Sunday, September 14, 2008

Avaliação do 11.º 1.ª

No comentário ao trabalho de cada aluno uso esta sequência. Nome do aluno, seguido da classificação neste primeiro período. Depois, num primeiro parágrafo, menção de conselhos para o que falta do ano lectivo. Num segundo parágrafo, síntese da avaliação por áreas.
Siglas a que se recorre: L[eitura]; E[scrita]; O[ralidade]; G[ramática]. Vejamos o que cabe em cada uma destas áreas.
A L[eitura] foi observada nos três questionários sobre textos («Uma questão de caudas»; «As chamas do inferno»; «Os fundos» & «Informação amplia fogos»), no recente questionário sobre oratória e, ao longo de todo o período, pela eficiência demonstrada no trabalho corrente em aula (com as folhas diárias).
A capacidade em E[scrita] é notável nas redacções em aula (foram oito: «Inquérito de férias»; «Acepções de quatro palavras dadas»; «A minha fuga mais feliz»; «Notícia à Inimigo Público»; «Conclusão de sinopse fictícia para Duplo Exílio»; «Poema para Correntes d’Escritas»; «Discurso»; «Carta de reclamação») e nas dos tepecês (outras tantas, se incluirmos também as reformulações pedidas, algumas aliás só para envio por mail — «Verbete para neologismo forjado»; «Publicidade para Supersumo e para Mil Folhas»; «Apreciação crítica a sketch»; «Texto à trecho do 'Polvo'»; reformulação de «A minha fuga mais feliz»; reformulação de «Poema para Correntes d’Escritas», reformulação/envio por mail de «Verbete com neologismo forjado»; envio por mail de «A minha fuga mais feliz»).
A O[ralidade] diz respeito à recepção oral (ouvir) e à expressão oral (falar), observáveis na compreensão de textos orais (fizemos questionários sobre dois textos vistos/ouvidos: «Debate sobre xenofobia em 'Quadratura do Círculo'»; «cenas de Júlio César, de Shakespeare»), na leitura em voz alta (houve duas jornadas da sempre emocionante e renhida Liga dos Campeões) e no publifilme (objecto de avaliação aqui).
A quarta área é a da G[ramática], que foi testada por duas vezes (questionário sobre os conteúdos gramaticais da primeira parte do período, tais como a polissemia, etc.; questionário sobre os conteúdos da segunda parte do período, designadamente, tempo, modo e aspecto, e, em geral, verbos).
Pode ver-se a apresentação que usei na última aula de umas das turmas, que resume isto que acabei de escrever. Pode ver-se também o que está estipulado acerca dos critérios de avaliação de Português.


Alexandra (13)
Melhorar a prontidão a trabalhar em aula (evitar conversar antes de fazer as tarefas; provavelmente, será boa solução trocar de lugar); passar a fazer sempre os tepecês; estudar o que formos dando em aula (gramática e textos), para o que servirá, por exemplo, revisão das folhas. Entregar ainda o publifilme (que só vi em projecto).
Negativas L e G (talvez por serem as áreas que mais implicavam estudo prévio e concentração em aula); boa a E (mas com as tais falhas de tepecês); bem também a O (mas porque dei como efectivo o trabalho de publifilme).

Raquel (15)
Não deixar tepecês por fazer (faltaram-me algumas redacções). Entregar ainda publifilme (que só vi em projecto). Manter restante maneira de encarar a disciplina.
Mantêm-se os progressos em várias áreas, mostrando as notas consistência na evolução em G (média de dezasseis), em L (também Bom), em E (pelo Bom), em O (pelo B/B+).

Brigitta (18)
Melhorar ainda a leitura em voz alta, que parece ser o domínio em que há mais «margem de progressão». Compreensão de textos também não teve notas tão boas como as outras áreas (mas, sabe-se, trata-se de domínio de avaliação contingente). Em Gramática, o quinze recente (depois de um dezoito no primeiro questionário) será também circunstancial. Manter costumado excelente trabalho.
Por áreas, descrescentemente: E (Muito Bom); O (Muito Bom-); L (Muito Bom-/Bom+); Gramática (Bom++).

Carolina (17)
Continuar assim. Os questionários de leitura ainda não têm as notas das outras tarefas (mas, nesta área da L, o questionário sobre oratória e, em geral, o trabalho em aula nas fichas sobre textos mostram que há trabalho rigoroso).
Área mais forte terá sido O (Muito Bom-); E andará por B+/B(+); G (Bom).

Cláudia (17)
Tornar mais regular a concentração em aula (e, mas não sei bem, estudo em casa). Digo isto porque me lembro de, em aula, sobretudo na primeira metade do período ter havido momentos em que não pareceu estar a fazer tudo tão rápido quanto seria capaz, o que aliás deve explicar uma nota fraca no primeiro trabalho de G.
O (B++); E (B+); L (B); G (Suf+ [9 + 17]).

