Friday, September 11, 2009

Sumários e tepecês

Aula 1 (15, 16 ou 17/Set) Indicações sobre material, método de trabalho, etc.; relance ao programa. Leitura de definições e resolução de exercício sobre protótipos textuais. Assistência a sketches (série Barbosa) para escolher protótipos textuais que lhes correspondem.
TPC — No Caderno do Aluno, p. 52, lê as definições dos seis protótipos textuais. [Corrige a gralha em «Dialogal-convencional»: é «conversacional», claro.] Lê também o resto da p. 52 e a p. 53.
Aula 2 (17 ou 18/Set) Explicação sobre uma das páginas cuja leitura fora pedida para casa (modos ou formas naturais da literatura; géneros; subgéneros). Leitura (de relance, apenas) de vários textos (Camões, Pessoa de Mensagem, Pessoa ortónimo, Álvaro de Campos), para identificar modos e géneros. Audição de gravações de alguns dos poemas lidos. Leitura mais ascendente de «Ela canta, pobre ceifeira» e «Gato que brincas na rua» (ambos na p. 158), para completar respostas lacunares dadas às perguntas na p. 159. Resposta à pergunta 5 da mesma p. 159.
TPC — Em folha solta, escreve curtos textos (bastam os começos, como fiz nos exercícios 1 a 6 da aula passada) que ilustrem cada um dos seis protótipos textuais que vimos. Esses textos devem todos focar-se num mesmo objecto (ou assunto) ou, pelo menos, incluir sempre alguma alusão ao mesmo substantivo.
Aula 3 (22, 23 ou 24/Set) Conselhos de redacção (a propósito das correcções da resposta à pergunta 5 da p. 159). Compreensão oral de parte de documentário sobre Pessoa, para resolver questionário V/F. A partir de leitura de passos de Álvaro de Campos («Ode triunfal» [183], de novo; também a «Ode marítima», [185]), redacção de «Ode [escolher]», ao estilo deste heterónimo de Pessoa.
TPC — Lê as pp. 148-149 (incluem um excerto da carta de Fernando Pessoa a Adolfo Casais Monteiro acerca da génese dos heterónimos).
Aula 4 (24 ou 25/Set) Correcção do questionário de compreensão oral sobre a primeira parte de documentário sobre Pessoa. Leitura de «Todas as cartas de amor são ridículas», de Álvaro de Campos, para descobrir características deste heterónimo. Leitura de «Aniversário» (p. 189), também de Álvaro de Campos, para responder a algumas das perguntas da p. 190. Assistência a resto do documentário sobre Pessoa, para responder a questionário de V/F.
TPC — Lê as pp. 182 («Álvaro de Campos: o filho indiscipinado da sensação») e 184 («Futurismo»).
Aula 5 (29, 30/Set ou 1/Out) Correcção de questionário de compreensão oral feito na aula anterior (segunda parte de documentário sobre Pessoa). Leitura de carta de Pessoa a Adolfo Casais Monteiro sobre heterónimos (pp. 148-149) e de textos sobre Campos e Futurismo (pp. 182 e 184), pedida já para casa, para responder a questionário de escolha múltipla. Assistência a sketches com figuras de estilo («Jesus ensaia figuras de estilo», sobretudo; também sketch da série Zé Carlos). Redacção de definições ou de abonações de figuras.
TPC — Quando puderes, lê toda a carta de Fernando Pessoa a Adolfo Casais Monteiro sobre a génese dos heterónimos. Vê também de novo as páginas do Caderno do aluno usadas hoje (pp. 76-79).
Aula 6 (1 ou 2/Out) Correcção do questionário sobre textos das pp. 148-149, 182, 184. Leitura de «O que há em mim é sobretudo cansaço» (p. 191), de Álvaro Campos, para depois completar análise a que só faltam as transcrições do poema. Assistência a trecho do filme Conversa Acabada, de João Botelho, relativo ao «dia triunfal». Leitura de «Poema Segundo» (176), de Alberto Caeiro, para responder a perguntas da mesma página (mas já com as respostas esboçadas). Audição de gravação de «O meu olhar é nítido como um girassol» (por Sinde Filipe).
TPC — Lê «Alberto Caeiro, o mestre tranquilo da sensação» (p. 173) e «Alberto Caeiro» (p. 181).
Aula 7 (6, 7 ou 8/Out) Leitura de «Chuva Oblíqua» (p. 169), para localizar partes relativas à infância e ao presente. Audição do poema por Sinde Filipe (e também da parte segunda da mesma série «Chuva Obíqua»). Exemplos de figuras de estilo que não pudemos ver há duas aulas no rol de recursos estilísticos então percorrido: quiasmo; gradação; pleonasmo; anástrofe; sinestesia; interrogação retórica; etc. Assistência a sketches («Não faça trocadilhos com a minha profissão»; «O meu filho é uma jóia de moço»), para depois perceber metáforas e metonímias neles presentes. Preenchimento de tabelas sobre metáfora e metonímia (em torno de ‘Chuva Oblíqua’ e dos referidos sketches). Redacção de passo à trecho da «madalena», de Marcel Proust.
TPC — Lê os textos expositivos sobre Fernando Pessoa, ortónimo (pp. 152-153; 172). Dá uma vista de olhos ao longo poema «Un Soir à Lima». Completa redacção iniciada em aula.
Aula 8 (8 ou 9/Out) Explicação sobre actos de fala (com recurso a slides do 10.º ano, aula 103-104; e vendo também as pp. 35-36 do Caderno do aluno). Assistência a sketches (série Barbosa), para depois preencher tabela relativa à força ilocutória dos actos de fala assinalados. Redacção de respostas a grupo de uma das provas de exame de anos recentes (com texto de Campos).
TPC — Pensa nas respostas às perguntas da p. 175 (sobre o poema de Caeiro).
Aula 9 (13, 14 ou 15/Out) Correcções das respostas sobre poema de Campos (da aula anterior e entregues agora). Audição de gravações de poema de Caeiro («Eu nunca guardei rebanhos», pp. 174-175), para eleger a melhor. Leitura do poema nono (p. 177), para responder a pergunta de compreensão global. Leitura do poema décimo (p. 177), para responder a pergunta de composição. Resolução dos exercícios (ou relance comentado) das pp. 32-34 do Caderno do aluno. Assistência a sketches (Monty Python) para encontrar actos ilocutórios declarativos.
TPC — Lê as páginas expositivas dedicadas a Ricardo Reis (Plural, 195 e 203).
Aula 10 (15 ou 16/Out) Resposta à pergunta 1 (11.1 a 1.3) da p. 180 (sobre «O mistério das cousas, onde está ele?»). Resposta «colectiva» às restantes perguntas (2, 3, 4). Resolução da p. 11 do Caderno do aluno, sobre campo semântico/polissemia. Assistência a sketch («Homicídio na paragem de autocarro»). Resolução de tarefa em torno do mesmo conteúdo (campo semântico) e reportada ao sketch em causa. Audição de dois poemas de Caeiro — «Li hoje quase duas páginas do livro dum poeta místico», «Da mais alta janela da minha casa» — ditos por Sinde Filipe. Redacção de estrofe, à Caeiro, para inserir no texto da p. 181 («Não me importo com as rimas»).
TPC — Vai revendo as matérias (de gramática ou sobre Fernando Pessoa) com que nos temos ocupado. Antes da próxima aula, procurarei dar notícias em Gaveta de Nuvens (ver aqui) acerca do que pretendo façam como trabalho «grande» para este período.
Aula 11 (20, 21 ou 22/Out) Compreensão de três odes de Ricardo Reis (p. 197) — desfazendo hipérbato; completanto respostas a perguntas; redigindo resposta. Audição de dois desses poemas. Assistência a trecho do filme Clube dos Poetas Mortos (relativo ao «Carpe diem»). Assistência a sketch-canção «Rústicos para o Epicurismo» (Zé Carlos).
