Sunday, September 16, 2007

Aulas (3.º período)

Tepecê de férias (do 2.º período), a ser apresentado até à primeira aula do 3.º período.
1. Quem ainda não o fez deve enviar-me [luisprista@netcabo.pt] o texto sobre palavra favorita. (Ponho a seguir [*] os alunos cujos textos ainda não tenho.)
2. Quem ainda não entregou bibliofilme deve procurar enviá-lo ainda antes das férias terminadas (ou, na pior das hipóteses, entregá-lo logo na primeira aula).
3. Os alunos que não se encontrem em 1 e 2 que aproveitem as férias. Se puderem, vão lendo o que lhes aprouver (de preferência, «de autor») Proximamente, leremos contos de autores lusófonos.

[*] Ainda não tenho as palavras favoritas destes alunos (e notem que, salvo alguns casos explicáveis por razões mais circunstanciais, vejo neste rol todo um perfil de irresponsabilidade, que se repete em outras situações). Reporto-me ao envio por mail da segunda versão que emendei. (Ah! E investiguei bem todo o meu correio electrónico: não me venham dizer que mandaram mesmo o texto e que isto e que aquilo e que aqueloutro.)

10.º 1.ª
Tiago S.

10.º 2.ª
Alexis
João Miguel
Nuno

10.º 4.ª
André
João B.
Maria
Xavier

10.º 5.ª
Filipa L.
Lena
João B.
Enoque

10.º 6.ª
Alexandra
Sara
Mariana
André
Aula 91-92 (31/Mar ou 1/Abr) Deves estar com cada dicionário o mínimo de tempo possível (nos casos de itens a desenvolver, deverás recolher os elementos necessários e logo fazer circular o livro, completando mais tarde a parte da tarefa que já não implique ter o dicionário à mão).
Se a tarefa implicar quatro itens e vires que te estás a atrasar muito, é aceitável que te fiques por três respostas.

Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (José Pedro Machado)
Além de nomes de pessoas, encontram-se num dicionário onomástico nomes de ______, ou seja, «topónimos».
Procura o étimo de um dos teus nomes (um dos apelidos ou dos outros nomes) ou de alguma pessoa que estimes (terá é de ser de palavra que esteja no tomo que te calhe):
Nome: _____ Étimo: _____ (significado, se houver: ‘_______’); Língua a que pertence o étimo: _______.

Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (José Pedro Machado)
Através de um dicionário etimológico ficamos com ideia da evolução havida nas palavras. É, portanto, um instrumento de trabalho que nos dá uma perspectiva {escolhe} sincrónica / diacrónica da língua.
Procura o étimo de uma palavra de que gostes («palavra de estimação»), escolhida entre as das letras do tomo que te tenha calhado.
Palavra de estimação: _______; Étimo: ______; Língua a que pertence o étimo: ________.

Dicionário de Rimas (Visconde de Castelões)
Procura palavras que rimem com cada um de quatro dos teus nomes (escolhe das mais inusuais).
Nome: ______; Palavra que rime com esse nome: _______ / N: ________, R: ________. / N: ________, R: ________. / N: _______, R: ________.

Dicionário de Sinónimos (Porto editora; Tertúlia edípica)
Escreve uma frase com pelo menos quatro palavras (para além das palavras «pequenas», como conectores ou determinantes); procura os sinónimos de cada uma dessas palavras «lexicais» (substantivos, adjectivos, verbos, advérbios) e adopta os sinónimos mais estranhos. Recompõe a tua frase (e verifica que, quase de certeza, pouco tem a ver com a frase original, apesar de construída com sinónimos).
Frase original: __________; Frase «sinónima»: _________.

Dicionário do Palavrão e afins (Neves B. Pinto) ou Dicionário do Palavrão e Termos afins (Mário Souto Maior)
Começa por evitar fazer comentários em voz alta, para que a turma não fique distraída com as ordinarices que vais encontrar.
Transcreve (1-2) duas palavras (palavrões, portanto) que consideres particularmente engraçadas, por serem criativas, quase poéticas; (3-4) duas palavras que consideres especialmente cruas (enfim, palavrões realmente grosseiros, por som, deselegância da metáfora com que se joga, etc.).
1. Palavrão: _______; significado: ‘________’; 2. _______; ‘_________’; 3. _________; ‘_________’; 4. _________; ‘_________’.

Dicionário Contrastivo Luso-Brasileiro (Mauro Villar) ou Dicionário de Português Schifaizfavoire (M. Prata)
O primeiro é um razoável dicionário contrastivo das ________ europeia e americana do português (até à p. 157: P vs B; depois, B vs P); o segundo é uma tentativa — fracota — de escolher palavras portuguesas que surpreendam os brasileiros.
Escolhe (1-2) duas palavras do português do Brasil que não tenham em português europeu a mesma acepção ou não se usem; e (3-4) duas palavras do português europeu com acepção diferente no Brasil (ou que não se usem aí).
1. PB ______, significado ‘________’; 2. PB ________, ‘_________’; 3. PE _________, ‘________’; 4. PE _________, ‘_________’.

Dicionário do nome das coisas e outros epónimos (Orlando Neves) ou A Dictionary of Eponyms (Cyril Leslie Beeching)
Epónimos são palavras (nomes comuns, adjectivos, etc.) formadas a partir de _______ (muitas vezes, os nomes das pessoas que os inventaram). Transcreve quatro epónimos — já em português — e põe a seguir o nome da pessoa que o originou (o étimo, no fundo).
1. epónimo: ______ (pessoa na origem do termo: _______); 2. _______ (de ________); 3. _______ (de ________); 4. __________ (de ___________).

Dicionário de nomes colectivos (Fernanda Carrilho) ou Dicionário de Coletivos (Osmar Barbosa)
No exemplar português há duas partes (a primeira metade do livro põe como cabeças dos verbetes o nome individual; a segunda parte é que se pode pesquisar já pelos colectivos). No livro brasileiro, vêm os colectivos como cabeças do verbete (e há um índice final que remete para os nomes individuais).
Transcreve quatro colectivos que te surpreendessem (não «rebanho» ou «cáfila»). Colectivo: ______ (conjunto de _______); _______ (_______); ______ (______); ______ (_______).

Dicionário dos Falares de Trás-os-Montes (Vítor Fernando Barros) ou Dicionário do Falar Algarvio (Eduardo Brazão Gonçalves)
Trata-se de obras que inventariam o léxico mais característico de {circunda} dialectos / sociolectos / variantes do português.
Escolhe (1-2) duas palavras que desconhecesses e que sejam por isso exemplos típicos da variedade regional em causa; (3-4) duas palavras que até te pareçam também correntes em Lisboa (por isso, prováveis resultados de excesso de zelo do autor).
1. ________ (significado: ‘_________’); 2. ________ (‘_________’); 3. __________ (‘_________’); 4. ________ (‘_________’).

Glossário Aquiliniano (Henrique Almeida) ou Mia Couto: Brincriação Vocabular (Fernanda Cavacas)
Um glossário costuma fazer o repertório das palavras usadas num dado livro (pelas menos as mais especiais) ou por um determinado autor. Estes dois livros trazem palavras características da escrita de Aquilino _____ e neologismos criados por ______.
Transcreve (1-2) duas palavras que não te pareçam assim tão específicas do autor em causa e (3-4) duas palavras que, realmente, te pareçam ser grande novidade.
1. _________ (significado: ‘_________’); 2. _______ (‘________’); 3. _________ (‘_________’); 4. ________ (‘_______’).

Dicionário Analógico da Língua Portuguesa (idéias afins) (Francisco Ferreira dos Santos Azevedo) ou Dicionário MAIS da ideia às palavras (Lisboa editora)
Trata-se de dicionários ditos analógicos (organizados, em grande parte, por campos _____). A estes dicionários dá-se, às vezes, o nome de Thesaurus (no manual, p. 204, não se explica bem este conceito, parece-me).
Encontra (1) um caso, que possas transcrever (completa ou incompletamente), de hiperónimo e respectivos hipónimos; e (2) de holónimo e respectivos merónimos.
1. hiperónimo: ______; hipónimos: _______. 2. holónimo: ______; merónimos: ________.

Dicionário da Língua Portuguesa (Porto editora; Almeida e Costa & A. Sampaio e Melo)
Este é o chamado dicionário geral. (Por acaso, mesmo não tratando de um dicionário etimológico, inclui-se também, no final de cada verbete e entre parênteses, o _______ da palavra.)
Escreve uma pequena frase (com cerca de quatro palavras plenas, isto é nomes, adjectivos, verbos). Substitui depois cada uma dessas quatro palavras pelas suas definições mais extensas encontráveis no dicionário. Recompõe a frase (fazendo as concordâncias necessárias) e verifica que a frase deve ter ficado estranha, embora corresponda a uma «expansão» da frase original.
Frase original: ______. Desenvolvimento pelas definições no dicionário: ______.

Dicionário de Expressões Populares Portuguesas (Guilherme Augusto Simões) ou Dicionário de Expressões Correntes (Orlando Neves)
Ambas as obras apresentam expressões de variados registos, mas em que talvez predomine o nível popular. Portanto, são dicionários úteis para nos apercebermos da variação {circunda uma ou duas palavras} geográfica / social / histórica / situacional.
Transcreve quatro expressões que consideres «castiças» e põe a seguir o equivalente em linguagem cuidada ou neutra.
1. _________ (= __________); 2. _________ (= _________); 3. __________ (= ________); 4. _________ (= __________).

Dicionário de Homônimos e Parônimos (Osmar Barbosa) ou Dicionário de Parônimos (Nicanor Miranda)
São obras que apresentam pares ou tríades de palavras muito ______.
Escolhe dois pares de parónimos e escreve para cada palavra uma frase que ilustre bem o seu sentido (daquelas que poríamos como abonação num verbete).
Primeiro par: 1. _____; 2. _______; Segundo par: 1.______; 2. _______.

Dá agora uma vista de olhos à p. 204 do manual, onde se faz um resumo — quanto a mim, demasiado superficial — desta matéria de «lexicografia».

TPC — Resolver sem falta os casos pendentes (envio de palavra favorita; bibliofilme). Quem queira pode concorrer ao concurso de bibliofilmes até dia 1 ou 2 de Abril (ver link em «Informações sobre bibliofilmes»). Condições: registo no YouTube; máximo de 3 minutos e 14; não haver problemas de direitos [músicas ou trechos de filmes]. É preciso depois indicar uma biblioteca associada: indicariam a da escola.
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-91-92/

Aula 93-94 (3 ou 4/Abr) Vamos ler ou ouvir duas das poucas crónicas que nos faltam. Para já, lê a de José Eduardo Agualusa — «A nossa pátria na Malásia» —, nas pp. 252-253, e responde aqui às perguntas da p. 253:

1.
1.1 alínea certa: ____
1.2 alínea certa: ____
1.3 alínea certa: ____
1.4 alínea certa: ____
1.5 alínea certa: ____
1.6 alínea certa: ____

2.
2.1.1 ________
2.1.2. ________
3. ______

Vai agora até à p. 270. Depois de ouvires a crónica de Baptista-Bastos — «Kradolfer: a face da amizade» —, responderás ao questionário.
a) ___; b) ___; c) ___; d) ___; e) ___; f) ___; g) ___; h) ___; i) ___; j) ___.

Dá uma vista de olhos às pp. 329-331 do manual, sobre Relato de discurso (é a matéria, já dada em anos anteriores, relativa aos discursos directo, indirecto e indirecto livre). Foca-te na parte relativa a Verbos introdutores de relato do discurso (p. 330).
À lista que está no quadro verde — de verbos que ligam o discurso do relator ao discurso reproduzido — podemos acrescentar ainda outros verbos:
aconselhar, advertir, alegar, apontar, assegurar, asseverar, avisar, censurar, conjecturar, contar, determinar, ensinar, esclarecer, explicar, indicar, preceituar, prevenir, objectar, matizar, assentir, inquirir, interrogar, referir, negar, narrar, participar, insinuar, pressagiar, mencionar, afiançar, deduzir, reafirmar, sustentar, certificar, defender, confessar, proclamar.

Com pelo menos dez verbos destes (do quadro verde e da minha lista), (i) escreve um período que corresponda a vários discursos indirectos encaixados uns nos outros. Depois, (ii) desdobrarás esse período nos vários «discursos directos» a que corresponde. Repara no meu exemplo:

Discurso indirecto (com dez verbos introdutores do relato de discurso)
A Tia Albertina, senhora educada mas sempre desconfiada, inquiriu se um aluno meu insinuara que os vendedores do badalo que me oferecera lhe tinham dito que os mais recentes estudos americanos (incluindo os do estado do Alasca) ensinavam que os professores que utilizavam exercícios com badalos negariam que estes significassem que se podia afirmar que quem asseverasse que tais exercícios eram estúpidos seria também capaz de jurar que os badalos tivessem propriedades milagrosas, caso lhes perguntassem, mediante algum tipo de contrapartida, se esse género de sinetas não possuiria valor didáctico intrínseco.

Desdobramento em discurso directo
— Algum aluno teu insinuou que os vendedores do badalo que te ofereci me disseram [...] — inquiriu a Tia Albertina, senhora educada mas sempre desconfiada.
— Os vendedores do badalo que a Tia Albertina lhe ofereceu disseram à sua tia que [...] — insinuou um aluno meu.
— Os mais recentes estudos americanos (incluindo os do estado de Alasca) ensinam [...] — disseram os vendedores do badalo que a Tia Albertina me ofereceu.
— Os professores que utilizam exercícios com badalos negarão que estes signifiquem [...] — ensinam os mais recentes estudos americanos (incluindo os do estado do Alasca).
...

Tem atenção à escolha dos tempos dos verbos: como haverá muita subordinação, as formas verbais têm de ser bem revistas. O mesmo se diga de pronomes e advérbios (podes aliás ver o quadro da p. 331).
Só haverá um ponto final, é claro. Aconselha-se que insiras elementos acessórios que tornem o texto verosímil (apostos, complementos circunstanciais, orações intercaladas). A extensão do período e a tal possível existência de elementos acessórios (decerto isolados por vírgulas) leva a que devas ter muito rigor na revisão da pontuação.

TPC — 1. Rever pp. 329-331 (sobre relato do discurso); 2. Terminar trabalho, iniciado na aula, com verbos introdutores do relato do discurso.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-93-94
1.1. b
1.2. c
1.3. a
1.4. c
1.5. c
1.6. c

2.1.1. O polícia, quando observou o passaporte do cidadão que o interpelara, constatou a referência a Portugal e, em função da remota presença portuguesa em Malaca, identificandou-se como português. (A frase traduz euforia, alegria e o orgulho de ser descendente de portugueses, ainda que essa procedência fosse longínqua.)
2.1.2. O outro elemento que denota a presença portuguesa no Oriente é a imagem de Nossa Senhora, na casa do polícia, em Malaca.
3. O autor da crónica refere que ficou tão emocionado quando finalmente regressou ao autocarro, que não consegue precisar as suas reacções nesse momento. (A memória apenas reteve o difícil episódio que viveu e a forma como foi solucionado.)

a) F
b) V
c) V
d) F
e) F
f) F
g) V
h) V
i) F
j) V

Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (José Pedro Machado)

Além de nomes de pessoas, encontram-se num dicionário onomástico nomes de lugares, ou seja, «topónimos».

Onomástico = conjunto de Nomes próprios
= Antropónimos + Topónimos

Antropónimos
Joaquim
Vasconcelos

Topónimos
Lisboa
Cacém
Portugal

Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (José Pedro Machado)
Através de um dicionário etimológico ficamos com ideia da evolução havida nas palavras. É, portanto, um instrumento de trabalho que nos dá uma perspectiva {escolhe} sincrónica / diacrónica da língua.

Dicionário Contrastivo Luso-Brasileiro (Mauro Villar) ou Dicionário de Português Schifaizfavoire (M. Prata)
O primeiro é um razoável dicionário contrastivo das variantes europeia e americana do português (até à p. 157: P vs B; depois, B vs P); o segundo é uma tentativa — fracota — de escolher palavras portuguesas que surpreendam os brasileiros.

Dicionário do nome das coisas e outros epónimos (Orlando Neves) ou A Dictionary of Eponyms (Cyril Leslie Beeching)
Epónimos são palavras (nomes comuns, adjectivos, etc.) formadas a partir de nomes próprios de pessoas (muitas vezes, os nomes das pessoas que os inventaram).

Dicionário dos Falares de Trás-os-Montes (Vítor Fernando Barros) ou Dicionário do Falar Algarvio (Eduardo Brazão Gonçalves)
Trata-se de obras que inventariam o léxico mais característico de {circunda} dialectos / sociolectos / variantes do português.

Glossário Aquiliniano (Henrique Almeida) ou Mia Couto: Brincriação Vocabular (Fernanda Cavacas)
Um glossário costuma fazer o repertório das palavras usadas num dado livro (pelas menos as mais especiais) ou por um determinado autor. Estes dois livros trazem palavras características da escrita de Aquilino Ribeiro e neologismos criados por Mia Couto.

Dicionário Analógico da Língua Portuguesa (idéias afins) (Francisco Ferreira dos Santos Azevedo) ou Dicionário MAIS da ideia às palavras (Lisboa editora)
Trata-se de dicionários ditos analógicos (organizados, em grande parte, por campos lexicais). A estes dicionários dá-se, às vezes, o nome de Thesaurus (no manual, p. 204, não se explica bem este conceito, parece-me).

Dicionário da Língua Portuguesa (Porto editora; Almeida e Costa & A. Sampaio e Melo)
Este é o chamado dicionário geral. (Por acaso, mesmo não tratando de um dicionário etimológico, inclui-se também, no final de cada verbete e entre parênteses, o étimo da palavra.)

Dicionário de Expressões Populares Portuguesas (Guilherme Augusto Simões) ou Dicionário de Expressões Correntes (Orlando Neves)
Ambas as obras apresentam expressões de variados registos, mas em que talvez predomine o nível popular. Portanto, são dicionários úteis para nos apercebermos da variação {circunda uma ou duas palavras} geográfica / social / histórica / situacional.

Dicionário de Homônimos e Parônimos (Osmar Barbosa) ou Dicionário de Parônimos (Nicanor Miranda)
São obras que apresentam pares ou tríades de palavras muito parecidas.
Aula 95-96 (7, 8, 10, 11/Abr) O assunto é Termos antecedente, sucedente, referencial; Anáfora, catáfora; Referente; Co-referentes; Cadeia de referência. Lê e completa.

A pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose é uma doença tramada. Apanhei-a há pouco.
Termo antecedente (termo referencial) Anáfora (termo anafórico)

O termo antecedente e o termo anafórico são co-referentes, isto é, têm o mesmo referente (tanto o sintagma nominal «A pneumo...» como o pronome «___» reportam-se ao referente ‘pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose’).

O oftalmotorrinolaringologista chegou atrasado. O pobre do médico tem tido problemas.
Termo antecedente (termo referencial) Anáfora (termo anafórico)

O termo antecedente e o termo anafórico têm de novo o mesmo ______ (são, portanto, _______). O que permite percebermos essa co-referência é o facto de «oftalmotorrinolaringologista» ser um _________ do hiperónimo «________». Assim, podemos usar como anáfora este último termo, já que ele, englobando-o, nos permite inferir o outro termo.

O corpo humano é uma máquina. Então o esternocleidomastóideo funciona exemplarmente.

Podemos considerar que «o esternocleidomastóideo» é entendido como _________ de «o corpo humano» (que será o termo ______), porque entre ambos há uma relação de holonímia-meronímia («corpo humano» é _______ dos merónimos «________», «braço», «perna», etc.).

Que raio, já a perdi! E ainda foi cara a tetrabromometacresolsulfonoftaleína.

O pronome «___» e o sintagma nominal «_________» são também co-referentes. No entanto, agora o referente está {escolhe} antes / depois do pronome que o substitui. Nestes casos, dizemos que se trata não de uma _________, mas de uma catáfora. O termo referencial é sucedente.

Uma sequência cuja interpretação depende do valor referencial de anáforas ou de catáforas constitui uma cadeia de referência.
Às vezes, numa cadeia de referência, o termo anafórico não se realiza lexicalmente (está «subentendido»; houve a sua elipse). É o que sucede em:

Jorge Ribeiro falhou o penálti, mas [ ] vai para o Benfica para o ano.
Termo antecedente Elipse

Percebemos que o sujeito da oração adversativa, embora subentendido (ou «elidido»), é «___» ou «Jorge Ribeiro».

Lê o texto da p. 250, uma crónica, «A arte de passear passarinhos». Faíza Hayat escreve aos domingos no magazine Pública. Responde às perguntas 1-4 da p. 251, completando as respostas que ficam a seguir:

1. A cronista localiza o acontecimento narrado em _________.

2.1. Damião era «um adolescente magro, de olhos enormes e redondos», cujo brilho se destacava na cor negra da _____. O jovem passeava _____ e manifestou uma atitude cordial face ao seu interlocutor.

2.2. Antes de passear passarinhos, o jovem era ______, «nome que se dá aos meninos que trabalham para os traficantes de drogas levando e trazendo encomendas».

2.3. Cosme, irmão gémeo de Damião, auxiliava os _____. Uma noite, a polícia invadiu a sua casa e, por equívoco, atirou em _____, que nada tinha a ver com esses negócios ilícitos. Contudo, devido à semelhança entre os dois irmãos, todos acreditaram que ______ morrera. Este arrependeu-se dos seus erros e assumiu a identidade do irmão, de tal modo que todos se convenceram que era, de facto, o inocente _____, que passeava passarinhos.

3. A mãe de Damião tentou alertar a polícia para o equívoco, mas o seu apelo foi em vão. A morte do filho transtornou-a e, por isso, _________. Um dia, aparentemente resignada, passou também a dirigir-se a Cosme como se este fosse ________.

4. O último parágrafo do texto convida-nos à reflexão, alertando, através da interrogação, para o facto de o jovem viver com graves problemas de consciência que ___________. Contudo, talvez _________.

Responde à pergunta 7:
1 = ___; 2 = ___; 3 = ___; 4 = ___; 5 = ___

Veremos agora o início do filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, cujo contexto tem pontos de contacto com a situação aproveitada na crónica de Hayat.

TPC — (1) Lê os parágrafos subordinados a «Cadeia de referência» (pp. 256-257). (2) Inscreve-te no concurso Diário de Notícias N@escolas. Para já, regista-te em http://www.nescolas.dn.pt/. Porei este link em GdN. Segundo diz o regulamento, o primeiro exercício («desafio») aparecerá a 14 de Abril (para ser resolvido durante a semana). Em função do tipo de tarefa, logo veremos se a adoptaremos como tepecê ou trabalho de aula.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-95-96
A pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose é uma doença tramada. Apanhei-a há pouco.

O termo antecedente e o termo anafórico são co-referentes, isto é, têm o mesmo referente (tanto o sintagma nominal «A pneumo...» como o pronome «a» reportam-se ao referente ‘pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose’).

O oftalmotorrinolaringologista chegou atrasado. O pobre do médico tem tido problemas.

O termo antecedente e o termo anafórico têm de novo o mesmo referente (são, portanto, co-referentes). O que permite percebermos essa co-referência é o facto de «oftalmotorrinolaringologista» ser um hipónimo do hiperónimo «médico». Assim, podemos usar como anáfora este último termo, já que ele, englobando-o, nos permite inferir o outro termo.

O corpo humano é uma máquina. Então o esternocleidomastóideo funciona exemplarmente.

Podemos considerar que «o esternocleidomastóideo» é entendido como termo anafórico de «o corpo humano» (que será o termo antecedente), porque entre ambos há uma relação de holonímia-meronímia («corpo humano» é holónimo dos merónimos «esternocleidomastóideo », «braço», «perna», etc.).

Que raio, já a perdi! E ainda foi cara a tetrabromometacresolsulfonoftaleína.

O pronome «a» e o sintagma nominal «a tetrabromometacresolsulfonoftaleína» são também co-referentes. No entanto, agora o referente está depois do pronome que o substitui. Nestes casos, dizemos que se trata não de uma anáfora, mas de uma catáfora. O termo referencial é sucedente.

Uma sequência cuja interpretação depende do valor referencial de anáforas ou de catáforas constitui uma cadeia de referência.
Às vezes, numa cadeia de referência, o termo anafórico não se realiza lexicalmente (está «subentendido»; houve a sua elipse). É o que sucede em:

Jorge Ribeiro falhou o penálti, mas vai para o Benfica para o ano.

Percebemos que o sujeito da oração adversativa, embora subentendido (ou «elidido»), é «ele» ou «Jorge Ribeiro».

1. A cronista localiza o acontecimento narrado em Salvador da Bahia, Brasil.
2.1. Damião era «um adolescente magro, de olhos enormes e redondos», cujo brilho se destacava na cor negra da pele. O jovem passeava passarinhos e manifestou uma atitude cordial face ao seu interlocutor.
2.2. Antes de passear passarinhos, o jovem era «avião», «nome que se dá aos meninos que trabalham para os traficantes de drogas levando e trazendo encomendas».
2.3. Cosme, irmão gémeo de Damião, auxiliava os traficantes de drogas. Uma noite, a polícia invadiu a sua casa e, por equívoco, atirou em Damião, que nada tinha a ver com esses negócios ilícitos. Contudo, devido à semelhança entre os dois irmãos, todos acreditaram que Cosme morrera. Este arrependeu-se dos seus erros e assumiu a identidade do irmão, de tal modo que todos se convenceram que era, de facto, o inocente Damião, que passeava passarinhos.
3. A mãe de Damião tentou alertar a polícia para o equívoco, mas o seu apelo foi em vão. A morte do filho transtornou-a e, por isso, vagueava pelas ruas a gritar pelo filho. Um dia, aparentemente resignada, passou também a dirigir-se a Cosme como se este fosse Damião.
4. O último parágrafo do texto convida-nos à reflexão, alertando, através da interrogação, para o facto de o jovem viver com graves problemas de consciência que não lhe permitem a felicidade. Contudo, talvez o tempo atenue esse sofrimento.

7.
1. — c;
2. — e;
3. — d;
4. — a;
5. — h.

Aula 97-98 (10 ou 11/Abr) Vai até à p. 261 do manual. Para nos apercebermos de como se pode fazer um resumo, vamos comparar a notícia «Quioto, um acordo polémico mas já em vigor» com a «Proposta de resumo» à sua direita.

1.º parágrafo
Todo o início da notícia (o primeiro período e ainda a conjunção que introduz o segundo, «mas») foi substituído no resumo por um complemento circunstancial de tempo (em rigor: um modificador) de apenas três palavras: «________». O predicado perifrástico «acabou por ser assinado» deu lugar a uma forma mais simples: «______». Quanto ao segmento «em 1997, o Protocolo de Quioto», foi {escolhe} omitido / aproveitado / ampliado no resumo.
O terceiro e quarto períodos da notícia («O primeiro instrumento [...] estufa. Os seus [...] protocolo») são abreviados num segmento logo a seguir a «Protocolo de Quioto», de fica separado por vírgula (é uma espécie de aposto): «_________».
O último período deste parágrafo da notícia corresponde ao último período do primeiro parágrafo do resumo, mas este apresenta-o muito condensado. Desaparece o sujeito («_______»), já que no resumo se prefere um predicado indeterminado «______». Em vez de «uma redução global de 5,2% das emissões de gases com efeito estufa [...], em relação aos valores das emissões em 1990», usa-se uma forma reduzida (e menos específica): «__________». Enfim, o sintagma preposicional «________» está no resumo e na notícia.

2.º parágrafo
Os dois períodos iniciais da notícia foram reunidos num só. Do primeiro período de «Quioto» mantém-se o sujeito, «_____». A parte do predicado ou dele dependente («estabeleceu para si própria a meta dos 8% de redução») é simplificada no resumo: «__________». Um modificador do sujeito, uma espécie de explicação adicional (com certo valor causal, aliás), entre vírgulas, «_______», desaparece no resumo. O que era um período com valor adversativo («Mas as boas intenções estão a ficar aquém do desejado») é substituído por uma oração subordinada concessiva: «________».
O terceiro, quarto e quinto períodos («Os dados de 2004 [...] não passou de 0,9%»), que consiste numa série de informações quantitativas relativamente acessórias, é {escolhe} ampliado / omitido / reduzido no resumo.
Os três últimos períodos da notícia foram objecto da seguinte redução no último período do resumo. Manteve-se o complemento circunstancial de lugar (para sermos rigorosos, o modificador preposicional), «_________». O resto dos três períodos ficou compactado desta maneira: «as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 37% entre 1990 e 2003» dá lugar a «____________» (é esta a parte mais essencial da informação). O período «Esta subida [...] 1912» dá lugar a um segmento introduzido por um gerúndio («_______»). Finalmente, o que era o último período no texto-fonte («Os sectores [...] poluentes») vai ser um complemento circunstancial de causa (um modificador), que fica entre vírgulas no resumo: «______________».

Quando acabares, atenta nos preceitos para fazer um resumo, que estão na parte superior da página.

[(Só se fez nas turmas 4.ª, 5.ª e 6.ª) Em cada folha que te vou entregar — das «Palavras favoritas» —, além de assinares (como revisor) no cabeçalho, corrige as falhas. Faz o possível para melhorar o texto, embora eu vá acolher apenas os erros e as frases claramente feiosas. De qualquer modo, o registo destas «Palavras Favoritas» não tem de ser demasiado formal.
Segue o tipo de marcações que costumo fazer na correcção de redacções. Se houver palavra ou pontuação a mais, circunda-as. Se quiseres propor troca de palavra por outra escreve-a em cima e sublinha a substituída. Se quiseres acrescentar uma expressão ou frase, põe uma espécie de vê (γ) e escreve lá dentro o texto a inserir. Se houver erro ortográfico, faz um sublinhado duplo e escreve a boa grafia em cima.]

TPC — Inscreve-te no concurso Diário de Notícias N@escolas. Para já, regista-te em http://www.nescolas.dn.pt/.
Segundo diz o regulamento, o primeiro exercício («desafio») aparecerá a 14 de Abril (para ser resolvido durante a semana). Em função do tipo de tarefa, logo veremos se esse trabalho será adoptado como trabalho de casa ou de aula.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-97-98
1.º parágrafo
Todo o início da notícia (o primeiro período e ainda a conjunção que introduz o segundo, «mas») foi substituído no resumo por um complemento circunstancial de tempo (em rigor: um modificador) de apenas três palavras: «Após grande polémica». O predicado perifrástico «acabou por ser assinado» deu lugar a uma forma mais simples: «foi assinado». Quanto ao segmento «em 1997, o Protocolo de Quioto», foi aproveitado no resumo.
O terceiro e quarto períodos da notícia («O primeiro instrumento [...] estufa. Os seus [...] protocolo») são abreviados num segmento logo a seguir a «Protocolo de Quioto», de fica separado por vírgula (é uma espécie de aposto): «documento da ONU que convenciona metas para reduzir os gases com efeito de estufa e, consequentemente, combater o aquecimento do planeta».
O último período deste parágrafo da notícia corresponde ao último período do primeiro parágrafo do resumo, mas este apresenta-o muito condensado. Desaparece o sujeito («Os países signatários»), já que no resumo se prefere um predicado indeterminado «prevê-se». Em vez de «uma redução global de 5,2% das emissões de gases com efeito estufa [...], em relação aos valores das emissões em 1990», usa-se uma forma reduzida (e menos específica): «a diminuição de 5,2% da poluição». Enfim, o sintagma preposicional «até 2012» está no resumo e na notícia.

2.º parágrafo
Os dois períodos iniciais da notícia foram reunidos num só. Do primeiro período de «Quioto» mantém-se o sujeito, «A UE». A parte do predicado ou dele dependente («estabeleceu para si própria a meta dos 8% de redução») é simplificada no resumo: «decidiu reduzir 8%». Um modificador do sujeito, uma espécie de explicação adicional (com certo valor causal, aliás), entre vírgulas, «mais ambiciosa», desaparece no resumo. O que era um período com valor adversativo («Mas as boas intenções estão a ficar aquém do desejado») é substituído por uma oração subordinada concessiva: «embora não atingisse a finalidade».
O terceiro, quarto e quinto períodos («Os dados de 2004 [...] não passou de 0,9%»), que consiste numa série de informações quantitativas relativamente acessórias, é omitido no resumo.
Os três últimos períodos da notícia foram objecto da seguinte redução no último período do resumo. Manteve-se o complemento circunstancial de lugar (para sermos rigorosos, o modificador preposicional), «Em Portugal». O resto dos três períodos ficou compactado desta maneira: «as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 37% entre 1990 e 2003» dá lugar a «registou-se um substancial aumento da emissão dos gases» (é esta a parte mais essencial da informação). O período «Esta subida [...] 1912» dá lugar a um segmento introduzido por um gerúndio («afastando o país das metas a alcançar entre 2008-2012»). Finalmente, o que era o último período no texto-fonte («Os sectores [...] poluentes») vai ser um complemento circunstancial de causa (um modificador), que fica entre vírgulas no resumo: «devido aos sectores energéticos e dos transportes».

Aula 99-100 (14, 15, 17 ou 18/Abr [Nas turmas 10.º 1.ª e 10.º 2.ª esta aula foi, em parte, diluída noutras ou em tepecês, o que permite que, a partir da aula seguinte, as lições das cinco turmas voltem a ser idênticas. Para efeitos de número de lição, o melhor será considerar que mesmo nessas turmas houve esta aula — que corresponderá à hora em que estiveram em visita de estudo (Pego ou Açores)] Depois de dares, de novo, uma vista de olhos aos preceitos para fazer um resumo — na p. 261, em cima —, cumpre a tarefa pedida na p. 273 («Expressão escrita»).

Na página anterior — p. 272 —, resolve as correspondências, entre A e B, na parte «Funcionamento da língua». Se isso ajudar, vai consultando o texto «O Mundo em Miniatura» (pp. 270-271).
1. __; 2. __; 3. __; 4.__; 5. __; 6. __; 7. __; 8. __; 9. __; 10. __.

Nas pp. 257-258, sob o título «Coesão interfrásica», tens uma série de outros conectores (que podem ou não corresponder às conjunções introdutoras de orações, já conhecidas de anos anteriores).
Escreve um curto texto argumentativo — o assunto escolhe-o tu — em que utilizes dez conectores dos que estão no quadro, e de variadas das suas linhas. Sublinha essas palavras. Não faz mal que o texto não fique concluído, mas não deve ser artificial.

TPC — Depois de te inscreveres e de teres feito o login, lê/vê o que estiver disponível do site do concurso Diário de Notícias N@escolas (http://www.nescolas.dn.pt/). (Já me apercebi de que quase toda a matéria do site nos interessa; considero-a, aliás, aqui e ali avaliável em futuros trabalhos de gramática.) Vai resolvendo o primeiro desafio.

Ao longo da semana, dá um relance à exposição «A minha palavra favorita» (integrada na Semana das Línguas e que ficará junto do CRE).

Decorre também a partir de agora, e até 31 de Maio de 2008, o Concurso Literário José Gomes Ferreira. As modalidades são três (poesia, prosa e teatro). Máximo de três páginas, em fonte Arial, corpo 12, com dois espaços de entrelinha. Este ano há um prémio especial para o poema que, depois de musicado, possa tornar-se o hino da escola. Está regulamento completo aqui.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-99-100/
1. j;
2. b;
3. e;
4. m;
5. a;
6. f;
7. h;
8. i;
9. d;
10. g.

Quando acabares, atenta nos preceitos para fazer um resumo, que estão na parte superior da página. Depois, cumpre a tarefa da p. 273 («Expressão escrita»).

Aula 101-102 (17 ou 18/Abr) Procurando ver os textos de poesia que ainda nos faltam, vai até às pp. 132-133 e lê o «Poema para Galileo», para completares as respostas que dou às primeiras perguntas da p. 134. (Tudo o que há para pôr nas lacunas está no texto. São mesmo citações, em geral.)

[sobre a primeira estrofe]

1.1. Galileu Galilei, astrónomo italiano, nasceu na cidade de Pisa («________»), foi vítima do Tribunal do Santo Ofício, porque defendeu a tese de que os planetas giram em volta do Sol, o que foi encarado como uma heresia nos meios eclesiásticos. Para não ser executado, negou as suas teorias, mas terá saído do Tribunal a murmurar as palavras e pur si muove (e, contudo, ela move-se). No final da sua vida, viveu em Florença («_______»), onde continuou a sua actividade científica com base na experiência e na observação dos astros, reunindo todas as provas acerca do sistema planetário. Assim, o poeta faz alusão à deambulação de Galileu, pela cidade de Florença («______»).