Diogo (13)
Não deixar de entregar as tarefas pedidas para casa (desta vez, três redacções ficaram por entregar; também o publifilme não chegou a ser feito). Manter o bom trabalho em aula.
Ao contrário do que já tem acontecido, notas nos questionários de leitura não estiveram muito abaixo dos outros domínios (se exceptuarmos o último questionário sobre oratória), embora as melhores áreas fossem E (cerca de Bom, descartando os tais tepecês por entregar) e O (Bom, mas se esquecêssemos a tal falha do trabalho maior). G foi de Suf-.

Eliana (16)
Continuar assim.
As duas áreas ligeiramente menos fortes são a G (catorze) e a L (Suf+/Bom- nos questionários; no entanto, muito bem no trabalho em aula). E e O equivaler-se-ão (Bom+).

Gonçalo (18)
Aspecto claramente a melhorar: cumprimento dos tepecês. Também melhoráveis: rapidez nas tarefas em aula; pontualidade.
As melhores áreas foram a L (questionários entre o Bom+ e o Muito Bom) e a E (média de Muito Bom, se descartarmos o que ficou por fazer em casa); a G corresponde a dezassete (18 + 16); a O, a Bom+ (mas falta ainda publifilme).

Hugo (13)
Em aula, manter o estilo dos últimos tempos, mais concentrado do que no início. Os últimos tepecês foram feitos também (evitar por isso regressar à desarrumação em termos que constituíram os dois primeiros terços do período). Pontualidade (sobretudo às sextas) deve ser melhorada também.
Melhor área terá sido O, cerca de Bom (-) — desatenção enorme no questionário sobre «Quadratura do Círculo» explica até que a nota não seja aqui melhor. Na L, Suf+; na G, Suf. Em E, faltam muitos tepecês (e mesmo alguns trabalhos em aula ficaram incompletos), mas, quase sempre, o começo das tarefas prometia.

Joana II (17)
A área que deve ser melhorada é a da Gramática. Quanto ao resto, continuar como até aqui.
Realmente, os resultados em G, de Suf-, destoam bastante (e não sou capaz de os atribuir a uma causa exacta). Nas outras áreas, a expressão (ou produção) é mais forte do que a recepção (compreensão). E andará por Bom+/Muito Bom-; o mesmo se diga da O (mas aqui, melhor a leitura em voz alta do que a compreensão de gravações, embora esta também bem); L é de Bom-.

Joana I (16)
Melhorar em gramática; vigiar mais ortografia.
Não esteve a Joana longe da nota imediatamente acima (17). Decerto que aí chegará da próxima vez. Falhou um pouco a G (Suf). Quanto à E, ainda que sendo de Bom+, ainda tem bastante «margem de progressão» (cfr. erros que serão facilmente advertíveis). O foi a melhor área (Bom+/Muito Bom-). L vogou entre questionários um pouco oscilantes (média de Bom-) e bastante bom trabalho em aula.

João Af. D. (18)
Melhorar leitura em voz alta (o único domínio em que ainda não está num nível muito bom; a escrita já já sendo, muitas vezes, desse nível). Manter excelente equilíbrio nas várias áreas. Não pedir ao professor para esclarecer a frase «institucional já é por si pejorativo».
Em G, Muito Bom-; a E, idem; a L, Bom+/Muito Bom-; a O, Muito Bom-.

João A. (13)
A partir de agora terá de haver mais rapidez a fazer as tarefas em aula (em cima, sugiro a Alexandra que não fiquem na mesma carteira). Também a remediar é o cumprimento dos tepecês (neste período, ficaram ainda algumas redacções por entregar). Ligado a esta irregularidade de concentração em aula (e à, presumo, relativa raridade de estudo depois em casa — eufemismo, não é?) está o rendimento em gramática, também muito melhorável.
G (Suf-); L (Suf); E (Bom-, mas com tepecês por fazer); O (Bom).

João G. (17)
Se se tratasse de área que não fosse tão contingente, diria que a compreensão de textos era o domínio em que devia mais investir (assim, registarei que a leitura de livros é sempre uma vantagem, mesmo que não se reflicta decerto no imediato em benefícios, por exemplo, nos questionários de leitura). Já houve progressos em matéria de leitura em voz alta, mas é tipo de tarefa em que o João está também um pouco abaixo dos outros domínios. Mais fácil será progredir a gramática.
E foi de Muito Bom-. L, de Bom+ (incluindo já a excelente eficiênciaem aula e o questionário sobre oratória). O, Bom+/Muito Bom-. G, mísero Bom(-).

Luís (16)
Continuar assim (não esteve muito longe da nota acima, 17). Na escrita, aconselho especial atenção ao uso da pontuação — quando se trata de isolar circunstanciais (modificadores, se se preferir).
G (Bom-, correspondente a um primeiro questionário abaixo do costume, Suf-, e a outro, agora, quase Muito Bom); E (Bom/Bom+); L (B); O (Bom+).

Mariza (15)
A área em que pode melhorar mais rapidamente é a escrita. O que há aí a remediar é da ordem do acabamento, ao nível da sintaxe e da ortografia. Vale sempre a pena deter-se bem a rever, a vigiar o se tenha escrito. Na gramática, sabendo das boas capacidades de compreensão dos conteúdos, e de concentração e estudo, da Mariza, parece-me fácil também que obtenha melhores resultados.
Na L teve questionários da ordem do Bom-, em média, mas é preciso dizer que é sempre eficiente nas tarefas de leitura em aula. A O foi a sua área melhor (B+). Em G, terá agora sido prejudicada por não ter estudado em anos anteriores a flexão verbal? (Suf+). E, em média, Bom-.