TPC — Vê instruções para tarefa grande deste período.
Aula 12 (22 ou 23/Out) Questionário em torno de assuntos de funcionamento da língua (protótipos, modos literários, géneros, figuras de estilo; campo semântico; campo lexical; actos de fala). Correcções a redacções entregues. Visualização de textos visuais sobre Campos, Reis, Caeiro. Assistência a sketch-canção sobre advérbios de modo em –mente (série Zé Carlos) [excepto no 12.º 1.ª: trecho de Conversa Acabada]. Explicação sobre tarefa grande. Redacção de resposta-comentário em torno de tempo e Pessoa (a pretexto de anúncio da p. 206) e de slogans.
TPC — Começar a pensar na tarefa grande.
Aula 13 (27, 28 ou 29/Out) Correcção do trabalho de gramática feito na aula anterior. Leitura de texto de ode de Ricardo Reis (p. 200), para completar perguntas já parcialmente lançadas. Audição de texto(s) de Reis. Resposta a ficha em torno de advérbios em –mente (a propósito de sketch sobre advérbios de modo da série Zé Carlos). Assistência a trecho de Clube dos Poetas Mortos.
TPC — Ir fazendo tarefa grande.
Aula 14 (29 ou 30/Out) Explicação em torno de «Processos morfológicos» e «Neologia», guiada pelas páginas 15-17 do Caderno do Aluno. Assistência ao sketch «Novo Dicionário» (série Barbosa). Resposta a ficha sobre o sketch e neologia e ao questionário da p. 18. Resposta a duas ou três perguntas de uma prova modelo de exame. Assistência a trecho de Clube dos Poetas Mortos.
TPC — Ir tratando da tarefa grande (ver instruções; relancear poemas; reservar textos escolhidos).
Aula 15 (3, 4 ou 5/Nov) Explicação-esclarecimento sobre assunto ainda relacionado com neologia (distinções acrónimo/sigla e abreviatura gráfica/redução ou truncagem). Com exemplares de Mensagem (um por aluno), preenchimento de sínteses e tabela para reconhecer aspectos paratextuais e características da arrumação e da estrutura formal da obra. Redacção de poema (tarefa 1 da p. 208 do manual). Assistência a trecho de Clube dos poetas mortos.
TPC – No manual, lê as pp. 126-127; p. 141.
Aula 16 (5 ou 6/Nov) Correcção do comentário sobre Pessoa e tempo. Preenchimento de texto lacunar para compreensão dos textos pedidos para casa. Leitura de textos de Mensagem (ensaio de leitura por cada um; sorteio; começo de campeonato com leitura de poemas da primeira parte, «Brasão»). Assistência a trecho de Clube dos poetas mortos.
TPC — Escreve texto em prosa, a computador, susceptível de concorrer ao Prémio Literário Correntes d’Escritas. O texto deve integrar-se no protótipo narrativo, mas não é de descartar a possibilidade de se adoptar tipo quase indefinido, ainda que em prosa.
Conselho: evitar narrativas que sejam sobretudo conjunto de peripécias, com mais ou menos diálogo e descrições. Ao contrário, preferir contemplar algum fio narrativo, é certo, mas sem descurar o recheio (e, quanto a este, ser eventualmente argumentativo, expositivo, lírico, etc.).
Quanto à extensão, o regulamento do concurso não a concretiza. Quem pretenda que o seu texto concorra com perspectivas de êxito talvez não deva fazer menos do que duas páginas, ou até um pouco mais. De qualquer modo, para efeitos deste tepecê, não terão de escrever tanto, se assim não quiserem. (E, por favor, nada de coisas tiradas da net.)
Aula 17 (10, 11 ou 12/Nov) Correcção do questionário sobre Mensagem. Assistência a trecho do filme Mensagem, de Luís Vidal. Resposta a perguntas 1, 2, 4 e 5 da p. 128 (orientada por trechos lacunares). Audição de «O dos Castelos». Liga dos Campeões (com leitura em voz alta de poemas de Mensagem). Assistência a trecho de Clube dos Poetas Mortos.
Aula 18 (12 ou 13/Nov) Correcções de redacção soltas. Questionário para compreensão de uma crónica (sobre Clube dos Poetas Mortos) e do poema «Ulisses», de Mensagem (p. 129). Leitura em voz alta de poemas de Mensagem (para Liga dos Campeões). Supertaça, com leitura de poema de Walt Whitman. Assistência a trecho final de Clube dos Poetas Mortos.
TPC — Não esquecer recente trabalho de escrita (texto em prosa para Correntes d’Escritas). Ter em conta que era boa altura para ir concluindo a tarefa grande (ibisfilme).
Aula 19 (17, 18 ou 19/Nov) Correcção de questionário feito na aula anterior («Muda de vida» e «Ulisses»), seguida de explicação sobre os versos de Os Lusíadas sobre o mesmo mito. Audição de «Ulisses». Resposta a algumas perguntas acerca dos textos de Mensagem na p. 130 («D. Afonso Henriques», «D. Dinis», «D. Sebastião, Rei de Portugal»). Assistência a trecho inicial de O Milagre segundo Salomé, baseado na obra homónima de José Rodrigues Miguéis, que dá ideia do Portugal contemporâneo de Pessoa.
TPC — Lança as emendas que fiz em textos hoje devolvidos (os do Concurso Correntes d’Escritas). Na próxima aula, dar-me-ás não só as páginas já passadas a limpo, como o original em que escrevi as correcções.
(Assinalo ainda que está já a decorrer o prazo que indiquei como o mais adequado para entrega do ibisfilme, «a partir de meados de Novembro».)
Aula 20 (19, 20 ou 26/Nov) Coesão, coerência, progressão temática (explicação enquadradora). Resposta a alguns itens do Caderno do aluno (pp. 45-6). Assistência a sketches (Série Barbosa), para preencher grelha sobre coesão e coerência. Resposta por escrito a perguntas do manual, p. 131 ou 133. Algumas leituras em voz alta, para definição final da primeira fase da Liga dos Campeões, de poemas de Mensagem.
Aula 21 (24, 25 ou 27/Nov) Correcção das perguntas de exame sobre Reis. Compreensão, para depois responder por escrito a algumas das perguntas na p. 133, de «Infante» (p. 132) e de «Horizonte» (p. 132). Play-off da Liga dos campeões de leitura em voz alta (com textos da terceira parte de Mensagem, «O Encoberto»).
Aula 22 (26, 27/Nov ou 3/Dez) Audição de gravações de poemas («O Infante»; «Horizonte»). Explicação (correcção das respostas à ficha da aula anterior) sobre «O Infante» e «Horizonte». Leitura para completar resposta a pergunta 3 da p. 133 (em torno de «Ascensão de Vasco da Gama», p. 132). Leitura de «Mostrengo» (p. 134) e «Mar Português» (p. 134), para responder a perguntas na p. 135. Resolução de ficha sobre homonímia, homografia, paronímia, etc. no Caderno do aluno (p. 13). Assistência a começo de sketch «Voto de foleirice». Resolução da ficha sobre hiperónimos, hipónimos, holónimos, merónimos (p. 14 do Caderno do aluno).
TPC (excepto 12.º 5.ª) — Nas provas de exame, o grupo III consiste numa pequena dissertação sobre um tema dado. Trata-se, em geral, de texto argumentativo-expositivo relativamente aberto (não implica propriamente matérias de literatura). Esta parte do exame costuma exigir entre duzentas e trezentas palavras.
Escolhe um destes dois temas (ambos de exames recentes) e redige a resposta (em folha solta, a tinta, riscando se for necessário, respeitanto os limites definidos). Por favor, nada de ir buscar textos já feitos por outros, coisas da net, etc. Serei implacável a descobrir e reprimir tais malandrices. Como sempre, aliás.

