Aulas (82-100)
Aula 82-83 (10 [3.ª], 11 [4.ª],
13/jan [1.ª]) Assistência a início de «Visita Guiada» sobre Infante D. Henrique:
O cartoon
que está projetado, do caricaturista António,
tem a legenda «Henrique, o lançador de caravelas». Interpreta-o, partindo da
polissemia explorada na sua legenda.
R.: O cartoon apresenta o Infante D.
Henrique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Agora, já sobre o poema «O Infante» (p. 124), de Mensagem,
de Fernando Pessoa, responde aos
seguintes itens (por vezes, já fui respondendo):
Justifica o facto de o
primeiro texto da segunda parte de Mensagem
ser dedicado ao Infante D. Henrique.
R.: O Infante D. Henrique
foi o impulsionador das descobertas marítimas portuguesas. A ele cabe o papel
de protagonista primeiro da «Possessio Maris» (Posse do Mar).
O v. 1 sintetiza o
entendimento da ação dos heróis de Mensagem
como uma teofania, isto é, uma revelação divina. Explica, relacionando o verso
com o resto da estrofe.
R.:
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Refere o efeito de sentido
produzido com o complexo verbal «foste desvendando».
R.:
O complexo verbal apresenta a ação como uma . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . .
Menciona
outro recurso estilístico que, na segunda estrofe, contribua para o mesmo
efeito.
R.:
A atuação do Infante D. Henrique é descrita através de uma ________: é
crescente e universal. Começou por desvendar
«ilhas(s)» e «continente(s)», chegando ao «fim
do mundo» e
dando assim a conhecer «a terra inteira».
Explicita o sentido dos
dois últimos versos da composição.
R.: Nos dois últimos versos, .
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Comenta o valor expressivo
da utilização da segunda pessoa ao longo do poema.
R.: Com o uso da segunda
pessoa, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Resolve os pontos 1 e 2 de
«Gramática», na p. 125:
1. Seleciona a afirmação verdadeira
relativamente ao v. 9: «Quem te sagrou criou-te português».
(A) A frase integra uma oração
subordinada adjetiva relativa.
(B) Os verbos ocorrem ambos como transitivos diretos.
(C) O pronome «te» desempenha, nas duas
ocorrências, a função sintática de complemento direto.
(D) O adjetivo corresponde ao predicativo do sujeito.
(E) A frase apresenta valor aspetual imperfetivo.
2. Classifica a oração subordinada
presente no verso «Deus quis que a terra fosse toda uma» e refere a função
sintática que desempenha.
R.: Subordinada ________
________, com a função de _________.
Na
p. 126, lê o «O telemóvel sonha, a obra nasce». Depois, resolve o ponto 1:
1.
Identifica no texto exemplos dos processos irregulares de formação de
palavras.
amálgama
— o manual pensava em telemóvel (que, porém, não é exemplo correto — telemóvel
resulta de composição
morfológica sendo tele- um radical grego).
empréstimo
— ____________
sigla
— ____________
acrónimo
— ____________
truncação
— ____________
Segue
os anúncios publicitários
da campanha «Escolha Portugal», dinamizada pelo Programa «Portugal sou eu» (cfr.
p. 125), lamentando o dinheiro que se desperdiça nesta publicidade
institucional.
Defende
que a perspetiva destes anúncios e da campanha em causa está nos antípodas do
espírito do poema «O Infante». Começa por uma introdução, mais focada nos
vídeos, que use a estratégia típica do início de uma apreciação crítica (descrição, resumida,
do objeto em análise). Depois, passa a uma estratégia de texto de opinião, com argumento(s) e exemplo(s). (Inclui citações do poema de Mensagem.
Usa caneta.)
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Podes ter o
manual aberto nas pp. 344-345. Depois de veres, ou reveres, «Fiscal das danças
ridículas» (série Lopes da Silva), preenche a coluna do meio, relativa ao Ato ilocutório ou Ato de fala (assertivo, expressivo, diretivo, compromissivo, declarativo):
Passo de «Fiscal das danças ridículas» ou de separadores |
Ato ilocutório (ou Ato de fala) |
Descrição útil para tipificar ato |
[Incorreu
na prática de danças ridículas.] Vai ter de abandonar o estabelecimento. |
|
Frase deôntica dita
por um «fiscal de danças ridículas». |
Vi-o a efetuar uma
espécie de um comboiinho. |
|
Relato,
relativamente a que o enunciador se responsabiliza, de um acontecimento
anterior. |
O que é que eu fiz? |
|
Interrogação
dirigida ao fiscal. |
Não posso pactuar
com comboiinhos! |
|
Frase na 1.ª
pessoa, dita com ênfase, com indignação. |
Não vou fechar os
olhos a uma situação como a que o vi fazer. |
|
Frase com complexo
verbal (ir + infinitivo do verbo
principal) com valor de futuro próximo. |
Não perca a
atualização das notícias sobre a seleção nacional. |
|
Frase
com uso do conjuntivo, correspondente a imperativo negativo. |
Ao contrário do que
fora anunciado, Paulo Ferreira não jantou o prato de peixe. |
|
Informação, relato
de uma circunstância, negando-se informação anterior. |
Vamos
ter oportunidade de ouvir uma entrevista com Dona Maria da Conceição
Ferradinha, uma alentejana que viu o autocarro da seleção duas vezes. |
|
Frase com complexo
verbal (ir + infinitivo de verbo
principal) com valor de futuro próximo. |
Ui, tantos
episódios! |
|
Frase exclamativa,
com algum teor descritivo, mas sobretudo admirativa. |
Agora é calcar! |
|
Frase de teor
apelativo, ainda que sem uso de modo imperativo. |
Eu estou a perder a
cabeça! |
|
Descrição de estado
de espírito, sublinhada com nervosismo evidente. |
Itens de exame em torno de atos de
fala
[2014,
1.ª fase]
2.3. Classifique
o ato ilocutório presente em «Como um dia veremos.» (linha 29). [É por isso
que, para além do culto que a obra de Eça legitimamente merece, por mérito
próprio e grandeza genuína, se deve reconhecer, para sermos justos, que muita
da admiração totalitária que Eça desencadeia nasce porventura duma espécie de
preguiça e lentidão em entender, ainda nos nossos dias, a linguagem diferente
daqueles que lhe sucederam. O que não parece vir a propósito, embora venha.
Como um dia veremos.]
R.:
_____________________________
[2013,
1.ª fase]
1.7.
Na frase «E, após isso, ninguém lerá uma só palavra posta por mim num pedaço de
papel.» (linhas 9 e 10), o autor realiza um ato ilocutório
(A)
compromissivo. | (B) declarativo. | (C) expressivo. | (D) diretivo.
[2013,
2.ª fase]
2.2. Classifique o ato
ilocutório presente em «A sua poesia ainda tem segredos para si?» (linha 21).
R.:
_____________________________
TPC
— Relanceia, em Gaveta de Nuvens, ficha corrigida sobre «Atos de fala».
(Lembro que tepecê anterior foi a leitura de «George», pp. 148-153. Conto que
esteja feita.)
Para o resto desta aula — audição de «O mostrengo» (por Sinde Filipe); compreensão de «O mostrengo», de Pessoa (Mensagem), através do preenchimento de sínteses; audição de passo do Adamastor nos Lusíadas; redação de resposta comparativa acerca de «O Mostrengo» e Adamastor; classificação de funções sintáticas em «O Homem do Leme» — v. aula 85-86.
Aula 85-86 (13 [3.ª], 14/fev [1.ª, 4.ª]) Na p. 127, tens o poema cujo título é adotado por toda a segunda parte de Mensagem, «Mar português». Talvez já o conheças desde o 9.º ano.
Explicita, por palavras
tuas, as seguintes afirmações da segunda quintilha:
«Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena»:
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«Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar
além da dor»:
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«Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é
que espelhou o céu»:
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Recorda estas estâncias (Os
Lusíadas, canto IV, 88-89), que integram o passo das despedidas, na praia do Restelo (pouco antes de surgir «um
velho, de aspeito venerando», que menearia três vezes a cabeça e, descontente,
discursaria).
A gente da cidade, aquele
dia,
(Uns por amigos, outros
por parentes,
Outros por ver somente)
concorria,
Saudosos na vista e
descontentes
E nós, co’a virtuosa
companhia
De mil religiosos
diligentes,
Em procissão solene, a
Deus orando,
Pera os batéis viemos
caminhando.
Em tão longo caminho e
duvidoso
Por perdidos as gentes nos
julgavam,
As mulheres c’um choro
piadoso,
Os homens com suspiros que
arrancavam.
Mães, Esposas, Irmãs, que
o temeroso
Amor mais desconfia,
acrescentavam
A desesperação e frio medo
De já nos não tornar a ver
tão cedo.
Estabelece uma aproximação
entre a ideologia do poema «Mar português» e a das estâncias 88 e 89 do canto
IV dos Lusíadas, que acabaste de
reler:
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Lê «O mostrengo», o quarto poema da
segunda parte de Mensagem (cfr.
pp. 52-53 da edição que estamos a usar).
O
Mostrengo
O mostrengo que está
no fim do mar
Na noite de breu
ergueu-se a voar;
À roda da nau voou
três vezes,
Voou três vezes a
chiar,
E disse: «Quem é que
ousou entrar
Nas minhas cavernas
que não desvendo,
Meus tetos negros do
fim do mundo?»
E o homem do leme
disse, tremendo,
«El-Rei D. João
Segundo!»
«De quem são as
velas onde me roço?
De quem as quilhas
que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e
rodou três vezes,
Três vezes rodou
imundo e grosso,
«Quem vem poder o
que só eu posso,
Que moro onde nunca
ninguém me visse
E escorro os medos
do mar sem fundo?»
E o homem do leme
tremeu, e disse,
«El-Rei D. João
Segundo!»
Três vezes do leme
as mãos ergueu,
Três vezes ao leme
as reprendeu,
E disse no fim de
temer três vezes:
«Aqui ao leme sou
mais do que eu:
Sou um Povo que quer
o mar que é teu;
E mais que o
mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do
fim do mundo,
Manda a vontade, que
me ata ao leme,
De El-Rei D. João
Segundo!»
Discorre sobre as características narrativas do poema:
O poema apresenta uma
breve narrativa, em que se relata o encontro dos navegadores portugueses com o
Mostrengo (ação), sendo ambos protagonistas. Do conjunto de personagens,
destaca-se ainda o «__________», que dialoga com o monstro.
A narrativa decorre «___________» (espaço) e numa «___________» (tempo).
Debruça-te sobre as marcas épicas da composição:
São características épicas
do poema a presença de uma ameaça grandiosa sobre o ______, que, no confronto
com ela, evidencia marcas de grandeza (moral). O caráter narrativo é igualmente
traço _______ do poema.
