Aulas (1.º período, 2.ª parte: 29-50)
Aula 29-30
(5, 6, 8/nov) Situa-te entre as pp. 58-59.
Resume o texto de
Luís Carmelo (p. 58). O original terá cerca de trezentas palavras; redu-lo para
perto de cem. As regras de um resumo já as conheces (cfr. pp. 323-324).
...................
...................
Escreve
agora uma síntese primeiro texto na página, de Nuno Júdice (p. 58). Também
deves usar apenas cerca de um terço das palavras do original, portanto, umas
cinquenta. Sobre a síntese, p. 324.
....................
....................
Escreve
um pequeno comentário ao cartoon de Luís Afonso (p. 60).
....................
....................
Copia
o «título [assertivo], descrição de imagem, slogan [diretivo]» que, na última
aula, ou já em casa, fizeste para a cerveja Guinness.
Título assertivo:
Imagem (descrição breve de...):
Slogan diretivo:
Esboça
de novo um anúncio, agora sobre alguma pasta de dentes (cfr. p. 60): Couto, Colgate, Pepsodent. Título será expressivo;
slogan, compromissivo.
Título expressivo:
Imagem (descrição breve de...):
Slogan compromissivo:
TPC — Vai continuando as leituras
combinadas.
Aula 31-32 (7, 8, 12/nov) Na p. 326 lê o que se diz
sobre sujeito.
[Aqui fica um resumo:
Os sujeitos podem ser
simples, compostos ou nulos. No caso dos sujeitos
simples, talvez valha a pena notar que, além das classes de palavras mais
esperáveis («O Cristiano é irmão da Ronalda»; «Messi tem pouco
jeito para o futebol»; «Ele está triste»), uma oração também pode servir
de sujeito («Quem vai ao mar perde o lugar»; «Comer é bom»). Os sujeitos compostos implicam a
coordenação das classes referidas acima: «Comer e beber é excelente»; «Cristiano
e Messi jogam pouco». Quanto aos sujeitos
nulos:
O sujeito nulo
subentendido corresponde à situação em que o sujeito não está expresso mas,
dado o contexto, é subentendível. As elipses, que referimos a propósito da coesão
referencial, correspondem muitas vezes a estes sujeitos nulos subentendidos.
O sujeito nulo
indeterminado corresponde ao que se costumava designar «sujeito
indeterminado» (sabemos que alguém fez
mas somos incapazes de especificar quem).
O sujeito nulo
expletivo sucede quando o verbo é impessoal
e corresponde ao que antes designávamos «sujeito inexistente».]
À
direita, escreve uma destas classificações: subentendido; indeterminado; expletivo.
A
|
Aprende-se melhor Português, se
se tiver penicos de louça fina.
|
sujeito nulo ____
|
B
|
Na Idade Média havia anjos com bonitas auréolas coloridas.
|
sujeito nulo ____
|
C
|
Deste uma sova no bom do
padre?
|
sujeito nulo ____
|
D
|
Comunicaram à escola as datas dos
exames de Lavores.
|
sujeito nulo ____
|
E
|
Hoje nevou
no concelho de Sintra, perto da Rinchoa.
|
sujeito nulo ____
|
F
|
Estou cada vez mais inteligente
e burro.
|
sujeito nulo ____
|
Escolhe a alínea correta:
Não há
sujeito nulo expletivo em
a) Há sujeito nulo
expletivo nesta alínea.
b) Não há sujeito nulo
expletivo nesta alínea.
c) Todas as sextas chove
na sala E13.
d) Todas as sextas faço
uma pergunta sobre sujeito expletivo.
Há sujeito
nulo subentendido em
a) Nós nada
subentendemos.
b) As alheiras com ovo
nada me dizem.
c) Ezequiel, percebeste
tudo?
d) No dia 16 de Maio de
2018, chegarão os mercedes, os audis, os BMW.
Não há
sujeito nulo indeterminado em
a) Compra-se
ferro-velho.
b) Andaram a difamar o
Papa.
c) Há bolas de Berlim
tão deliciosas!
d) Diz-se que o ministro
vem cá amanhã.
Os sketches dos
Monty Python «RAF banter» e «Woody and Tinny Words» servem-nos de revisão de
uns tantos termos já conhecidos do ano passado, relacionados com semântica e
léxico. Completa com
denotativo / neologismo
/ conotativos / monossémicas / aceção / gíria / figurado polissemia / conotações / campo lexical / aceções /
cunhada
Na primeira cena, dois aviadores usam expressões e
palavras que eles supõem terem uma _______ diferente do seu significado comum.
Acreditam que se trata de palavras que, na _______ da sua profissão, teriam um
significado especial. Seriam palavras com _________ (ou, pelo menos, com um segundo
sentido, mais _________, além do seu valor primeiro, o _________). No entanto,
os colegas não reconhecem os alegados segundos sentidos, ___________, na
linguagem profissional: para eles, aquelas expressões são _________.
Na cena passada em família, o homem da casa vai avaliando
palavras pela sua aparência, pelo som. Cria um __________ (em termos de
processo de formação, uma palavra _______, já que surgiu por pura invenção),
«gorn», que lhe agrada particularmente. Entretanto, atribui _______ às expressões
que elenca, embora esses segundos sentidos pareçam inesperados. Na verdade, não
estaremos bem perante conotações, e ainda menos ________ de uma dada palavra,
mas perante associações de ideias, por idiossincrasias do falante. A dada
altura, procede a uma série que constitui um _________ (da ‘pornografia’, ou
das «palavras marotas», como vem no filme): «sexo», «coxas firmes», «rabo»,
«zona erógena», «concubina».
Ouviremos cinco trechos
de bandas sonoras de filmes. Ouvida cada música (durante cerca de uns dois
minutos), terás mais uns três para escrever poucas frases (de prosa, de poesia
ou de prosa poética) que a música te inspire.
............................
............................
............................
............................
............................
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O
Prémio Literário Correntes d’Escritas — no valor de mil euros — é
atribuído anualmente e destina-se a jovens dos 15 aos 18 anos. Em cada ano,
alternadamente, o concurso premeia poesia ou prosa. Nesta edição, o prémio vai
galardoar um poema. Cada concorrente
pode apresentar até dois trabalhos, a enviar até 30 de Novembro. (Está aqui o Regulamento completo, mas eu tratarei do
envio dos textos que se ache valer a pena concorrerem.)
Para já, queria que cada um
começasse um texto de poesia. Não
invistam na quantidade, mas na boa escolha do caminho do texto. Evitem lugares
comuns, lamechices, piroseiras. Rima não é obrigatória, como é óbvio, nem a aconselho
(a não ser que se disponham a trabalhá-la rigorosamente). Para um concurso
destes, o poema não deverá ser curto, mas podemos assumir que estas primeiras
versões ainda serão melhoradas e desenvolvidas.
TPC — Fazer
p. 2 da folha da aula (poesia para Concurso), aproveitando porventura como
início do poema o começo de um dos trechos feitos em aula.
