Sunday, September 07, 2014

Bibliofilmes do 10.º 12.ª


Ana N.

Ana N. / Eça de Queirós & Ramalho Ortigão, O Mistério da Estrada de Sintra / 17,5-18 // Pontos fortes Planificação de tudo (coordenação dos vários elementos: imagem, voz, música; texto do livro em causa e redação da própria autora) — tudo se agrega sem falhas, o que exigiu pensar com cuidado antes de realizar; projetar; ir aos locais; etc. Aspetos melhoráveis Na redação, vejo alguns lugares comuns ou pequenas imperfeições de escolha do léxico: a insistência em «mente(s)»; «criando uma monotonia» (rotina); «mistério e romance» (mistério e paixão), «relembrar» (recordar, lembrar); «a razão principal por ter escolhido este livro» (a razão principal de ter escolhido este livro). A música pareceu-me a do filme, homónimo, de Jorge Paixão Costa (se sim, foi má escolha, porque há até toda a vantagem em não aproximar esta abordagem da do filme).
Ana S.

Ana S. / John Green, À procura de Alaska / 17,5-18 // Pontos fortes Música adequada (falta, porém, a respetiva referência). Qualidade do texto redigido, da leitura em voz alta e da realização. Qualidade ainda da fotografia (embora se possa dizer que relação entre texto e imagem é bastante aberta). Aspetos melhoráveis Alguns problemas de sintaxe: «cujas suas expetativas» (cujas expetativas); «como se me magoar fosse um passatempo» (como se magoar-me fosse um passatempo); creio ainda que as lágrimas não marejam os olhos — «marejar» é intransitivo, pode é ser pronominal («os olhos ficam marejados (de lágrimas)». No final, poria algumas referências ou explicações: música; jardim (da Ajuda?).
Mariana

Mariana / Miguel Sousa Tavares, Sul / 15,5 // Pontos fortes Redação construída habilmente a partir da metáfora da viagem (no espaço e através do papel), cada capítulo da obra sugerindo uma viagem (metafórica) da autora: texto fica, assim, pessoal e ao, mesmo tempo, de apreciação crítica. Capacidade de perceber o processo de leitura como ocorre com textos de ficção ou com crónicas de viagens. Aspetos melhoráveis Na gravação há aspetos técnicos que falharam (por exemplo, o ajustamento do volume de som e uns cortes na sequência demasiado marcados). Duas ou três incorreções de língua: «nunca querer que este acabe» (querer que este nunca acabe); «em Alhambra» (no Alhambra); frase parece ficar incompleta no segmento após «mas ao contrário de livros de ficção» (50’); pronúncia de «hieróglifos» costuma ser esta (como proparoxítona [esdrúxula]).
Duarte

Duarte / AAVV, Onze em campo... de cada vez. Ficção brasileira. Antologia de textos sobre o futebol / 12-12,5 // Pontos fortes Boa síntese do livro em causa, salientando que se trata de obra de craques da literatura (eu acrescentaria como escritores mais notórios também Rubem Fonseca e Luís Fernando Veríssimo). Simplicidade. Sobriedade. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta fácil de seguir mas demasiado lenta. Economia de meios e a própria abordagem (de pouco risco; eu pedira que se evitassem as simples sinopses ). Em termos de língua: «preconizadas pelos protagonistas» (vividas pelos protagonistas); «chamado de Fla-Flu» (chamado Fla-Flu).
Patrícia

Patrícia / Anne Frank, O diário de Anne Frank / 14-14,5 // Pontos fortes Clareza da redação e da leitura em voz alta. É mais interessante que o filme percorra os livros (o catálogo trazido de visita à casa-museu na Holanda e o exemplar de leitura) do que, como por vezes se faz em outros bibliofilmes, se recorra a imagens da net. Bom acabamento do bibliofilme, bom domínio técnico. Aspetos melhoráveis Texto é sobretudo uma sinopse-resumo (eu sugerira que houvesse estratégia com mais criação pessoal). Algumas hesitações na leitura em voz alta (como em geral esta é boa, valia a pena repetir o áudio — ou este implicava também a filmagem?). Livro escolhido (Patrícia teria capacidade para obra mais literária).