[Depois de se ouvir
passo do Adamastor, no canto V de Os
Lusíadas, ests. 37-60:]
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/os-grandes-episodios-de-os-lusiadas-o-gigante-adamastor/
Reflete sobre a importância simbólica das figuras do
«Adamastor», n’Os Lusíadas, e do «homem do leme», em Mensagem.
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Na letra de «O Homem do Leme» (Xutos e Pontapés, Cerco,
1985), classifica as funções sintáticas dos constituintes sublinhados:
O Homem do Leme
(Xutos e Pontapés)
Sozinho na noite,
um barco ruma para onde
vai. | ______________ (= or. sub. substantiva relativa)
Uma luz, no escuro, brilha a
direito, | ______________
ofusca as demais. | ______________
E, mais que uma onda,
mais que uma maré, | ______________
tentaram prendê-lo,
impor-lhe uma fé,
mas, vogando à vontade,
rompendo a saudade,
vai quem já nada teme,
vai o homem do leme. | ______________ (= or. sub. substantiva relativa)
E uma vontade de rir
nasce do fundo do ser. | ______________
E uma vontade de ir, correr
o mundo e partir,
a vida é sempre a perder.
No fundo do mar
jazem os outros, os
que lá ficaram. | ______________
Em dias cinzentos, |
______________
descanso eterno lá encontraram. | ______________
E, mais que uma onda, mais
que uma maré,
tentaram prendê-lo,
impor-lhe uma fé, | _____________ | ______________
mas, vogando à vontade,
rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai
o homem do leme.
E uma vontade de rir nasce
do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr
o mundo e partir,
a vida é sempre a perder.
| ______________
No fundo horizonte,
sopra o murmúrio para onde
vai.
No fundo do tempo, |
______________
foge o futuro, é tarde
demais. | ______________
E uma vontade de rir nasce
do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr
o mundo e partir,
a vida é sempre a perder.
Completa esta síntese comparativa de Os
Lusíadas e Mensagem, que retirei,
com poucas adaptações, de uma sebenta de estudo para exame.
Os Lusíadas (1572) |
Mensagem (1934) |
Poema
_______ |
Poema
épico-lírico |
dez
cantos |
estrutura
triádica: «Brasão», «________», «O Encoberto» |
escritos
em meados do século XVI, época do declínio do apogeu expansionista |
escrita
entre 1913 e 1934, época de desencantos (relativamente a 1.ª República e a
_______) |
cariz
________ e descritivo; dimensão real e concreta |
cariz
abstracto e interpretativo; dimensão simbólica, doutrinária |
fundo
histórico: a viagem do Gama |
fundo
histórico e ________: a busca de uma «Índia que não há» |
referência
aos fundadores de Portugal pela voz de Vasco da Gama e de Paulo da Gama, nos
relatos ao rei de Melinde e ao _______ |
evocam-se os que estiveram associados aos primórdios da
nacionalidade, pedindo-se a Afonso Henriques que abençoe a pátria com o seu
exemplo |
referem-se
as lutas contra os Mouros (Batalha de Ourique) e as lutas contra ________
(Aljubarrota; papel de Nun’Álvares) |
Pessoa
refere-se à figura de Nun’Álvares como um messias, um «Portugal em ser» |
relata-se
a aventura da descoberta do caminho marítimo para a Índia, incluindo
adversidades e perigos (despedidas de Belém, Adamastor, tempestade) |
evoca-se
processo de conquista do mar desconhecido («O infante D. Henrique»,
«Horizonte», «Padrão», «O Mostrengo», «Ocidente», «____________») |
______________
é a recompensa para os portugueses que se transcenderam |
Pessoa sonha a recompensa: «ilhas afortunadas», «terras
sem ter lugar», onde mora o Desejado |
D.
Sebastião é a garantia e a esperança do regresso de tempos gloriosos, ao
estilo do sebastianismo tradicional |
D.
Sebastião está na base de um sebastianismo pessoano, que, sem negar o
passado, aponta para um ________ promissor |
nas _________ (cantos I e X), Camões reconhece em D.
Sebastião qualidades de líder |
loucura
de D. Sebastião é evocada como necessária à criação de um novo império |
conceito de herói épico tradicional: o que o move é a
guerra contra os ___________, a expansão |
conceito de herói mítico: o que é escolhido para cumprir
uma missão e é movido pela «febre do Além» |
os
obstáculos que o herói enfrenta levam-no à construção de um Império terreno
(nacionalismo) |
os
obstáculos que o herói enfrenta levam-no à transcendência, a um império
espiritual, o _______________ (nacionalismo universalista) |
poeta
revela desencanto pelo ____________ |
poeta revela desencanto pelo presente e apela à
construção de um futuro de dimensão cultural e espiritual: «É a hora!» |
poeta, ainda que valorizando os momentos gloriosos da
pátria, mostra tristeza pelo não reconhecimento do seu valor e pelo estado da
pátria |
poeta
pretende restaurar a grandeza da pátria, recriando o mito
_______________________, essencial ao renascimento que se defende |
a
poesia serve para registar e glorificar o passado |
a
poesia, o sonho, o misticismo são as forças que levarão ao
_________________________ |
Itens sobre
tipos de coesão em exames
[2021, 2.ª fase]
7. A utilização da expressão
«de facto» (l. 5) e do pronome «tua» (l. 28) contribui para a coesão
(A) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e
gramatical referencial, no segundo caso.
(B) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e
lexical por reiteração, no segundo caso.
(C) gramatical frásica, no primeiro caso, e
gramatical referencial, no segundo caso.
(D) gramatical frásica, no primeiro caso, e
lexical por reiteração, no segundo caso.
[2018, 2.ª fase]
7. Indique o processo de
coesão textual assegurado pelas expressões «No passado» (linha 1), «a pouco e
pouco» (linha 5), «Já» (linha 7), «Hoje, a pouco e pouco» (linha 24) e «ainda»
(linha 27).
R.: __________________
[2016, 1.ª fase]
6.
O uso das
palavras «dele» (linha 28) e «os» (linha 29) [«O risco, correta ou
incorretamente percecionado, está por todo o lado nas nossas vidas, sendo
várias as interrogações que se podem colocar em face dele. A ciência traz-nos
constantemente novos riscos, assim como maneiras de os minimizar»] contribui
para a coesão
(A) lexical. | (B)
aspeto-temporal. | (C) frásica.
| (D) referencial.
[2015, 1.ª fase]
7.
No contexto em que ocorre, a palavra «Dessas» (linha 15 [«E dá dois exemplos:
na época de Dürer, existiam na língua alemã mais de cento e cinquenta e oito
palavras para designar cheiros diferentes. Dessas, apenas trinta e duas hoje
subsistem, e frequentemente como formas dialetais muito localizadas.»])
contribui para a coesão
(A)
temporal. | (B) referencial. | (C) frásica. | (D) interfrásica.
[2014, época especial]
1.5.
A utilização de «pois» (linha 4) e de «Por isso» (linhas 25-26) contribui para
a coesão
(A)
frásica. | (B) interfrásica. | (C) temporal. | (D) lexical.
[2013,
1.ª fase]
1.6.
No contexto em que que ocorrem [«Sai um livro em 2012, para o ano uma coleção
destes textozitos, em 2014 o que agora terminei e uma última coleção destas
prosinhas e acabou-se»], as palavras «textozitos» (linha 7) e «prosinhas»
(linha 8) [contribuem para a coesão
(A)
temporal. | (B)
frásica. | (C) interfrásica. | (D) lexical.
e dois itens
para identificação de referentes
[2012, 2.ª fase]
2.2.
Indique o antecedente do determinante possessivo que ocorre em «a sua
subordinação à hegemonia das imagens» (linhas 15 e 16). [«É, por isso,
inteiramente lícito que nos interroguemos sobre a relação possível entre o
esvaziamento das palavras e a sua subordinação à hegemonia das imagens, das
quais se diz agora valerem, cada uma delas, mais do que mil palavras, num
câmbio tão duvidoso quanto sugestivo.»]
R.:
__________________________________
[2011, 1.ª fase]
2.1.
Indique o antecedente dos determinantes possessivos que ocorrem em «A sua
grande vegetação, o seu grande triunfo de flora» (linhas 12 e 13). [«As terras
não se cultivavam. Faziam, inertes, as suas despedidas da fertilidade,
suportavam aquela pausa intermédia entre a morte e a inumação. A sua grande
vegetação, o seu grande triunfo de flora, era o cardo. Se lhe davam folga, o
cardo cobria de verde-cinzento a paisagem.»]
R.:
__________________________________
Do regulamento do Concurso literário «A Ética na Vida e no
Desporto»:
Artigo 1.º
O concurso literário «A Ética na Vida e no Desporto»
tem como objetivo estimular a produção de trabalhos escritos,
subordinados ao tema da ética no desporto, por parte dos estudantes do ensino
secundário e do ensino profissional, premiando aqueles que apresentem melhor
qualidade literária.
Artigo 5.º
[...]
3 — Os textos a concurso
devem versar, exclusivamente, o tema da ética no desporto. [...]
5 — Os trabalhos devem
obedecer às seguintes regras: [...]
d) Limite de carateres (sem contabilizar os espaços): 2.500.
Artigo 9.º
A qualidade dos trabalhos admitidos a concurso é avaliada,
pelos júris da 1.ª fase ou fase regional e da 2.ª fase ou fase nacional do
concurso, de acordo com os seguintes critérios:
a) Respeito pelo tema da ética no desporto;
b) Criatividade e inovação;
c) Adequação/correção linguística.
. . . . . . . . . . . . .
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TPC — Lê o conto «Sempre é uma companhia», de Manuel da Fonseca, nas
pp. 173-179 do manual. (Vai terminando leituras combinadas e avançando para
outras.)
Aula 87-88 (17 [3.ª], 18 [4.ª], 20/fev [1.ª]) Devolução de primeira versão de texto sobre ética no desporto.
Usa apenas as pp.
139-140 do manual, lendo o texto de Capicua («A falsa, a revista, a démodé, o
provérbio e a verdade absoluta»). Circunda a melhor alínea de cada item.
Recordo ainda que, como
determina o regulamento interno da escola, o telemóvel deve estar guardado nas
mochilas (a não ser em disciplinas que determinem que o telemóvel é necessário,
o que não é o caso de Português). Nas aulas de Português os telemóveis devem
estar fechados nas mochilas.
No último período do
primeiro parágrafo
a) há um erro: deveria
haver vírgula depois de «E» (l. 5).
b) há um erro: deveria
haver vírgula após «século» (l. 7).
c) há dois erros: faltam
vírgulas depois de «E» (l. 5) e de «século» (l. 7).
d) está tudo bem em termos
de pontuação.
