Sunday, September 16, 2007

Texto (2)

Irei pondo aqui os textos sobre «O melhor filme da minha vida». Quando estiverem lançadas todas as crónicas, veremos se houve filmes eleitos por mais do que um aluno (houve: nestes cerca de oitenta surgem três vezes Cidade de Deus, duas vezes Dirty Dancing, Pearl Harbor, Ratatouille, Step Up, O Dia Depois de Amanhã, Matrix, A Vida é Bela, Titanic).
A ordem não é nenhuma (mesmo as turmas vêm misturadas). Depois da identificação do aluno, põe-se o trailer.

Big Fish
Inúmeros foram os filmes que vi: desde filmes espectaculares a meras horas perdidas em frente a um ecrã. E todos eles desapareceram da minha memória como simples fragmentos supérfluos. Todos, tirando um pequeno número deles. Dentro desses “sobreviventes” encontra-se Big Fish (O Grande Peixe em português).
Penso que cada um de nós gostaria, lá no fundo, de ter a vida com que sempre sonhou e, mais tarde, poder recordá-la como se de um conto fantasioso se tratasse. E é sobre isso mesmo que o filme fala. Um pai que, perto da sua morte, tenta retomar a antiga amizade que tinha com o filho, e contar-lhe, pela enésima vez, a sua vida. Cada facto é mais fantasioso e improvável que o outro e o filho, farto de ter ouvido aquelas “histórias para crianças”, resolve desvendar a verdade. Mas, à medida que procurava mais fundo, foi descobrindo que a fantasia pode muito bem ser quase igual à realidade.
Bruno (10.º 4.ª)


Dez coisas que odeio em ti
Neste filme, a maneira de agir da protagonista fascinou-me, pois vai contra toda a futilidade espalhada pela sua escola e discorda de tudo o que é popular, o que está “na moda”.
A rapariga, difícil de conquistar, maria-rapaz por natureza, acaba por mudar a sua vida devido ao rebelde tabagista que é pago para sair com ela, mas que, no fim, por ela se apaixonará a sério.
Creio que a ideia de ir contra todos e agir pelos seus próprios instintos é uma inspiradora mudança; agrada-me o ser diferente. Outra noção de que gostei foi o facto de os protagonistas, a princípio, serem inimigos mortais, que mutuamente se abominavam e, no final, acabarem por namorar e ficar juntos.
10 coisas que odeio em ti contém personagens bastante mimadas e ingénuas, como a irmã de Kat (actriz principal), Bianca, que provoca todo este enredo, pois está proibida de sair enquanto a sua temperamental e insociável irmã não a acompanhar.
O título do filme é muito original pois alude ao poema que Kat recita praticamente no fim, dirigido a Patrick Verona, o tal rebelde, em que explicita as dez coisas que odeia nele.
Com uma sensacional banda sonora, esta sagaz comédia é uma divertida e radical visão sobre o mundo de alguns jovens, e o conhecimento de até onde estes estão dispostos a ir para conseguirem um encontro com a rapariga dos seus sonhos!
Cátia (10.º 6.ª)


Mongol
Vi este filme já aqui em Portugal e gostei da sua história e dos tempos antigos que nele eram mostrados.
Quando vi este filme, pareceu-me que estava eu próprio nele, como perssonagem. Não sei que mais explicar sobre o que pensei. (Talvez apenas que havia cenas que eram giras. Mas não sei o que que pensava o realizador de Mongol, quando fez o filme.) Enfim, o filme é mesmo giro!
Ion (10.º 5.ª)


Beowulf
Beowulf foi um filme que vi há uns meses no cinema e que foi marcante por ser, desde que me lembro, o primeiro filme 3D que vi no cinema. Fui com uns amigos e, quando chegámos ao cinema, já depois de termos pagado o bilhete, deram-nos uns óculos enormes e não ajustáveis a todo o tipo de cabeças. Conclusão, os óculos ficaram-nos enormes e, mesmo assim, as lentes eram enormes e completamente ridículas. A sorte é que estávamos às escuras.
O filme em si era sobre uma pequena aldeia numa terra gelada que era atormentada por uma criatura cerca de duas vezes maior que um ser humano, embora muito parecido connosco. O herói daquela terra já estava muito velho e o povo pedira a um herói bastante conhecido que fosse ajudá-los a destruir a criatura. Quando a criatura voltou lá, o herói da outra terra (Beowulf) lutou contra a criatura e ela conseguiu escapar, mas com muitos ferimentos.
João A. (10.º 1.ª)


Dirty Dancing
Dirty Dancing é um filme que me faz gostar ainda mais de dançar e seguir o ritmo das inúmeras músicas que constituem a sua banda sonora. Apaixonei-me pelo filme da primeira vez que o vi. Todas as oportunidades que tenho as aproveito para o rever e me deixar envolver na dança. É um filme fascinante que mostra como o amor entre duas pessoas pode começar através da dança.
Apesar do impedimento por parte dos pais, “Baby”, a protagonista, segue a dança e o seu verdadeiro amor, fazendo uma actuação no final do Verão que faz com que os pais mudem de ideias e se deixem envolver pelo ritmo da música e acabem por também a irem dançar.
A minha paixão pela dança faz-me ficar fixada à televisão a ver a história desenvolver-se. Mas a fixação não é só por este filme, também há outros que me fazem ficar assim, como Step up, Dirty Dancing 2 e O diário da nossa paixão, que, apesar de não ser de dança, também é espectacular. Mas o que mais me entusiasma é mesmo Dirty Dancing.
Carla (10.º 2.ª)


Halloween
Tudo começou quando, numa terça-feira nas férias de Páscoa, uns amigos meus me convidaram para irmos ao cinema ver o Halloween. Não sou grande fã de filmes de terror, mas sabia que, quase de certeza, nos pediriam os bilhetes de identidade e não iríamos ver tal filme. Já no Colombo, ficámos de nos encontrar junto dos restaurantes para jantarmos. De facto, encontrámo-nos, mas, dos oito que éramos, apenas eu e mais dois jantámos.
Depois de acabarmos de jantar, estivemos a fazer tempo pois deveriam ser umas onze da noite e o filme que queríamos ver só passava à meia-noite. Por volta das onze e quarenta, voltámos ao cinema para comprar os bilhetes. Quando falámos com o homem da bilheteira e pedimos oito bilhetes para o Halloween, ele pediu-nos os BI. Como é óbvio, nenhum de nós tinha mais de dezoito anos. Então pedimos bilhetes para o filme 10000 A. C.. Já à porta da sala, verificámos que a sala do 10000 A.C. ficava mesmo ao lado da do Halloween, filme que queríamos ver. Depois de alguma reflexão, acabamos por entrar. Já dentro da sala, ficámos alerta, não fosse o homem dos bilhetes entrar. De facto, no início não entrou ninguém, mas, a meio do filme, um senhor ameaçou chamar o segurança, caso uns jovens que estavam lá não parassem com a brincadeira. Mas tal não aconteceu.
Já depois de ver o filme, que acabou às duas e meia da noite, saímos do Colombo e verificámos que chovia imenso. Claro que nenhum de nós viera preparado para tanta chuva. Decidimos ir a correr até ao Pingo Doce.
Assim foi. Corremos pela estrada, à chuva. Como malucos, chegamos ao Pingo Doce. Metade de nós foram por outro sítio e nós os quatro continuámos até à casa do meu melhor amigo, a casa mais próxima do Pingo Doce. Fiquei em casa desse amigo, os outros dois continuaram até às suas casas. Entrámos em casa e vimos que quase nenhuma das nossas roupas ficara seca. Por sorte, tinha roupa que deixara em casa dele, e ele, como é óbvio, tinha roupa, já que era a sua casa. Acabámos por adormecer, exaustos.
Tiago (10.º 2.ª)


O Fiel Jardineiro
Compaixão, diferenças políticas e sociais, são alguns dos temas que o filme, baseado no romance deJohn le Carré trata, e a história passa-se maioritariamente no Quénia, em África.
«Fiel Jardineiro», para começar, é um trocadilho entre o gosto pela jardinagem e a preocupação, de Justin Quayle, diplomata britânico, em proteger a sua amada, Tessa. Apesar das suas notáveis diferenças políticas — Tesa é muito mais revolucionária que o seu marido — o amor que sentem um pelo outro não morre. Ao ser transferido para África, juntamente com a sua mulher, que se toma muito crítica em certas ocasiões, como nas em que conhece os amigos do seu marido. Um dia, numa viagem de trabalho, Tessa é assassinada, sem se descobrirem suspeitos ou causa da morte. Como numa demanda, Justin, ao remexer nos documentos da mulher, descobre que esta guardava segredos muitos graves, que mais tarde iria conhecer.
Os segredos incluíam uma conspiração entre várias empresas estrangeiras, uma delas empresa farmacêutica, que gratuitamente forneciam à população queniana a vacina contra a tuberculose. Os estudos de Tessa concluíram que afmal a vacina estava em fase experimental, e por isso a população, sem saber, era usada como cobaia.
Obstáculos para Justin Quayle não havia, pois para ele, sem Tessa, não havia casa nem identidade. Tão diferentes e no entanto tão iguais, até nas conversas imaginárias que o casal tem, em que Justin pergunta muitas vezes porque é que a mulher não partilhara com ele o segredo.
Cenas ofegantes, imagens de um Terceiro Mundo quase esquecido pelos poderosos, que são embaladas pelas músicas que condizem com toda a cena, retratam em pleno a sociedade em que se vive hoje em dia, em que “os meios justificam os fins”. Vive-se num mundo de dar para receber, a meu ver, em que a compaixão é já vista como um sentimento repugnante.
Carlota (10.º 2.ª)


Uma verdade inconveniente
A “verdade” e eu
Foi com catorze anos e meio que o vi pela primeira vez, numa sala pequena e poeirenta da Escola Básica 2+3 Miguel Torga (não é que a escola não fosse limpa regularmente, mas aquela era a última aula do período). Foi nesse dia que descobri o filme da minha vida: Uma verdade inconveniente, de Al Gore.
É um filme que reflecte e nos faz reflectir sobre a fragilidade do planeta Terra e das possíveis consequências para o Homem, caso não alteremos os nossos hábitos de consumismo, desenfreado, de recursos e de energia.
Foi com este filme que me apercebi realmente das fragilidades do nosso planeta. É verdade que já tinha estudado esta matéria, mas nunca a vira assim de maneira tão “viva” e tão bem retratada... Por isso, este planeta tem de ser protegido e eu vou dar o meu contributo. Espero que também cumpra a sua parte.
Pedro G. (10.º 2.ª)


Cidade de Deus
Sempre me interessei por conversas a respeito do perigo das favelas do Brasil. Lembro-me de ouvir palavras como «morte», «drogas» e «violência». Juntando todas as informações que fui reunindo, imaginava uma zonas suja com gente deslavada, onde houvesse inúmeros assaltos.
Estava muito longe de conhecer a realidade destes bairros brasileiros, de ruas estreitas e casas improvisadas, onde nem os polícias ousam entrar. Este filme foi aquele que mais me aproximou da vida e dos negócios à margem da lei dos seus habitantes.
Ao ver o filme, surpreendeu-me principalmente a facilidade com que os rapazes, desde novos, puxavam o gatilho. A indiferença ao matarem uma pessoa era arrepiante. Normalmente, aqueles que tinham maior facilidade em matar atingiam as posições de maior autoridade, ou seja, o topo da pirâmide hierárquica do tráfico de droga e de armas de fogo.
Este filme fez-me perceber que é difícil imaginar os limites da brutalidade, que estão em grande crescimento neste século.
Pedro S. (10.º 2.ª)


