Leituras
Para sabermos se no CRE há um determinado livro que nos interesse requisitar, podemos clicar aqui e escrever na casa respectiva o nome do autor que pretendemos (primeiro o apelido, depois o primeiro nome: ex. Andresen, Sophia). Logo nos sairá a lista das obras desse autor existentes na biblioteca (e entre as obras dessa lista pode estar a que nos interessa). Podemos procurar pelo título (escrevendo então na casa respectiva: ex. As Minas de Salomão). Podemos aliás logo à partida conjugar autor e título, mas talvez não compense em muitos casos, já que assim as probabilidades de teclarmos mal alguma palavra são maiores.
O programa do 8.º ano indica para «leitura orientada» as seguintes obras (entre as quais devem ser seleccionadas três a cinco):
Sophia de Mello Breyner Andresen, Histórias da Terra e do Mar [no CRE há 2 exemplares]; Ridder Haggard (tradução de Eça de Queirós), As Minas de Salomão [no CRE há 2 exemplares]; António Sérgio (adaptação), História Trágico-Marítima [no CRE há 1 exemplar]; João de Barros, «Os Lusíadas» de Luís de Camões [no CRE há 2 exemplares]; Afonso Lopes Vieira (reconsituição), O Romance de Amadis [no CRE há 1 exemplar]; Mário de Carvalho, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho [no CRE há 1 exemplar]; Maria Isabel Barreno, «Os Parâmetros da Vida», O Enviado; Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá [no CRE há 1 exemplar]; Michel Tournier (tradução revista por Wanda Ramos), Sexta-Feira ou a Vida Selvagem [no CRE há dois exemplares]; John Steinbeck (tradução de Mário Dionísio), A Pérola [no CRE há 1 exemplar]; Almeida Garrett, Falar Verdade a Mentir [no CRE há 4 exemplares]; Almada Negreiros, Antes de Começar.
Talvez com estatuto diferente do das obras em prosa, o programa traz na mesma lista a indicação de «poemas seleccionados» de Fernando Pessoa; Sophia de Mello Breyner Andresen; Miguel Torga; Eugénio de Andrade; Alexandre O'Neill; Carlos Drummond de Andrade.
O programa assinala que no caso de obras com vários contos podem estes ser objecto de selecção. Indica também que «se o perfil da turma o exigir, é possível seleccionar uma ou duas obras que não constem da lista apresentada». E acrescenta ainda que «poderão ser incluídas algumas páginas escolhidas de autores portugueses, relacionadas com as obras propostas».
Adoptaremos esta estratégia. Em cada período cada aluno lerá pelo menos uma obra, que poderá ser uma das que estão em cima ou outra (escolhidas portanto fora dos programas). De qualquer modo, convém que, no final do ano, entre os livros lidos — que espero venham a ser até mais de três — estejam realmente alguns da lista. Gostaria também que figurasse entre esses livros um cujo assunto seja uma viagem (por explorador, descobridor, simples viajante) e um de carácter diarístico ou memorialístico (portanto, um diário, um relato autobiográfico).
As leituras serão objecto de pequena tarefa, que servirá sobretudo para irmos estabelecendo uma informação, útil a outros, acerca de livros.
(As duas obras que fecham a lista em cima, peças de teatro de Almeida Garrett e de Almada Negreiros, deverão ser aproveitadas em aula — e não valerá a pena considerá-las do mesmo modo que as outras. A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho, lê-la-emos também todos, aproveitando o facto de vir reproduzida na íntegra no manual. No Com Todas as Letras vem igualmente um conto de Alice Vieira, que leremos também. Se não me engano, com o manual vem ainda um pequeno livro, Uma Questão de Cor, de Ana Saldanha.)
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