Sunday, August 27, 2017

Aulas (3.º período, 2.ª parte: 113-130)


Aula 113-114 (14 [2.ª, 5.ª], 15 [3.ª, 4.ª], 16/mai [9.ª]) Correção de trabalho anterior (ver Apresentação).
Vamos ver trechos do episódio da Ilha dos Amores (Os Lusíadas, canto IX). No nosso manual, as estâncias relativas à Ilha dos Amores — uma alegoria do prémio merecido pelos heróis — estão nas pp. 244-245. De qualquer modo, talvez pudéssemos ler também uma síntese do mesmo momento nos Lusíadas para gente nova, do poeta e camonista Vasco Graça Moura. Nesta adaptação, Graça Moura conserva parte do texto de Camões (tudo o que está em itálico) e vai simplificando os trechos mais complicados (é a parte em redondo, isto é, em não-itálico). Das estrofes no manual só aproveitou a primeira. Sob cada oitava, escreve um resumo-síntese em menos de doze palavras.

De longe a Ilha viram, fresca e bela,
Que Vénus pelas ondas lha levava
(Bem como o vento leva branca vela)
Para onde a forte armada se enxergava;
Que, por que não passassem, sem que nela
Tomassem porto, como desejava,
Para onde as naus navegam a movia
Essa deusa, que tudo, enfim, podia.
[Viram a ilha que Vénus lhes ia pondo à frente.]

Nesta frescura tal desembarcavam
Já das naus os lusitanos nautas,
Onde pela floresta se deixavam
Andar as belas Deusas, como incautas.
Algumas, doces cítaras tocavam;
Algumas, harpas e sonoras flautas;
E os nautas avistando-as, por isso,
Atrás delas vão logo em rebuliço.
[______________________.]

Vão as ninfas correndo entre os arbustos,
Fugindo aos marinheiros ansiosos,
Dando saltinhos e fingindo sustos,
A pô-los excitados e nervosos,
E deixam agarrar pelos robustos
Braços deles os seus corpos formosos,
Cada uma a tropeçar na correria
E a entregar-se a quem a perseguia.
[______________________.]

Iam deixando então cair as suas
Roupagens pelo chão, aqui, ali,
E ao fazerem assim ficavam nuas
Ou quase, descuidando-se de si,
Maminhas a saltar duas a duas,
Belos rabinhos, bocas de rubi,
Cabelos de oiro, a pele como cetim
E grinaldas de rosas e jasmim.
[______________________.]

Camões descreve um quadro sensual
E as ninfas satisfazem os desejos
Dos pobres marinheiros que afinal
Só na imaginação lhes davam beijos,
E assim foi no regresso a Portugal.
A fantasia tem desses lampejos
E as recompensas vão os nautas tê-las
Numa ilha do amor de cinco estrelas.
[______________________.]

Leonardo Ribeiro era um soldado
Muito dado a namoros e paixões.
Já houve mesmo quem tenha julgado
Que é um auto-retrato de Camões.
Seja ou não seja, corre desvairado
Fazendo ouvir muitas lamentações,
Na ilha, a perseguir, de lés a lés,
A ninfa que lhe dava com os pés.
[______________________.]

Já não fugia a bela Ninfa tanto,
Por se dar cara ao triste que a seguia,
Como por ir ouvindo o doce canto,
As namoradas mágoas que dizia.
Volvendo o rosto, num sereno encanto,
Toda banhada em riso e alegria,
Cair se deixa aos pés do vencedor,
Que todo se desfaz em puro amor.
[______________________.]

Oh, que famintos beijos na floresta,
E que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves! Que ira honesta,
Que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã e na sesta,
Que Vénus com prazeres inflamava,
Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo;
Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.
[______________________.]

Escreve um texto de comentário, num estilo cronístico (expositivo mas com bastante liberdade de quem se pode permitir subjetividades), acerca dos retratos que fazemos dos lugares ideais, do lugar paradisíaco, da felicidade suprema (no fundo: da ilha dos amores de Camões à ilha dos amores de cada um). Extensão: não mais do que a das linhas que te são dadas. A caneta.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Enquanto estiveres a ver o filme Língua — vidas em português, vai preenchendo os espaços que estão sublinhados:
País, Cidade
Personagem / Ocupação
Variedade geográfica, social, situacional
Características (que exemplificam algum tipo de variação)
Índia, Goa (Panjim)
Rosário / padeiro
Português ainda sobrevive, mas num contexto em que outras ____ predominam
Interferências do inglês («Eu prefer»).
Portugal, Lisboa
Belarmindo / guarda-freio
Variante ____ do português; dialeto de ___ {Lisboa / Beira / Alentejo}
«tem que» (por «tem de»).
Brasil, Rio de Janeiro
Márcio / vendedor de rua
Variante ____ do português, num socioleto ____ {popular / culto}, em contexto relativamente ___ {formal / informal}.
Sintaxe: próclise («__ chama»); «nessa manhã» (por ‘__ manhã’); Léxico: «bala» (‘guloseima’). Fonética: palatalização de t: «tris[txi]» («triste»); ditongação em «ma[i]s» («mas»). Tratamento: você + __ pessoa.
Moçambique, Maputo
Mia [Couto] / escritor
Variante ___ {africana / europeia} do português
Léxico: «normar» (‘regulamentar’).
Índia, Goa (Panjim)
Rosário
Rosário, além de português, fala hindi, inglês, «arabic».
Dificuldades no conjuntivo: «talvez faleceu» (‘talvez __’).
Portugal, Lisboa
Zulmira e Paulo / reformados
Dialeto: __; socioleto: __.
Ligeiras hesitações: «niveles» (‘níveis’); «li[v]erdade» (‘liberdade’).
Portugal, Lisboa, Belarmindo


Moçambique, Maputo
Izdine / radialista
Como se trata de programa de rádio, o meio ___ {oral / escrito} é um tanto falso: o discurso está preparado e o registo só aparentemente é ____ {formal / informal}.
Fonética: vocalismo menos reduzido: «Beir[á]».
Moçambique, Beira
Dinho / estudante
Variante ____ do português, por parte de adolescente que terá outra língua materna (talvez uma língua do grupo bantu).
Sintaxe: «ele» como complemento direto: «conheço ele» (‘conheço-o’); ênclise nas subordinadas: «quando desligou-se energia». Léxico: «já» (por ‘logo’).
Brasil, Rio de Janeiro
Rejane / vendedora de imobiliário
O registo não pode ser muito ___, já que se fala com clientes.
Sintaxe: próclise: «__ perdoe» (‘perdoe-me’).
Brasil, Rio de Janeiro
Rogério [e Márcio] / pregador
Socioleto: português popular (com infrações várias à norma culta brasileira).
Sintaxe: marcas do plural simplificadas («essas bala»; «elas pesa»); «mim» como sujeito («para mim organizar»). Léxico: «tem» (‘há’); «açougue» (‘talho’). Fonética: epêntese («corrup[i]ta»); cr por cl («cic[r]one»); -r omitido («ri» por «__»); vocalismo átono pouco reduzido («porqu[ê]» por «porque»).
Moçambique, Beira
Dinho [e Deolinda]

