Tuesday, September 06, 2022

Aula 67-68

Aula 67-68 (23 [1.ª, 3.ª], 24 [5.ª], 25/jan [4.ª]) Correção de questionário de gramática.

Soluções do questionário de gramáticaVersão com Andeiro e Andeira

Os modos narrativo e dramático integram, respetivamente, textos || b) com relato de ação e de teatro.

A sequência «Deve recolher as fezes do seu cão num invólucro de plástico. Deverá segurar o papel de apoio com a mão esquerda, enquanto deposita o cocó no referido saco. Para o efeito, procederá do seguinte modo: [...]» ilustra bem o tipo textual || d) instrucional.

A sequência «O texto argumentativo tem como objetivo interferir ou transformar o ponto de vista do leitor relativamente ao mundo que o rodeia. Esse ponto de vista assenta num conjunto de normas ou valores» é exemplo do tipo textual || a) expositivo.

Uma apóstrofe é || b) um vocativo.

A frase em que não há nenhuma metáfora é || c) «A tua impertinência funciona como uma seta que me apontas».

«Perífrase» é dizer || a) de modo alongado o que poderia ser dito de modo direto e breve.

Nas cantigas de amigo e nas cantigas de amor, costuma haver, respetivamente, || c) um rapaz ausente, uma «senhor» que impõe distância.

Todos os «a» são preposições em || d) «a cavalo dado não se olha o dente»; «a mulheres não se bate nem com uma flor».

A frase correta é || a) Há bocado havia aqui três cocós de cão.

As evoluções persona > pessoa e persicu > pessicu (que veio a dar «pêssego») exemplificam uma || c) assimilação.

O português do Brasil é || b) a variante sul-americana do português.

Galicismos são || b) palavras portuguesas provindas do francês.

Em Portugal são características mais nortenhas que sulistas || b) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/uâ/ ou /uô/, por /ô/).

A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma || b) epêntese.

A relação que há entre «advérbio» e «nome» é a de || c) co-hipónimos.

A alínea em que não há relação de «hipónimo / hiperónimo» é || d) Fernão Lopes / Portugal

A alínea em que há a sequência «merónimo, holónimo || hipónimo, hiperónimo» é || a) sala D9, ESJGF || ESJGF, estabelecimento de ensino

As palavras «chão» e «plano», que têm o mesmo étimo latino (planu-), são || c) divergentes.

As palavras «rio» («O rio Tejo desagua no Porto»; étimo: lat. rivum) e «rio» («Rio com todos os dentes, exceto com os cariados»; étimo: lat. rideo) são || b) convergentes e homónimas.

São contrações de preposições com artigos todas as formas na alínea || b) à, às, pelos.

 

Chegaram as manas.

Sujeito

Chegou a mana.

Abraça-me, mano.

Compl. direto

3.ª pessoa: Abraça-o / Abraça-*lhe

O pajem disse que matavam o idiota do patrão.

Compl. direto

O pajem disse-o

Prestei ao Presidente as homenagens devidas.

Compl. indireto

Prestei-lhe

No aeroporto apalparam-te?

Compl. direto

3.ª pessoa: apalparam-no/-na

A Argentina foi derrotada pela Arábia Saudita.

Agente da passiva

ativa: A Arábia Saudita derrotou a Argentina.

 

Salvarias a nora de Georgina.

Salvá-la-ias

Bebam as coca-colas.

Bebam-nas

Assassinaste o Andeiro e a Andeira.

Assassinaste-os

Tomai a hóstia.

Não a tomeis

 

Soluções do questionário de gramáticaVersão com bife devorado por vegetariano

Os textos líricos caracterizam-se por serem || b) centrados na 1.ª pessoa.

No trecho «Responde a esta pergunta, circundando a alínea que seja a mais a correta. Para isso, deves fazer um círculo em torno da letra respetiva, de modo claro», predomina o tipo textual || c) instrucional.

No trecho «As narrativas têm ação, personagens, espaço, tempo, narrador (e este pode ser, quanto à participação na ação, homodiegético — autodiegético, se for o herói — ou heterodiegético). Também há momentos descritivos», predomina o tipo textual || b) expositivo.

No terceto «É preciso gostar / É preciso amar / É preciso viver» há a figura de estilo que se designa || c) anáfora.

Há uma hipérbole em || d) «este trabalho de gramática será uma derrocada».

Nas cantigas de amigo, o sujeito poético (o «eu») e o «tu» a quem este se dirige são, respetivamente, || c) a rapariga (a moça) e um confidente.