Elly





Elly / Solomon Northup, Doze anos escravo / 16 // Pontos fortes Final do filme com fuga da personagem, música em crescendo e novo ritmo de leitura (embora prejudicado por um toque de telemóvel). Criação de um contexto (incluindo representação, declamação, texto), paralelo ao da obra, com cuidada planificação. Texto também é relativamente  complexo (incorporando resumo e momentos mais criativos). Aspetos melhoráveis Alguns erros de língua: «cujo seu nome» (cujo nome); «ao meu ver» (a meu ver). O tal toque de telemóvel.





Joana Si.





Joana Si. / Gabriel García Márquez, Memória das minhas putas tristes / 15,5 // Pontos fortes Leitura clara, quase sempre boa leitura em voz alta. Música bem escolhida (e imagens, um crepúsculo filmado decerto pela Joana, também). Boa integração de texto próprio e efetiva leitura desta pequena obra do grande escritor colombiano. Aspetos melhoráveis Na parte final, a leitura em voz alta saiu um pouco menos eficiente do que a restante. Podia o texto próprio ser mais extenso (é certo que se atingiu o mínimo pretendido, 2.11, mas o tempo com texto da autora é, no fundo, de apenas 35 segundos: 0.50-1.25). Não parece com boa lógica este trecho: «não deixes que os teus pensamentos de jovem iludam o que eu sinto por ti [...]» (não deixes que os teus pensamentos de jovem traiam [?] o que eu sinto por ti [...]); pronúncia de «alcançou» não ficou perfeita (0.35).




Bruna





Bruna / Nicholas Sparks, As palavras que nunca te direi / 13,5-14 // Pontos fortes Sensação com que se fica de que livro foi lido com gosto efetivo. Leitura em voz alta calma e clara. Parte filmada (com livro), ao contrário das partes com slides. Aspetos melhoráveis Pedi que não fizessem resumo/sinopse nem ilustrassem com imagens googladas (acabou por haver pouca criação textual). Alguns erros de redação: «ao que decide ir investigar o autor da carta» (pelo que decide ir investigar o autor da carta); «ambos têm vidas completamente diferentes» (têm vidas completamente diferentes); «acabam por haver» (acaba por haver); «apaixonar-se de tal forma idêntica como fizeram no passado» (apaixonar-se do mesmo modo que...). Sparks (mas enfim).




Miguel





Miguel / José Luís Peixoto, Dentro do Segredo / 15 // Pontos fortes Leitura em voz alta (com boas inflexões de voz, em função do estilo, humorístico, adotado). Diversos momentos com graça, que exigiram inteligência e planificação. Domínio técnico que se percebe haver. Aspetos melhoráveis Tempo mínimo não foi cumprido (já no microfilme autobiográfico fiz o mesmo reparo). Podia haver mais abordagem em torno dos relatos que se fazem no próprio livro (decerto não seria difícil aproveitar este «livro de viagens» também como tópico a ser tratado dentro do registo humorístico). A corrigir: pronúncia de «inimagináveis»; sintaxe de «que nunca tinha ouvido falar» (de que nunca tinha ouvido falar).





Joana M.





Joana M. / Anne Frank, O Diário de ... / 17 // Pontos fortes Criação da transposição do Diário para uma situação também de condicionamento por violência exercida por outros (na época atual, a violência doméstica). Boa leitura em voz alta, dramatizada (ligeira hesitação só em 3.25 e ainda menor em 4.21). Sentido estético da construção do filme Aspetos melhoráveis A obra lida (que aliás, felizmente, parece apenas um pretexto e quase não chega propriamente a ser aproveitada): um dos objetivos era que fazê-los ler um livro mais literário, e essa parte do trabalho falhou. A corrigir (mas a escrita, em geral, não tem erros): «agrado [a] quem mais precisa de ser agradado» (agrado a quem mais precisa de que se lhe agrade).




Joana San.