Aula 33-34 (12, 13, 15, 19/nov) [A corpo 11, o que faltava do texto de O Bom Inverno; a corpo 9 e negro, o que
já conheciam:]
A gôndola atingiu o solo com alguma
velocidade e eu caí dentro dela, encontrando Elsa no rebolão. O cesto de vime
ficou deitado de lado e, depois, o envelope do balão desfez-se de ar
e, como uma manta que se coloca sobre uma criança adormecida, envolveu-nos ao
primeiro sol daquele dia que começava a brilhar através da lona azul e
vermelha, inundando-nos de cor. Com algum esforço destapei a lona que nos
cobria e rastejei para fora da gôndola.
O
campo verde, repleto de flores amarelas, estendia-se para um dos lados; do outro, uma
estrada de terra batida conduzia a uma duna.
Elsa emergiu de baixo da lona e deitou-se de
costas sobre as flores. Respirava pesadamente, arfando como se tivesse corrido
durante muito tempo. Os seus olhos magoados fitavam o céu que começava a
despertar num imenso azul. Ainda de joelhos, aproximei-me dela e, suavemente, levei os meus
lábios aos seus. Ela fechou os olhos e pareceu sorrir. Eu conhecia bem aquela
boca; era uma boca que também me conhecia, éramos velhos amigos.
Depois tirei os sapatos e descalcei as meias suadas. Lentamente desapertei, um
a um, os botões da camisa encardida que trazia vestida. Pensei: a bengala ficou dentro da gôndola. Mas não a
fui resgatar. Já não precisava dela. Pus-me de pé e foi então que o dia abriu, iluminando
aquele campo de flores estivais. Avancei na direcção da estrada, a coxear,
arrastando a perna doente com o peso do corpo ainda são. Quando os meus pés
entraram no caminho de terra, que permanecia um tanto húmida da noite de
temporal, a bengala era já uma memória de outra vida. Caminhava ansiosamente na
direcção da duna. Caí duas vezes no chão antes de chegar à praia. O areal imenso estava deserto; o mar era tão
azul como o mar de um sonho, nenhuma espuma à vista, uma cegonha observando o
horizonte do cimo de uma rocha. A areia fina entrelaçou-se nos dedos dos meus
pés. Olhei para a esquerda e vi, à distância, o rosto recortado pela erosão da
água na rocha de Circe. Podia ser o rosto de Don Metzger, pensei; podia ser o
rosto de qualquer um de nós, um rosto esculpido pela erosão do acaso num
promontório voltado para o Mediterrâneo, um promontório cujo destino não estava
ainda decidido.
Nada está decidido, penso. Coxeio lentamente na
direcção do mar. A areia morna afaga-me os dedos nus. Pé ante pé, chegarei à beira da
água e nela mergulharei para lavar o meu corpo de culpas. Olho para o céu onde
não existe uma única nuvem à vista. Saltámos uma estação, pois o Verão — o
verdadeiro, não esta escusada mentira — acabou de chegar.
O balão negro onde Don Metzger partiu foi encontrado na ilha
de Ponza, no fundo de uma falésia, perto do final do Verão. O corpo, no
interior da gôndola, tinha apodrecido e sido parcialmente dilacerado pelas
gaivotas. A Polícia italiana considerou que a morte tinha sido causada por um
«acidente». Não foi feita qualquer autópsia. A notícia no La
Repubblica falava da casa de férias de Sabaudia, que a Polícia investigou, e
que revelou encontrar-se vazia com excepção dos móveis e de alguns
pertences pessoais do produtor. O artigo referia ainda que a casa se encontrava
«excepcionalmente limpa».
Alipio e Susanna Rizzo foram interrogados e afirmaram ter
passado o Verão na casa de família, na Lombardia, depois de Don Metzger ter
prescindido dos seus serviços.
Nos
últimos três meses, surgiram notícias dispersas sobre os desaparecimentos de
John McGill, Roger e Stella Dormant e Vincenzo Gentile. Não surgiu qualquer
notícia sobre o desaparecimento de Olivia Fontana ou Nina Millhouse Pascal.
Nenhum dos desaparecimentos relatados foi ainda relacionado com a morte de Don
Metzger. A Polícia continua a investigar os casos separadamente.
Não
existe qualquer referência a Andrés Bosco nos jornais.
Nunca
mais tornei a ver Elsa Gorski. Embora tenha a certeza de que, um dia destes,
nos voltaremos a encontrar.
Situa-te na p. 100 do manual. O anúncio que
encima a página é uma boa maneira de passarmos do estudo do texto publicitário ao da oratória do Padre António Vieira.
Responde ao ponto 1.1:
..........................
..........................
E ao ponto 2:
.........................
........................
O
sketch «Cheese shop» (Monty Python)
tem como protagonista um indivíduo que, sobretudo à chegada à loja — talvez
porque esteja especialmente eufórico —, usa várias expressões figuradas.
Diz «fiquei com alguma
_______», em vez de «tenho fome»; «infiltrei-me no seu estabelecimento para negociar
a venda de produtos laticínios», em vez de «quero ______»; «sou daqueles que se
deleitam com todas as manifestações da musa Terpsícore», pelo mais simples
«gosto de _____». No entanto, acaba por ter de recorrer a termos mais __________
{conotativos / denotativos}, já que o comerciante não percebe aquelas figuras de
estilo (metáfora, perífrase, metonímia).
O miolo do episódio é constituído por um longo enunciado
de tipos de queijo. Essa série pode integrar o _____ de ‘queijo’. Além disso,
esses nomes de queijo são {escolhe:
merónimo(s) / holónimo(s) / hiperónimo(s) / hipónimo(s)} ________ do ______
«queijo».
Embora o nosso manual não a reproduza (p. 106), as melhores
edições do «Sermão de Santo António [aos Peixes]» incluem a seguinte didascália inicial. (Uso a edição
crítica de Arnaldo do Espírito Santo: Padre António Vieira, Sermões, II, Lisboa, INCM, 2010, p.
419.)
SERMÃO DE S. ANTÓNIO
PREGADO
Na Cidade de S. Luís do Maranhão, ano de 1654.
Na Cidade de S. Luís do Maranhão, ano de 1654.
Este
Sermão (que todo é alegórico) pregou o Autor três dias antes de se
embarcar ocultamente para o Reino, a procurar o remédio
da
salvação dos índios, pelas causas que se apontam no I.
Sermão
do I. Tomo. E nele tocou todos os pontos de doutrina (posto que
perseguida)
que mais necessários eram ao bem espiritual,
e
temporal daquela terra, como facilmente se pode entender
das
mesmas alegorias.
Vos estis sal terrae. Matth. 5.
Reescreve
em português actual toda a didascália, colocando as frases na sua ordem mais
natural, trocando as palavras que pareçam antiquadas, traduzindo a epígrafe
latina.
.................
.................
As palavras «pregado» e «pregou» são formas do
verbo «__________» {indica também o
número que identifica a cabeça do verbete}. O étimo deste verbo é a palavra
latina (aliás, do latim falado por religiosos, o latim dito eclesiástico) «________».
Não se confunde este verbo com o seu ___________ {homógrafo / homónimo / homófono} «__________», já que, tal como o
nome que dele deriva, «pregador», se pronuncia com E aberto (é), cuja representação fonética é ___,
enquanto o verbo cuja primeira aceção é ‘____________’ e cujo étimo, também
latino, é «________» se diz com um E que quase não se ouve (e), representado no alfabeto fonético
por um _.
