Pessoa pelo 12.º 8.ª
Seguem-se trabalhos em torno de poemas de
Pessoa. As instruções para esta tarefa ficaram aqui.
Zé
«Não, não é cansaço...»
(Álvaro de Campos) | http://arquivopessoa.net/textos/228
| Zé (18,5) No
fundamental, assume-se o texto de Campos como espécie de reflexão biográfica,
caricaturada depois pelas imagens. Depois há criação de conclusão da lavra do
autor, bem redigida, concluindo-se com citação de utro poema. Muito boas
planificação e coordenação (relativamente complicada porque exigia a
coincidência, na montagem, de leitura em off e referências ilustrativas —
irónicas, quase sempre — filmadas e em que intervém o próprio autor). Há
pequenas trocas do texto de Campos aqui e ali. A corrigir: «Eu confesso»
(Confesso); «que se entranha» (que se me entranha); «que não se desdobra» (que
nele se desdobra).
Ana Filipa
«Todas as teorias, todos
os poemas»; «Todas as opiniões que há sobre a Natureza»; «O que ouviu os meus
versos disse-me: Que tem isso de novo?»; «Sempre que penso uma coisa, traio-a»;
«Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas»; «A espantosa realidade
das coisas» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/2662; http://arquivopessoa.net/textos/364; http://arquivopessoa.net/textos/2578; http://arquivopessoa.net/textos/2673; http://arquivopessoa.net/textos/3344; http://arquivopessoa.net/textos/3364 | Ana Filipa (13,5-14) Trata-se só de leitura em voz alta, de vários textos de Caeiro.
Talvez que a leitura em voz alta, que é fluente, devesse ser ligeriramente mais
lenta (aproximar-se-ia mais da expressividade «neutra» que imaginamos para textos
de Alberto Caeiro). Quanto às imagens, até serão bem encontradas mas não são originais
(e a passagem de filme, primeiro, a um único slide, depois, é pouco elegante). Teria
sido possível abordagem menos extensa e mais pessoal, inventiva.
Xana
«Liberdade»; «A tua voz
fala amorosa...»; «Dá-me as mãos por brincadeira» | http://arquivopessoa.net/textos/4307;
http://arquivopessoa.net/textos/3610; http://arquivopessoa.net/textos/1153
| Xana (12)
Deve começar por dizer-se que o primeiro dos textos está no manual
(«Liberdade», p. 57), não deveria ter sido escolhido. A leitura desse primeiro
falha, por vezes, nas pausas (que nem sempre respeitam a sintaxe do original). A
corrigir:«O sol doira sem literatura ?? corre. Bem ou mal [...]» (O sol doira
sem literatura. O rio corre, bem ou mal.);«quanto à bruma» (quando há bruma). A
leitura dos outros dois textos tem menos problemas, é fluente, embora também
não seja muito expressividade. Houve pouca criação pessoal. Os slides serão
googlados.
Jonnes
«Poema em linha reta»
(Álvaro de Campos) | http://arquivopessoa.net/textos/2224
| Jonnes (17-17,5) Imagens próprias, com bom «grafismo. Muito boa leitura em voz alta, sem
erros, expressiva. É certo que, depois de vermos a interpretação de Osmar Prado
em O Clone, é difícil não esperarmos
uma abordagem semelhante, mais dura, mais irritada; mas um dos méritos de
Jonnes é precisamente ter conseguido uma interpretação também plausível sem
adotar o estilo do ator citado. Talvez falte a este trabalho apenas alguma
criação própria de ordem textual.
Kristina
«Não quero recordar nem
conhecer-me» | http://arquivopessoa.net/textos/2792
| Kristina (12) Criaram-se trechos próprios, que se vieram acrescentar ao original de Reis.
Quer esses trechos, em termos de redação, quer a leitura em voz alta têm nível
bastante aceitável. De qualquer modo, parece-me que houve pouca ambição. Podia
ter-se inventado situação criativa, mais complexa. Em termos de imagem, houve o
mérito de se fazer desenho, mas trata-se de apenas um slide único, solução
também económica (apressada). Não se chega a cumprir o tempo mínimo estipulado.
