Os Maias 1
Ana, Elisa
& Rita
(11.º 5.ª)
Rita,
Elisa & Ana (Bom+ ou mesmo Muito Bom-/Bom+) Pontos fortes Estruturação em termos de
cinema (com tentativa, conseguida, de dar conta, em cenas rápidas, do essencial
do enredo do capítulo, com transposições bem criadas). Representações (destaco
a facilidade de Rita a dar vida às suas falas). Texto dos diálogos (melhor
aliás o dos diálogos do que o da narração, ainda que esta fosse menos adaptada).
Aspetos melhoráveis Leitura, por
vezes, pouco fluente («cipreste» de Elisa, por exemplo, teria de ser repetido).
Erros: «*típico da residência eclesiástica» (só faria sentido «típico de uma
residência eclesiástica»); «*família desgostosa» (creio que era «família
desinteressante», «reles»); «*reconhecida família» («conhecida família»); nas
legendas «*Da Maia» («da Maia»).
Luísa (11.º 9.ª)
Luísa
(Bom (-)) Pontos fortes Leitura em voz alta,
fluente e com certa vivacidade. Texto (nesta segunda versão foram corrigidos
erros que havia numa primeira, mas creio que se poderia ter criado texto como
mais ambicioso, ainda que haja momentos de adaptação, alteração, interessante
do texto queirosiano; alusões a pizas, instagram, etc.). Imagens funcionam como
mero pano de fundo (o clássico estar a escrever, enquanto se lê) mas houve
cuidado na sua encenação (adereços, caracterização) e a montagem, via legendas,
confere ritmo quase cinematográfico ao todo. Aspetos melhoráveis Imagem em slide de Afonso da Maia, tirada do
filme de João Botelho, dispensável (tira coerência, tudo o resto é, e muito
bem, em filme). Erros: «*entrar em loucura» («enlouquecer»).
Afonso & Bea
(11.º 3.ª)
Bea
& Afonso (Muito Bom-/Bom+ (ou quase Muito Bom-)) Pontos fortes Inteligentes transposições
para contemporaneidade, imaginadas, por vezes, com humor («[Carlos a] fazer
Erasmus», «tirou as consolas [do quarto de Pedro]»; «conta no Tinder», de uber
para Sintra, etc.), aproveitando bem a ideia de se tratar de um canal de vídeo
no YouTube (o que se revela no texto mas, ainda mais, no estilo de discurso, à
youtuber). À-vontade na representação (destacando-se neste aspeto Afonso) e entreajuda
dos dois atores. Aspetos melhoráveis
Vilaça não era bem «o melhor amigo», era o procurador (ou seja, quem tratava da
burocracia da família). Erros: «*Uma rapariga que o pai é traficante» («Uma
rapariga cujo pai é traficante»).
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