Sorteio
da Liga dos Campeões
Pote 1 — semi-finalistas
de 2011-2012 *Substituto (melhor dos quartos de
final)
Turma 1 // Guilherme, Pedro M., Inês C., *Rui
Turma 3 // Filipa, Luísa, Ana Marta, Leonor
Turma 4 // Catarina N., Rita S., Inês M.,
Alexandre C.
Turma 6 // Mariana C., Mariana O., Salomé, Pedro
S.
Turma 9 // Bárbara, Márcia, Afonso, Sara
Pote 2 — os dos
quartos-de-final de 2011-2012 *Substitutos (vencedores de Liga Europa)
Turma 1 // Beatriz, Noorani, Pedro C., *Duarte
Turma 3 // Marta B., Marta V., João, Pedro R.
Turma 4 // Daniel, Mar, Beatriz, *Hipólito
Turma 6 // Sofia R., Miguel T., Carolina, Lara
Turma 9 // Miguel, Rodrigo, Gonçalo, Paulo
Pote 3 — os
dos oitavos-de-final de 2011-2012 *Substitutos (melhores da Liga Europa)
Turma 1
// Pedro D., Mónica, Yaroslav, Miguel M., Francisco S., Joana, Miguel P., Inês
P.
Turma 3
// Joana, Gi, Marta P., Guilherme, Gonçalo C., Chico, Pedro A., Cláudia
Turma 4
// Marta, Sara, Alexandre A., Maria Inês, Núria, Rodrigo, *Joana, *Gonçalo C.
Turma 6
// Rita, Mariana L., Marta, Sol, Maria, Sofia A., Pedro F., Gonçalo
Turma 9
// Rui, Nuno, João, Zanatti, Tiago, Filipe, Pedro M., *Maria
Pote 4 — os
que não estiverem nos anteriores
Turma
1 // Tomi, Cláudia, Diogo, Filipe, Francisco
R., Sempi, João, Luís, Marta, M. Formiga, PP, Yara
Turma
3 // Afonso, Gisela, André, Paco, Inês, José,
Nuno, Rafael, Miguel G., Miguel B., Ricardo, Sara
Turma
4 // Alexandre F., Rita M., Gonçalo V.,
Gonçalo N., Inês B., João, Raquel, Miguel B., Miguel D., André, Tomás, Nádia,
Manel, Helena
Turma 6 // Filipa, Aurélio, Miguel G., Catarina, Daniel, Diogo,
João, João Almendra, Karim, Marta A., Raffaella, Tiago
Turma
9// Ana, Daniel, Francisco, Scheltinga, Pedro C., Carlota, Tomás, [Gonçalo S.]
Liga dos Campeões — fase de grupos
Grupo A
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Grupo B
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Grupo C
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Grupo D
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TPC — Vai terminando as leituras combinadas. A partir da próxima aula, procurarei ter algum
feed-back do que tenha sido lido. Estuda
(ou relanceia) a secção do Caderno de
Atividades sobre «denotação, conotação, monossemia, polissemia» (pp.
34-37). Quanto aos poemas que agora levo (o tepecê pedido para hoje), depois de
os devolver corrigidos por mim, haverás ainda de os melhorar, para efeitos,
eventualmente, do Concurso Correntes D’escritas.
Entretanto, não é de descartar possas escrever outro poema para o mesmo
concurso.
Aula 35-36 (19, 20, 22/nov) Audição de crónicas
«Pregar aos peixes» e «Ser o sal da terra» (Mafalda Lopes da Costa).
Audição
do cap. I do «Sermão de Santo António» (por Luís Lima Barreto).
Lendo
a parte I do «Sermão de Santo António» (pp. 106-108), que já ouviste também,
vai completando:
[linhas 1-12] Cristo diz serem os pregadores o ___________.
Tal como o sal preserva (os alimentos), os pregadores deviam impedir a __________.
Mas, se há tantos ___________, como se justifica que haja tanta corrupção? Várias
hipóteses (e bifurcadas): ou os pregadores não pregam a _______ ou os ________
não a querem; ou os pregadores não fazem o que ________ e os seus ouvintes preferem
imitá-los nas _________ e não nas palavras; ou os pregadores pensam mais neles
do que em ___________ ou os ouvintes, em vez de seguirem os preceitos da
religião, preferem reger-se pela sua __________ imediata.
[ll. 13-22] Então, o que se há de fazer aos __________, que não evitam a
corrupção, e aos ouvintes, que não se deixam ___________? Como disse Cristo, se
os pregadores não cumprem bem, pelas palavras ou pelos _______, o melhor será
___________.
[ll. 23-40] E que se há de fazer aos _________? Santo António, perante um
público que não lhe ligava, abandonou-o e foi pregar aos __________.
[ll. 41-52] Retomando o ‘conceito predicável’: Santo António foi até mais
do que «sal da terra», foi também «sal do _____», já que pregou a ________. Mas
o autor não quer relatar o que se passou com Santo António, antes acha que, nos
dias dos santos — lembremos: era dia 13 de junho, dia de Santo António —, se
deve é ________-los.
[ll. 53-57] Por isso, o orador, o Padre António Vieira, vai
também ________ aos peixes; para tanto, invoca _________, cuja etimologia,
supostamente, se ligaria ao mar (na verdade, esta etimologia é falsa).
Escreve o começo do exórdio de um discurso cujo conceito
predicável fosse ***. Repara que não estou a indicar o tema do discurso (que
escolherás tu), apenas a dar-te a frase — o conceito predicável — que servirá
de pretexto para o início da abordagem.
***
«Avaritia est radix omnium malorum» [Epístola a Timóteo, 6, 10] (A
avareza é a raiz de todos os males)
«Nihil habentes, omnia possidentes» [Epístola aos Coríntios, 6,
10] (Sem ter nada, possuem tudo)
«Qui non est mecum, contra me est» [Mateus, 12, 30] (Quem não está comigo está contra mim)
«Qui sapientam diligit diligit vitam» [Eclesiastes, 4, 13] (Quem
ama a sabedoria ama a vida)
«Qui quaerit invenit» [Mateus, 7, 8] (Quem busca encontra)
O contexto que envolve o «Sermão de Santo
António aos Peixes» — 1654, São Luís de Maranhão, a defesa dos índios por parte
dos jesuítas, contra a posição dos colonos (cfr. p. 103 do manual, «O Sermão de Santo António aos Peixes: pela
defesa da liberdade dos indígenas») — tem semelhanças óbvias com a história
narrada no filme A Missão.
Porém, em A Missão, a ação decorre no século XVIII, nos territórios dos
índios Guarani, em área que pertencerá hoje ao Paraguai, na fronteira com
Argentina e Brasil. Tal como sucedeu com Vieira, que pertencia à Companhia de
Jesus, no filme são também os jesuítas que procuram defender os índios da
ganância dos colonos.
TPC — (1) Prepara a leitura em voz alta do
cap. I do «Sermão de Santo António» (pp. 106-108).