Kiki
«Havia um menino»;
«Levava eu um jarrinho»; e três dos textos de «Versos tontos para entreter
crianças» (Fernando Pessoa) | http://arquivopessoa.net/textos/4270
e Manuela Nogueira, O Meu Tio Fernando
Pessoa, Vila Nova de Famalicão, Editora Centro Atlântico, 2015 | Kiki (16)
Trabalho interessante e original por nos mostrar um Pessoa diferente (os poemas
em causa são menos do poeta do que do tio) e por articular essa face de Pessoa
com circunstâncias da própria autora do presente microfilme. A leitura dos
poemas, no estilo leve adequado à brincadeira que eram, pareceu-me melhor do
que a do enquadramento inicial (aqui o texto teria de ser dito com mais pausas,
quase a fingir uma conversa, para que ficasse claro o contraste com os «poemas
a Lili»).
Madalena F.
«O amor, quando se revela» (Fernando
Pessoa) |
http://arquivopessoa.net/textos/1318 | Madalena F. (17) Houve criação de texto próprio, bem redigido. Leitura em voz alta muito boa. Boa escolha de música. Também foram bem escolhidas as imagens, mas é pena que a parte visual não usasse recursos originais.
http://arquivopessoa.net/textos/1318 | Madalena F. (17) Houve criação de texto próprio, bem redigido. Leitura em voz alta muito boa. Boa escolha de música. Também foram bem escolhidas as imagens, mas é pena que a parte visual não usasse recursos originais.
Matilde
«Amei-te e por te amar» (Fernando Pessoa)
| http://arquivopessoa.net/textos/2230
| Matilde (17)
Há texto e filme próprios. Leitura em voz alta é boa. Redação é razoável, articula-se
bem com texto de Pessoa, mas tem alguns lugares comuns. Não chega a haver
leitura seguida de um mesmo texto único de Pessoa (leem-se algumas estrofes). A
corrigir: «*em que tocas [...] e dás-me [...]» (em que tocas [...] e me dás
[...]); «*simples e meras flores» (simples flores); «*mas não sei o que se passou»
(mas não sei que passou); «*e deixou de o haver» (e deixou de haver).
Miguel
«Ah quanta melancolia!»;
«A quem a Natureza não fez belo»; «Há música. tenho sono»; «A morte chega cedo»
| http://arquivopessoa.net/textos/3744;
http://arquivopessoa.net/textos/1134;
http://arquivopessoa.net/textos/3670;
http://arquivopessoa.net/textos/2254
| Miguel (18+) Bom ritmo, promovido pela divisão em peripécias autónomas, correspondentes
a cada um dos poemas. Criatividade na invenção de situações quotidianas (encenadas,
representadas e filmadas) associáveis aos poemas (lidos, em geral, em off).
Muito boa leitura e representação. Lapsos na leitura: «*Ah que melancolia» (Ah
quanta melancolia); «*destino selo» (destinado selo).
Stefanie
& Sara
«Há metafísica bastante
em não pensar em nada.» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/1482
| Sara & Stefanie (18) Resulta muito bem o efeito de polifonia conseguido pela
sucessão de falas (ou perguntas/respostas) assumidas por cada uma das autoras. Muito
boa leitura, sem falhas. Há texto próprio, sobretudo no final — a sua redação é
proficiente, embora talvez sem mérito excecional. Imagens, recolhidas pelas
autoras — meritoriamente —, e a própria música escolhida não parecem entretecer-se
facilmente com os textos lidos (diria que ficam sempre como corpos estranhos — provavelmente,
se fossem menos ilustrativas, menos denotativas, sentir-se-ia menos esta
estranheza; uma música menos característica, menos típica, facilitaria outra
coerência).
Vasco Af.
