Revisões
É provável que no princípio da semana 19-23 de Maio tenhamos um trabalho de gramática. É também provável que não esgotemos o assunto nessa aula (já que devemos precisar de tempo para tratar do Concurso do Diário de Notícias) e, portanto, não descarto haja ainda outro trabalho sobre os mesmos conteúdos. Enfim, vale a pena rever já tudo.
Ficam aqui os assuntos que demos desde o último trabalho de gramática. Além do moodle (fichas 6 e 7), é útil rever as aulas (em papel ou aqui — pus agora também, na aula respectiva, link para as apresentações em PP que fui usando).
Paratexto (aula 83-84 do 2.º período)
Dicionários (aulas 91-92 e 93-94 do 3.º período)
Articuladores (99-100 ou 101-102)
Entoações e Pausas (101-102)
Actos ilocutórios (103-104)
Entrevista (105-106)
Regulamento (107-108)
Contrato (109-110)
Protótipos textuais descritivo e narrativo (111-112 e 113-114)
Sujeito nulo (115-116)
Tipos de «ses» (115-116)
Coesão [Termos antecedente, sucedente, referencial; Anáfora, catáfora; Elipse; Referente; Co-referentes; Cadeia de referência] (ficha no moodle; aulas 95-96 e 100-110)
Relato do discurso [Discurso directo, indirecto, indirecto livre; verbos introdutores] (ficha no moodle; aulas 93-94 e 115-116)
Paratexto (aula 83-84 do 2.º período)
Dicionários (aulas 91-92 e 93-94 do 3.º período)
Articuladores (99-100 ou 101-102)
Entoações e Pausas (101-102)
Actos ilocutórios (103-104)
Entrevista (105-106)
Regulamento (107-108)
Contrato (109-110)
Protótipos textuais descritivo e narrativo (111-112 e 113-114)
Sujeito nulo (115-116)
Tipos de «ses» (115-116)
Coesão [Termos antecedente, sucedente, referencial; Anáfora, catáfora; Elipse; Referente; Co-referentes; Cadeia de referência] (ficha no moodle; aulas 95-96 e 100-110)
Relato do discurso [Discurso directo, indirecto, indirecto livre; verbos introdutores] (ficha no moodle; aulas 93-94 e 115-116)
Ponho a seguir os testes sobre Relato do discurso (discursos directo, indirecto, indirecto livre; verbos introdutores) e sobre Coesão. Ambos estão no Moodle (e que conviria que lhes respondesses aí).
Relato do discurso
«Encontrei ontem o Sr. Brás. Que não, que não havia problema em me abrir o portão. Ah, sim, o tempo estava bom. Mas os alunos cada vez mais esquecidos dos cartões. E logo hoje, que estava tanto sol!» No parágrafo em cima há
a) discurso directo.
b) discurso indirecto.
c) discurso indirecto livre.
d) livre directo marcado por Makukula.
O que corresponde ao discurso indirecto «Chalana disse-lhe que seria melhor não fazer cocó no penico com elefantes dourados» é o discurso directo...
a) — Não faças cocó no penico com elefantes dourados — disse Chalana.
b) — Será melhor não fazeres cocó no penico com elefantes dourados — disse Chalana.
c) — Será melhor não fazeres cocó no penico com elefantes dourados — disse o Chalana.
d) — É melhor não fazeres cocó no penico com elefantes dourados — disse Chalana.
O que corresponde ao discurso directo «— Maneta, dá-me esse sabre com que cortaste os cabelos do careca — pediu a mulher barbuda» é o discurso indirecto...
a) A mulher barbuda pediu a Maneta que lhe desse aquele sabre com que cortara os cabelos do careca.
b) A mulher barbuda pediu que Maneta lhe desse aquele sabre com que cortara os cabelos do careca.
c) A mulher barbuda pediu ao maneta para lhe dar aquele sabre com que cortara os cabelos do careca.
d) A mulher barbuda pediu a Maneta que lhe desse aquele sabre com que cortou os cabelos do careca.
A alínea que não tem verbos que não possam ser introdutores do relato do discurso é
a) jantar, perguntar, afirmar, exclamar.
b) lamentar, acrescentar, arriscar, amanhecer.
c) protestar, adiantar, explicar, ordenar.
d) dizer, desenhar, inquirir, retorquir.
«— Amanhã, o formigo alvorecerá impessoalíssimo — diz Bárbara» em discurso indirecto ficaria
a) Bárbara diz que, no dia seguinte, o formigo alvorecerá impessoalíssimo.
b) Bárbara diz que, no dia seguinte, o formigo alvoreceria impessoalíssimo.
c) Bárbara disse que, no dia seguinte, o formigo alvoreceria impessoalíssimo.
d) Bárbara diz que, amanhã, o formigo alvorecerá impessoalíssimo.
«— Aquela cativa que me tem cativo é secante — disse Camões» ficaria no discurso indirecto
a) Camões disse que aquela cativa que o tinha cativo era secante.
b) Camões disse que esta cativa que o tinha cativo é secante.
c) Camões disse que aquela cativa que lhe tinha cativo era secante.
d) Camões disse que aquela cativa que o tem cativo era secante.
A oração que, no discurso indirecto, se inicia por «que» e fica a seguir ao verbo que introduz o relato do discurso é uma oração
a) subordinada relativa.
b) subordinada condicional.
c) subordinada completiva.
d) a Nossa Senhora.
O «se» que, no discurso indirecto, se segue a verbos introdutores como «perguntar» ou «inquirir» é
a) um pronome pessoal.
b) uma conjunção condicional.
c) uma conjunção integrante.
d) uma preposição.
Se no discurso directo houver um vocativo, no discurso indirecto,
a) esse nome será recuperado como complemento directo.
b) incluiremos esse nome enquanto complemento indirecto.
c) manter-se-á o vocativo.
d) oferecer-lhe-emos um duchesse comprado no Califa.
Se no discurso directo o verbo introdutor estiver no Perfeito do Indicativo, não acontecerá a seguinte mudança de tempos de discurso directo para o indirecto:
a) presente / imperfeiro
b) perfeito / mais-que-perfeito
c) futuro / condicional
d) presente / perfeito
[Fim da ficha sobre Relato do discurso]
Coesão (anáfora, catáfora, co-referentes, elipse, etc.)
O único período em que o demonstrativo é um termo anafórico (e não um deíctico) é
a) Dá-me essa asinha de pombo.
b) Esta rapariga anda cada vez mais macambúzia.
c) A Laurinda anda a usar o balandrau da Teresa e esta não gosta.
d) Ó Elsa, não pesques aquele halibute.