(2) Passa a computador o
poema que devolvi agora (com as minhas correções) e trá-lo na próxima aula
(eventualmente, em outra folha, podes passar também mais algum outro poema que
queiras apresentar ao Concurso Correntes D’escrita). Eu tratarei do envio dos
textos, mas precisarei dos seguintes elementos (cfr. regulamento): fotocópia
do Bilhete de Identidade (ou do CC); Indicação de morada, nº. de telefone
e e-mail; pseudónimo.
(3) Quando puderes, relanceia o glossário
de termos sobre sermões que pus em Gaveta
de Nuvens.
Aula 37-38
(21, 22, 26/nov) Na última aula, vimos o início do «Sermão de Santo António aos
Peixes», do Padre António Vieira. Esse primeiro capítulo corresponde ao exórdio,
cujos objetivos são captar a benevolência do público (a captatio benevolentiae) e
motivar para o assunto a tratar.
Partindo da citação «Vós sois o sal da
terra» (Vos estis sal terræ) — o conceito predicável —, o Padre António
Vieira começava por constatar que os pregadores não exerciam bem o seu papel
(ou os ouvintes não se deixavam catequizar por eles). Assim — e porque se
estava a 13 de junho, dia de Santo António —, o Padre Vieira decide imitar o
que fizera o grande santo português (que pregara a peixes, quando os homens não
o queriam ouvir). Também Vieira, no seu sermão de 13-6-1654, proferido em São
Luís do Maranhão, se dirige aos peixes.
Vamos
ver o segundo capítulo (pp. 110-112).
Vai lendo as linhas e respondendo.
Não queiras decifrar todas as palavras, tenta inferir o
sentido de algumas das que desconheças. De qualquer modo, ficam aqui os
significados mais difíceis:
17: «senão também» ‘mas
também’ | 29: «provisões» ‘documentos’ | 35-36: «fornalha» ‘forno grande’
[Nabucodonosor colocara numa fornalha três jovens hebreus por estes se
recusarem a adorar a sua estátua em ouro] | 39: «adulação» ‘ato de louvar’ |
39: «púlpito» ‘tribuna, na igreja, onde se prega’ | 45: «quietação» ‘sossego,
tranquilidade’ | 64: «omnipotência» ‘poder absoluto e supremo, Deus’ | 69:
«afora aquelas aves» ‘além daquelas aves’ | 72: «pegos» ‘sítios mais fundos’ |
78: «muito embora» ‘em muito boa hora’| 82: «cerviz» ‘parte posterior do
pescoço’ | 86: «cortesanias» ‘maneiras de homem da corte’.
linhas 1-7
Pregar
a peixes tem uma desvantagem: é os peixes não se _________; porém, isso sucede
com tanta gente, que já não se pode considerar caso especial.
Passa
para português contemporâneo: «pelos
encaminhar sempre à lembrança destes dois fins» (ll. 6-7) — no fundo, vais
desfazer a contração:
__________ sempre à
lembrança destes dois fins (Céu e Inferno).
linhas 8-24
Sintetiza
todo este segundo parágrafo, completando a resposta a seguir.
Em função de duas
qualidades que tem o sal — conservar e ________ —, também o autor divide o seu
sermão em _______. Na primeira, elogiará __________; ________, _______.
Refere
a função das várias citações:
As citações (ll. 8,
15-16, 18-20) — da Bíblia e de teólogos — servem para dar ao texto ___________.
linhas 25-97
Esta
parte do texto é um rol de qualidades dos peixes. Preenche os itens em falta,
sintetizando os louvores — os elogios — aos peixes.
l. 2: ouvem e não falam
25-27: foram criados ___________
31-32: estão em __________
32: são ________ {embora, note-se, a baleia não seja um peixe}
43-44: acudiram _____________
45-47: ouviram Santo António com ___________
66-67: ____________
72-73: nenhum ____________
73: todos _____________
89-92: todos _________ do ___________
92: ficaram __________
Identifica a «virtude» dos peixes
salientada no parágrafo das ll. 64-88 e diz qual é a mensagem que, através
desse louvor, o pregador transmitir aos seus ouvintes verdadeiros.
.........................
.........................
.........................
Resolve as
seguintes perguntas das pp. 112-113:
2. 2.1:
___; 2.2: ___; 2.3: ___; 2.4: ___.
3: a
= ___; b = ___; c = ___.
Liga dos Campeões
(ver aqui).
TPC
— (1) Prepara a leitura em voz alta deste capítulo II do «Sermão de Santo
António». (2) Vê aqui
a instrução para a tarefa sobre livro lido.
Aula 39-40 (26, 27, 29/nov) Segue-se um resumo do
capítulo 3 do «Sermão de Santo António aos Peixes», tal como vem num livro para
crianças (Padre António Vieira, Sermão de
Santo António aos Peixes, adaptado para os mais novos por Rui Lage;
ilustrações de André Letria; Quasi, 2008).
À esquerda, pus as linhas do manual (Expressões, pp. 114-117) correspondentes
aos passos da adaptação para crianças. Lê o resumo e completa o quadro.
[ll. 1-4] Apenas de
alguns de vós, irmãos peixes, falarei agora.
[4-39] {Este trecho é omitido no resumo-adaptação. Trata-se
de um peixe bíblico, o «Peixe Santo de
Tobias». Lê o passo no manual.}
[40-63] Quem haverá que não louve e admire muito a rémora,
peixinho tão pequeno no corpo e tão grande na força, que, não sendo
maior que um palmo, quando se pega ao leme de uma nau da Índia a prende e
amarra mais que as próprias âncoras? Oh, se houvesse uma rémora na terra que
tivesse tanta força como a do mar, menos perigos haveria na vida e menos
naufrágios no Mundo!
[64-88] Não menos
admirável é a tremelga, ou raia elétrica,
a que os latinos chamaram torpedo. Cá a conhecemos mais de fama que de vista. Mas com as grandes virtudes é assim: quanto
maiores são, mais se escondem. O pescador segura a cana na mão e deixa o
anzol ir ao fundo; mal a raia morde o isco, começa a tremer-lhe o braço. De
maneira que passa a força da boca do peixe ao anzol, do anzol a linha, da linha
à cana e da cana ao braço do pescador. Oxalá
aos padres, pescadores da terra, lhes tremesse assim o braço do esforço de
tanto pescarem almas! Tanto pescar e
tão pouco tremer!
[89-123] Navegando daqui
para o Pará, vi correr pela tona da água, aos saltos, um cardume de peixinhos
que não conhecia. Disseram-me que lhes chamavam quatro-olhos, e na verdade me pareceu que eram quatro os seus
olhos, em tudo perfeitos. «Dá graças a Deus», disse a um destes peixes, pois às
águias, que são os linces do ar, deu-lhes a natureza somente dois olhos, e aos
linces, que são as águias da terra, também dois; e a ti, peixinho, quatro.
A razão dos quatro-olhos é a de que estes peixinhos, que
andam sempre na superfície da água, não só são perseguidos por outros peixes
mas também por aves marítimas que vivem na costa. Como têm inimigos no mar e
inimigos no ar, dobrou-lhes a natureza as sentinelas e deu-lhes quatro olhos.