Dirty Dancing
Decerto que não é o melhor filme de todos os tempos mas é talvez o filme que me caracterize melhor.
Se não estou em erro, foi o primeiro filme que vi com pessoas reais, em língua estrangeira. Estão presentes músicas dos anos 50/60, daquelas que ficaram na história do cinema, como “Be my baby”, “Hungry eyes” ou até mesmo “The time of my life”.
Conta com a presença do, na altura, sensual Patrick Swayse. Interpreta um papel de bailarino, que encena as suas danças num estilo próprio. Gosto de todos os pormenores, todos os diálogos, todas as roupas, todas as músicas, todos os actores, todas as danças.
Marcou-me de tal maneira, que, sempre que o vejo, rebobino a parte do final, sem exagero, umas cinco ou sete vezes. E volto a vê-la com o mesmo entusiasmo e a mesma admiração.
Posso dizer que não é o meu filme preferido, mas foi, sem dúvida, o que mais me ficou na memória. É daqueles filmes que eu posso ver vezes sem conta sem nunca me aborrecer.
Não é um A vida é bela ou um Babel, tem a história mais simples do mundo, mas acho que é toda essa simplicidade que me atrai.
É um filme digno de domingo à tarde, para vermos com um balde de pipocas salgadas e uma grande caneca de Coca-Cola.
Joana L. (10.º 1.ª)


Felicidade por vezes e tristeza por outras
Não digo que seja o filme da minha vida, mas é um dos melhores que já vi, Kabhi Khushi kabhie Gham (Felicidade por vezes e Tristeza por outras). É um filme indiano e retrata os vários tipos de amor que uma pessoa pode sentir. Os que são referidos neste filme são o amor pelos pais, pelo resto da família e também pelo nosso companheiro…
Identifico-me com a personagem principal deste filme, porque sou muita orgulhosa e isso afasta-me, por vezes, das pessoas que mais amo, os meus pais. E isto é o que acontece neste filme: a personagem principal é obrigada a deixar a casa dos seus pais (foi expulso de casa pelo pai, por se ter casado com a rapariga de que o pai não gostava, por esta ser pobre, não ter a mesma educação que ele, por ser, enfim, completamente diferente deles). Depois de ter sido expulso, foi viver para outro país com a sua mulher e, dez anos mais tarde, o seu irmão mais novo, que tinha estado a estudar num colégio interno, voltou e juntou a família.
Com este filme, podemos aprender várias coisas, mas o que aprendi mesmo é que o orgulho nunca deve interferir nas nossas relações e que, por vezes, os mais novos da família são os que fazem ver a realidade aos mais velhos.
Vranda (10.º 6.ª)


Natural Born Killers
Assassinos Natos (ou Natural Born Killers), de Oliver Stone, foi um dos muitos filmes que me despertaram para o cinema e fez deste uma paixão cujo amor dificilmente morrerá. Com certeza que não é o meu filme preferido, mas a incisiva sátira aos média, o sexo e violência gratuitos, bem como Robert Downey Jr igual a si mesmo (genial), fazem deste filme um marco cinematográfico incontornável, um filme de culto definitivo. Aquele princípio, ridicularizando cruamente uma sitcom, considero-o genial! Natural Born Killers, no entanto, não supera Magnólia, Velvet Goldmine, 2001: A Space Odissey, Blade Runner, Pulp Fiction, Ran, Full Metal Jacket ou Touch Of Evil, A Clockwork Orange, Modern Times, Jackie Brown, In A Lonely Place, Last Tango In Paris alguns dos meus filmes preferidos, mas é a demência do amor levado ao extremo da violência que torna este filme único. É um deleite ver actores deste nível completarem-se de forma tão espectacular. É bom ver um realizador tão “saloio” e pretensioso fazer boa figura. É ainda melhor saber que esta inolvidável história veio da cabeça de Quentin Tarantino (o mestre do cinema caleidoscópico). Conclusão que podem tirar desta minha escolha: não é necessário eleger uma obra considerada bela (mesmo sendo um filme abjecto) para o filme da nossa vida. Natural Born Killers, por exemplo, fala de algumas das coisas mais repelentes do mundo e é um expoente do cinema, uma obra-prima. É um filme cómico, imaturo, destrutivo e sádico, mas meu Deus! Sejamos uma vez na vida imaturos, soltemos a criança que existe em nós e desfrutemos desta magnífica pérola cinematográfica.
Pedro (10.º 6.ª)


The Simpsons
Salvar o mundo com pipocas
Em tantas tardes de férias, ou saídas com amigos passadas numa sala de cinema, a que recordo com maiores risadas é a do meu dia de anos, por pura casualidade. Brigitta, amiga de longa data, passou este dia comigo (é importante lembrar como é desvantajoso fazer anos nas férias, sobretudo as de Verão). Observando os cartazes expostos no cinema, optámos pelos Simpsons. Esperávamos passar um serão divertido e assim foi.
Desta vez, a família Simpson e o resto da população da cidade onde moravam são alvo de uma experiência ambiental. É colocada uma cúpula de vidro sobre toda a cidade, criando uma barreira/fronteira entre esta e a grande imensidão que é o mundo. O que os ingénuos habitantes da cidade desconheciam era a outra face do plano: por uma dada razão, o governo decidira liquidar a cidade inteira, colocando secretamente uma bomba na cúpula de vidro.
Ao saberem do plano macabro, gera-se uma revolta por parte de toda a cidade liderada por Hommer (cabecilha dos Simpsons) que obtém sucesso ao partir a cúpula de vidro e deixar a cidade em liberdade.
É este o filme de que tenho uma memória especial e que, com toda a certeza, ainda será substituído futuramente por outra aventura cinematográfica.
Eliana (10.º 1.ª)


Sozinho em casa
A casa só para mim!
É um filme de que não me esqueço. A situação é a do menino que se vê sozinho em casa, porque a sua família viajou para outra cidade.
Vi o filme pela primeira vez quando era muito novo e logo fiquei fascinado por ele. É uma das maiores comédias que já vi em toda a minha vida. As partes em que os assaltantes caem nas armadilhas montadas pelo rapaz são capazes de fazer uma pessoa chorar a rir (como aquela em que um deles queima a cabeça e, para a apagar, mete-a na sanita).
Por outro lado, é triste vê-lo sem a família, sem esta dar conta da situação. Só numa parte, já no avião, é que a família repara no desaparecimento do filho. Ah! é verdade. Aquelas partes em que aparece um senhor com uma pá! Eu assustava-me tanto! No final, percebe-se que este é uma boa pessoa e ele e o miúdo acabam por ficar amigos. Não me esqueço do seu nome (como é possível esquecê-lo?). Chamava-se Kevin. No final, a família volta para casa e ficam todos bem.
Foi assim que percebi que a vida com a família é muito importante e que só assim podemos viver. (Também houve as sequelas Sozinho em casa 2 e Sozinho em casa 3).
Pedro I (10.º 1.ª)


Elizabethtown
Vi o Elizabethtown numa altura da minha vida em que dificilmente acreditava que uma simples mudança de perspectiva pudesse transformar os problemas em acontecimentos positivos. Lembro-me que o vi num dia muito chuvoso que me estava a causar um mau humor terrível. Decidi então que a melhor maneira de lutar contra tal melancolia era ver uma comédia romântica.
Elizabethtown conta a história de um jovem designer cujo primeiro grande projecto se revela um fiasco. Visto como o maior fracassado da empresa, tenta suicidar-se, quando recebe a súbita notícia de que o pai falecera.
Contaria todos os pormenores do filme sem falha pois já o vi vezes sem conta, embora haja uma frase que me marcou por ser bastante optimista. Talvez seja a que melhor resume todo o filme: “Entrega-te às delícias da infelicidade, goza-a, abraça-a, livra-te dela e segue em frente.”
Sara C. (10.º 2.ª)


Diamante de sangue
O dinheiro vale uma vida
Este filme tem uma alusão engraçada à cor da terra em África. É dito à personagem interpretada por Leonardo DiCaprio que a terra é vermelha por causa do sangue que lá foi derramado. Há também uma expressão que me ficou na cabeça: “Na sua terra pode ser bling-bling, mas aqui é bling-blang”. Utilizo-a quando me concedem pouca tolerância ou quando refilam comigo por ter feito algo pouco importante.
Vi este filme no dia do meu aniversário, no cinema, com os meus amigos, e, nesse dia, fui para casa a pensar no significado daquilo que tinha visto. Diamante de sangue é um filme passado na Serra Leoa e retrata a história de um homem que, depois de ter passado por muitas peripécias na venda ilegal de diamantes, acaba por se encontrar com um antigo escravo de uma mina de diamantes que tinha encontrado um diamante enorme e o havia escondido. Em troca de encontrar a família do homem que havia sido escravo, este comprometia-se a levar o traficante ao local onde tinha escondido o diamante.
Esta obra fez-me pensar no quanto vale algo, mesmo não sendo dinheiro, e no quanto as pessoas estão dispostas a dar ou a arriscar só por dinheiro. Há, portanto, que ter cuidado com o que se diz quando lidamos com pessoas diferentes, pois, para elas, há coisas que têm valores diferentes dos nossos.
João Af. D. (10.º 1.ª)


Step Up
O filme baseia-se no mundo da dança, o que me leva a identificar-me com ele. Sempre gostei desta arte: vendo os outros dançar, apetece-me também fazer o mesmo, embora ache que o faço pior.
O filme gira à volta da dança e do seu papel nos vários tipos de classes. Ou seja, o facto de pessoas de classes mais altas terem mais privilégios do que pessoas de classes mais baixas. Antes de vê-lo, já sentia que o ia adorar. E porquê? Porque resumos e críticas sobre o filme, e até músicas da banda sonora, apareciam constantemente no meu caminho. Neste momento, é o filme da minha vida porque, não só adorei o seu contexto, como fui vê-lo com as minhas melhores amigas. Melhor acho que não poderia ser.
Patrícia (10.º 5.ª)


Pearl Harbor
Possivelmente, o melhor filme que já vi até hoje chama-se Pearl Harbor. Fui à sua estreia no cinema e, de tal modo gostei do filme, que acabei por vê-lo mais três vezes. Nem quando passa na televisão o perco.
O filme conta a história romântica mas, ao mesmo tempo, trágica do decurso da segunda guerra mundial, com episódios romanceados, que envolvem os protagonistas.
Este filme marcou-me, por o realizador ter conseguido conciliar uma história de paixão com uma história trágica, como é a da segunda guerra mundial. Talvez seja por isso que o filme me chamou tanto a atenção. Ao mesmo tempo, quando o vejo, penso que gostaria de ter vivido naquele tempo. Toda aquela agitação e romance me fascinaram.
Joana B. (10.º 5.ª)


Cidade de Deus
Calor e crime
Facilidade e vicíos. Na Cidade de Deus, tudo isto acontece, e desde a sua origem. O carisma e frieza que os “Moleques do caixa-baixa” sentiram ao serem baleados mostram a dura, nua e crua realidade que se encontra num dos nossos possíveis futuros:uma favela global onde todos rogam a Deus por uma oportunidade e um caminho fácil até à prosperidade. Mas o sol continua a brilhar. Como o possível “cocota responsa” que carrego, moro neste gueto à procura de uma saída.
Na Cidade de Deus tudo se passa à vista de todos, como se “bola” um funk e ninguém o acha estranho. Faz parte da comunidade. Por cá o “bagulho” também se passa, mas é encoberto para não assustar os moradores,como é óbvio.
A tal cidade “longe do cartão postal do Rio de Janeiro” é obviamente marcante. “Se fugir o bicho pega, e se ficar o bicho come”.
Tal como na realidade que nos enfrenta todos os dias, na cidade existem vários trilhos por caminhar e portas por abrir, e todos eles nos levam ao mesmo pátio, o do viciante dinheiro fútil e fácil ou o do esforçado dinheiro honesto. Identifico-me, principalmente, com o ambiente quente e com a globalidade que o cenário agarra, acompanhando todos os aspectos da sociedade (seja ela alta ou baixa), de maneira concisa, clara e nua, representando o seu passado, presente e futuro.
Mas nem tudo é mau. ”Afinal existe algum sítio melhor, p’ra acontecer milagre que na Cidade de Deus?”
João G. (10.º 5.ª)