Elabore uma reflexão sobre o significado da liberdade, partindo da perspectiva exposta no excerto a seguir transcrito.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
Escreva um texto, devidamente estruturado, de duzentas a trezentas palavras.

«A liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos. A liberdade é a combinação entre os direitos e os deveres, sem que cada um invada o espaço que, por direito, pertence aos outros.»
José Jorge Letria, O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros, Lisboa, Terramar, 1999


«O herói simboliza a união das forças celestes e terrestres. Mas não goza, naturalmente, da imortalidade divina, embora conserve até à morte um poder sobrenatural: deus caído ou homem divinizado. Os heróis podem, entretanto, adquirir a imortalidade […]. Podem também surgir do seu túmulo e defender do inimigo a cidade que está colocada sob a sua protecção»
Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, «Herói», in Dicionário dos Símbolos, trad. Cristina Rodriguez e Artur Guerra, Lisboa, Teorema, 1994

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre o que é afirmado no excerto, considerando a importância da figura do herói na vida do ser humano.
Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
Aula da Restauração [privativa do 12.º 5.ª, a única turma sem feriado a calhar com as de Português ou prova do Gave de Matemática] (2/Dez) Correcção da p. 14 do Caderno do aluno (holónimos, merónimos, etc.). Assistência a «Canção da Cacofonia», para notar algumas das homofonias. Redacção (dissertação segundo modelo de exame) [= tepecê das outras turmas na aula 22]. Mensagem e contexto de O Milagre Segundo Salomé. Assistência a trecho de O Milagre segundo Salomé.
Aula 23 (3, 4 ou 10/Dez) Resolução das pp. 24-25 do Caderno do aluno (valor dos adjectivos; orações relativas restritivas e explicativas). Explicação sobre partes de Mensagem (timbre, castelos, quinas, coroa). Compreensão de «Prece» (p. 134), para responder por escrito a perguntas mais ou menos lacunares. Assistência a trecho de filme sobre «Jasão, argonautas e velo de ouro».
TPC — (i) Revê gramática. (ii) [excepto 5.ª] Escreve um «Alfabeto Pessoano» (exemplo: A, de África do Sul — A sua educação, de tradição inglesa, decorreu na então colónia britânica. // B, de Bebida — Pessoa bebia, segundo o próprio, não como uma esponja mas como um armazém de esponjas e respectivo anexo. // C, de Caeiro — Segundo Fernando Pessoa, era o Mestre dos outros heterónimos e de Pessoa ele-mesmo. etc.).
Aula da Imaculada Conceição [específica da turma 5.ª, que não teve feriado] (9/Dez) Revisão sobre assunto de gramática de há dois anos: deícticos. Redacção de alfabeto pessoano (= tepecê recente das outras turmas).
TPC — Revê gramática.
Aula 24 (10 [1.ª, 4.ª] ou 11 [5.ª, 2.ª, 6.ª]/Dez) Questionário de gramática/interpretação. Assistência a final de «Jasão e os Argonautas».
TPC — Lê (prepara a leitura) das estrofes dos Lusíadas nas páginas 85 a 91. São estâncias do canto nono (sobre a Ilha dos Amores). Não deixes de ler as explicações das autoras do manual e nos enquadrados (talvez também o da p. 94).
Aula 25 (15, 16 ou 17/Dez) Explicação a propósito de correcções de trabalhos sobre «O infante». Compreensão de trecho da Ilha dos Amores (Lusíadas, IX, pp. 85-87 do manual), para preencher lacunas em paráfrases e substituir um intruso. Assistência ao passo da Ilha dos Amores em Non ou a vã glória de mandar, de Manoel de Oliveira. Assistência a final de filme sobre «Jasão e os argonautas».
Aula 26 (17 ou 18/Dez) Correcção do trabalho de gramática. Redacção de resumos de grupos das estâncias 67-84, do canto IX (parte do episódio da Ilha dos Amores). Assistência a trecho de O Milagre Segundo Salomé, Filme de Mário Barroso, a partir de livro de José Rodrigues Miguéis, ao mesmo tempo que decorria avaliação com cada um dos alunos.
TPC (férias) — Lê Memorial do Convento, de José Saramago.
Aula 27 (5, 6 ou 7/Jan) Explicação sobre dissertações entregues. Compreensão de trecho da Ilha dos Amores (Lusíadas, IX, 85-91, pp. 90-91 do manual), para preencher lacunas em paráfrases e substituir um intruso. Resumo (em cerca de dez palavras) das estrofes IX, 92-95 (p. 91 do manual). Assistência a trecho de O Milagre segundo Salomé.
TPC — Escreve texto dissertativo correspondente ao item 11 da p. 93. Usa duzentas a trezentas palavras (como costuma ser pedido no terceiro grupo das provas de exame). Talvez possa ter interesse consultares a página 60 do Caderno do Aluno, já que trata de «dissertação».
Aula 28 (7 ou 8/Jan) Localização de palavras falsas numa diluição em prosa das estâncias 145-156 do canto X dos Lusíadas (manual, pp. 99-100). Resumo de «O Mundo unificado» (p. 97). Síntese de «Camões e a Astronomia» (p. 98). Assistência a trecho de O Milagre Segundo Salomé.
TPC — Vê documentário de ‘Grandes Livros’ sobre Os Lusíadas e Camões (aqui); continua a ler Memorial do Convento.
Aula 29 (12, 13 ou 14/Jan) Modelo de síntese e resumo feitos na aula anterior. Preenchimento de sínteses lacunares acerca das intervenções do poeta já lidas, as dos cantos X e IX. Preenchimento de síntese do canto X, dadas as expressões a usar. Assistência a trechos de Camões, de Leitão de Barros. Resposta ao ponto 1 da p. 84 (em torno da reflexão no canto VIII, 96-99); e preenchimento de síntese semelhante às anteriores.
TPC — Continua a avançar na leitura de Memorial do Convento.
Aula 30 (14 ou 15/Jan) Redacção de curriculum vitae de Camões, após relance a modelos deste tipo de texto e leitura de «Luís de Camões — a vida e a obra»; «Luís de Camões — a lenda» (pp. 16-17). Assistência a trecho de O milagre segundo Salomé.
TPC — Relê primeiro capítulo de Memorial do Convento, para responder a questionário também já sobre o resto da obra.
Aula 31 (19, 20 ou 21/Jan) Questionário sobre Memorial do Convento (compreensão do primeiro capítulo; conhecimento de quase toda a obra). Preparação de leitura em voz alta de estâncias 78-87 do canto VII (pp. 81-82 do manual) de Os Lusíadas, a invocação antes do discurso de Paulo da Gama. Liga dos campeões (leitura em voz alta).
TPC — (1) Num texto de oitenta a cento e vinte palavras, faz um comentário a esta reflexão do poeta (VII, 78-87), porventura respondendo indirectamente ao item 3 (p. 82). (2) Lê as páginas 220-225 do manual, em torno de Memorial do Convento.