Nas cantigas de amor (relativamente às cantigas de amigo), || b) o «eu» é menos espontâneo e o objeto de paixão, mais inacessível.

A preposição a surge, contraída ou não, em todos os três segmentos da alínea || b) «Ao falar, perdigotava»; «Às armas, às armas!»; «Não bastavam os rebuçados a Sandra».

Em «Nas redações dos decimanistas da ESJGF havia erros incríveis» || c) não há sujeito nem cocós de cão.

Houve síncope seguida de crase na evolução || b) dolor > door > dor.

São razões para uso do pronome antes do verbo (contrariamente ao comum, que é a ênclise) || c) uma oração subordinada; a negativa; a presença de certos advérbios.

«Empréstimo» e «estrangeirismo» || d) podem ser palavras quase sinónimas, mas «estrangeirismo» tem conotação depreciativa.

A próclise (anteposição do pronome relativamente ao verbo) justifica-se por haver uma estrutura de subordinação em || c) Disse que o dava no final da aula.

São características do português do Brasil || b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas.

A forma «tivestes» é || b) a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito de «Ter».

A relação que há entre «gato» e «rato» é de || b) co-hipónimos.

Não há relação de «hipónimo / hiperónimo» em || b) Filosofia / 10.º ano

Há uma sequência de «hiperónimo, hipónimo || merónimo, holónimo» em || b) flor, rosa || bolso, casaco.

As palavras «adro» e «átrio», que têm o mesmo étimo latino (atriu-), são || c) divergentes.

As palavras «chama» («Ela chama pelo gato, miando»; étimo: lat. clamat) e «chama» («A chama de Ronaldo está a apagar-se»; étimo: lat. flamma-) são || b) convergentes e homónimas.

 

O bife foi devorado pelo vegetariano.

Agente da passiva

ativa: O vegetariano devorou o bife.

Dá saudações minhas ao teu irmão.

Compl. indireto

Dá-lhe saudações minhas

Cumprimentámo-nos afetuosamente.

Compl. direto

3.ª pessoa: cumprimentaram-se / *lhe

Fernão Lopes relata que tudo faltava.

Compl. direto

Fernão Lopes relata-o

Mãe, beija-me!

Compl. direto

3.ª pessoa: beija-o / *lhe

Finalmente, veio o frio.

Sujeito

Finalmente, vieram o frio e a neve.

 

Resolvam estas difíceis questões.

Resolvam-nas

Percebeste a conclusão do texto?

Percebeste-a

Deolinda, entrega esta folha.

Não a entregues, Deolinda.

Encararias essa hipótese?

Encará-la-ias?

1.º semestre — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser vistos como parcelas para se chegar a uma média)


Leitura

Aula

Questionário sobre «Louvor do livro» (aula 7-8)

 

Questionário sobre «Amor, via Twitter» (aula 25-26)

Questionário sobre «Paterson», crónica de Pedro Mexia (aula 31-32)

Questionário sobre dois depoimentos sobre Fernão Lopes (aula 45-46)

Questionário sobre textos sobre Fernão Lopes nas pp. 105-106 (aula 59-60)

Observação direta da eficiência a resolver as tarefas com textos em todas as aulas

 

Escrita

Aula

Parágrafos autobiográficos verdadeiros e falsos (aula 1-2)

 

Trechos com diferentes tipos textuais (aula 5-6)

Parágrafo inserido em texto de Kalaf com inclusão de seis palavras dadas (aula 9-10)

Poema segundo o modelo de «Pedro de Santarém», de Adília Lopes (aula 11-12)

Continuação de trechos em situação parecida com a de «Pica do sete» (aula 13-14)

Comentário comparado entre «Olhos nos olhos» e cantigas de amigo (aula 15-16)

Cantiga de amigo com contexto contemporâneo (aula 17-18)

Trechos inspirados por bandas sonoras de filmes (aula 19-20)

Texto em prosa à imagem do poema de Paterson sobre fósforos (aula 21-22)

Poema com o título «Quedas de água»  ou «Cai água» (aula 23-24)

Comentário a «Primeiro Beijo», «O Primeiro Beijo» e cantigas (aula 31-32)

Poesia a partir de quatro versos tirados de canções de 1986 (aula 33-34)

Apreciação de pintura de álbum com obras de um pintor à sorte (aula 35-36)

Lipograma, isto é, texto sem uma letra, neste caso, o A (aula 47-48)

Conto em cem palavras (aula 45-46)

Texto alfabético sobre ‘mundial’ (aula 41-42 ou 43-44)