Ratatouille
No filme há uma imagem que me marcou, o facto de um rato ser tão esperto ao ponto de fazer comida e de se tornar cozinheiro em segredo.
Fui ver o filme ao cinema com a minha prima de seis anos e, de facto, achei-o espectacular e muito divertido.
Este filme é, com efeito, muito engraçado; é também um filme com muitas peripécias. Ratatouille, o rato, era muito esperto e cozinhava muito bem, e por isso resolveu infiltrar-se num restaurante e cozinhar, o que fez que os donos pensassem que era o cozineiro que fazia os pratos deliciosos (ora, na verdade, o cozinheiro não sabia cozinhar e quem cozinhava era o seu amigo rato).
Um dia, mandaram o cozinheiro fazer uma das receitas, mas o facto é que ele não sabia como havia de fazer a comida sem o seu amigo, que se tinha ido embora entretanto. O cozinheiro estava muito atrapalhado, porque não sabia mesmo cozinhar, e não sabia o que fazer, quando, por sorte, lá apareceu Ratatouille.
Em conclusão, Ratatouille é um filme muito engraçado que, realmente, me marcou.
Vanessa C. (10.º 6.ª)


Eragon
Neste filme, encontrei uma paixão antiga, dragões. Sim, é verdade, sempre adorei dragões: desde que os sei desenhar, nunca mais parei.
O filme fala sobre um jovem rapaz cujo destino muda por completo, ao encontrar uma dita pedra, que afinal era um ovo de dragão, o último ovo de dragão! Ao tocá-lo, criou-se um elo entre o rapaz e o dragão que faria com que o rei malvado fizesse o impossível para matar o rapaz, pois este seria agora capaz de fazer face a Galbatorix.
Inexperiente em combate, o rapaz torna-se discípulo de um antigo cavaleiro que já tinha perdido o seu dragão por causa de Galbatorix. O cavaleiro ensina o rapaz a conseguir controlar os seus poderes e o seu dragão.
Já no final do filme, na derradeira batalha, o rapaz e o exército dos refugiados, que sempre tinham sido contra Galbatorix, venceram a épica batalha. Com isso, o rei malvado prepara-se para uma nova batalha, sem data prevista, que será apresentada segundo o nome Eldest. É, pois, o segundo filme da saga.
Carlos F. (10.º 4.ª)


Radio
É a história verídica de um rapaz que não fazia nada a ninguém, Radio, um rapaz inocente, sincero, tímido e verdadeiro. A sua vida mudou, quando apanhou uma bola de futebol americano: o treinador Jones conversou com ele e convenceu-o a ir ao treino do dia seguinte. É um filme marcante, porque mostra como um ingénuo foi considerado ícone e ídolo para os alunos da escola inteira e foi contratado como treinador de futebol americano e treinador – adjunto de todas as outras modalidades que a escola tinha.
Hoje Radio ainda lá anda treinando e ajudando todos, como o treinador Jones lhe tinha ensinado a fazer.
Afonso (10.º 4.ª)



O Último Destino 3
História de um grupo de adolescentes acabados de sair da faculdade, que vêem as suas vidas acabar aos poucos. O Último Destino 3 é mais do que um filme de terror. É uma reflexão misteriosa sobre provas que vão aparecendo.
A história começa numa montanha russa, onde uma rapariga com visões vê todos os amigos morrerem, ainda que isso não chegue a acontecer na realidade. Todos eles morrem, mas de formas totalmente diferentes, uns a seguir aos outros, como se essas mortes estivessem catalogadas previamente. Esta rapariga e outro rapaz tentam impedir as mortes, mas tal coisa não chega a acontecer, morrendo eles também, pela definida ordem de acontecimentos.
A ordem era decidida pelos lugares em que estavam sentados na montanha russa: quem estava mais à frente morria primeiro, e assim sucessivamente. E, agora, chega a altura de perguntar: afinal como é que eles morreram?
A escolha deste filme monstra a minha paixão por montanha russas e por terror. Tem um enredo bastante bem calculado, lógico! A história, as personagens, o local escolhido para a realização, tudo está perfeito! Vejam-no! Principalmente, se forem grandes apreciadores de terror e montanha russas.
Susana (10.º 5.ª)


300
300 é o filme que retrata a batalha de Termópilas, um famoso desfiladeiro da Antiga Grécia. A batalha de 300 opõe a cidade-estado Esparta ao império persa. Nesta batalha, Esparta dispunha apenas de trezentos soldados, incluindo o rei, Leónidas; do outro lado, o império persa tem um milhão de soldados, incluindo elefantes, rinocerontes e engenhos de guerra nunca vistos na Europa.
Este filme retrata de uma forma figurada a minha e a vida de qualquer estudante.O desfiladeiro de Termópilas é a pequena e apertada carteira onde os estudantes ou os espartanos fazem o seu derradeiro esforço para combater a vaga infinita de testes e professores mal-humorados. A sua lança ou caneta é a arma mais poderosa para vencer a batalha do ensino...
Francisco Ch. (10.º 2.ª)


Matrix
O que é a vida? Viveremos numa ilusão? Haverá um mundo paralelo? Ninguém sabe…
Em Matrix há…e isso fez-me pensar se é possível…Além disso, Matrix é um filme onde a ficção científica é espectacular, através do qual entramos para um mundo completamente diferente.
Na altura, fiquei fascinada ao ver o filme. Pode-se dizer que deu asas à minha imaginação…
Cláudia (10.º 2.ª)


Transformers
Este filme fez com que eu ficasse muito atento durante todo o tempo pois está muito bem escrito. A história assenta num bom argumento e os efeitos especiais estão realistas e bem aplicados.
A história do filme é simples, mas consegue criar suspense do princípio ao fim, deixando no ar a dúvida sobre se haverá continuação, ou seja, os Transformers 2.
A história fala de um rapaz, que compra um carro em segunda mão. Porém, esse carro tinha poderes especiais e fazia parte de um grupo de transformers liderados pelo Optimos Prime, com o objectivo de recuperar o cubo, que lhes permitia salvar a galáxia. O filme não está concluído, pois vai estar em cartaz os Transformers 2, no fim de 2008.
Este filme conseguiu fazer com que eu ficasse 190 minutos preso ao ecrã, logo aguardo ansiosamente pela conclusão da saga.
Tiago S. (10.º 4.ª)


O regresso do rei
Sendo eu um jovem de apenas 15 anos, com certeza ainda irei ver muitos e bons filmes. E, apesar de caminhar para adulto, ainda não aprecio filmes que retratem acontecimentos importantes da história e que não nos façam rir um bocado em alguns momentos.
A trilogia de “O Senhor dos Anéis” foi toda uma saga que me marcou imenso. Mas, dentro da trilogia, gostei mais do terceiro filme: O Regresso do Rei.
Toda a história do filme me envolveu completamente. Dou grande mérito ao realizador, pois foi necessária uma imaginação tremenda para criar toda a história, personagens e, inclusivé, um novo mundo, com as suas cidades e aldeias.
As cenas de acção durante o filme são, definitivamente, as melhores. É nestes momentos que sentimos a emoção praticamente na nossa pele e que o “suspense” entra verdadeiramente em acção (será que algum dos heróis vai morrer?).
Neste filme, tal como no segundo da trilogia, as diversas personagens estão divididas em pequenos grupos. Quem visualiza o filme observa os diversos grupos em alternância, voltando a encontrarem-se num grande final, que, como calculam, não vou revelar.
A tudo isto, junta-se uma fabulosa equipa que se encarrega de nos “levar” para dentro do filme. Com efeitos sonoros fora de série e uma banda sonora sensacional, o observador é obrigatoriamente arrastado para o cenário do filme, quer seja num dos momentos com mais emoção, ou num outro mais calmo e tranquilo.
Como se não bastasse, temos ainda um elenco de actores espectaculares, com Viggo Mortensen, Orlando Bloom, entre muitos outros (todos eles muito profissionais e com um grande talento para este ramo).
Se aprecia um bom filme de acção e aventura, então O Regresso do Rei é um filme a não perder!
José (10.º 4.ª)


Life as a House (Uma Casa, Uma Vida)
Este é daqueles filmes de que pouca gente ouviu falar, mas que fez que quem o ouviu e viu — certamente mais do que uma vez — parasse para pensar na sua própria “casa”.
Life as a House conta a vida de um arquitecto que mora, ironicamente, num barracão a cair aos bocados e que, ao descobrir que tem um tumor cerebral e apenas três meses de vida, decide juntar a sua ex-mulher e o seu filho delinquente para construírem a casa dos seus sonhos, sem que estes saibam da sua condição.
Contado assim, de extraordinário, não tem nada, mas, ao vermos a comparação que o arquitecto faz entre a sua vida e uma casa, a sua casa, há algo no filme que nos fascina.
A sua vida frágil, só, perto do fim, como a sua casa, transforma-se num desafio, numa luta pela união…
No final, quando o arquitecto desaparece com a sua casa velha, a mãe e o filho oferecem a nova casa a uma rapariga cuja vida se cruzara com a do pai e que terminara da pior forma, para que esta recomeçasse a vida, tal como eles os dois.
Depois de o ver, apercebi-me de como são parecidas a nossa vida e a casa em que vivemos: do que uma representa para a outra, de como uma influencia a outra.
Ana C. (10.º 4.ª)


Pearl Harbor
Em guerra, todo o tempo parece um contratempo, cada acção pode ser a última, cada vida é levada ao limite. Cada arma é uma defesa, cada perda é um número. Uma atracção é paixão e uma amizade é dor.
Neste filme, que mistura o frio da morte com o calor das paixões, descreve-se a vida de dois amigos, jovens pilotos combatentes americanos, envolvidos nesta batalha.
Na ausência de um deles, surge um relacionamento do outro com a namorada do primeiro. De surpresa, reaparece e apercebe-se da relação. Os dois soldados são destacados e, em território inimigo, o mais novo morre. De volta a casa, reata o namoro e assume o filho do amigo morto. Tudo isto se mistura com as complicações políticas e o pânico das populações, a morte exagerada e a fria destruição dos japoneses.
Transposto para o dia-a-dia, Josh Hartnett, Bem Affleck e Kate Bechinsale interpretam uma marcante história onde o conflito de sentimentos se exalta e que mostra a falta de reacção em momentos de grande pressão.
Margarida (10.º 4.ª)


A Vida É Bela
Uma excelente forma de ver e viver a vida — é este o encanto de A Vida É Bela.
Um inocente empregado de mesa, com o seu irresistível sentido de humor e vasta imaginação, consegue conquistar da forma mais original a mulher que ama e proporcionar à sua família uma vida maravilhosa. Nem mesmo quando graves problemas se avizinham, ele deixa de perder o seu invejável optimismo, conseguindo esconder do filho a aterradora verdade de que, no dia do aniversário, tinham sido levados para um campo de concentração — adivinhando-se um destino negro para ambos. Esta terrível etapa — e a última, para muitos — é encarada como um jogo em que havia regras a cumprir e algumas privações a passar, para se conseguir alcançar o cobiçoso objectivo, um tanque de guerra.
Fiquei fascinada pela maneira como a personagem encarava a vida. Fez-me, realmente, pensar que levamos certas coisas muito a sério e que, muitas vezes, não agimos da melhor forma perante os problemas que nos surgem. Considero este, sem dúvida, um exemplo a seguir, pois mostra-nos uma incrível arte de viver.
Raquel (10.º 1.ª)


O Senhor dos Anéis
Depois de ver e “sentir” o filme da minha vida, eu fiquei a perceber melhor o que é a amizade e a união. Percebi que, por mais pequenos e desfavorecidos que sejamos, se tivermos amigos que estejam ao nosso lado e se acreditarmos no que queremos conseguimos tudo, mesmo que, à partida, nos pareça praticamente impossível. Outra das coisas de que gostei no filme foram as paisagens, as montanhas da Nova Zelândia.
O filme chama-se O Senhor dos Anéis e fala sobre um pequeno hobbit que tem a missão de ir a Mordor, onde existem criaturas e exércitos malignos que destroem tudo por onde passam e querem o anel, que só aí pode ser destruído.
Apesar de esta parte ser fantasiada, o filme ensina muito sobre a união, o querer e a amizade. Também é alusivo aos tempos da Idade Média, mostra um pouco como se vivia na altura e as grandes batalhas e conquistas de terras e castelos, a maneira como se pensava então e como se podia chegar ao trono.
Embora um pouco fantasiado, este é um filme que ensina muito e que, pelo menos no meu caso, nos faz pensar e mexe connosco.
Bernardo (10.º 2.ª)