O único caso em que o pronome pessoal é uma catáfora (ou termo catafórico) e não uma anáfora (ou termo anafórico) é
a) Pedro, olha o João. Afinfa-lhe.
b) Cada vez o admirava mais, ao árgon, elemento fascinante.
c) O néon também é um elemento da tabela periódica. Prefiro-o ao azoto e ao Hélio (antigo jogador do Setúbal).
d) O teu bigo é muito bonito mas o da Lourdes tem um piercing.
O hiperónimo não funciona como termo anafórico em
a) O boi morreu, mas os mamíferos não têm asas.
b) Ao chutar, Nuno Gomes ajeitou a fita. O avançado-centro tem cuidado com a sua imagem.
c) O Benfica vai perder com o Belenenses. O clube da segunda circular tem sido perseguido pela arbitragem.
d) Woody Allen faz sempre o papel de «Woody Allen». O realizador não é um grande actor.
Só uma destas frases não infringe a articulação entre tempos verbais (um dos requisitos da coesão temporal), que é a da alínea
a) Sócrates tinha seis anos quando eu nascera.
b) Ao chegar ao governo, o novo ministro tomaria medidas impopulares.
c) O Rui tinha vivido em Bruxelas, até que a polícia o prenda.
d) O Dário tinha estado em Londres, mas antes estará em Paris.
A co-referência implica que haja
a) hipónimos e hiperónimos.
b) pronomes.
c) termo referencial e termo catafórico.
d) uma cadeia de referência.
A anáfora (ou termo anafórico)
a) é a retoma do referente de palavras anteriormente inseridas no texto.
b) é a retoma de palavras anteriormente inseridas no texto.
c) remete para elementos que surgem mais adiante.
d) é um termo antecedente.
Em «A Mica e a Ana são do 10.º 1.ª. Antes foram do 9.º 6.ª. No ano anterior, pertenceram ao 8.º 6.ª. Em 2004-2005, estavam no 7.º 6.ª » há
a) anáforas.
b) elipses.
c) catáforas.
d) demasiada conversa e pouca atenção à aula.
Podem funcionar como termos anafóricos
a) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, preposições.
b) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, conjunções.
c) chinchilas.
d) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, «a chinchila».
Particularmente importantes na coesão interfrásica são os
a) adjectivos.
b) articuladores discursivos (conjunções, advérbios, por exemplo).
c) articuladores discursivos (verbos, nomes, por exemplo).
d) verbos e os advérbios.
O único período em que o demonstrativo é um termo anafórico (e não um deíctico) é
a) Dá-me essa asinha de pombo.
b) Esta rapariga anda cada vez mais macambúzia.
c) A Laurinda anda a usar o balandrau da Teresa e esta não gosta.
d) Ó Elsa, não pesques aquele halibute.
O único caso em que o pronome pessoal é uma catáfora (ou termo catafórico) e não uma anáfora (ou termo anafórico) é
a) Pedro, olha o João. Afinfa-lhe.
b) Cada vez o admirava mais, ao árgon, elemento fascinante.
c) O néon também é um elemento da tabela periódica. Prefiro-o ao azoto e ao Hélio (antigo jogador do Setúbal).
d) O teu bigo é muito bonito mas o da Lourdes tem um piercing.
O hiperónimo não funciona como termo anafórico em
a) O boi morreu, mas os mamíferos não têm asas.
b) Ao chutar, Nuno Gomes ajeitou a fita. O avançado-centro tem cuidado com a sua imagem.
c) O Benfica vai perder com o Belenenses. O clube da segunda circular tem sido perseguido pela arbitragem.
d) Woody Allen faz sempre o papel de «Woody Allen». O realizador não é um grande actor.
Só uma destas frases não infringe a articulação entre tempos verbais (um dos requisitos da coesão temporal), que é a da alínea
a) Sócrates tinha seis anos quando eu nascera.
b) Ao chegar ao governo, o novo ministro tomaria medidas impopulares.
c) O Rui tinha vivido em Bruxelas, até que a polícia o prenda.
d) O Dário tinha estado em Londres, mas antes estará em Paris.
A co-referência implica que haja
a) hipónimos e hiperónimos.
b) pronomes.
c) termo referencial e termo catafórico.
d) uma cadeia de referência.
A anáfora (ou termo anafórico)
a) é a retoma do referente de palavras anteriormente inseridas no texto.
b) é a retoma de palavras anteriormente inseridas no texto.
c) remete para elementos que surgem mais adiante.
d) é um termo antecedente.
Em «A Mica e a Ana são do 10.º 1.ª. Antes foram do 9.º 6.ª. No ano anterior, pertenceram ao 8.º 6.ª. Em 2004-2005, estavam no 7.º 6.ª » há
a) anáforas.
b) elipses.
c) catáforas.
d) demasiada conversa e pouca atenção à aula.
Podem funcionar como termos anafóricos
a) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, preposições.
b) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, conjunções.
c) chinchilas.
d) pronomes, nomes sinónimos, nomes hiperónimos, «a chinchila».
Particularmente importantes na coesão interfrásica são os
a) adjectivos.
b) articuladores discursivos (conjunções, advérbios, por exemplo).
c) articuladores discursivos (verbos, nomes, por exemplo).
d) verbos e os advérbios.
[fim da ficha sobre Coesão]
Além do conteúdo «Variação linguística» (que é objecto do teste que fica a seguir), no trabalho de gramática que faremos no final desta primeira semana de Março, serão abordados também os aspectos de gramática aplicada à redacção (vistos em aula aqui e ali, mas sobretudo quando procurámos resolver provas do CLP) e as informações relativas à lírica de Camões (tipos de composições, versificação, ...) ou a géneros de textos estudados já este período (crónica, carta, requerimento).
O que se segue é o teste que pus no moodle (variação linguística). Devem tentar fazê-lo aí, se puderem: http://esjgf.net.educom.pt/. Neste teste, pus duas perguntas (15 e 9) que servem mais para primeira informação do que como teste. As soluções ficam logo a seguir ao teste.
Variação linguística
1. Se, porventura, e muito hipoteticamente, um professor disser «merda» num momento de justa irritação (porque certos e determinados alunos do 10.º 1.ª gostam de arrumar cinco minutos mais cedo do que a hora, embora cheguem dez minutos atrasados), isso deve ser interpretado como
a) brilhante conformação do acervo lexical do falante ao contexto situacional (reprimenda, malfeitoria havida).
b) má escolha do registo (demasiado informal) para a situação de uma aula (que exige sempre registo formal e nível de língua cuidado).
c) adequação a uma variedade sociolectal, já que, na gíria dos professores de Português do sexo masculino da Escola Secundária José Gomes Ferreira, a citada palavra significa ‘estou tão orgulhoso de os meus alunos saberem tanta gramática’.
d) adopção de termo característico de variedade geográfica (concretamente, ao dialecto falado nos blocos B, D, E da ESJGF).
