Aula 1-2
Aula 1-2 (14
[4.ª], 16 [3.ª, 1.ª], 19/set [5.ª]) Começamos com informações sobre aspetos com utilidade para todo o ano
(material; manual; sala; blogue; ver a Apresentação que ponho no final da aula).
Depois, preenchemos «folhas da caderneta» (com
desenho de retrato-emblema). E seguem-se já as folhas que usámos com tarefas.
Ponho a
seguir parágrafos acerca de alguns autores de que há textos, ou que são
referidos, no manual. Lê as afirmações e assinala à esquerda de cada uma se são
V(erdadeiras) ou F(alsas).
Terás de decidir por
simples conjetura, em função do que aches verosímil. Não vale a pena ires à
procura dos textos destes autores no livro. Centra-te apenas nos parágrafos que
te dou.
A ordem é a inversa da
cronologia: começa-se pelos mais recentes, até se chegar aos trovadores
medievais, de que, em geral, se desconhece até a exata data de nascimento.
16. Bruno Nogueira (nascido em 1982) «subiu
ao palco» pela primeira vez, no oitavo ano, no âmbito da disciplina de Português,
numa apresentação sobre colegas e professores. Concluído o secundário,
frequentou o Chapitô. Na última década, criou, entre outros, uma série com o
nome de epopeia célebre, Odisseia; uma paródia aos «reality shows», Último
a sair; e um programa improvisado com MEC, Fugiram de casa de seus pais.
15. Ricardo Araújo Pereira (1974) foi jornalista
no Jornal de Letras, Artes & Ideias,
é cronista no Expresso, dirige uma coleção de clássicos da literatura
universal. Integra um governo sombra e tem dado aulas sobre escrita na
Universidade Nova de Lisboa e em cursos por Zoom.
14. Gonçalo Cadilhe (1968), aos catorze anos,
trabalhou numa farmácia a fim de juntar dinheiro para comprar uma prancha de
surf; nunca mais quis saber dos estudos, mas acabou por se licenciar em Gestão.
O primeiro emprego que teve foi gerir o tempo livre. Entretanto, já escreveu cerca
de duas dezenas de livros de viagens.
13.
José Tolentino de Mendonça (1965), poeta, teólogo, cronista no Expresso, dirige
a Biblioteca do Vaticano, onde aliás se encontra um dos três cancioneiros que
são testemunhos importantes da lírica trovadoresca. Apesar de calaça, Tolentino
é cardeal e já há quem profetize que pode vir a ser o sucessor do Papa
Francisco.
12.
MEC é o
acrónimo por que é conhecido o sociólogo, cronista, diretor de jornal,
romancista, crítico musical, gastrónomo Miguel
Esteves Cardoso (1955). Escreveu, entre outras, as seguintes obras: Explicações de Português, O
Amor é fodido, Com os copos, Em Portugal não se come mal, Como é linda a puta da vida.
11. Há cerca de cem anos, Fernando Pessoa (1888-1935) viveu na
Avenida Gomes Pereira, a cerca de quinhentos metros da nossa escola. Por vezes,
o poeta parava na rua e equilibrava-se numa perna com uma mão para a frente e
outra para trás, para significar o bico e a cauda de um íbis, o que surpreendia
quem passasse.
10. Não se sabe se Luís de Camões nasceu em 1524 ou em
1525; e também não é seguro se morreu em 1579 ou em 1580. É certo que perdeu o
olho direito, mas também se discutiu muito se os seus ossos eram verdadeiros.
9. Gil Vicente (1465?-1536?), dramaturgo e ator, «artista de
corte» (no fundo, uma espécie de encarregado das celebrações no paço), teria
sido também, como figura num documento, «mestre da balança», o funcionário a quem
incumbia controlar o peso do rei.
8. Em 1459, Fernão Lopes (c. 1380-c. 1460) venceu um
litígio que o opunha a um neto, a quem negava a legitimidade e o direito de
herdar os seus bens. Entretanto, não há certezas sobre se o cronista está
representado nos célebres «Painéis de São Vicente».
7. D. Dinis (1261-1325), o Rei Poeta, casado com uma santa, a
rainha D. Isabel, teve, pelo menos, sete filhos ilegítimos, todos de senhora
diferente. A rainha D. Isabel também teve os seus filhos naturais (isto é, bastardos).
6.
«Codax»,
apelido do jogral Martim Codax
(séc. XIII), também aparece escrito «Codaz», não se sabendo ainda hoje a origem
deste antropónimo (três hipóteses já defendidas quanto ao sentido de «Codax»: ‘com
grandes cotovelos’; ‘cauda’; ‘obra de’).
5. João Garcia de Guilhade (XIII), trovador, criou cantigas a
troçar do jogral Lourenço, que trabalhara antes na sua dependência e se achara
mal remunerado. Quanto a Lourenço, apontava àquele de quem se emancipara
insuficiências várias na arte poética.
4. O jogral João Zorro (XIII), de que se conhecem
onze cantigas — «En Lixboa sobre lo mar» será a mais citada —, deve o seu apelido
ao facto de costumar usar uma máscara idêntica à de Zorro, personagem criada em
1919 por Johnston McCulley.
3. Numa das suas cantigas
de escárnio e maldizer, Pero Garcia
Burgalês (XIII), dirigindo-se a Fernand’Escalho, lamentou que este
jogral, por causa da sua desenfreada atividade sexual (hetero e homo), tivesse
perdido a boa voz que chegara a ter.
2. Rui Queimado (XIII) foi ridicularizado por Pero Garcia
Burgalês porque, para poder parecer bom trovador, estava disposto a morrer de
amor nas suas cantigas (alegadamente, desde que pudesse ressuscitar pouco depois).
1. O trovador Pero da Ponte (XIII) — ou, talvez
melhor, o segrel Pedro da Ponte (porque, na verdade, as suas atividades
poéticas seriam remuneradas) — foi acusado por Afonso X de ser ladrão e assassino.
Correção comentada (cfr. Apresentação; os
parágrafos errados são os três que estão copiados nos slides e com a parte
falsa a azul) e escrutínio de quem errou menos (para efeitos de Prémio Tia
Albertina).
Cria três parágrafos como
os que fiz acerca dos escritores, mas sobre ti. Entre eles haverá pelo menos
uma afirmação verdadeira. Independentemente da veracidade de cada parágrafo, espera-se
que sejam referidos factos curiosos.
Assume que o objetivo seria dificultar
a vida a quem tentasse distinguir relatos verdadeiros e falsos. Procura incluir
pormenores, que servirão para dificultar o reconhecimento da factualidade dos
trechos. O estilo deverá ser até um pouco mais elaborado do que o meu (enfim,
menos seco do que o dos parágrafos mais curtos). Usa a 3.ª pessoa e o nome por
que serás tratado nas aulas.
Ao lado de cada uma das
três afirmações, põe V(erdadeira) ou
F(alsa). Dentro de parênteses retos
podes acrescentar algum esclarecimento que aches necessário. [Quem não esteve em aula pode, e
deve, entregar-me esta tarefa logo que possa.]
1.
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2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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TPC —
Dá uma vista de olhos a https://gavetadenuvens.blogspot.com/, para
perceberes onde ficam sumários, tepecês, aulas (estas só as transcrevo passados
uns dias), etc. Com cores berrantes destacarei o mais urgente ou útil no
imediato.
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