Quando a cronista refere
que as citações pessoanas são «a mais corriqueira e omnipresente» (l. 6)
manifestação da presença do autor, destaca a sua
a) longevidade.
b) inconveniência.
c) popularidade.
d) literariedade.
«nefrologistas» (l. 13) são
a) médicos especialistas em
doenças dos nervos (em problemas mentais, portanto).
b) sonhadores.
c) médicos que tratam das
doenças renais.
d) construtores de
castelos.
No contexto em que ocorre,
a referência aos «nefrologistas» (l. 13)
a) ilustra o estoicismo.
b) explora as aceções de
«pedra».
c) apresenta um valor
conotativo.
d) exemplifica as falsas
citações de Pessoa.
A oração «que enfrenta a
vida com estoicismo» (l. 12) é
a) subordinada substantiva
relativa.
b) subordinada adjetiva
relativa restritiva.
c) subordinada adjetiva
relativa explicativa.
d) subordinada substantiva
completiva.
A citação que é objeto do
terceiro parágrafo do texto
a) é falsa.
b) pertence a «Mar
Português».
c) é de «O Mostrengo».
d) alude ao Adamastor.
O quarteto transcrito nas
ll. 24-25 costuma exemplificar o tema pessoano
a) do fingimento artístico.
b) da dor de pensar,
c) da nostalgia de
infância.
d) do sonho vs.
realidade.
A reflexão sobre os versos
pessoanos citados no parágrafo das ll. 22-28 permite
a) a apologia do tempo do
analógico.
b) a valorização da era
digital.
c) a crítica ao menosprezo
pela poesia.
d) o enaltecimento das
redes sociais como espaços de partilha poética.
O período «Escrita por
Pessoa para a primeira publicidade à Coca-Cola em Portugal.» (l. 30)
a) tem um erro de coesão
frásica (concordância obrigava ao masculino «Escrito»).
b) falha quanto à coesão
temporal.
c) podia melhorar coesão
referencial: em vez de «por Pessoa», usar «pelo poeta».
d) não é gramatical (é um
modificador, não constitui frase independente).
«Come chocolates, pequena;
Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»
(ll. 38-40) é «solidário com todas as mulheres» (l. 40), porque
a) inclui o vocativo
«pequena».
b) a cronista aproveita o
estereótipo de as mulheres gostarem de doces.
c) as mulheres não gostam
de metafísica.
d) se sabe hoje em dia que
o chocolate faz bem.
«Come chocolates, pequena;
Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»
a) pertence a Alberto
Caeiro, estando num dos poemas de «O guardador de rebanhos».
b) não é de Fernando Pessoa
nem dos seus heterónimos.
c) é de Álvaro de Campos,
de poema que estudámos em aula («Tabacaria»).
d) surge em ode de Ricardo
Reis, dirigindo-se a Lídia.
No último parágrafo, a
«falta de ambição» (l. 42) notada por Capicua relaciona-se com
a) as repetições existentes
na citação de Pessoa.
b) o elogio ténue das
propriedades do chocolate.
c) a dimensão alegórica dos
«chocolates».
d) a periodicidade da
partilha de citações de Pessoa.
O complexo verbal «teve
[...] de deitar» (l. 36) e a forma verbal «reforçou» (l. 34) têm um valor
aspetual
a) perfetivo e iterativo,
respetivamente.
b) imperfetivo e perfetivo,
respetivamente.
c) perfetivo, em ambos os
casos.
d) habitual, em ambos os
casos.
Na l. 39, o «que» é
a) pronome relativo.
b) conjunção completiva.
c) conjunção consecutiva.
d) conjunção comparativa.
O título da crónica remete
para
a) as fases dos
heterónimos.
b) as personagens a que se
alude.
c) as poesias em que surgem
os trechos citados.
d) as frases que são
abordadas.
Em «Come chocolates,
pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão
chocolates.», temos, em termos de atos de fala, um primeiro momento
a) assertivo e um segundo
momento, no essencial, declarativo.
b) diretivo e um segundo
momento, no essencial, declarativo.
c) diretivo e um segundo
momento, no essencial, assertivo.
d) declarativo e um segundo
momento, no essencial, assertivo.
Descodifica, em baixo, as
alusões a personalidades ou tópicos, escrevendo nome mais completo e/ou a
profissão e naturalidade (repara como fiz em três casos).
Madrepérola (Capicua)
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Madrepérola
Eu mando como Chimamanda, no comando como Che
Sambo como Jojô samba, se caio, caio de pé
Imortal como Chavela, sensual como Sade
Vertical como Mandela, Nobel como Malala
Má
como Mala Rodriguez, amada como Amália Rodrigues
Como Nina Simone ou Simone de Beauvoir
Dá-me um microfone, sou Simone a cantar
Invencível
como Elza, eterna como Lhasa
Diva como Eva, Donna como em casa
Mandona como Madonna, bossy como Kelis
Louca como Maradona, prima-dona como Elis
Manda-chuva
quem te manda, sou malandra tipo Anitta
Pelo na venta, tu tentas, eu sou Conchita
Wasted como Rita, livre como a Lee
Eu faço a minha guita com o rap, Cardi B!
A
mensagem se espalha
A resistência é combustível pra batalha, oiá-iá
Sem contos de fadas
Pesadelo causado por quem tá de farda, ô!
Só
quem vive sabe
Num mundo de ambição, não tem perdão
Só quem vive sabe, ê!
Criar a condição na contramão
E
eu faço do meu jeito
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder, é!
Só
quem vive sabe
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder
Capicua e Karol Conká, sabe
Madrepérola
Como Frida, não me calo
Faço arte da ferida, cuspo no patriarcado
Faço parte da família, como Venus e Serena
Temos pena, como Azealia a minha língua dá problema
Tombo
como Conká, reino como Badu
Bailo com a Blaya, ave Maya Angelou!
Tu não entras na disputa, sou filha da luta
Histórica como Djamal neste rap tuga
No
pódio como Lauryn Hill, Cruella De Vil
Tinha 101 problemas, derreti-os num vinil
Pioneira como Lady Pink, tu não te compares
Tu chegas-te a mim, eu digo: Dracarys!
Primeira
de meu nome, rainha da rima sábia
Tipo Grace Jones, revolucionária
Vim dar lições a putos e a homens das cavernas
Sobre a vida com V grande e V no meio das pernas
There is no way anyone would dare
Test their strenght down on me, because you all know
There is nothing stronger
Than a broken woman who has rebuilt herself
Chimamanda
= Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana
Che
= _________________
Jojô
= _________________
Chavela
= _________________
Sade
= _________________
Mandela
= _________________
Malala
= _________________
Mala
Rodriguez = _________________
Amália
Rodrigues = _________________
Nina
Simone = _________________
Simone
de Beauvoir = escritora francesa
Simone
= _________________
Elza
= _________________
Lhasa
= _________________
Eva
= _________________
Donna
= _________________
Madonna
= _________________
Kelis
= _________________
Maradona
= _________________
Elis
= _________________
Anitta
= _________________
Conchita
= _________________
Wasted
Rita = _________________
Lee
= _________________
Cardi
B = _________________
Karol
Conká = _________________
Frida
= _________________
Venus
= _________________
Serena
= _________________
Azealia = _________________
Badu = _________________
Blaya = _________________
Maya Angelou = escritora e ativista americana
Djamal = _________________
Lauryn
Hill = _________________
Cruella
De Vil = _________________
Lady Pink = _________________
Grace Jones = __________________
Na p. 143, atenta no item
1 de «Analisar / Comunicar». Depois de vermos o trailer do documentário, te
direi o que queria que escrevessem nestas linhas.
.
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TPC — Lança na Classroom
passagem a limpo do texto sobre ética e desporto que devolvi hoje.
Aula 89 (19 [3.ª], 20/fev [1.ª, 4.ª]) O exame de 2018, 1.ª fase, incluía um texto de Mensagem, de Fernando Pessoa, «[Screvo meu livro à beira-mágoa]» (está na p. 81 dos livros sobre as mesas).
Como já lhes disse quando
vimos a estrutura da obra, trata-se de poema bastante singular: é o único de Mensagem sem título; parece que se
refere ao próprio autor (seria o poeta o terceiro dos profetas (cfr. «Avisos») do Quinto Império:
Bandarra, Padre Vieira, Fernando Pessoa); usa um estilo mais lírico, mais
intimista, do que o resto de Mensagem.
Porém, nada disto era
aflorado na prova de exame, a não ser talvez na pergunta 3.
Grupo I —
Parte A
Leia o poema.
1 Screvo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que
ter.
Tenho meus olhos
quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás
viver.
5 Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche
e doura.
Mas quando quererás
voltar?
Quando é o Rei? Quando
é a Hora?
Quando virás a ser o
Cristo
10 De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal
que existo
A Nova Terra e os Novos
Céus?
Quando virás, ó
Encoberto,
Sonho das eras
português,
15 Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que
Deus fez?
Ah, quando quererás,
voltando,
Fazer minha esperança
amor?
Da névoa e da saudade
quando?
20 Quando, meu Sonho e meu Senhor?
Fernando
Pessoa, Mensagem, edição de Fernando
Cabral Martins, Lisboa, Assírio & Alvim, 1997.
1.
Caracterize o estado de alma do sujeito poético, expresso nos seis primeiros
versos.
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2.
Justifique o recurso simultâneo à anáfora e à frase interrogativa a partir do
sétimo verso do poema.
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3.
Explique, com base nas duas últimas estrofes, por que razão o sujeito poético
pode ser considerado um profeta.
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4.
Identifique duas características do discurso lírico de Mensagem presentes no poema e transcreva um exemplo significativo
para cada uma delas.
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Ouvimos o audiolivro da INCM cerca de 27.50.