A partir de agora, passa sempre a trazer esta folha (com a grelha de resultados da leitura em voz alta).
Aula 32 (21, 22, 25 ou 26/Jan) Explicações sobre curriculum vitae de Camões e dissertação acerca da Ilha dos Amores. Compreensão do canto VII, 3-14, de Os Lusíadas, encontrando palavras falsas em paráfrases dadas e substituindo-as pelas correctas. Liga dos Campeões (leitura em voz alta). Comentário, em menos de cento e vinte palavras, em a pergunta 2 da «Orientação de leitura», na p. 80.
TPC — Se ainda não o fizeste, lê Memorial do Convento. (Proximamente, faremos mais tarefas relacionadas com a obra.)
Aula 33 (26, 27 ou 28/Jan) Entrega (e correcção da primeira parte) dos questionários sobre Memorial do Convento. Leitura do cap. V (pp. 239-241), sobre encontro e «casamento» de Blimunda e Baltasar, para completar tabela com deícticos (e em torno da focalização); pontuar deviamente trecho em discurso directo; completar tabela sobre verbos e aspecto. Resposta a pergunta I-B de exame recente (amor de Baltasar e Blimunda, por contraste com o das personagens nobres).
TPC — Escolhe uma destas três personagens de Memorial do Convento — Blimunda, Baltasar, Bartolomeu — e cria um seu curriculum vitae, nos moldes que usámos para o currículo de Camões (aproveitando a informação disponível; criando a restante, mas de modo a revelar criatividade e conhecimento do livro).
Aula 34 (28 ou 29/Jan) Leitura de Os Lusíadas, VI, 92-99 (pp. 76-77), para comparação com tradução mirandesa em banda desenhada. Resolução das pp. 48-50 do Caderno do Aluno, com exercícios sobre discurso directo, indirecto e indirecto livre.
TPC — Lê, sem falta, Memorial do Convento. Se já o fizeste e tens tepecês recentes em atraso, trata desses trabalhos em falta. [12.º 1.ª: Faz o pequeno texto da folha que entreguei em aula. (Antes, para perceberes as estâncias de Camões, resolve o exercício que ocupa a maior parte da folha. As soluções estão já na apresentação da aula 32. Este tepecê é aliás maneira de recuperar uma aula que se nos atrasou.)]
Aula 35 (2, 3 ou 5/Fev) Explicação sobre orações interrogativas indirectas; co-hipónimos; verbo modal. Questionário para compreensão ascendente (e testagem de aspectos gramaticais) de texto acerca de Memorial do Convento. Planificação de texto argumentativo-expositivo, em torno de um pergunta de um exame nacional. Assistência a trecho de O Milagre Segundo Salomé.
TPC — Relê as estâncias que correspondem ao episódio do Adamastor (manual, pp. 69-72).
Aula 36 (5 ou 6/Fev) Correcção do trabalho de gramática/leitura feito na aula anterior. Compreensão do passo do fogo de Santelmo e da tromba marítima (V, 16-23), através de preenchimento de lacunas em ficha, aparentemente, sobretudo gramatical. Leitura em voz alta de estâncias referias antes. Assistência a trecho final de O Milagre segundo Salomé.
TPC — Escreve o texto expositivo-argumentativo que esboçaste (em plano) na aula passada. Não vou querer esse plano, apenas a versão final do texto (que será, portanto, a resposta ao grupo III do exame que transcrevi então; extensão, como aí se diz, deverá ser de entre duzentas e trezentas palavras).
Aula 37 (9, 10 ou 11/Fev) Releitura do capítulo 6 de Memorial do Convento, pp. 243-247 do manual, para completar lacunas em síntese dada (incidente sobretudo sobre categorias narrativas). Resposta escrita aos itens 8 e 9 da p. 247 (em torno de Baltasar e passarola). Leitura de «Ícaro em Hollywood» (p. 253), sobre o filme O Aviador, de Martin Scorsese, para pensar em analogias entre Howard Hughes e Bartolomeu de Gusmão. Assistência a início de O Aviador, de Martin Scorsese.
TPC — (1) Lê o que se diz no manual (pp. 268, 269-270) sobre o Padre Bartolomeu de Gusmão; depois, num texto de até cento e vinte palavras compara as personalidades de Howard Hughes e Bartolomeu Lourenço. (2) Lê as instruções para a tarefa grande, a entregar até à penúltima semana do 2.º período.
Aula 38 (11 ou 12/Fev) Resolução de perguntas em torno do texto «Ícaro em Hollywood» (p. 253), acerca de adjectivos, sujeito, discurso directo e indirecto, sujeito subentendido. Releitura ao cap. XVI de Memorial, para redacção de pastiche de Os Lusíadas.
TPC — (1) Quem não entregou ibisfilme deve fazê-lo rapidissimamente; (2) Quem não terminou Memorial do Convento que o faça agora; (3) Quem tem trabalhos recentes por fazer que os entregue na próxima semana; (4) Lê (aqui) as instruções de tarefa grande (que aliás não é bem uma tarefa grande).
Aula 39 (18 ou 19/Fev) Explicação sobre valores semânticos de tempo, aspecto, modo. Valores temporais. Resposta à p. 27 do Caderno do Aluno (sobre ‘Tempo’). Redacções a propósito de Scarlatti (resposta a item 4, p. 250; versos à Jorge de Sena — «Ainda sobre as Sonatas de Domenico Scarlatti, para Cravo», dedicados também a Scarlatti), após leitura das pp. 271 e 285 e releitura da p. 250. Assistência a trecho de O Aviador.
TPC — Ir fazendo o trabalho «grande», de maneira a poder entregá-lo até 15 de Março (as aulas anteriores são a 11 ou 12).
Aproveito para assinalar que considero já ter dado tempo suficiente para poder partir do princípio de que Memorial do Convento foi lido na íntegra.
Aula 40 (19, 23, 24 ou 26/Fev) [Explicação sobre valores aspectuais. Resolução da p. 29 do Caderno do Aluno (sobre aspecto). Na turma 2, esta parte foi adiada para a aula seguinte.] Resolução de Grupo I de exame nacional recente (sobre o passo dos preparativos do casamento de Maria Bárbara). Assistência a início de Marie Antoinette, para confronto com Memorial.
TPC — [Ir fazendo tarefa dita «grande»; sendo caso disso, acabar ainda o Memorial.]Resolução de Grupo I de exame nacional recente (sobre o passo dos preparativos do casamento de Maria Bárbara). Assistência a início de Marie Antoinette, para confronto com Memorial.
Aula 41 (25, 26/Fev ou 2/Mar) [Correcção das respostas de exame feitas em aula anterior; relance a critérios; etc. Explicação sobre ‘Modalidade’. Resolução da ficha do Caderno do Aluno sobre valores modais (pp. 30-31). Na turma 2, esta parte da aula será feita na sessão seguinte; entretanto, nesta aula, 0 12.º 2.ª recuperou aqui o que não fizera da aula 40] Assistência a trecho de Marie Antoinette. Redacção de comentário (as duas cortes; os dois casais reais).
TPC — Responde a este último grupo de um exame nacional recente.