2. O português do Brasil é
a) uma variedade sociolectal do português.
b) a variante sul-americana do português.
c) um dialecto do português europeu.
d) uma língua diferente do português europeu.
3. A variação sociolectal é maior
a) no português europeu do que no do Brasil.
b) em português europeu do que no inglês.
c) em português sul-americano do que na variante europeia.
d) em português europeu do que na variante sul-americana.
4. Em Portugal,
a) fala-se melhor em Lisboa do que no Porto.
b) fala-se melhor em Coimbra do que em Lisboa.
c) não há zonas em que se fale melhor do que em outras.
d) fala-se melhor em Lisboa do que no Bairro da Cova da Moura.
5. Uma das características da variante europeia do português (comparada com as variantes sul-americana e africana) é a
a) maior redução do vocalismo átono.
b) maior correcção da linguagem.
c) troca dos vês pelos bês.
d) maior abertura das vogais.
6. A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma
a) crase.
b) epêntese.
c) paragoge.
d) prótese.
7. A ênclise (posposição do pronome ao verbo) ocorre, em geral, no
a) português europeu, nas oração subordinadas.
b) português europeu, excepto em orações subordinadas.
c) português do Brasil.
d) português do Brasil, mas apenas nas orações subordinantes.
8. No Brasil, em palavras terminadas em –L, costuma haver
a) a omissão dessa consoante («pessoal» é dito «pessoá»).
b) uma semivocalização («pessoal» é dito «pessoau»).
c) uma paragoge («pessoal» é dito «pessoali»).
d) um pequeno caos («pessoal» é dito «spelosa»).
9. O crioulo de Cabo Verde é
a) português adulterado.
b) um dialecto do português.
c) uma língua.
d) uma língua derivada do português.
10. A omissão do –r final é uma característica do
a) português do Alentejo.
b) português brasileiro.
c) português nortenho.
d) português esquimó.
11. O meio escrito exige
a) um registo mais cuidado do que o meio oral.
b) um registo mais informal do que o meio oral.
c) registos formais ou registos informais em função de outras variáveis.
d) ora calão ora manuelmachadês (dependendo da Tia Albertina).
12. A língua varia em função de
a) perfil social do falante, sua proveniência regional, situação de comunicação.
b) perfil social do falante e situação de comunicação.
c) perfil social do falante e sua proveniência regional.
d) peso e altura do falante.
13. São características do português do Brasil
a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo antes de determinante possessivo; ênclise.
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; próclise.
c) palatalização de «t» e «d» antes de i; palatalização das sibilantes em final de palavra ou de sílaba.
d) perifrástica com infinitivo; você + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
14. Em Angola e em Moçambique, o português, em geral, é
a) língua materna.
b) língua de educação e da comunicação social, sendo a língua materna uma de muitas línguas de grupos africanos (quimbundo, umbundo, quicongo; chope, tonga, macua, ronga, chosa, etc.).
c) língua estrangeira, dada nas escolas a partir do ensino secundário.
d) língua de vaca estufada.
15. Na Guiné-Bissau, fala-se português
a) apenas residualmente (10% da população). Há várias línguas maternas (manjaca, balanta, fula, mandinga, papel) e ainda o crioulo da Guiné, que serve de língua veicular.
b) como língua materna (0,15%). O resto da população é muda.
c) como língua veicular. A língua materna é o crioulo da Guiné.
d) nas aulas de Português das escolas chiques. A Tia Albertina nunca esteve na Guiné e tem pena. Mas o meu grande ídolo de infância era Arnaldo, extraordinário médio do Desportivo da Cuf e nascido na Guiné.
16. Nas variantes africanas do português, em contraste com o que acontece na Europa, pode haver
a) ênclise nas subordinadas («quando desliga-se a energia»).
b) próclise nas subordinadas («quando se desliga a energia»).
c) mesóclise nas subordinadas («quando desligar-se-á energia»).
d) mesóclise nas subordinantes («desligar-se-ia a energia, quando lêssemos livros repitimbídios»).
17. Em português do Brasil, «matraquilhos» diz-se
a) «futebol totó» ou «pebolim».
b) «pebolim» ou «matraquilhos».
c) «pedibola» ou «ludopédio».
d) «bonecos» e «totós».
O que se segue é o teste que pus no moodle (variação linguística). Devem tentar fazê-lo aí, se puderem: http://esjgf.net.educom.pt/. Neste teste, pus duas perguntas (15 e 9) que servem mais para primeira informação do que como teste. As soluções ficam logo a seguir ao teste.
Variação linguística
1. Se, porventura, e muito hipoteticamente, um professor disser «merda» num momento de justa irritação (porque certos e determinados alunos do 10.º 1.ª gostam de arrumar cinco minutos mais cedo do que a hora, embora cheguem dez minutos atrasados), isso deve ser interpretado como
a) brilhante conformação do acervo lexical do falante ao contexto situacional (reprimenda, malfeitoria havida).
b) má escolha do registo (demasiado informal) para a situação de uma aula (que exige sempre registo formal e nível de língua cuidado).
c) adequação a uma variedade sociolectal, já que, na gíria dos professores de Português do sexo masculino da Escola Secundária José Gomes Ferreira, a citada palavra significa ‘estou tão orgulhoso de os meus alunos saberem tanta gramática’.
d) adopção de termo característico de variedade geográfica (concretamente, ao dialecto falado nos blocos B, D, E da ESJGF).
2. O português do Brasil é
a) uma variedade sociolectal do português.
b) a variante sul-americana do português.
c) um dialecto do português europeu.
d) uma língua diferente do português europeu.
3. A variação sociolectal é maior
a) no português europeu do que no do Brasil.
b) em português europeu do que no inglês.
c) em português sul-americano do que na variante europeia.
d) em português europeu do que na variante sul-americana.
4. Em Portugal,
a) fala-se melhor em Lisboa do que no Porto.
b) fala-se melhor em Coimbra do que em Lisboa.
c) não há zonas em que se fale melhor do que em outras.
d) fala-se melhor em Lisboa do que no Bairro da Cova da Moura.
5. Uma das características da variante europeia do português (comparada com as variantes sul-americana e africana) é a
a) maior redução do vocalismo átono.
b) maior correcção da linguagem.
c) troca dos vês pelos bês.
d) maior abertura das vogais.