{Não consigo
copiar aqui o sketch usado em aula — «Último a sair. Expulsão de Débora»}
Classifica o ato ilocutório (ou ato de fala)
presente em cada uma das intervenções (de Último
a sair, expulsão de Débora):
[ Os atos
ilocutórios podem ser agrupados consoante a força ilocutória (o objetivo
ilocutório) que apresentam:
diretivos (pretende-se que o interlocutor atue de acordo com
a vontade do locutor) — «Querem abrir os livros na p. 344?»; «Abram os livros
na p. 344».
assertivos (assinala-se a posição do locutor relativamente à
verdade do que diz) — «Não há dúvida de que esta é a melhor frase»; «Admito que
haja aqui um equívoco meu».
expressivos (traduz-se o estado de espírito do locutor
relativamente ao que diz) — «Entristece-me que tenha partido»; «Muitos parabéns
pelo teu teste».
compromissivos (responsabilizam o locutor relativamente a uma ação
futura) — «Não darei aula no dia 22 de fevereiro».
declarativos (aquilo que se diz cria, por si só, uma nova
realidade) — «Absolvo-te das falhas cometidas»; «Fica aprovado com catorze
valores». ]
Eliminada. (no gráfico) |
|
Os portugueses
acabaram de decidir. |
|
Fogo, meu! (dito por Luciana Abreu) |
|
Baza! |
|
Vou ser a única mulher
aqui na casa. (Luciana, chorosa) |
|
Tem dois minutos para
abandonar a casa. |
|
Ah! Lindo, lindo,
lindo! (Roberto Leal a ver Débora a
abraçar Unas) |
|
Porque é que fizeste
isso, Débora? (por Unas) |
|
Só tenho pena de não
ter comido o açoriano. |
|
Amo-te Débora! (por Débora) |
|
* Sim, vou descongelar
duas portadas para o jantar do César. |
|
Alguns itens de exame (com orações)
[2015,
1.ª fase:]
9. Identifique a função
sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «E diz que o
olfato perdeu importância em favor da visão» (linha 21).
_________________________
10.
Classifique a oração iniciada por «mesmo se»
(linha 29). [Cresce
todo um comércio ligado ao olfato ambiental, com aromas para as várias divisões
da casa e para o automóvel, líquidos que imitam o odor do pinheiro ou da
lavanda, mesmo se os nossos estilos de vida nos distanciam cada vez mais da
natureza.]
_________________________
[2015, 2.ª fase:]
9. Identifique o valor
da oração subordinada adjetiva relativa introduzida por «que» (linha 10). [A
fidelidade do realizador ao texto começa nessas palavras, ditas por um narrador
que, falando pela voz de Eça, não pretende ser o escritor, nem imitá-lo, mas apenas
contar a história por ele, assim continuando em todo o filme, introduzindo
lugares, personagens, episódios.]
_________________________
[2015, época
especial:]
7. A oração «que vai
começar o embarque» (linha 16) [Quando a voz do altifalante avisa que vai
começar o embarque, não tenho pressa.] é uma oração subordinada
(A) substantiva
relativa. | (B) substantiva
completiva. | (C) adjetiva
relativa. | (D) adverbial
consecutiva.
8. Identifique o valor
da oração subordinada adjetiva relativa presente em «A mente, ocupada com a
obsessão de eliminar problemas antigos, não se liberta a conceber a viagem que
começará em breve.» (linhas 7 e 8).
_________________________
9. Identifique a função
sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «Sei que
chegaremos todos ao mesmo tempo.» (linha 18).
_________________________
Mais itens de exame (com orações)
[2016, 1.ª fase:]
8.
Classifique a oração iniciada por «que» (linha 1). [A ciência tem hoje tantas e tão úteis aplicações nas nossas
vidas que a associação mais imediata
que o cidadão comum faz hoje à ciência não pode deixar de ser a tecnologia.]
_________________________
9. Identifique o valor da
oração subordinada adjetiva relativa presente nas linhas 3 e 4. [Essa associação, embora
não diga o essencial sobre a ciência – que é acima de tudo a descoberta do
mundo pelo homem –, não deixa de ser adequada.]
_________________________
[2016, 2.ª fase:]
9. Indique o valor da
oração subordinada adjetiva relativa presente na linha 16. [uma gota de água se
me desenha na memória, como uma enorme pérola suspensa, que devagar vai
engrossando e tarda tanto a cair, e não cai enquanto a olho fascinado.]
_________________________
10. Classifique a oração
introduzida por «em que» (linha 32). [Duzentos anos a fabricar pedra, a
construir uma pequena coluna, um mísero toco em que ninguém reparará depois.]
_________________________
[2016, época especial:]
8. Indique o valor da
oração relativa «que aqui confesso» (linha 1). [Esta paixão pela língua
portuguesa, que aqui confesso, cega não será, superlativa muito menos.]
_________________________
9. Indique a função
sintática desempenhada pela oração «que houve opressão e apagamento» (linha 9).
[Sei, sim, que houve opressão e apagamento.]
_________________________
TPC — Seja texto a pensar no concurso seja texto argumentativo escolar, devem
lançar na Classroom (a que os chamei já) versão corrigida. Acrescentem título
(criativo). Nada de net, IA ou qualquer inspiração em outrem.
Aula 90-91 (20 [3.ª], 21/fev [4.ª, 1.ª]) Correção do questionário sobre crónica de Capicua.
Na letra de «Gaudí», de
Capicua, assinalei palavras que podem ilustrar os processos de formação de
palavras (quer morfológicos — ou regulares — quer irregulares),
que podes ver resumidos nas pp. 342-343.
Só não está ilustrado um
dos processos. Na tabela que fica a seguir, identifica o processo de formação
representado nas palavras de cada quadrícula (e sublinhadas na letra).
Processos morfológicos
Derivação por prefixação | Derivação por
sufixação | Derivação não afixal | Conversão | Composição
morfossintática | Composição morfológica
Processos irregulares
Extensão semântica | Amálgama | Empréstimo
| Sigla | Acrónimo | Truncação
[baldes de] gelado
(< adj. gelado) |
|
fracasso (< it. fracasso) |
|
[as] folgas (< folgar) |
|
brunch
(< breakfast + lunch) |
|
detox
(< detoxification) |
|
Laser (< Light Amplification by Stimulated
Emission Radiation) |
|
[as]
secas (< secar) |
|
desgosto (des- + gosto) |
|
BI (< Bilhete de Identidade) |
|
TPM (< Tensão Pré-Menstrual) |
|
pachorra (< cast. pachorra) |
|
face (< Facebook) |
|
pseudostar (< pseudo + star) |
|
clichês (< fr. cliché) |
|
[os] porquês (< adv. int. porquê) |
|
caquinhos (caco + -inho) |
|
[um] Gaudí (‘composição com cacos de
cerâmica’ < Gaudí, ‘arquiteto, autor da imperfeita Sagrada Família,
em Barcelona, e que recorria à técnica do trencadís’) |
|
Gaudí (Capicua)
Eu
sei que hoje está difícil
E só queres sumir do mundo
Comer baldes de gelado
E entrar em coma profundo
Que estás farta das humilhações
Do fracasso das relações
De conselhos e sugestões
Bom senso e boas intenções
Do
corpo, do desporto
Do teu saldo, do teu salto
Porque o saldo é sempre baixo
E o teu salto é muito alto!
Tu estás farta dos emails
E dos grupos do WhatsApp
Dos chatos do chat
Do teu chefe e toda a internet!
Tu
tás farta de segundas
E de terças e de quartas
E de quintas e de sextas
Até das folgas te fartas!
Porque
há brunch e sumos detox
Laser e botox
Porque há secas
E dietas e profetas e blogs
E
estás farta do bom gosto
Do suposto, do imposto
Tu estás farta do bom moço
E do desgosto bem disposto
Tu
estás farta
Farta, farta até de ti
Mas bora colar os caquinhos
E fazer um Gaudí!
Eu
vou colar esses caquinhos
E fazer um Gaudí!
Fazer um Gaudí
Bora fazer um Gaudí
Eu vou colar esses caquinhos
E fazer um Gaudí
Fazer um Gaudí
Bora
fazer um Gaudí!
Eu
sei que estás de TPM
Com fome, mal dormida
Que estás farta da rotina
E dizes mal da tua vida!
Sem
pachorra para nada
Para a nata, para a night
Para a make, para o date
Para o face, para o hype
Para o lifestyle, livestream
Live fast, live the dream
Gente
snob, pseudostar
Do indie ao mainstream
Farta do excesso
Do processo e da prece
Do sexo dos anjos
Dos anos de stress
Da falta de tempo
De falar do tempo
Tudo ao mesmo tempo
Sem tempo p’ra ti!
Da
falta de jeito
De ficar sem jeito
E de não haver jeito de saíres daí!
Farta de clichês
De guichês
De porquês
Farta de tirar a senha
E esperar pelo fim do mês!
Estás
de coração partido
Ego ferido, já vi
Mas bora colar os caquinhos
E fazer um Gaudí!
[...]
Bora,
bo bora
Bora fazer um Gaudí
Bora, bo bora
Bora fazer um Gaudí
Bora, bo bora
Bora fazer um Gaudí
Ga ga ga ga ga ga Gaudí
Sei
que estás pelos cabelos
Da DR, do divã
De falar de problemas
E dos planos para amanhã
Farta de ser pró ou contra
Anti ou semi
Bora aceitar a indecisão
E escolher o melhor p’ra ti
Sem
pena, nem dilema
Ter orgulho no BI
Há que aceitar a imperfeição
P’ra ser melhor versão de si
Iguana cada escama é drama que passou por ti
E se este mundo é surreal
Bora fazer um Dalí!
Preenche as lacunas do
texto a seguir (vê as palavras a usar na p. 146, Texto A, 1):
O conto — Género _________ (a)
com __________ (b) tradição histórica e __________ (c), o conto é um relato
quase sempre ___________ (d), onde se narra, de forma _________ (e), uma
_________ (f) história sem _________ (g) complexidade, envolvendo um número
relativamente __________ (h) de personagens e decorrendo num tempo também não
muito __________ (i). [...]
A ação, a personagem e o
tempo são as categorias da narrativa mais claramente __________ (j) pelas
propriedades materiais do conto. Elas fazem com que seja praticamente __________
(k) o tratamento de figuras muito _________ (l) ou a inserção de intrigas
__________ (m); por outro lado, é isso que, em boa parte, favorece a __________
(n) captação da atenção do leitor, no imediatismo de uma leitura que dura pouco
[...].
Depois de
leres o texto C, escolhe a alínea correta no item 3 (p. 147):
_______.
Futuro Eu (David Fonseca)
Futuro eu,
Lê esta carta que eu escrevi.
Sei que é só tinta em papel,
Mas quero só o melhor para ti.
Caro
futuro eu,
Eu já não estou, mas tu estás aqui.
Faz do futuro o presente,
Vai rente ao tempo que tens
(E agora toma nota).
Não
é tarde, não duvides,
Não empates, não compliques.
Deixa ser o que é para ser,
Faz só o que a vontade quer;
Não te dês sem compromisso,
Não esperes por quem não te quer;
Sê um homem sem esquecer o miúdo
E, acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.
Desculpa
ser tão insensível e frontal.
Futuro eu, sê diferente
Deste vulgar atual,
Dá o salto, corações ao alto.
Não
é tarde, não duvides,
Não empates, não compliques,
Deixa ser o que é para ser,
Faz só o que a vontade quer.