1.2. O poeta recorre ao discurso entre parênteses para fazer uma advertência, salientando que não se refere ao Tribunal do Santo Ofício, do qual Galileu fora vítima, mas sim à _______, situada em Florença e um dos mais famosos museus do mundo, onde se pode observar a imagem do distinto físico.

[sobre as estrofes 3, 4, 5]

2. (2.1 & 2.2) O sujeito poético agradece a Galileu as suas conclusões científicas («_______» e a «_________»), pois todas as pessoas acreditavam no que aparentemente é evidente e faz parte do senso comum (por exemplo, «__________»). Na realidade, Galileu provou cientificamente que um penedo pode cair «__________», demonstrando que o tempo da queda dos corpos não depende da sua massa, desde que não existam forças exteriores, como é o caso da resistência do ar. Assim, as estrofes apresentam a dicotomia entre conhecimento científico e senso comum («___________»).

Faz corresponder as expressões na pergunta 4 (a, b, c) às seguintes soluções:
1. Salienta-se que Galileu tinha razão em defender a teoria heliocêntrica, de Copérnico, pois os planetas giram em volta do Sol. Esta tese contrariava a teoria geocêntrica (Terra no centro do Universo) proposta por Ptolomeu.
2. Volta a aludir-se à teoria relativa ao movimento dos corpos, em queda livre, sem a interferência de forças exteriores.
3. O verso evoca o facto de Galileu ter sido o primeiro homem a usar um telescópio, a luneta de Galileu.
a = ___; b = ___: c = ___.

Na p. 207 — «Constituintes prosódicos» —, vê o quadro com as cinco entoações (declarativa, exclamativa, imperativa, interrogativa, persuasiva).
Ensaia cada uma delas com a frase «Está frio». (A entoação imperativa não a podes ensaiar com esta frase. Pensa em outra frase com que a possas experimentar.)

Vê também as definições de pausas (preenchida e silenciosa).
Ensaia a frase que exemplifica a pausa preenchida.

Ouviremos uma leitura do poema de António Gedeão, para poderes responder à pergunta 8.1 da p. 134.
Ainda nos falta uma crónica. Na p. 237 está «Amazónia e Coca-Cola», de José Eduardo Agualusa (texto da secção «O filme da minha vida» da revista Tabu, magazine do semanário Sol). Vai lendo a crónica e completando o resumo que está esboçado aqui.

O «filme da minha vida» de José Eduardo Agualusa é ________, de Cacá Diegues, que o cronista considera ter-lhe revelado um Brasil diferente daquele que conhecia através da literatura. Fascinou-o descobrir __________ {deves dar conta do que se pretende dizer no resto do segundo parágrafo, sem citar os exemplos}. O filme também lhe fez ver ___________ {deves encontrar a ideia do primeiro parágrafo}.
Bye Bye Brasil descreve um país onde __________{aproveitar as ideias essenciais do terceiro e quarto parágrafos}. É essa diversidade que entusiasma o cronista, porque _________ {põe o essencial das últimas cinco linhas do texto}.

Enquanto estiveres a completar este resumo, ouvirás a música de Bye Bye Brasil, de Chico Buarque. Deves ir fazendo meneios ao ritmo da música (esta parte é mentira).

BYE BYE BRASIL
(Roberto Menescal — Chico Buarque)

Oi, coração
Não dá pra falar muito não
Espera passar o avião
Assim que o inverno passar
Eu acho que vou te buscar
Aqui tá fazendo calor
Deu pane no ventilador
Já tem fliperama em Macau
Tomei a costeira em Belém do Pará
Puseram uma usina no mar
Talvez fique ruim pra pescar, meu amor
No Tocantins
O chefe dos parintintins
Vidrou na minha calça Lee
Eu vi uns patins pra você
Eu vi um Brasil na TV
Capaz de cair um toró
Estou me sentindo tão só
Oh, tenha dó de mim
Pintou uma chance legal
Um lance lá na Capital
Nem tem que ter ginasial, meu amor
No Tabariz,
O som é que nem os Bee Gees
Dancei com uma dona infeliz
Que tem um tufão nos quadris
Tem um japonês trás de mim
Eu vou dar um pulo em Manaus
Aqui tá quarenta e dois graus
O sol nunca mais vai se pôr
Eu tenho saudades da nossa canção
Saudades de roça e sertão
Bom mesmo é ter um caminhão, meu amor
Baby, bye bye
Abraços na mãe e no pai
Eu acho que vou desligar
As fichas já vão terminar
Eu vou me mandar de trenó
Pra rua do Sol, Maceió
Peguei uma doença em Ilhéus
Mas já tô quase bom
Em março vou pro Ceará
Com a bênção do meu orixá
Eu acho bauxita por lá, meu amor
Bye bye Brasil,
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo ok
Eu só ando dentro da lei
Eu quero voltar podes crer
Eu vi um Brasil na TV
Peguei uma doença em Belém
Agora já está tudo bem
Mas a ligação tá no fim
Tem um japonês trás de mim
Aquela aquarela mudou
Na estrada peguei uma cor
Capaz de cair um toró
Estou me sentindo um jiló
Eu tenho tesão é no mar
Assim que o inverno passar
Bateu uma saudade de ti
Tô a fim de encarar um siri
Com a bênção do Nosso Senhor
O sol nunca mais vai se pôr

Faz a tarefa pedida no fim da p. 237: eleger o filme da tua vida, num registo cronístico. Tem sobretudo a preocupação de começar bem, mesmo que o texto seja depois melhorado. (Quero levar esta versão, corrigi-la, trazer-ta de novo para que a melhores, etc.)

TPC(1 [só para o 10.º 1.ª, 10.º 2.ª e 10.º 5.ª; não para o 10.º 4.ª nem para o 10.º 6.ª]) Nas pp. 257-258, sob o título «Coesão interfrásica», tens uma série de conectores (que podem ou não corresponder às conjunções introdutoras de orações, já conhecidas de anos anteriores).
Escreve um trecho argumentativo ou explicativo-expositivo — ou seja: não quero narrativas, poemas, diálogos — em que utilizes dez conectores dos que estão no quadro, um de cada uma destas linhas da tabela: Certeza / Chamada de atenção / Comparação / Conclusão-síntese / Confirmação / Exemplificação / Explicitação-particularização / Tempo / Oposição-contraste / Ordem.
Sublinharás depois essas expressões. O assunto do texto escolhê-lo-ás tu. Não faz mal que o texto não fique concluído, mas não deve ser artificial.
(2) [para todos] Não deixes de cumprir o primeiro desafio do concurso Diário de Notícias N@escolas (http://www.nescolas.dn.pt/).

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-101-102/
1.1. Galileu Galilei, astrónomo italiano, nasceu na cidade de Pisa («meu velho pisano»), foi vítima do Tribunal do Santo Ofício, porque defendeu a tese de que os planetas giram em volta do Sol, o que foi encarado como uma heresia nos meios eclesiásticos («Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício»). Para não ser executado, negou as suas teorias, mas terá saído do Tribunal a murmurar as palavras eppur si muove (contudo ela — a Terra — move-se). No final da sua vida, viveu em Florença («tua velha Florença»), onde continuou a sua actividade científica com base na experiência e na observação dos astros, reunindo todas as provas acerca do sistema planetário. Assim, o poeta faz alusão à deambulação de Galileu, pela cidade de Florença («Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza delia Signoria...»).
1.2. O poeta recorre ao discurso entre parênteses para fazer uma advertência, salientando que não se refere ao Tribunal do Santo Ofício, do qual Galileu fora vítima, mas sim à Galeria dos Ofícios, situada em Florença e um dos mais famosos museus do mundo, onde se pode observar a imagem do distinto físico.

[sobre as estrofes 3, 4, 5]
2. (2.1 & 2.2) O sujeito poético agradece a Galileu as suas conclusões científicas («a inteligência das coisas que me deste» e a «quantos milhões de homens como eu»), pois todas as pessoas acreditavam no que aparentemente é evidente e faz parte do senso comum (por exemplo, «que os corpos caem tanto mais depressa / quanto mais pesados são»). Na realidade, Galileu provou cientificamente que um penedo pode cair «com a mesma rapidez que um botão de camisa ou um seixo da praia», demonstrando que o tempo da queda dos corpos não depende da sua massa, desde que não existam forças exteriores, como é o caso da resistência do ar. Assim, as estrofes apresentam a dicotomia entre conhecimento científico e senso comum («Esta era a inteligência que Deus nos deu»).

1. Salienta-se que Galileu tinha razão em defender a teoria heliocêntrica, de Copérnico, pois os planetas giram em volta do Sol. Esta tese contrariava a teoria geocêntrica (Terra no centro do Universo) proposta por Ptolomeu.
2. Volta a aludir-se à teoria relativa ao movimento dos corpos, em queda livre, sem a interferência de forças exteriores.
3. Evoca-se o facto de Galileu ter sido o primeiro homem a usar um telescópio, a luneta de Galileu.
a = 3; b = 1: c = 2.

Ai Galileo! / Exclamativa
Palavra de honra que está! / Persuasiva
Esta era a inteligência que Deus nos deu / Declarativa
E juraste que nunca mais repetirias, nem a ti mesmo / Persuasiva (ou Declarativa)
Pois não é evidente, Galileo? / Interrogativa (ou Persuasiva)

O «filme da minha vida» de José Eduardo Agualusa é Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues, que o cronista considera ter-lhe revelado um Brasil diferente daquele que conhecia através da literatura. Fascinou-o descobrir que no Brasil convivem tradição e modernidade, coexistem culturas diversas {deves dar conta do que se pretende dizer no resto do segundo parágrafo, sem citar os exemplos}. O filme também lhe fez ver como são as comunidades mais afastadas dos centros urbanos (onde epopeia e tragicomédia se revezam) / que o Brasil é um país muito heteogéneo {deves encontrar a ideia do primeiro parágrafo}.
Bye Bye Brasil descreve afinal um país onde os imigrantes não se distinguem dos naturais e onde se encontra a sobrevivência de tradições remotas (africanas, europeias, etc.) {aproveitar as ideias essenciais do terceiro e quarto parágrafos}. É essa diversidade que entusiasma o cronista, porque «é essa a sua vivência da lusofonia» {põe o essencial das últimas cinco linhas do texto}.
Aula 103-104 (21 ou 22/Abr) Vai lendo o texto na p. 121, de Sebastião da Gama. (Escolhi este texto como homenagem aos meus professores de há trinta e cinco anos, com quem jantei na sexta-feira. Sebastião da Gama era o escritor preferido da minha professora de Português.)
Assinala a melhor alínea.

O texto em causa é uma
a) carta.
b) página de diário, de âmbito profissional.
c) página de diário íntimo.
d) narrativa de uma aula.

O narrador é professor de
a) Matemática, em Setúbal.
b) Português, em Setúbal.
c) Português, em Lisboa.
d) Francês, em Setúbal.

O seu hábito de tentar chamar os alunos pelos nomes
a) não encontra acolhimento entre alunos nem nos outros professores.
b) não encontra acolhimento entre os alunos mas é seguido pelos outros professores.
c) encontra acolhimento entre os alunos e entre os professores.
d) encontra acolhimento entre os alunos mas não é seguido pelos outros professores.

Em «vão logo a seguir destruí-lo outros» (l. 7), «lo» é
a) termo antecedente de «o que a gente constrói numa aula».
b) termo antecedente de «outros».
c) termo anafórico de «o que a gente constrói numa aula».
d) termo anafórico de «nisto».

A expressão «que um homem é um homem» significa que
a) não se deve ser cobarde.
b) cada um deve ser tratado pelo nome.
c) os homens não devem ser tratados como bichos.
d) os homens não se devem comportar medrosamente.

Virgílio Couto era
a) orientador do estágio do narrador.
b) o Calvinho.
c) um aluno.
d) o pai de Calvinho.

«O nosso metodólogo» (ll. 18-19) é co-referente de
a) «o senhor Dr. Virgílio Couto» (l. 14).
b) «esta inovação» (l. 18).
c) «o livro de ponto» (l. 17).
d) «um documento» (l. 20).

A metáfora «o pó do tempo havia de velar um dia» (l. 23) é substituível por
a) que haviam de ficar esquecidas.
b) poeirentas.
c) sujas.
d) tristes.

Segundo o que se depreende das ll. 20-27, o escritor
a) evitará dar conta de elementos não profissionais no documento de que fala.
b) não deixará de incluir alguns elementos pessoais, mas evitará os mais íntimos.
c) usará o documento sobretudo enquanto diário íntimo.
d) só relatará o que, de outra maneira, teria pudor de contar.

Segundo o que se lê nas ll. 25-26, o escritor
a) será sempre verdadeiro e sincero.
b) esconderá pormenores do que conta e criará episódios.
c) retocará os episódios que sejam mais íntimos.
d) compromete-se a não revelar casos reais.

Se quiséssemos fazer uma divisão do texto em duas partes, devíamos considerar:
a) primeira parte, até l. 12; segunda parte, a partir da l. 13.
b) primeira parte, até l. 8; segunda parte, a partir da l. 9.
c) primeira parte, até l. 18 («vazio»); segunda parte, a partir da l. 18 («Com»).
d) primeira parte, até l. 13; segunda parte, a partir da l. 14.

Em «com que o aluno se não irrita: que o chamem [...]» (l. 1), «o aluno» é
a) anáfora de «o».
b) termo referencial de «o».
c) catáfora de «o».
d) elipse de «o».
O assunto será actos ilocutórios. Podes abrir o livro na p. 260. Lê o que pus a seguir e vai completando.
Os actos de fala dividem-se em locutórios (o próprio facto de se falar), ilocutórios (o tipo de acção que se pretende realizar: uma ordem, uma promessa, uma constatação, uma ameaça, etc.) e perlocutórios (o efeito produzido no interlocutor: ficar o ouvinte ofendido, envergonhado, convencido, etc.).
Nos actos ilocutórios directos, a intenção comunicativa fica explícita no que é dito; nos actos ilocutórios indirectos, a intenção comunicativa tem de ser captada pelo interlocutor. Por exemplo, em «Leiam o texto tal» há um acto ilocutório ________; mas, se, no contexto de uma aula, o professor disser «É na p. 20», temos um acto ilocutório ________, cuja _________ (‘ordem para se começar a ler’) tem de ser inferida pelos interlocutores.
O entendimento de um acto de fala está dependente do contexto comunicativo. O que possibilita que a frase «É na p. 20» seja percebida como ordem para que se leia é o facto de se estar numa ________ de ___________.

Os actos ilocutórios podem ser agrupados consoante a força ilocutória (o objectivo ilocutório) que apresentam [vê também o quadro na p. 260]:
directivos (pretende-se que o interlocutor actue de acordo com a vontade do locutor) — «Querem abrir os livros na p. 260?»; «Abram os livros na p. 260».
assertivos (assinala-se a posição do locutor relativamente à verdade do que diz) — «Não há dúvida de que esta é a melhor frase»; «Admito que haja aqui um equívoco meu».
expressivos (traduz-se o estado de espírito do locutor relativamente ao que diz) — «Entristece-me que tenha partido»; «Muitos parabéns pelo teu teste».
compromissivos (responsabilizam o locutor relativamente a uma acção futura) — «Não darei aula esta sexta»; «Prometo trazer kínderes dia 25».
declarativos (aquilo que se diz cria, por si só, uma nova realidade) — «Absolvo-te das falhas cometidas»; «Fica aprovado com catorze valores».
declarativos assertivos (pretende-se que o que é dito surja como uma verdade a seguir) — «É imperioso evitar alimentos com açúcar» (dito por médico).

O conteúdo proposicional pode não ser determinante no objectivo ilocutório. Há que contar também com o tipo de frase (interrogativo, imperativo, declarativo, exclamativo) e com o contexto: «Estou constipadíssima», num contexto em que há uma porta aberta, pode ser um acto ilocutório {escolhe} directo / indirecto que corresponda ao objectivo ilocutório (à força ilocutória) __________ (com a locutora a pretender que __________).

Indica o tipo dos actos ilocutórios (directivo / assertivo / expressivo / compromissivo / declarativo):
1. Fala com o director de turma.
2. Gostei que fizesses cocó no penico.
3. Sei que Gedeão era Rómulo de Carvalho, professor de Física.
4. Ficam isentos do pagamento os menores de setenta e três anos.
5. A hipótese mais provável é que tenha perdido o comboio.
6. Duvido que te interesse.
7. Chegarei às onze e sessenta e dois.
8. Detesto que me estejam sempre a pressionar.
9. Vou pensar no que me propõe.
10. É inadmissível que te impeçam de ires ao jogo.
[fundado em M. Olga Azevedo, M. Isabel Pinto & M. Carmo Lopes, Exercícios — Gramática Prática de Português — Da Comunicação à Expressão]

Faz também o exercício 2.1, no cimo da p. 273.
a) _____________;
b) _____________;
c) _____________;
d) _____________;
e) _____________;
f) _____________.

TPC — Ir consultando e fazendo os desafios em http://www.nescolas.dn.pt/ (creio que ainda se pode fazer o primeiro desafio [clicar em Desafios; aqui tanto se pode escolher Mod2-Títulos — já para segundo desafio — como em Mod1-Notícias, para o primeiro; aliás, clicando em Editor ou Jornalista, respectivamente, também se chegará a cada um dos dois desafios]); o que já terminou foi o prazo para o primeiro passatempo, mas os passatempos não são obrigatórios).


Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-103-104/
Os actos de fala dividem-se em locutórios (o próprio facto de se falar), ilocutórios (o tipo de acção que se pretende realizar: uma ordem, uma promessa, uma constatação, uma ameaça, etc.) e perlocutórios (o efeito produzido no interlocutor).
Nos actos ilocutórios directos, a intenção comunicativa fica explícita no que é dito; nos actos ilocutórios indirectos, a intenção comunicativa tem de ser captada pelo interlocutor.
Por exemplo, em «Leiam o texto tal» há um acto ilocutório directo; mas, se, no contexto de uma aula, o professor disser «É na p. 20», temos um acto ilocutório indirecto, cuja intenção comunicativa (‘ordem para se começar a ler’) tem de ser inferida pelos interlocutores.
O entendimento de um acto de fala está dependente do contexto comunicativo. O que possibilita que «É na p. 20» seja percebido como ordem para ler é o facto de se estar numa aula de Português.
Os actos ilocutórios podem ser agrupados consoante a força ilocutória (o objectivo ilocutório) que apresentam [vê também o quadro na p. 260]:
directivos (pretende-se que o interlocutor actue de acordo com a vontade do locutor) — «Querem abrir os livros na p. 260?»; «Abram os livros na p. 260».
assertivos (assinala-se a posição do locutor relativamente à verdade do que diz) — «Não há dúvida de que esta é a melhor frase»; «Admito que haja aqui um equívoco meu».
expressivos (traduz-se o estado de espírito do locutor relativamente ao que diz) — «Entristece-me que tenha partido»; «Muitos parabéns pelo teu teste».
compromissivos (responsabilizam o locutor relativamente a uma acção futura) — «Não darei aula esta sexta»; «Prometo trazer kínderes dia 25».
declarativos (aquilo que se diz cria, por si só, uma nova realidade) — «Absolvo-te das falhas cometidas»; «Fica aprovado com catorze valores».
declarativos assertivos (pretende-se que o que é dito surja como uma verdade a seguir) — «É imperioso evitar alimentos com açúcar» (dito por médico).