Notícia relativa ao episódio «Do alvoroço que foi na cidade [...]» (aula 51-52)

Comentário a cartoon de Nikola Listes e trechos de Fernão Lopes (aula 55-56)

* Reportagem em direto do cerco de Lisboa (aula 61-62) [só no 10.º 5.ª]

* Resumo de parágrafos do cap. 11 da Crónica de D. João I (aula 49-50) [só no 10.º 4.ª]

Observação direta da capacidade de aproveitar as várias etapas da redação

Casa

Parágrafos, com cinco tipos textuais, sobre o próprio autor (tepecê da aula 3-4)

«Alfabeto Pessoal» (tepecê da aula 28-30)

Poema(s) para Concurso Correntes d’escritas (tepecê da aula 37-38)

Reformulação do poema para concurso (tepecê da aula 43-44)

* Acróstico sobre Crónica de D. João I (tepecê da aula 59-60) [só no 10.º 5.ª]

Compreensão do oral e Expressão oral (& Educação literária)

Aula

Observação direta da atitude de procurar ouvir os outros com atenção (sem falar para o lado)

 

Casa

Gravação, com imagem fixa, sobre leituras (tepecê da aula 55-56, mas afixado antes)

Resposta na Classroom sobre livros e leituras a fazer (anunciado na aula 7-8)

Leituras de livros feitas durante todo o semestre

Gramática

Aula

Questionário sobre alguns conteúdos mais abordados (aula 63-64 ou 65/66)

 

Observação direta da atenção nos momentos em que se trata de ouvir explicações de conteúdos

Casa

Flexão de verbos em acróstico do nome completo do autor (tepecê da aula 51-52)

Há algumas aulas, usámos um discurso de Mr. Bean sobre uma pintura. Agora, recorreremos de novo a um filme com Rowan Atkinson, Bean em férias, e a um discurso. Desta vez temos um discurso de agradecimento de prémio, proferido pela personagem Carson Clay, um egocêntrico realizador de cinema, que faz uma apreciação ao seu próprio filme, que acabava de ser ovacionado por toda a plateia do Festival de Cannes.

No texto de Clay há vírgulas desnecessárias (ou que, em alguns casos, constituem até uma incorreção). Circunda-as. Talvez possas usar um círculo tracejado para as vírgulas que são prescindíveis mas não agramaticais e um círculo cheio para as absolutamente erradas.

Algo muito estranho se passa, quando fazemos uma obra de arte. Por vezes, não nos apercebemos da junção dos elementos, e, quando todos se juntam, algo de mágico, algo orgânico, acontece, e foi isso que se passou hoje.

Todos disseram que isto não ia resultar. Disseram que era um enorme risco, mas quero continuar a fazer filmes como este. A combinação do cinema e do vídeo é algo que já foi feito, anteriormente, mas não, exatamente, desta forma.

Estou contente por a receção ter sido tão fantástica, e estou feliz por cá estar. Viva a França. Deus vos abençoe.

Todo o filme aproveita muito o ato de filmar com câmara digital. Por assim dizer, acompanhamos o processo de «enunciação» (a recolha de imagens por Bean, turista em França) sem sabermos que o enunciado que desse ato vai resultando (as imagens arquivadas na câmara) há de integrar-se num outro enunciado, o filme falhado de Clay.

Sublinha as comparações, recurso decerto destinado a ridicularizar o texto em off.

Anseio esquecer-te. Esquecer os teus beijos, como fruta macia; o teu riso irrompendo na luz do dia, como prata; o teu sorriso, como a curva do quarto crescente no céu da noite; a tua beleza luminosa, a tua bondade, a tua paciência e quanto te agarravas a cada uma das palavras por mim proferidas.

Estás agora nos braços de outro. Quem é ele? Este homem? Tem porte? Tem encanto? É um amante? Ou um lutador? Que poderes tem ele sobre ti? Dançarão os teus olhos, quais pirilampos na noite, quando ele vem ao teu encontro? Amaciar-se-á o teu corpo, enquanto os teus lábios balbuciam o nome dele?

Repara que tanto o filme produzido por Bean involuntariamente como a entrevista da Briony já idosa em Expiação funcionam como narrativas encaixadas que, perto do final, retomam a narrativa primeira, mas com um olhar agora mais verdadeiro.

Seguiu-se conversa com cada um dos alunos sobre o trabalho ao longo do período (e, ao mesmo tempo, os outros viam Bean em férias).

TPC — Completa acróstico sobre Crónica de D. João I.

 

 

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