Tuesday, September 13, 2011

Instruções

Bibliofilmes

Que extensão e formato?
Extensão máxima é a mesma dos microfilmes feitos em Novembro/Dezembro: três minutos (menos de 100 MB — na verdade, este peso não é fulcral, já que tem sido fácil reduzir a posteriori a «bitagem» dos filmes que excedem aquele peso aconselhado).
Formato: WMP.

Qual o prazo de entrega?
Dentro de maio (mas conviria que alguns fossem entregando logo que pudessem).

Que objetivos têm os bibliofilmes?
Treinar e avaliar expressão oral (que pode concretizar-se pela leitura em voz alta [de texto em off, provavelmente, como acontecia na maioria dos microfilmes anteriores]), pela fala (mais ou menos formal, mas não improvisada), pela representação (dramatização, recitação). Subsidiariamente, são treinadas e avaliadas a leitura de obras literárias e a escrita a propósito de textos literários.

O que é mais importante em termos de avaliação?
Como para os microfilmes feitos em Novembro-Dezembro, o que é mais importante é o próprio texto (vosso; mas que pode citar a obra literária em causa) e a maneira de o dizer (leitura em off, fala em directo ou dramatização). Também me interessará a maneira de abordar a obra em questão (como é interpretada a obra lida), o que inclui aspectos criativos que não são apenas os textuais.

Destinos práticos dos bibliofilmes
Os bibliofilmes ficarão em Gaveta de Nuvens, em secções por turma. Farei curto comentário a cada um, no mesmo local.

Sobre que obras?
Os bibliofilmes podem ser sobre alguma das obras lidas para efeitos da chamada «leitura contratual» (cfr. tepecês das férias do Natal e da Páscoa); também podem servir livros em curso de leitura ou começados agora a ler. Terão de ser obras literárias (não infanto-juvenis). Tanto podem ser dos géneros abordados sobretudo no 1.º período (biografia, autobiografia, diário, crónica, carta, relato de vivência), como dos géneros que vimos, e veremos, no 2.º e no 3.º período (poesia, conto).

Que relação com a obra?
Bibliofilme tem de ter como ponto de partida um livro (cuja referência — completa, corretíssima — deve constar no início ou no fim do filme). Porém, a relação com a obra pode ser relativamente indireta. Dou exemplo de algumas soluções, que ordeno entre dois extremos (desde a alusão muito direta até à alusão menos óbvia):
um clip-resumo, uma espécie de comentário ao livro;
uma dramatização de parte sua;
um trailer para o livro;
uma transformação (por contrário, por transposição de tempo ou de espaço, por paródia, etc.) de um dos episódios;
um clip sobre um dos poemas ou textos que integram a obra;
uma criação «livre» (narrativa ou lírica) a partir de alguma citação do livro;
uma criação «livre» que trate o mesmo tema/leitmotiv.

Que texto tem de haver?
Desta vez não será obrigatória a mesma quantidade de texto em off (nos microfilmes anteriores pedira que o texto em off quase cobrisse o filme todo). Ainda assim, o texto é o que é mais importante (vejam-se os objectivos, ligados sobretudo à expressão oral). Mas não é obrigatório que o texto seja dito em off. Nos microfilmes houve já quem adoptasse outras estratégias, com o texto a ser dito ‘em direto’ ou a ser representado.

Para exemplos de relações possíveis com a obra (mas há muitas maneiras de resolver o assunto):
Aconselho a consulta (em relance, apenas, claro) de bibliofilmes que estão em Gaveta de Nuvens (melhores bibliofilmes, e bibliofilmes do 10.º 1.ª, 2.ª, 4.ª, 5.ª, 6.ª de 2007-2008), bem como de baltafilmes (filmes sobre capítulos de Memorial de Convento, de 2009-2010). Mas saberão vocês ter outras ideias melhores ainda.