O conteúdo proposicional pode não ser determinante no objectivo ilocutório. Há que contar também com o tipo de frase (interrogativo, imperativo, declarativo, exclamativo) e com o contexto: «Estou constipadíssima», num contexto em que há uma porta aberta, pode corresponder a um objectivo ilocutório directivo (com a locutora a pretender que alguém feche a porta).

Indica o tipo dos actos ilocutórios:
1. Fala com o director de turma. directivo
2. Gostei que fizesses cocó no penico. expressivo
3. Sei que Gedeão era Rómulo de Carvalho, professor de Física. assertivo
4. Ficam isentos do pagamento os menores de setenta e três anos. declarativo
5. A hipótese mais provável é que tenha perdido o comboio. assertivo
6. Duvido que te interesse. assertivo
7. Chegarei às onze e sessenta e dois. compromissivo
8. Detesto que me estejam sempre a pressionar. expressivo
9. Vou pensar no que me propõe. compromissivo
10. É inadmissível que te impeçam de ires ao Burundi. expressivo

Faz também o exercício 2.1, no cimo da p. 273
a) V;
b) F (compromissivo);
c) V;
d) F (declarativo);
e) F (declarativo assertivo);
f) V.

Aula 105-106 (24 ou 29/Abr) Lê «Crónicas de A. Lobo Antunes» (p. 241), um texto em que o jornalista Rodrigues da Silva faz uma apreciação crítica de livro de António Lobo Antunes. Completa a minha síntese:
Apesar de António Lobo Antunes considerar ______________, no recente _______________ encontram-se as qualidades da sua obra ___________. [1.º parágrafo + última linha do texto]
Nas crónicas do autor de Os Cus de Judas há _____________ — o que é raro nos romances —, além de textos de homenagem póstuma e, até, uma espécie de ___________ (aliás, de todo o acto criativo, incluindo das próprias ___________). [2.º, 3.º e 4.º parágrafos].

Ouviremos o trecho final de uma entrevista televisiva a António Lobo Antunes (há meses víramos o início do mesmo programa). Em função da tipologia de questões apresentada na p. 265, assinala se se trata de perguntas
objectivas (O), subjectivas (S) ou de aprofundamento (A). Usa também O-S (pergunta objectiva mas que suscita resposta descritiva — em que aparecerão muitos elementos subjectivos).

É preciso ter em conta que — cumprindo bem o seu papel de entrevistado — Lobo Antunes assume que mesmo as perguntas objectivas implicam alguma divagação sua.

Como é o seu registo diário, quando está absorvido pelo livro que está a escrever? {O / S / A / O-S}

A única forma de abordar um romance é como se se apanhasse uma doença? {O / S / A / O-S}
[Como se de um vírus se tratasse?]

Existiu alguma mulher que tivesse tido ciúmes do tempo que dedicava à escrita? {O / S / A / O-S}
[Nem ela tinha tempo para o António nem o António tinha para ela...]

Esta rivalidade é real ou há muita ficção à volta disso? {O / S / A / O-S}
Mas não são amigos?... {O / S / A / O-S}

De que é que os escritores falam quando se encontram? {O / S / A / O-S}
Que emoções lhe provocou essa visita? {O / S / A / O-S}

Vamos ouvir um trecho de entrevista (radiofónica) a Manuel Sobrinho Simões. Vai até à p. 263, para resolveres o questionário de compreensão oral relativo a esta entrevista.


Escreve as perguntas de uma entrevista a fazer a um(a) estudante do ensino secundário. Essa entrevista integraria uma reportagem sobre «A actual geração de estudantes do Secundário — perspectivas, problemas, anseios».
A entrevista ficaria ao lado da reportagem, num enquadrado. Teria como antetítulo o nome do jovem entrevistado e a sua idade. Como título, usar-se-ia uma frase destacada do que o entrevistado tivesse dito. No entanto — nota —, só escreverás as perguntas.
Escolherás uma das três primeiras estruturas indicadas no final da p. 264: {circunda} pirâmide / funil / diamante.
As perguntas da entrevista devem ser, pelo menos, cinco — e não muito mais, também. Numera-as. Não tens de deixar espaços para a resposta.

O filme cujo início vamos ver a seguir, Scoop, de Woody Allen, tem como heroína uma estudante de jornalismo. O seu primeiro desígnio era conseguir entrevistar um famoso realizador. Porém, acabará por se interessar mais pela investigação de um crime.
Considerando os tipos de entrevista que vemos elencados na p. 264, podemos dizer que a entrevista que a estudante de jornalismo, Sondra, procura agendar com Michael Tinsley seria {escolhe} individual / de grupo / «satélite» / «emboscada».

TPC — Fazer o que está no moodle-II, sobre a gramática mais recente. Para quem não saiba, a chave da disciplina é Prista. Não esquecer também http://www.nescolas.dn.pt/

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-105-106/
Apesar de António Lobo Antunes considerar as crónicas uma parte irrelevante da sua bibliografia, no recente Terceiro Livro de Crónicas encontram-se as qualidades da sua obra romancística / mais literária. [1.º parágrafo + última linha do texto]
Nas crónicas do autor de Os Cus de Judas há partes diarísticas/autobiográficas — o que é raro nos romances —, além de textos de homenagem póstuma e, até, uma espécie de teoria do romance (aliás, de todo o acto criativo, incluindo das próprias crónicas). [2.º, 3.º e 4.º parágrafos].

Como é o seu registo diário, quando está absorvido pelo livro que está a escrever? { O-S}
A única forma de abordar um romance é como se se apanhasse uma doença? { O-S}
Existiu alguma mulher que tivesse tido ciúmes do tempo que dedicava à escrita? {O }
Esta rivalidade é real ou há muita ficção à volta disso? {O}
Mas não são amigos?... {A}
De que é que os escritores falam quando se encontram? {O-S}
Que emoções lhe provocou essa visita? {S}

1. V
2. F
3. V
4. F
5. V
6. F.
7. V
8. F
9. F
10. V
11. F
12. V
13. V
14. F
15. F

Considerando os tipos de entrevista que vemos elencados na p. 264, podemos dizer que a entrevista que a estudante de jornalismo, Sondra, procura agendar com Michael Tinsley seria {escolhe} individual.

Aula 107-108 (28, 29/Abr ou 2/Mai) Um tipo de texto que ainda nos falta ver é o Regulamento. Trata-se de textos normativos (que contêm regras, preceitos, prescrições).
Compara os regulamentos do «Prémio Rómulo de Carvalho» (p. 135) e do «Concurso Literário José Gomes Ferreira» (em baixo), escrevendo o número dos artigos (1‑16 e 1º-6º) nas quadrículas para cada assunto:

/ RC / JGF
Objectivo e temas
Candidatos (população a que se destina)
Prazos e local de entrega das candidaturas / Preâmbulo /
Procedimentos para apresentação das candidaturas
Descrição do prémio a atribuir / / —
Constituição do júri
Funcionamento do júri
Disposições de salvaguarda /11-15 / 5.º (e 4.º)
Entrega dos prémios

Concurso Literário José Gomes Ferreira (edição 2008)
REGULAMENTO

Art. 1.° — O concurso está aberto a todos os alunos, encarregados de educação, professores e funcionários da Escola, dividindo-se em três escalões:
Escalão A: alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico;
Escalão B: alunos do Ensino Secundário;
Escalão C: Professores, Funcionários e Encarregados de Educação.
Art. 2.º — O concurso propõe três modalidades, em tema livre: poesia, prosa e teatro. Haverá, todavia, um prémio especial para um poema que, depois de musicado, possa tomar-se o hino da Escola. Os trabalhos terão de ser originais.
Art. 3.º — Os trabalhos deverão ser entregues no CRE (Centro de Recursos Educativos) da Escola José Gomes Ferreira ou enviados por correio (mencionar “Concurso Literário” no envelope) até 31 de Maio de 2008.
Art. 4.º — Os candidatos deverão:
• entregar o seu trabalho em 2 exemplares (dactilografado em fonte arial 12, a dois espaços, não ultrapassando 3 páginas), assinados com pseudónimo;
• preencher, no CRE, uma Ficha de Identificação com o seu Nome, pseudónimo, escalão e modalidade a que concorre, que será mantida confidencial até ao anúncio dos vencedores.
Art. 5.º — Os trabalhos serão apreciados por um júri constituído por dois professores de Português e, se possível, um escritor. Na impossibilidade de encontrar um escritor disponível para esse trabalho, o júri integrará um outro elemento a designar. Da decisão do Júri não haverá recurso.
Art. 6.º — Os prémios serão distribuídos numa sessão especial, que decorrerá na Escola Secundária José Gomes Ferreira, no dia da Escola — 20 de Novembro de 2008.

Vai até à p. 206. Enquanto ouvires os poemas, preenche o ponto 1 (1.1 a 1.3). Depois, para fazeres o ponto 2, completa as lacunas dentro dos parênteses rectos com um destes «sons»: ê, e, é, i, ô, ó, u.

No primeiro poema ouvido, em «perde», «de repente», «amantes», «aonde», o E é pronunciado como [__].

No segundo poema ouvido, em «de», «que», «onde», o E é pronunciado [__].
Quanto ao O de «morresse», «dormisse», «biblioteca», é dito [__].

No terceiro poema ouvido, em «temperada», «batuque», «noite» o E é dito mais à europeia (como [__]) do que à brasileira (como [__]), mas talvez quase como [__].
A seguir ao R de «tambor» há um alongamento: «tambor[__]».


Vamos até às pp. 155, 187 e 196. Os poemas em causa têm como títulos frases (de tipo declarativo ou interrogativo). Dá-lhes um título mais convencional, que corresponda a um tema e seja um mero sintagma nominal.
«Há palavras que nos beijam» (Alexandre O’Neill): _____________
«José» (Carlos Drummond de Andrade): _____________
«Quero ser tambor» (José Craveirinha): _____________

Em folha solta, responde à entrevista que te calhe. Começa por pôr no canto superior direito dessa tua folha o teu nome e turma (entrevistado) e copiar o nome e turma do aluno entrevistador.
Redigidas as respostas — que numerarás —, escreve também um título e um antetítulo (embora essa responsabilidade devesse ser do jornalista). No antetítulo, figurará uma identificação breve do entrevistado, tu; no título, uma frase retirada das respostas.

TPC — (1) Copia a computador texto «O filme da minha vida», incorporando as correcções que lhe fiz. Traz a folha impressa agrafada ao original que corrigi.
(2) Como já pedira, faz os testes postos no moodle-II: «Relato do discurso» e «Coesão». E não esqueças http://www.nescolas.dn.pt/.

E se aproveitasses estes dias para fazer texto para o Concurso José Gomes Ferreira?

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-107-108/
RC / JGF
Objectivo e temas / 1 / 2
Candidatos (população a que se destina) / 2 / 1
Prazos e local de entrega das candidaturas / Preâmbulo / 3
Procedimentos para apresentação das candidaturas 3 / 4
Descrição do prémio a atribuir 4 / —
Constituição do júri 5-6 / 5
Funcionamento do júri 7-10 / 5
Disposições de salvaguarda 11-15 / 5 (e 4)
Entrega dos prémios 16 / 6

No primeiro poema ouvido, que é da variante europeia do português, em «perde», «de repente», «amantes», «aonde», o E é pronunciado como [e].

No segundo poema ouvido, em «de», «que», «onde», o E é pronunciado [i].
Quanto ao O de «morresse», «dormisse», «biblioteca», é dito [ô].

No terceiro poema ouvido, em «temperada», «batuque», «noite» o E é dito mais à europeia (como [e]) do que à brasileira (como [i]), mas talvez quase como [ê].
A seguir ao R de «tambor» há um alongamento: «tambor[e]».
Aula 109-110 (5 e 6/Mai) Lê «Monangamba», de António Jacinto, na p. 183, e responde ao questionário 1 (p. 184):

1.1 ___; 1.2 ___; 1.3 ___; 1.4 ___; 1.5 ___; 1.6 ___; 1.7 ___; 1.8 ___.

Responde a estes itens do ponto 8, da p. 185:

8.1 ____________
8.2 ____________
8.3 ____________

Para resolveres o ponto 9 — na mesma página —, completa o seguinte contrato:

Contrato de Trabalho de duração limitada

Entre Manuel Belmiro António da Azevedo, portador do B.I. n.° 8356046, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, contribuinte fiscal n.° 118941501, casado, residente na Roça Grande de Malanje, em Angola, na qualidade de entidade empregadora e primeiro outorgante, e Monangamba da Má-Sorte, portador do B.I. 7314679, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, contribuinte fiscal n.° 906322918, solteiro, residente no Bairro Popular de Lobito, em Angola, na qualidade de trabalhador rural e segundo ________, celebra-se o presente contrato, sujeito ao regime geral dos ______ de trabalho, que se rege pelas seguintes cláusulas:

1.º
O prazo do contrato é de três anos, com início no dia 31 de Outubro de 2007 e fim no dia ______.

2.°
O primeiro outorgante compromete-se a remunerar o segundo outorgante pelo seu ________, atribuindo-lhe uma mensalidade de cinquenta angolares, bens alimentares, roupa e uma choupana na fazenda.

3.º
O segundo outorgante compromete-se a cumprir rigorosamente o horário de trabalho das 7.00 h às 19.00 h, dispondo apenas de um dia de ______ semanal.

4.º
O segundo outorgante compromete-se a ________ todas as tarefas solicitadas pelo primeiro outorgante, nomeadamente, plantar, colher, transportar e torrar o café; desbravar o mato do sertão; conduzir a carruagem, carregar o dendém; lavar-lhe o penico; plantar o milho; tratar do pomar, entre outras serviços rurais.

5.º
A denúncia do contrato será feita através de carta registada, com aviso de ________, com a antecedência mínima de sessenta dias e três horas.

Luanda, 31 de Outubro de 2007
O Primeiro Outorgante: __________
O Segundo Outorgante: __________

Torna este texto mais elegante, eliminando repetições que fiquem mal, recorrendo a mecanismos de coesão lexical e referencial (ver pp. 256-257):

13 Going on 30 é o título de um filme que me cativou bastante. Tinha talvez treze anos — não me recordo muito bem —, quando passei no Colombo e vi que este filme estava em exibição. Ao ver o título, fiquei interessada e com bastante curiosidade em ver o filme.
Dias mais tarde, após ter visto o filme, comecei por reparar que o filme tinha muito a ver comigo, mais propriamente a Jennifer Garner, a personagem principal do filme.

Na p. 337, observa como se fez uma síntese de um texto informativo-expositivo (neste caso, acerca do escritor brasileiro João Guimarães Rosa).
Resolve a tarefa de expressão escrita proposta na p. 351: uma síntese, em menos de 60-70 palavras, de texto informativo-expositivo sobre ‘conto’). Segue as regras que viste, a verde, na p. 337.
Segundo os autores, ...

TPC — (1) Fazer quarto desafio em http://www.nescolas.dn.pt/ . (2) Ler os poemas nas pp. 131, 141, 142, 144, 145, 146, 147, 149, 150, 151, 153.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-109-110/
encómios = ‘elogios’
sobranceria = ‘arrogância’
júbilo = ‘alegria’
pecúlio = ‘fortuna’

1.1 b); 1.2 d); 1.3 b); 1.4 c); 1.5 a); 1.6 c); 1.7 b); 1.8 d).

8.1 O uso do verbo «ter», com o sentido de ‘haver’.
8.2. Naquela roça houve chá maduro.
8.3 A Lucinda roça-se todo no Memé. (São os gatos de Adília Lopes.)

Contrato de Trabalho de duração limitada

Entre Manuel Belmiro António de Azevedo, portador do B.I. n.° 8356046, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, contribuinte fiscal n.° 118941501, casado, residente na Roça Grande de Malanje, em Angola, na qualidade de entidade empregadora e primeiro outorgante, e Monangamba da Má-Sorte, portador do B.I. 7314679, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, contribuinte fiscal n.° 906322918, solteiro, residente no Bairro Popular de Lobito, em Angola, na qualidade de trabalhador rural e segundo outorgante, celebra-se o presente contrato, sujeito ao regime geral dos contratos de trabalho, que se rege pelas seguintes cláusulas:

1.º
O prazo do contrato é de três anos, com início no dia 31 de Outubro de 2007 e fim no dia 31 de Outubro de 2010.

2.°
O primeiro outorgante compromete-se a remunerar o segundo outorgante pelo seu trabalho, atribuindo-lhe uma mensalidade de cinquenta angolares, bens alimentares, roupa e uma choupana na fazenda.

3.º
O segundo outorgante compromete-se a cumprir rigorosamente o horário de trabalho das 7.00 h às 19.00 h, dispondo apenas de um dia de descanso semanal.

4.º
O segundo outorgante compromete-se a desempenhar todas as tarefas solicitadas pelo primeiro outorgante, nomeadamente plantar, colher, transportar e torrar o café; desbravar o mato do sertão; conduzir a carruagem, carregar o dendém; lavar-lhe o penico; plantar o milho; tratar do pomar, entre outras serviços rurais.

5.º
A denúncia do contrato será feita através de carta registada, com aviso de recepção, com a antecedência mínima de sessenta dias.

Luanda, 31 de Outubro de 2007
O Primeiro Outorgante: Manuel Belmiro António de Azevedo
O Segundo Outorgante: Monangamba da Má-Sorte

13 Going on 30 é o título de um filme que me cativou bastante. Tinha talvez treze anos — não me recordo muito bem —, quando passei no Colombo e notei que o filme estava em exibição. Fiquei com curiosidade em vê-lo, ao aperceber-me do título.
Dias mais tarde, já conhecendo 13 Going to 30, comecei por reparar que o enredo tinha muito a ver comigo, mais propriamente, a protagonista, interpretada por Jennifer Garner.