Esquece
os detalhes, os atalhos,
As desculpas, inquietado
Com quem não pode, nem nunca
Vai querer, compreender.
Não
te dês sem compromisso,
Não esperes por quem não te quer;
Sê um homem sem esquecer o miúdo
E, acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.
Dá
o salto, corações ao alto.
Não é tarde, não duvides;
Não empates, não compliques,
Não é tarde, não duvides.
Divide em partes, não compliques,
Não é tarde, não duvides.
Divide em partes, não compliques
Futuro,
meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.
Futuro, meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.
Futuro, meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.
E,
acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.
Futuro eu,
Futuro eu,
Futuro eu.
Depois de
ouvirmos a canção «Futuro Eu», de David Fonseca, escreve um pequeno
comentário que reúna, já agregadas, as respostas a 1.1, 1.2, 1.3, 2
(p. 148).
Trata-se de uma carta, em
que o sujeito poético se dirige . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . .
Indica de que se ocupam
estes médicos:
nefrologista = rins;
pediatra = ___________; geriatra = ___________; obstetra = ___________;
ginecologista = ___________; estomatologista = ___________; oftalmologista = ___________; otorrinolaringologista =
___________; cardiologista = ___________; pneumologista = ___________;
gastroenterologista = ___________;
urologista = ___________; dermatologista = ___________; hematologista =
___________; ortopedista = ___________; reumatologista = ___________;
neurologista = ___________; psiquiatra = ___________; alergologista =
___________; radiologista = ___________; endocrinologista = ___________; ....
TPC — Lança na Classroom (em
«Última [...]») a segunda versão já emendada, que te terei entregado hoje, do
texto sobre ética/desporto (a não ser que ainda não tenhas lançado a primeira
versão passada a limpo, o que deves fazer em «Versão [...]»).
Aula 92-93 (24 [3.ª], 25/fev [1.ª, mas só parte da aula; 4.ª]) Resolve estes itens da p. 154, em torno do conto «George», de Maria Judite de Carvalho:
2.
Explicita o efeito expressivo da utilização do plural nas formas verbais com que
se iniciam os dois primeiros parágrafos do texto.
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.1. A interrogação retórica «Perdeu ou largou?» (ll.
6-7) introduz a caracterização psicológica de George, sugerindo a sua _______ no
curso da sua vida e o seu ________.
(A) responsabilidade ... desapego
(B)
indiferença ... desapego
(C)
responsabilidade... apego
(D)
indiferença ... apego
3.2. Na caracterização da «voz» da jovem que se aproxima
(ll. 16-18) o recurso à _________ contribui para salientar _________.
(A) enumeração ... o contraste entre o passado e o
presente.
(B)
enumeração ... a força das memórias passadas.
(C)
antítese ... o contraste entre o passado e o presente.
(D)
antítese ... a força das memórias passadas.
Resolve o item 10 da p. 155, preenchendo as lacunas com as palavras
devidas (que se veem no manual, no enunciado do referido item 10):
A
exploração das potencialidades significativas do nome da protagonista configura
uma estratégia ________ (a)
que, juntamente com outros elementos do conto, contribui para a abordagem do
tema da ________ (b)
humana.
Gi,
abreviatura ligada ao _________ (c),
sugere um possível tratamento carinhoso durante a _________ (d) e a __________ (e),
recuperado através da __________ (f),
mas remete igualmente para o tempo da __________ (g)
aos (pre)conceitos familiares e às __________ (h)
sociais. George, o nome da personagem no ______________ (i) da ação, indicia a __________ (j) por ela desejada, a _________ (k) do seu sonho e a ___________ (l) com o passado. Não sendo um nome português, denota,
por um lado, o ___________ (m)
ansiado pela protagonista e, por outro, sugere alguma _________ (n) de __________ (o)
pois trata-se de um nome habitualmente masculino. Georgina será o ___________ (p) real e registado da personagem, assumido quando,
através da __________ (q),
George antecipa a sua figura na __________ (r),
num processo de (ante)visão da sua __________ (s)
futura. Os diferentes nomes da figura feminina central associam-se, pois, à __________
(t) temporal instaurada no
conto.
Resolve
1, 2, 3
da p. 156 (pode ser útil consultar, na p. 324, em fundo rosa, «Classes e
subclasses da palavra que: conjunção, pronome ou determinante?»):
1. Na frase «É certo que podia pôr os óculos, mas sabe
que não vale a pena tal trabalho.» as palavras «que» são
(A) pronomes em ambos os casos.
(B)
um pronome e uma conjunção, respetivamente.
(C)
conjunções em ambos os casos.
(D)
uma conjunção e um pronome, respetivamente.
2. Em «É esquisito não lhe causar estranheza que Gi continue
tão jovem que podia ser sua filha.», as palavras «que» são
(A) pronomes em ambos os casos.
(B)
conjunções em ambos os casos.
(C)
um pronome e uma conjunção, respetivamente.
(D)
uma conjunção e um pronome, respetivamente.
3. [As opções para a resposta estão na coluna B, no
manual:
1. Determinante interrogativo; 2. Pronome interrogativo; 3.
Pronome relativo; 4.
Conjunção subordinativa completiva; 5.
Conjunção subordinativa comparativa; 6. Conjunção subordinativa consecutiva; 7. Conjunção subordinativa causal.
Escreve-as mesmo, ainda que
abreviadamente.]
(A) «Andam lentamente, mais do que se pode, como quem luta sem forças contra o vento» |
|
(B) «Tem alguns livros, mas poucos, como os amigos que julga sinceros, sê-lo-ão?» |
|
(C) «– Parece-me que às vezes fazes isso, enfim, toda essa desertificação, com esforço, com
sofrimento» |
|
(D) «Gi com um pregador de oiro que um dia ficou, por tuta e meia, num penhorista qualquer de Lisboa» |
|
(E) «– Que pensas fazer, Gi?» |
|
(F) «E eles acham que eu tenho muito jeitinho, que hei de um dia ser uma boa senhora da
vila, uma esposa exemplar, uma mãe perfeita» |
|
(G) «– Que idade tem?» |
|
(H) «Porque... o tal crime de que lhe falei, o único sem perdão, a velhice» |
|
(I) «– Tenho um trabalho que me agrada» |
|
(J) «Ela pensa – sabe? – que com dinheiro ninguém está totalmente só, ninguém é totalmente
abandonado» |
|
Na
p. 160 são referidos três trailers, com o objetivo de se comparar os seus
enredos e o sucesso das protagonistas com o que acontece com George.
Vê-los-emos.
No
exame de 2020 (época especial), no grupo III saiu o enunciado que se segue.
Responde-lhe, mas só em dois parágrafos,
correspondentes aos dois argumentos (e
exemplos). Descartamos, portanto, introdução e conclusão.
Os
exemplos a que recorrerás deverão ser de personagens de «Sempre é uma companhia», de Manuel da Fonseca,
e de «George», de Maria Judite de Carvalho. Se não
tiveres lido os contos, como fora pedido, recorrerás a outras personagens de
qualquer outra ficção, literária, de preferência — assumindo-se, porém, que
falhaste quanto à leitura do(s) conto(s).
Esta
tarefa é para ser feita com o manual fechado; e a tinta.
GRUPO III
Será que as personagens de
ficção constituem apenas uma fonte de entretenimento ou podem também contribuir
para o nosso autoconhecimento e para um mais profundo entendimento do mundo?
Num texto de opinião bem
estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a questão apresentada.
No seu texto:
– explicite, de forma
clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utilize um discurso
valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Itens de
exame em torno de processos de formação de palavras
[2014,
2.ª fase]
1.5. Os processos de
formação das palavras «cristãos-novos» (linha 12) e «confisco» (linha 17
[«realizar o confisco prévio dos bens dos arguidos»]) são, respetivamente,
(A)
derivação e amálgama. | (B) composição e truncação. | (C) amálgama e parassíntese. | (D) composição e derivação.
[2013, prova intermédia]
1.3. Os processos de
formação das palavras «plastisfera» (linha 11 [«Parece que todo esse plástico
está a ser adotado por vários tipos de bactérias que o usam como uma espécie de
recife. Foram encontrados pelo menos mil tipos diferentes de microrganismos.
Segundo o estudo publicado na Environmental
Science & Technology, é uma verdadeira «plastisfera»,
um imenso ecossistema.»]) e «matéria-prima» (linha 21) são, respetivamente,
(A)
derivação e composição. | (B) truncação e composição. | (C) parassíntese e amálgama. | (D) amálgama e composição.
TPC — Se ainda não o fizeras,
lança em «Última versão [...]» a segunda reformulação do texto sobre
ética/desporto.
Aula 94 (26 [3.ª], 27/fev [1.ª, 4.ª]) Preparação do envio de textos para o concurso «Ética no desporto e na vida».
Dou-te a seguir trechos de «Realidade», de Álvaro de Campos (nas pp. 158-159 do
manual). Classifica o recurso expressivo; «tradu-lo» por palavras tuas; comenta
a expressidade. Preencherás apenas as quadrículas que deixei em branco.
vv. |
trecho |
recurso expressivo |
tradução |
explicação
da expressividade |
1 |
Sim,
[...] |
Expressão
coloquial no início do poema |
[Estou
em diálogo comigo mesmo.] |
O
estilo conversacional (consigo mesmo) simula a introspeção do sujeito
poético, faz que o texto pareça mais reflexivo. |
4 |
Há
vinte anos!... |
Repetição
seguida de pontuação enfática (exclamação e reticências) |
Já passou tanto tempo que nem consigo avaliar o tempo que
passou nem me apercebo de que foi comigo. |
|
6 |
e
as casas não sabem de nada |
|
Está
tudo igual, exceto eu. |
Transmite-se a perplexidade que resulta da contradição
entre um espaço que é o mesmo e a diferença tão grande do eu que ali passa e
passou. |
18- 21 |
Sim,
[...] / Sim,
[...] / Sim,
[...] / Sim,
[...] |
|
[Procuro
uma resposta, tudo é possível, mas, no fundo, nada disto é relevante.] |
A
repetição do advérbio exprime uma sofreguidão de quem procura respostas e se
apressa a atirar hipóteses (o que, no final, se percebe ser irónico). |
23 |
mais
lembradamente de azul |
Advérbio
de modo inesperado |
|
O
inusitado do advérbio de modo (não é adjetivo que costume ter o sufixo -mente)
faz-nos focar num pequeno detalhe, a cor do vestido, que, ainda por cima, se
assume ser dubitativo. |
25 |
Podemos
imaginar tudo do que nada sabemos |
|
É
mais fácil sonhar quando ignoramos tudo. |
A
aproximação dos antónimos (nada/tudo; imaginar/saber) faz que se instaure uma
conotação onírica. |
31-32 |
as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
/ Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento |
Oxímoro
(ou
paradoxo) |
O
cruzamento é sonhado, não é real. |
|
36- 38 |
realmente se desse... / [...] verdadeiramente se desse...