Ratatouille
Acho engraçado o contexto deste filme e a imaginação que teve o seu criador.
Este filme conta-nos a história de um rato cujo sonho era ser cozinheiro. Para um rato, esse sonho é irreal pois o que os ratos fazem é ir aos caixotes do lixo buscar os restos de comida, mas, neste caso, não era isso que Ratatouille queria: não o satisfazia comer aqueles restos, queria sentir o verdadeiro sabor da comida, misturar sabores e sentir o sabor desses alimentos. Após muito esforço e confiança, o rato conseguiu realizar o seu sonho.
Gosto deste filme por isto mesmo. Por me fazer acreditar no que parece por vezes impossível e seguir os seus sonhos.
Assim como Ratatouille fez, tento sempre nunca desistir e não ir abaixo nos piores momentos.
Vi este filme umas quatro vezes e tenho a certeza de que esse número ainda vai aumentar.
Bárbara (10.º 6.ª)


White Fang (Presas Brancas)
White Fang foi um filme que me marcou e por isso falo dele. Curiosamente, vi-o no último mês. Não posso dizer que já o vi muitas vezes, pois estaria a mentir. Na verdade, os filmes de que realmente gosto vejo-os poucas vezes, pois são estes que me ficam na cabeça e não preciso de os ver de novo. Como prova disso, admito que só vi este filme duas vezes; mas, se me pedirem para relatar o filme, consigo narrá-lo do princípio ao fim, sem falhas.
Perguntam vocês: “Mas o que é que este filme tem de interessante para até estar a ser referido numa crónica?”. É uma pergunta a que é difícil responder. Nem eu sei por que motivo gosto tanto dele. Entusiasmou-me. Marcou-me. É assim tão difícil de perceber?
O filme de que falo aqui trata de um rapaz, com os seus vinte anos, que promete ao pai reconstruir a casa onde este vivera, no meio da neve… Assim, entre muitas aventuras, o rapaz mostra o seu interesse por ajudar os outros, por tentar até à última concretizar os seus objectivos.
“White Fang” é o nome do lobo que a personagem principal adoptou como seu melhor amigo. Por aqui se vê a amizade que há entre os dois.
Este filme sensibilizou-me, sim. Depois de o ver, constatei que a amizade é deveras importante mesmo que por ela tenhamos de passar momentos mais complicados.
Filipa (10.º 4.ª)


13 going on 30
13 going on 30 é o título de um filme que me cativou bastante. Tinha talvez 13 anos, não me recordo muito bem, quando passei no Colombo e vi que o filme estava em exibição. Ao reparar no título, fiquei de imediato interessada e com curiosidade em o ver.
Dias mais tarde, comecei por reparar que o enredo tinha muito a ver comigo, mais propriamente a Jennifer Garner, a personagem principal.
O grande desejo de Jennifer era ter 18 anos, ter a sua vida própria, ter um carro, uma casa… Enfim, tal como eu. O meu maior desejo é ser independente, ter a minha própria vida, sem ter de dar explicações a ninguém. Talvez quando, um dia, este desejo se concretizar vá querer ter 16 anos, ter sempre os meus pais à minha espera para jantar, com tudo feito, tudo arrumado e engomado.
Acho que é um desejo de muitas pessoas, principalmente das da minha idade. Jennifer Garner arrependeu-se por ter feito aquilo que fez. Temos de viver um dia de cada vez. E até lá é aproveitar a nossa adolescência ao máximo.
Tânia (10.º 6.ª)


Branca de Neve e os Sete Anões
Uma História de Encantar
Branca de Neve e os Sete Anões é o meu filme preferido, o que marcou a minha infância e, consequentemente, o meu crescimento. Aquela rapariga simples, humilde e bondosa, fez-me perceber que a sociedade tenta esconder dos mais pequenos a realidade, iludindo-os com o mundo de fantasia retratado em filmes infantis. Desde as cores garridas aos animais que falam e ajudam na limpeza da casa, tudo serve para fechar os olhos dos mais pequenos em relação ao que se vive de verdade.
Desde a fuga da Branca de Neve pela floresta, a fala com os animais, a limpeza animadíssima da casa até à diversão com os sete anões, tudo me fascina nesta história. Porém, o que me agrada mais é a caracterização dos sete anões. No Zangado, no Soneca, no Feliz, no Mestre, no Atchim, no Dengoso e no Dunga, em todos estão retratadas características próprias de muitos tipos de personalidades.
No fundo, Branca de Neve e os Sete Anões é um filme aparentemente simples, mas, na verdade, repleto de magia e diversão, com o qual podemos aprender muito.
Cláudia (10.º 1.ª)


Braveheart
Todos nos afirmamos como seres livres e despreocupados, até que um dia, sem nos darmos conta, nos roubam essa liberdade e tomam conta das nossas ideias e dos nossos ideais. Quando nos apercebemos disso, já estamos consumidos e atacados por seres superiores, de que discordamos mas com que fomos forçados a concordar. Nesse momento, apercebemo-nos de que sermos livres não é, na sua essência, afirmarmos a liberdade, mas lutarmos por ela, mesmo que, para isso, sejamos obrigados a abandonar tudo o que nos custou a alcançar, tudo o que fizemos valer a pena, ainda que tenhamos de dar a nossa vida. Por isso escolho como filme da minha vida Braveheart.
Por vezes, por muito que nos custe, temos de nos sacrificar para não nos submetermos aos outros, para não sacrificarmos a nossa liberdade. É que, se temos de morrer um dia, mais cedo, mas livres.
Mónica (10.º 6.ª)


O Rei Leão
Estava no Colombo com os meus pais, os meus primos e os meus tios, na fila para um filme de cujo nome já nem me lembro. Quando chegou a nossa vez de sermos atendidos, ficámos a saber que já não havia quinze lugares juntos na sala. Rapidamente, discutimos qual o filme que veríamos e escolhemos O Rei Leão, embora eu ainda não fosse um membro votante. Entrámos na sala mesmo em cima da hora, saltando toda a publicidade que precedia o filme.
O cenário é África, perto do monte Kilimanjaro, e o dia está mesmo a nascer, assim como um novo membro da savana. O filme acaba por contar a história de um leão, fazendo o público rir e chorar. Tem momentos assustadores ou, pelo menos, assustadores para uma criança.
Este filme foi a minha estreia nos cinemas e, também, um dos primeiros filmes que vi. Assim que saiu em cassete, comecei a vê-lo todos os dias e já soube todas as falas e canções de cor. Hoje em dia, a cassete está arrumada e já não o vejo há uns anos; no entanto, ainda o tenho marcado na minha mente.
Miguel (10.º 2.ª)


O corcunda de Notre Dame
Este é um grande filme para crianças que aborda temas como a discriminação racial e a solidão completa. Era bastante novo quando o vi e, ainda hoje, não me farto de observar aquela óptima combinação sequencial de desenhos. Foi o animador das minhas brincadeiras e o tema das minhas festas de aniversário de infância. Tem uma fabulosa banda sonora e uma história extremamente comovente.
Esta história passa-se em França e inicia-se com uma perseguição a ciganos. Após estes serem presos, o juiz Claude Frollo deparou-se com um bebé envolto em tecidos. Ficou encarregue de cuidar dele, por imposição do padre. Quasimodo, o rapaz que ficara sob os cuidados do juiz, havia sido exilado na torre de Notre Dame, tendo como companhia os sinos e estátuas falantes. Certo dia, após uma decisão espontânea de ir ao baile de máscaras da cidade, o pequeno corcunda foi descoberto. Os cidadãos massacraram-no, até Esmeralda, uma cigana, o ir salvar. Quasimodo apaixonou-se por Esmeralda, mas o sentimento não era recíproco, pois esta amava um soldado, conhecido como Capitão Febo. Frollo queria exterminar a raça cigana e fez de tudo para matar Esmeralda, porém Quasimodo não permitiu que isso acontecesse e, com a ajuda do Capitão Febo, matou o juiz. Quasimodo ficou livre e Esmeralda e Febo acabaram juntos.
João G. (10.º 1.ª)


Gladiador
É um filme que, provavelmente, deixaria muito boa gente a pensar e mudaria a maneira de encarar a vida a quem o visse.
A primeira vez que o vi, não liguei muito à história em si, interessaram-me as batalhas, as arenas. Porém, da segunda vez, apercebi-me da história, em que o guerreiro (o Gladiador), que perde tudo aquilo de que gosta e que era o que o fazia continuar a viver (o filho, a mulher, a casa e todos os seus bens).
A certa altura, perde tudo. Para a maioria das pessoas, estas seriam razões mais que suficientes para desistirem de viver, mas, no filme, o guerreiro arranja forças para continuar e encontrar a pessoa que matara o filho e a mulher, para vingar as suas mortes. O caminho que o guerreiro percorre é dificil, com muitos perigos, e longo mas nada o faria desistir.
Tudo isto acaba com a morte do imperador, que mandara matar a família do guerreiro. Depois de o matar, o ”Gladiador”, já admirado pela sua coragem e persistência, pelos milhares de espectadores da arena, morre. Cumprido o seu objectivo, estava na hora de voltar para junto da sua familia, desta vez no céu.
Diogo (10.º 5.ª)


A Descida
No filme retratam-se os acontecimentos, é verdade que bastante fictícios, que ocorrem quando um grupo de amigas decide explorar uma gruta para melhorar o laço que partilhavam entre si.
Lembro-me de que vi este filme com treze anos e que o tinha alugado para as férias de Verão. Acho que despertou em mim a vontade de um dia também explorar um local tão fantástico.
A história é bastante envolvente, mostrando que, em situações de grande stress, um grupo deve manter-se unido. Embora seja um filme de terror, não dá a quem o vir um grande susto, apenas transmite uma imensa sensação de claustrofobia. É possível dizer que filmes de monstros podem suportar-se e também filmes com a sensação de claustrofobia, mas o conjunto de ambas as coisas é exactamente o que torna este filme realmente intenso.
A história em si é sobre Sarah, que, um ano após a morte do marido e da filha, decide explorar uma gruta com o seu grupo de amigas. Quando Juno, a líder da expedição, se engana na gruta que iriam explorar, o grupo, após uma violenta derrocada, tenta desesperadamente procurar uma saída. Terão de procurar a saída de uma gruta nunca antes explorada, evitando ser apanhados pelos incríveis seres que a assombram. Entretanto, Sarah terá de enfrentar os seus fantasmas relativamente ao caso que houve entre o marido e Juno.
Este filme testa todos os limites da amizade, tal como o instinto de sobrevivência de cada uma das personagens.
Francisco (10.º 2.ª)


Rebeldes de Bairro
Neste filme até do nome eu gostei: “Rebeldes de Bairro”. No entanto, a minha parte favorita acontece no fim. É aquela em que o ianque diz uma frase em “off” que abalou por completo a minha concepção sobre a Terra, a vida, a amizade:
“— O melhor não é saberes que tens amigos que te protegem, mas saberes que os proteges a eles.”
É um lema que, quando tiver a minha casa, irei ter escrito numa placa sob a outra célebre, “Lar, doce lar”.
Vi este filme em casa dos meus primos, em Elvas. O meu primo mais novo fazia anos e, como uma festa com palhaços e chupa-chupas não era o ideal de festa para os mais velhos, decidimos alugar um filme.
Depois de o ver, fiquei a conhecer não só os subúrbios de Inglaterra (só conhecia ainda as zonas turísticas, históricas e centrais) como as relações e a vida dos vários membros das claques de futebol.
Este tipo de filme encaixa bem nos filmes de que gosto: violência, comédia e desporto, sem tentar retratar o futuro mas caracterizando a vida e os problemas dos dias de hoje.
João Maria (10.º 4.ª)