Léxico: «a caminho de mais velha»; «dar uma mão direita».
Moçambique, Inhaca
Mia Couto
Tratando-se de escritor inventivo, é difícil distinguir o que é «neologístico» e o que é devido à variante ____.
Léxico: «normar» (‘regulamentar’); «os mais velhos»; «outras» (‘diferentes’).
Brasil, Rio (Barra da Tijuca)
Rejane

Fonética: r final omitido («m[á]» por «__»); palatalização de t e d («gen[txi]», «ver[dxi]»); ditongações («l[uis]» por «__»).
Moçambique, Beira, Dinho

Sintaxe: possessivo sem artigo («___ duas irmãs»).
Moçambique, Inhaca, Mia Couto


Portugal, Lisboa
Uliengue e Sofia / estudantes
Nascidos em Angola e Moçambique.
Fonética: vocalismo átono menos reduzido. Sintaxe: ênclise («Todos os vizinhos _____») em casos de próclise no português europeu.
Portugal, Lisboa
José Saramago / escritor
Variante ____ do português. Dialeto de ___.

Índia, Goa (Loutolim)
Mário e Emiliano / proprietários


Portugal, Lisboa
José Saramago
Registo formal, mas não demasiado «purista».
«tinha que» (por «tinha de»).

TPC — Se for caso disso, tragam-me os livros que lhes tenha emprestado aquando das primeiras leituras pedidas. Queria aliás poder ajudá-los de novo a fazerem ainda alguma leitura de livro durante este mês (não esquecer que era uma das tarefas pedidas).


Aula 115-116 (15 [2.ª], 17 [4.ª, 5.ª, 9.ª], 21/mai [3.ª]) Vamos iniciar a leitura de um dos relatos que constam na História Trágico-Marítima, uma coletânea publicada em 1735-1736 por Bernardo Gomes de Brito, que reuniu relatos de naufrágios ocorridos nos séculos XVI-XVII (que já circulavam avulsos até aí).
Os trechos que se seguem são os passos deste início do cap. V da História Trágico-Marítima («As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)») que foram cortados no manual (pp. 285-287). Correspondem às sete marcações com «[...]» (que, como de costume, marcam elisões da responsabilidade de quem edita o texto).
À medida que fores lendo o texto, tenta adivinhar que segmento (A a G) estará em falta nos cortes que forem surgindo:
segmento que falta na linha 6   = ___
segmento que falta na linha 12 = ___
segmento que falta na linha 27 = ___
segmento que falta na linha 31 = ___
segmento que falta na linha 32 = ___
segmento que falta na linha 68 = ___
segmento que falta na linha 74 = ___
A. No dia 29 de agosto começou a soprar uma brisa larga, animadora e próspera. O plano, agora, era demandar o arquipélago dos Açores, para ver se numa das ilhas se consertava a nau, e se tapava, finalmente, a muita água que ela estava fazendo.
B. Quando chegara, não ousavam os moradores da vila de Olinda sair mais que duas léguas pela terra dentro, e ao longo da costa, três ou quatro; ao fim daquele tempo, podiam ir até vinte pelo interior, e sessenta léguas ao longo da costa — as que tinha a capi­tania no seu âmbito.
C. No dia seguinte, 31 de julho, tentaram enfim demandar a ilha. Quando estavam já perto, o vento começou a soprar da terra, e muito rijo. Tiveram por isso de desistir, apesar da muita água que então faziam.
D. Entrada uma aldeia dos inimigos, corria logo sobre a mais próxima e a tomava assim com facilidade, por não terem tempo de se fazerem prestes.
E. Alcançada a mercê real, transferiu-se logo para o Brasil, acompanhado de muitos dos seus parentes. Sob a sua hábil administração, a capitania prosperou.
F. , sendo ele e os seus soldados feridos pelo gentio muitas vezes, e combatendo a pé e a cavalo.
G. ; e, já no tempo em que a rainha Dona Catarina, avó do rei D. Sebastião, governava Portugal durante a menoridade do seu neto, chegou nova do Brasil, e especialmente de Per­nambuco, de que a maior parte das tribos indígenas se levantara ali contra os Portugueses, pondo cerco aos princi­pais lugares daquela colónia de Pernambuco.
Turma 2.ª

Turma 3.ª

Turma 4.ª

Turma 5.ª

Turma 9.ª

TPC — Prepara a leitura em voz alta das estrofes que se seguem (a seguir, leitura minha destas estâncias): Liga dos Campeões — jogos I e J da LC, p. 231, ests. 105-106, e p. 233, ests. 92-94; jogos K e L da LC, p. 233-234, ests. 95-100; Liga Europa — jogos 1 e 2 da LE, p. 237, ests. 78-83; jogos 3 e 4 da LE, p. 238, ests. 84-87, e p. 240, ests. 96-97; jogos amigáveis de preparação para o Mundial — vencidos dos jogos A, B, C, D da LC, pp. 244-245, ests. 52-69; vencidos dos jogos E, F, G, H da LC, pp. 248-249, ests. 88-93; eliminados dos grupos I e II da LE, p. 249, ests. 94-95, e p. 254, ests. 75-76; eliminados dos grupos III e IV da LE, p. 254, ests. 76-79.


Aula 117-118 (21 [2.ª, 5.ª], 22 [3.ª, 4.ª], 24/mai [9.ª]) Lê a segunda parte do relato de naufrágio «As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)» (pp. 290-293).
Depois, relanceia livros de aforismos que estiverem na tua mesa, para encontrar citações que pudessem sintetizar alguma das situações ou personagens do trecho lido.
Personagem, situação, etc. (se for caso disso, indicação, entre parênteses, das linhas correspondentes no texto)
Citação alusiva (além da transcrição, aspada, pôr entre parênteses, a referência muito abreviada do livro de aforismos, máximas, que foi usado)







Relendo o parágrafo das ll. 102-108, refere palavras que não sejam do campo lexical «Náutica» (não contam as puramente «gramaticais», como conjunções ou preposições).
________________
Resolve o ponto 8 da p. 293.
a) ______________
b) ______________
c) ______________
Depois de vermos parte do documentário a que respeitam as pp. 288-289:
1.2
a) tom de voz: monótono / variado e percetível / impercetível;
b) articulação das ideias: com pertinência / discurso disperso;
c) ritmo: lento / regular / rápido;
d) entoação: natural / monocórdica / enfática;
e) expressividade: muita / pouca / nula;
f) pausas: excessivas / oportunas;
g) postura: rígida e sem linguagem gestual / descontraída (natural) com linguagem gestual espontânea;
h) olhar: contacto visual com o interlocutor /contacto visual com a câmara.
Reflete sobre os cenários em que foram prestados os depoimentos dos especialistas ouvidos e outras características ligadas a esses momentos do documentário.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TPC — Vai treinando leitura das estâncias atribuídas na última aula. Quando puderes, relanceia, a partir de Gaveta de Nuvens, umas partes de uns programas sobre história da língua portuguesa (sobre crioulos, mudança e variação linguística, dialetologia do português) que fiz há muitos anos.