/ [...] carnalmente se desse |
Épifora
(e talvez gradação, nos termos que antecedem o segmento repetido) |
|
Sublinha-se
a estranheza e, ao mesmo tempo, a crença na realidade que se inventou,
preparando-se a ironia que se segue. |
39 |
Sim,
talvez... |
Expressão
coloquial irónica |
Não,
não acreditem em nada disto. |
|
Resolve o item 3 da p. 159 (que copio a
seguir):
Quer em «Realidade» quer em «George», o confronto com
o passado, permitido pela memória, acentua a consciência da passagem do tempo, realçada,
no poema, pelo recurso __________ (a). Nesse confronto, o sujeito poético
e George, recorrendo aos pronomes indefinidos («outro», v. 5; «O outro», v. 14;
«a outra», ll. 8 e 65) para aludir ao seu «eu» passado, assumem-no como uma entidade
___________ (b) da sua personalidade atual. O título dos textos remete, em
ambos os casos, para __________ (c).
(a) 1. à personificação, no
verso 6 2. à repetição, por vezes em anáfora, da
expressão «há vinte anos» 3. à gradação, na penúltima estrofe |
(b) 1. indissociável 2. decorrente 3. distinta |
(c) 1. a primazia do presente 2. a inter-relação entre as
três idades da vida 3. as metamorfoses do «eu» |
Identifica o valor
temporal, aspetual ou modal dos segmentos sublinhados:
Minha mãe está sempre certa (Os Quatro e Meia)
Ela disse-me ao jantar
Tens o prato p’ra acabar
| modalidade: ___________
A cenoura é p’ra comer
Dos teus olhos vai fazer | tempo:
___________
Duas estrelas a brilhar
Ela disse meu menino
Tu ainda és pequenino | aspeto:
___________
Mas o tempo corre louco | aspeto:
___________
E todo o empenho é pouco
P’ra guiares o teu destino
Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue | tempo:
___________
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa
| modalidade: ___________
Ela disse-me atenção
Vai vestir
o teu blusão | modalidade: ___________
Olha que de madrugada
Já faz frio e há geada
| aspeto: ___________
E não estamos no verão
Ela disse tens de ver | modalidade:
___________
O que está a acontecer | aspeto:
___________
Olha que essa rapariga
É muito mais que uma amiga
E não a queres perder
Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
| modalidade: ___________
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa
Ela disse tem cuidado | tempo:
____________
Vê se abrandas um bocado
Não ponderas nem sossegas
Não pertences nem te entregas
De verdade a nenhum lado
Ela disse meu rapaz | aspeto:
___________
Sabes bem do que és capaz
O mundo espera por ti
Segue em frente e sorri
Não queiras ficar para trás
Ela lê no meu olhar | aspeto:
___________
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa
Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa
Minha mãe está sempre certa
Minha mãe está sempre certa
Itens
de exame em torno de Modalidades
[2024, 2.ª fase, grupo II]
5. No contexto em que
ocorre, a expressão «devemos esticar e levar ao limite» (linha 2) exprime
(A) a modalidade
apreciativa.
(B) a modalidade deôntica com valor de permissão.
(C) a modalidade deôntica com valor de obrigação.
(D) a modalidade epistémica com valor de
probabilidade.
[2023, fase especial,
grupo II]
4. As orações «talvez por se
terem generalizado com o uso dos telemóveis e de outros dispositivos» (linhas
29 e 30) e «mas também, seguramente, porque fazem parte do património biológico
da espécie» (linhas 30 e 31) exprimem
(A) a modalidade
epistémica com valor de certeza, no primeiro caso, e a modalidade epistémica
com valor de probabilidade, no segundo caso.
(B) a modalidade apreciativa, no primeiro caso, e
a modalidade deôntica com valor de permissão, no segundo caso.
(C) a modalidade epistémica com valor de
probabilidade, no primeiro caso, e a modalidade epistémica com valor de
certeza, no segundo caso.
(D) a modalidade deôntica com valor de permissão,
no primeiro caso, e a modalidade apreciativa, no segundo caso.
[2022, 1.ª fase, grupo II]
7. Todas as frases abaixo
transcritas exemplificam a modalidade apreciativa, exceto a frase
(A) «É uma boa pergunta,
com que me confronto repetidamente.» (linhas 32 e 33).
(B) «Ah, inacessível Gogol…» (linha 13).
(C) «Como é triste e deprimente ser-se tão
desconhecedor…» (linha 14).
(D) «A personagem não pode deixar de saber que
eles lá estão.» (linha 24).
Itens
de exame em torno de Posição de Pronomes
[2023, fase especial,
grupo II]
?. Em «de símbolos
arbitrários (fruto do capricho e da invenção) que só são entendidos pela
comunidade que os usa e que são incompreensíveis para os restantes»
(linhas 10 e 11), o pronome pessoal sublinhado está anteposto ao verbo por
estar
(A) dependente de um
sujeito subentendido.
(B) dependente do vocábulo «só».
(C) integrado numa oração coordenada.
(D) integrado numa oração subordinada.
[2020, 1.ª fase, grupo II]
5. Em «nos chega» (linha 27
[«Em parte, isto é causado porque a informação que nos chega foi concebida não
para nos informar, mas sim para nos chocar, assustar ou impressionar»]), o
pronome encontra-se anteposto ao verbo, porque está
(A) integrado numa oração
subordinante.
(B) dependente de uma oração coordenada.
(C) dependente da expressão «Em parte».
(D) integrado numa oração subordinada.
TPC — Se não o fizeste, lê
ainda, sem falta, os dois contos combinados, «George» e «Sempre é uma
companhia». (Outro assunto: independentemente do concurso, reformulações são
obrigatórias.)
Aula 95-96 (27 [3.ª], 28/fev [4.ª e, mas só parte da aula, 1.ª]) Solução de itens de exame.
Tendo visto a segunda
parte de documentário sobre Fernando Pessoa (para a série ‘Grandes
Portugueses’), assinala, à esquerda de cada período, se a afirmação é V(erdadeira)
ou F(alsa).
No segundo número da
revista Orpheu, saíram «Chuva oblíqua» (Pessoa) e «Ode marítima»
(Caeiro).
Paulismo, Intersecionismo,
Sensacionalismo foram correntes literárias criadas por Pessoa.
Os heterónimos aparecem em
1914, quando Pessoa tinha vinte e seis anos.
Segundo Clara Ferreira
Alves, Ricardo Reis decide exilar-se no Brasil após a instauração da República.
«Para ser grande, sê
inteiro» é um verso de uma das odes de Reis.
Álvaro de Campos era
licenciado em Multimédia pela Escola Superior de Comunicação.
Álvaro de Campos é o
heterónimo que se considera ter evoluído por várias fases literárias.
Alberto Caeiro era um
homem do campo, nunca tendo saído de Portugal.
Caeiro seria o homem de
uma «certa mediania dourada de que falavam os clássicos».
Bernardo Silva, ajudante
de guarda-livros, é considerado um semi-heterónimo.
Fernando Pessoa era
admirado pelo público, mas pouco reconhecido entre os intelectuais do seu
tempo.
Para Clara Ferreira Alves,
Pessoa seria mesmo um anónimo empregado de escritório.
Mário de Sá-Carneiro
suicidou-se em Paris.
Ofélia Queiroz trabalhou
num escritório em que também trabalhava Pessoa.
Pessoa dedicou-se com
bastante êxito a negócios de comissões e de tabaco.
Escreveu para a Coca-Cola
o slogan «primeiro estranha-se, depois emprenha-se».
Em 1930, fixou-se na sua
residência final (a Campo de Ourique).
Aleister Crowley era um
mágico inglês, decerto charlatão.
Pessoa terá colaborado na
encenação de suposto suicídio de Crowley, na Boca do Inferno.
A revista presença foi grande divulgadora da
poesia de Fernando Pessoa.
Classifica as orações sublinhadas.
Carta
(Toranja)
Não falei contigo com medo
que os montes
e vales que me achas caíssem a teus pés...
Acredito e entendo que a estabilidade lógica | ________
de quem não quer explodir faça
bem ao escudo que és... | subordinada _______
Saudade é o ar que vou sugando e aceitando
como fruto de verão nos jardins do teu beijo...
Mas sinto que sabes que sentes também | subordinada
______
que num dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo e tudo o que vejo...
É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago feiticeiro | subordinada _______
Que a minha bola de cristal é folha de papel
Nela te pinto nua numa chama minha e tua.
Desconfio que ainda não reparaste | subordinada
________
que o teu destino foi inventado
por gira-discos estragados aos
quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento
estratégico de sincronização do coração
são leis como paredes e tetos cujos
vidros vais pisando... | subordinada ________
Anseio o dia em que acordares
por cima de todos os teus números
raízes quadradas de somas
subtraídas sempre com a mesma solução...
Podias deixar de fazer da vida um ciclo vicioso
harmonioso ao teu gesto mimado
e à palma da tua mão...
É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago feiticeiro
Que a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua
Numa chama minha e tua.
Desculpa, se te fiz fogo e
noite sem pedir autorização por escrito
ao sindicato dos deuses, mas
não fui eu que te escolhi. | coordenada _______
Desculpa, se te usei como refúgio dos meus
sentidos | subordinada _______
pedaço de silêncios perdidos, que voltei a encontrar em ti... | subordinada
________
É que hoje acordei e lembrei-me | coordenada
_______
Que sou mago feiticeiro...
... nela te pinto nua
Numa chama minha e tua.
Ainda magoas alguém
O tiro passou-me ao lado
Ainda magoas alguém
Se não te deste a ninguém,
magoaste alguém,
A mim... passou-me ao lado.
Escreve o texto comparativo pedido no item 2 de
«Ponto de encontro», na p. 182. Podes recordar a Farsa de Inês Pereira,
de Gil Vicente, através dos
esquemas e sinopses nas pp. 382-383. Não deixes de ler a letra da canção (e de
a citar).
Gisela (Bárbara Tinoco)
Gisela, já tiveste tantos amantes,
Nenhum fazia amor a ouvir fado
E tu queres um que use cor-de-rosa
E o cabelo longo apanhado.
Gisela, tu queres que eu sirva p’ra mais
Do que abrir tampas na cozinha,
Que entenda que gostas de azul
Ou que não faça amor com a vizinha.
Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados,
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito.
