Adília Lopes
De Adília Lopes já lemos textos no início do ano. A propósito de
cantiga de amigo de Martim Codax, conhecemos o curto poema «Nas ondas / do mar de Vigo / tomo banho /
com o meu amigo // Vigo, 15-31 de agosto de 1993». Lemos ainda«Pedro de Santarém», que vale a
pena agora repetir (Dobra. Poesia
Reunida. 1983-2007, 2.ª ed., Lisboa, Assírio & Alvim, 2014, p. 511):
Pedro de Santarém
Querida
rapariga
primitiva
que eu sou
fui
e hei-de ser
Minha
querida
rapariga
para ti
os girassóis
são giros
e giram
E
é o amor
que move
o Sol
que move
o girassol
E
é o girassol
que move
o Sol
Querida
rapariga
imperativa:
gira, Sol
gira, girassol
E
Deus
é
o girassol
Recentemente saiu Estar em casa (veja-se recensão por Guilherme de Oliveira Martins). Segue-se um poema incluído
nesse livro e dito por Adília, em sua casa, há poucos dias (vídeo do site JogosFlorais — filmado por Joana Dilão): aqui.
Veja-se ainda esta entrevista feita por alunos da nossa escola há uma dúzia de anos.
(A fotografia que ficou em cima, junto de «Pedro de Santarém», é de
Maria José Oliveira, Adília Lopes, na época em que era aluna da Pedro de
Santarém, no sétimo e no oitavo ano — na altura, «terceiro e quarto ano
experimentais» —. e foi tirada numa visita de estudo.)
Capas de livros de Adília Lopes
Cfr. secções sobre Autores ex-alunos do AeB; Rui Zink; Manuel João Ramos; Luís Soares
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