Segundo os autores do texto, o conto, tal como o romance, a novela e a epopeia, é um género do modo narrativo. Por oposição ao romance, texto desenvolvido, o conto é uma narrativa breve. Esta opinião é fundamentada com uma citação de Bonheim que defende, como características do conto, a presença de um reduzido número de personagens, uma acção simples e linear e o tempo limitado. (66 palavras)

Aula 111-112 (8 ou 9/Mai) Vai relendo os poemas (de António Gedeão, Sophia de Mello Breyner ou Eugénio de Andrade) que for indicando e assinala a melhor alínea.

António Gedeão

[«Impressão digital», p. 131] Nos últimos versos (19-22), a alusão a Dom Quixote e a Sancho Pança serve para se defender que
a) vale a pena adaptarmo-nos aos outros.
b) a ciência prevalece sobre tudo.
c) os optimistas (como Quixote) vencem os cépticos (como Sancho).
d) cada um deve poder ver o mundo à sua maneira.

[«Lágrima de preta», p. 131] A referência às ciências laboratoriais — não esqueças que António Gedeão era o professor de Física Rómulo de Carvalho — tem como objectivo
a) desdizer o conhecimento científico (dado o resultado da experiência).
b) apoiar, em termos metafóricos, uma atitude sã (que exclua o racismo).
c) vincar a superioridade dos «valores morais» relativamente ao conhecimento científico.
d) valorizar a Química.

Sophia de Mello Breyner Andresen

[«Cidade», p. 141] O estado de espírito que parece dominar é de
a) entusiasmo pelo ritmo veloz da cidade.
b) ressentimento por se estar longe da natureza.
c) calma, inspirada pelas montanhas e pelo mar.
d) saudade da cidade conhecida em tempos.

[«As pessoas sensíveis», p. 142] O adjectivo «sensíveis» (l. 1) tem valor
a) monossémico.
b) sensível.
c) denotativo.
d) irónico.

[«As pessoas sensíveis», p. 142] Na linha 9, «outra» é
a) catáfora do referente «chuva» (l. 8).
b) anáfora do referente «roupa» (l. 7).
c) termo antecedente de «a pobre» (l. 10).
d) termo sucedente de «roupa» (l. 6).

[«Pranto pelo dia de hoje», p. 142] A pontuação correcta seria:
a) Nunca choraremos bastante, quando vemos, o gesto criador ser impedido. Nunca choraremos bastante quando vemos, que quem ousa lutar é destruído por troças, por insídias, por venenos e por outras maneiras que sabemos tão sábias, tão subtis e tão peritas, que nem podem sequer ser bem descritas.
b) Nunca choraremos bastante, quando vemos o gesto criador ser impedido; nunca choraremos bastante, quando vemos que quem ousa lutar é destruído por troças, por insídias, por venenos e por outras maneiras que sabemos tão sábias, tão subtis e tão peritas, que nem podem sequer ser bem descritas.
c) Nunca choraremos bastante, quando vemos o gesto criador ser impedido. Nunca choraremos bastante quando vemos que, quem ousa lutar, é destruído por troças, por insídias por venenos e por outras maneiras, que sabemos tão sábias, tão subtis e tão peritas que nem podem sequer ser bem descritas.
d) Nunca choraremos bastante: quando vemos o gesto criador ser impedido; nunca choraremos bastante: quando vemos que quem ousa lutar é destruído por troças, por insídias, por venenos e por outras maneiras, que sabemos tão sábias, tão subtis e tão peritas que nem podem sequer ser bem descritas.

[«Ressurgiremos», p. 144] O poema mostra
a) o sentimento ambíguo da poetisa pela Grécia, país natal de Katsouranis.
b) a paixão de Sophia pela antiguidade clássica.
c) a religiosidade de Sophia.
d) a desilusão de Sophia depois de estadia em Creta.

[«Iremos juntos sozinhos pela areia», p. 145] Nos vv. 7-8 há formas
a) do verbo «ver».
b) do verbo «vir».
c) dos verbos «vir» e «ver».
d) dos verbos «ver» e «vir».

[«Inicial», p. 145] O número de versos que fazem rima com outro verso é
a) zero.
b) dois.
c) três.
d) cinco.

[«Açores», p. 146] A referência constante a «convés» acontece por
a) o «eu» poético estar num barco.
b) a palavra funcionar como metáfora dos Açores.
c) a palavra ser usada com ironia, reportada aos Açores.
d) ter sido num convés que nasceu a mãe de Pessoa.

[«O Infante», p. 147] O «leitmotiv» mais provável deste poema é
a) a novidade.
b) o mar.
c) a terra portuguesa.
d) a ciência.

[«Deriva VIII», p. 147] O poema adopta como «protagonista» um
a) descobridor.
b) cientista.
c) poeta.
d) realizador de cinema.

Eugénio de Andrade

[«Green God», p. 149] Tendo em conta os dois comentários sob o poema, devemos considerar que
a) é seguro que o poema aluda a Pã.
b) é provável que o poema aluda a uma personagem mitológica.
c) o poema denota a presença de Pã.
d) o poema faz referência a diferentes pães.

[«As amoras», p. 151] No v. 5, em «Mas tem», há
a) uma elipse de «o meu país».
b) uma catáfora de «o meu país».
c) uma catáfora de «voz doce».
d) uma pronominalização de «verão».

[«Ao Miguel», p. 151] Na l. 4, «meu filho» é
a) aposto.
b) sujeito.
c) vocativo.
d) complemento directo.

Antes de iniciares a redacção que te peço, dá um relance a «Texto descritivo», na p. 347, e ao parágrafo iniciado por ‘Os textos descritivos’, em «Protótipos textuais» (p. 332).
Exemplo deste tipo de texto é as «As Mães» (p. 152), de Eugénio de Andrade. Dá uma vista de olhos a essa página.

Escreve um parágrafo descritivo que tenha esta sequência de pontuação:

Ponto
Vírgula / Ponto
Vírgula / Vírgula / Vírgula / Ponto e vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Ponto
Ponto e vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Vírgula / Ponto

TPC — Ler «O lobo», conto de Herman Hesse, nas pp. 306-309. E não esquecer http://www.nescolas.dn.pt/ nem moodle-II (fichas 6 e 7).
Aula 113-114 (12 ou 13/Mai) Nas pp. 306-309, vai lendo a história «O Lobo», de Herman Hesse, que já te pedira lesses em casa e responde às perguntas, escolhendo a melhor alínea. (Já agora: repara que o primeiro parágrafo de «O Lobo» tem a mesma pontuação que terá estruturado o texto descritivo que fizeste na última aula.)

«Nunca houvera um Inverno tão frio e comprido nas montanhas francesas» (l. 1). A forma verbal está no
a) pretérito imperfeito e tem o valor temporal aproximado de ‘havia’.
b) pretérito perfeito e tem o valor temporal aproximado de ‘tinha havido’.
c) pretérito mais-que-perfeito e tem o valor temporal aproximado de ‘tinha havido’.
d) pretérito mais-que-perfeito e tem o valor temporal aproximado de ‘houve’.

«Aqui e acolá» (l. 12)
a) tem função deíctica espacial.
b) não remete para a enunciação, logo não tem função deíctica.
c) tem função deíctica temporal.
d) tem função deíctica pessoal.

Na l. 29, «Os emigrantes» corresponde
a) a uma parte da alcateia.
b) aos franceses que se dirigiram para o Jura suíço.
c) a alguns habitantes da aldeia.
d) a três dos aldeões.

O segmento «Os emigrantes separaram-se ao meio-dia. Três deles dirigiram-se para o Jura suíço aleste, os outros rumaram ao sul.» (ll. 29-30») é um trecho
a) narrativo.
b) descritivo.
c) argumentativo.
d) expositivo.

O segmento «Os primeiros três eram animais belos e fortes, mas terrivelmente emagrecidos. A sua barriga clara estava chupada e era estreita como uma correia; no peito, as costelas sobressaíam deploravelmente, tinham as bocas secas e os olhos dilatados e desesperados.» (ll. 30-34») é um trecho
a) narrativo.
b) descritivo.
c) argumentativo.
d) expositivo.

O verbo «apresar» — «apresaram» (l. 35) — é sinónimo de
a) «capturar».
b) «apreciar».
c) «apressar».
d) «combinar um prazo».

Quando os lobos chegaram ao Jura profundo (ll. 34-35),
a) os camponeses formaram milícias para os combater.
b) o medo instalou-se.
c) os habitantes armaram-se e saíram para os combater.
d) houve juras de lealdade por parte de todos.

O sintagma «os insólitos intrusos» (l. 40) é co-referente de
a) «um carneiro, «um cão», «um potro» (ll. 35-36).
b) «camponeses» (l. 38).
c) «Os três» (l. 34).
d) «Os trenós do correio» (ll. 40-41).

«Soaram gritos de júbilo» (l. 100) significa que
a) as pessoas ficaram contentes por o lobo já não ser um perigo.
b) o lobo estava finalmente em paz consigo mesmo.
c) a dor do lobo ecoou pela aldeia.
d) as pessoas ficaram temerosas por o lobo ainda estar à solta.

«Ninguém reparou na beleza da floresta coberta de neve, nem no brilho do planalto, nem na Lua vermelha pendurada por cima do Chasseral, cuja fraca luz se quebrava nos canos das espingardas, nos cristais de neve e nos olhos mortiços do lobo abatido» (ll. 104-107) traduz
a) a desatenção, a ingratidão dos seres humanos que, perante belas paisagens, esquecem a honra, o orgulho, menosprezam os outros.
b) o orgulho dos seres humanos, que preferem prestar atenção a si próprios a atentar na beleza da paisagem.
c) a rudeza dos seres humanos que, perante os ignóbeis triunfos da vida, esquecem a importância da existência, os sentimentos nobres e menosprezam a beleza natural.
d) o orgulho dos seres humanos, que preferem olhar para o seu próprio penico a prestar atenção aos sentimentos dos outros.

No trecho do item anterior, «Ninguém reparou na beleza da floresta coberta de neve, nem no brilho do planalto, nem na Lua vermelha» e «cristais de neve» são
a) hipérbole e metáfora.
b) enumeração e personificação.
c) enumeração e metáfora.
d) hipérbole e personificação.

Reescreve o final do texto «O Lobo», de forma a alterares o desfecho da história. Até «pela neve.» (p. 309, l. 100), o texto de Hesse manter-se-á. A partir desse ponto, escreverás um final alternativo.
O teu texto não deverá ser muito maior do que o original. Deve ter uma primeira parte sobretudo narrativa, mas o último período deve ser descritivo. (Não será necessário: nas pp. 346-347 e 332, tens caracterizações dos protótipos textuais narrativo e descritivo).


Vai até às pp. 224-225, onde está um artigo («A hora decisiva no combate ao aquecimento global») — saído no Diário de Notícias — sobre o filme Uma Verdade Inconveniente.
Lê o texto, para responderes às cinco primeiras perguntas na p. 225. (Usa as respostas que já fui esboçando:

1. O filme Uma Verdade Inconveniente, título do livro de ______, aborda o tema das ________. A comunidade científica está preocupada com a emissão de gases poluentes e nefastos para o ambiente e, por isso, o objectivo do filme é ______ o cidadão comum para problemas ambientais cuja resolução depende da atitude de ______ e dos políticos que, no âmbito das relações internacionais, assinaram o ______.

2. O episódio humorístico constitui uma chamada de atenção para a inércia e _______ do cidadão comum face a problemas que poderão colocar em risco __________. A rã não é mais do que a metáfora do Homem indiferente à __________, nomeadamente em relação ao problema do ________ e as respectivas consequências para a continuidade da _______.

3. A comunidade científica, consciente dos problemas ambientais, tem privilegiado, desde há algum tempo, o tema do combate ao aquecimento global na sua agenda de trabalho, na medida em que já foram apurados factos fundamentais: «as alterações climáticas __________», «têm origem ________», existe comprovadamente «o aumento de _________» e há «a tendência para o aumento da temperatura ou o recuo __________».

4. Um dos trunfos do filme «é o seu ____________»; e outro «é, sem dúvida, a mensagem de _________».

5. ________.

Se tivermos tempo, veremos agora um trecho de Uma Verdade Inconveniente.

TPC — Resolver o último desafio de http://www.nescolas.dn.pt/.

Soluções

1. O filme Uma Verdade Inconveniente, título do livro de Al Gore, aborda o tema das alterações climáticas e as suas consequências para o planeta Terra. A comunidade científica está preocupada com a emissão de gases poluentes e nefastos para o ambiente e, por isso, o objectivo do filme é sensibilizar o cidadão comum para problemas ambientais cuja resolução depende da atitude de cada um de nós e dos políticos que, no âmbito das relações internacionais, assinaram o protocolo de Quioto.

2. O episódio humorístico constitui uma chamada de atenção para a inércia e despreocupação do cidadão comum face a problemas que poderão colocar em risco as condições de vida do ser humano. A rã não é mais do que a metáfora do Homem indiferente à realidade circundante, nomeadamente em relação ao problema do aquecimento global e as respectivas consequências para a continuidade da existência humana.

3. A comunidade científica, consciente dos problemas ambientais, tem privilegiado, desde há algum tempo, o tema do combate ao aquecimento global na sua agenda de trabalho, na medida em que já foram apurados factos fundamentais: «as alterações climáticas são uma realidade», «têm origem na actividade humana», existe comprovadamente «o aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera» e há «a tendência para o aumento da temperatura ou o recuo de gelo nos glaciares».

4. Um dos trunfos do filme «é o seu rigor científico»; e outro «é, sem dúvida, a mensagem de esperança e anticatastrofista que ele contém».

5. Em defesa do planeta.

Aula 115-116 (15 ou 16/Mai) Lê na p. 365 o que se diz sobre sujeito nulo.

[Aqui fica um resumo meu:
O sujeito nulo subentendido corresponde à situação em que o sujeito não está expresso («não tem realização lexical») mas, dado o contexto, é subentendido. (As elipses que vimos há dias correspondiam a estes sujeitos nulos subentendidos.)
O sujeito nulo indeterminado corresponde ao que, em anos anteriores, designávamos como «sujeito indeterminado» (sabemos que alguém fez mas somos incapazes de especificar quem).
O sujeito nulo expletivo sucede quando o verbo é impessoal, e corresponde afinal ao que antes designávamos como «sujeito inexistente».]

Dou seis alíneas. Escreve à sua frente uma das classificações (subentendido; indeterminado; expletivo).

A / Aprende-se melhor Português, se se tiver penicos de louça fina. / sujeito nulo ___________
B / Na Idade Média havia anjos com bonitas auréolas coloridas. / sujeito nulo ___________
C / Deste uma sova no rapaz dos Pupilos? / sujeito nulo ___________
D / Comunicaram à escola que os alunos com menos de catorze valores serão transferidos para a Secundária D. João V (Damaia). / sujeito nulo ___________
E / Hoje nevou na portaria, perto do Sr. Brás. / sujeito nulo ___________
F / Estou cada vez mais inteligente e burro. / sujeito nulo ___________

Lê na p. 361 o que se diz sobre os vários «ses» pronominais. (Ainda há mais «ses», além desses: o «se» conjunção condicional; o «se» das orações completivas.)
Depois, atribui uma das classificações (pronome pessoal recíproco; pronome pessoal reflexo; «se» impessoal; «se» inerente; «se» passivo):

A / Come-se bem nesta pocilga. / _____
B / Lucinda e Memé lamberam-se. / ____
C / A pizza come-se bem. / ____
D / Os amantes beijaram-se. / ____
E / A desdentada riu-se. / ____

Apoiando-te no quadro da p. 331, passa para o discurso indirecto:

— Rui, comprei esta fita que orna o meu cabelo ontem, aqui perto do estádio, mas amanhã comprarei outra ainda mais linda — disse Nuno.


Depois de releres o parágrafo sobre discurso indirecto livre (no cimo da p. 330), sublinha nos seguintes passos de A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós, as passagens que pertencem a esse modo de relato de discurso, o mais subtil decerto:

— Peço desculpa da invasão, prima Graça. Mas passámos de volta de um passeio dos Bravais, soubemos que a prima viera com o Barrolo...
— Oh! Gosto imenso, primo António. Eu é que peço desculpa desta figura, assim despenteada, de grande avental... Mas todo o dia em arranjos, a preparar a casa... E o sr. Gouveia, como tem passado? Não o vejo desde a Páscoa...
O administrador, que não mudara nesses quatro anos, escuro, seco, como feito de madeira, sempre esticado na sobrecasaca preta, apenas com o bigode mais amarelado do cigarro, agradeceu à sr.ª D. Graça... e passara menos mal, desde a Páscoa. A não ser a desavergonhada da garganta...

Vivamente, João Gouveia puxou a cadeira, numa curiosidade que decerto o remoera:
— É verdade, sr.ª D. Graça! Então parece que a D. Ana Lucena comprou uma casa em Lisboa, anda em arranjos de mobília?... Vossa Excelência ouviu, sr.ª D. Graça?
Não, Gracinha não sabia. Mas era natural, agora que tanto se demorava em Lisboa, pouco se aproveitava da Feitosa, tão linda quinta...
[trechos tirados de: Olga Magalhães & Fernanda Costa, Entre Margens, 10.º ano]

Nas pp. 226-227, lê «Agricultura biológica. Uma semana para desfazer mitos». Tal como o texto que vimos na última aula, é um artigo jornalístico de actualidade mas informado pela ciência. Resolve a pergunta da p. 227, completando este quadro:

Preconceitos e estereótipos
[1.º parágrafo] / Os produtos provenientes da agricultura biológica são

Objectivos
[1.º, 2.º, 4.º parágrafo] / Afastar preconceitos;

Entidades que se juntaram a esta iniciativa
[3.º parágrafo] /

Benefícios da agricultura biológica
[2.º e último parágrafos] / Produtos mais saudáveis,

Vê o poema «Poética (variante com construção civil)», de Nuno Júdice, na p. 179. Recopia o texto, ampliando-o no final de cada verso, mas sem impedir que a ligação ao verso seguinte fique gramatical. Repara como fiz para os dois primeiros versos:

Escrevo por entre andaimes, agarro-me a cordas que não sei se são seguras,
ando por entre versos. Uma ideia de irrealidade em
construção ergue-se no ...

