Monday, September 09, 2024

Aulas (82-100)

Aula 82-83 (10 [3.ª], 11 [4.ª], 13/jan [1.ª]) Assistência a início de «Visita Guiada» sobre Infante D. Henrique:




O cartoon que está projetado, do caricaturista António, tem a legenda «Henrique, o lançador de caravelas». Interpreta-o, partindo da polissemia explorada na sua legenda.

R.: O cartoon apresenta o Infante D. Henrique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Agora, já sobre o poema «O Infante» (p. 124), de Mensagem, de Fernando Pessoa, responde aos seguintes itens (por vezes, já fui respondendo):

Justifica o facto de o primeiro texto da segunda parte de Mensagem ser dedicado ao Infante D. Henrique.

R.: O Infante D. Henrique foi o impulsionador das descobertas marítimas portuguesas. A ele cabe o papel de protagonista primeiro da «Possessio Maris» (Posse do Mar).

O v. 1 sintetiza o entendimento da ação dos heróis de Mensagem como uma teofania, isto é, uma revelação divina. Explica, relacionando o verso com o resto da estrofe.

R.: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Refere o efeito de sentido produzido com o complexo verbal «foste desvendando».

R.: O complexo verbal apresenta a ação como uma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menciona outro recurso estilístico que, na segunda estrofe, contribua para o mesmo efeito.

R.: A atuação do Infante D. Henrique é descrita através de uma ________: é crescente e universal. Começou por desvendar «ilhas(s)» e «continente(s)», chegando ao «fim do mundo» e dando assim a conhecer «a terra inteira».

Explicita o sentido dos dois últimos versos da composição.

R.: Nos dois últimos versos, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comenta o valor expressivo da utilização da segunda pessoa ao longo do poema.

R.: Com o uso da segunda pessoa, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resolve os pontos 1 e 2 de «Gramática», na p. 125:

1. Seleciona a afirmação verdadeira relativamente ao v. 9: «Quem te sagrou criou-te português».

(A) A frase integra uma oração subordinada adjetiva relativa.

(B) Os verbos ocorrem ambos como transitivos diretos.

(C) O pronome «te» desempenha, nas duas ocorrências, a função sintática de complemento direto.

(D) O adjetivo corresponde ao predicativo do sujeito.

(E) A frase apresenta valor aspetual imperfetivo.

2. Classifica a oração subordinada presente no verso «Deus quis que a terra fosse toda uma» e refere a função sintática que desempenha.

R.: Subordinada ________ ________, com a função de _________.

Na p. 126, lê o «O telemóvel sonha, a obra nasce». Depois, resolve o ponto 1:

1. Identifica no texto exemplos dos processos irregulares de formação de palavras.

amálgama — o manual pensava em telemóvel (que, porém, não é exemplo correto — telemóvel resulta de composição morfológica sendo tele- um radical grego).

empréstimo — ____________

sigla — ____________

acrónimo — ____________

truncação — ____________

Segue os anúncios publicitários da campanha «Escolha Portugal», dinamizada pelo Programa «Portugal sou eu» (cfr. p. 125), lamentando o dinheiro que se desperdiça nesta publicidade institucional.

Defende que a perspetiva destes anúncios e da campanha em causa está nos antípodas do espírito do poema «O Infante». Começa por uma introdução, mais focada nos vídeos, que use a estratégia típica do início de uma apreciação crítica (descrição, resumida, do objeto em análise). Depois, passa a uma estratégia de texto de opinião, com argumento(s) e exemplo(s). (Inclui citações do poema de Mensagem. Usa caneta.)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Podes ter o manual aberto nas pp. 344-345. Depois de veres, ou reveres, «Fiscal das danças ridículas» (série Lopes da Silva), preenche a coluna do meio, relativa ao Ato ilocutório ou Ato de fala (assertivo, expressivo, diretivo, compromissivo, declarativo):

Passo de «Fiscal das danças ridículas» ou de separadores

Ato ilocutório

(ou Ato de fala)

Descrição útil para tipificar ato

[Incorreu na prática de danças ridículas.] Vai ter de abandonar o estabelecimento.