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre as ideias expressas no excerto a seguir transcrito, relativas à tendência para se investir no espaço pessoal e se esquecer o espaço público. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

Ao longo da vida, a tendência é para as pessoas passarem cada vez mais tempo sozinhas e fechadas dentro das suas casas, transformadas em verdadeiras «torres de marfim». A maneira como se acumulam bens físicos e se procura melhorar os espaços domésticos reflecte um cada vez maior alheamento em relação ao espaço público colectivo, que raramente é pensado como um bem comum.

Teresa Alves, «Territórios do Nada entre a Esperança e a Utopia», in Lisboa Capital do Nada. Marvila, 2001, Lisboa, Extra]muros[associação cultural para a cidade, 2002
Aula 41A (26/Fev [aula apenas dada no 12.º 2.ª, que recuperou aqui várias tarefas atrasadas (e um desempate da famosa LC), aproveitando o facto de ter uma aula a mais do que as outras turmas]) Correcção das respostas de exame feitas em aula anterior; relance a critérios; etc. Explicação sobre ‘Modalidade’. Resolução da ficha do Caderno do Aluno sobre valores modais (pp. 30-31). Desempates da Liga dos Campeões (com leitura do passo do Adamastor). Assistência a mais um trecho de Marie Antoinette.
TPC — [= tepecê da aula 41].
Aula 42 (2, 3 ou 5/Mar) Compreensão de vários poemas sob o tema agregador ‘a infância’ (a nostalgia da infância, a morte da infância) — «Porque esqueci quem fui quando criança» (p. 168); «Pobre velha música!» (p. 168); «Quando as crianças brincam» (p. 168); «O menino da sua mãe» (p. 171) —, a partir de preenchimento de quadros. Resposta aos itens 3.2, 3.4, 5 da p. 171. Assistência a trecho de Marie Antoinette.
TPC — Escolhe um poema de Fernando Pessoa ou de um seu heterónimo que esteja entre os que foram objecto de um ibisfilme por outro colega, de qualquer uma das cinco turmas. A computador, escreve um comentário-análise com cerca de cento e cinquenta-duzentas palavras. No cimo do trabalho, põe o título, se o tiver, ou o primeiro verso do poema, bem como o exacto «autor» (Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis); dá também o respectivo link (do Arquivo Pessoa) e o nome e turma do colega que adoptou o texto no ibisfilme.
Aula 43 (9, 10 ou 11/Mar) Correcções sobre escrita avulsas (relativas a comentários entregues na aula anterior). Leitura de «Isto» e «Autopsicografia» (p. 156), para responder a perguntas da p. 157 (aproveitando frases já esboçadas). Liga dos Campeões/Liga Europa (com textos do episódio do Adamastor).
Aula 44 (11 ou 12/Mar) Compreensão de três poemas de Fernando Pessoa reunidos, na p. 154, sob a epígrafe «O eu fragmentado» («Sou um evadido»; «Viajar! Perder países»; «Não sei quantas almas tenho»), através da descodificação de metáforas, sobretudo. Preparação de leitura em voz alta de poemas de Pessoa já estudados. Liga dos Campeões / Liga Europa (com textos de Pessoa). Redacção de resposta (segundo modelo de parte B do grupo I de um exame), em torno de Pessoa. Assistência a trecho de Marie Antoinette.
Aula 45 (16, 17, 18/Mar) Questionário em torno de Memorial do Convento, incluindo compreensão do capítulo XIX. Redacção (contracapa para obra de Pessoa e para Lusíadas). Assistência a trecho de Marie Antoinette.
TPC — Lança as emendas no comentário (a texto de Pessoa usado em ibisfilme de colega; trazido na aula anterior e por mim devolvido agora). Envia-me por mail o texto já reescrito; dá-me na aula a folha que corrigi.
Aula 46 (18 ou 19/Mar) Questionário de escolha múltipla sobre conteúdos de gramática dados recentemente. Compreensão de vários textos de Pessoa ortónimo — «Não sei ser triste a valer»; «Cansa sentir quando se pensa», «Sonho. Não sei quem sou neste momento» (p. 160); «Bóiam leves, desatentos»; «Tudo que faço ou medito» (p. 162) —, através do preenchimento de curtos comentários lacunares e da preparação da leitura em voz alta. Liga dos Campeões / Liga Europa (de leitura em voz alta) com os referidos textos de Pessoa (comentados também). Assistência a trecho de Marie Antoinette.