Tens de acrescentar palavras a seguir a todos os versos; não podes alterar nada do que já está no poema; sintaxe e pontuação têm de ficar gramaticais.

TPC — (1) Enviar para luisprista@netcabo.pt versão acabada de «O filme da minha vida» já com as emendas que propus na versão que hoje entreguei. Texto deve ir em anexo intitulado «Filme da minha vida de Fulano do 10.º #».
(2) Não esquecer de resolver o último desafio em http://www.nescolas.dn.pt/, para, a partir da próxima semana, pensarmos na criação dos trabalhos finais.
(3) Revê matérias de gramática ou mais informativas.

Soluções
A. Aprende-se melhor Português, se se tiver penicos de louça fina. sujeito nulo indeterminado
B. Na Idade Média havia anjos com bonitas auréolas coloridas. sujeito nulo expletivo
C. Deste uma sova no rapaz dos Pupilos? sujeito nulo subentendido
D. Comunicaram à escola que os alunos com menos de catorze valores serão transferidos para a Secundária D. João V (Damaia). sujeito nulo indeterminado
E. Hoje nevou na portaria, perto do Sr. Brás. sujeito nulo expletivo
F. Estou cada vez mais inteligente e burro. sujeito nulo subentendido

Lê na p. 361 o que se diz sobre os vários «ses» pronominais. (Ainda há mais «ses», além desses: o «se» conjunção condicional; o «se» das orações completivas.)
Depois, atribui uma das classificações (pronome pessoal recíproco; pronome pessoal reflexo; «se» impessoal; «se» inerente; «se» passivo):

A. Come-se bem nesta pocilga. «se» impessoal
B. Lucinda e Memé lamberam-se. pronome pessoal reflexo
C. A pizza come-se bem. «se» passivo
D. Os amantes beijaram-se. pronome pessoal recíproco.
E. A desdentada riu-se. «se» inerente

Nuno disse a Rui que comprara aquela fita que ornava o seu cabelo no dia anterior, ali perto do estádio, mas que no dia seguinte compraria outra ainda mais linda.
e passara menos mal, desde a Páscoa. A não ser a desavergonhada da garganta...

Não, Gracinha não sabia. Mas era natural, agora que tanto se demorava em Lisboa, pouco se aproveitava da Feitosa, tão linda quinta...
[tarefa tirada do manual Entre Margens, 10.º ano, de Olga Magalhães e Fernanda Costa]

Preconceitos e estereótipos[1.º parágrafo]
Os produtos provenientes da agricultura biológica são muito pequenos e têm bicho.

Objectivos [1.º, 2.º, 4.º parágrafo]
Afastar preconceitos; erradicar estereótipos; limpar alguns dos mitos que rodeiam a agricultura biológica.

Entidades que se juntaram a esta iniciativa [3.º parágrafo]
Universidade do Minho

Benefícios da agricultura biológica [2.º e último parágrafos]
Produtos mais saudáveis, mais seguros e mais controlados. Esta agricultura reduz os impactos negativos nos recursos naturais. Promove a manutenção da biodiversidade, é mais saudável e é competitiva em termos económicos.
Aula 117-118 (19 ou 20/Mai) Evitem pedir-me esclarecimentos, já que as capacidades que quero testar incluem a de descodificar o próprio enunciado. Peço-lhes também que, quando se tratar de dar por terminado o trabalho, todos pousem as suas canetas ou lápis e me entreguem as folhas sem demoras (o tempo de realização de uma tarefa é uma variável que convém não seja muito diferente de aluno para aluno).

Costumam ser da responsabilidade de alguém exterior ao jornal
a) reportagens, entrevistas.
b) crónicas, entrevistas.
c) notícias, «breves».
d) crónicas, artigos de opinião.

Numa entrevista, o antetítulo será
a) uma frase importante dita pelo entrevistado.
b) o nome e a profissão do entrevistado.
c) o nome do jornalista.
d) o nome do jornal.

Os verbetes de um dicionário onomástico têm como cabeça
a) topónimos.
b) nomes próprios.
c) étimos.
d) antropónimos.

Se pretender ter acesso rápido a palavras de um dado campo lexical, devo usar um
a) dicionário analógico.
b) dicionário de sinónimos.
c) dicionário geral.
d) dicionário etimológico.

Num texto impresso, a referência correcta é:
a) António Lobo Antunes, ‘Crónica para quem aprecia histórias de caçadas’, «Terceiro Livro de Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
b) António Lobo Antunes, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», «Terceiro Livro de Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
c) António Lobo Antunes, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.
d) Antunes, António Lobo, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.

A referência de um livro deve fazer-se segundo o que esteja
a) na capa.
b) no frontispício.
c) no anterrosto.
d) na ficha técnica.

O «se» não pode ser passivo em
a) Estas linhas apagam-se bem.
b) As raparigas despem-se bem.
c) As velhinhas engasgam-se bem.
d) Os velhinhos beijam-se bem.

Não há sujeito nulo expletivo em
a) Há sujeito nulo expletivo nesta alínea.
b) Não há sujeito nulo expletivo nesta alínea.
c) Todas as sextas chove na sala E13.
d) Todas as sextas faço uma pergunta sobre sujeito expletivo.

Há sujeito nulo subentendido em
a) Nós nada subentendemos.
b) As alheiras com ovo nada me dizem.
c) Manel, percebeste tudo?
d) No dia 16 de Maio de 2018, chegarão os mercedes, os audis, os BMW.

Não há sujeito nulo indeterminado em
a) Compra-se ferro-velho.
b) Andaram a difamar o Papa.
c) Há bolas de Berlim tão deliciosas!
d) Diz-se que a ministra vem cá amanhã.

«E surgiu então a Tia Albertina. Não, não se importava nada que andasse a dar o seu dar nome a taças de leitura em voz alta. Que engraçado! E ficava até sensibilizada que se tivessem lembrado dela. Belo badalo aquele!». Nesta citação há
a) discurso directo.
b) discurso indirecto.
c) discurso indirecto livre.
d) discurso directo e indirecto.

O que corresponde ao discurso indirecto «O sr. Brás declarou que não deveriam deixar os cartões em casa» é o discurso directo
a) — Não deixem os cartões em casa — declarou o sr. Brás.
b) — Não deverão deixar os cartões em casa — declarou o sr. Brás.
c) — Não devem deixar os cartões em casa — declarou o sr. Brás.
d) — É melhor não deixarem os cartões em casa — declarou o sr. Brás.

O que corresponde ao discurso indirecto «O professor de Português pediu a Ermelinda que fizesse os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim podiam concorrer a partir daquele dia.» é o discurso directo
a) — Ermelinda, faz os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim poderão concorrer a partir de hoje — pediu o professor de Português.
b) — Ermelinda, faz os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim podem concorrer a partir de hoje — pediu o professor de Português.
c) — Ermelinda, faz os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim poderás concorrer a partir de hoje — pediu o professor de Português.
d) — Ermelinda, faz os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim poderão concorrer a partir de hoje — disse o professor de Português.

A alínea que não tem verbos que não possam ser introdutores do relato do discurso é
a) perguntar, dizer, afirmar, palitar, retorquir.
b) lamentar, acrescentar, arriscar, repetir, responder.
c) protestar, adiantar, jogar, ordenar, achar.
d) exclamar, nevar, inquirir, reafirmar, opinar.


O que corresponde ao discurso directo «— Deus, faz-me cair aqui um raio em cima deste estúpido exercício de gramática — suplicou o aluno que não tinha feito os testes do moodle.» é o discurso indirecto
a) O aluno que não tinha feito os testes do moodle suplicou a Deus que lhe faça cair aí um raio em cima do estúpido exercício de gramática.
b) O aluno que não tinha feito os testes do moodle suplicou a Deus para lhe fazer cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.
c) O aluno que não tinha feito os testes do moodle suplicou a Deus que lhe faça cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.
d) O aluno que não tinha feito os testes do moodle suplicou a Deus que lhe fizesse cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.

O que corresponde ao discurso directo «— Alfredo, ontem, enviaste por mail o texto sobre o filme da tua vida? — perguntou a excelente Adriana.» é o discurso indirecto
a) A excelente Adriana perguntou ao Alfredo se, na véspera, tinha enviado por mail o texto sobre o filme da sua vida.
b) A excelente Adriana perguntou se, na véspera, Alfredo enviara por mail o texto sobre o filme da sua vida.
c) A excelente Adriana perguntou a Alfredo se, na véspera, enviara por mail o texto sobre o filme da sua vida.
d) A excelente Adriana perguntou a Alfredo se, na véspera, enviou por mail o texto sobre o filme da sua vida.

«— Na quinta, não darei aulas às 10 horas — diz o professor.» ficaria, em discurso indirecto,
a) O professor diz que, naquela quinta, não daria aulas às 10 horas.
b) O professor disse que, na quinta, não daria aulas às 10 horas.
c) O professor diz que, na quinta, não dará aulas às 10 horas.
d) O professor diz que, na quinta, não vai dar aulas às 10 horas.

O «se» que, no discurso indirecto, se segue a verbos introdutores como «perguntar» ou «inquirir» é
a) um pronome pessoal reflexo.
b) um pronome pessoal recíproco.
c) uma conjunção integrante.
d) uma conjunção condicional.

Se no discurso directo houver um vocativo, no discurso indirecto
a) esse nome será recuperado como complemento directo.
b) incluiremos esse nome enquanto complemento indirecto.
c) o vocativo manter-se-á.
d) o vocativo passará a verbo introdutor.

Se, no discurso directo, o verbo introdutor estiver no Perfeito do Indicativo, não acontecerá a seguinte mudança de tempos do discurso directo para o indirecto:
a) presente / imperfeito
b) perfeito / mais-que-perfeito
c) futuro / condicional
d) presente / perfeito

A primeira página do semanário Sexta pode servir de exemplo de uma distribuição de manchete, destaques, chamadas, fotografia como a que nos é pedida para o concurso N@escolas.
Uma diferença é a fotografia principal no Sexta nem sempre ilustrar a manchete (sendo, por vezes, independente e funcionando como foco de um assunto que não está nas notícias propriamente ditas).
No caso do exemplar que me calhou, a foto principal {escolhe} não corresponde/corresponde à manchete.

No caso do Sexta, há certa diversidade das chamadas, que pertencem a diferentes «editorias».
No exemplar que me calhou, há chamadas para textos que ficam no interior em {escolher} desporto / país / destaque / opinião / estrelas / artes / vida / economia / mundo /entrevista / tema de capa / sugestões / futebol / ________.

Para efeitos do concurso, terão de fazer uma manchete, mais seis chamadas/destaques e juntar depois uma fotografia. Nesta aula, queria que cada grupo chegasse à parte de texto (títulos e resumo para cada notícia) e pensasse na foto a fazer.

O que se pede no site do concurso é isto:

(1) Listem um conjunto de temas do vosso dia-a-dia — em casa, na escola, na vossa terra — que considerem reunir condições para ser notícia na vossa edição N@Escolas. Lembrem-se do conceito de notícia e o que aprenderam sobre a sua construção.
(2) A partir desse conjunto de temas, identifiquem que assunto é o mais importante atendendo ao vosso público e aos princípios de relevância do jornalismo. Aqui é importante não esquecer a actualidade da informação, a sua proximidade em relação aos leitores e, claro, a sua importância.
(3) Organizem todas as notícias de acordo com o destaque que lhes querem dar na primeira página (manchete, destaque, chamada) e escrevam um pequeno resumo de cada (até 500 caracteres para a manchete/notícia principal e 100 caracteres para as chamadas de capa e para os destaques).
(4) Façam um título para cada notícia. Aqui é importante recordar o que aprenderam sobre títulos.
(5) Decidam bem que fotografia vai ilustrar a manchete da Primeira Página. A fotografia é fundamental numa primeira página — escolham bem!
(6) Agora só falta paginar! Com os conhecimentos que adquiriram sobre grafismo dos jornais e como se arruma a informação numa Primeira Página vão agora elaborar a vossa proposta e inserir as vossas notícias directamente neste template que vos propomos.
Em grupo
Nesta aula, terão de decidir rapidamente os pontos 1-2 e — o que constituirá os pontos 3-4 — distribuir os títulos/resumos de notícia a fazer pelos vários elementos do grupo: um fará a manchete e respectivo texto e talvez mais uma ou duas chamadas; os outros dois ou três elementos farão cada um também três ou duas chamadas.
Entregar-me-ão a folha solta que lhes dei preenchida. (Se houver mais do que as seis notícias, não é mau, que assim os poderei aconselhar a descartarem as mais fracas.) Antes de me entregarem a folha, devem fazer atenta revisão.
Quanto à foto, decidirão o seu assunto e tratarão de a concretizar como tepecê, a tempo de a enviarem para o concurso. O prazo é o dia 26 de Maio (segunda-feira próxima).
Devolverei a folha na próxima aula, o que significa que, nessa altura, em casa, algum elemento do grupo terá de, em pouco tempo, digitar os textos e fazer o envio.

Para tomar decisões sobre os títulos a pôr, deviam primeiro ponderar no estilo de jornal que será preferível para vencer o concurso. Um jornal

generalista (como qualquer jornal de âmbito nacional);
de escola (as notícias teriam que ver com a escola);
de turma (as notícias ficariam circunscritas aos acontecimentos da turma);
de bairro (notícias teriam que ver com zona);
de um fulano (tudo giraria à volta de uma pessoa);
de geração (jornal conteria assuntos específicos dos interesses dos adolescentes)
irónico (‘mundo ao contrário’);
[outra ideia]?

É preciso ver que o destino final será a publicação no Diário de Notícias e que se pede que se cumpram os preceitos aprendidos em http://www.nescolas.dn.pt/.

Nome do grupo: _______.
Formado por ___________; ___________; _________; ________.
[pôr um visto sob os elementos que cumpriram (ou ainda vão cumprir) os cinco desafios.]
Foto: provavelmente, será __________.

Manchete
Título: _____________
Resumo (até 500 caracteres): _____________

Chamadas/Destaques
Título: ____________
Resumo (até 100 caracteres): ______________
Título: ____________
Resumo (até 100 caracteres): _______________
Título: _____________
Resumo (até 100 caracteres): ________________
Título: _______________
Resumo (até 100 caracteres): ________________
Título: ________________
Resumo (até 100 caracteres): ________________
Título: ________________
Resumo (até 100 caracteres): ________________

TPC — Na próxima aula, faremos trabalho de gramática sobre os conteúdos que não vimos hoje. Parece-me essencial que faças a ficha no moodle sobre ‘coesão’. Sugiro também que revejas as aulas desde o final do 2.º período. (Em Gaveta de Nuvens, nas secções das aulas, tenho vindo a pôr as apresentações também, o que pode ser útil.)
Se ainda te falta algum desafio do concurso do Diário de Notícias, fá-lo. Trata agora também da fotografia para a primeira página a enviar.
Aula 119-120 (23, 26 ou 27/Mai) Correcção do trabalho de gramática feito na aula anterior (apresentação usada:
http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-119-120)

Trabalho de gramática sobre resto dos temas (coesão, jornais, paratexto, ...).

A orelha de um livro
a) tem informações sobre autor, colecção, etc.
b) é a contracapa.
c) tem cera.
d) é uma badana.

A contracapa de um livro é
a) o verso da capa.
b) onde fica, em geral, uma sinopse da história.
c) por onde se faz a indicação bibliográfica.
d) onde se verifica a data da edição.

O prefácio de um romance estará
a) antes do anterrosto.
b) depois do anterrosto mas antes do rosto.
c) antes do frontispício.
d) depois do frontispício.

O título corrente de um livro aparecerá
a) no anterrosto e no cabeçalho das páginas ímpares.
b) no frontispício e no cabeçalho das páginas pares.
c) na lombada, no frontispício e no cabeçalho das páginas.
d) na folha de guarda, no colofão e na lombada.

São conectores
a) os artigos, os verbos, os adjectivos.
b) «articular», «entretanto», «por outro lado».
c) sobretudo conjunções e advérbios.
d) sobretudo os verbos e as conjunções.

«Editoria» é
a) o acto de fazer o editorial do jornal.
b) uma secção do jornal.
c) o chefe de redacção.
d) a secção de revisão do jornal.

«Scoop» é
a) uma cacha.
b) uma notícia em segunda mão.
c) uma entrevista.
d) uma crónica.

O «copy-desk» (copidesque) é quem
a) faz a revisão dos textos.
b) arquiva notícias de jornais ou de agências e outras e informações úteis no futuro.
c) cria o «template» das diversas páginas.
d) faz a assessoria do chefe de redacção.

Se pretender saber a origem de um apelido ou o de um nome de localidade, consulto o
a) Professor Karamba.
b) dicionário de topónimos.
c) dicionário onomástico.
d) dicionário onomástico-etimológico.

Se pretender obter a definição de uma palavra, consulto
a) um dicionário geral.
b) um dicionário etimológico.
c) um dicionário de sinónimos.
d) um dicionário analógico.

Uma pausa preenchida é
a) a pontuação transposta para a oralidade.
b) o silêncio correspondente à pontuação do escrito.
c) a entoação que resulta de o locutor estar ainda a pensar no que pode acrescentar.
d) a ocupação do discurso com sons desnecessários.

Se um professor disser «Bebiana, já viste que horas são?», há provavelmente um
a) acto directo cujo objectivo ilocutório é expressivo (‘mostrar descontentamento’).
b) acto indirecto cujo objectivo ilocutório é directivo (‘ordem para começar a trabalhar’).
c) acto perlocutório (‘irritação produzida em Bebiana’).
d) acto indirecto cujo objectivo ilocutório é compromissivo (‘levar a que Bebiana trabalhe’).

Se o professor disser a Bebiana «Nomeio-te delegada da turma», está a praticar um
a) acto directo cujo objectivo ilocutório é declarativo (‘Bebiana passa a ser efectivamente delegada’).
b) acto indirecto cujo objectivo ilocutório é assertivo (‘afirma-se a verdade do que se está a dizer’).
c) acto directo cujo objectivo ilocutório é compromissivo (‘promete-se a Bebiana o exercício daquele cargo’).
d) acto indirecto cujo objectivo ilocutório é expressivo (‘felicita-se Bebiana pela nova responsabilidade’).

O período em que o demonstrativo é um termo anafórico (e não um deíctico) é
a) Dá-me aquele olho de vidro e a prótese que está nesse saco azul.
b) O tempo estava macambúzio: essa é que era a verdade.
c) Essas vossas pernas de pau não parecem tão verdadeiras como este meu braço metálico.
d) Aquelas flores murcharam.