Aula 119-120 (22 e 28 [2.ª — nesta turma, a aula ficou reparida por duas sessões porque se aproveitou para recuperar tarefas de outras aulas], 24 [5.ª, 4.ª], 25 [9.ª], 28/mai [3.ª]) Nas pp. 301-302 do manual, vai lendo o relato de viagem «Marrocos, uma comarca exótica», de Tiago Salazar, e circundando a melhor alínea de cada item:

No primeiro parágrafo diz-se que
a) uma visita a Marrocos dá vontade de se regressar, desde que se jogue râguebi.
b) quem consiga suportar a confusão habitual no país ficará com vontade de regressar a Marrocos.
c) as cidades de Marrocos são muito do gosto daqueles que não se impressionem demasiado com a sua típica confusão.
d) Marrocos é um destino de retorno para todos aqueles que alguma vez visitem o país.

Segundo o que lê nas ll. 4-10, o caos é
a) natural, para os marroquinos, mas não para todos os árabes.
b) normal para todos os árabes.
c) um presságio da loucura dos árabes.
d) natural, para os suíços, mas, para os árabes, um convite ao desvario.

«um presságio de loucura, um convite ao desvario» (ll. 8-10) desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) predicativo do sujeito.
d) predicativo do complemento direto.

No primeiro período do segundo parágrafo há
a) uma ironia quanto ao facto de se poder julgar ser Agadir uma espécie de Albufeira.
b) um lamento acerca da antipatia dos berberes.
c) uma alusão ao mau saneamento básico em Agadir.
d) uma crítica ao facto de localidades serem escolhidas como destino balnear de uma classe social.

A comparação de Agadir com Albufeira (ll. 14-22) assenta na
a) semelhança do areal, do sol e da frequência dos bares.
b) presença de estrangeiros de uma dada nacionalidade (russos ou ingleses), que gostam de beber e apanhar sol.
c) invasão de russos que gostam de sol e de bebida.
d) presença de ingleses felizes que adoram o sol e a bebida.

A praia de Agadir — cfr. ll. 23-34 —
a) é banhada pelo Atlântico, pouco espaçosa e de águas turvas.
b) vai até ao Cabo da Boa Esperança.
c) tem areal extenso, onde muitos jogam à bola.
d) chega a ser frequentada por jogadores do Real Madrid.

Segundo se retira da leitura do segundo parágrafo, o cronista considera a praia de Agadir
a) um lugar de visita imprescindível.
b) visita menos relevante do que a subida ao promontório do antigo kasbagh.
c) um manancial de apelos.
d) perigosa (para viajantes incautos).

Em «leva-me» (l. 44), a função sintática do pronome é
a) sujeito.
b) complemento indireto.
c) complemento oblíquo.
d) complemento direto.

Nas ll. 46-56, o cronista
a) ironiza quanto à frota que encontrou no porto de Agadir.
b) assume, convicto, que a pesca em Agadir está muito desenvolvida.
c) acredita que o porto de Agadir é um dos mais prolíficos de África.
d) critica o estado das pescas em Tavira.

No período final da p. 301 (ll. 56-62), o cronista
a) mostra-se irónico quanto à qualidade do peixe servido em Agadir.
b) elogia o que se pode comer em Agadir.
c) brinca com a quantidade de moscas nos restaurantes das docas.
d) refere Alcácer-Quibir como crítica aos árabes que aí venceram os portugueses.

Em «Entrego-me» (l. 62), «me» é
a) sujeito.
b) complemento indireto.
c) complemento oblíquo.
d) complemento direto.

O constituinte «uma cidadezinha catita a duas horas de Agadir» (ll. 65-66) é
a) modificador restritivo do nome.
b) sujeito.
c) predicativo do complemento direto.
d) modificador apositivo do nome.

«este Marrocos plebeu» (ll. 67-68) refere-se
a) a Taroudant.
b) à zona de Marrocos em que se integra Agadir.
c) a Marrocos.
d) ao Marrocos imperial.

O conselho que é dado no final da coluna esquerda da p. 302 (ll. 86-91) significa que
a) os preços pedidos são, em geral, mais baixos do que o seu valor real.
b) os valores pedidos pelos comerciantes locais são exagerados e quase aleatórios.
c) os preços fixados estão isentos de IVA.
d) os preços são mais justos do que se julgaria (muitas vezes, até aquém do valor pedido).

«a convalescer da tripa forrada de estímulos pagãos» (ll. 98-99) alude
a) à circunstância de, segundo o episódio imaginado, se ter entretanto comido bem.
b) ao facto de se ter ficado com medo após o regateio de preços.
c) ao ambiente em redor do mercado.
d) a cocós não de cão.

«Este» (l. 102) é uma
a) anáfora cujo antecedente é «muezim».
b) catáfora cujo referente é «muezim».
c) anáfora cujo referente é «[o] charmoso árabe».
d) anáfora cujo antecedente é «um chamamento do muezim».

A vírgula após «Este» (l. 102)
a) justifica-se por marcar a elisão do verbo.
b) é correta por asinalar uma pausa que efetivamente fazemos na oralidade.
c) aceita-se, por delimitar um vocativo.
d) é um erro, separando sujeito e predicado.

Lê a ficha informativa sobre Complemento do adjetivo na p. 199, para, depois, resolveres o item 1 de «Consolida» (circundando os complementos do adjetivo):
1. Identifica nas frases seguintes os complementos do adjetivo [como é óbvio, estarão sempre a seguir a um adjetivo ou particípio passado].
a) Segundo consta, o poeta estava interessado em muitas damas do seu tempo e também já dos séculos seguintes.
b) Camões vivia cercado de amigos da onça que o ajudaram economicamente.
c) No entanto, o príncipe dos poetas desiludiu-se com o desprezo dado ao Desportivo das Aves.
d) Estou ansiosa por não ter de ler mais poemas de Camões.
e) A professora está certa de que os alunos detestam o poeta.
f) O poema era estupidamente difícil de analisar.
1.1 As alíneas em que o complemento do adjetivo é constituído por um grupo preposicional oracional (aquele que inclui uma oração) são as alíneas __, __, __ e __.