Ensinou-me esse peixinho que tanto devo olhar para cima, onde há o azul do céu
e nuvens que passam, cheias de sonhos, como para baixo, onde há terra,
respeitando a natureza e vivendo em harmonia com bichos e homens.
[124-126] {Este trecho não é aproveitado na adaptação e no manual também é muito
cortado). No original do sermão louvam-se os peixes por serem alimento mesmo
nos dias de penitência, ao contrário da carne.}
[127-137] Por fim, irmãos peixes, dou-vos graças porque ajudais
os mais pobres. Elogiem-se na mesa dos ricos as aves e os animais
terrestres com que se fazem esplêndidos banquetes, mas vós, peixes, continuai a
alimentar os pobres, e sereis recompensados. Tomai o exemplo das irmãs sardinhas. Porque cuidais que as
multiplica o Criador em tão grande número? Porque são sustento de
pobres. As solhas e os salmões são raros, porque se servem à mesa dos reis e
dos poderosos, mas o peixe que sustenta a fome dos pobres, a esse, Cristo o
multiplica e aumenta.
Peixe
|
Característica boa
(que deve servir de exemplo aos homens)
|
Peixe
de Tobias
|
As
suas entranhas deitavam um fel que _________.
|
Rémora
|
Apesar
de pequeno, fixando-se ao leme de um barco, ______.
|
Torpedo
(raia elétrica)
|
Quando
toca no isco, ________.
|
Quatro-olhos
|
Os
seus quatro olhos permitem que _________.
|
Sardinha
|
Serve
de _______.
|
Liga dos
Campeões (ver aqui).
Escolhe um animal. Faz-lhe louvores, que permitam,
possivelmente por metáforas, concluir da sua vantagem relativamente aos homens
(ou de como poderiam constituir um bom exemplo).
Tu, camelo, tens uma virtude que não encontro em outro animal. Nas tuas
bossas, armazenas água, providencial-mente, sabendo que o caminho será longo e
penoso. Oxalá fôssemos todos assim, amigo camelo, e pensássemos a tempo na
velhice, e rebeubéu pardais ao ninho.
Não tens uma, tens duas
bossas. Rejeitas a unicidade, preferes a …
TPC — Prepara a leitura em voz alta do cap.
III do «Sermão».
Aula 41-42
(28, 29/nov e 3/dez) Como
o Padre António Vieira já anunciara (cap. II, p. 110, l. 22), o capítulo IV vai
ser de ________ dos peixes. São dois os motivos dessa crítica (como verás já nas
pp. 119-122):
1. {ll. 4-5} os peixes ___________.
2. {ll. 81-87} os peixes __________.
Depois de apresentar estas
características dos peixes, o orador mostra que os homens incorrem nos mesmos
erros:
1. os homens são comidos por outros homens,
quando ________ {ll. 17-30} e quando _________ {ll. 34-39}.
2. os homens seguem cegamente os seus engodos,
quando _______________ {ll. 88-97} e quando _____________ {ll. 101-114}.
Responde às seguintes perguntas, completando
os meus esboços:
1. Explica como funciona a
identificação entre peixes e homens neste cap. IV do «Sermão [...]».
Traça-se
uma analogia entre os peixes que se comem (os maiores comem os mais pequenos, o
que aliás torna o caso mais grave) e os homens que também estão sempre a
procurar «comer» o seu semelhante (entenda-se: __________). Também se infere
que são os mais __________ a prejudicar os mais __________.
2. Identifica os usos polissémicos do verbo
«comer» neste ponto so «Sermão».
Quando
se diz «peixes [...] vos comeis uns aos outros» (ll. 3-4), a aceção de «comer»
que se pode considerar mais próxima é ‘________’ {‘devorar’ / ‘ter relações
sexuais com’ / ‘enganar, trair, explorar’}; quando se pergunta «Cuidais que só
os Tapuias se comem uns aos outros?» (l. 19), «comer» equivale a ‘_________’
{‘devorar’ / ‘ter relações sexuais com’ / ‘enganar, trair, explorar’}; em
«andarem buscando os homens [...] como se hão-de comer» (ll. 22-23), «comer»
tem o sentido de ‘_________’{‘devorar’ / ‘ter relações sexuais com’ / ‘enganar,
trair, explorar’}.
3. Comenta a referência, no
contexto da pregação, ao «sertão» (l. 18) e aos «Tapuias» (l. 19).
3.
No contexto do sermão — pregado no Maranhão, em 1654, a uma audiência de
_________ —, a referência ao sertão e aos índios (dizendo aos ouvintes que não
julgassem serem os índios aqueles que o orador estava a ________) visava
culpabilizar os _____ e aludir à ______ que exerciam sobre os nativos.
É claro que o Padre António Vieira,
grande viajante aliás, não conhecia a grande barreira de coral australiana. A
propósito do «Sermão de Santo António» e de À
Procura de Nemo, completa:
Marlim é um pai
super-protetor. Como prefere que Nemo fique confinado a um espaço doméstico (melhor:
«anemonar»), tudo faz para que nem às aulas o filho vá. Não parece ser da
estirpe dos seus irmãos peixes que, como se lembra no «Sermão» (cap. II, pp.
111-112, 64-88), são ______ e ______ (ao contrário de cão, cavalo, boi, _____,
e até, leões e tigres; papagaio, rouxinol, ______, aves de rapina). E, no
entanto, comunga de uma característica que o Padre louva nos peixes (p. 11l.
73), a _____ relativamente aos homens.
Menos medroso ou por
reação ao feitio do pai, Nemo arrisca ir investigar um barco, o que lhe trará
depois graves dissabores. Ao invés, a pequena rémora (p. 115, ll. 40-54), se
procura barcos, é para se lhes _____ e, se necessário, conduzi-los ou bloqueá-los.
O Padre Vieira comparará a força da rémora com a força da língua de _______
(ll. 55-64).
Nemo é caçado por um
mergulhador. Fosse ele um _______, aka
raia elétrica (pp. 115-116, ll. 64-71), e nada disso acontecia: decerto aproveitaria
o facto de ser capaz de gerar ______ (como quando as raias fazem tremer o braço
dos pescadores que seguram as canas a cujo isco se agarram).
Dóri e Marlim conseguem
defender-se de um ataque de gaivotas. Porém, se tivessem as qualidades do _______
(p. 116, ll. 89-107), que pode vigiar o que se passa em ______ e em ______, nem
aves nem peixes os surpreenderiam.
Tanto o ataque inicial
de uma barracuda a Coral (que torna Nemo órfão de mãe) como os tubarões que
Dóri e Marlim conhecem, apesar de estarem num programa de ajuda para vencerem
os seus instintos predadores, corroboram o que nos diz o Padre Vieira como
primeira repreensão aos peixes (cap. IV, p. 119): ________ (e, por azar, são
sempre os _______ que comem os ________ — se fosse ao contrário, «era menos mal»).
Liga dos Campeões (ver aqui).
TPC — Prepara leitura em voz alta do cap. IV
do «Sermão».
Aula 43-44 (3, 4, 6/dez) Audição de gravação de
excertos do cap. IV, para relembrar capítulo lido na última aula e enquadrar
capítulo seguinte.