«Saí do comboio» (Álvaro
de Campos) | http://arquivopessoa.net/textos/932
| Vasco Af. (16,5) Criou-se narrativa onde se vai integrar o poema. Essa narrativa é
pertinente e revela originalidade. Na leitura em voz alta houve boa
expressividade (embora talvez não no estilo que mais identificamos com a poesia
de Campos). Imagens são bonitas mas não são do autor. Boa integração da música,
realçando expressividade. A corrigir: «*amigo causal» (amigo casual); «onde a
não a tratavam bem» (onde a não tratavam bem». No texto redigido há uma
expressão relativa que não me parece gramatical: «*na qual» (?).
Catarina S.
«Natal... Na província
neva» (Fernando Pessoa) | http://arquivopessoa.net/textos/2449
| Catarina S. (16,5-17) O poema de Pessoa, neste caso, serviu sobretudo de pretexto. Há bastante
redação da autora, em estilo que começa por ser expositivo (o que eu
desaconselhara). A pouco e pouco, o texto acaba por servir uma abordagem
memorialística, o que é mais acentuado pelas imagens. Por vezes, há marcas de
informalidade, aceitáveis talvez num resgisto que deixa de ser leitura em voz
de texto escrito e é de quase oralidade em conversa («embora já não escreva
cartas ao Pai Natal, [*mas] ainda me lembro de quando o fazia). Passa-se,
portanto, de Pessoa ao próprio «eu» do comentário (e aos natais e à família). O
resultado é original. Leitura aceitável, mas nem sempre impecável (e, no caso
do poema, fluente mas não especialmente expressiva).
Elly
Ah querem uma luz melhor
que a do sol!» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/2582
| Elly (16) Trata-se de filme em que a
própria autora do trabalho surge como leitora, declamadora, atriz, enfrentando
assim a câmara. Neste tipo de leitura («em direto»), o risco é maior do que com
a leitura em off. Mas a Elly saiu-se bem. Há muitos momentos de boa
expressividade (embora, quando se trate de texto próprio, me pareça ser o
estilo, aqui e ali, demasiado enfático). O texto é sobretudo próprio — e está
bem escrito, embora com um ou outro lugar comum —, começando por se articular
com o de Caeiro (talvez pudesse haver aliás mais texto de Caeiro — o resto do
poema). A corrigir: «adimirados» (admirados); e houve um «sejamos» que não saiu
bem.
Filipe
«Dizes-me: tu és mais alguma coisa» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/3358
| Filipe (15,5) Imagens, salvo erro, googladas. Música
bem escolhida e inserida. Leitura em voz alta podia ser mais ensaiada Há boa
expressividade na parte mais oratória, em que o «eu» mais conversa do que lê —
texto interessante, marcante, este criado pelo Filipe, embora, a certa altura, pareça
haver o risco de ele se repetir —, mas nem tanto no poema de Caeiro,
cuja leitura é apenas correta e aceitável. A corrigir, quanto a leitura: «*é a
real» (é real); quanto a redação: «*dedicar para» (dedicar a).
Ana
«Vou com um passo como de ir parar» (Fernando Pessoa); «Deste modo ou daquele
modo» (Alberto Caeiro); «Qualquer caminho leva a toda a parte» (Fernando
Pessoa) | http://arquivopessoa.net/textos/3615;
http://arquivopessoa.net/textos/1104;
http://arquivopessoa.net/textos/3859
| Ana (15,5-16) Bom
filme, porque se percebe ter havido o objetivo de o tornar significante também,
não mero fundo visual para o texto dito. E esse objetivo, creio, foi
conseguido. Música também se integra bem nesse projeto. Texto da Ana
acrescenta-se aos de de Pessoa/Caeiro e está bem escrito. Leitura é boa,
fluente. Tempo mínimo não foi atingido (creio que, para aumentar a duração do
trabalho, bastaria aproveitar o texto completo dos poemas, mantendo-se estes
articulados com os segmentos criados pela autora). A corrigir: «*Os caminhos
estão [em] todos em mim».