Gravidade (Gravity)
«As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)»
género
filme de aventura, drama
_____ de naufrágio
autores
realizado por Alfonso Cuarón, segundo argumento de Alfonso Cuarón e de Jonás Cuarón
relato por Bento Teixeira Pinto (XVI), coligido por _______ num dos dois volumes da História Trágico-Marítima (XVIII), adaptada por António Sérgio (XX)
tempo
ação decorre em pouco tempo: ao longo de ____________
ação decorre entre 29 de junho e 2-3 de outubro de _____ (mas houvera primeira viagem, a 16 de maio)
espaço
na órbita da Terra (a 600 km); Explorer > EEI > Estação Tiangong (todas destruídas) > cápsula Shenzhou
no Atlântico, de Olinda a Lisboa; Nau _____ (que se vai deteriorando, até chegar como «carcaça», depois rebocada por uma galé)
heróis
_____ Stone; Matt Kowalsky
Jorge de Albuquerque Coelho
caracterização dos heróis
Matt revela-se ___ (sacrifica-se por Ryan, desapertando a correia que os ligava); tem discurso sempre humorado (é prazenteiro), procura incentivar Ryan, mesmo quando sabe estar ele sem esperança de sobreviver. Ryan, no início do filme, mostra-se adoentada, mas supera sempre as dificuldades físicas, sendo perseverante. Tem um momento de ___, ponderando desistir, acolhendo-se na perspetiva de se juntar à filha (que morrera criança)
Jorge de Albuquerque Coelho trabalhava como os outros, procurava mesmo nos piores momentos, animar todos (é prazenteiro), com perspetivas otimistas. Mostra-se ___ (tomava menos alimentos do que os outros; aceitou que o seu putativo cadáver pudesse vir a ser ___), piedoso, corajoso e perseverante. Embarcara doente, mas depois é dos mais resistentes. Preparou testamento (mas às escondidas, para não demoralizar os outros)
adjuvantes
Matt (e até em sonho); centro de controlo de Hoston. Indiretamente, natural da Gronelândia captado por rádio em canção de embalar bebé
tripulação da barca de Rodrigo _____ de Atouguia, que se dirigia para a Atouguia da Baleia, que os acudiu e alimentou
oponentes
em parte, Rússia, que abate um satélite, o que vai gerar a nuvem de detritos espaciais, cujo impacto nas estações é causa do desastre
corsários franceses; portugueses cobardes e traidores (____ e mestre); nau, ao largo já de Portugal, que os avistou, mas não quis parar
elementos adversos
ausência de gravidade; silêncio absoluto; temperaturas extremas; destruição de estações; falta de oxigénio; dióxido de carbono (e risco de perda de consciência); falta de combustível; corte de comunicações; ____ do espaço
tempestades; calmarias; artilharia dos corsários; falta de mantimentos (fome e sede); falta de instrumentos de marear (roubados pelos ____); destruição da nau; brigas e discórdias ente a tripulação; imensidão do oceano
consequências dos desastres
toda a equipa da Explorer morre; Matt desaparece, ficando à ____
muitos morrem à fome: cadáveres são equacionados para _____ dos sobreviventes
soluções de recurso
foguetes são usados como combustível; extintor de incêndios serve como auxiliar de deslocação; cápsula Shenzhou, obsoleta, possibilita regresso à Terra
mastro feito com três remos do batel; vela concebida com ____, toalhas e «velinha» latina; verga a partir de remo; leme segurado por cordas; alijar-se carga (vestes, algodão, etc.); dar à bomba
salvação
chegada a um lago, havendo rastreio por base de Houston, que irá decerto recolher Ryan
chegada ao largo de Lisboa (avistava-se ____), socorridos por barca
TPC — Estuda ficha 17 do Caderno de atividades (‘Complemento do adjetivo’), p. 33. Seria útil que visses o resto do documentário «Caravelas enaus — um choque tecnológico no século XVI». Vê ainda os comentários que for escrevendo aos bibliofilmes. Entretanto, reunirei as crónicas de viagem dos que já enviaram a reformulação (ficarão aí as classificações). Se não chegaste a fazer algum destes trabalhos que referi, devias agora tratar disso. Lembro ainda que, na indicação das tarefas para todo o 3.º período — é importante revê-las agora —, desafiara quem não fizera a recitação de soneto de Camões a decorá-lo ainda e recitar-mo quando quisesse (mesmo num final de aula). Quanto à tarefa de leitura de mais um livro, não a descarto mas torno-a mais voluntária do que já era. A minha sugestão seria que tentassem livro de viagens ou que tivesse que ver com viagem (entraria aqui também a ficção científica, todo o Júlio Verne e similares, etc.). Os livros de contos teriam a vantagem de permitirem leituras não demoradas. Os livros de viagens também são bons para leituras parcelares. Mas não restringiria a nenhum género em particular. Recordo, finalmente, o concurso José Gomes Ferreira (poesia, conto, teatro).


Aula 121-122 (28 [5.ª], 29 [3.ª, 4.ª, 2.ª], 30/mai [9.ª]) Explicação sobre ‘Complemento do nome’ (cfr. Apresentação e ficha informativa sobre ‘Complemento do nome’, pp. 129-130) e resolução dos exercícios na p. 131 (com ajuda de solução esboçada já):
Depois de relanceares a ficha informativa sobre Complemento do nome (pp. 129-130), resolve os itens da p. 131, cujas respostas já esbocei a seguir:
1. [Identifica nas frases seguintes os constituintes que desempenham a função sintática de complemento do nome.] {Já resolvi as alíneas a e c}
a) A paixão por Pero Marques não durou muito.
b) Pero Marques tinha uma série de coisas no capuz.
c) A farsa vicentina [de Gil Vicente] é secante.
d) A diferença entre Inês e Pero Marques tornou-se insustentável.
e) A discussão sobre as vantagens de casar foi acesa.
2. [Reconhece todos os complementos do nome presentes nas frases seguintes.] {Por vezes, dentro do complemento do nome poderíamos encontrar, encaixado, outro complemento do nome — isso sucede nas alíneas b e c, que já resolvi. Nas alíneas a e d parece haver dois complementos ambos exigidos pelo mesmo nome.}
a) A tolerância de Inês para com Pero Marques não foi muita.
b) A resposta ao novo pedido de casamento não demorou.
c) Não era previsível o regresso de Pero Marques a casa de Inês.
d) A encomenda de novo pretendente aos judeus obteve resultado positivo.
3. [Identifica a função sintática dos grupos sintáticos destacados.] {Vais ter de usar sujeito, complemento direto, complemento oblíquo, predicativo do sujeito.}
a) Concordo com a resposta da Mãe. — ________
b) Pero Marques será marido de Inês. — ________
c) É notória a semelhança entre Luisão e ArturoVidal. — ______
d) Inês tinha uma imagem de homem ideal na sua mente. — _______
3.1. [Destaca, dentro dos grupos sintáticos, os complementos do nome.] {Circunda-os.}
4. [Seleciona a única opção correta que classifica a função sintática dos elementos destacados.] {Usa (A) = Modificador apositivo do nome; (B) Modificador restritivo do nome; (C) Complemento do nome; (D) Modificador.}
4.1. A vida de Inês seria só bailar e estudar complementos do nome.
4.2. A companhia Vicente, que encenou a farsa, fez um trabalho fraco que dói.
4.3. Sara Sampaio ficou ofuscada pela beleza de Inês.
4.4. Pero Marques, o campónio, não conhecia um computador.
4.5. O contrato que Inês celebrou com os judeus foi cumprido.
Leituras em voz alta.
Começa um conto, de ficção (mas verosímil e evitando a caricatura, a brincadeira fácil), de registo formal-literário, destinado a um possível desenvolvimento até uma, duas ou três páginas (esse desenvolvimento será para fase posterior).
Não te aconselho um texto com muitas peripécias, nem com muito diálogo. Num conto costuma haver mais densidade psicológica do que intriga com muitas ações, embora o desfecho possa ser importante.
O início tem de ser um período — que criarás tu — com um predicativo do complemento direto (sublinha-o; e pontilha o complemento direto). Por exemplo: «Valdemar deixara aberta a porta» ou «Sempre considerei a Clarinda uma pessoa verdadeira e respeitabilíssima
(Para recordares alguns verbos que pedem Predicativo do complemento direto, p. 88.)
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TPC — Relê o capítulo de gramática ‘Funções sintáticas’ (em Gaveta de Nuvens), atentando sobretudo nas funções que estão nas últimas quatro páginas (predicativo do complemento direto, complemento do nome — e, por contraste, os modificadores do nome, apositivo e restritivo —, complemento do adjetivo). Também seria útil estudares a ficha 16 do Caderno de atividades (‘Complemento do nome’), pp. 31-32.