 

Frase deôntica dita por um «fiscal de danças ridículas».

Vi-o a efetuar uma espécie de um comboiinho.

 

Relato, relativamente a que o enunciador se responsabiliza, de um acontecimento anterior.

O que é que eu fiz?

 

Interrogação dirigida ao fiscal.

Não posso pactuar com comboiinhos!

 

Frase na 1.ª pessoa, dita com ênfase, com indignação.

Não vou fechar os olhos a uma situação como a que o vi fazer.

 

Frase com complexo verbal (ir + infinitivo do verbo principal) com valor de futuro próximo.

Não perca a atualização das notícias sobre a seleção nacional.

 

Frase com uso do conjuntivo, correspondente a imperativo negativo.

Ao contrário do que fora anunciado, Paulo Ferreira não jantou o prato de peixe.

 

Informação, relato de uma circunstância, negando-se informação anterior.

Vamos ter oportunidade de ouvir uma entrevista com Dona Maria da Conceição Ferradinha, uma alentejana que viu o autocarro da seleção duas vezes.

 

Frase com complexo verbal (ir + infinitivo de verbo principal) com valor de futuro próximo.

Ui, tantos episódios!

 

Frase exclamativa, com algum teor descritivo, mas sobretudo admirativa.

Agora é calcar!

 

Frase de teor apelativo, ainda que sem uso de modo imperativo.

Eu estou a perder a cabeça!

 

Descrição de estado de espírito, sublinhada com nervosismo evidente.

Itens de exame em torno de atos de fala

[2014, 1.ª fase]

2.3. Classifique o ato ilocutório presente em «Como um dia veremos.» (linha 29). [É por isso que, para além do culto que a obra de Eça legitimamente merece, por mérito próprio e grandeza genuína, se deve reconhecer, para sermos justos, que muita da admiração totalitária que Eça desencadeia nasce porventura duma espécie de preguiça e lentidão em entender, ainda nos nossos dias, a linguagem diferente daqueles que lhe sucederam. O que não parece vir a propósito, embora venha. Como um dia veremos.]

R.: _____________________________

[2013, 1.ª fase]

1.7. Na frase «E, após isso, ninguém lerá uma só palavra posta por mim num pedaço de papel.» (linhas 9 e 10), o autor realiza um ato ilocutório

(A) compromissivo. | (B) declarativo. | (C) expressivo. | (D) diretivo.

[2013, 2.ª fase]

2.2. Classifique o ato ilocutório presente em «A sua poesia ainda tem segredos para si?» (linha 21).

R.: _____________________________

TPC — Relanceia, em Gaveta de Nuvens, ficha corrigida sobre «Atos de fala». (Lembro que tepecê anterior foi a leitura de «George», pp. 148-153. Conto que esteja feita.)

 

 

Aula 84 (12 [3.ª], 13/fev [4.ª]; na 1.ª, não se faz esta aula) Ainda os atos de fala no manual. Correção de comentário (sobre «Portugal sou eu» e «O Infante»).


Para o resto desta aula — audição de «O mostrengo» (por Sinde Filipe); compreensão de «O mostrengo», de Pessoa (Mensagem), através do preenchimento de sínteses; audição de passo do Adamastor nos Lusíadas; redação de resposta comparativa acerca de «O Mostrengo» e Adamastor; classificação de funções sintáticas em «O Homem do Leme» — v. aula 85-86.


 

 

Aula 85-86 (13 [3.ª], 14/fev [1.ª, 4.ª]) Na p. 127, tens o poema cujo título é adotado por toda a segunda parte de Mensagem, «Mar português». Talvez já o conheças desde o 9.º ano.