Aula 47 (23, 24, 25/Mar) Correcção do questionário de gramática feito na aula anterior. Compreensão de poemas de Pessoa e herónimos — Fernando Pessoa, «Contemplo o que não vejo» (p. 166); «Não sei, ama, onde era» (p. 166); Alberto Caeiro, «O meu olhar é nítido como um girassol» (p. 176); Álvaro de Campos, «Dactilografia» (p. 186); «Acaso» (p. 188); Ricardo Reis, «Não quero recordar nem conhecer-me» (p. 196) —, assinalando em tabela características típicas de cada texto, e preparando leitura em voz alta. Leitura em voz alta dos textos citados.
TPC — Antecipo já o tepecê de férias: arranjar o livro (a peça na íntegra, claro) e ir lendo Felizmente há luar!, de Luís de Sttau Monteiro. (Na próxima aula, devem continuar a trazer manual e caderno do aluno.)
Aproveito para avisar do concurso em http://www.bibliofilmes.com/, até 16 de Abril. Muitos dos filmes que têm feito para Português decerto poderiam apresntar-se a este concurso (há aliás variadíssimas categorias).
Aula 48 (25 ou 26/Mar) Correcção do questionário sobre Memorial, com explicação sobre tempo da história vs. tempo do discurso. Assistência a final de O Aviador; ao mesmo tempo, conversa com cada aluno sobre avaliação.
TPC férias — Arranja e vai lendo Felizmente há luar!. (Quem ainda não completou leitura de Memorial do Convento deve fazê-lo agora.)
Aula 49 (13, 14 ou 15/Abr) Resolução de exercícios em torno de ‘Variação e normalização linguística’ (Caderno do Aluno, 6-9). Audição de canção («C Certinho», série Zé Carlos) que aproveita a variação e a normalização linguística, para completar comentário-síntese. Redacção (em menos de cento e vinte palavras) de resposta à carta estudada antes, mas em registo mais formal.
TPC — Lembro aos que ficaram de entregar tarefas grandes ou semi-grandes de períodos anteriores que só as aceitarei neste começo do período (e que, como é óbvio, se essa entrega não se efectivar, haverá reflexos fortes na próxima avaliação).
Lembro ainda a todos que parto do princípio de que já leram na íntegra Memorial do Convento (que retestaremos mais cedo ou mais tarde) e de que a peça Felizmente há luar! já está em vosso poder e em curso de leitura.
Vários comentários a poemas de Pessoa, já corrigidos, ainda não me foram enviados. Tratem disso.
Aula 50 (15, 16 ou 19/Abr) Relance às pp. 20-24 e 104-105, para revisão da estrutura de Os Lusíadas. Reconhecimento, em epopeias e poemas herói-cómicos distribuídos, de assunto, limites de secções características do género e aspectos de versificação. Assistência a trechos de Fitzcarraldo, de W. Herzog, aproximáveis do último passo estudado de Memorial do Convento (cap. XIX, transporte da pedra de Pêro Pinheiro até Mafra).
TPC — Prepara a recitação da estância dos Lusíadas (no canto I, pp. 26-36) que corresponda ao teu número. (A recitação implica, é claro, memorização; no entanto, não se pretende que debitem a estrofe à pressa, como se não a percebessem. Aconselho que primeiro compreendam bem o passo, incluindo as suas imediações. Depois decorem-no, logo com a entoação devida. Uma vez a oitava já bem interiorizada, ir sempre ajustando a expressividade.)
Aula 51 (20, 21 ou 22/Abr) Recitação das estâncias I, 1-28 de Os Lusíadas. Correcção de lacunas em sínteses sobre as partes lidas (proposição, invocação, dedicatória, começo da narração). Leitura das estrofes 105-106, do mesmo canto I, para compreensão da «lição» a que procuram chegar. Redacção de texto narrativo que ilustre o ensinamento moral que as citadas estrofes inculcam.
TPC — Em menos de cento e vinte palavras, defende a ideia de que Memorial do Convento tem alguma coisa de epopeia, procurando assinalar o que no romance de Saramago é aproximável de um texto épico. (A tinta, por favor.)
Aula 52 (22 ou 23/Abr) Explicação sobre data, fórmulas de saudação e despedida em cartas pessoais. Compreensão do último capítulo de Memorial do Convento (pp. 260-262 do manual), através de questionário de escolha múltipla. Redacção de resposta a perguntas de exame sobre Memorial. Assistência a adaptação a filme (por Fernando Meirelles) de Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
TPC — (i) Responde a esta outra pergunta do mesmo exame nacional:
«Memorial do Convento [...] traça do século XVIII uma visão extraordinária».
Óscar Lopes, «Romancista por Vocação» in Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998.
Partindo desta opinião de Óscar Lopes, apresente, num texto de sessenta a cem palavras [enfim: até cento e vinte], o aspecto para si mais marcante do século XVIII português, tal como é evocado no romance de Saramago.