Aula 123-124 (4 [2.ª, 3.ª, 5.ª], 5 [4.ª], 6/jun [9.ª]) Correção do questionário de compreensão (sobre crónica de Tiago Salazar).

Lê o depoimento de Tim sobre «Rimas de Camões» (p. 163). O conselho que nos dá é que façamos poesia a partir de prosa. Bastará dispor em versos frases correntes para elas ganharem conotações poéticas. Diz-nos ainda que, se lermos qualquer texto como se cantássemos, chegaremos a conclusão idêntica (o rap é a comprovação disto, não é?).
Podíamos fazer o contrário: linerarizar um texto lírico, para ver se, uma vez sem versos, ficava menos poético. Por exemplo, o texto seguinte passava por prosa?
Mar, tinhas um nome que ninguém temia, era um campo macio de lavrar. Fomos então a ti, cheios de amor, e o fingido lameiro, a soluçar, afogava o arado e o lavrador. Enganosa sereia rouca e triste, foste tu quem nos veio namorar, e foste tu, depois, que nos traíste. E quando terá fim o sofrimento, quando deixará de nos tentar o teu encantamento?
Talvez não. Porque o poema de Miguel Torga — vê o original na p. 309 — tem, além da disposição em versos, outras marcas típicas da lírica {tenta adiantar mais umas três}:
apóstrofe a um elemento natural;
____________;
____________;
____________;
____________.
Já agora, numa resposta elegante, bem escrita, relaciona o poema de Torga com descobrimentos, com Os Lusíadas, com a História Trágico-Marítima.
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Porém, o processo simétrico do de Tim resulta se usarmos uma canção, de grupo do próprio Tim. Depois de ouvirmos «Postal dos Correios» (Rio Grande), completa as linhas a seguir com a transcrição da letra da cantiga mas adotando formato de carta.Tirando a data e a assinatura, que criarás tu, todos os elementos estão na própria letra da canção. Pô-los-ás em prosa e acrescentarás apenas a pontuação (que terá de ser gramatical).
Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre os dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer

Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída

Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo «expresso» que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça para merenda
Sempre dá para enganar a saudade

Espero que não demorem a mandar
Novidades na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de «candeio»?

Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal.

[Data]
[Saudação inicial (vocativo)]
[Introdução]
[Desenvolvimento (notícias sobre a vida familiar; informação a acusar receção de encomenda)]
[Conclusão (desejo de notícias da família e da terra)]
[Despedida]
[Assinatura]
[PS]
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Agora, inventa o endereço de remetente e de destinatário.
TPCAlgumas tarefas que sugiro (mas convém que vejas as instruções específicas dadas para estes trabalhos — e até o rol de tarefas para todo o 3.º período):
Desenvolve este início de conto que te estou a devolver. Podes enviar-mo já passado à máquina e eu relanceá-lo-ei e darei sugestões, embora a ideia seja aproveitares o texto para efeitos do Concurso José Gomes Ferreira.
Reformula e envia-me a crónica de viagem (ter-me-ás enviado a primeira versão, eu entreguei-ta corrigida, mas nada me enviaste entretanto).
Escreve crónica de viagem (por favor, evita as visitas de turma a Paris; e não adotes estilo de mero relato — bom exemplo de crónica é a de Tiago Salazar que acabámos de rever).
Faz bibliofilme (podes fazê-lo a propósito de obra lida só agora — aproveita, porventura, livros que trouxe e te possa emprestar). Os bibliofilmes não devem ser resumos, comentários ou apreciações, mas textos de criação própria, ainda que fazendo alusão àquele ponto de partida.
Resolve o trabalho, há muito em atraso, apropósito de poesia trovadoresca.
Decora soneto de Camões (que ficaras de recitar no final do 2.º período) e apresenta-mo num final de aula ou num começo de intervalo.
Quem estiver livre destas tarefas, pode (i) ler livro; (i) ir revendo matérias de gramática e outros conteúdos envolvidos nas unidades que demos este período; (iii) dedicar-se ao Concursoliterário José Gomes Ferreira (teatro, por exemplo).


Aula 125-126 (5 [2.ª, 3.ª], 7/jun [5.ª, 9.ª, 4.ª]) Os quatro poemas que se seguem foram escritos por Jorge de Sena, em 1961 («Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena», Metamorfoses, Lisboa, Moraes, 1963).

I — PANDEMOS
Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!

Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrica donstália penicela
às trícotas relesta demiquela,
fissivirão boíneos, ó primana!

Dentívolos palpículos, baissai!
Lingâmicos dolins, refucarai!
Por mamivornas contumai a veste!

E, quando prolifarem as sangrárias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantes como o pedipeste.

II — ANÓSIA
Que marinais sob tão pora luva
de esbranforida pela retinada
não dão volpúcia de imajar anteada
a que moltínea se adamenta ocuva?

Bocam dedetos calcurando a fuva
que arfala e dúpia de antegor tutada,
e que tessalta de nigrors nevada.
Vitrai, vitrai, que estamineta cuva!

Labiliperta-se infanal a esvebe,
agluta, acedirasma, sucamina,
e maniter suavira o termidodo.

Que marinais dulcífima contebe,
ejacicasto, ejacifasto, arina!...
Que marinais, tão pora luva, todo...

III — URÂNIA
Purília amancivalva emergidanto,
imarculado e rósea, alviridente,
na azúrea juventil conquinomente
transcurva de aste o fido corpo tanto...

Tenras nadáguas que oculvivam quanto
palidiscuro, retradito e olente
é mínimo desfincta, repente,
rasga e sedente ao duro latipranto.

Adónica se esvolve na ambolia
de terso antena avante palpinado.
Fímbril, filível, viridorna, gia

em túlida mancia, vaivinado.
Transcorre uníflo e suspentreme o dia
noturno ao lia e luçardente ao cado.

IV — AMÁTIA
Timbórica, morfia, ó persefessa,
meláina, andrófona, repitimbídia,
ó basilissa, ó scótia, masturlídia,
amata cíprea, calipígea, tressa

de jardinatas nigras, pasifessa,
luni-rosácea lambidando erídia,
erínea, erítia, erótia, erânia, egídia,
eurínoma, ambológera, donlessa.