6. A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma
a) crase.
b) epêntese.
c) paragoge.
d) prótese.
7. A ênclise (posposição do pronome ao verbo) ocorre, em geral, no
a) português europeu, nas oração subordinadas.
b) português europeu, excepto em orações subordinadas.
c) português do Brasil.
d) português do Brasil, mas apenas nas orações subordinantes.
8. No Brasil, em palavras terminadas em –L, costuma haver
a) a omissão dessa consoante («pessoal» é dito «pessoá»).
b) uma semivocalização («pessoal» é dito «pessoau»).
c) uma paragoge («pessoal» é dito «pessoali»).
d) um pequeno caos («pessoal» é dito «spelosa»).
9. O crioulo de Cabo Verde é
a) português adulterado.
b) um dialecto do português.
c) uma língua.
d) uma língua derivada do português.
10. A omissão do –r final é uma característica do
a) português do Alentejo.
b) português brasileiro.
c) português nortenho.
d) português esquimó.
11. O meio escrito exige
a) um registo mais cuidado do que o meio oral.
b) um registo mais informal do que o meio oral.
c) registos formais ou registos informais em função de outras variáveis.
d) ora calão ora manuelmachadês (dependendo da Tia Albertina).
12. A língua varia em função de
a) perfil social do falante, sua proveniência regional, situação de comunicação.
b) perfil social do falante e situação de comunicação.
c) perfil social do falante e sua proveniência regional.
d) peso e altura do falante.
13. São características do português do Brasil
a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo antes de determinante possessivo; ênclise.
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; próclise.
c) palatalização de «t» e «d» antes de i; palatalização das sibilantes em final de palavra ou de sílaba.
d) perifrástica com infinitivo; você + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
14. Em Angola e em Moçambique, o português, em geral, é
a) língua materna.
b) língua de educação e da comunicação social, sendo a língua materna uma de muitas línguas de grupos africanos (quimbundo, umbundo, quicongo; chope, tonga, macua, ronga, chosa, etc.).
c) língua estrangeira, dada nas escolas a partir do ensino secundário.
d) língua de vaca estufada.
15. Na Guiné-Bissau, fala-se português
a) apenas residualmente (10% da população). Há várias línguas maternas (manjaca, balanta, fula, mandinga, papel) e ainda o crioulo da Guiné, que serve de língua veicular.
b) como língua materna (0,15%). O resto da população é muda.
c) como língua veicular. A língua materna é o crioulo da Guiné.
d) nas aulas de Português das escolas chiques. A Tia Albertina nunca esteve na Guiné e tem pena. Mas o meu grande ídolo de infância era Arnaldo, extraordinário médio do Desportivo da Cuf e nascido na Guiné.
16. Nas variantes africanas do português, em contraste com o que acontece na Europa, pode haver
a) ênclise nas subordinadas («quando desliga-se a energia»).
b) próclise nas subordinadas («quando se desliga a energia»).
c) mesóclise nas subordinadas («quando desligar-se-á energia»).
d) mesóclise nas subordinantes («desligar-se-ia a energia, quando lêssemos livros repitimbídios»).
17. Em português do Brasil, «matraquilhos» diz-se
a) «futebol totó» ou «pebolim».
b) «pebolim» ou «matraquilhos».
c) «pedibola» ou «ludopédio».
d) «bonecos» e «totós».
Soluções
1. Se, porventura, e muito hipoteticamente, um professor disser «merda» num momento de justa irritação (porque certos e determinados alunos do 10.º 1.ª gostam de arrumar cinco minutos mais cedo do que a hora, embora cheguem dez minutos atrasados), isso deve ser interpretado como
a) brilhante conformação do acervo lexical do falante ao contexto situacional (reprimenda de malfeitoria havida).
[Não se pode dizer que uma aula exija sempre nível de língua cuidado (como está na resposta), embora seja certo que o nível popular ou palavras grosseiras não são apropriados.]
2. O português do Brasil é
b) a variante sul-americana do português.
3. A variação sociolectal é maior
c) em português sul-americano do que na variante europeia.
4. Em Portugal,
c) não há zonas em que se fale melhor do que em outras.
5. Uma das características da variante europeia do português (comparada com as variantes sul-americana e africana) é a
a) maior redução do vocalismo átono.
6. A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma
b) epêntese.
7. A ênclise (posposição do pronome ao verbo) ocorre, em geral, no
b) português europeu, excepto em orações subordinadas.
8. No Brasil, em palavras terminadas em –L, costuma haver
b) uma semivocalização («pessoal» é dito «pessoau»).
9. O crioulo de Cabo Verde é
c) uma língua.
[O crioulo de Cabo Verde tem influência do português, mas não é «derivado» do Português. A exacta formação das línguas crioulas é ainda hoje discutida.]
10. A omissão do –r final é uma característica do
b) português brasileiro.
11. O meio escrito exige
c) registos formais ou registos informais em função de outras variáveis.
[É claro que, em geral, os textos escritos são mais formais do que os orais (mas não é obrigatório: um recado, uma mensagem em telemóvel, podem ser menos formais do que muitas produções orais.]
12. A língua varia em função de
a) perfil social do falante, sua proveniência regional, situação de comunicação.
13. São características do português do Brasil
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; próclise.
14. Em Angola e em Moçambique, o português, em geral, é
b) língua de educação e da comunicação social, sendo a língua materna uma de muitas línguas de grupos africanos (quimbundo, umbundo, quicongo; chope, tonga, macua, ronga, chosa, etc.).
15. Na Guiné-Bissau, fala-se português
a) apenas residualmente (10% da população). Há várias línguas maternas (manjaca, balanta, fula, mandinga, papel) e ainda o crioulo da Guiné, que serve de língua veicular.
16. Nas variantes africanas do português, em contraste com o que acontece na Europa, pode haver
a) ênclise nas subordinadas («quando desliga-se a energia»).
17. Em português do Brasil, «matraquilhos» diz-se
a) «futebol totó» ou «pebolim».
1. Se, porventura, e muito hipoteticamente, um professor disser «merda» num momento de justa irritação (porque certos e determinados alunos do 10.º 1.ª gostam de arrumar cinco minutos mais cedo do que a hora, embora cheguem dez minutos atrasados), isso deve ser interpretado como
a) brilhante conformação do acervo lexical do falante ao contexto situacional (reprimenda de malfeitoria havida).
[Não se pode dizer que uma aula exija sempre nível de língua cuidado (como está na resposta), embora seja certo que o nível popular ou palavras grosseiras não são apropriados.]