O
capítulo V do «Sermão [...]» (Expressões,
124-128) aborda o que o orador tem contra quatro tipos de «peixes».
Relanceando
o texto, marca as linhas em que começam e em que acabam os trechos sobre cada
um dos animais (incluindo as comparações com os homens):
os roncadores (ll. 2-____);
os pegadores (ll. ____-____);
os voadores (ll. ____-____);
o polvo (ll. ____-____).
Transcreve
o passo em que está a queixa principal sobre cada um dos «peixes»:
Peixe
|
Repreensão
|
Linhas
|
roncadores
|
«É possível que[,] sendo vós ______________________»
|
4-5
|
pegadores
|
«sendo pequenos, não só se chegam a outros
maiores, mas[,] de tal sorte ______»
|
42-43
|
voadores
|
«_________________ Pois porque vos meteis a
ser aves?»
|
80-81
|
polvo
|
«Se está nos limos, ___________; se está na
areia, ________
______ ; se está no lodo, ______________; e[,] se está em alguma pedra, como mais ordinariamente costuma estar, _________» |
139-141
|
Os
quatro animais servem para se aludir a pecados humanos. Outros casos históricos
confirmam esses defeitos dos homens. Ao contrário, Santo António seria um bom
exemplo a seguir. Preenche:
Peixe
|
Característica dos
homens que está a ser criticada
|
Outros maus exemplos
|
Linhas a consultar
|
O bom exemplo de Santo
António
|
|||
roncadores
|
_____
|
São
Pedro «roncou», porque asseverara ser o único constante na sua fé, mas logo
negou Cristo quando interpelado por uma _____. Também adormeceu, apesar de se
ter comprometido a vigiar o horto.
Caifás
alardeava o ___. Pilatos exibia ___.
|
12-30
33-36
|
Apesar
do seu saber e poder, nunca deles fazia alarde, preferia _______.
|
31-38
|
||
pegadores
|
______
|
Não
parte um vice-rei ou um governador sem que vá acolitado por uma série de
________.
Morto
Herodes, também morreram os que dele dependiam (como acontecerá aos peixes
que se não despeguem do _______ que parasitam).
|
49-54
60-67
|
[Pegou-se
apenas a Deus, como costuma ver-se na imagem tradicional, em que Santo
António surge com ________ ao colo.]
|
omitido
no nosso
manual
|
||
voadores
|
______
|
O mago Simão disse ser filho de Deus e anunciou quando
subiria aos céus, mas não só se viu privado de asas, para voar, como de _______,
para andar.
Por
querer voar, Ícaro se ________.
|
106-119
120-121
|
Tendo «asas» — a sabedoria — para «subir», preferiu __________:
apagar-se, passar por leigo e sem ciência.
|
104-130
|
||
polvo
|
______
|
Judas
abraçou Cristo mas foram outros que o ______ (o polvo abraça e, com os
próprios braços, faz as _________).
|
144-150
|
António
foi o mais puro exemplar de ______________; nele nunca houve ____________________.
|
151-169
|
Não
reparei se em À procura de Nemo há
algum polvo (logo no início, entre os colegas de escola de Nemo?). Porém, há medusas
(alforrecas), que têm algumas das características que o Padre Vieira critica no
polvo (pp. 127-128, ll. 133-144).
retrato do polvo
|
que o faz
assemelhar-se a.../ ou fingir
|
capelo
(na cabeça)
|
________
|
_______
(braços)
|
estrela
|
falta
de ossos ou de espinha
|
______,
mansidão
|
Desta
aparência modesta, desta «hipocrisia tão santa», resulta ser o polvo o maior
traidor do mar:
|
|
por
malícia, muda de cor conforme o ambiente (como, mas apenas por _____, faz o
camaleão)
|
lança
os braços e prende os ____________ e os desacautelados
|
Quanto
às medusas (À procura de Nemo),
também traem, porque ________
Leitura em voz
alta do cap. IV (Liga dos Campeões).
TPC — (1) Prepara leitura em voz alta do
cap. V do «Sermão». (2) Vai revendo os conteúdos de gramática, os relativos à
oratória e ao próprio «Sermão de Santo António».
Aula 45-46 (5, 6/dez [nas turmas 6.ª e 1.ª, que
ficaram com menos uma aula — cfr.
Mafra & Gastronomia química —, esta sessão será suprimida, sendo as tarefas
mais importantes diluídas na aula 47-48 ou antecipadas para a aula 43-44])
Leitura
em voz alta do cap. V do «Sermão» (Liga dos Campeões).
O sketch
«Teste de bazófia» (série Barbosa) serve-nos para revisão dos valores aspetuais (perfetivo, imperfetivo; habitual; genérico; iterativo;
[pontual; durativo]), temporais (anterioridade, simultaneidade, posterioridade)
e modais (modalidades deôntica, epistémica, apreciativa).
Preenche as lacunas:
Trechos no sketch
|
valor aspetual
|
valor temporal
|
modalidade
|
descrição gramatical
|
Está a
andar
|
__________
|
simultaneidade [com a enunciação]
|
deôntica
|
auxiliar «estar» no presente do indicativo +
preposição «a» + infinitivo de «andar» (+ gesto para seguir em frente)
|
Você hoje bebeu?
// Bebi
|
__________
|
anterioridade
|
«beber» no pretérito perfeito do indicativo
|
|
Sopre aqui
|
[pontual]
|
posterioridade
|
deôntica
|
presente do _________ (= imperativo para 3.ª
pessoa)
|
Desde puto que resisto ao álcool que nem um campeão
|
__________
|
apreciativa
|
presente do indicativo de «resistir» (&
«desde puto»)
|
|
Andou a
armar-se
em bom antes de conduzir?
|
__________
|
anterioridade
|
pretérito perfeito de «andar» + preposição «a»
+ infinitivo de «armar-se»
|
|
Antes de conduzir, disse para o meu sogro que,
quando for preciso, acarto com a
máquina de lavar roupa
|
____________
|
presente do indicativo de «acar[re]tar»
|
||
Você está
a querer passar a sua bazófia para mim
|
imperfetivo
|
____________
|
presente do indicativo do auxiliar «estar» +
preposição «a» + «querer passar»
|
|
Vou ter
de
lhe fazer um teste
|
posterioridade
|
_________
|
presente do indicativo do auxiliar «ir» +
infinitivo do auxiliar «ter» + preposição «de» + infinitivo de «fazer»
|
|
Eu bem devia
ter desconfiado quando o vi a mascar pastilha
|
anterioridade [relativamente à enunciação];
simultaneidade [relativamente à outra ação]
|
_________
|
imperfeito de «dever» + infinitivo composto de
«desconfiar»
|
|
Isso não devia
dar para ultrapassar o limite
|
_________
|
imperfeito de «dever» + infinitivo de «dar»
|
||
Tenho de lhe fazer um teste de bazófia
|
_________
|
presente do auxiliar «ter» + preposição «de» +
«fazer»
|
||
Não vou
poder deixá-lo conduzir nessas condições
|
posterioridade
|
_________
|
presente de «ir» + «poder» + «deixar»
|
Quanto ao temperamento criticável que
está em foco no sketch, podemos dizer
que lembra o de um dos peixes repreendidos no «Sermão de Santo António»:
a) roncador; b) pegador; c) voador; d) polvo à
lagareiro; e) esparguete à bolonhesa.