Ares, Hefáistos, Adonísio, tutos
alipigmaios, atilícios, futos
da lívia damitada, organissanta,

agonimais se esforem morituros,
necrotentavos de escancárias duros,
tantisqua abradimembra a teia canta.
Se excetuarmos as palavras «gramaticais» (preposições, ______, determinantes, pronomes), há sobretudo vocábulos criados pelo poeta, ainda que seguindo os padrões morfológicos do português (são, quanto à formação, palavras ___).
Também as características de versificação esperáveis são efetivamente cumpridas, já que, em termos de métrica, temos versos _____, e a rima das quadras é ____ e emparelhada, enquanto que, nas duas estrofes finais dos sonetos, surgem os esquemas rimáticos C-C-___ (para o primeiro e último poemas) e C-D-___, C-D-___ (no segundo e terceiro sonetos).
Reconhecemos também as classes da maioria das palavras inventadas por Sena («sussúrica» será ____; «escalca», verbo; «transcêndia», ____), bem como percebemos certas categorias («palquitonará» há de ser uma 3.ª pessoa do singular do ____ do Indicativo; «fissivirão», uma 3.ª pessoa do ____ do mesmo tempo; «refucarai», a 2.ª pessoa do plural do ____).
Quanto a mim, há dois casos em que Sena decidiu mal as grafias. No terceiro soneto há uma acentuação impossível no sistema ortográfico português: «____» nunca poderia ter o acento gráfico que lhe foi posto, já que, mesmo sem ele, era já uma palavra grave. Também não concordo com a grafia «____», no segundo soneto, pois que a formação do plural implicava um «res» (compare-se: «júnior», «juniores»). No último soneto, torço o nariz à acentuação gráfica de «meláina» e «Hefáistos».
Num dos episódios finais de Último a sair, Rui Unas e Bruno Nogueira ensaiam clichés para usarem assim que um deles seja expulso. Quando, às vezes, lhes critico o uso de lugares comuns em redações, estou a pensar, no fundo, no que se vai designando agora mais como «cliché» (< fr. cliché, ‘chapa ‘).
Classifica a função sintática que desempenham os constituintes sublinhados.
Clichés de despedida (e supostos clichés)
Funções sintáticas
Se tu saíres, eu também saio.
modificador (de frase)
A casa não será a mesma coisa sem ti, Rui.

Eu fico lá fora, à tua espera, meu.

Até a barraca abana.

A casa, sem ti, vai ficar muita vazia, meu.

Foi o país e o mundo.

Que dizem os teus olhos?

Eles só passam as imagens que lhes convêm.

Quando lavas os pés, vais mesmo lá abaixo ou esfregas os pés um no outro?
modificador (do grupo verbal)
Outros trechos
Funções sintáticas
Faltam aqui coisas, tipo...

Estás a ver, correu-me mal.

Só havia uma hipótese de ele não sair.

Unas e Bruno consideram Roberto incapaz de tal coisa.

Unas e Bruno consideram Roberto incapaz de tal coisa.

Escreve um poema, sem rima, sem métrica, cujo primeiro verso seja um destes primeiros versos recolhidos nas canções (só o de uma das canções). Resto do poema nada terá de ver com a letra da canção, é claro. Evita pirosices, lugares comuns poéticos, registos da oralidade (a não ser see o objetivo for mesmo esse). No final, não esqueças título expressivo. A caneta.
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TPC — Tem em conta a metade de folha em que fiz um ponto da situação do que te falte. Entretanto, revê também «conteúdos»: funções sintáticas (vimos ultimamente a de complemento do nome [pp. 129-130] e a de complemento do adjetivo [p. 199], mas todas as outras também); processosregulares de formação de palavras [p. 319]; infelizmente, não vimos com o devido cuidado parte das matérias de história da língua (o português: génese, variação e mudança [pp. 64-66]; principais etapas do português [cfr. p. 64 e pp. 203-205]; genealogia linguística [p. 269]; arcaísmo e neologismo [p. 239]), mas ainda relanceámos a geografia doportuguês [pp. 270-272]; estudámos aspetos de estrutura e de enredo de Os Lusíadas [pp. 216-221, 275] e da História Trágico-marítima.
Liga dos Campeões e Liga Europa — [só para oito alunos:] Prepara a leitura em voz alta de um dos sonetos de Sena: os futuros intervenientes no jogo M da Liga dos Campeões lerão «I-Pandemos»; os de N, «II-Anósia», aos clubes do jogo 5 da Liga Europa caberá preparar «III-Urânia» e aos do jogo 6, «IV-Amátia».


Aula 127-128 (8 [9.ª], 11 [2.ª, 3.ª, 5.ª], 12/jun [4.ª])

Versão com Bruno
Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica quanto à função sintática (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome, complemento do nome; complemento do adjetivo) os segmentos sublinhados. Não é obrigatório que estejam representadas todas as funções e pode haver funções que apareçam mais do que uma vez.
Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Bruno olhou-nos com o ódio de um louco.

Os franceses acharam Albuquerque um herói.

O mítico Jorge Jesus já chegou à Arábia Saudita.

Jacinto, não frequentarás o casino esta noite.

Se morresse, Jorge de Albuquerque seria comido pela tripulação.

O chinês, obcecado por apostas, consultou as odds da UELVA.

Scolari nomeará capitão de equipa o Paulinho.

Fala-me, musa, do homem astuto que tanto vagueou.

Desta sopa eu gosto.

Este ano ocorrerão muitos incêndios.

Lá terminou o secante discurso que demorou três cantos.

O busto de Ronaldo e Dona Dolores são ícones da Madeira.

Os jogadores marroquinos estarão em jejum.

Meus caros, a convicção de que faltavam cocós de cão estava errada.

Indica o processo de formação (derivação por prefixação, derivação por sufixação, derivação por prefixação e sufixação, parassíntese; conversão, derivação não afixal; composição morfológica, composição morfossintática || extensão semântica, empréstimo, amálgama, sigla, acrónimo, truncação, onomatopeia, cunhagem).
amável
derivação por sufixação
repor

cronologia

embainhar

fina flor

[o] apelo (< apelar)

desagradavelmente

[o] comer («o comer está na mesa»)


            Escolhe a melhor alínea:

Em Portugal são características mais nortenhas que sulistas
a) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/uâ/ ou /uô/, por /ô/).
b) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).
c) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural; «troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).
d) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por vês».

São características do português do Brasil
a) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; pronome depois de verbo.
b) palatalização de «t» e «d» antes de i; ênclise; «você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
c) ênclise; «você» + 3.ª pessoa como tratamento; semivocalização de –l final.
d) complexos verbais com gerúndio; omissão de artigo antes de possessivo; anteposição do pronome ao verbo.

