Monday, September 09, 2024

Aulas (21-...)

Aula 21 (16 [3.ª], 17/out [1.ª, 4.ª]) Correção de item 7 sobre Frei Luís de Sousa feito em aula anterior.

[Solução possível para o item 7 pedido na aula 18:]

Em Frei Luís de Sousa são determinantes as dúvidas, a instabilidade emocional de Madalena. Numa tragédia é essencial a acumulação de indícios que façam adivinhar que não devemos desafiar o destino.

A primeira cena mostra-nos Madalena a ler Os Lusíadas e a comparar-se com Inês de Castro, que considera ter sido mais feliz: apesar de vir a ser assassinada pelos seus algozes, Inês pudera ainda gozar momentos de felicidade, ao passo que ela continuava angustiada por aqueles «contínuos terrores» que a impediam de fruir a felicidade que lhe dava o amor por Manuel.

A entrada de Telmo não acalmará a ansiedade de Madalena; ao contrário, o velho aio irá aludindo ao mesmo passado que a atemoriza e lhe será constantemente recordado: a simples correção «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel de Sousa Coutinho» revela que Telmo não esqueceu o primeiro amo e o prefere ao segundo marido de Madalena, que aliás respeita.

Sozinha, Madalena não «vive», porque teme que o passado (ou seja, o primeiro casamento, com João de Portugal) se interponha. Porém, nem Camões nem Telmo são companhias que a pacifiquem porque ambos lhe recordam aquilo em que não quer acreditar.

As representações de que veremos a parte correspondente ao final do Ato I de Frei Luís Sousa, de Almeida Garrett, são:

Filme / Peça

Ano

Realizador / Encenador / Grupo

Frei Luís de Sousa

1958

Edgar Marques («Noite de teatro» da Emissora Nacional)

Frei Luís de Sousa

1967

Jorge Listopad

Frei Luís de Sousa

2019

Miguel Loureiro

Frei Luís de Sousa

?

Associação Desportiva Recreativa Educativa de Palhaça

O exame de 2020, fase especial, tinha este item 7 em torno de Frei Luís de Sousa:

Grupo I — Parte C

7. Em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, são vários os aspetos que conferem uma dimensão trágica à obra, nomeadamente a mudança do espaço onde vai decorrendo a ação.

Escreva uma breve exposição na qual comprove esta afirmação, baseando-se na sua experiência de leitura da peça.

A sua exposição deve incluir:

uma introdução ao tema;

um desenvolvimento no qual refira duas alterações significativas observáveis no espaço em que decorre a ação e explique o modo como essas alterações contribuem para a dimensão trágica da obra;

uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC (só para 12.º 3.ª) — Copia a computador, na Classroom, o texto de «fuga» que te devolvi, incluindo já as minhas emendas. Podes melhorar ainda o texto, mas, atenção, sem qualquer ajuda de net. Depois, eu próprio imprimirei essa versão e farei nova correção (que trarei).

 

 

Aula XXII-XXIII (só do 12.º 3.ª, 17/out) [Nesta turma, maioritariamente em visita de estudo, recuperou-se a aula 19-20 do décimo ano, que os alunos não tinham frequentado há dois anos:]

 

Depois de termos visto o clip da canção «Vayorken», circunda as alíneas corretas:

1. O nome por que tratavam a futura cantora (que adotaria o nome artístico «Capicua») era

a) «Ana».

b) «Ana Isabel».

c) «Ana Só».

d) «Jane».

 

2. Quando fosse crescida, queria

a) viajar pelo mundo.

b) lecionar windsurf.

c) vestir-se de rosa e vermelho.

d) ir a Vayorken.

 

3. Os dois músicos que refere são

a) Sérgio Godinho e Jorge Palma.

b) Zeca Afonso e Pedro Abrunhosa.

c) Zeca Afonso e Sérgio Godinho.

d) Jorge Palma e Pedro Abrunhosa.

 

4. Em criança, considera que tinha

a) mau feitio, todavia era bem comportada.

b) mau feitio e era mal comportada.

c) bom feitio e era bem comportada.

d) bom feitio, contudo era mal comportada.

 

5. O tema desta canção é

a) o gosto por viajar.

b) a caracterização atual da cantora.

c) o sonho de menina da artista.

d) a memória da infância.