Joana San. / Leon Leyson, Marilyn J. Harran, Elisabeth B. Leyson, O Rapaz do Caixote de Madeira / 14 // Pontos fortes Boa leitura em voz alta (clara e sem erros; a certa altura percebe-se «em 1988 toda a família vai viver para Cracóvia» mas terá sido dito «1938»). Último minuto do bibliofilme, quando a autora dá a sua opinião (embora, mesmo aqui, nos fiquemos pelos lugares comuns encontráveis em qualquer apreciação acerca do mesmo livro). Aspetos melhoráveis Abordagem é de sinopse, resumo, o que eu pedira para não fazerem (sugeri que fizessem texto de criação pessoal, embora relacionável com o livro). Livro escolhido (pretendia que lessem textos mais literários, mais desafiadores). A corrigir: «Leon, tal e qual como os outros nove milhões de judeus, são...» (Leon, tal e qual como os outros nove milhões de judeus, é...); «a alegria e esperança [...] depressa se esfuma» (a alegria e esperança [...] depressa se esfumam); «os alemães achavam-se uma raça superior que [...] deveriam comandar o mundo» (os alemães achavam-se uma raça superior que [...] deveria comandar o mundo); «por ser contado pelo próprio» (por ser contado pelo próprio protagonista/Leon/herói).





Helena





Helena / Eça de Queirós, A Cidade e as Serras / 14,5 // Pontos fortes Obra escolhida (embora se deva dizer que a esta pouco se aluda; além disso, creio que o contraste na obra de Eça é talvez tanto o de civilização/natureza, quanto o cidade/campo). Formato adotado, tentando atualizar uma das problemáticas de A Cidade e as Serras. Clareza na argumentação aduzida. Aspetos melhoráveis Nem sempre a leitura em voz alta saiu perfeita (e, numa gravação, não há grandes desculpas para deixar ficar mesmo ligeiras hesitações, já que se pode repetir até que saia bem. Teria aproveitado algum tempo para referir brevemente a tese paralela defendida em A Cidade e as Serras. A corrigir: «não tentem tanto a ajudar-se» (não tendem tanto a ajudar-se); «com o dinheiro ou comida que lhe é dado» (com o dinheiro ou comida que lhes são dados); «por isso aquela com quem nos cruzamos» (por isso aqueles com quem nos cruzamos); «pessoas que sabemos podemos contar» (pessoas com que sabemos poder contar).





Joana G.





Joana G. / John Boyne, O rapaz do pijama às riscas / 11,5-12 // Pontos fortes Leitura em voz alta bastante razoável. Texto também não tem erros (mas, como digo à frente, eu não pedira um resumo...). Aspetos melhoráveis Livro escolhido — pretendia obras mais literárias. Estratégia adotada, de sinopse-resumo, que eu desaconselhara. Pouco investimento em termos visuais.





Bia





Bia / Pedro Chagas Freitas, Prometo falhar / 17,5 // Pontos fortes Leitura em voz alta muito perfeita, expressiva e sem falhas (um «custou-lhes» é o único momento que não fica claro), de um texto bem redigido pela autora e que se integra bem na obra lida (cfr. p. 97 do livro: mantém-se apenas a frase inicial do capítulo, «Tenho de regressar obsessivamente a ti»). Apesar da simplicidade da encenação, e do estilo minimal, houve bom gosto, domínio técnico e relativa originalidade na solução para a parte visual do filme. Aspetos melhoráveis Teria preferido outro livro, embora ainda não tenha eu mesmo uma ideia completamente formada sobre a valia deste autor (enfim, desconfio de um livro que teve mais de vinte edições em menos de um ano).







André F.





André F.  / Jonathan Coe, A Vida Privada de Maxwell Sim / 10 // Pontos fortes Livro escolhido (sem ser talvez da grande literatura, é um livro «literário», recente e sobre assunto atual). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta devia ser mais calma (houve poucos ensaios — André conseguiria ler bastante melhor). Formato usado (um simples áudio — porquê tão pouco investimento numa tarefa que se sabia ser das mais importantes? — , com um tipo de texto — comentário-sinopse — que eu desaconselhava nas instruções da tarefa). Mais grave ainda, o texto segue o modelo (e estou a ser muito eufemístico) de http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/a-vida-privada-de-maxwell-sim-626024.