Se alguém — cultíssimo e de boas famílias — se irritar e disser palavrões, terá sucedido que
a) esse nível popular da linguagem adveio da variação da língua em termos socioletais.
b) ficou ilustrada a variação resultante da diacronia.
c) esse calão ilustrou a variação dialetal.
d) esse registo demasiado informal foi exemplo da variação situacional.

Um dialeto é
a) uma língua que não tem o mesmo estatuto das línguas nacionais.
b) a língua tal como se fala num dado espaço.
c) a língua falada num local, com características que a tornam menos aceitável do que a da capital.
d) uma maneira de falar menos correta do que a norma.

O português do Brasil é
a) a variante sul-americana do português.
b) um dialeto do português.
c) uma língua diferente do português europeu.
d) uma variedade socioletal do português.

Versão com iguana
Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Beijo-te, minha querida iguana venenosa.

Camões, eu dou-te inspiração.

A Mesa da Assembleia Geral declarou Bruno destituído.

A Nau Santo António regressou a Olinda.

Na Ilha dos Amores, as ninfas corriam pela floresta.

Os alunos, preocupados com a falta de cocós de cão, gritavam.

Marta Soares nomeou presidente de uma comissão Henrique Monteiro.

Albuquerque quis agradecer a Atouguia tê-lo salvo.

Lembro-me do camelo sorridente de Agadir.

Ontem, no Estádio da Luz, estavam Dona Dolores Aveiro e Georgina.

A escassez de cocós era gritante.

Fiquem quietos, que eu já venho, e não copiem.

A convicção de que a Uelva tem corruptos no seu seio está disseminada.

Rodrigo de Atouguia, que era da Atouguia, socorreu-os.


amável
derivação por sufixação
xenófobo

adoçar

pai de família

[o] abraço (< abraçar)

Coelho (< coelho)

prever

cativeiro


            Escolhe a melhor alínea:

Um dialeto é
a) a língua tal como se fala num dado espaço.
b) a língua falada num local, com características que a tornam menos aceitável do que a da capital.
c) uma maneira de falar menos correta do que a norma.
d) uma língua que não tem o mesmo estatuto das línguas nacionais.

O português do Brasil é
a) um dialeto do português.
b) uma língua diferente do português europeu.
c) uma variedade socioletal do português.
d) a variante sul-americana do português.

Se alguém — cultíssimo e de boas famílias — se irritar e disser palavrões, terá sucedido que
a) ficou ilustrada a variação resultante da diacronia.
b) esse calão ilustrou a variação dialetal.
c) esse registo demasiado informal foi exemplo da variação situacional.
d) esse nível popular da linguagem adveio da variação da língua em termos socioletais.

Em Portugal são características mais nortenhas que sulistas
a) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).
b) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural; «troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).
c) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por vês».
d) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/uâ/ ou /uô/, por /ô/).

São características do português do Brasil
a) palatalização de «t» e «d» antes de i; ênclise; «você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
b) ênclise; «você» + 3.ª pessoa como tratamento; semivocalização de –l final.
c) complexos verbais com gerúndio; omissão de artigo antes de possessivo; anteposição do pronome ao verbo.
d) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; pronome depois de verbo.

Versão com cobardolas
Sacaninhas, para a próxima, estudem mais gramática.
vocativo
Os corsários julgaram os portugueses uns cobardolas.

Se morrer, comam-me à vontade — disse Albuquerque.

Já chegámos ao Brasil?

A nostalgia dos anos oitenta domina 1986.

Capitão, comemos os cadáveres?

— As ninfas escaparam-se-nos — lamentou Leonardo.

A UELVA declarou improcedente o recurso de Afonso.

Dos livros de viagens de Bill Bryson gosto bastante.

Esta sexta começará o Mundial da FILVA.

Bruno esclareceu os sócios durante seis horas secantes.

O pai de Cristianito é o filho de Dona Dolores.

Parecem muitos asseados os camelos de Agadir.

Permaneceram na carcaça da nau os esfomeados portugueses.

Choravam, angustiados com a falta de itens com cocó de cão.


amável
derivação por sufixação
embelezar

reter

[o] desfalque (< desfalcar)

fim de semana

[o] falar (< falar)

UELVA

megafone

Versão com animal nojento e doce
Sacaninhas, para a próxima, estudem mais gramática.
vocativo
Abraça-me, estúpido animal nojento e doce.

Efetivamente, é assim.

Considero Ryan burra que dói.

A seleção de Portugal já foi para Moscovo.

Contente com o seu cocó, o camelo ria-se.

O professor tratou como sacaninhas os seus alunos.

Continua a sorrir o camelo de Agadir.

Não me esqueço dos prémios Tia Albertina.

Esta semana fecha a Feira do Livro e ainda não fui lá.

A ambição de fazendas cegava o Samorim.

Na recolha de cocós, a colaboração dos alunos é essencial.

Digo-vos, têm aqui um complemento direto.

Jorge de Albuquerque permaneceu na luta contra os franceses.

Na capitania, Albuquerque mostrara ser bom chefe militar.


amável
derivação por sufixação
bípede

compor

quebra-nozes

[o] resgate (< resgatar)

ajoelhar

[a Dona] Rosa (< rosa)

nim (< não + sim)

Na p. 307, lê «A viagem» (e pensa na resposta ao item 7). (Deixo linhas a mais, não espero talvez resposta tão grande.) Escreve a caneta.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TPC — Os finalistas das duas Ligas prepararão (tentando alguma expressividade): as estâncias 145-146 da p. 260 (Liga Europa); e as estâncias 155-156 da p. 261 (Liga dos Campeões). Não haverá gravação minha de exemplo. Não esqueçam as tarefas em atraso que lhes assinalei há duas aulas. Entretanto, pensem no Concurso José Gomes Ferreira (os textos são entregues no CRE até sexta, dia quinze (é importante ver o regulamento, que está em Gaveta de Nuvens), mas terei todo o gosto em relanceá-los e aconselhá-los se mos enviarem entretanto.


Aula 129-130 (12 [3.ª, 2.ª], 14/jun [4.ª, 5.ª, 9.ª]) Correção do questionário de gramática (ver Apresentação).
Versão com cobardolas
Sacaninhas, para a próxima, estudem mais gramática.
vocativo
Os corsários julgaram os portugueses uns cobardolas.
predicativo do complemento direto
Se morrer, comam-me à vontade — disse Albuquerque.
complemento direto
Já chegámos ao Brasil?
complemento oblíquo
A nostalgia dos anos oitenta domina 1986.
complemento do nome
Capitão, comemos os cadáveres?
predicado
— As ninfas escaparam-se-nos — lamentou Leonardo.
complemento indireto
A UELVA declarou improcedente o recurso de Afonso.
predicativo do complemento direto
Dos livros de viagens de Bill Bryson gosto bastante.
complemento oblíquo
Esta sexta começará o Mundial da FILVA.
sujeito
Bruno esclareceu os sócios durante seis horas secantes.
modificador do grupo verbal
O pai de Cristianito é o filho de Dona Dolores.
complemento do nome
Parecem muitos asseados os camelos de Agadir.
sujeito
Permaneceram na carcaça da nau os esfomeados portugueses.
predicativo do sujeito
Choravam, angustiados com a falta de itens com cocó de cão.
complemento do adjetivo