Quadro-síntese relativo ao «Sermão de
Santo António» (tirado de Alexandre Dias Pinto, Carlota Miranda & Patrícia
Nunes, Desafios, 11.º ano, Carnaxide,
Santillana, 2011, p. 82):
Com alguma habilidade, conseguiremos ver
em «Os potentinhos portugueses» (p. 129) todos os defeitos atribuídos aos
quatro peixes repreendidos no capítulo V do «Sermão de Santo António», que
representam, no fundo, outras tantas más características dos homens. Desenvolve
esta ideia, articulando as críticas de MEC a certos defeitos dos portugueses e
os quatro tipos definidos por Vieira no penúltimo capítulo do seu sermão.
......................
......................
TPC — Prepara leitura (compreensão e leitura
em voz alta) do cap. VI do «Sermão» (pp. 130-131).
Quando
revirem conceitos de gramática dados recentemente (ou ao longo do período),
considerem também os conceitos ligados aos sermões e o próprio conhecimento do
«Sermão de Santo António».
Aula 47-48 (10, 11/dez) Neste questionário trata-se de verificar os conteúdos mais propriamente
gramaticais.
Circunda
a melhor alínea.
Os valores aspetuais imperfetivo e durativo
costumam estar mais presentes em formas do
a) Futuro do Conjuntivo do que do Presente do
Indicativo.
b) Presente do Conjuntivo do que do Presente do
Indicativo.
c) Imperfeito do Indicativo do que do Perfeito
do Indicativo.
d) Perfeito do Indicativo do que do Presente do
Indicativo.
O valor aspetual de que a ação está acabada
encontra-se sobretudo em formas do
a) Futuro do Indicativo.
b) Pretérito Perfeito do Indicativo.
c) Pretérito Imperfeito do Indicativo.
d) Presente do Indicativo.
Utilidade típica do Pretérito Mais-que-perfeito
é
a) transmitir o valor aspetual habitual.
b) localizar uma ação num momento posterior ao
tempo do verbo-base.
c) conotar um valor aspetual iterativo.
d) localizar uma ação antes de outra também
passada.
O valor temporal ‘posterioridade’ pode conseguir-se
através de
a) Futuro do Indicativo.
b) Futuro do Indicativo; Presente do Indicativo;
Perifrástica com «Ir».
c) Futuro do Indicativo; Perifrástica.
d) Futuro do Indicativo; Condicional.
Não se integra na modalidade epistémica o verbo
em itálico em
a) «Deves
estar a responder bem se não escolheres esta alínea».
b) «Não deves
escolher esta alínea por nada deste mundo — é o meu conselho».
c) «Pode
ser que seja um mau conselho o que eu dou em outra alínea destas».
d) «Pode
ser que acertes».
Há valor epistémico em «Nas férias de Natal
a) têm de
começar a ler um romance de Eça (em GdN
direi se só Os Maias, se Os Maias ou outro)».
b) podem
descansar da Matemática ou da História».
c) não devem
exagerar das filhoses, rabanadas, bacalhau, gomas e outros doces».
d) poderá
nevar em Lisboa».
Em «Ponha aqui o seu pezinho», o verbo está na
a) 2.ª pessoa do singular do Imperativo,
interpretando-se como uma ordem.
b) 3.ª pessoa do singular do Presente do
Conjuntivo e funciona como Imperativo.
c) 2.ª pessoa do singular do Presente do
Conjuntivo e funciona como Imperativo.
d) 3.ª pessoa do singular do Imperativo,
interpretando-se como uma ordem.
Em frases negativas, o Imperativo socorre-se das
formas do
a) Presente do Conjuntivo (exceto na segunda
pessoa).
b) Presente do Indicativo.
c) Presente do Conjuntivo.
d) Presente do Indicativo (exceto na segunda
pessoa).
Não há erros de ortografia em
a) «ninguem», «Gervásio», «saírdes».
b) «parabéns», «deviamos», «nú».
c) «juri», «alguém», «bens».
d) «fóruns», «moinho», «demos».
Não há erros de ortografia em
a) «mantens», «ama-lo», «caneta».
b) «à», «caío», «tabú».
c) «saír», «fora», «comemos».
d) «come-mos», «contém», «contem».
Não há erros de ortografia em
a) «construído, «reconstruindo», «afáveis».
b) «edifício», «deem», «teem».
c) «vêm», «áquela», «mirá-lo».
d) «deixámos», «deixamos», «util».
Não há erros ortográficos em
a) «bébé», «veem», «leem».
b) «Rúben», «Rubem», «vemos».
c) «parti-mos», «júniores», «estivemos».
d) «começavamos», «exdrúxula», «grave».
Há erros de ortografia em
a) «pode», «estivémos», «fizemos».
b) «bainha», «pôde», «peru».
c) «raiz», «enes», «lápis».
d) «raízes», «molho», «ás».
O acento grave assinala
a) situações de gravidade inquestionável (é uma
espécie de cartão vermelho ortográfico).
b) vogal aberta resultante de uma contração.
c) tónica nas palavras graves.
d) a sílaba tónica.
«Neurónio» é uma
a) esdrúxula falsa (ou aparente).
b) palavra bué fofinha.
c) esdrúxula verdadeira.
d) palavra grave.
Em «Jogam hoje o Benfica e o Sporting.», o
sujeito é
a) nulo subentendido.
b) nulo indeterminado.
c) composto.
d) nulo expletivo.
Em «Na quinta-feira choveu a potes», o sujeito é
a) nulo expletivo.
b) nulo indeterminado.
c) nulo subentendido.
d) «quinta-feira».
Em «Felizmente, as aulas da ESJGF terminam esta
sexta!», o sujeito é
a) nulo indeterminado.
b) composto.
c) «as aulas».
d) simples.
No Dicionário da Língua Portuguesa (Porto Editora, 2011), o verbete de
«polissemia» reza: «polissemia — s.f. linguística
qualidade das palavras que possuem mais de um sentido (Do gr. polýs, ‘muito’ + séma, ‘sinal’ + ia)».
Tendo isto em conta, mas não só, sabemos que «polissemia» é uma palavra
a) que, ainda que com uma única aceção
registada, terá com certeza vários sentidos denotativos.
b) monossémica.
c) monossémica, ainda que decerto possa surgir
com diversas conotações.
d) polissémica.
Num dicionário geral temos a seguinte definição
de «merónimo»: «termo que, numa relação de hierarquia semântica, denota uma
parte relativamente a um todo (holónimo) (ex.: manga ou punho são
merónimos de camisa) (Do gr. merós, ‘parte’ + ónimo)». Portanto,
a) «camisa» é merónimo de «colarinho».
b) «camisa» é holónimo de «peça(s) de
vestuário».
c) «termo» é hiperónimo de «merónimo».
d) «merónimo» é um composto morfossintático.
Este
questionário procura verificar se foste seguindo o que tratámos em aula em
termos de tipos textuais, bem como o conhecimento genérico do que já vimos no
domínio da oratória e do «Sermão de Santo António».