Peter Pan
Um final feliz?
Lembro-me que estraguei a cassete e o vídeo umas quatro ou cinco vezes e que lanchava quase sempre ao som dos pequenos índios do Peter Pan.
Foi o filme de animação que mais vi e que com o qual mais me identifico. Talvez pela cor, pela magia, pela fantasia e pela grande história de amor que todas as meninas de seis anos adoram. Cada vez que via o filme, vestia o papel de Wendy e imaginava-me a voar pela Terra do Nunca. Sonhava que Peter Pan me ia buscar ao quarto com a Sininho e que só o sabão nos podia fazer voar. Voar até à Terra do Nunca e viver aquelas aventuras que, claro, com seis anos pareciam possíveis.
Lembro-me bem que tinha medo do crocodilo enorme e do pirata com uma perna de pau. Essa era a parte que pedia, nas primeiras vezes, à minha mãe que saltasse mas, com o tempo, percebi que, mesmo que o crocodilo e o pirata atacassem o meu Peter Pan, a história tinha um final feliz. Um final em que o barco do pirata de transforma numa nuvem mágica e tudo não passa de um sonho.
Mesmo assim, Peter Pan é o filme da minha vida.
Carolina (10.º 1.ª)


Man on fire
Há uma música que abre o filme e que nos permite perceber a sua história. Começa por nos transmitir a pobreza do México e, por outro lado, a boa vida que alguns podem ter.
Uma família vive no perigoso país. Pais e filha, a conhecida como Pita, moram numa vivenda no meio do México. A dada altura, contratam um senhor, depois de terem a certeza que é a pessoa certa para acompanhar a Pita no seu dia-a-dia.
Homem em fúria começa de uma maneira suave e a primeira parte do filme desenrola-se rapidamente. A filha e o seu acompanhante tornaram-se amigos. Ele é distante das pessoas e ligeiramente desconfiado. Mas aquele ar carinhoso conquistou-o.
Uma tarde, raptam Pita. Mais tarde, viria a descobrir-se que fora o pai que o mandara, com o objectivo de ganhar o dinheiro do resgate que alguém ia pagar. Mas o negócio escapou-lhe e a Pita não ficou nas suas mãos. Retrata assim uma enorme realidade de ganância.
O homem contratado para a proteger recusa-se a ficar à espera de um milagre. Luta até ao fim para a ter de volta. Arrisca a sua vida, mata pessoas, investiga. No fim, dá a sua vida por ela. Um acto que impressionou toda a gente que o via e suscitou um enorme espanto: «Não! Mas porquê? Não era necessário!»
Não tinha vida própria, não tinha família, não tinhas mais amigos para além dela, portanto, deu a oportunidade a uma criancinha de ter a sua infância junto da sua mãe, pelo menos. Entrou no carro dos mafiosos, deixando Pita emocionada.
É uma história, possivelmente, real. Este episódio de Pita mostra-nos o “negócio de crianças” que percorre o mundo.
Joana G. (10.º 1.ª)


Pinóquio
Foi um dos filmes que marcaram a minha infância. Via-o vezes sem conta e acabava sempre por chorar. Tocava-me a angústia sentida por um pequeno boneco de madeira, que se sentia diferente das outras crianças da sua idade.
Além do Pinóquio, também o Bambi me acompanhou nas longas tardes de fim-de-semana passadas em frente à televisão. O seu desespero no momento em que se perde e a tristeza sentida após a morte da sua mãe deixavam-me de lágrimas nos olhos.
Olhando para o passado, acho que estes dois filmes me ajudaram a crescer. Através deles, aprendi a dar mais valor à família e compreendi o que significa ser marginalizado pela sociedade.
Marta (10.º 2.ª)


Cidade de Deus
É a história de um rapaz, destacado dos outros, que vive numa favela, a Cidade de Deus. Sobreviveu à criminalidade existente no Brasil. Buscapé mostra que, apesar de viver sob a pressão de tiroteios e desconfianças, ou seja, em insegurança, consegue ter uma perspectiva de vida diferente da de todos os outros.
No entanto, a violência é uma das principais características deste filme, e persiste ao longo dele.
Agora, talvez deva parar de escrever sobre os detalhes do filme para começar a contar o que realmente me marcou e me fez mencioná-lo como o filme da minha vida.
Buscapé, personagem principal, abstrai-se do mundo que o rodeia para se concentrar nos momentos mais importantes da sua vida: os momentos que guarda para si, os momentos fotografados. Ora, os “flashes” de Buscapé significam que até num mundo violento e agressivo há arte. E ele conseguiu achá-la.
Gonçalo (10.º 4.ª)


K-PAX
Louco, muito louco, é internado num hospital. De loucura desconhecida, entre tantas outras existentes, olhava o céu como olho a alma. Tenho medo da loucura desde então, por sentir que não percebemos os loucos, o seu pensamento, por não percebermos que não são os loucos.
Conheço muitos loucos, mas este encontro foi especial, nenhum de nós levou a mal. Disse-lhe muitas coisas, ele também e, até hoje, nada dissemos um ao outro, nem a ninguém o que desabafáramos. Foi especial...
Perto da meia noite, desci a louca rua inclinada, transpirando por um filme parvo; daqueles que se vêem ao domingo, lá para as tantas da noite. Estava a comer pipocas, quando ele disse qualquer coisa bonita que me emocionou. Saí tal qual entrei, cabisbaixo como quase sempre que não consigo encarar o mundo.
Estranho — comentava ele para o lado escuro daquela loja luminosa — tão novo e ainda a estas horas na rua.
Eram já duas e tal da manhã. Tinha andado perdido no bairro (qual bairro?). Bairro sem gente não é nada, não é bairro. Sem barulho é o meu quarto todo.
Continuava a contar estrelas como quem conta os anos em que se desenrola a vida, em que tudo aquilo se imaginava e voava, e caía por Terra.
Não estou louco — afirmava.
Agarrado à vida por uma camisa de forças sem consciência sussurava...
— Tem três noites para poder visionar o filme da sua vida, depois terá de entregar o filme. Se não o fizer, pagará cinquenta cêntimos por noite a mais de multa.
— Nunca pagarei para fazer desenrolar a minha vida, não... Não apagarei nada também... — disse...
Pedro M. (10.º 2.ª)


Dennis, o pimentinha
O filme da minha vida, Dennis, o pimentinha, acompanhou-me a infância toda. Adorava o filme. Todos os fins-de-semana, lá ia eu com a minha mãe alugá-lo a um clube de vídeo. Grandes memórias! Fazia os trabalhos de casa, ia alugá-lo e passava o resto da tarde a vê-lo. Todos diziam que era parecido com o miúdo, um pouco pela aparência, mas ainda mais pela esperteza e pela perícia das traquinices.
Um dia fui alugar o filme e reparei numa saqueta de M&M deliciosa, perto do balcão. Disse à minha mãe que ia lá para fora, saí e, logo depois, ouvi a minha mãe a dizer-me para voltar: o alarme tinha tocado. De castigo, não levei o filme, uma autêntica vergonha!
Naquele o filme, o miúdo era muito directo e bastante reguila, mesmo como eu naquela altura, mas depois, mostrava o seu lado de bom miúdo.
A história do filme é de uma criança muito reguila, um inferno de miúdo que é odiado por um vizinho que um dia tem de passar um fim de semana com ele. Nesse mesmo fim de semana, um ladrão anda a roubar todas as casas do bairro, o miúdo, triste com o ódio que o velhote tinha por ele, foge de casa, quando é raptado pelo ladrão. Ai, Dennis descobre que ele tinha roubado todas as jóias do bairro e faria das suas para prender o ladrão e ser o novo herói do bairro. Claramente, tem sucesso e volta para sua casa.
A história não é nada de especial e, hoje em dia, quando vejo o filme na televisão, assisto cinco minutos e farto-me. Porém, a minha infância ficou marcada com aquele filme.
José Diogo (10.º 6.º)


The Bourne Identity
Bourne (Matt Damon) aparece pela primeira vez a flutuar no mar, visto de baixo, e esta é uma imagem de que nunca me hei-de esquecer. Quer no trailer, em imagens e até num jogo, essa é a parte inicial.
Jason Bourne é um agente de um projecto criado pela C.I.A. chamado TreadStone e que servia para eliminar quem conspirasse contra a C.I.A. ou quem soubesse demais.
Após ter visto o filme, fiquei fascinado, principalmente com as cenas de luta em que Bourne desarmava os polícias e, ao mesmo tempo, os punha inconscientes. Com a ajuda da uma mulher que encontrou, foge, até que a TreadStone os encontra. Contratam um agente que, tal como Bourne, elimina os inimigos, mas Bourne desenvencilha-se dele rapidamente.
Entretanto, foram feitos outros dois filmes e está para vir o quarto mas, até agora, o primeiro foi o melhor.
Hugo (10.º 1.ª)


Tim Burton’s Nightmare Before Christmas
Nunca sei ao certo qual o filme que mais me cativou. Já vi tantos e em tantos me encontrei. Com muitos actores e realizadores me identifiquei. E, para dizer a verdade, tenho muitas preferências nesta área mas, de entre todos aqueles que me deixaram marcada, há dois muito importantes para mim: Moulin Rouge e Tim Burton’s Nightmare Before Christmas. E, já que ambos são tão importantes, vou falar do que primeiro me surpreendeu mais.
Tim Burton’s Nightmare Before Christmas é um filme de Tim Burton, o realizador que mais me fascina actualmente. Para o realizar, utilizou a técnica de «stop-motion», que me fez ficar obcecada por aqueles bonecos.
O filme mostra a vida de uma criatura que se apresenta muitas vezes em filmes de terror e que vive na cidade de Halloween. Mas, para surpresa do público, esta personagem sonha ter uma vida diferente, em que, em vez de assustar, alegrasse pessoas. E o que é mais notável, para além dos fantásticos desenhos e cenários, é a mensagem que Tim Burton tenta transmitir, a de que todos aqueles que são vistos como diferentes são considerados más pessoas e alvo de preconceitos. Tenta mostrar também que nem todos aqueles que seguem a «corrente» estão certos e que nem todos aqueles que «remam» contra ela estão errados.
Tim Burton tenta sempre mostrar ao mundo que devemos aceitar as diferenças dos outros e respeitá-las, não nos aproveitando delas. Este filme é algo extremamente comovente e divertido. É a minha maneira de festejar o Halloween e entrar numa dimensão muito semelhante à minha.
Inês (10.º 6)


Moulin Rouge
Com um fim trágico e um grande amor pelo meio, este filme marcou a minha vida, ao contar a história de um homem apaixonado pela grande estrela do cabaret Moulin Rouge, uma personagem interpretada por Nicole Kidman e que acaba por morrer com tuberculose. Este grande amor era impossível pois ela estava noiva de Duke e com uma doença terminal, o que todos ignoravam.
O pobre e modesto escritor Christian (Ewan Mcgregor), jovem inglês que vem para Paris e se apaixona por Satine (Nicole Kidman), sofre muito quando esta morre, ficando com uma grande depressão. Decide então relatar toda a história.
Este filme marcou-me, porque admiro muito o grande amor que os dois protagonistas viveram, mesmo que impossível.
Mariana (10.º 2.ª)


O Dia Depois de Amanhã
O Dia Depois de Amanhã é o título de um filme que chamou a atenção do público enquanto estava em exibição nos cinemas. O filme fala sobre as catástrofes naturais que poderão ocorrer no nosso planeta devido ao aquecimento global. Uma interrupção climatológica de proporções inconcebíveis destrói o mundo, enviando milhões de sobreviventes dos apavorados para o sul. Indo na outra direcção, contudo, está o protagonista do filme, o professor Adrian Hall, cujo filho Sam ainda pode estar vivo em Nova Iorque, agora uma cidade devastada e congelada.
Foi um filme que me marcou, não só pela destruição que estes fenómenos podem causar, mas também porque me alertou para o facto de poder voltar a acontecer uma nova idade do gelo no futuro.
Francisco D. (10.º 2.ª)