A alínea em que o demonstrativo é um deíctico (e não termo catafóricos nem anáfora) é
a) Essa trazia-a fisgada. Mandar-lhe a boca na altura devida ia ser óptimo.
b) Isabel e Luísa aperaltaram-se. Estas raparigas sabiam arranjar-se.
c) Luísa e Isabel, tragam as sandes de couratos. Este papo-seco com marmelada não presta.
d) Queria ter pensamentos mais puros. Aqueles não o eram.

O pronome pessoal é termo catafórico (e não uma anáfora) em
a) Catricoto, olha o Mwepu, mas não o rasteires.
b) Cada vez lhe achava mais piada, ao raio do tubarão.
c) Camolas era um avançado gorducho, ainda que Conhé e Tibi o temessem.
d) O jogador de que mais gostava era Araponga e até lhe dedicou um soneto.

O hiperónimo não funciona como termo anafórico em
a) A ministra da Educação é falsa. A governante mente com quantos dentes tem na boca.
b) Os políticos são assim mesmo. José Sócrates é um aldrabão.
c) A Académica não desceu de divisão. O clube de Coimbra está de parabéns.
d) Belmiro de Azevedo é do F. C. Porto. O empresário gosta de futebol.

O termo anafórico decorre de pronominalização em
a) Comi-o bem, ao belo esparregado.
b) Gosto dos limoeiros. São árvores doces.
c) A salada de pêssego da Colina está cada vez melhor. Delicio-me com ela.
d) Cada vez mais bonita a Deolinda. Está uma bela rapariga, não achas?

Em «Disse-o já várias vezes. Mas elas preferem comprar as velas nas lojas de chineses, em mercearias esconsas, nas drogarias reles. Continuem pois, que fazem bem...» temos
a) anáforas e elipses.
b) anáforas e catáforas.
c) catáforas e elipses.
d) termos referenciais e respectivas catáforas.

A co-referência implica que haja
a) termos sucedentes.
b) termos antecedentes.
c) um referente comum.
d) vários termos referenciais.

Faz leituras rápidas dos seguintes textos, apenas para os reduzires a destaques/chamadas de primeira página de jornal. Terás de escrever título (no estilo de um título de notícia), pequena entrada até cem caracteres e indicar editoria.

«O carro do futuro» (pp. 222-223)
«Quem TV — Dois países» (p. 233)
«Interioridades» (p. 235)

Título: ___________
[texto até 100 caracteres:] __________
Editoria ________

Título: ___________
[texto até 100 caracteres:] __________
Editoria ________

Título: ___________
[texto até 100 caracteres:] __________
Editoria ________

Retomaremos os trabalhos de grupo para o concurso do Diário de Notícias. Desta vez, cabe-lhes:
Resolver o que eu possa ter indicado na folha que agora lhes devolvo.
Acrescentar (à manchete e a cada destaque/chamada) editoria e «pág. #».
Procurar distinguir os três destaques e as três chamadas.
Rever o que, eventualmente, tenha sido feito por algum colega em casa e agora trazido.
Combinar o que haja a fazer quanto a fotografia.
Ter em conta, em termos de grupo, o que digo no tepecê.

TPC
(1) Prepara leitura (compreensão) do texto «O Fim» (pp. 324-326).

(2) Tarefas — individuais ou de grupo — relativas ao Concurso do Diário de Notícias (http://www.nescolas.dn.pt/):

Quem não o fez ainda, inscrever-se (cada grupo deve certificar-se de que tem três elementos inscritos).
Procurar fazer os cinco desafios (cada grupo deve certificar-se de que tem um elemento que fez todos os desafios).
Fazer fotografia ilustrativa da manchete e tê-la disponível para o elemento que vier a enviar a página a poder descarregar (em grupo, deve ficar claro quem trata de tirar a foto e como se fará o «transporte» para o computador a partir do qual se fará o envio da página).
Criar o grupo (clicar em ‘Inscrição de grupos’, à esquerda da zona para login, e depois, escrever o nome do grupo — apenas o primeiro elemento do grupo o fará) / Juntar-se ao grupo (os restantes elementos escolhem seleccionam o nome do grupo que aparecerá).
[Depois, antes que possam enviar a página, tenho eu de me juntar a cada grupo.]
Fazer ainda os títulos ou pequenos textos que nesta aula se venha a decidir serem precisos para melhorar a página.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-119-120/

Costumam ser da responsabilidade de alguém exterior ao jornal
d) crónicas, artigos de opinião.

Numa entrevista, o antetítulo será
b) o nome e a profissão do entrevistado.

Os verbetes de um dicionário onomástico têm como cabeça
b) nomes próprios.

Se pretender ter acesso rápido a palavras de um dado campo lexical, devo usar um
a) dicionário analógico.

Num texto impresso, a referência correcta é:
c) António Lobo Antunes, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.

A referência de um livro deve fazer-se segundo o que esteja
b) no frontispício.

O «se» não pode ser passivo em
c) As velhinhas engasgam-se bem.

Não há sujeito nulo expletivo em
d) Todas as sextas faço uma pergunta sobre sujeito expletivo.

Há sujeito nulo subentendido em
c) Manel, percebeste tudo?

Não há sujeito nulo indeterminado em
c) Há bolas de Berlim tão deliciosas!

«E surgiu então a Tia Albertina. Não, não se importava nada que andasse a dar o seu dar nome a taças de leitura em voz alta. Que engraçado! E ficava até sensibilizada que se tivessem lembrado dela. Belo badalo aquele!». Nesta citação há
c) discurso indirecto livre.

O que corresponde ao discurso indirecto «O sr. Brás declarou que não deveriam deixar os cartões em casa» é o discurso directo
b) — Não deverão deixar os cartões em casa — declarou o sr. Brás.

O que corresponde ao discurso indirecto «O professor de Português pediu a Ermelinda que fizesse os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim podiam concorrer a partir daquele dia.» é o discurso directo
a) — Ermelinda, faz os cinco desafios do concurso do Diário de Notícias, porque assim poderão concorrer a partir de hoje — pediu o professor de Português.

A alínea que não tem verbos que não possam ser introdutores do relato do discurso é
b) lamentar, acrescentar, arriscar, repetir, responder.

O que corresponde ao discurso directo «— Deus, faz-me cair aqui um raio em cima deste estúpido exercício de gramática — suplicou o aluno que não tinha feito os testes do moodle.» é o discurso indirecto
d) O aluno que não tinha feito os testes do moodle suplicou a Deus que lhe fizesse cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.

O que corresponde ao discurso directo «— Alfredo, ontem, enviaste por mail o texto sobre o filme da tua vida? — perguntou a excelente Adriana.» é o discurso indirecto
c) A excelente Adriana perguntou a Alfredo se, na véspera, enviara por mail o texto sobre o filme da sua vida.

«— Na quinta, não darei aulas às 10 horas— diz o professor.» ficaria, em discurso indirecto,
c) O professor diz que, na quinta, não dará aulas às 10 horas.

O «se» que, no discurso indirecto, se segue a verbos introdutores como «perguntar» ou «inquirir» é
c) uma conjunção integrante.

Se no discurso directo houver um vocativo, no discurso indirecto
b) incluiremos esse nome enquanto complemento indirecto.

Se, no discurso directo, o verbo introdutor estiver no Perfeito do Indicativo, não acontecerá a seguinte mudança de tempos do discurso directo para o indirecto:
d) presente / perfeito

Aula 121-122 (27 ou 29/Mai) Nas pp. 324-326, vai relendo o conto de Jorge Luis Borges, «O fim» (Ficções), que pedira estudasses em casa, e escolhe a melhor alínea de cada item:

Linhas 1-19

Recabarren era
a) dono de taberna e estava paralisado desde o dia seguinte àquele em que houvera uma desgarrada.
b) cliente da taberna e tocador de viola.
c) um negro, taberneiro e que perdera a fala, estando agora paralisado do lado direito.
d) um negro, que passava as horas com a viola.

Recabarren estava
a) revoltado.
b) conformado com o destino.
c) triste com a vida.
d) vingativo.

A longa desgarrada a que se alude na l. 10 aconteceu entre
a) dois dos protagonistas da história.
b) um dos protagonistas e outra personagem que não conhecemos.
c) o negro e Martin Fierro.
d) Recabarren e o negro.

Linhas 20-24

Ficamos a saber que na taberna
a) estava só um cliente.
b) não estava ninguém.
c) estavam dois clientes.
d) estava meio cliente.

Linhas 24-45

Com a chegada do cavaleiro, o negro ficou,
a) claramente, surpreendido.
b) no fundo, atemorizado.
c) aparentemente, indiferente.
d) no fundo, surpreendido.

«Eu já sabia, senhor, que podia contar consigo» (l. 32) significa que
a) o recebia enquanto amigo.
b) acreditava no destino.
c) esperava a sua ajuda.
d) admirava aquele adversário.

Os dois homens não se tinham visto
a) havia quase oito anos.
b) nunca.
c) havia sete anos.
d) havia uma série de dias.

No discurso indirecto, a linha 39 ficaria assim:
a) O negro respondeu que já percebera, que esperava que os tivesse deixado com saúde.
b) O negro disse que já percebera que esperava que os tivesse deixado com saúde.
c) O negro disse que já tinha percebido e que esperava que os tivesse deixado com saúde.
d) O negro disse que já percebera, que esperava que os tivesse deixado com saúde.

«Um lento acorde precedeu a resposta do negro» (l. 44) significa que
a) Recabarren estava a tocar.
b) o «moreno» continuava com a viola.
c) o forasteiro dedilhara o seu instrumento musical.
c) a Tia Albertina interviera com a sua sineta.

Linhas 47 até ao fim

Martin Fierro era o nome do
a) taberneiro.
b) forasteiro.
c) negro.
d) irmão do negro.

O desfecho consiste na morte
a) do taberneiro.
b) do negro e de Martin Fierro.
c) de Martin Fierro.
d) do negro.

A luta passou-se
a) à uma hora da tarde.
b) ao fim do dia.
c) cerca da uma hora da tarde.
d) ao princípio da tarde.

Esta história — podemos presumi-lo — passa-se
a) na Europa.
b) na América do Sul.
c) nos Estados Unidos.
d) em África.

Um bom título de notícia para este conto seria
a) Rixa fatal.
b) Um ajuste de contas.
c) O duelo final.
d) Assassinado X num ajuste de contas.

Na p. 326, lê o poema «Instantes», de Jorge Luis Borges. Cria uns vv. 13-14, que antecedessem os actuais 13-15 (e seguissem o sentido de todos os versos anteriores):
_________

Lê esta lista de pontos a cumprir/verificar para o Concurso do Diário de Notícias

Já trataram da inscrição (individual) os que não estavam ainda registados? [Se não, fazê-lo agora]
Em todos os grupos há pelo menos um com os cinco desafios já realizados?
Grupo está criado? / [Fazê-lo agora, caso não esteja; mas já tratei disso]
Já te associaste ao grupo? / [Fazê-lo agora, se ainda não estiveres]
[Já com as folhas]
Melhorem o que haja ainda a melhorar na folha que lhes devolvi.
Verifiquem se (1) o resumo na manchete não tem muito menos do que os 500 caracteres (e se não excede esse número); (2) se os resumos das chamadas/destaques não ultrapassam os 100 caracteres; (3) se os títulos (de chamadas ou de manchete) não têm mais do que 50 caracteres. [Os espaços funcionam como caracteres.] Se houver que fazer ajustamentos, fazê-los.
Verifiquem se a manchete é mesmo a primeira das notícias (e aquela a que corresponde a foto); se não for assim, assinalem-no.
Foto está feita e arquivada?
Escrevam na folha a quem devo enviar o anexo com o presente texto (depois de incluídas as rectificações que estejam agora a fazer). Esse aluno deve ficar com a foto, fazer bem o devido transporte para a página no site bem como o «copy-paste» do tal anexo, decidir sobre o «template», etc. — tudo isto até dia 2 de Junho.

TPC — Prepara a leitura expressiva destes textos. (Os números entre parênteses rectos reportam-se aos números dos alunos. Cada número aparece duas vezes, o que significa que cada aluno terá de preparar a leitura de dois, três ou quatro poemas.)

Portugal
António Ramos Rosa
[1, 23, 13] «Um caminho de palavras» (p. 159) + «A João Rui de Sousa» (p. 163)
[2, 24, 14] «As palavras» (p. 160) + «No silêncio da terra» (p. 161)
[3, 25, 15] «Caminhar. Habitar» (p. 162)
Ruy Belo / Manuel Alegre
[4, 26, 16] «Povoamento» (p. 165) + «Algumas proposições com crianças» (p. 165)
[5, 27, 17] «Variações sobre ‘O jogador do pião’» (p. 166) + «Portugal Futuro» (p. 167)
[6, 28, 18] «E tudo era possível» (p. 167) + «Cinco palavras cinco pedras» (p. 168)
[7, 29, 19] «Esta rua é alegre» (p. 169) + «Penélope ou terceiro poema do português errante» (p. 175)
[8, 30, 20] «Lusíada exilado» (pp. 172-173)
Nuno Júdice
[9, 31, 21] «O lugar das coisas» (p. 178) + «Verbo» (p. 180)
Sophia de Mello Breyner Andresen
[10, 32, 22] «Tão grande dor» (pp. 214-215)

Angola
Agostinho Neto
[11, 1, 23] «Adeus à hora da largada» (p. 182)

Brasil
Carlos Drummond de Andrade
[12, 2, 24] «Poema de sete faces» (p. 186)
João Cabral de Melo Neto
[13, 3, 25] «Catar Feijão» (p. 188) + «Sertanejo falando» (p. 189)

Cabo Verde
Corsino Fontes / Arménio Vieira
[14, 4, 26] «De boca a barlavento» (pp. 190-191)
[15, 5, 27] «Pilão» (p. 192) + «Isto é que fazem de nós» (p. 193)

Guiné-Bissau
Vasco Cabral
[16, 6, 28] «O último adeus dum combatente» (p. 194) + «Liberdade» (p. 194)
Hélder Proença
[17, 7, 29] «Não posso adiar a palavra» (p. 195)

Moçambique
José Craveirinha
[18, 8, 30] «Grito negro» (p. 197)
Mia Couto
[19, 9, 31] «Raiz de orvalho» (pp. 198-199) + «Ser, parecer» (p. 199)

S. Tomé e Príncipe
Francisco José Tenreiro
[20, 10, 32] «Canto do obó» (p. 200) + «1619» (p. 200)

Alda do Espírito Santo
[21, 11] «Requiem para Amílcar Cabral» (p. 201) + «Lá no ‘Água Grande’» (p. 201)

Timor
Fernando Sylvan / José Alexandre Gusmão
[22, 12] «Mensagem do Terceiro Mundo» (p. 202) + «Pátria» (p. 203)

Aula 123-124 (30/Mai, 2 ou 3/Jun) Correcção do trabalho de gramática feito na penúltima aula (Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-123-124/)

Leitura expressiva de poemas de autores portugueses e «lusófonos».
[Não ponho aqui as tabelas usadas]

Cria um longo poema constituído apenas por versos retirados dos poemas que estivemos a ler.
De cada poema não podes aproveitar mais do que um verso. Esse verso tem de ser integralmente respeitado, exceptuando a maiúscula/minúscula inicial — assumiremos que a incial de um verso é sempre maiúscula — e a pontuação que feche o verso — podes retirá-la, trocá-la ou acrescentar pontuação (mas só no fim do verso).
Idealmente, o teu poema terá 36 versos, um de cada poema que lemos, mas pode ficar mais curto (havendo então poemas que não fiquem representados).
Na margem de cada verso escreve a página onde se encontra o respectivo poema. (Fá-lo de maneira a que essa indicação não interfira muito na leitura do texto.)

TPC — Ler os contos «O Largo» (pp. 276-278), de Manuel da Fonseca, e «Música» (pp. 316-321), de Vladimir Nabokov.
(Continuo a aguardar envio dos textos sobre «O Filme da Minha Vida» — e, por vezes, das próprias primeiras reformulações — passagem a computador incorporando as emendas que fizera no manuscrito.)
Até dia 6 de Junho (próxima sexta), ainda decorre o Concurso Literário José Gomes Ferreira (três modalidades: poesia, prosa, teatro). Revê regulamento aqui.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-123-124/
A orelha de um livro
d) é uma badana.

A contracapa de um livro é
b) onde fica, em geral, uma sinopse da história.

O prefácio de um romance estará
c) antes do frontispício.

O título corrente de um livro aparecerá
a) no anterrosto e no cabeçalho das páginas ímpares.

São conectores
c) sobretudo conjunções e advérbios.

«Editoria» é
b) uma secção do jornal.

«Scoop» é
a) uma cacha.

O «copy-desk» (copidesque) é quem
a) faz a revisão dos textos.

Se pretender saber a origem de um apelido ou o de um nome de localidade, consulto o
d) dicionário onomástico-etimológico.

Se pretender obter a definição de uma palavra, consulto
a) um dicionário geral.

Uma pausa preenchida é
d) a ocupação do discurso com sons desnecessários.

Se um professor disser «Bebiana, já viste que horas são?», há provavelmente um
b) acto indirecto cujo objectivo ilocutório é directivo (‘ordem para começar a trabalhar’).

Se o professor disser a Bebiana «Nomeio-te delegada da turma», está a praticar um
a) acto directo cujo objectivo ilocutório é declarativo (‘Bebiana passa a ser efectivamente delegada’).

O período em que o demonstrativo é um termo anafórico (e não um deíctico) é
b) O tempo estava macambúzio: essa é que era a verdade.

A alínea em que o demonstrativo é um deíctico (e não termo catafóricos nem anáfora) é
c) Luísa e Isabel, tragam as sandes de couratos. Este papo-seco com marmelada não presta.

O pronome pessoal é termo catafórico (e não uma anáfora) em
b) Cada vez lhe achava mais piada, ao raio do tubarão.

O hiperónimo não funciona como termo anafórico em
b) Os políticos são assim mesmo. José Sócrates é um aldrabão.

O termo anafórico decorre de pronominalização em
c) A salada de pêssego da Colina está cada vez melhor. Delicio-me com ela.

Em «Disse-o já várias vezes. Mas elas preferem comprar as velas nas lojas de chineses, em mercearias esconsas, nas drogarias reles. Continuem pois, que fazem bem...» temos
a) anáforas e elipses.

A co-referência implica que haja
c) um referente comum.