(ii) Aproveita para ler (relancear) os textos de estudo sobre o Memorial no nosso manual.
Aula 53 (27, 28 ou 29/Abr) Correcção dos questionários da última aula, em torno do último capítulo de Memorial do Convento. Completamento de quadro sobre espaço social em Memorial, relanceando também as páginas sobre espaço no manual (272-274). Redacção de análise de pintura de Rogério Ribeiro (pp. 282-283), terminando um esboço de texto. Assistência a trecho de Ensaio sobre a cegueira.
TPC — (i) Completa a ficha iniciada em aula; (ii) Lê as estrofes 3-5, 42-54 e 83-84, do canto III, de Os Lusíadas. No fundo, trata-se de ler as pp. 40-46 do livro, incluindo as partes explicativas das autoras do manual ou de outros autores transcritos. (Em aula, será testada a compreensão e/ou a leitura em voz alta.)
Aula 54 (29 ou 30/Abr) Correcção da análise da pintura de Rogério Ribeiro (ensaiado na aula anterior). Leitura em voz alta de estrofes de Os Lusíadas (canto III, 3-5, 42-54 e 83-84), sobre batalha de Ourique e Afonso Henriques. Completamento de diluição em prosa sobre essas estâncias. Completamento do quadro com reflexões do poeta ao longo dos Lusíadas. Correcção, seguida de sketch de Gato Fedorento (com Camões, Pessoa e Afonso Henriques). Redacção de comentário (tipo último item de grupo I de exame).
TPC — (i) Trazer já o livro Felizmente há luar! (e lido); nem por isso deixar de trazer o manual. (ii) Ler as várias introduções (ensaísticas) no manual ao texto de Sttau Monteiro.
Aula 55 (4, 5 ou 6/Mai) Correcção de tepecê de há aulas (sobre traços de epopeia em Memorial). Comentário a frases sobre Felizmente há luar! [para quem já lera a obra] / Redacção de respostas, após leitura da parte inicial do Acto I (até à primeira intervenção de D. Miguel Forjaz) [para quem ainda não lera a obra]. Perante quadro com falas soltas (p. 334 do manual), síntese da circunstância histórica a que se alude. Assistência a início da peça de Sttau Monteiro. Assistência a mais um trecho de Ensaio sobre a cegueira.
TPC — No nosso manual não faltam reproduções de pinturas. Escolhe uma das que estejam até à p. 213 e descreve-a num comentário com cerca de cento e cinquenta palavras. No cabeçalho da tua folha, refere o nome do pintor, o título do quadro e a página em que o posso encontrar. Além da parte sobretudo descritiva, tenta terminar mais interpretativamente (relacionando o quadro, porventura, com movimentos estéticos, etc.).
Entretanto, quem ainda não leu Felizmente Há Luar! faça-o sem falta. E tragam todos a obra de Sttau Monteiro, além dos livros habituais (manual, caderno do aluno). Relativamente a trabalhos antigos — como sejam a redacção de comentário, a computador, acerca de um texto de Pessoa tratado em ibisfilme e a sua passagem a limpo e envio por mail; o próprio ibisfilme; o trabalho alusivo a capítulo de Memorial (baltafilme ou equivalente) — lembro, pela última vez, que ficarei muito mal impressionado se não for isso resolvido até à visita papal.
Aula 56 (6 ou 7/Mai) Correcção de trabalho feito em aula sobre Afonso Henriques, Camões (em Gato Fedorento e nos Lusíadas). Exemplificação de didascálias (segundo funções; na segunda metade do Acto I). Resposta por escrito a pergunta sobre a lista de personagens inicial (p. 316, «III-Personagens»). Leitura dramatizada (em teatro «radiofónico») de Felizmente há luar! (grande parte do acto I).
TPC — Se ainda não o fizeste, lê Felizmente, há luar! na íntegra (testarei a leitura desta obra por parte dos alunos que, na data combinada, ainda o não tinham feito). Não deixes também de ir trazendo sempre o livro em causa.
Uma vez realizada essa leitura, resolve este item, escolhendo um dos assuntos (A a F) apenas (no caso de alunos que já responderam em aula, peço-lhes que usem uma das afirmações de que então não se ocuparam):
Num comentário pequeno (até cem palavras) que exiba conhecimento de Felizmente Há Luar!, desenvolve a seguinte afirmação.
A Os dois actos iniciam-se com a personagem Manuel, um dos poucos populares que tem o seu nome explicitado. Parece, portanto, que Sttau Monteiro quis valorizar a personagem.
B Segundo Luciana Stegano Picchio, Sttau Monteiro «contrói em torno da figura do general Gomes Freire uma trágica apoteose da história do movimento liberal oitocentista».
C A realidade do período da Regência, que é o contexto histórico de Felizmente Há Luar!, é transponível para a fase política que se atravessava quando Sttau Monteiro escreveu a peça.
D A obra tem como figura central o general Gomes Freire de Andrade, que, «embora nunca apareça», como diz Sttau Monteiro, está sempre «presente».
E De um lado, temos Manuel, Rita e um Antigo Soldado. Oposto a este, podemos considerar um núcleo que inclui Vicente, Andrade Corvo, Morais Sarmento, os dois polícias.
F No núcleo de personagens constituído pelos governantes (Beresford, o Principal Sousa, D. Miguel), podemos considerar que cada um representa uma certo grupo social.
Aula 57 (11, 12 ou 14/Mai) Explicação sobre Complementos vs. Modificadores. Resposta a fichas do Caderno do aluno, pp. 19-21 (sobre conteúdo proposicional básico; sobre deícticos). Assistência a trecho de Felizmente há luar!. Resolução de perguntas (de exame nacional) em torno de trecho de Felizmente há luar!.
TPC papal [excepto para o 12.º 5.ª, cujo tepecê é apenas a eventual recuperação de tepecês atrasados] — (i) Lê os textos ensaísticos que no manual ficam na unidade sobre Felizmente há luar!. (Parto também do princípio de que já leste a peça propriamente dita.)
(ii) Redige o desenvolvimento de um dos itens que ponho a seguir (que constituíram o grupo III de diferentes exames nacionais). Usa folha solta, escreve à mão e a tinta. A lápis, no final, põe o número de palavras.

GRUPO III

Elabore uma reflexão sobre a sociedade dos nossos dias, partindo da perspectiva exposta no excerto a seguir transcrito.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
Escreva um texto, devidamente estruturado, de duzentas a trezentas palavras.

«A aparência vai tomando conta até da vida privada das pessoas. Não importa ter uma existência nula, desde que se tenha uma aparência de apropriação dos bens de consumo mais altamente valorizados.»
Agustina Bessa-Luís, Dicionário Imperfeito, Lisboa, Guimarães Editores, 2008

GRUPO III

A propósito do P.e António Vieira, de cujo nascimento (1608) se comemoram os quatrocentos anos, escreveu Guilherme d’Oliveira Martins no Jornal de Letras, Artes e Ideias (13-26/Fevereiro/2008): «Foi um visionário, um diplomata, um pregador da Capela Real, um conselheiro avisado, um humanista, um lutador pelo respeito da dignidade humana, à frente do seu tempo, e um artífice, como houve muito poucos, da palavra dita e escrita».

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre a temática da dignidade humana e do respeito pelos direitos humanos no nosso tempo.
Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