2. O português do Brasil é
b) a variante sul-americana do português.
3. A variação sociolectal é maior
c) em português sul-americano do que na variante europeia.
4. Em Portugal,
c) não há zonas em que se fale melhor do que em outras.
5. Uma das características da variante europeia do português (comparada com as variantes sul-americana e africana) é a
a) maior redução do vocalismo átono.
6. A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma
b) epêntese.
7. A ênclise (posposição do pronome ao verbo) ocorre, em geral, no
b) português europeu, excepto em orações subordinadas.
8. No Brasil, em palavras terminadas em –L, costuma haver
b) uma semivocalização («pessoal» é dito «pessoau»).
9. O crioulo de Cabo Verde é
c) uma língua.
[O crioulo de Cabo Verde tem influência do português, mas não é «derivado» do Português. A exacta formação das línguas crioulas é ainda hoje discutida.]
10. A omissão do –r final é uma característica do
b) português brasileiro.
11. O meio escrito exige
c) registos formais ou registos informais em função de outras variáveis.
[É claro que, em geral, os textos escritos são mais formais do que os orais (mas não é obrigatório: um recado, uma mensagem em telemóvel, podem ser menos formais do que muitas produções orais.]
12. A língua varia em função de
a) perfil social do falante, sua proveniência regional, situação de comunicação.
13. São características do português do Brasil
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; próclise.
14. Em Angola e em Moçambique, o português, em geral, é
b) língua de educação e da comunicação social, sendo a língua materna uma de muitas línguas de grupos africanos (quimbundo, umbundo, quicongo; chope, tonga, macua, ronga, chosa, etc.).
15. Na Guiné-Bissau, fala-se português
a) apenas residualmente (10% da população). Há várias línguas maternas (manjaca, balanta, fula, mandinga, papel) e ainda o crioulo da Guiné, que serve de língua veicular.
16. Nas variantes africanas do português, em contraste com o que acontece na Europa, pode haver
a) ênclise nas subordinadas («quando desliga-se a energia»).
17. Em português do Brasil, «matraquilhos» diz-se
a) «futebol totó» ou «pebolim».
Seguem-se os três questionários que estão no moodle (sobre Deícticos [...], sobre Princípios [...] e sobre Hiperónimos [...]); as correcções estão no final, depois dos três testes.
Deícticos (e enunciação)
1. Os deícticos remetem para...
a. o receptor da mensagem.
b. a melancolia que todos temos.
c. o próprio enunciado.
d. o contexto, para a enunciação.
2. Palavras com função deíctica encontramo-las em várias classes, mas mais frequentemente...
a. nas interjeições.
b. nos nomes.
c. nas preposições e conjunções.
d. nos pronomes ou nos determinantes (demonstrativos, pessoais, possessivos) e nos advérbios.
3. «Deixis» ou «referência deíctica» é...
a. uma forma de conferir o seu referente a uma sequência linguística, situando um enunciado no espaço, ou no tempo, em relação ao enunciador.
b. uma senhora grega com que O’Neill teve um flirt.
c. uma nova marca de televisão de alta definição.
d. o xis de Deus (isto é, os conteúdos eróticos lidos por Deus).
4. A deixis pode ser...
a. doce e amarga.
b. espacial, temporal, causal, pessoal.
c. espacial e terrena.
d. espacial, pessoal, temporal.
5. A alínea que não tem deícticos é...
a. Traz-me aí o garrafão, aquele que está ao lado dos coprólitos.
b. Comeu o bolo. Este estava picante.
c. Ainda agora te vi ali atrás.
d. Comprei a caneta na mercearia. Esta ficava acolá.
6. Quando um enunciado tem marcas do processo de enunciação, isso significa que...
a. não tem deícticos.
b. tem apenas elementos cujos referentes são absolutamente compreensíveis, mesmo sem apelo ao contexto.
c. terá decerto algum deíctico.
d. tem obrigatoriamente demonstrativos ou possessivos.
7. Dos seguintes, o período em que não há deícticos espaciais é...
a. Traz-me, José, o próximo adversário político a enforcar.
b. Amanhã vou ser feliz na Lapónia, mas agora estou aqui.
c. Aquele quadro ali é bué fofo.
d. Na Lapónia, os coelhos são cozinhados em bonitas caçarolas às riscas verdes.
8. Dos seguintes, o período em que há mais deícticos temporais é...
a. Dá-me aí aquele deíctico temporal.
b. No dia 3 de Novembro de 2007, às 23 horas da manhã, durante o lanche, Camões será eleito futebolista do ano.
c. Há uns minutos estava com acessos de frases estúpidas, mas, presentemente, as minhas frases gramaticais revelam-se nas suas habituais pujança, pertinência e pundonor.
d. No espaço, as narinas incham cerca de três metros na direcção dos cangurus que haja por perto.
9. O termo «situação de enunciação» é equivalente a...
a. «situação de enunciado».
b. «acto de enunciado».
c. «enunciado de situaçao».
d. «contexto de comunicação».
10. O período que não é verdadeiro (e, também, o que não contém deícticos pessoais) é...
a. Estou muito alegre por o Benfica ter sido derrotado ontem, em Setúbal.
b. Setúbal é talvez a cidade portuguesa onde eu preferia viver.
c. Adu tem dezoito anos e é um excelente jogador; o Benfica é um belíssimo clube; Luís Filipe Vieira usa habilmente o princípio de cortesia.
d. A minha felicidade é, neste momento, enorme: acabo este exercício, sei que o Benfica foi derrotado, hoje é feriado, sei que o Benfica foi eliminado, está bom tempo, o Benfica perdeu.
Princípios reguladores da interacção discursiva; formas de tratamento
1. Se o meu interlocutor «perder a face», isso deve-se provavelmente ao facto de eu...
a. ter desrespeitado o princípio de cortesia.
b. ter infringido o princípio do fim.
c. ter infringido a máxima de modo.
d. não ter acautelado o princípio de cooperação.
2. O tratamento de 2.ª pessoa do plural dirigido a um só indivíduo...
a. ainda se usa no Algarve (cerca de Monte Gordo).
b. só se mantém no norte (e por falantes bastante idosos).
c. deve ser usado sempre que se interpelem professores de Português (este tratamento deve aliás ser acompanhado de pequena vénia e múltiplas genuflexões).
d. só sobrevive nas orações, como tratamento para Deus.
3. O tratamento por «tu» é usado...
a. entre pessoas que se conhecem mal, desde que sejam adultas.
b. cada vez mais de pais para filhos e, generalizadamente, no Brasil.
c. entre jovens, e e mais informal do que o tratamento na 3.ª pessoa.
d. no Norte, dependendo da meteorologia.