amável
derivação por sufixação
embelezar
parassíntese
reter
derivação por prefixação
[o] desfalque (< desfalcar)
derivação não afixal
fim de semana
composição morfossintática
[o] falar (< falar)
conversão
UELVA
acrónimo
megafone
composição morfológica
Versão com animal nojento e doce
Sacaninhas, para a próxima, estudem mais gramática.
vocativo
Abraça-me, estúpido animal nojento e doce.
complemento direto
Efetivamente, é assim.
predicado
Considero Ryan burra que dói.
predicativo do complemento direto
A seleção de Portugal já foi para Moscovo.
complemento oblíquo
Contente com o seu cocó, o camelo ria-se.
complemento do adjetivo
O professor tratou como sacaninhas os seus alunos.
predicativo do complemento direto
Continua a sorrir o camelo de Agadir.
sujeito
Não me esqueço dos prémios Tia Albertina.
complemento oblíquo
Esta semana fecha a Feira do Livro e ainda não fui lá.
sujeito
A ambição de fazendas cegava o Samorim.
complemento do nome
Na recolha de cocós, a colaboração dos alunos é essencial.
complemento do nome
Digo-vos, têm aqui um complemento direto.
complemento indireto
Jorge de Albuquerque permaneceu na luta contra os franceses.
predicativo do sujeito
Na capitania, Albuquerque mostrara ser bom chefe militar.
modificador do grupo verbal

amável
derivação por sufixação
bípede
composição morfológica
compor
derivação por prefixação
quebra-nozes
composição morfossintática
[o] resgate (< resgatar)
derivação não afixal
ajoelhar
parassíntese
[a Dona] Rosa (< rosa)
conversão
nim (< não + sim)
amálgama
Versão com Bruno
Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Bruno olhou-nos com o ódio de um louco.
complemento direto
Os franceses acharam Albuquerque um herói.
predicativo do complemento direto
O mítico Jorge Jesus já chegou à Arábia Saudita.
complemento oblíquo
Jacinto, não frequentarás o casino esta noite.
modificador do grupo verbal
Se morresse, Jorge de Albuquerque seria comido pela tripulação.
agente da passiva
O chinês, obcecado por apostas, consultou as odds da UELVA.
complemento do adjetivo
Scolari nomeará capitão de equipa o Paulinho.
predicativo do complemento direto
Fala-me, musa, do homem astuto que tanto vagueou.
complemento indireto
Desta sopa eu gosto.
complemento oblíquo
Este ano ocorrerão muitos incêndios.
sujeito
Lá terminou o secante discurso que demorou três cantos.
modificador restritivo do nome
O busto de Ronaldo e Dona Dolores são ícones da Madeira.
complemento do nome
Os jogadores marroquinos estarão em jejum.
predicativo do sujeito
Meus caros, a convicção de que faltavam cocós de cão estava errada.
complemento do nome

amável
derivação por sufixação
repor
derivação por prefixação
cronologia
composição morfológica
embainhar
parassíntese
fina flor
composição morfossintática
[o] apelo (< apelar)
derivação não afixal
desagradavelmente
derivação por prefixação e sufixação
[o] comer («o comer está na mesa»)
conversão
Versão com iguana
Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Beijo-te, minha querida iguana venenosa.
complemento direto
Camões, eu dou-te inspiração.
predicado
A Mesa da Assembleia Geral declarou Bruno destituído.
predicativo do complemento direto
A Nau Santo António regressou a Olinda.
complemento oblíquo
Na Ilha dos amores, as ninfas corriam pela floresta.
modificador do grupo verbal
Os alunos, preocupados com a falta de cocós de cão, gritavam.
complemento do adjetivo
Marta Soares nomeou presidente de uma comissão Henrique Monteiro.
predicativo do complemento direto
Albuquerque quis agradecer a Atouguia tê-lo salvo.
complemento indireto
Lembro-me do camelo sorridente de Agadir.
complemento oblíquo
Ontem, no Estádio da Luz, estavam Dona Dolores Aveiro e Georgina.
sujeito
A escassez de cocós era gritante.
complemento do nome
Fiquem quietos que eu já venho, e não copiem.
predicativo do sujeito
A convicção de que a Uelva tem corruptos no seu seio está disseminada.
complemento do nome
Rodrigo de Atouguia, que era da Atouguia, socorreu-os.
modificador apositivo do nome

amável
derivação por sufixação
xenófobo
composição morfológica
adoçar
parassíntese
pai de família
composição morfossintática
[o] abraço (< abraçar)
derivação não afixal
Coelho (< coelho)
conversão
prever
derivação por prefixação
cativeiro
derivação por sufixação

3.º período — alguns focos do ensino e da avaliação
(que, porém, não devem ser vistos como parcelas para se chegar a uma média)


Leitura
Aula
Questionário sobre dois depoimentos sobre Camões (aula 99-100)

Questionário sobre «Marrocos, uma comarca exótica » (aula 119-120)
Observação direta da eficiência a resolver as tarefas com textos em todas as aulas
Observação direta da atitude de se esforçar por trabalhar com concentração



Educação literária
Casa
Bibliofilme, a pretexto de livro lido (anunciado antes, mas referido no tepecê 98-99)

Alguma leitura de livro(s) entretanto.
[Esta área é aferida também em atividades de todos os outros domínios.]
Escrita
Aula
Criação de «Proposição» de uma epopeia à escolha de cada um (aulas 101-102 e 103-104)

Criação de continuação de começos de clássicos da literatura universal (aula 99-100)
Texto expositivo sobre ambição (aula 105-106)
Resposta a modelo de exame, sobre invocação a Tágides e Ninfas do Mondego (aula 111-112)
Crónica sobre Ilha dos Amores ou lugar ideal (aula 113-114)
Redação de acidente com transporte segundo molde de trecho de «As terríveis [...]» (aula 115-116)
Criação de início de conto (aula 121-122)
Criação de poema a partir de verso de uma canção (aula 125-126)
Casa
Criação de frases sobre poesia, para dia da poesia (tepecê de férias)
Crónica de viagem ao estilo das de Fugas (tepecê da aula 105-106)
Reformulação da crónica de viagem (a partir da aula 109-110)
Reformulação/Acrescento do conto iniciado em aula (tepecê da aula 123-124)
Oralidade
Aula
Leituras em voz alta de estâncias de Lusíadas (fase final da LC e LE) (aula 103-104 e ss.)

[Só para alguns:] Recuperação de recitação de soneto de Camões, tarefa do 2.º período
Observação direta da atitude de procurar ouvir os outros com atenção (sem falar para o lado)
Casa
[Só para alguns:] Recuperação de gravação com poesia trovadoresca, tarefa do 1.º período
Gramática
Aula
Questionário sobre conteúdos do período (aula 127-128)

Observação direta da atenção nos momentos em que se trata de ouvir explicações de conteúdos
Atitudes
Assiduidade, pontualidade, material, entre outros aspetos.

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