Onde se meteu o perfeito
Sem provar do teu fado?
Gisela, tu não queres um artista,
Sabes até demais como isso acaba,
Escolhe noutro ramo, olha, cientista,
E como esquecer aquele PT do ginásio?
Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados,
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito,
Onde se meteu o perfeito
Sem provar do teu fado?
Gisela, já pensaste em mulheres?
Parece ser a solução
Ficavas bem ao lado de uma se quisesses.
Dá-me uma boa razão,
Gisela, porque não, nah, não!
Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito.
Onde se meteu o perfeito?
Deve andar com outra,
Deve andar com outra,
Sem provar do teu fado.
. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . .
Itens
de exame em torno de Aspeto
[2021, 1.ª fase, grupo II]
7. Tal como em «são» (linha
33), o valor aspetual genérico está presente em
(A) «se concretizar»
(linha 7 [«é cada vez mais, ao longo da sua obra, «aquele que representa», sem
se concretizar num género ou numa arte única»]).
(B) «troca» (linha 20 [«como manifesta com toda a
evidência o painel Começar no átrio da Fundação Gulbenkian. Muda os
materiais, troca de lugar as fronteiras, redistribui os signos, deixa correr a
mesma energia por entre os frescos nas Gares Marítimas»]).
(C) «experimenta» (linha 28 [«Passa ainda por tapeçarias decorativas como quem experimenta rimas»]).
(D) «se confunde» (linha 30 [«a poesia não se
confunde com a história das formas poéticas»]).
[2020, 2.ª fase, grupo II]
5. A forma verbal «estipula»
(linha 4 [«A carta de amor estipula uma intimidade»]) exprime um valor aspetual
genérico, tal como a forma verbal
(A) «queixa-se» (linha 14
[«Pessoa queixa-se do desinteresse de Ofélia»]).
(B) «têm» (linha 19 [«As Ofélias têm triste sorte
na literatura»]).
(C) «escreve» (linha 24 [«A Emília, escreve: «Cada
dia que passa, agora, me aproxima de si»]).
(D) «reencontramo-nos» (linha 26 [«Separamo-nos
amigos, reencontramo-nos noivos»]).
TPC — Aproveita para as
leituras de livros.
Aula 97-98 (6/mar [1.ª, 3.ª e, na primeira parte da aula, 4.ª]) Não saias, por favor, das pp. 173-175. Vamos debruçar-nos sobre as ll. 1-88 do conto de Manuel da Fonseca que te pedi lesses em casa.
O
título do conto — «Sempre é uma companhia» — remete para
a) uma das personagens.
b) as duas personagens.
c) alguma coisa que
ainda não surge nestas linhas.
d) personagem que ainda
não surge nestas linhas.
No primeiro parágrafo
(ll. 1-2), Batola é caracterizado
a) indiretamente (pelas
suas ações), como personagem aventureira.
b) diretamente pelo
narrador, como personagem egoísta.
c) como indolente,
preguiçoso.
d) alguém que dorme
muito.
No segundo parágrafo
(ll. 3-5), a mulher de Batola é caracterizada
a) direta e
indiretamente, física e psicologicamente.
b) só quanto à sua
psicologia.
c) diretamente (por
outras personagens) e indiretamente (pelo narrador).
d) só indiretamente.
O terceiro parágrafo
(ll. 6-13)
a) centra-se na figura
da mulher do Bitola.
b) foca-se no Batola mas
aproveita para fazer contraste com a mulher.
c) aborda com relevo
semelhante os dois elementos do casal.
d) centra-se no Batola.
No
terceiro parágrafo (ll. 6-13), entrevemos o espaço em que decorre a ação do
conto, que é
a) citadino mas
monótono.
b) rural.
c) litoral.
d) montanhoso.
No
final da l. 14, o termo anafórico «a» («coloca-a») tem como antecedente (termo
referencial)
a) «venda».
b) «vinho».
c) «a medida».
d) «meia volta».
Quanto ao processo de
formação de palavras, «rapazito» (l. 19) é
a) palavra composta por
derivação.
b) palavra derivada por
sufixação.
c) palavra formada por
derivação não afixal.
d) palavra formada por
composição morfológica.
«O chapeirão redondo
volta-se» (l. 21) integra uma
a) metáfora, que
significa ‘interroga-se’.
b) metonímia, porque
quem se volta é o Batola.
c) personificação,
porque o chapéu não se volta, antes o seu possuidor.
d) hipálage, porque se
transfere para o chapéu qualidades do Batola.
A interrogação «Hã?...»
(l. 22) visa
a) mostrar que Batola
ouve mal.
b) sublinhar a inércia
de Batola.
c) indiciar que Batola
estava bêbado.
d) revelar a estranheza
de Batola por uma criança querer café.
O segmento entre aspas
nas ll. 25-26
a) foi pensado e dito
efetivamente.
b) foi só pensado.
c) não foi dito nem
pensado.
d) foi apenas dito.
As ll. 24-29 mostram que
Batola
a) enganava os clientes
ao medir os produtos.
b) mentia à mulher.
c) costumava deixar o
trabalho para a mulher.
d) deu ao rapaz, à
revelia da mulher, mais café do que o devido.
As ll. 30-42 desvendam a
relação entre Batola e a mulher, em que
a) há submissão,
conformada, do marido à mulher.
b) se vê a autoridade do
homem sobre a mulher (ilustrada até por violência ocasional).
c) prevalecem as
decisões da mulher, o que leva Batola a acumular ressentimento.
d) sai vencedor o
arbítrio do Batola dado o apagamento da mulher.
O parágrafo das ll.
43-47 acentua
a) a sonolência de
Batola.
b) o cansaço de todos os
habitantes.
c) a dormência da
aldeia.
d) a falta de novidade
no quotidiano do protagonista.
O parágrafo das ll.
48-51 permite-nos situar o conto
a) na montanha.
b) no Alentejo.
c) no Rato.
d) longe de Beja.
O Rata era um
a) sem-abrigo que se
suicidaria.
b) mendigo com cujos
relatos Batola se animara.
c) aventureiro, viajado,
contador de histórias.
d) ex-jogador de futebol
muitas vezes fintado por Neymar.
No parágrafo das linhas
73-75, que vinca a monotonia da vida naquele espaço, recorre-se a
a) hipérboles,
personificações.
b) metáforas, antíteses.
c) anáforas,
aliterações.
d) alegorias, oxímoros.
O nome «atalho» (cfr.
l. 76, «atalhos»), que vem da forma verbal «atalhar», é
a) derivado por
sufixação.
b) derivado não afixal.
c) formado por
conversão.
d) uma extensão
semântica.
«sem
pressentir que aquela noite é a véspera de um extraordinário acontecimento»
(ll. 86-87) é
a) analepse que remete
para o aniversário do casamento de Batola.
b) prolepse que anuncia
a chegado de um novo meio de comunicação.
c) augúrio de desastre
importante na economia da tragédia.
d) prenúncio do fim da
venda.
Resume em menos de cem palavras o que se passa entre as ll. 89 e 123 (pp.
175-176):
Um
carro . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
Passa
para discurso indireto
as falas do vendedor nas linhas 124-134:
O
vendedor referiu que . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . .
Ray-dee-oh (Os Azeitonas)
Smartphone, syncronize
Mac, rec, hypnotise
Download, download
Chat, chat, chat, chat, já te chamo
Cá
te espero, que eu te quero
E quero bem, quero bem
Liga a ficha e fecha a porta
Nada mais importa agora
Quem
vem lá? Quem vem lá?
Mando logo porta fora
Mãe, já vou, pai, já vou
Que isto já sincronizou
E
que música era aquela que ainda agora deu no meu?
E que música era aquela que ainda agora deu?
Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh
Smartass,
iOS
Sai daqui, desaparece
Upgrade, upgrade
Ai, meu Deus, como é que hei-de?
Mãe,
já vou, pai, já vou
Que isto já descarregou
É low kit e é low-fi
Fica logo, logo fine
Kit
kit kit, kit-kat, tablete
Disca sete, discoteca
Diz que não quis a cassete
Ainda nem rebobinou
Diz
mas é que música era a que ainda agora deu no meu
Diz mas é que música era a que ainda agora deu
Ray-dee-oh
Acabou e o meu pai não odiou
Quase que garanto que era em stereo
Ouvi eu, e o meu pai gostou
Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh
Se
Marte fosse já aqui, eu iria já p’ra lá
Dá um dó, dá um dó
Saber que não é p’ra já
Já que quero, já que espero ficar para lá do céu
Surfo as ondas, rádio, e é para lá que eu vou
Mãe,
já vou, pai, já vou
Que isto já descarrilou
Descarrega noutra conta
Diz que a regra é contra ti
Diz
que a música era aquela que ainda agora deu no teu
Diz que a música era aquela que ainda nem rebobinou
Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh
Redige o argumento +
exemplo contrário do que se defende no clip da Unesco. Ou seja, defenderás que
a «Rádio não é diversidade».
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . .
Vamos até à p. 181, «Gramática». [Veja-se o
resto na Apresentação.]
Aula 99-100 (7 [1.ª, 4.ª]; 10/mar [3.ª]) [na turma 1.ª, a primeira parte desta aula correspondeu à 1.ª parte da aula 95-96 (e, por isso, não se transcreve aqui); na turma 4.ª, a primeira parte desta aula correspondeu à 2.ª parte da aula 97-98 (e, por isso, não se transcreve aqui)]
Sorteio da Liga dos Campeões
Pote 1 — os que tiveram 17,25 ou mais na leitura expressiva de
sonetos de Pessoa
Turma 1 Ana (19), Carlos (19), Ranya
(17,75), Margarida (17,5), Laura (17,25), Miguel M. (17,25)
Turma 3 Francisca (19), Tomás (18), Bea A.