Circunda a melhor alínea.
Um editorial
a) não deve incluir tomada de posição pessoal.
b) não deve ser polémico.
c) estará ancorado em situação de atualidade.
d) é redigido por alguém exterior ao jornal.
Num anúncio publicitário, título e slogan
a) são a mesma coisa.
b) devem ser assertivos.
c) não têm de ter o mesmo objetivo ilocutório.
d) devem ser expressivos.
O exórdio ocorre
a) no final de um
discurso, correspondendo a peroração ao início.
b) a meio de um
discurso, sendo a peroração o final.
c) no início de um
discurso, seguindo-se logo a peroração.
d) no início de um
discurso, sendo a peroração a parte final.
Considerada a estrutura
de um discurso, a captatio benevolentiæ
ocorre
a) no exórdio.
b) na peroração.
c) na refutação.
d) no desenvolvimento.
«Pregar» e «Pregar» são palavras
a) convergentes.
b) homógrafas.
c) homónimas.
d) divergentes.
Segundo Vieira, nos dias
dos santos, os pregadores devem
a) imitá-los.
b) criticá-los.
c) pregar a peixes.
d) tê-los como assunto
dos seus sermões.
O «Sermão de Santo
António aos Peixes» tem
a) três capítulos.
b) dez capítulos.
c) seis capítulos.
d) cinco capítulos.
As citações (da Bíblia;
de teólogos) que enxameiam o «Sermão» funcionam como
a) argumentos de
autoridade.
b) falácias.
c) ironias.
d) perorações.
O conceito predicável do «Sermão de Santo aos
Peixes» é
a) «Vós sois o sol da terra».
b) «Vós sois o sal do mar».
c) «Vós, sol, sois a terra».
d) «Vós sois o sal da terra».
A série que apresenta «peixes» que são
«protagonistas» do «Sermão» é
a) peixe de Tobias, torpedo, roncador.
b) pescadinha de rabo na boca, massada de
garoupa, baleia.
c) rémora, três olhos, raia electrónica.
d) cão, atum, peixe de Tobias.
A ação de A Missão (de Roland Joffé) — filme que
foca o trabalho de missionários jesuítas junto dos índios —
a) é contemporânea das experiências vividas por
Vieira.
b) é posterior às experiências vividas por
Vieira.
c) é posterior às experiências de Vieira, mas
passa-se no mesmo local.
d) é anterior às experiências vividas pelo Padre
António Vieira.
O «Sermão de Santo
António aos Peixes» foi pregado
a) pelo Padre António
Vieira, em São Luís do Maranhão, em meados do século XVII.
b) pelo Padre António
Vieira, em Lisboa, na Igreja de São Roque, no século XVII.
c) por Santo António, em
São Luís do Maranhão.
d) por Santo António, no
Brasil.
Nos capítulos II-V do «Sermão», temos (segundo
esta ordem)
a)
elogio dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes; repreensão
dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes.
b)
repreensão dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes;
elogio dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes.
c)
elogio a algumas espécies de peixes; elogio dos peixes, em geral; repreensão a
algumas espécies de peixes; repreensão dos peixes, em geral.
d)
elogio dos peixes, em geral; repreensão dos peixes, em geral; elogio a algumas
espécies de peixes; repreensão a algumas espécies de peixes.
O verdadeiro auditório
do «Sermão» era constituído por
a) colonos.
b) D. João IV e restante
corte.
c) peixes.
d) índios.
No final do cap. I do
«Sermão» diz-se que
a) «Maria» vem de
«Senhora do mar», o que é uma falsa etimologia.
b) «peixe» vem de «pé»,
o que não é verdade.
c) «sal» vem de «sol», o
que é uma etimologia correcta.
d) o étimo de «Maria» é
«Senhora do mar», o que é verdade.
«Sermão» é palavra
a) polissémica.
b) monossémica.
c) homónima de «sermão».
d) convergente.
Em aula, considerei que
Marlim (À procura de Nemo) confirmava
uma característica dos peixes evocada por Santo António:
a) enfrentarem tudo para
cumprirem os seus objetivos.
b) serem indomáveis.
c) fugirem dos homens.
d) serem comestíveis.
Entre polvo e monges a
semelhança é
a) o burel de Santo
António.
b) a dissimulação.
c) a atitude
camaleónica.
d) o capuz dos frades.
A correspondência entre
peixes repreendidos e defeitos dos homens é (por esta ordem): roncadores,
pegadores, voadores, polvo;
a) bravata, oportunismo,
ambição, fingimento.
b) benfiquismo,
aderência, aerofagia, capacidade de dar palpites sobre jogos de futebol.
c) arrogância,
parasitismo, mentira, soberba.
d) vaidade, intromissão,
dissimulação, falsidade.
O peixe de Tobias é
gabado
a) pelos excrementos
fecais (vulgo «cocós»), que, mastigados com certa demora, curam as aftas.
b) pelo seu fel, com
efeitos benéficos em termos oftalmológicos.
c) pelas suas escamas,
semelhantes a lentejoulas.
d) pelas espinhas, com
mais cálcio concentrado do que o leite.
Completa, no estilo das
frases que já lancei, usando o que saibas acerca do «Sermão de Santo António
aos Peixes», do Padre António Vieira, de oratória, aspectos históricos. Podes ir
«flanando» pelo manual, mas evita transposições sem criação tua.
S olho
(esturjão) — e não «solha» — é um dos peixes que Vieira opõe às sardinhas (dos
pobres).
E xórdio. Constitui a
abertura dos discursos; corresponde-lhe o capítulo I do «Sermão».
R ___________________
M ___________________
à ___________________
O ___________________
D ___________________
E ___________________
S ___________________
A ___________________
N ___________________
T ___________________
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T ___________________
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N ___________________
I ___________________
O ___________________
A ___________________
O ___________________
S uscitar a benevolência dos ouvintes e o
interesse pelo assunto é objetivo do Exórdio.
P ___________________
E xposição
e Confirmação (caps. II-V do «Sermão»). Partes dos discursos, como o Exórdio e
a Peroração.
I ___________________
X avier (São Francisco), o «apóstolo do
Oriente», era jesuíta, tal como o Padre Vieira.
E ___________________
S ___________________
Audição de «Coro
dos tribunais» (cfr. p. 123), de José Afonso, em versão dos GNR. [Aqui ponho
também a de Zeca Afonso]
Assistência a
trecho de A Missão.
TPC — Completa o «Alfabeto do ‘Sermão de Santo António aos
Peixes’» .
Aula 49-50 (12, 13/dez) Correção dos questionários
sobre gramática e sobre o «Sermão de Santo António» feitos na aula anterior. Prospetiva
do início do próximo período; outras explicações sobre os trabalhos em curso.
Assistência
a conclusão de A Missão [nas turmas 3
e 9] ou de À procura de Nemo [1, 4,
6], ao mesmo tempo de conversas, aluno a aluno, acerca de avaliação.
TPC — Põe à mão um exemplar de Os Maias (não sebenta ou resumo, mas, é
claro, a obra toda). Começa a ler o livro.
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