4. Se à pergunta «Como te chamas?» alguém responder «Bem, os meus pais pensavam dar-me o nome do fundador da nacionalidade. No entanto, depois de hesitarem, pensaram que devia ter antes o nome do rei que, em Alcácer Quibir, foi derrotado e ninguém mais encontrou. Chamo-me Sebastião», estará a infringir...
a. a máxima de qualidade.
b. o princípio de cortesia.
c. a máxima de quantidade.
d. a máxima de modo indicativo.
5. No Brasil, o tratamento mais generalizado é...
a. «tu» e segunda pessoa do singular.
b. «cê-gripe» e terceira pessoa do singular.
c. «você» e segunda pessoa do singular.
d. «você» e terceira pessoa do singular.
6. Em aula, apercebemo-nos de que uma evolução em curso (ou já confirmada, mesmo) era a de que
a. os filhos já tratam os pais por «vossemecê».
b. os filhos já pedem aos pais mais nenucos.
c. os filhos já tratam os pais mais por «tu» do que na 3.ª pessoa.
d. os filhos tratam os pais cada vez mais na 2.ª pessoa do plural.
7. Em Portugal, o tratamento por «você» (mais terceira pessoa) é...
a. mais abrangente do que o tratamento por «você» no Brasil.
b. especialmente ofensivo no campo.
c. reservado aos interlocutores mais cultos.
d. sentido como mais distante (ou menos delicado) do que o tratamento por primeiro nome («o Luís») e terceira pessoa.
8. O tratamento de 2.ª pessoa do plural («ides») dirigido a vários indivíduos...
a. já não se usa em lado nenhum.
b. ainda se usa no Norte, sobretudo, por parte de falantes idosos.
c. ainda se usa no Brasil.
d. é o que costuma usar o professor de Português, quando se dirige aos cento e quarenta energúmenos com que, infelizmente, tem de lidar.
9. Quando, em vez de dizer «estudem até à página tal», um professor diz «pedia-lhes que estudassem até à página tal», está a usar uma estratégia que visa cumprir
a. ordens do Professor Esperança.
b. o princípio de cooperação.
c. o princípio de cortesia.
d. a máxima de modo.
10. Quais são os princípios que regulam a conversação?
a. São o princípio de Peter e o de cortesia.
b. São o princípio de cooperação e o de cortesia.
c. São a máxima de relevância e a máxima de qualidade.
d. São a máxima de qualidade e o princípio de cortesia.
1. Os deícticos remetem para...
a. o receptor da mensagem.
b. a melancolia que todos temos.
c. o próprio enunciado.
d. o contexto, para a enunciação.
2. Palavras com função deíctica encontramo-las em várias classes, mas mais frequentemente...
a. nas interjeições.
b. nos nomes.
c. nas preposições e conjunções.
d. nos pronomes ou nos determinantes (demonstrativos, pessoais, possessivos) e nos advérbios.
3. «Deixis» ou «referência deíctica» é...
a. uma forma de conferir o seu referente a uma sequência linguística, situando um enunciado no espaço, ou no tempo, em relação ao enunciador.
b. uma senhora grega com que O’Neill teve um flirt.
c. uma nova marca de televisão de alta definição.
d. o xis de Deus (isto é, os conteúdos eróticos lidos por Deus).
4. A deixis pode ser...
a. doce e amarga.
b. espacial, temporal, causal, pessoal.
c. espacial e terrena.
d. espacial, pessoal, temporal.
5. A alínea que não tem deícticos é...
a. Traz-me aí o garrafão, aquele que está ao lado dos coprólitos.
b. Comeu o bolo. Este estava picante.
c. Ainda agora te vi ali atrás.
d. Comprei a caneta na mercearia. Esta ficava acolá.
6. Quando um enunciado tem marcas do processo de enunciação, isso significa que...
a. não tem deícticos.
b. tem apenas elementos cujos referentes são absolutamente compreensíveis, mesmo sem apelo ao contexto.
c. terá decerto algum deíctico.
d. tem obrigatoriamente demonstrativos ou possessivos.
7. Dos seguintes, o período em que não há deícticos espaciais é...
a. Traz-me, José, o próximo adversário político a enforcar.
b. Amanhã vou ser feliz na Lapónia, mas agora estou aqui.
c. Aquele quadro ali é bué fofo.
d. Na Lapónia, os coelhos são cozinhados em bonitas caçarolas às riscas verdes.
8. Dos seguintes, o período em que há mais deícticos temporais é...
a. Dá-me aí aquele deíctico temporal.
b. No dia 3 de Novembro de 2007, às 23 horas da manhã, durante o lanche, Camões será eleito futebolista do ano.
c. Há uns minutos estava com acessos de frases estúpidas, mas, presentemente, as minhas frases gramaticais revelam-se nas suas habituais pujança, pertinência e pundonor.
d. No espaço, as narinas incham cerca de três metros na direcção dos cangurus que haja por perto.
9. O termo «situação de enunciação» é equivalente a...
a. «situação de enunciado».
b. «acto de enunciado».
c. «enunciado de situaçao».
d. «contexto de comunicação».
10. O período que não é verdadeiro (e, também, o que não contém deícticos pessoais) é...
a. Estou muito alegre por o Benfica ter sido derrotado ontem, em Setúbal.
b. Setúbal é talvez a cidade portuguesa onde eu preferia viver.
c. Adu tem dezoito anos e é um excelente jogador; o Benfica é um belíssimo clube; Luís Filipe Vieira usa habilmente o princípio de cortesia.
d. A minha felicidade é, neste momento, enorme: acabo este exercício, sei que o Benfica foi derrotado, hoje é feriado, sei que o Benfica foi eliminado, está bom tempo, o Benfica perdeu.
Princípios reguladores da interacção discursiva; formas de tratamento
1. Se o meu interlocutor «perder a face», isso deve-se provavelmente ao facto de eu...
a. ter desrespeitado o princípio de cortesia.
b. ter infringido o princípio do fim.
c. ter infringido a máxima de modo.
d. não ter acautelado o princípio de cooperação.
2. O tratamento de 2.ª pessoa do plural dirigido a um só indivíduo...
a. ainda se usa no Algarve (cerca de Monte Gordo).
b. só se mantém no norte (e por falantes bastante idosos).
c. deve ser usado sempre que se interpelem professores de Português (este tratamento deve aliás ser acompanhado de pequena vénia e múltiplas genuflexões).
d. só sobrevive nas orações, como tratamento para Deus.