Madalena S.
«Não ter emoções, não ter desejos, não ter
vontades»; «Ah a frescura na face de não cumprir um dever!»; «Estou cansado da
inteligência» (Álvaro de Campos) | http://arquivopessoa.net/textos/916;
http://arquivopessoa.net/textos/2543;
http://arquivopessoa.net/textos/1120
| Madalena S. (18) Além
dos textos de Campos (a que autora, pouco versos, no segundo e no terceiro
poemas), há, no final, criação textual de Madalena. Nesta, corrigiria «*regras
energúmenas» (o adjetivo «enérgumeno» só se costuma aplicar a pessoas e aliás
substantivado: «um energúmeno»); e «postura» é pouco poético — o resto do texto
está bem redigido. Filme próprio, tendo como protagonista a autora e com boa
encenação (pena só, como creio acontece nos filmes feitos com telemóvel, ficar
o «ecrã« cortado dos lados). Também a música concorre para o bom acabamento do
trabalho. Leitura em voz alta muito boa (calma e nítida — curiosamente, sem a
sofreguidão que costumamos associar a Campos).
Afonso
«Há metafísica bastante em não pensar em nada» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/1482
| Afonso (*17) A leitura em voz alta, neste caso, é sobretudo representação (embora, admito,
o texto em papel estivesse a ser visto também). É uma boa dramatização, que
sucede a uma única fala criada («Eu adoro andar de moto e não pensar em nada»),
seguindo-se então o poema de Caeiro (não completo). Há algumas trocas entre
leitura-representação e o texto do poeta (a primeira até pode ter sido
propositada; e outras são liberdades de quem representa, embora, no estrito
critério de uma leitura em voz alta, devessem ser tidos como erros): «Há
bastante metafísica» (seria: «Há metafísica bastante»); «Sei lá o que eu penso
do Mundo! (Sei lá o que penso do Mundo!); «mas elas não têm cortinas» (mas ela
não tem cortinas); «Sei lá o que é o mistério!» (Sei lá o que é mistério!). Filme
bem acabado, evidenciando domínio técnico, criatividade, capacidade de
represntação, embora sem risco demasiado.)
Vitória
«Estou doente. Meus
pensamentos começam a estar confusos»; «Quando a erva crescer em cima da minha
sepultura»; «Quando tornar a vir a Primavera»; «Quando vier a Primavera»
(Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/360;
http://arquivopessoa.net/textos/1034;
http://arquivopessoa.net/textos/3369;
http://arquivopessoa.net/textos/991
| Vitória (*15) (Classificação
inclui penalização por incumprimento do prazo.) Boa composição de vários textos, que integram assim
um conjunto coerente, natural. Também boa — ou, mesmo, muito boa — leitura em
voz alta, expressiva (no limite da expressividade aceitável para Caeiro, a que convém
um estilo quase neutro — há mérito em ser-se expressivo e, ao mesmo tempo, manter
o desprendimemnto característico de Caeiro). Houve ainda o cuidado de fazer
filme próprio, com encenação adequada aos textos assim reunidos. Bom acabamento
de tudo (incluindo som).
Carolina
«Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras» (Álvaro
de Campos) | http://arquivopessoa.net/textos/1012
| Carolina (*10) (Classificação
inclui penalização por incumprimento do prazo.) O enquadramento que é dado ao
poema de Campos (imagens e música) é demasiado «turístico». A leitura em voz
alta foi pouco fluente e parece-me apressada. Em termos de pronúncia, corrija-se
«soss[ê]go» (era «[eu] soss[ε]go») Trabalho não tem o tempo mínimo e, em termos
textuais, não há contribuição pessoal. Creio que a Carolina poderia fazer
bastante melhor. (Já agora, no poema aparecem «E (...)» e «Seja (...)» — as
reticências dentro de parênteses significam que não foi possível decifrar a palavra
que Pessoa deixou manuscrita.)