Micaela (15)
Continua a haver bons progressos na leitura em voz alta. Ao contrário, é preciso evitar, nos próximos conteúdos de gramática, nota tão lamentável como a que se verificou neste último trabalho.
Escrita (B) é outra área já bastante consolidada. Outras áreas: O (B/B+); L (Suf+); G (Suf-).

Pedro II (12)
Há que fazer os tepecês. Melhorar leitura em voz alta; fazer aliás também publifilme.
Em L, Suf+ (e, no novo lugar, certa desconcentração da primeira metade do período foi corrigida); E seria de Suf+/Bom-, mas é preciso ver que ficaram por fazer muitas redacções; O é de Suf (com trabalhos a faltarem); G, Suf.

Pedro I (16)
Continuar assim. Os questionários de compreensão de textos não correram muito bem, o que aliás pode ser apenas circunstancial A prova é que depois demonstrou estar dentro do que se estudara sobre oratória; também nas fichas que se vão fazendo em aula mostra sempre boa capacidade. O conselho é, portanto, evitar novos azares nesta contingência que são os questionários fechados sobre textos.
Em E, Bom+; em L, Bom-; em G, Bom; em O, Bom+.

Ricardo I (17)
Não deixar de fazer sempre as redacções marcadas para casa (ou de enviar as reformulações que tenha pedido). Conviria remediar estas falhas (que me parecem resultar mais de certo desprendimento, puro esquecimento, do que de falta de trabalho ou preguiça).
Por áreas: L, Muito Bom-; E, Muito Bom-/B+, mas faltam alguns tepecês; O, Muito Bom-; G, apenas Bom-, o que talvez se deva a o segundo conteúdo — verbos — depender de treinos anteriores, do 3.º ciclo, ainda. É interessante que nas áreas de recepção (questionários de compreensão oral; questionários de leitura), o Ricardo deve ter tido a média mais alta de todas as minhas turmas.

Ricardo II (15)
Fazer o prometido publifilme.
E é das áreas melhores: Bom. Em G, começou mal (o que pode dever-se a desconhecimento mais das metodologias ou de conteúdos anteriores, e não significar desatenção ou falta de estudo) mas melhorou agora: Suf- no conjunto. L: Bom-. O: Bastante bem na compreensão e na leitura em voz alta (mesmo se nesta área falta o trabalho mais importante).

Rui (17)
Corrigir «desarrumação» relativa a envio de reformulações de redacções ou mesmo a própria entrega de um ou dois tepecês. Ser mais parcimonioso na frequência com que fala para trás (em parte, reconheça-se, isto foi já atenuado ultimamente). Ser mais pontual à chegada (ou, mais do que isso, dispor-se de imediato a tirar as coisas e começar a trabalhar). Em gramática, parece-me que pode haver ainda fácil progressão. Manter tendência para intervir aparentemente à margem do que está a ser dito mas afinal demonstrando atenção e cultura geral.
L, Bom; E, Muito Bom- (mas ir evitando alguns erros ortográficos); G, Suf+/Bom-; O, Bom (note-se aqui uma nota desastrosa — 9/20 — num dos questionários de compreensão, decerto motivada por desconcentração ou conversa).

Sílvia (17)
Não deixar de fazer as redacções pedidas para casa. Manter restante excelente trabalho.
E é de Muito Bom-, mas estou a descartar as redacções que eram para fazer em casa. L, Bom/Bom+ (nos questionários; mas há que referir o bom trabalho nas tarefas correntes de leitura). G, Bom; O, Muito Bom.

Soraia (14)
Manter grau de cumprimento dos tepecês revelado agora (quer o ano passado, quer ao longo do período, houvera falhas, agora remediadas). Como disse no parágrafo para Cláudia, julgo que na primeira metade do período, sobretudo, houve aulas com demasiada desconcentração (mas pouco estar a ser injusto).
G: Suf. E, Bom-. L, Suf+/Bom-. O, Bom (-).

Tiago II (11)
Fazer trabalhos de casa. Manter recente maior concentração em aula. Evitar, à chegada à aula, cirandar demasiado.
G, Insuf (decerto teve aqui influência falta de trabalho sobre flexão verbal no 3.º ciclo). L, Suf-. O, Suf- (porque ainda falta o publifilme). E, Bom- (no entanto, não estou a contar com as redacções não entregues).

Tiago I (16)
Fazer tepecês. Melhorar leitura em voz alta. Entregar publifilme.
E seria de Muito Bom-/Bom+ (se descartasse eu os tepecês que não foram feitos, a saber: «Publicidade para supersumo e Mil Folhas»; «Apreciação crítica a um sketch dos Gato Fedorento»; várias reformulações). G, Bom (+). L, Suf+ (estou a considerar também tarefas correntes em aula, em que considero ter sido menos diligente do que podia e devia). O, ? (dependendo de publifilme ainda).