3. O tratamento por «tu» é usado...
a. entre pessoas que se conhecem mal, desde que sejam adultas.
b. cada vez mais de pais para filhos e, generalizadamente, no Brasil.
c. entre jovens, e e mais informal do que o tratamento na 3.ª pessoa.
d. no Norte, dependendo da meteorologia.
4. Se à pergunta «Como te chamas?» alguém responder «Bem, os meus pais pensavam dar-me o nome do fundador da nacionalidade. No entanto, depois de hesitarem, pensaram que devia ter antes o nome do rei que, em Alcácer Quibir, foi derrotado e ninguém mais encontrou. Chamo-me Sebastião», estará a infringir...
a. a máxima de qualidade.
b. o princípio de cortesia.
c. a máxima de quantidade.
d. a máxima de modo indicativo.
5. No Brasil, o tratamento mais generalizado é...
a. «tu» e segunda pessoa do singular.
b. «cê-gripe» e terceira pessoa do singular.
c. «você» e segunda pessoa do singular.
d. «você» e terceira pessoa do singular.
6. Em aula, apercebemo-nos de que uma evolução em curso (ou já confirmada, mesmo) era a de que
a. os filhos já tratam os pais por «vossemecê».
b. os filhos já pedem aos pais mais nenucos.
c. os filhos já tratam os pais mais por «tu» do que na 3.ª pessoa.
d. os filhos tratam os pais cada vez mais na 2.ª pessoa do plural.
7. Em Portugal, o tratamento por «você» (mais terceira pessoa) é...
a. mais abrangente do que o tratamento por «você» no Brasil.
b. especialmente ofensivo no campo.
c. reservado aos interlocutores mais cultos.
d. sentido como mais distante (ou menos delicado) do que o tratamento por primeiro nome («o Luís») e terceira pessoa.
8. O tratamento de 2.ª pessoa do plural («ides») dirigido a vários indivíduos...
a. já não se usa em lado nenhum.
b. ainda se usa no Norte, sobretudo, por parte de falantes idosos.
c. ainda se usa no Brasil.
d. é o que costuma usar o professor de Português, quando se dirige aos cento e quarenta energúmenos com que, infelizmente, tem de lidar.
9. Quando, em vez de dizer «estudem até à página tal», um professor diz «pedia-lhes que estudassem até à página tal», está a usar uma estratégia que visa cumprir
a. ordens do Professor Esperança.
b. o princípio de cooperação.
c. o princípio de cortesia.
d. a máxima de modo.
10. Quais são os princípios que regulam a conversação?
a. São o princípio de Peter e o de cortesia.
b. São o princípio de cooperação e o de cortesia.
c. São a máxima de relevância e a máxima de qualidade.
d. São a máxima de qualidade e o princípio de cortesia.
Hiperónimos e hipónimos; holónimos e merónimos; campo lexical; campo semântico; família de palavras
1. A alínea que não não tem nenhum termo intruso, considerado o campo lexical que dela se infere é:
a. alface, tomate, cebola, vegetal, verde, verduras, vitaminas, Nuno Gomes, couve, couve-flor
b. bruços, iogurte, touca, piscina, nadar, braçada, água
c. Nuno Gomes, fitinha, fingir, lento, Amarante, Isméria, rematar,
goleador, Boavista
d. ceroulas, sutiã, espartilho, rendas, cuecas, vestir, Nuno Gomes
2. Integram o campo lexical da «alimentação»...
a. Lisboa, comer, jantar, caracol, natação
b. nutritivo, dieta, comer, farinheira, duchesse, garibaldi, doce
c. batatas, vegetais, Sr. Horácio, hidratos de carbono, Deus
d. tripas, gomas, Dona Lourdes, proteínas, aula de Português
3. A alínea que apresenta uma sequência de hiperónimo, hipónimo; merónimo, holónimo é
a. jogador, Nuno Gomes; cabelo (com fitinha), Nuno Gomes
b. Benfica, Nuno Gomes; fitinha, cabelo
c. clube, Benfica; Benflca, Nuno Gomes
d. disciplina, Educação Física; saraquité, dança
4. A relação que há entre «saca-rolhas» e «faca» é a de
a. hiperonímia
b. merónimo e holónimo
c. co-hipónimos
d. holónimo e merónimo
5. Merónimo de «Escola» é
a. cidade
b. liceu
c. creche
d. sala de aula
6. As acepções em «fazer uma perninha», «isto tem pernas para andar», «és um perna de pau», «as pernas de Frida eram bonitas» integram
a. o campo semântico de «perna»
b. um pernil de porco
c. o campo lexical de «perna»
d. a família de «perna»
7. Uma destas alíneas tem intruso(s) entre os termos que corresponderiam a uma família de palavras. É a alínea...
a. água, desaguar, mágoa, aguadilha
b. couve-flor, Florbela, florescente, aflorar
c. guarda-chuva, pluvial, choviscar, chuvinha
d. pôr, impor, repor, aposto
8. A alínea em que não há relação de hipónimo / hiperónimo é...
a. Van Gogh / impressionista
b. Van Gogh / pintor
c. Van Gogh / holandês
d. Van Gogh / impressionismo
9. Há um holónimo e o seu merónimo em...
a. cadeira / perna
b. perna / cadeira
c. móvel / cadeira
d. cadeira / móvel
10. A alínea em que há a sequência «merónimo, holónimo; hipónimo, hiperónimo» é
a. Sr. Brás, ESJGF; ESJGF, estabelecimento de ensino
b. Paris, França; França, Europa
c. estômago, corpo humano; goleador, Nuno Gomes d. cesto, apetrecho de básquete; rede, cesto
1. A alínea que não não tem nenhum termo intruso, considerado o campo lexical que dela se infere é:
a. alface, tomate, cebola, vegetal, verde, verduras, vitaminas, Nuno Gomes, couve, couve-flor