Margarida





Margarida / Helena Águas, José Águas, o Meu Pai Herói / 13,5-14 // Pontos fortes Livro escolhido (por ser dos raros casos em que uma figura conhecida, um verdadeiro herói, foi biografado com óbvio conhecimento, dando-nos uma perspetiva que é subjetiva, é claro — e é da filha aliás —, mas que não segue o formato comercial corriqueiro dos livros sobre famosos); porém, parece-me ter sido um pouco desaproveitada neste bibliofilme a aproximação ao contexto (não se podia ter filmado as ruas de Benfica a que se alude?; não se podia ter recorrido a trechos de vídeo com José Águas em jogo?; ou usado alguma canção de Lena d’Água? ou um cabeceamento de Rui?). Mas houve boa compreensão do relato feito no livro. Leitura de Margarida tem bons momentos (é clara e vai na velocidade ideal), mas, aqui e ali, também houve hesitações. Aspetos melhoráveis Algumas falhas de acabamento (o filme arranca ainda com o som de um outro ensaio da autora). Creio que poderiam ter sido aproveitadas mais fotografias do livro (salvo erro, as imagens são sobretudo googladas). A corrigir: «da biográfica» (da biógrafa); pronúncia de «dificilmente» (saiu ‘dific[e]lmente’).





Henrique







Henrique / Harriet Stowe, A Cabana do Pai Tomás / 13,5-14 // Pontos fortes Parte em que Henrique dá opinião em conversa, comentando o livro em discurso relativamente espontâneo (embora eu tivesse pedido uma oralidade formal, pode aceitar-se certo improviso neste momento final, com vantagens em termos de naturalidade). Conceção e realização do filme (ideia é simples, mas resulta — embora tudo pudesse ter sido mais preparado). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta do trecho da obra pareceu-me pouco ensaiada (nesta parte, havia que ter sido mais perfeito no texto dito). Também na parte «em conversa» podia haver um texto mental mais esboçado (em televisão, os improvisos são preparados...). Cumprimento dos prazos do trabalho.




Gonçalo





Gonçalo / Ricardo Adolfo, Os chouriços são todos para assar / 11 // Pontos fortes Ter-se feito trabalho sobre livro recente, «de literatura», em vez de simplesmente (como outros fizeram ou fez o Gonçalo num primeira fase), aproveitar-se apenas leituras anteriores ou de livros que não constituíam desafio. Ser o comentário honesto e franco (embora, é claro, pouco elaborado, feito decerto muito à pressa; e apesar de se dever evitar recomendações vagas — dizer que se gostou ou apelar a que leiam não é argumento). Aspetos melhoráveis Houve pouco investimento neste trabalho (pelo menos, na parte de construção do filme, na redação ou no ensaio da leitura). O próprio tempo — metade do mínimo pedido — o demonstra.




Márcia





Márcia / José Mauro de Vasconcelos, Vamos Aquecer o Sol / 14 // Pontos fortes A obra escolhida foi efetivamente lida e integra-se num histórico de leituras anteriores da autora (a primeira intenção fora fazer trabalho sobre O meu pé de laranja-lima, do mesmo escritor brasileiro). Texto criado pela Márcia, em forma de carta, dá boa conta do contexto do livro, sem ser um mero resumo ou sinopse. Está, em geral, bem escrito e revela conhecimento do livro. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta devia ter sido mais ensaiada (a vantagem de uma gravação é que se pode ir repetindo até o texto sair sem hesitação nenhuma — e notam-se algumas). Escolheu-se o formato mais económico (simples gravação áudio). A corrigir: pronúncia do nome do escritor (é «M[aw]ro», não «M[ô]ro»); curiosamente a de «Maurice [Chevalier], por ser nome francês, é que é «M[ô]rice»); «a quem chamei de Joãozinho» (a quem chamei Joãozinho [era como seria em português europeu, mas, neste caso, até se justifica o brasileirismo); «medo a sapos» (medo de sapos); «ganhei um gosto enome por a natação» (ganhei um gosto enorme pela natação).