 

6. Provavelmente, o nome «Vayorken» aparece desta forma porque

a) ainda não sabia geografia.

b) ainda não sabia pronunciar corretamente as palavras.

c) era como os seus pais diziam.

d) era como tinha ouvido dizer.

 

7. A forma «Vayorken» corresponde à cidade de

a) Newark.

b) Nova Jérsia.

c) Nova Orleães.

d) Nova Iorque.

O quadro seguinte resume os Processos fonológicos (também chamados, por vezes, fenómenos, ou acidentes, fonéticos). Os exemplos que pus são quer da variação geográfica e social do português, quer da diacronia (dentro do português e do latim ao português). Tem o manual aberto na p. 317, que se ocupa também desta matéria.

Como vimos nas duas entrevistas recuperadas em «Diz que é uma espécie de magazine...», as palavras atuais também sofrem alterações fonéticas, tal como aconteceu ao longo do percurso entre latim e português do século XXI. Vai lendo e completando.

* = forma incorreta || arc. = forma arcaica (antiga) || pg. = português || ingl. = inglês || étimo latino

de

para

houve

que podemos descrever assim

pílula

*pírula

dissimilação

evita-se a semelhança que havia entre dois sons. Neste caso particular, um dos sons [l] passou a ___.

fizeram-lo (arc.)

fizeram-__

______

ao contrário do que acontece na dissimilação, na assimilação um som aproxima-se das características dum som vizinho. Por exemplo, o pronome (lo) passa a ligar-se ao verbo por uma consoante nasal (n), porque assim se assemelha ao som nasal da última sílaba do verbo.

______

*câmbria

metátese

houve a transposição do i da primeira sílaba para a segunda (há uma metátese quando um som muda o seu lugar dentro da palavra).

crudu

cruu (arc.)

______

síncope é a perda de um som a meio da palavra. Neste caso, uma consoante que havia na palavra latina «crudu», -d-, desapareceu na palavra portuguesa arcaica «cruu» (que aliás, depois, ainda evoluiria para «cru»).

cruu (arc.)

cru

crase

a crase é a contração de vogais num único som.

a + a; a + as

à; às

______

a contração da preposição «a» com o _____ definido «a» e «as» é a crase mais frequente.

tio

*tiu

sinérese

tal como a crase, a sinérese também contrai duas ____, só que tornando as duas vogais num ditongo (neste caso: i-o > iu).

sic

si (arc.)

_______

apócope é a perda de um som ou sílaba finais. No exemplo, a palavra latina «sic» veio a dar «si» (que, depois, evoluiu para sim).

Alandroal

*Landroal

aférese

aférese é a perda dos sons do _____ de uma palavra.

você

_______

esta pronúncia pode acontecer no Brasil.

portanto

*ptanto

_______

o autarca que ouvimos não pronunciava um som a meio da palavra.

precisamente

*samente

_______

o médico que ouvimos omitia o início do advérbio.

_______

*iguinorante

epêntese

a epêntese é o desenvolvimento de um som a meio da palavra. Neste caso, a vogal inserida, i, desfez um grupo que não é natural no português, gn, criando uma sequência mais conforme ao nosso padrão (estas epênteses são comuns no Brasil).

pneu

*peneu

_______

de novo um grupo de consoantes demasiado erudito (-PN-) a ser desfeito pela inserção de uma vogal (em Portugal, produzimos um e; os brasileiros podem inserir um i [*pineu]).

_______

*céquisso (no pg. do Brasil)

epêntese

aqui o par de consoantes desfeito foi o que existia escondido na letra <x>, os sons ks.

sport (ingl.)

esporte

_______

o desenvolvimento de um som no início da palavra é uma prótese. Os brasileiros costumam fazer esta adaptação aos empréstimos começados por s- seguido de consoante (snob > esnobe), enquanto em Portugal é mais comum a manutenção da sequência estrangeira (snob).

mora

amora 

_______

a palavra portuguesa que descendeu da palavra latina _____ tem um som inicial que não havia no seu étimo.

alguidar

*alguidare

_______

a paragoge é o desenvolvimento de som no final da palavra. É comum na pronúncia alentejana.

estar

*_______

_______

a não ser em situações formais, raramente dizemos a primeira sílaba das formas do verbo «estar» (na escrita temos de ter cuidado!).

ski (ingl.)

esqui

_______

na adaptação do anglicismo ao português acrescentou-se um som no _____ da palavra.