Million Dollar Baby
Este filme, de Clint Eastwood, é um filme cheio de força, onde o mais inesperado acontece desde o início até ao último minuto. A vida de uma jovem é virada de pernas para o ar e nem ela própria se sente preparada para tal. Basta ver o filme uma vez para se ficar pensativo em relação à maneira como vemos e vivemos a nossa vida. Os minutos são todos contados sem excepção. É assustador como podemos vir a passar por uma reviravolta como a deste filme, como podemos perder ou ganhar tudo do nada. À mais pequena distracção, os nossos sonhos podem cair e nós próprios deixamos de acreditar, perdemos as forças para continuar. Mas o mais incrível, e que nos é mostrado neste filme vencedor de Óscares, é que a pessoa que nós menos esperamos ou em que menos acreditamos pode tornar-se na mais próxima e, assim, ser o nosso apoio para continuarmos a lutar.
O final não é o mais esperado. No entanto, é a melhor maneira de transmitir as principais mensagens e lições de vida presentes em Million Dollar Baby.
Dulce (10.º 5.ª)


Tempestade
No filme, o suspense é algo inesgotável, um tanto ou quanto irritante, mas que me manteve preso ao ecrã. Tempestade retrata o dia-a-dia de um grupo de pescadores, que se reúne num barco de tamanho médio e que vagueia nas lonjuras do oceano. Lembro-me de cenas onde, mesmo depois de dias pesados, os pescadores tentavam sempre conservar um bom-humor constante.
Vi The Perfect Storm e toda a minha imaginativa realidade de como vivem os pescadores se desvaneceu. O filme mostrou-me como são árduas as noites dos pescadores, em que força física e cooperação têm de andar de mãos dadas. Conseguiria lembrar inúmeros exemplos, mas apenas direi que cada momento é vivido em grupo, cada um se preocupa apenas com a sua tarefa; cravados com fatos impermeáveis, lutam contra terríveis intempéries, ondas colossais que fazem o barco deambular como um bêbedo. Os pescadores do alto-mar agarram-se sempre ao que lhes surge, pois o piso é sempre escorregadio.
Na minha opinião, são destemidos malucos. E, no entanto, admiro-os. O filme Tempestade já dá uma boa visão deste modo de vida.
Porém, a situação não se pode comparar à realidade, em que muitos encontraram descanso eterno; outros põem-se na fila, afirmando que gostam dessa vida, coisa em que não acredito mas que admiro!
Rodrigo (10.º 4.ª)


O Dia Depois de Amanhã
O filme que mais me marcou, o filme da minha vida, é, sem dúvida, O Dia Depois de Amanhã. Para além de ter acção e efeitos especiais (que ficam sempre bem num filme), põe-nos a pensar sobre a fragilidade da nossa civilização: como é que uma civilização com doze mil anos se perde numa semana?
É também um filme que nos obriga a reflectir sobre como o mal que fizemos em duzentos anos arruína tudo o que de bom fizemos nestes doze milénios de civilização, que de nada nos serve quando lidamos com a fúria da Natureza.
Assim, a ideia do filme é que cavamos a nossa própria sepultura com caprichos com que afectamos o ambiente. O seu objectivo é alertar para o aquecimento global, para mudarmos as políticas que aceleram este fenómeno, que pode apagar toda a civilização.
Jorge (10.º 2.ª)


Nunca é tarde demais
É difícil escolher apenas um filme da minha vida, quando, na verdade, tenho uma “mão cheia” deles. Opto, então, pelo filme Nunca é tarde demais. Não é, de certeza, o meu favorito, mas é, muito provavelmente, o que mais me marcou.
O filme conta com a participação de dois dos meus actores favoritos – Jack Nicholson e Morgan Freeman. E ainda se encontra em exibição nos cinemas.
É a história de duas pessoas que se cruzam na vida, quando a ambos é diagnosticada uma doença terminal, e que acabam por dividir o mesmo quarto no hospital.
As duas personagens, muito diferentes entre si, acabam por embarcar numa viagem, com o objectivo de realizarem os seus últimos desejos, antes de morrerem.
Aliás, a ideia é mesmo realizar aquilo com que sempre sonharam toda a vida. E foi mesmo essa a razão pela qual posso afirmar que foi o filme que mais me marcou.
Fez-me pensar na minha vida, nos meus sonhos e desejos mais profundos, que espero um dia vir a realizar, e, embora seja nova e sabendo que tenho muito pela frente, a verdade é que a vida passa num suspiro, e fico com medo quando penso nisso…
Joana C. (10.º 6.ª)


Goal
Quantos de nós, enquanto crianças, não sonhámos um dia em jogar futebol numa equipa profissional? Pois bem, é essa a história relatada na trilogia Goal, onde um rapazinho mexicano vive esse sonho. Santiago Muñez, um jovem normal, como todos os outros da sua idade, tem a oportunidade de ir jogar para Inglaterra, ao serviço do Newcastle. Algo que me fascinou nesta história foi a ascensão rápida que Santiago viveu.
No segundo filme, Goal II – Living the Dream, surge a oportunidade de Santiago se transferir para o Real Madrid, colosso espanhol e potência europeia. É esse o ponto mais alto da sua carreira até ao momento. Torna-se num homem rico, conhecido e disputado. Começa toda uma nova vida, uma reviravolta. Há como que um paralelismo com a vida real, onde todos nós temos altos e baixos e, quando menos esperamos, volta tudo ao normal, ao quotidiano da sociedade. Como em tudo, os azares começam a aparecer e a má vida instalou-se. Contudo, a força de vontade superou todos os obstáculos levando Muñez ao triunfo no Campeonato Europeu de Clubes (=Champions League), tornando-se num símbolo mexicano.
O final da trilogia, ainda em aberto, mantém-se desconhecido e sem data prevista. Ainda assim, creio ter argumentos suficientes para considerar esta trilogia uma das melhores da última década pois o argumento e encenação são espectaculares e retratam bem um sonho, uma vida.
Daniel (10.º 4.ª)


Spirit: Espírito Selvagem
No filme da minha vida, Spirit: Espírito Selvagem, obtive uma noção de como são os Estados Unidos da América, mais especificamente, de como é o Oeste Americano. Vi este filme porque, adorando cavalos, já mo tinham recomendado. Spirit, ensinou-me a lutar pelo que quero, a nunca desistir.
É sobre um potro selvagem, líder de uma manada de cavalos que é capturado pelos humanos, que o irão tentar domar (achei piada à designação que o potro "atribuiu" aos homens: os "duas pernas").
Spirit, durante a captura, conhece um índio (da tribo Lakota), também capturado. Os dois juntam-se na aventura de regresso a casa e o índio dará uma lição a Spirit: que podemos contar com alguém por muito diferente de nós que seja e que sejam diferente o mundo de onde vem. Além desta lição, Spirit, para além do seu mundo, correr livre e nunca ser domado, tem a oportunidade de "entrar" no mundo dos humanos e "descobrir" os seus benefícios e consequências.
Sofia (10.º 6.ª)


A Marcha dos Pinguins
Depois de duas semanas inteiras a ter conversas sobre pinguins, mais concretamente sobre o pinguim imperador, dentro das águas parcialmente quentes da praia da Falésia, quando voltei a Lisboa vinha com a ideia de ver o filme A Marcha dos Pinguins. Como não tinha o DVD do filme, pensei em ir alugá-lo ao clube de vídeo, mas, por grande coincidência, umas semanas mais tarde, o jornal Expresso teve uma edição “amiga do ambiente” em que oferecia o filme que há tanto queria ver.
Fechei os estores da sala, apaguei as luzes e comecei a ver esse filme quase mudo em que as palavras não faziam a menor falta. O poder das imagens daqueles seres tão engraçados era mais do que suficiente. Todos os seus comportamentos fascinantes, tão naturais fizeram-me pensar no que o Homem anda a fazer com o planeta. A verdade é que o aquecimento global é cada vez mais evidente e já está a condicionar a vida destes animais, por exemplo, nos seus períodos de reprodução, e em muitas outras espécies em todo o mundo.
O filme acabou, acendi as luzes, abri os estores e apercebi-me de que a distância entre Portugal e a Antárctida é enorme. Senti-me de mãos atadas, percebi que tudo o que estivera a ver pode acabar mais cedo do que imaginava. Que não está ao meu alcance nenhum gesto heróico que possa impedir isso de acontecer.
Inês (10.º 2.ª)


Step up
Até agora, o filme da minha vida é, sem dúvida, Step up. É um filme sobre dança e espectáculo e isso fascina-me. Para mim, a dança é um estilo de vida, uma forma de viver. Se pudesse, passava vinte e quatro horas por dia a dançar. O filme reúne dança clássica e dança moderna numa escola de dança e arte, onde convivem muitas raças, muitas culturas, muitos gostos e vários estilos de pessoas.
Considero-o o filme da minha vida, porque tem muito a ver comigo. Neste filme existem vários contrastes pois os protagonistas têm estilos de vida muito diferentes. A protagonista é de famílias militares e teve uma educação rígida, enquanto que o protagonista vive num bairro social. A protagonista pratica ballet desde pequena e o protagonista pratica hip-hop. É aí que entra a mistura que dá história a todo o filme.
Filipa (10.º 6.ª)


Clube dos Poetas Mortos
Muita gente, ao ouvir o título do filme, diz “Não gosto de filmes de terror” ou então “Que nome mais estúpido para um filme de terror”. Este é um erro frequente, visto que o filme se chama Clube dos Poetas Mortos. Mas digo-vos que de terror este filme não tem nada. É dos filmes mais calmos que já vi.
Algures no meio de Inglaterra, num colégio onde raparigas não existem, os alunos são como robôs que apenas têm um objectivo de vida, seguir as carreiras que os pais definiram para eles. Mas toda essa realidade muda no novo ano, com a chegada do novo professor de inglês que, pela primeira vez, vai dar àqueles estudantes a oportunidade de viverem nas suas aulas. E assim, a partir das influências do professor, os alunos criam “O Clube dos Poetas Mortos”, clube secreto não aceite pela escola, onde fumam, bebem, convivem com raparigas e, o mais importante de tudo, recitam poesia.
Mas é claro que isto lhes vem trazer problemas. O clube vai mudar as suas vidas, tanto para o bem, como para o mal.
Guilherme (10.º 4.ª)


Titanic
Sendo iniciado com a narração por parte de uma senhora já idosa — que, afinal, é uma das protagonistas do filme —, Titanic é o filme da minha vida, não só pela banda sonora que o acompanha, mas também por ser verosímil e se basear em factos reais. Além disso, tem uma história bonita. Fiquei a pensar nele depois de o ver, porque tem um final triste e inesperado e, de alguma forma, revoltante, visto que a jovem Rose vê o seu namorado Jack a afogar-se, ao ficar dentro da água gelada, para a tentar salvar.
É um filme que mostra que passar-se por momentos difíceis e arriscar-se tudo em algo em que acreditamos verdadeiramente pode, ainda ser, ser insuficiente. Assim acontece com Rose, que, por pressão da própria mãe, obrigada a estar com um homem de que não gosta, Cal Hockley, tenta fugir dele, sofrendo ameaças que a prejudicam não só a ela, como ao homem que ama, Jack. Após conseguirem escapar, Cal consegue salvar-se num bote salva-vidas, enquanto que Rose, por amor, desperdiça a sua vida, abandonando o bote em que estava para ir ter com Jack. E, afinal, ele morrerá...
O filme deixa-nos a pensar se valerá a pena arriscarmos tudo o que temos por alguém ou alguma coisa, havendo o perigo de perdermos não só o que arriscamos como também o motivo pelo qual arriscamos.
Catarina T. (10.º 2.ª)