Explicita, por palavras tuas, as seguintes afirmações da segunda quintilha:

«Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena»:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

«Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor»:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

«Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu»:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Recorda estas estâncias (Os Lusíadas, canto IV, 88-89), que integram o passo das despedidas, na praia do Restelo (pouco antes de surgir «um velho, de aspeito venerando», que menearia três vezes a cabeça e, descontente, discursaria).

A gente da cidade, aquele dia,

(Uns por amigos, outros por parentes,

Outros por ver somente) concorria,

Saudosos na vista e descontentes

E nós, co’a virtuosa companhia

De mil religiosos diligentes,

Em procissão solene, a Deus orando,

Pera os batéis viemos caminhando.

 

Em tão longo caminho e duvidoso

Por perdidos as gentes nos julgavam,

As mulheres c’um choro piadoso,

Os homens com suspiros que arrancavam.

Mães, Esposas, Irmãs, que o temeroso

Amor mais desconfia, acrescentavam

A desesperação e frio medo

De já nos não tornar a ver tão cedo.

Estabelece uma aproximação entre a ideologia do poema «Mar português» e a das estâncias 88 e 89 do canto IV dos Lusíadas, que acabaste de reler:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

«O mostrengo», o quarto poema da segunda parte de Mensagem (cfr. pp. 52-53 da edição que estamos a usar).

O Mostrengo

O mostrengo que está no fim do mar

Na noite de breu ergueu-se a voar;

À roda da nau voou três vezes,

Voou três vezes a chiar,

E disse: «Quem é que ousou entrar

Nas minhas cavernas que não desvendo,

Meus tetos negros do fim do mundo?»

E o homem do leme disse, tremendo,

«El-Rei D. João Segundo!»

 

«De quem são as velas onde me roço?

De quem as quilhas que vejo e ouço?»

Disse o mostrengo, e rodou três vezes,

Três vezes rodou imundo e grosso,

«Quem vem poder o que só eu posso,

Que moro onde nunca ninguém me visse

E escorro os medos do mar sem fundo?»

E o homem do leme tremeu, e disse,

«El-Rei D. João Segundo!»

 

Três vezes do leme as mãos ergueu,

Três vezes ao leme as reprendeu,

E disse no fim de temer três vezes:

«Aqui ao leme sou mais do que eu:

Sou um Povo que quer o mar que é teu;

E mais que o mostrengo, que me a alma teme

E roda nas trevas do fim do mundo,

Manda a vontade, que me ata ao leme,

De El-Rei D. João Segundo!»

Discorre sobre as características narrativas do poema:

O poema apresenta uma breve narrativa, em que se relata o encontro dos navegadores portugueses com o Mostrengo (ação), sendo ambos protagonistas. Do conjunto de personagens, destaca-se ainda o «__________», que dialoga com o monstro. A narrativa decorre «___________» (espaço) e numa «___________» (tempo).

Debruça-te sobre as marcas épicas da composição:

São características épicas do poema a presença de uma ameaça grandiosa sobre o ______, que, no confronto com ela, evidencia marcas de grandeza (moral). O caráter narrativo é igualmente traço _______ do poema.

[Depois de se ouvir passo do Adamastor, no canto V de Os Lusíadas, ests. 37-60:]

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/os-grandes-episodios-de-os-lusiadas-o-gigante-adamastor/

Reflete sobre a importância simbólica das figuras do «Adamastor», n’Os Lusíadas, e do «homem do leme», em Mensagem.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Na letra de «O Homem do Leme» (Xutos e Pontapés, Cerco, 1985), classifica as funções sintáticas dos constituintes sublinhados:

O Homem do Leme

(Xutos e Pontapés)

Sozinho na noite,

um barco ruma para onde vai. | ______________ (= or. sub. substantiva relativa)

Uma luz, no escuro, brilha a direito, | ______________

ofusca as demais. | ______________

 

E, mais que uma onda, mais que uma maré, | ______________

tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé,

mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,

vai quem já nada teme, vai o homem do leme. | ______________ (= or. sub. substantiva relativa)

 

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser. | ______________

E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,

a vida é sempre a perder.