________

*segundária

sonorização

este erro, que vejo em redações, comprova a tendência para, em certos contextos, as consoantes surdas passarem a sonoras.

Completa esta cábula do que estivemos a ver (pode ser útil a p. 317):

Processos fonológicos

inserção (acrescentamento de sons)

no princípio:      _________

no meio:             _________

no final:              _________

supressão (eliminação de sons)

no princípio:      _________

no meio:             _________

no final:              _________

alteração [e transposição] (mudança [e troca de lugar] de sons)

aproximação, em termos de semelhança, a um som vizinho: _______

diferenciação relativamente a um som vizinho: ________

contração de duas vogais numa só: _________

contração de duas vogais num ditongo: ________

passagem de uma consoante surda a sonora: ________

evolução para um som palatal: palatalização

transformação de uma consoante em vogal: vocalização

enfraquecimento de uma vogal em posição átona: redução vocálica

passagem de um som para outro ponto da palavra: _______

Ouviremos quatro trechos de bandas sonoras de filmes. Depois de ouvida cada música (durante cerca de dois minutos), terás mais uns três minutos para escrever poucas frases (em prosa — de qualquer género, incluindo prosa poética) que a música te inspire.

Não é dizer «inspira-me isto e aqueloutro», «lembra-me assim ou assado». É escrever o texto inspirado pela música. Por exemplo, a primeira música inspirou-me isto:

1

Viajara ainda de noite. Atravessara o rio já raiava a manhã. Não esperou nem mais um segundo, havia que chegar rápido ao acampamento. Pararia apenas já a cem metros da tenda em que funcionava o quartel-general.

Foi então que verificou mais uma vez se levava a carta. E se a tivesse perdido? Mas logo a sentira, aconchegada no bolso esquerdo.

— Diga ao Marechal que cheguei.

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3

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São estes os trailers dos filmes das bandas sonoras 1-4:

 

 

Aula 22-23 (18/out [1.ª, 4.ª]) Correção de comentário contrastivo sobre os dois «Lisbon Revisited».

[Exemplo de comentário sobre os dois «Lisbon Revisited», de Álvaro de Campos:]

Se é verdade que os poemas apresentam um tema comum — a desilusão do sujeito poético face ao seu desencontro emocional com o espaço que o envolve —, o tom usado é distinto.

Em «Lisbon Revisited (1923)», o tom do discurso é de irrequietude e revolta, como denota a presença frequente de frases com valor modal deôntico («Paguem o que devem!»; «Não me peguem no braço!»; etc.), tantas vezes acumulando negação, imperativo e exclamação.

Já em «Lisbon Revisited (1926)» as palavras do sujeito lírico assumem uma dimensão de desilusão e desânimo, a que não é alheia a fragmentação do eu («Mas, ai, a mim não me revejo! / Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico, / E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim»).

Entretanto, nos dois textos o poeta sente-se como um «estrangeiro», não integrado nas vivências comuns e nos hábitos culturais da capital. A utilização do inglês no título dos poemas acentua a inadaptação do eu lírico,  que expressa assim a sua circunstância de «estrangeiro» em Lisboa.

Na p. 92 do manual, trata-se da distinção entre complemento do nome e modificador do nome (restritivo e apositivo).

1. Identifica os versos da «Ode triunfal» em que as expressões sublinhadas correspondem ao complemento do nome. [Circunda as alíneas com complementos; nos outros casos teremos modificadores.]

(A) «À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica».

(B) «Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto».

(C) «Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!».

(D) «Parlamentos, políticas, relatores de orçamentos».

(E) «Eh-lá desabamentos de galerias de minas».

(F) «Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões».

(G) «Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos».

2. Associa as expressões sublinhadas à função sintática que lhes corresponde (Complemento do nome [CN] / Modificador restritivo do nome [MRN] / Modificador apositivo do nome [MAN]).

Álvaro de Campos assume-se como discípulo de Alberto Caeiro (a), o mestre inspirador (b), com quem partilha a valorização das sensações (c). Contudo, para o autor da «Ode triunfal» (d), que exalta o triunfo da técnica (e), o sensacionismo associa-se à descrição e às imagens da modernidade (f), ultrapassando a ligação à natureza (g). O contacto intenso (h) com as máquinas (i) desencadeia no sujeito poético o desejo de se fundir com elas (j). Febril e furioso (k), expressa a sua admiração por todas as coisas contemporâneas (l), incluindo no seu canto elogioso (m) realidades que poucas vezes haviam merecido registo poético (n), banais e disfóricas (o), mas merecedoras de exaltação (p) por integrarem a diversidade do mundo moderno.