b. bruços, iogurte, touca, piscina, nadar, braçada, água
c. Nuno Gomes, fitinha, fingir, lento, Amarante, Isméria, rematar,
goleador, Boavista
d. ceroulas, sutiã, espartilho, rendas, cuecas, vestir, Nuno Gomes
2. Integram o campo lexical da «alimentação»...
a. Lisboa, comer, jantar, caracol, natação
b. nutritivo, dieta, comer, farinheira, duchesse, garibaldi, doce
c. batatas, vegetais, Sr. Horácio, hidratos de carbono, Deus
d. tripas, gomas, Dona Lourdes, proteínas, aula de Português
3. A alínea que apresenta uma sequência de hiperónimo, hipónimo; merónimo, holónimo é
a. jogador, Nuno Gomes; cabelo (com fitinha), Nuno Gomes
b. Benfica, Nuno Gomes; fitinha, cabelo
c. clube, Benfica; Benflca, Nuno Gomes
d. disciplina, Educação Física; saraquité, dança
4. A relação que há entre «saca-rolhas» e «faca» é a de
a. hiperonímia
b. merónimo e holónimo
c. co-hipónimos
d. holónimo e merónimo
5. Merónimo de «Escola» é
a. cidade
b. liceu
c. creche
d. sala de aula
6. As acepções em «fazer uma perninha», «isto tem pernas para andar», «és um perna de pau», «as pernas de Frida eram bonitas» integram
a. o campo semântico de «perna»
b. um pernil de porco
c. o campo lexical de «perna»
d. a família de «perna»
7. Uma destas alíneas tem intruso(s) entre os termos que corresponderiam a uma família de palavras. É a alínea...
a. água, desaguar, mágoa, aguadilha
b. couve-flor, Florbela, florescente, aflorar
c. guarda-chuva, pluvial, choviscar, chuvinha
d. pôr, impor, repor, aposto
8. A alínea em que não há relação de hipónimo / hiperónimo é...
a. Van Gogh / impressionista
b. Van Gogh / pintor
c. Van Gogh / holandês
d. Van Gogh / impressionismo
9. Há um holónimo e o seu merónimo em...
a. cadeira / perna
b. perna / cadeira
c. móvel / cadeira
d. cadeira / móvel
10. A alínea em que há a sequência «merónimo, holónimo; hipónimo, hiperónimo» é
a. Sr. Brás, ESJGF; ESJGF, estabelecimento de ensino
b. Paris, França; França, Europa
c. estômago, corpo humano; goleador, Nuno Gomes d. cesto, apetrecho de básquete; rede, cesto
Soluções
Deícticos (e enunciação)
1. Os deícticos remetem para...
d. o contexto, para a enunciação.
2. Palavras com função deíctica encontramo-las em várias classes, mas mais frequentemente...
d. nos pronomes ou nos determinantes (demonstrativos, pessoais, possessivos) e nos advérbios.
3. «Deixis» ou «referência deíctica» é...
a. uma forma de conferir o seu referente a uma sequência linguística, situando um enunciado no espaço, ou no tempo, em relação ao enunciador.
4. A deixis pode ser...
d. espacial, pessoal, temporal.
5. A alínea que não tem deícticos é...
b. Comeu o bolo. Este estava picante.
6. Quando um enunciado tem marcas do processo de enunciação, isso significa que...
c. terá decerto algum deíctico.
7. Dos seguintes, o período em que não há deícticos espaciais é...
d. Na Lapónia, os coelhos são cozinhados em bonitas caçarolas às riscas verdes.
8. Dos seguintes, o período em que há mais deícticos temporais é...
c. Há uns minutos estava com acessos de frases estúpidas, mas, presentemente, as minhas frases gramaticais revelam-se nas suas habituais pujança, pertinência e pundonor.
9. O termo «situação de enunciação» é equivalente a...
d. «contexto de comunicação».
10. O período que não é verdadeiro (e, também, o que não contém deícticos pessoais) é...
c. Adu tem dezoito anos e é um excelente jogador; o Benfica é um belíssimo clube; Luís Filipe Vieira usa habilmente o princípio de cortesia.
Princípios reguladores da interacção discursiva; formas de tratamento
1. Se o meu interlocutor «perder a face», isso deve-se provavelmente ao facto de eu...
a. ter desrespeitado o princípio de cortesia.
2. O tratamento de 2.ª pessoa do plural dirigido a um só indivíduo...
d. só sobrevive nas orações, como tratamento para Deus.
3. O tratamento por «tu» é usado...
c. entre jovens, e e mais informal do que o tratamento na 3.ª pessoa.
4. Se à pergunta «Como te chamas?» alguém responder «Bem, os meus pais pensavam dar-me o nome do fundador da nacionalidade. No entanto, depois de hesitarem, pensaram que devia ter antes o nome do rei que, em Alcácer Quibir, foi derrotado e ninguém mais encontrou. Chamo-me Sebastião», estará a infringir...
c. a máxima de quantidade.
5. No Brasil, o tratamento mais generalizado é...
d. «você» e terceira pessoa do singular.
6. Em aula, apercebemo-nos de que uma evolução em curso (ou já confirmada, mesmo) era a de que
c. os filhos já tratam os pais mais por «tu» do que na 3.ª pessoa.
7. Em Portugal, o tratamento por «você» (mais terceira pessoa) é...
d. sentido como mais distante (ou menos delicado) do que o tratamento por primeiro nome («o Luís») e terceira pessoa.
8. O tratamento de 2.ª pessoa do plural («ides») dirigido a vários indivíduos...
b. ainda se usa no Norte, sobretudo, por parte de falantes idosos.
9. Quando, em vez de dizer «estudem até à página tal», um professor diz «pedia-lhes que estudassem até à página tal», está a usar uma estratégia que visa cumprir
c. o princípio de cortesia.
10. Quais são os princípios que regulam a conversação?
b. São o princípio de cooperação e o de cortesia.
Hiperónimos e hipónimos; holónimos e merónimos; campo lexical; campo semântico; família de palavras
1. A alínea que não não tem nenhum termo intruso, considerado o campo lexical que dela se infere é:
c. Nuno Gomes, fitinha, fingir, lento, Amarante, Isméria, rematar,
goleador, Boavista
2. Integram o campo lexical da «alimentação»...
b. nutritivo, dieta, comer, farinheira, duchesse, garibaldi, doce
3. A alínea que apresenta uma sequência de hiperónimo, hipónimo; merónimo, holónimo é
a. jogador, Nuno Gomes; cabelo (com fitinha), Nuno Gomes
4. A relação que há entre «saca-rolhas» e «faca» é a de
c. co-hipónimos
5. Merónimo de «Escola» é
d. sala de aula
6. As acepções em «fazer uma perninha», «isto tem pernas para andar», «és um perna de pau», «as pernas de Frida eram bonitas» integram
a. o campo semântico de «perna»
7. Uma destas alíneas tem intruso(s) entre os termos que corresponderiam a uma família de palavras. É a alínea...
a. água, desaguar, mágoa, aguadilha
8. A alínea em que não há relação de hipónimo / hiperónimo é...
d. Van Gogh / impressionismo
9. Há um holónimo e o seu merónimo em...
a. cadeira / perna
10. A alínea em que há a sequência «merónimo, holónimo; hipónimo, hiperónimo» é
a. Sr. Brás, ESJGF; ESJGF, estabelecimento de ensino
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