(17,75), Beatriz (17,25)
Turma 4 Letícia (18), Lourenço (17,25)
Pote 2 — os que tiveram entre 17
e 15,5
Turma 1 Eduardo (17), Matilde (17), Neves
(17), Rafaela (17), Salvador (17), Cristian (16,75),
Carol (16,5), Helena (16,5), Alice (16), Frederico (15,5)
Turma 3 Madalena (16)
Turma 4 Afonso (16,75), Mada (16,75),
Gonçalo S. (16), Mariana A. (16), Sofia (16), Leonor M. (15,75), Leonor C. (15,5)
Pote 3 — os que tiveram entre
15,25 e 14,5
Turma 1 Cecília (15), Joana C. (15),
Matias (15), André (14,5), Gonçalo S. (14,5)
Turma 3 João C. (15), João G. (15), Dinis
(14,5)
Turma 4 André (15,25), Ribeiro (15,25),
Gonçalo V. (15), Joana (15), Leonor (15), Margarida (15), Rodrigues (15), Tiago
N. (15)
Pote 4 — os que tiveram 14 ou
menos
Turma 1 Joana S. (14), João (14), Miguel
B. (14), Tiago (14), Mariana (13,75), Gonçalo F. (11)
Turma 3 Ana Rita (14), Bea B. (14), Joana
(14), Clara (12,5), Sarah (12,5), Henrique (12), Jair (11)
Turma 4 Rafa (14), Carolina V. (14),
Carolina S. (13,75), Anna (13,5), Francisco (13,5), Eliana (13), Keyla (12,5),
Santiago (12,5), Edwin (11,3), João (10,5), Manuel (8)
Liga dos Campeões — constituição dos grupos
Grupo A |
Grupo B |
Grupo C |
Grupo D |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
13 |
14 |
15 |
16 |
17 |
18 |
19 |
20 |
21 |
22 |
23 |
24 |
25 |
26 |
27 |
28 |
Posteriormente, a
classificação resultará das pontuações de vários «jogos» (leituras). Serão
apurados para a fase final da Liga dos Campeões os quatro primeiros de cada
grupo, seguindo-se eliminatórias (A1 × B4; B1 × A4; ...). Restantes clubes
(alunos) ficam apurados para a Liga Europa, nesta se incorporando também os
eliminados nos oitavos da Champions.
O número à direita nas quadrículas serve
para referir os trechos cuja leitura em voz alta devem preparar (começaremos em
breve). Cfr. essa correspondência — e
uns conselhos — em Gaveta de Nuvens.
Poemas de Mensagem |
Grupo A |
Grupo B |
Grupo C |
Grupo D |
O dos Castelos |
|
|
|
|
O das Quinas |
1 |
2 |
3 |
4 |
Ulisses |
|
|
|
|
Viriato |
5 |
6 |
7 |
8 |
O Conde D. Henrique |
|
|
|
|
D. Tareja |
9 |
10 |
11 |
12 |
D. Afonso Henriques |
|
|
|
|
D. Dinis |
|
|
|
|
D. João o Primeiro |
13 |
14 |
15 |
16 |
D. Filipa de Lencastre |
|
|
|
|
D. Duarte, Rei de Portugal |
|
|
|
|
D. Fernando, Infante de Portugal |
1 |
2 |
3 |
4 |
D. Pedro, Regente de Portugal |
17 |
18 |
19 |
20 |
D. João, Infante de Portugal |
|
|
|
|
D. Sebastião, Rei de Portugal |
|
|
|
|
Nun’Álvares Pereira |
21 |
22 |
23 |
24 |
O Infante D. Henrique |
|
|
|
|
D. João o Segundo |
|
|
|
|
Afonso de Albuquerque |
|
|
|
|
O Infante |
|
|
|
|
Horizonte |
|
|
|
|
Padrão |
5 |
6 |
7 |
8 |
O Mostrengo |
|
|
|
|
Epitáfio de Bartolomeu Dias |
|
|
|
|
Os Colombos |
|
|
|
|
Ocidente |
25 |
26 |
27 |
28 |
Fernão de Magalhães |
9 |
10 |
11 |
12 |
Ascensão de Vasco da Gama |
1 |
2 |
3 |
4 |
Mar Português |
|
|
|
|
A Última Nau |
13 |
14 |
15 |
16 |
Prece |
5 |
6 |
7 |
8 |
D. Sebastião |
|
|
|
|
O Quinto Império |
|
|
|
|
O Desejado |
9 |
10 |
11 |
12 |
As Ilhas Afortunadas |
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O Encoberto |
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O Bandarra |
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António Vieira |
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[Screvo meu livro à beira-mágoa] |
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Noite |
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Tormenta |
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Calma |
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Antemanhã |
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Nevoeiro |
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Itens de exame com
recursos expressivos
[2024, 1.ª fase, grupo II]
4. Nas expressões «qual voz de um amigo íntimo»
(linha 3) e «alicerces racionais» (linha 24 [«se o juízo acerca da sua beleza é
destituído de alicerces racionais»]) está presente
(A) uma metonímia, no
primeiro caso, e uma hipérbole, no segundo caso.
(B) uma comparação, no primeiro caso, e uma
metáfora, no segundo caso.
(C) uma comparação, no primeiro caso, e uma
metonímia, no segundo caso.
(D) uma metonímia, no primeiro caso, e uma
comparação, no segundo caso.
[2024, 2.ª fase, grupo II]
3. Em «parece que, de repente, isso deixou de ser
para nós uma pátria e se tornou uma espécie de terra de ninguém» (linhas 13 e
14), o autor recorre
(A) à metáfora para
evidenciar o esvaziamento do sentimento de pertença, devido à falta de conexão
nas relações humanas.
(B) à antítese para
evidenciar o desvanecimento da identidade nacional, causado pela existência de
pessoas falando diferentes línguas.
(C) à antítese para
evidenciar o desvanecimento da identidade nacional, causado pelo isolamento que
caracteriza as sociedades modernas.
(D) à metáfora para
evidenciar o esvaziamento do sentimento de pertença, devido ao distanciamento
geográfico entre as pessoas
[2023, 1.ª fase, grupo II]
4. A fim de pôr em destaque a intrínseca e
inquebrável relação do homem com o Universo, o autor recorre a
(A) uma metáfora, presente
em «manto escuro» (linha 2 [«Olhar o céu numa noite escura, longe de cidades e
regiões densamente povoadas, revela 5 10 15 20 25 30 um manto escuro densamente
estrelado»]).
(B) uma metáfora, presente
em «nossa própria casa celeste» (linhas 6 e 7 [«Nos centros urbanos, e nos
subúrbios, é hoje praticamente impossível vermos a nossa própria casa celeste,
a Via Láctea.»]).
(C) uma hipérbole,
presente em «manto escuro» (linha 2 [«Olhar o céu numa noite escura, longe de
cidades e regiões densamente povoadas, revela 5 10 15 20 25 30 um manto escuro
densamente estrelado»]).
(D) uma hipérbole,
presente em «nossa própria casa celeste» (linhas 6 e 7 [«Nos centros urbanos, e
nos subúrbios, é hoje praticamente impossível vermos a nossa própria casa
celeste, a Via Láctea.»]).
[2021, 2.ª fase, grupo II]
5. Ao recorrer às expressões «alta febre» (linha 6)
e «nos atira borda fora da nossa própria embarcação» (linha 7), o autor utiliza
(A) a metáfora para
evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no primeiro caso, e a hipérbole
para enfatizar os efeitos perniciosos do tempo, no segundo caso.
(B) a hipérbole para
enfatizar os efeitos perniciosos do tempo, no primeiro caso, e a metáfora para
evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no segundo caso.
(C) metáforas para
evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no primeiro caso, e os efeitos
perniciosos do tempo, no segundo caso.
(D) hipérboles para
evidenciar os efeitos perniciosos do tempo, no primeiro caso, e a intensidade
da pressão do tempo, no segundo caso.
Itens de exame com
mecanismos de coesão textual
[2024, 1.ª fase, grupo II]
5. Todos os vocábulos e expressões abaixo
apresentados contribuem para a coesão interfrásica, exceto
(A) a expressão «Além
disso» (linha 11).
(B) o vocábulo «Todavia» (linha 2).
(C) a expressão «No entanto» (linha 5).
(D) a expressão «Esta atitude» (linha 18).
[2021, 2.ª fase, grupo II]
7. A utilização da expressão
«de facto» (linha 5) e do pronome «tua» (linha 28) contribui para a coesão
(A) gramatical
interfrásica, no primeiro caso, e gramatical referencial, no segundo caso.
(B) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e
lexical por reiteração, no segundo caso.
(C) gramatical frásica, no primeiro caso, e
gramatical referencial, no segundo caso.
(D) gramatical frásica, no primeiro caso, e
lexical por reiteração, no segundo caso.
[2022, 1.ª fase, grupo II]
2. No segundo parágrafo
[«Como é triste e deprimente ser-se tão desconhecedor… Não se trata de
retórica, daquele «só sei que nada sei» que foi atirado ao populacho pelo «mais
sábio dos homens». Nem tampouco o «eu nem sei se nada sei», triunfal, do nosso
Francisco Sanches. Nem sequer dum «eu nem isso sei», aposto num vezo6 retórico
de querer mais, por saber ainda menos. É que eu não sei mesmo absolutamente
nada.»], o recurso às expressões «Não», «Nem tampouco» e «Nem sequer» contribui
para a coesão interfrásica, exprimindo uma ideia de
(A) oposição. | (B)
concessão. | (C) adição. | (D) conclusão.
[2023, 2.ª fase, grupo II]
6. No contexto em que
ocorrem, «repositório» (linha 23) e «biblioteca» (linha 24) contribuem para a
coesão lexical por substituição, tal como acontece na relação estabelecida
entre as expressões [«Se um visitante do passado chegasse hoje às nossas
cidades civilizadas, um dos aspetos que surpreenderiam esse Gulliver antigo
seria certamente os nossos hábitos de leitura. Que veria ele? Veria enormes
templos comerciais em que os livros se vendem aos milhares, edifícios imensos
em que a palavra publicada é dividida e organizada em categorias primorosas
para consumo orientado dos fiéis. Veria bibliotecas com leitores a deambular
pelas estantes, como fazem há séculos. Vê-los-ia explorar as coleções virtuais
em que alguns desses livros se converteram, levando agora uma existência frágil
de fantasmas eletrónicos. O viajante do tempo também encontraria uma série de
leitores ao ar livre: em bancos de jardim, no metro, nos autocarros, comboios e
aviões, em apartamentos e casas, por todo o lado. Não o censuraríamos se o nosso
visitante presumisse que a nossa sociedade era letrada.»]
(A) «livros» (linha 11) e
«consumo» (linha 13).
(B) «edifícios» (linha 12) e «categorias» (linha
12).
(C) «visitante» (linha 9) e «Gulliver» (linha 10).
(D) «viajante» (linha 15) e «metro» (linha 17).
[2024, fase especial,
grupo II]
6. As palavras «plateia»
(linha 6), «cenografia» (linha 9) e «peça» (linha 17) estão ligadas entre si
(A) por integrarem o mesmo
campo semântico.
(B) por integrarem o mesmo campo lexical.
(C) por uma relação de hiponímia.
(D) por uma relação de meronímia
Explica o simbolismo da
bicicleta em O sonho de Wadjda. Escreve um comentário em que aproximes o
sonho de Wadjda do enredo de «Sempre é uma companhia» (podes relancear o
final).
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TPC — Vai preparando leituras
em voz alta de poemas de Mensagem (ver aqui).
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