Luísa





Luísa / Julie Garwood, Fogo e Gelo / 10 // Pontos fortes Ter-se lido o livro (não será grande literatura, mas também não é obra juvenil ou meramente comercial). Aspetos melhoráveis. Ter-se feito sobretudo uma sinopse-resumo do livro, quando eu dissera para não adotarem esse tipo de texto (além do mais, estas sinopses estão, às centenas, na net e é impossível controlar que textos são realmente vossos — por exemplo, no endereço http://paixaoporlivros-vick.blogspot.pt/2009/11/fogo-e-gelo.html encontro vários períodos comuns ao texto de Luísa). Leitura é demasiado apressada (fica melhor quando se passa à leitura do próprio livro). Optou-se pelo formato mais económico (simples gravação áudio). A corrigir: título do livro não é «O Fogo e o Gelo» (é Fogo e Gelo — sem determinantes).



Francisco





Francisco / Peter Carey, O Japão é um lugar estranho / 11 // Pontos fortes O livro escolhido é interessante e houve dele uma efetiva leitura. O início da abordagem segue um formato curioso (radiofónico), que valeria a pena ter aproveitado depois. Há conhecimento do contexto (a cultura nipónica), o que, todavia, é um tanto desperdiçado. Aspetos melhoráveis Creio que o texto que o Francisco lê não está suficientemente revisto (e haverá partes que estarão mesmo só em esboço): o estilo acaba por ser o de um improviso oral, quanto se pretendia uma leitura de texto fixado e formal. Vê-se que havia boas ideias (que não chegaram, porém, a ser concretizadas, por falta de tempo; há que gerir melhor o calendário de trabalhos de casa). Duração do bibliofilme é apenas perto de metade do mínimo exigido. Cumprimento dos prazos. A corrigir: no início há uma série de ocorrências repetidas de «o livro» que podiam ter sido evitadas, usando-se substitutos anafóricos («a obra», pronomes, a simples elipse ficando o sujeito subentendido); «umas imagens que aparece» (umas imagens que aparecem).



André S.



André S. / Herman Melville, Moby Dick / 11 // Pontos fortes O livro escolhido (que, facilmente, poderia ter sido aproveitado em texto mais criativo, porque é um livro que tem de tudo e boa margem para desenvolvimentos subjetivos). Leitura em voz alta da parte inicial é aceitável (mas a do trecho do livro teria de ser mais ensaiada). Aspetos melhoráveis Ter-se seguido formato de trabalho que fora desaconselhado (nas Instruções da tarefa; na aula; diretamente por mim em conversa com o autor). Grande parte do texto inicial é uma daquelas sínteses encontráveis em milhentos textos e sites. Depois, não chega a haver nada de criativo (de que o André seria bastante capaz). Cumprimento de prazos. A corrigir: «silva» (Silva).



Catarina



Catarina / Jack Kerouac, Pela estrada fora / 14,5 // Pontos fortes Boa escolha do livro que é objeto do trabalho (obra que é a mais conhecida da literatura da geração Beat, de que fizeram parte, além de Kerouac, o nosso conhecido Allen Ginsberg, de Uivo, William Burroughs, Neal Cassady, etc.; obra que é o protótipo do género ‘romance de estrada’; e obra que foi lida na tradução da versão original, em rolo de folhas de papel, alegadamente saídas diretamente da máquina de escrever após uma maratona de escrita contínua). Ligada ao que acabei de dizer, originalidade do trabalho (apesar de ser adotado um formato de quase sinopse, que eu desaconselhara; prefiro aliás a parte final do texto, com abordagem mais pessoal). Leitura em voz alta, muito clara, calma, eficiente. Aspetos melhoráveis Pobreza da parte visual do filme. Prazos não terem sido cumpridos.


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