 

No fundo do mar

jazem os outros, os que lá ficaram. | ______________

Em dias cinzentos, | ______________

descanso eterno lá encontraram. | ______________

 

E, mais que uma onda, mais que uma maré,

tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé, | _____________ | ______________

mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,

vai quem já nada teme, vai o homem do leme.

 

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.

E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,

a vida é sempre a perder. | ______________

 

No fundo horizonte,

sopra o murmúrio para onde vai.

No fundo do tempo, | ______________

foge o futuro, é tarde demais. | ______________

 

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.

E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,

a vida é sempre a perder.

Completa esta síntese comparativa de Os Lusíadas e Mensagem, que retirei, com poucas adaptações, de uma sebenta de estudo para exame.

Os Lusíadas (1572)

Mensagem (1934)

Poema _______

Poema épico-lírico

dez cantos

estrutura triádica: «Brasão», «________», «O Encoberto»

escritos em meados do século XVI, época do declínio do apogeu expansionista

escrita entre 1913 e 1934, época de desencantos (relativamente a 1.ª República e a _______)

cariz ________ e descritivo; dimensão real e concreta

cariz abstracto e interpretativo; dimensão simbólica, doutrinária

fundo histórico: a viagem do Gama

fundo histórico e ________: a busca de uma «Índia que não há»

referência aos fundadores de Portugal pela voz de Vasco da Gama e de Paulo da Gama, nos relatos ao rei de Melinde e ao _______

evocam-se os que estiveram associados aos primórdios da nacionalidade, pedindo-se a Afonso Henriques que abençoe a pátria com o seu exemplo

referem-se as lutas contra os Mouros (Batalha de Ourique) e as lutas contra ________ (Aljubarrota; papel de Nun’Álvares)

Pessoa refere-se à figura de Nun’Álvares como um messias, um «Portugal em ser»

relata-se a aventura da descoberta do caminho marítimo para a Índia, incluindo adversidades e perigos (despedidas de Belém, Adamastor, tempestade)

evoca-se processo de conquista do mar desconhecido («O infante D. Henrique», «Horizonte», «Padrão», «O Mostrengo», «Ocidente», «____________»)

______________ é a recompensa para os portugueses que se transcenderam

Pessoa sonha a recompensa: «ilhas afortunadas», «terras sem ter lugar», onde mora o Desejado

D. Sebastião é a garantia e a esperança do regresso de tempos gloriosos, ao estilo do sebastianismo tradicional

D. Sebastião está na base de um sebastianismo pessoano, que, sem negar o passado, aponta para um ________ promissor

nas _________ (cantos I e X), Camões reconhece em D. Sebastião qualidades de líder

loucura de D. Sebastião é evocada como necessária à criação de um novo império

conceito de herói épico tradicional: o que o move é a guerra contra os ___________, a expansão

conceito de herói mítico: o que é escolhido para cumprir uma missão e é movido pela «febre do Além»

os obstáculos que o herói enfrenta levam-no à construção de um Império terreno (nacionalismo)

os obstáculos que o herói enfrenta levam-no à transcendência, a um império espiritual, o _______________ (nacionalismo universalista)

poeta revela desencanto pelo ____________

poeta revela desencanto pelo presente e apela à construção de um futuro de dimensão cultural e espiritual: «É a hora!»

poeta, ainda que valorizando os momentos gloriosos da pátria, mostra tristeza pelo não reconhecimento do seu valor e pelo estado da pátria

poeta pretende restaurar a grandeza da pátria, recriando o mito _______________________, essencial ao renascimento que se defende

a poesia serve para registar e glorificar o passado

a poesia, o sonho, o misticismo são as forças que levarão ao _________________________

Itens sobre tipos de coesão em exames

[2021, 2.ª fase]

7. A utilização da expressão «de facto» (l. 5) e do pronome «tua» (l. 28) contribui para a coesão

(A) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e gramatical referencial, no segundo caso.

(B) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e lexical por reiteração, no segundo caso.