Aula 125-126 (3 ou 5/Jun) O conto «Música» (pp. 316-321), de Vladimir Nabokov, que te pedi lesses em casa, apresenta-nos, aqui e ali, um quase monólogo interior da personagem Vítor. São os momentos em que o narrador adopta o ponto de vista da personagem, em que «ouvimos a voz» de Vítor, ainda que não haja narração participante (que implicaria o uso da 1.ª pessoa).
Recorrendo a este tipo de focalização, escreve um trecho, relativo ao mesmo momento (percepção de que o outro está no mesmo espaço, rememoração do passado, saída da sala), mas com a perspectiva da ex-mulher de Vítor.

No momento seguinte, [viu o seu ex-marido.] [ll. 67-68] ___________
...
Haviam-se separado dois anos antes, numa outra cidade, onde o mar ribombava à noite e onde haviam vivido desde o casamento. [ll. 84-85] __________
...
Que tivera [ela] tempo de observar naquele breve relance de reconhecimento, há instantes? Bem pouco: [ll. 104-105] __________
...
Parecia ter sido há tanto tempo! [l. 112] ___________
...

Relendo, se necessário, «O Largo» (pp. 276-278), completa a coluna esquerda deste quadro. Depois, quando virmos o filme Malena, preencherás a coluna da direita.

«O Largo» (Manuel da Fonseca) // Malena (Giuseppe Tornatore)
Espaço
A narrativa reporta-se a uma localidade, referida sempre como «________», que presumimos fique numa província portuguesa, o Alentejo. Centra-se num seu local, o _________, que acaba por ser quase o _________ da história (pelo menos, é o seu foco e serve até de _________ do conto). // O filme decorre numa pequena cidade, mas da ____________ («Castelcuto»). A vida dos seus habitantes está muito centrada na _________ central (onde se fazem as proclamações, onde se observa quem passa, etc.), mas o «espaço» alarga-se, por exemplo, à rua marginal e à casa de _________. O título não remete para um local, mas para o nome de uma das _________.
Tempo
Contrapõe-se um passado, definido logo no primeiro advérbio («_________»), ao presente, em que se encontra o narrador e que é assinalado por outro advérbio («_________»). Ambos os momentos estão relativamente vagos, o que é reforçado pelo uso do _________ do Indicativo, para o passado, e do _________, quando se trata de reportar o tempo actual. Um outro tempo verbal, o _________ («matou», «morreram», «dividiu-se»), é usado nas acções que provocaram as mudanças. // Sabemos que a narração é retrospectiva (em _________), já que, no início, se diz «Tinha doze anos e meio, quando __________ declarou guerra à França e à Inglaterra e vi ________ pela primeira vez».
Há alusões que permitem perceber que o tempo da enunciação é muito _________ ao que é narrado, mas isso só é assumido, salvo erro, no princípio e no fim.
Narrador
Seria quase rigorosamente não-participante, se não houvesse, no segundo parágrafo, dois trechos («____________» e «___________») que nos revelam ter sido o narrador testemunha da vida do Largo, embora depois não se explicite nenhuma sua acção. // A narração começa (e acaba) na ______ pessoa, embora depois se apague essa presença, porque, no segundo nível narrativo — o flash-back que demora quase todo o filme —, a criança que corresponde ao narrador do primeiro nível — o adulto da voz off — surge como mera ______).
Personagens
Há personagens-_______ (mais do que personagens psicologicamente trabalhadas). O ________ parágrafo apresenta-nos um rol dessas personagens bastante caricaturais. // Também predominam os ________: o professor ingénuo e ridículo; o ________ verborreico e assediador; o tenente galã; etc. Há, no entanto, personagens mais «redondas», mais densas. É o caso de _________.
Acção
O elemento que causa a mudança é _________. // Mudanças são influenciadas sobretudo pela ________.
Sociedade
Dois momentos: primeiro, no largo conviviam todas as ___________, mas as mulheres ficavam ________; agora, não há distinção de ________, mas, no resto, há mais ________ (e também as crianças se ___________). // Há discriminação de género (visível na perseguição a __________), mas não há uma divisão estanque entre homens e mulheres; adolescentes convivem sem se agruparem por _________ (embora pareça haver espécie de prova para aceitação no grupo).

TPC — Lê estes contos: «Correspondência Urgente» (pp. 284-285), de Maria Judite de Carvalho; «Havia sol na praça» (pp. 286-289), de Vergílio Ferreira; «Teorema» (pp. 292-294), de Herberto Helder.
(Continuo a aguardar envio dos textos sobre «O Filme da Minha Vida» — e, por vezes, das próprias primeiras reformulações — passagem a computador incorporando as emendas que fizera no manuscrito.)
Até dia 6 de Junho (próxima sexta), ainda decorre o Concurso Literário José Gomes Ferreira (três modalidades: poesia, prosa, teatro). Revê regulamento em Gaveta de Nuvens.

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-125-126/
«O Largo» (Manuel da Fonseca) // Malena (Giuseppe Tornatore)
Espaço
A narrativa reporta-se a uma localidade, referida sempre como «a Vila», que presumimos fique na província do Alentejo. Centra-se no seu largo, que acaba por ser quase o protagonista da história (pelo menos, é o seu foco e serve até de título do conto).

O filme decorre numa pequena cidade, mas da Itália («Castelcutò»). A vida dos seus habitantes está muito centrada na praça central (onde se fazem as proclamações, onde se observa quem passa, etc.), mas o «espaço» alarga-se, por exemplo, à rua marginal e à casa de Malena. O título não remete para um local, mas para o nome de uma das personagens.

Tempo
Contrapõe-se um passado, definido logo no primeiro advérbio («antigamente»), ao presente, em que se encontra o narrador e que é assinalado por outro advérbio («hoje»). Ambos os momentos estão relativamente vagos, o que é reforçado pelo uso do Imperfeito do Indicativo, para o passado, e do Presente do Indicativo, quando se trata de reportar o tempo actual. Um outro tempo verbal, o Perfeito («matou», «morreram», «dividiu-se») é usado nas acções que provocaram as mudanças.

Sabemos que a narração é retrospectiva (em analepse), já que, no início, se diz «Tinha doze anos e meio, quando Mussolini declarou guerra à França e à Inglaterra e vi Malena pela primeira vez». Há alusões que permitem perceber que o tempo da enunciação é muito posterior ao que é narrado, mas isso só é assumido, salvo erro, no princípio e no fim.

Narrador
Seria quase rigorosamente não-participante, se não houvesse, no segundo parágrafo, um trecho («morreram homens que eu supunha eternos» que revela ter sido o narrador testemunha da vida do Largo, embora depois não se explicite nenhuma sua acção.

A narração começa (e acaba) na 1.ª pessoa, embora depois se apague essa presença, já que, no segundo nível narrativo — o flash-back que demora quase todo o filme —, a criança que corresponde ao que era o narrador do primeiro nível — o da voz off — surge como mera personagem).

Personagens
Há personagens-tipo (mais do que personagens psicologicamente trabalhadas). O segundo parágrafo apresenta-nos um rol dessas personagens bastante caricaturais.

Também predominam os tipos: o professor ingénuo e ridículo; o advogado verborreico e assediador; o tenente galã; etc. Há, no entanto, personagens mais «redondas», mais densas. É o caso de Malena.

Acção
O elemento que causa a mudança é a chegada do comboio.

Mudanças são influenciadas sobretudo pela evolução da II Guerra Mundial.

Sociedade
Dois momentos: primeiro, no largo conviviam todas as classes sociais, mas as mulheres ficavam em casa; agora, não há distinção de género, mas, no resto, há mais divisão (e também as crianças se separam).

Há discriminação de género (visível na perseguição a Malena), mas não há uma divisão estanque entre homens e mulheres; adolescentes convivem sem se agruparem por origem especial (embora pareça haver espécie de prova para aceitação no grupo).

Aula 127-128 das turmas 4.ª e 5.ª (9/Jun) [nas turmas 1.ª, 2.ª e 6.ª não houve esta aula; a 127-128 dessas turmas está a seguir] Para já, vamos confrontar dois dos contos que pedi lesses em casa — «Correspondência Urgente» (pp. 284-285), de Maria Judite de Carvalho, e «Havia sol na praça» (pp. 286-289), de Vergílio Ferreira — com trechos do filme Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola. Antes de vermos esses passos do filme italiano, completa a coluna da esquerda. (Se não os leste em casa, faz agora leitura rápida de ambos os textos.)



«Correspondência Urgente» & «Havia Sol na Praça» // Feios, Porcos e Maus
Personagens
Em «Correspondência Urgente», temos o «homem gordo e flácido», que se mostra _________ {irascível / simpático / paciente} com os outros, julgando ser ________, mas que, afinal, está na ________ da sua verdadeira situação. Não considerando uma enfermeira, mera figurante, a personagem feminina chama-se ________ e é __________ do tal «Senhor Doutor». O seu drama vem de ser ela que ____________. Quem tem o verdadeiro poder é o ____________, que aliás é «um bom homem». Em «Havia Sol na Praça», o protagonista é o ___________, que os outros tentam expulsar do ambiente a que está habituado, a ___________. Ainda que de modo pouco agressivo, vai sempre ____________ à perseguição que lhe é movida por uma espécie de personagem colectiva, toda a ___________. Essa perseguição consiste na tentativa de o __________, de modo a que não ofenda ___________, até que acaba mesmo por se __________. // Há uma personagem masculina com temperamento autoritário e que se sente perseguida por todos os que o rodeiam, que é __________. Os outros conspiram contra ele, mas ele também os ataca, não se chegando, porém, a um resultado que favoreça uma das partes.
Diga-se ainda que também há uma personagem um pouco à parte do confronto dos dois pólos, e sua vítima, que é _________. Só talvez esta última personagem não seja propriamente uma personagem-________, todas as outras o são.
Narrador
Em «Correspondência Urgente», o narrador é ________ {participante / não participante}, mas, apesar do uso da 3.ª pessoa, percebemos que há uma focalização do relato na personagem __________. Em «Havia Sol na Praça», o narrador é __________ {participante / não participante}, mas não é personagem principal, tem um papel de testemunha. A sua profissão é de __________. No final, dialoga com o __________ (personagem secundária ou, sobretudo, elemento da já mencionada personagem colectiva), que acaba por ser o informador do desfecho da história. // Não há narrador (nem voz off que faça o seu papel). Podemos dizer que, em muitos momentos, há _________ na personagem Giacinto, já que quase seguimos as peripécias através do seu olhar.
Espaço
Em «Correspondência Urgente», tudo parece confinado a uma __________ {casa luxuosa / vivenda pobre / casa de férias / empresa comercial}, que é o cenário da ___________ em que se enredou a personagem feminina. Há depois, o __________, espaço que corresponde ao verdadeiro poder. Em nenhum dos espaços _______ se sente bem. Em «Havia Sol na Praça», além da __________, conotável com a liberdade (é onde há sol e onde o Fadista se sentia bem), temos o __________ (lugar das novidades, identificável também como o espaço dos que intervêm na cidade, dos que têm poder) e o _____________ (que simboliza a opressão). // A ___________ (e o terreno em redor) é o espaço em que tudo se centra. Como acontece com o outro espaço-protagonista dos contos que vimos — a praça —, o território é disputado e, ainda que a conclusão da história fique em _________, há como um entrincheiramento de toda aquela família (e até já de outros) naquele espaço que começa a ser inverosímil. Sentimos que a cidade, os prédios vão engolir o bairro de lata.




Conheces as peripécias que envolveram os amores de Pedro e Inês, por o ano passado teres estudado o episódio que lhes consagra Os Lusíadas. O conto «Teorema» (pp. 292-294), de Herberto Helder, aproveita o mesma tema, usando um narrador de ____ {1.ª / 3.ª} pessoa, isto é, um narrador __________. Esta personagem é _________, um dos _______ de Inês (os outros foram Afonso Gonçalves, também castigado por D. Pedro, e Diogo Lopes Pacheco, que conseguiu escapar, exilando-se em Aragão e, depois, em França).
A narrativa passa-se na cidade de ___________, onde, efectivamente, estava a corte quando Pedro se vingou de Coelho e de Gonçalves. Porém, há várias incongruências temporais: a estátua de ___________, que hoje existe em Santarém, não estava construída no século XIV (o Marquês é do século XIX). Outras impossibilidades (que dão a esta glosa do episódio um certo surrealismo): ___________.

Veremos agora o mesmo episódio, mas em Inês de Portugal, filme de José Carlos de Oliveira (segundo guião de João Aguiar).

TPC — Aproveita para resolver tarefas atrasadas: testes do moodle; envio (luisprista@netcabo.pt) de «O filme da minha vida»; bibliofilme (quem nunca fez nenhum microfilme, sobretudo).
(Na próxima aula, trazer folha em que comparámos «O Largo» e Malena.)

Soluções
Apresentação usada em aula: http://www.slideshare.net/luisprista/apresentao-para-dcimo-ano-aula-127-128-do-10-4-e-5/
Em «Correspondência Urgente», temos o «homem gordo e flácido», que se mostra irascível com os outros, julgando ser poderoso, mas que, afinal, está na ignorância da sua verdadeira situação. Não considerando uma enfermeira, mera figurante, a personagem feminina chama-se Joana e é secretária do tal «Senhor Doutor». O seu drama vem de ser ela que concretiza/executa a mentira. Quem tem o verdadeiro poder é o sobrinho do «poderoso», que aliás é «um bom homem».
Em «Havia Sol na Praia», o protagonista é o Fadista, que os outros tentam expulsar do ambiente a que está habituado, a praça. Ainda que de modo pouco agressivo, vai sempre resistindo à perseguição que lhe é movida por uma espécie de personagem colectiva, toda a localidade. Essa perseguição consiste na tentativa de o controlarem / enquadrarem / domesticarem, de modo a que não ofenda as aparências / os costumes), até que acaba mesmo por se enforcar / matar.

Em «Correspondência Urgente», o narrador é não participante, mas, apesar do uso da 3.ª pessoa, percebemos que há uma focalização do relato na personagem Joana.
Em «Havia Sol na Praça», o narrador é participante, mas não é personagem principal, tem um papel de testemunha. A sua profissão é de funcionário de repartição / funcionário público. No final, dialoga com o director do asilo (personagem secundária ou, sobretudo, elemento da já mencionada personagem colectiva), que acaba por ser o informador do desfecho da história.

Em «Correspondência Urgente», tudo parece confinado a uma casa luxuosa, que é o cenário da encenação / mentira em que se enredou a personagem feminina. Há depois, o escritório, espaço que corresponde ao verdadeiro poder. Em nenhum dos espaços Joana se sente bem.
Em «Havia Sol na Praça», além da praça, conotável com a liberdade (é onde há sol e onde o Fadista se sentia bem), temos o café (lugar das novidades, identificável também como o espaço dos que intervêm na cidade, dos que têm poder) e o asilo (que simboliza a opressão).

Há uma personagem masculina com temperamento autoritário e que se sente perseguida por todos os que o rodeiam, que é Giacinto. Os outros conspiram contra ele, mas ele também os ataca, não se chegando, porém, a um resultado que favoreça uma das partes.
Diga-se ainda que também há uma personagem um pouco à parte do confronto dos dois pólos, e sua vítima, que é a miúda que trata das outras crianças. Só talvez esta última personagem não seja propriamente uma personagem-tipo, todas as outras o são.

Não há narrador (nem voz off que faça o seu papel). Podemos dizer que, em muitos momentos, há focalização na personagem Giacinto, já que quase seguimos as peripécias através do seu olhar.

A barraca (e o terreno em redor) é o espaço em que tudo se centra. Como acontece com o outro espaço-protagonista dos contos que vimos — a praça —, o território é disputado e, ainda que a conclusão da história fique em aberto, há como um entrincheiramento de toda aquela família (e até já de outros) naquele espaço que começa a ser inverosímil. Sentimos que a cidade, os prédios vão engolir o bairro de lata.

Conheces as peripécias que envolveram os amores de Pedro e Inês, por o ano passado teres estudado o episódio que lhes consagra Os Lusíadas. O conto «Teorema» (pp. 292-294), de Herberto Helder, aproveita o mesma tema, usando um narrador de 1.ª pessoa, isto é, um narrador participante. Esta personagem é Pêro Coelho, um dos «carrascos» de Inês (os outros foram Afonso Gonçalves, também castigado por D. Pedro, e Diogo Lopes Pacheco, que conseguiu escapar, exilando-se em Aragão e, depois, em França).
A narrativa passa-se na cidade de Santarém, onde, efectivamente, estava a corte quando Pedro se vingou de Coelho e de Gonçalves. Porém, há várias incongruências temporais: a estátua de Sá da Bandeira, que hoje existe em Santarém, não estava construída no século XIV (o Marquês é do século XIX). Outras impossibilidades (que dão a esta glosa do episódio um certo surrealismo): referência ao estilo manuelino; ouvirem-se buzinas de automóveis; narrador a descrever o seu coração arrancado.

Aula 127-128 [das turmas 2.ª, 6.ª e 1.ª] ou 129-130 [das turmas 4.ª e 5.ª] (6 ou 12/Jun) Correcção de aspectos de redacção (a propósito de trabalhos que eram devolvidos). Assistência à segunda parte de Malena (para confronto com «O largo», de Manuel da Fonseca), ao mesmo tempo que se fazia a avaliação final, em conversa com cada um dos alunos.



[Folha distribuída para apoio da avaliação; assinalados, é claro, apenas os itens relevantes para cada aluno:]
O que há a melhorar:

em aula, estar focado no trabalho (sem demasiadas conversas, nem demoras ou desleixo a fazer as tarefas)

ouvir-me quando «explico» matéria (e, falhando isto, ver no blogue as aulas, incluindo as apresentações usadas)

estudar mais em casa (fazer os testes do moodle, consultar Gaveta de Nuvens, reler folhas das aulas e informações no manual)

cumprir tepecês (mesmo os que não o parecem, como reformulações, envios por mail, etc.)

cumprir trabalhos de longo prazo (por exemplo, os bibliofilmes; e ter atenção a datas)

ser mais cuidadoso na escrita (rever, evitar repetir erros que já corrigi)

treinar leitura em voz alta (sozinho, em casa)

não faltar tanto (e, quando se faltar, ver tepecês e aulas no blogue)

ler mais em casa (para começar a melhorar na compreensão dos textos)

Tarefas que ainda valia a pena fazer

(Microfilme)
Bibliofilme
A minha palavra favorita
O filme da minha vida
Testes do Moodle (1-7)