Catarina A. &
Marco
«Não
tenho pressa. Pressa de quê?» (Alberto Caeiro) | http://arquivopessoa.net/textos/2583
| Marco & Catarina A. (*10) (Classificação inclui penalização por incumprimento do
prazo.) Boa ideia (incluir num momento de atualidade risível, misturada com as
falas, poesia de Pessoa) mas que podia ser mais desenvolvida, até porque o
tempo mínimo da tarefa — dois minutos e meio, para trabalhos individuais, e
quatro minutos, para trabalhos em dupla, como era o caso — não foi, nem de longe,
atingido. (E era fácil. Com outro poema de Caeiro (http://arquivopessoa.net/textos/1164),
aí vai mais uma trecho de entrevista: «Mas diga-nos, Pizzi, considera ou não ter havido
mão sua no lance que precedeu o primeiro golo do Benfica? Foi bola na mão ou
mão na bola? — «[Sabe, se houve mão foi a mão do vento e] / Quando o Verão me
passa pela cara / A mão leve e quente da sua brisa, / Só tenho que sentir
agrado porque é brisa / Ou que sentir desagrado porque é quente, / E de
qualquer maneira que eu o sinta, / Assim, porque assim o sinto, é que é meu
dever senti-lo...».) Texto bem escrito e bem lido. Parte visual económica mas apropriada (e criativa).
Bárbara
«Aguardo,
equânime, o que não conheço»; «Cada dia sem gozo não foi teu»; «Breve o dia,
breve o ano, breve tudo»; «Dia após dia a mesma vida é a mesma» (Ricardo Reis)
e ainda vários outros textos | http://arquivopessoa.net/textos/2706;
http://arquivopessoa.net/textos/514;
http://arquivopessoa.net/textos/289;
http://arquivopessoa.net/textos/2805;
| Bárbara (*10)
(Classificação inclui penalização por incumprimento do prazo.) A ideia é interessante
mas um pouco à margem das regras que estavam definidas: a Bárbara fez um
«centão» (isto é um texto composto de diversos fragmentos de outros textos),
revelando engenho, pesquisa e criatividade, mas não chegou a ler um trecho
seguido de poema de Pessoa. Mesmo a leitura em voz alta revela este desequilíbrio
entre inventividade e a disciplina que também convém ter (do ponto de vista da
dramatização e da expressividade, a leitura é boa; em termos textuais, há ligeiras
incorreções, entaramelamentos, que mostram que podia ter havido mais ensaio ou
cuidado). Quanto à parte visual, é demasiado económica.
João
«Não sei, ama, onde era» (Fernando Pessoa) | http://arquivopessoa.net/textos/2479
| João (é difícil dar uma classificação, dado que o trabalho me chegou já só
neste final do 2.º período) Tanto a representação (quase improvisação, decerto)
como a idealização e execução do filme mostram a facilidade, e criatividade, do
autor. A leitura em voz alta do poema não tem erros, embora o tipo de declamação
talvez seja demasiado grave, um tanto insensível, quanto a mim. E foram
omitidas as duas últimas estrofes do poema de Pessoa. Com um pouco mais de
organização, planificação, o trabalho poderia ganhar muito: há uma certa separação
das primeira e segunda metades do filme, quando seria até interessante
torná-las integradas (exemplo: teria sido possível manter o registo linguístico
da parte autobiográfica inicial na própria leitura, adaptada, do texto de
Pessoa).
Pipa
«Como a noite é longa!» (Fernando Pessoa) | http://arquivopessoa.net/textos/4538
| Pipa (é difícil dar uma classificação, dado que o trabalho me chegou já só quase
no final do ano) Boa voz e leitura, tal como também me parece correto o
trabalho em torno de som-música. É certo que o texto criado a propósito do de
Pessoa não é extraordinário, mas o conjunto, se esquecermos a falta de imagem
(o que não é coisa pouca), está bem produzido.
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