autora (a primeira intenção fora fazer trabalho sobre O meu pé de laranja-lima, do mesmo escritor brasileiro). Texto
criado pela Márcia, em forma de carta, dá boa conta do contexto do livro, sem
ser um mero resumo ou sinopse. Está, em geral, bem escrito e revela
conhecimento do livro. Aspetos
melhoráveis Leitura em voz alta devia ter sido mais ensaiada (a vantagem de
uma gravação é que se pode ir repetindo até o texto sair sem hesitação nenhuma
— e notam-se algumas). Escolheu-se o formato mais económico (simples gravação
áudio). A corrigir: pronúncia do nome do escritor (é «M[aw]ro», não «M[ô]ro»);
curiosamente a de «Maurice [Chevalier], por ser nome francês, é que é «M[ô]rice»);
«a quem chamei de Joãozinho» (a quem chamei Joãozinho [era como seria em
português europeu, mas, neste caso, até se justifica o brasileirismo); «medo a
sapos» (medo de sapos); «ganhei um gosto enome por a natação» (ganhei um gosto
enorme pela natação).
Luísa
Luísa / Julie
Garwood, Fogo e Gelo / 10 // Pontos fortes Ter-se lido o livro (não
será grande literatura, mas também não é obra juvenil ou meramente comercial). Aspetos melhoráveis. Ter-se feito
sobretudo uma sinopse-resumo do livro, quando eu dissera para não adotarem esse
tipo de texto (além do mais, estas sinopses estão, às centenas, na net e é
impossível controlar que textos são realmente vossos — por exemplo, no endereço
http://paixaoporlivros-vick.blogspot.pt/2009/11/fogo-e-gelo.html
encontro vários períodos comuns ao texto de Luísa). Leitura é demasiado
apressada (fica melhor quando se passa à leitura do próprio livro). Optou-se
pelo formato mais económico (simples gravação áudio). A corrigir: título do
livro não é «O Fogo e o Gelo» (é Fogo e
Gelo — sem determinantes).
Francisco
Francisco / Peter
Carey, O Japão é um lugar estranho /
11 // Pontos fortes O livro
escolhido é interessante e houve dele uma efetiva leitura. O início da
abordagem segue um formato curioso (radiofónico), que valeria a pena ter
aproveitado depois. Há conhecimento do contexto (a cultura nipónica), o que,
todavia, é um tanto desperdiçado. Aspetos
melhoráveis Creio que o texto que o Francisco lê não está suficientemente
revisto (e haverá partes que estarão mesmo só em esboço): o estilo acaba por
ser o de um improviso oral, quanto se pretendia uma leitura de texto fixado e
formal. Vê-se que havia boas ideias (que não chegaram, porém, a ser
concretizadas, por falta de tempo; há que gerir melhor o calendário de
trabalhos de casa). Duração do bibliofilme é apenas perto de metade do mínimo
exigido. Cumprimento dos prazos. A corrigir: no início há uma série de
ocorrências repetidas de «o livro» que podiam ter sido evitadas, usando-se
substitutos anafóricos («a obra», pronomes, a simples elipse ficando o sujeito
subentendido); «umas imagens que aparece» (umas imagens que aparecem).
André S.
André
S. /
Herman Melville, Moby Dick / 11 // Pontos fortes O livro escolhido (que,
facilmente, poderia ter sido aproveitado em texto mais criativo, porque é um
livro que tem de tudo e boa margem para desenvolvimentos subjetivos). Leitura em
voz alta da parte inicial é aceitável (mas a do trecho do livro teria de ser
mais ensaiada). Aspetos melhoráveis
Ter-se seguido formato de trabalho que fora desaconselhado (nas Instruções da
tarefa; na aula; diretamente por mim em conversa com o autor). Grande parte do
texto inicial é uma daquelas sínteses encontráveis em milhentos textos e sites.
Depois, não chega a haver nada de criativo (de que o André seria bastante
capaz). Cumprimento de prazos. A corrigir: «silva» (Silva).
Catarina
Catarina /
Jack Kerouac, Pela estrada fora / 14,5
// Pontos fortes Boa escolha do
livro que é objeto do trabalho (obra que é a mais conhecida da literatura da
geração Beat, de que fizeram parte, além de Kerouac, o nosso conhecido Allen Ginsberg,
de Uivo, William Burroughs, Neal
Cassady, etc.; obra que é o protótipo do género ‘romance de estrada’; e obra
que foi lida na tradução da versão original, em rolo de folhas de papel, alegadamente
saídas diretamente da máquina de escrever após uma maratona de escrita
contínua). Ligada ao que acabei de dizer, originalidade do trabalho (apesar de
ser adotado um formato de quase sinopse, que eu desaconselhara; prefiro aliás a
parte final do texto, com abordagem mais pessoal). Leitura em voz alta, muito clara,
calma, eficiente. Aspetos melhoráveis Pobreza
da parte visual do filme. Prazos não terem sido cumpridos.
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