GRUPO III

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre a tese relativa às preferências culturais dos jovens, exposta no texto a seguir transcrito. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
«Cultura clássica é o conjunto dos géneros estabelecidos: o livro, o cinema, o teatro, as exposições. Assiste-se progressivamente à substituição destes domínios instalados pelas tradições e pelas escolas por uma outra forma de cultura, particularmente apreciada pelos jovens e, claro, por eles veiculada, e que é constituída pelo vídeo, pelas magias informáticas, pelos novos modos de comunicar ou de ouvir música ou por essas mesmas músicas, o rap ou a tecno.»
Bernard Pivot, cit. in José Afonso Furtado, Os Livros e as Leituras — Novas Ecologias da Informação, Lisboa, Livros e Leituras, 2000
Aula Papal (14/Mai [apenas das turmas 5.ª e 6.ª, que não calharam em dia de tolerância de ponto; aproveitou-se esta aula, que não será dada nas outras turmas, para recuperar actividades em atraso e fazer tarefas de revisão]) Leitura dramatizada de cena de Felizmente há luar! (em atraso). Exercícios de gramática de revisão (modificadores, sobretudo). Redacção de resposta a pergunta-modelo de grupo III de exame.
TPC — 6.ª: recuperar tarefas antigas (comentário a tarefa de Pessoa; análise de pintura; tarefas grandes; comentários em torno de Felizmente; ...); 5.ª = tepecê da aula 57.
Aula 58 (18, 19, 20/Maio) Correcção das perguntas de grupo I do exame do ano passado (feitas em aula anterior). Redacção de pequenos comentários a tópicos sobre Felizmente há luar!. Revisões de conteúdos de gramática (subordinadas, sobretudo; imperativo), a partir de sketches de Gato Fedorento (série Meireles).
TPC — Faz item B do grupo I do exame cujas perguntas 1-4 estivemos a corrigir hoje. Procura tender para o limite máximo de palavras. Escreve à mão e a tinta. Para mim — no exame, não terias de o fazer —, assinala o total de palavras. Necessariamente, haverá consultas ao manual, mas gostaria que evitassem fraseado seguido retirado dessa ou de outras fontes. Por favor, trazer este tepecê na próxima aula mesmo (e aliás, cada vez mais, ir regularizando as entregas de trabalhos).
B
Comente a opinião, a seguir transcrita, sobre a teoria do fingimento poético em Pessoa ortónimo, referindo-se a poemas relevantes para o tema em análise. Escreva um texto de oitenta a cento e vinte palavras.
«É na poesia ortónima que o Pessoa ‘restante’, o que não cabe nos heterónimos laboriosamente inventados, se afirma e ‘normaliza’: é então que ele ‘faz’ de si e os seus poemas são ‘chaves’ para compreender o seu extraordinário universo literário.»
António Mega Ferreira, Visão do Século — As Grandes Figuras do Mundo nos Últimos Cem Anos, Linda-a-Velha, Visão, 1999
Aula 59 (20, 21/Mai) Revisões de gramática (subordinadas e modificadores; nome predicativo do sujeito) a partir de sketches de Gato Fedorento. Leitura expressiva do Acto II de Felizmente há luar!. Redacção de página de texto teatral, criando desenlace surpreendente, ainda que verosímil, em Felizmente há luar!.
TPC — (i) [excepto turmas 5.ª e 6.ª] Resolve este item (de exame-modelo, proposto pelo GAVE). Da minha lavra é apenas o negro, que vinca a necessidade de contemplares, «no mínimo, [...] dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo»:
GRUPO III
A propósito de dois acontecimentos recentes (vitória do Benfica, em futebol; visita de Bento XVI) e da importância do papel da comunicação social na criação dos factos noticiados, escreveu Januário Torgal Vieira (Boletim das Forças Armadas, 13-5-2010, p. 45):
«O acompanhamento do autocarro do Glorioso, desde a garagem da Catedral até à Rotunda, e a filmagem focadíssima do papamóvel no momento do diálogo do Santo Padre com o Cónego Adalberto Graça são duas faces da mesma moeda: é a televisão que faz os acontecimentos».

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre o modo como a televisão condiciona os factos que acaba, depois, por noticiar.
Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

(ii) [todas as turmas] Vai revendo gramática. Pus em Gaveta de Nuvens (clicar em ‘Funcionamento da Língua’ e em ‘Gramática’) quadros plagiados de Enciclopédia do Estudante, Língua Portuguesa I, bons para relancear matérias. Tem em conta que, aqui e ali, pode aludir-se a conteúdos já quase fora do programa.
Aula 60 (25, 26, 27/Maio) Explicação de erros encontrados em redacções recentes. Correcção do grupo B de exame (sobre «fingimento no ortónimo»). Questionário de compreensão + gramática (à grupo II de exame). Preenchimento de quadros a propósito de Felizmente há luar! (analogias 1817-1961), distribuição de personagens por classes sociais e papel no drama. Assistência a trecho de Felizmente há luar!.
TPC – (i) Lê (para retenção de informações, mesmo) texto acerca de «Os Lusíadas e Mensagem» (pp. 142-143 do manual); vê também a p. 141.
(ii) Se não o fizeste há tempos, dá um relance às páginas de enquadramento histórico de Memorial do Convento (pp. 222-228), bem como às que tratam dos aspectos simbólicos (pp. 229-231 e 280-281).
Aula 61 (27, 28/Mai ou 1/Jun) Leitura das estâncias de Os Lusíadas correspondentes ao episódio do Velho do Restelo (pp. 61-62), mediante correspondência com diluição em prosa, e reconhecimento de erros introduzidos; relance a trechos sobre Ícaro (63), Faetonte (63) e o Velho do Restelo (64). Assistência a filme sobre Ícaro. Redacção de duas respostas a perguntas do tipo B de exame (Mensagem, como Lusíadas sem Velho do Restelo; Reis e Caeiro como Anti-Ícaro).
TPC — (i) Escreve comentário-análise de poema de Fernando Pessoa (do ortónimo ou de um dos heterónimos). Escolherás aqui: http://arquivopessoa.net/ (Arquivo de Pessoa, link em Gaveta de Nuvens). Em baixo, fica vocabulário que poderá ser útil, mas a que não tens de recorrer, se preferires ater-te à tua redacção espontânea. Podes escrever a tinta ou a computador. Num cabeçalho, indica o primeiro verso do poema e o autor.
(ii) Aproveita para dar vista de olhos a comentários de outros colegas a poemas de Pessoa, os dos ibisfilmes (http://gavetadenuvens.blogspot.com/2009/09/leituras.html). Evita, aliás, escolher algum desses textos.
Aula 62 (1, 2, 4 ou 7/Jun) Explicações sobre aspectos de redacção levantados em comentários recentes. Leitura de «O Quinto Império» (Mensagem), p. 136, mediante escolha de paráfrases-traduções. Leitura de «Nevoeiro» (p. 139), acrescentando paráfrases/traduções. Preenchimento de comparação Lusíadas/Mensagem. Liga dos Campeões & Liga Europa de Leitura em voz alta com textos da terceira parte de Mensagem.
TPC — Escreve a dissertação pedida na p. 140 ou um dos textos expositivos-argumentativos B, C, ou D da p. 209. (Sobre ‘dissertação’, podes ver o Caderno de actividades, p. 60. De qualquer modo, podes tratar qualquer um destes temas como se se tratasse de um texto argumentativo para um grupo III de exame, ainda que, porventura, ligeiramente mais pequeno. Sugiro ainda que — ao menos na fase de toilette do texto — procures diversificar bastante os conectores usados. Na p. 44 do Caderno de actividades, tens uma lista de conectores/articuladores.)
Aula 63 (4, 7 ou 8/Jun) Explicações de redacção. Correcção de trabalho de gramática. Supertaça da leitura em voz alta. Assistência a trecho final de Ensaio sobre a cegueira, ao mesmo tempo que se fez avaliação. [Na turma sexta: viu-se apenas um trecho médio do Ensaio. Ver-se-á resto na última aula desta turma, que nem será aqui objecto de sumário específico.]