Escola
Capa de um número do jornal da escola, o Voz activa
[Madeleine Brunelet, Boa Noite; por Paula (9.º 1.ª)]
Quando se pede a alguém para falar de um livro que nos tenha marcado, a tendência é para se falar de um livro lido na adolescência ou até um que tenha sido lido recentemente. O meu caso é diferente. Vou falar de um livro infantil.
Tinha mais ou menos 5 anos e foi uma oferta de uma colega de trabalho da minha mãe. Ainda o tenho. O título é “Boa Noite”. São muitos os livros infantis com este título, mas este é diferente.
Quando se pede a alguém para falar de um livro que nos tenha marcado, a tendência é para se falar de um livro lido na adolescência ou até um que tenha sido lido recentemente. O meu caso é diferente. Vou falar de um livro infantil.
Tinha mais ou menos 5 anos e foi uma oferta de uma colega de trabalho da minha mãe. Ainda o tenho. O título é “Boa Noite”. São muitos os livros infantis com este título, mas este é diferente.
É um livro pequeno, de tamanho, e tem muito poucas folhas. Tem uma capa rija em azul, por dentro tem palavras e desenhos. Não conta uma história com princípio, meio e fim. São frases, com imagens pelo meio, para as crianças aprenderem o nome de alguns objectos ou coisas, por exemplo: “Na casa de banho, espremo a (imagem de uma pasta de dentes) fico branco como um (imagem de um palhaço). A (imagem de uma lua), que olha pela (imagem de uma janela), ri; o pai também.”
Todas as noites, sempre que ia para a cama, a minha mãe unha de me ler uma pequena história, mas também tinha de ler este livro. Foram tantas as vezes que elo o leu, que eu logo o decorei. Quando se apercebeu disso, a minha mãe costumava trocar as frases para ver se eu estava atenta à leitura e eu dizia sempre que estava mal e ela tinha de começar do princípio. Tornou- se uma brincadeira. Tenho a certeza de que ela também gostava de o ler.
Sempre tive muitos livros. Essa, sempre foi uma preocupação da minha mãe, mas eu não gosto muito de ler. De todas as histórias infantis que eu ouvi, não há dúvida de que este livro foi o que mais me marcou. Não é uma história, mas é o mais bonito. Acho que é uma boa maneira de as crianças aprenderem. Como são coloridas as imagens, é mais fácil estar atento ao nome delas e assim aprender como se chamam.
Ainda hoje o tenho, como já disse. Mesmo não gostando de ler, sempre guardo todos os meus livros infantis e não só. Quando mudei de casa, preparei uma caixa para os trazer para a nova casa. Quando os desencaixotei, perdi muito tempo a voltar a vê-los. Lá estava o meu pequeno livro das brincadeiras com a minha mãe. Voltei a pedir-lhe que brincássemos como antigamente e ficámos muito tempo a ler e a fingir que eu não sabia o nome das coisas que os imagens representavam.
Não sei muito bem como este livro me marcou, mas tenho a certeza que, mesmo que eu venha a gostar de ler, este será sempre um livro que não vou esquecer. Quando tiver a minha casa, vou pô-lo na estante onde terei outros livros de maior interesse, e mostrarei aos meus filhos o livro de que eu tanto gostei e gostarei.
Todas as noites, sempre que ia para a cama, a minha mãe unha de me ler uma pequena história, mas também tinha de ler este livro. Foram tantas as vezes que elo o leu, que eu logo o decorei. Quando se apercebeu disso, a minha mãe costumava trocar as frases para ver se eu estava atenta à leitura e eu dizia sempre que estava mal e ela tinha de começar do princípio. Tornou- se uma brincadeira. Tenho a certeza de que ela também gostava de o ler.
Sempre tive muitos livros. Essa, sempre foi uma preocupação da minha mãe, mas eu não gosto muito de ler. De todas as histórias infantis que eu ouvi, não há dúvida de que este livro foi o que mais me marcou. Não é uma história, mas é o mais bonito. Acho que é uma boa maneira de as crianças aprenderem. Como são coloridas as imagens, é mais fácil estar atento ao nome delas e assim aprender como se chamam.
Ainda hoje o tenho, como já disse. Mesmo não gostando de ler, sempre guardo todos os meus livros infantis e não só. Quando mudei de casa, preparei uma caixa para os trazer para a nova casa. Quando os desencaixotei, perdi muito tempo a voltar a vê-los. Lá estava o meu pequeno livro das brincadeiras com a minha mãe. Voltei a pedir-lhe que brincássemos como antigamente e ficámos muito tempo a ler e a fingir que eu não sabia o nome das coisas que os imagens representavam.
Não sei muito bem como este livro me marcou, mas tenho a certeza que, mesmo que eu venha a gostar de ler, este será sempre um livro que não vou esquecer. Quando tiver a minha casa, vou pô-lo na estante onde terei outros livros de maior interesse, e mostrarei aos meus filhos o livro de que eu tanto gostei e gostarei.
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