Instruções
Bibliofilmes
Que
extensão e formato?
Extensão máxima é a mesma dos microfilmes
feitos em
Novembro/Dezembro : três minutos (menos de 100 MB — na
verdade, este peso não é fulcral, já que tem sido fácil reduzir a posteriori a
«bitagem» dos filmes que excedem aquele peso aconselhado).
Formato: WMP.
Qual o
prazo de entrega?
Dentro de maio (mas conviria que alguns fossem
entregando logo que pudessem).
Que objetivos
têm os bibliofilmes?
Treinar e avaliar expressão oral (que pode
concretizar-se pela leitura em voz alta [de texto em off, provavelmente, como
acontecia na maioria dos microfilmes anteriores]), pela fala (mais ou menos
formal, mas não improvisada), pela representação (dramatização, recitação).
Subsidiariamente, são treinadas e avaliadas a leitura de obras literárias e a
escrita a propósito de textos literários.
O que é
mais importante em termos de avaliação?
Como para os microfilmes feitos em
Novembro-Dezembro, o que é mais importante é o próprio texto (vosso; mas que
pode citar a obra literária em causa) e a maneira de o dizer (leitura em off,
fala em directo ou dramatização). Também me interessará a maneira de abordar a
obra em questão (como é interpretada a obra lida), o que inclui aspectos
criativos que não são apenas os textuais.
Destinos
práticos dos bibliofilmes
Os bibliofilmes ficarão em Gaveta de Nuvens , em secções por turma. Farei
curto comentário a cada um, no mesmo local.
Sobre que
obras?
Os bibliofilmes podem ser sobre alguma das
obras lidas para efeitos da chamada «leitura contratual» (cfr. tepecês das férias do Natal e da Páscoa); também podem servir
livros em curso de leitura ou começados agora a ler. Terão de ser obras
literárias (não infanto-juvenis). Tanto podem ser dos géneros abordados
sobretudo no 1.º período (biografia, autobiografia, diário, crónica, carta,
relato de vivência), como dos géneros que vimos, e veremos, no 2.º e no 3.º
período (poesia, conto).
Que
relação com a obra?
Bibliofilme tem de ter como ponto de partida um
livro (cuja referência — completa, corretíssima — deve constar no início ou no
fim do filme). Porém, a relação com a obra pode ser relativamente indireta. Dou
exemplo de algumas soluções, que ordeno entre dois extremos (desde a alusão
muito direta até à alusão menos óbvia):
um clip-resumo, uma espécie de comentário ao
livro;
uma dramatização de parte sua;
um trailer para o livro;
uma transformação (por contrário, por
transposição de tempo ou de espaço, por paródia, etc.) de um dos episódios;
um clip sobre um dos poemas ou textos que
integram a obra;
uma criação «livre» (narrativa ou lírica) a
partir de alguma citação do livro;
uma criação «livre» que trate o mesmo
tema/leitmotiv.
Que texto
tem de haver?
Desta vez não será obrigatória a mesma
quantidade de texto em off (nos microfilmes anteriores pedira que o texto em
off quase cobrisse o filme todo). Ainda assim, o texto é o que é mais
importante (vejam-se os objectivos, ligados sobretudo à expressão oral). Mas não
é obrigatório que o texto seja dito em off. Nos microfilmes houve já quem
adoptasse outras estratégias, com o texto a ser dito ‘em direto’ ou a ser
representado.
Para
exemplos de relações possíveis com a obra (mas há muitas maneiras de resolver o
assunto):
Aconselho a consulta (em relance, apenas,
claro) de bibliofilmes que estão em Gaveta de Nuvens
(melhores bibliofilmes, e bibliofilmes do 10.º 1.ª, 2.ª, 4.ª, 5.ª, 6.ª de
2007-2008), bem como de baltafilmes (filmes sobre capítulos de Memorial de Convento, de 2009-2010). Mas saberão vocês
ter outras ideias melhores ainda.
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