Dirty Dancing 2: Havana Nights
O filme passa-se no paraíso para todos os que têm amor à dança, em Havana, Cuba, onde a dança corre nas veias de cada habitante. Cidade de música e de alegria, onde a dança sempre fora utilizada pelos escravos como forma de expressão e libertação. É o filme da vida de qualquer amante de movimentos libertos ao som de emocionantes batidas.
É uma história verídica passada em mil novecentos e cinquenta e oito, que tem como protagonistas uma linda jovem americana, filha de pais ex-bailarinos, e um formoso cubano, que aprendeu a dançar na rua e frequenta assiduamente uma discoteca de danças afro-cubanas.
Katey, protagonista, e a sua família, irmã e pais, foram para Cuba dada a promoção de emprego do pai. No hotel em que ficou hospedada,conheceu Javier, empregado de gente rica no hotel.
Ao longo do tempo foram-se conhecendo melhor e descobrindo que tinham muito em comum. Mas o que os unia era a dança. Ambos tinham o som e os movimentos dentro de si.
Mais tarde, descobriram que estes dois jovens de famílias muito diferentes se davam e despediram Javier do trabalho honesto no hotel. Katey, para o ajudar, dado que se sentia culpada pelo seu despedimento, resolveu perguntar-lhe se queria participar com ela num concurso de dança, em que havia prémios de valor muito elevado.
Treinaram arduamente os passos, noite e dia, mas sem os seus familiares desconfiarem.
O dia do concurso chegara e eles estavam bastante nervosos. E, para piorar as coisas, os pais de Katey tinham vindo assistir ao concurso. Deram o seu melhor e conseguiram ser apurados para a final. Mas a felicidade de ambos desvanesceu-se quando os pais de Katey a viram dançar com aquele cubano.
Com o passar do tempo foram aceitando a ideia de a sua filha estar diariamente com Javier. No final do concurso, houve um percalço. O presidente Baptista fugira do pais. Isso significava que Cuba estava de novo entregue ao povo e que as indústrias estrangeiras teriam de sair do país.
Katey e Javier tiveram de viver com isso, mas sabiam que não era a última dança que dançavam juntos.
Catarina (10.º 5.ª)


Into the Wild
Foi numa quarta-feira à tarde que, um bocadinho curiosa acerca do que me esperava naquela sala de cinema, fui com a Marta ao Saldanha Residence.
Fomos comprar os bilhetes:
— Eram dois bilhetes para o Into the Wild, se faz favor.
Estava na hora, entrámos. Estavam seis pessoas na sala. Sentámo-nos.
O filme começou e, cena após cena, fui-me apercebendo de que este não ia ser só mais um filme que passava na minha vida.
Era uma história verídica. Christopher era um rapaz de 23 anos que, ao acabar a faculdade, decide largar tudo o que tinha construído até aí e partir, sozinho e sem rumo, para longe de tudo, à descoberta do mais primitivo que o mundo tinha para lhe mostrar. É uma história de amor, de revolta, mas, sobretudo, de sobrevivência.
Lembro-me de que saí do filme a chorar, comovida por perceber que o protagonista apenas partira em busca de felicidade e não chegara a ter tempo de a encontrar.
É uma lição de vida. É o espírito selvagem.
Joana O. (10.º 2.ª)


Forrest Gump
Há vários filmes que me marcaram durante a minha vida, mas Forrest Gump marcou-me mais do que os outros. Vi-o durante a minha infância e, rapidamente, fiquei preso à sua história. Tendo Tom Hawks como protagonista, é um filme que contém uma lição de vida: Forrest Gump, vindo de uma família sem posses, consegue tornar-se numa das pessoas mais ricas dos Estados Unidos da América, devido ao grande esforço e empenho que demonstrou em várias fases da sua complicada vida.
Este filme retrata o país durante algumas das mais importantes décadas da sua história, como a guerra do Vietname e a morte do presidente Kennedy. A parte cómica também não é esquecida, ficando incorporada na crítica social que é feita.
Já galardoado, Forrest Gump é um filme que recomendo a todos. Além de interessante, reúne actores de grande calibre e apresenta aos espectadores uma moral explícita e importante para a sua vida futura.
Ricardo (10.º 6.ª)


Desclassificado
No mundo do contrabando e tráfico de droga, Tree é um polícia disfarçado, que tenta comprar objectos valiosos aos contrabandistas para os apanhar em flagrante. Porém, um sem-abrigo aparece e estraga-lhe a operação.
Nesta comédia, o actor principal, Trace, chamado Tree, é um grande jogador de básquete e responde sempre às “bocas” que lhe mandam. Anda a aprender espanhol mas chumba no teste; uma amiga diz-lhe que ninguém chumba num teste de espanhol. Mais tarde, Tree apaixona-se pela sua professora e ela também não deixa de olhar para ele.
Gostei do filme, porque adoro comédias. E esta foi uma das melhores que já vi.
João M. (10.º 5.ª)


Os Reis de Dogtown
O filme chama-se Os Reis de Dogtown (Lords of Dogtown) e versa a vida de um grupo de amigos que acabam por seguir diferentes caminhos mas todos eles ligados ao impulso dado ao skate mundial nos anos setenta (não vamos confundir coisas, o meu gosto pelo filme pouco se relaciona com o skate).
A história é escrita mesmo por um deles (que, numa tentativa de não parecer presunçoso, acaba até por fazer da sua uma personagem bastante menos apelativa) e podemos ver que as diferenças entre as suas personalidades os levam a encarar a fama repentina de maneiras muito diversas.
Mesmo com este fim, que, de certa forma, mostra a separação do grupo, todo o resto do filme passa pelos obstáculos que todos eles, com condições precárias, ultrapassam devido à sua união. O que o faz distinguir de muitos outros filmes é a noção real de todas as tentações que acabam por mover alguns, e que outros recusam por valores maioritários. Acaba por ser uma lição de vida, mesmo que talvez nenhum dos exemplos seja um modelo a seguir.
Tiago P. (10.º 1.ª)


O coleccionador de olhos
Escolhi este filme não pela sua história — que, na minha opinião é horrível, pois centra-se num homem que tenta arrancar olhos ao maior número de pessoas possível e tem deles uma vasta colecção —, mas porque o vi numa tarde de férias em que não tinha nada para fazer.
Estava em casa de uma amiga minha, apagámos as luzes da sala e fizemos pipocas. Ambas pensávamos que o título do filme não fosse denotativo, mas, assim que ele começou, percebemos que o título era mesmo objectivo e propositado. Lembro-me de que passei o filme todo agarrada a uma manta, escondendo a cara por causa do medo. Passei a semana seguinte sem deixar que ninguém se aproximasse dos meus olhos.
Como disse, este filme em si não me transmitiu qualquer tipo de emoção ou sentimento, mas, durante algum tempo, andei com algum receio de algumas coisas que nele se passavam.
Catarina (10.º 6.ª)


Cinema Paraíso
O filme da minha vida é Cinema Paraíso. Realizado por Giuseppe Tornatore, é uma obra com um olhar sobre a vida de um jovem na Itália pós-2ª Guerra Mundial e o seu fascínio pelo cinema. A história do filme começa com “Alfredo está a morrer!”, notícia que surpreende o realizador de sucesso Salvatore (Jacques Perrin), levando-o a lembrar a sua infância e o tempo que passou na sala de projecções do cinema da sua vila, o Cinema Paraíso. Alfredo (Philippe Noiret), o proprietário do cinema e projeccionista, foi um amigo inseparável do pequeno Salvatore, conhecido por “Totó”, enquanto ele crescia na sua terra natal, uma vila devastada pelos horrores da guerra. Assim era o cinema que oferecia fantasia e evasão aos habitantes daquela pequena vila, fazendo-os esquecer a dura realidade da fome e da pobreza pela qual passavam. Cinema Paraíso é um filme com uma história maravilhosa que ganhou inclusive um óscar para Melhor Filme Estrangeiro em 1990 e também o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes.
Pedro (10.º 5.ª)


O fabuloso destino de Amélie
Após ter-lhe sido detectada uma suposta anormalia cardíaca, Amélie Poulain ficou privada de ir à escola, tendo aulas em casa com a sua mãe, Amandine Fouet, uma professora com um feitio instável e nervoso. Morreu prematuramente, vitima do suicídio dum homem que, ao atirar-se duma igreja lhe caiu em cima. O pai de Amélie, médico militar cuja boca era hirta (sinal de mau carácter), depois da morte de Amandine, sua mulher, dedicou o resto da vida a um gnomo de loiça que mantinha no seu jardim. Amélie, a personagem principal do filme da minha vida, muda de casa aos vinte e dois anos e começa a trabalhar num café, onde conhece desde colegas hipocondríacas, um homem que colecciona fotografias que encontra nas máquinas do metro, até um homem de vidro eterno falsificador de Renoir. Todas as personagens deste filme têm historias pessoais, algumas verídicas e vividas pelo realizador, e todas elas têm uma coisa em comum: não atingiram ainda a felicidade, Amélie tenta então ajudá-las.
O filme ilustra a vida quotidiana e os costumes franceses. O fabuloso destino de Amélie é um filme realizado por Jean-Pierre Jeunet, um famoso realizador francês.
A imagem deste filme é viva e forte e as cores que sobressaem são o vermelho, amarelo e o verde.
Este é o filme da minha vida , porque, para além do argumento, gosto também da parte da imagem: o ângulo que Jean-Pierre usa, as cores e a música.
Bárbara (10.º 5.ª)


Matrix
Aquele conjunto de efeitos especiais fascinantes, que deixam uma pessoa simplesmente boquiaberta e a que chamamos filme é, na verdade, Matrix. Não há ninguém neste pobre mundo que não tenha visto, ou, pelo menos, ouvido falar, da trilogia em que Neo e os seus companheiros se desligam da “Matrix” numa tentativa de salvar a humanidade de ser alimento para máquinas.
Gosto do filme especialmente pela acção e pelos tão-conhecidos efeitos especiais.
Toda a trilogia gira em volta da informática e da tecnologia. Foi por essa altura que o meu interesse pela programação e cinematografia surgiu. O próprio filme tem aquela pitada de heroísmo e fantasia que agrada a qualquer jovem da minha idade.
A história como um todo é estupidamente bem formulada, e todas as acções que têm um começo acabam a produzir consequências, tal e qual a sociedade à minha volta.
Não posso dizer que mudasse a minha vida nem que seja o melhor filme que já vi, mas, certamente, posso garantir que me abriu alguns horizontes na informática e, como já disse, na cinematografia. Só de pensar que dantes não me interessava tanto por computadores...
A duplicidade é outro factor surpreendente na história. Neo é, de manhã, um trabalhador e, à noite, um hacker. Relaciona-se com aquela faceta secreta de cada um de nós, sobre a qual conservamos relativo anonimato e mistério. O filme é filosoficamente relacionado com o comportamento do ser humano. Uma simulação 100% perfeita do nosso mundo. Incrível, inimaginável, impecável.
Afinal como é que sabemos se não estamos ligados a algo ao estilo de Matrix?
David (10.º 4.ª)


A vida é bela
É o filme que mudou drasticamente a minha maneira de pensar sobre o mundo. Chama-se A vida é bela e conta a história de uma família judia forçada a ir para uma campo de concentração, onde os familiares são separados e obrigados a trabalhar arduamente, para satisfazerem as necessidades e os caprichos dos nazis.
É um filme marcante, pois mostra o sofrimento do pai ao tentar que o filho não se aperceba de nada do que se está a passar, pensando que estava apenas a participar num jogo em que, no final, o vencedor ganharia um tanque (assim que atingisse mil pontos). Após cada dia, estafado e quase sem poder andar, ainda tinha forças para falar com o filho e dizer-lhe que estavam perto do prémio final e que, num piscar de olhos, não estariam naquele sítio (pensando a criança que a sua presença naquele lugar era facultativa).
Este filme italiano tem trechos de comédia, que acabam por se tornar chocantes devido ao desenrolar da história. É um filme espectacular e a não perder.
Alexandra (10.º 1.ª)