Singular entre os heterónimos (q), a poesia futurista de Campos (r) recorre a um estilo livre e excessivo (s), que se manterá (t), mesmo quando tematicamente os seus versos se tornarem o retrato de um «eu» entregue à solidão e ao pessimismo (u).

Indica o valor aspetual predominante em cada uma das frases de Último a sair:

Ela estava a fazer jogo, esteve a fazer jogo desde o início.

 

muitas melgas nesta casa.

 

Já acabou o Fenistil.

 

A melga entrou lá dentro.

 

A melga vinha [a voar].

 

Procurei bué. Estive ali um quarto de hora à procura da melga.

 

Tu és meu amigo, Rui.

 

* Costumo sair do quarto dos homens e visitar o das mulheres.

 

* Tens procurado as melgas todas as noites.

 

* inventados para efeitos do exercício


[Jogo do Stop:] Nos sujeitos e nos complementos diretos não contam eventuais determinantes (a letra será a do nome ou pronome); no complemento indireto, haverá sempre, é claro, a preposição «a» (contraída ou não), mas o que conta será o resto; o «por» não conta no caso de agentes da passiva; no caso de modificadores ou de complementos oblíquos, se houver preposição inicial, esta não conta para definir a letra inicial. Nos verbos das frases passivas, o auxiliar não conta (é a inicial do particípio passado que interessará).

Letra

Estrutura

I

Sujeito

Núcleo do Predicado

Modificador do grupo verbal

Complemento oblíquo [País]

A Irene

i

no inverno

a Inglaterra

 

Sujeito

Núcleo do Predicado

Complemento indireto

Complemento direto

 

 

 

 

 

Sujeito

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Predicativo do c. direto

 

 

 

 

 

Sujeito

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Modificador do grupo verbal [País]

 

 

 

 

 

Modificador do GV [Capital]

Sujeito

Núcleo do Predicado

Predicativo do sujeito

 

 

 

 

 

Sujeito

Núcleo do Predicado

Agente da passiva

Modificador do grupo verbal

 

 

 

 

 

Sujeito [Figura artística]

Modificador apositivo

Núcleo do Predicado

Complemento direto

 

 

 

 

 

Vocativo

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Complemento indireto

 

 

 

 

 

Sujeito [Figura pública]

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Modificador do grupo verbal

 

 

 

 

 

Sujeito [Desportista]

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Modificador restritivo do nome

 

 

 

 

 

Núcleo do Predicado

Complemento direto

Complemento indireto

Modificador do grupo verbal

 

 

 

 

 

Sujeito [Banda]

Núcleo do predicado

Agente da passiva

Modificador do grupo verbal

 

 

 

 

 

Modificador de frase

Sujeito [Escritor]

Núcleo do Predicado

Complemento direto

 

 

 

 

O primeiro a terminar a frase corretamente ganha 3 pontos; o segundo, 2; o terceiro, 1. A cada frase que se revele errada é atribuído um ponto negativo (-1 ponto).

Ouviremos quatro trechos de bandas sonoras de filmes. Depois de ouvida cada música (durante cerca de dois minutos), terás mais uns cinco minutos para escrever poucas frases (em prosa — de qualquer género, incluindo prosa poética) que a música te inspire. Já fizemos isto há dois anos, mas as bandas sonoras serão diferentes agora, tendo mantido apenas a primeira, que serve de exemplo.

Não é dizer «inspira-me isto e aqueloutro», «lembra-me assim ou assado». É escrever o texto inspirado pela música. Por exemplo, a primeira música inspirou-me isto:

1             Viajara ainda de noite. Atravessara o rio já raiava a manhã. Não esperou nem mais um segundo, havia que chegar rápido ao acampamento. Pararia apenas já a cem metros da tenda em que funcionava o quartel-general.

               Foi então que verificou mais uma vez se levava a carta. E se a tivesse perdido? Mas logo a sentira, aconchegada no bolso esquerdo.

               — Diga ao Marechal que cheguei.

São estes os áudios [bem, aqui, no blogue, veem-se os clips que os ilustram respetivos, aliás maus, o que em aula não acontecia]:

2          . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3          . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4         . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5          . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

        Eis os trailers dos quatro filmes 2-5:

 

 

 

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