Sweeney Todd, o terrível barbeiro de Fleet Street
Lâminas e empadas
Se me abordassem na rua sobre qual o filme da minha vida, teria alguma dificuldade em responder logo. Por um lado, ainda não tenho experiência de vida suficiente para saber. Por outro, há bastantes filmes que me marcaram. Agora, já tendo reflectido um pouco, sinto-me preparada para responder. Trata-se, na verdade, de uma peça musical que foi adaptada para o cinema.
Sweeney Todd, o terrível barbeiro de Fleet Street é um musical sangrento, que envolve um barbeiro vingativo e empadas. Sinto-me bastante chegada ao filme, nem sei bem porque. Retrata muito bem o ambiente que se vivia em Inglaterra no século XIX-XX. Ao contrário de quase todos os filmes, em nenhum momento dele se espera que acabe com um final feliz. E, no entanto, acaba de forma inesperada.
A banda sonora é o melhor do filme. Tratando-se de um musical, tem sobretudo músicas próprias do género. Confesso que fiquei algo viciada nelas, apesar de não o admitir a muita gente.
Anseio verdadeiramente a chegada deste filme em DVD e posso assegurar que o verei inúmeras vezes seguidas. Sim, porque fui tornando o mundo de Sweeney Todd no meu próprio mundo.
Brigitta (10.º 1.ª)


O efeito borboleta
O filme da minha vida é O efeito borboleta. Baseia-se no conceito de que o bater das asas de uma borboleta num qualquer local poderá ser a “gota de água” que provocará um tornado do outro lado do mundo. Ou seja, e transpondo para a nossa vida humana, qualquer decisão que tomemos poderá ter reflexo, por vezes com proporções completamente inesperadas, quer no nosso destino quer no dos que nos rodeiam.
Para o demonstrar, ao longo do filme as mesmas personagens são apresentadas em situações diversas, consequência sempre de uma pequena decisão, aparentemente quase inocente, de um deles. Em todas essas cenas, o destino das personagens é, então, perfeitamente distinto, em resultado da tal pequena decisão, qual agulheta nos carris de um comboio que, com um pequeno desvio, altera o seu rumo em quilómetros.
Gostei muito do filme, tanto mais que, a partir daí, passei a tomar mais consciência dos meus actos, já que encaro sempre a possibilidade de os mesmos terem consequências desagradáveis para o meu futuro e dos que me rodeiam. Um exemplo simples: o facto de estudar e ter boas notas (ou não) fará com que eu possa (ou não) ter uma profissão de que goste e obter a minha independència económica.
Em resumo: é um filme que, para além de entreter, nos obriga — principalmente isso — a pensar na nossa própria vida e no nosso futuro.
Alexis (10.º 2.ª)


Cashback
Uma pincelada de novidade
O filme trata de individualidade. Por uma vez, na televisão, nada de conflitos adolescentes ou confrontos de mafiosos. É ele. Apenas ele. O pintor em debate com ele mesmo. A personalidade sem influências. Para que as queremos, de qualquer maneira? Só nos retraem e retardam. No filme, Cashback, o dilema pode começar nos outros, nos problemas exteriores com os que nos rodeiam, mas a conversa é sempre connosco mesmos.
A pergunta não seria «Será que ficará chateada se lhe disser que acabou tudo?» mas «Como me sentirei se a fizer sofrer?».
E, em última análise, paramos o tempo. Vemos o mundo congelado à nossa volta e passeamos, admirando a fantasia perdida num segundo, retratando-a. Pegamos num lápis e fotografamos. Apreciamos a beleza de um pingo de chuva suspenso no ar; de uma mulher com os cabelos sobre uma alça descaída.
Cashback é a realidade de cada segundo, a busca interior pela beleza.
É um achado.
Sílvia (10.º 1.ª)


Ruptura explosiva
O filme que escolhi foi Ruptura explosiva, a história de um jovem polícia que acaba de ser colocado num departamento onde são investigados os inúmeros crimes de um misterioso grupo de assaltantes, que roubavam bancos mascarados de antigos presidentes. Tudo apontava para que os criminosos fossem surfistas. Ao deparar-se com esta situação, o polícia vê-se obrigado a infiltrar-se neste grupo, a fim de descobrir os responsáveis pelas enormes perdas de dinheiro.
É uma corrida contra o tempo, para apanhar a onda certa, que envolve a paixão por este desporto e o companheirismo entre os seus praticantes cujos laços de amizade se tornam mais fortes de dia para dia.
A escolha deste filme deve-se ao facto de ele ter preenchido uma tarde de Verão com aventura e adrenalina. A tarde monótona em que nada havia para fazer, na qual, no fundo de uma estante, eu descobri este filme, que me levou a um mundo de enigmas por resolver e verdades por descobrir, relações fortes e, claro, a paixão pelo surf.
Beatriz (10.º 5.ª)


Titanic
A primeira vez que vi Titanic foi em casa, já há algum tempo (ainda se usavam cassetes), com a minha mãe e o meu irmão. Na altura, tinha onze anos e, quando a minha mãe me perguntou se queria ver um filme sobre um naufrágio de um navio, respondi logo que não, que me apetecia muito mais jogar computador. Mas, como com onze anos ainda não tinha muita opinião sobre o que fazer ou não, fui obrigado a ver aquele filme. A princípio, não percebi o bem nem vi que importância é que a minha mãe lhe estava a dar. Titanic não me soava a nada.
À medida que fui vendo o desenrolar da história de amor entre Jack e Rose e vi o desfecho daquele gigantesco filme com três horas, percebi que talvez a minha mãe tivesse feito bem em obrigar-me a vê-lo.
Agora sei que as coisas nem sempre acontecem como nos filmes, que nem sempre há finais felizes e que a nossa vida nem sempre está em primeiro lugar. Triste, mas real.
Nuno (10.º 2.ª)


Música no coração
O filme é Música no Coração e, apesar de já o ter visto inúmeras vezes, não consigo cansar-me dele. Acho-o um filme muito bem feito e apaixonante. Considero fascinante como a protagonista, Maria, consegue ensinar música a partir de coisas mínimas do dia-a-dia; ensina às crianças músicas muito originais. Tendo em conta a época em que foi feito, acho-o maravilhoso.
O meu principal motivo para gostar deste filme é o facto de eu tocar música, e ser este um filme que apela muito ao ensino da música. Junto a isso a forma como Maria cativa aquela família para um ambiente de mais harmonia e de alegria, já que a casa é liderada por um militar (o pai), com sete filhos, cada um com os seus problemas e, Maria, consegue mudar toda a atitude da família perante a vida.
O filme fala de uma freira que é contratada como ama de um família austríaca, de sete filhos e o pai, que era capitão, bastante exigente e de regras rígidas. Assim, Maria é chamada a sair do convento para ir trabalhar para a casa da família Von Trapp. Entretanto, Maria e as crianças afeiçoam-se e o capitão Von Trapp apaixona-se pela ama. Maria consegue mudar todo o ambiente rígido daquela família e instituir um ambiente mais harmonioso. Além disso, o capitão era contra a ascensão do regime nazi, em Salzburgo, e eles são obrigados a sair do país. Acabam por casar e ficar uma família unida.
Catarina F. (10.º 2.ª)


[Sketches feitos para AP no 8.º 6.ª]
É difícil eleger o filme, aquele filme que possa indicar “como o filme da minha vida”. São várias as imagens que me passam pela memória. Excertos, não de um, mas de várias filmes. Episódios marcantes de uns e de outros. Cenas hilariantes de alguns filmes, não necessariamente cómicos, algumas delas, até de, curiosamente, filmes de terror.
Mas poderia facilmente criar ou montar o filme da minha vida. Já me estou a ver, na pele de argumentista e realizador, concebendo e guiando os actores numa comédia.
A temática central poderia ser a História. As situações curiosas da história mundial. As loucuras e desventuras dos nossos grandes heróis e mitos mundiais.
O outro lodo dos mitos mais marcantes, como John Cook, tão aventureiro e tenaz, tão arrojado e que acabou por ser cozinhado.
Ou as grandes invasões dos franceses e suas guerras com os ingleses. Tudo bem pincelado com ironia e brincadeira, gozando e ridicularizando com aquela austeridade e imponência. Mostrando o outro lado, ridículo, das fatiotas e cabeleiras, fazendo “palhaçadas” com as situações pomposas que rodeavam estas situações.
Vejo o meu filme, o filme da minha vida, muito próximo do estilo dos Monty Python (quem sou eu para me comparar a eles?!), no estilo, bem dizer, reunidas as três coisas que mais me agradam num filme, a comédia, a história e a guerra.
E quem sabe, desta forma, poderia criar uma nova abordagem aos factos histórias, cativar o interesse das pessoas pela história, através da ironia e do prazer de saber de uma forma diferente os acontecimentos do passado.
“E porque gostava o César de iogurtes?” Porque gostava dos egípcios? Porque os egípcios faziam um bom iogurte? Porque gostava de iogurte e dos egípcios? Porque o iogurte dos egípcios era especial? Pois vejam o meu filme e vão perceber porquê.
Ele há curiosidades históricas que nem vos passam pela cabeça…
Ricardo (10.º 2.ª)
[Ver aqui, mesmo no final, o microfilme de Ricardo, em que se resumem os sketches a que se alude em cima. Embora não seja o «filme da minha vida», como que se refere o trabalho dos Monty Python, fica a seguir a introdução a O Sentido da Vida.]


Duas Irmãs, Um Rei
Este filme espectacular relata uma situação histórica do século dezasseis, em Inglaterra. O filme conta-nos a história de duas belas irmãs que foram viver para a corte do rei, Henrique VIII. Achei engraçado que as duas tenham gostado do rei de Inglaterra quando lá chegaram, mas por razões muito diferentes. Uma gostou por amor; a outra gostou porque queria o poder. É a diferença de caracteres entre estas duas irmãs que me despertou para uma realidade à qual nós, seres humanos, somos completamente cegos. É a realidade actual da ganância e do abuso do poder por parte dos seres humanos.
O filme foi marcante para mim e irá ser marcante para quem o possa ver futuramente, pelo simples facto de, de uma maneira indirecta, aludir a um dos maiores problemas da sociedade no Mundo contemporâneo. Todo o filme está concebido para chamar à atenção do abuso do poder, da ganância e das fraudes por parte das pessoas. Sempre houve na sociedade pessoas que queriam ter tudo e, quanto mais tinham, mais queriam ter. Ansiavam o poder, tinham sede de mandar e de ser ricas e passavam por cima de todas as pessoas que se lhes opunham só para conseguir o que queriam.
Uma boa maneira da exprimir a mensagem do filme é o provérbio: “quanto mais alto se sobe, maior é a queda”. O provérbio adapta-se perfeitamente ao filme, pois a irmã que conseguiu ser rainha, e que só queria o poder, no final do filme foi executada. Ou seja, tanto queria, que acabou por ficar sem nada. Esta parte final do filme, principalmente, aplica-se aos dias de hoje: muitas pessoas acabam presas ou por ficar sem casa até, só porque agiram, irreflectidamente, por causa do abuso do poder e da ganância.
Em conclusão, o filme alerta as pessoas para os perigos da ambição desmedida e é uma metáfora das nossas sociedades.
Luís (10.º 1.ª)


O Pianista
“História Histórica”
Foi provavelmente um dos filmes que mais me impressionaram, no sentido histórico e no sentido cinematográfico. Sempre fui grande fã de filmes históricos, pois acho que um filme tem mais substância se tiver alguma base real.
Situado durante a 2ª Guerra Mundial, época que sempre achei interessante, O Pianista revela a brutalidade daqueles tempos. Dado que sempre fui um entusiasta de histórica bélica, é ainda um retrato da “face social” da guerra que eu tive todo o gosto em observar.
Conheço pessoas que pensam que o filme é velho ou exagerado, mas, se dependesse de mim, seria um daqueles clássicos que toda a família sugere que os mais novos vejam (após atingirem a idade necessária para suportar a substancial violência que o filme contém).
De forma geral, O Pianista consiste na história de um pianista polaco judeu que sobrevive ao holocausto, sofrendo graves ferimentos, quer físicos quer psicológicos. A história daquele homem merecia ser contada, pois, mesmo que fosse ficção, seria ainda um interessante filme: os cenários são extremamente realistas e a disposição que o filme incute ao espectador é agradável, se bem que um pouco sombria.
Se já não fosse suficiente tudo isto, o filme funde acção e drama, sem estar no entanto completamente isento de comédia, pelo que pode agradar a todos.
Ricardo (10.º 1.ª)