(C) gramatical frásica, no primeiro caso, e gramatical referencial, no segundo caso.

(D) gramatical frásica, no primeiro caso, e lexical por reiteração, no segundo caso.

 

[2018, 2.ª fase]

7. Indique o processo de coesão textual assegurado pelas expressões «No passado» (linha 1), «a pouco e pouco» (linha 5), «Já» (linha 7), «Hoje, a pouco e pouco» (linha 24) e «ainda» (linha 27).

R.: __________________

 

[2016, 1.ª fase]

6. O uso das palavras «dele» (linha 28) e «os» (linha 29) [«O risco, correta ou incorretamente percecionado, está por todo o lado nas nossas vidas, sendo várias as interrogações que se podem colocar em face dele. A ciência traz-nos constantemente novos riscos, assim como maneiras de os minimizar»] contribui para a coesão

(A) lexical. | (B) aspeto-temporal. | (C) frásica. | (D) referencial.

 

[2015, 1.ª fase]

7. No contexto em que ocorre, a palavra «Dessas» (linha 15 [«E dá dois exemplos: na época de Dürer, existiam na língua alemã mais de cento e cinquenta e oito palavras para designar cheiros diferentes. Dessas, apenas trinta e duas hoje subsistem, e frequentemente como formas dialetais muito localizadas.»]) contribui para a coesão

(A) temporal. | (B) referencial. | (C) frásica. | (D) interfrásica.

 

[2014, época especial]

1.5. A utilização de «pois» (linha 4) e de «Por isso» (linhas 25-26) contribui para a coesão

(A) frásica. | (B) interfrásica. | (C) temporal. | (D) lexical.

 

[2013, 1.ª fase]

1.6. No contexto em que que ocorrem [«Sai um livro em 2012, para o ano uma coleção destes textozitos, em 2014 o que agora terminei e uma última coleção destas prosinhas e acabou-se»], as palavras «textozitos» (linha 7) e «prosinhas» (linha 8) [contribuem para a coesão

(A) temporal. | (B) frásica. | (C) interfrásica. | (D) lexical.

 

e dois itens para identificação de referentes

[2012, 2.ª fase]

2.2. Indique o antecedente do determinante possessivo que ocorre em «a sua subordinação à hegemonia das imagens» (linhas 15 e 16). [«É, por isso, inteiramente lícito que nos interroguemos sobre a relação possível entre o esvaziamento das palavras e a sua subordinação à hegemonia das imagens, das quais se diz agora valerem, cada uma delas, mais do que mil palavras, num câmbio tão duvidoso quanto sugestivo.»]

R.: __________________________________

 

[2011, 1.ª fase]

2.1. Indique o antecedente dos determinantes possessivos que ocorrem em «A sua grande vegetação, o seu grande triunfo de flora» (linhas 12 e 13). [«As terras não se cultivavam. Faziam, inertes, as suas despedidas da fertilidade, suportavam aquela pausa intermédia entre a morte e a inumação. A sua grande vegetação, o seu grande triunfo de flora, era o cardo. Se lhe davam folga, o cardo cobria de verde-cinzento a paisagem.»]

R.: __________________________________

 

Do regulamento do Concurso literário «A Ética na Vida e no Desporto»:

Artigo 1.º

               O concurso literário «A Ética na Vida e no Desporto» tem como objetivo estimular a produção de trabalhos escritos, subordinados ao tema da ética no desporto, por parte dos estudantes do ensino secundário e do ensino profissional, premiando aqueles que apresentem melhor qualidade literária.

Artigo 5.º

               [...]

3 — Os textos a concurso devem versar, exclusivamente, o tema da ética no desporto. [...]

5 — Os trabalhos devem obedecer às seguintes regras: [...]

d) Limite de carateres (sem contabilizar os espaços): 2.500.

Artigo 9.º

               A qualidade dos trabalhos admitidos a concurso é avaliada, pelos júris da 1.ª fase ou fase regional e da 2.ª fase ou fase nacional do concurso, de acordo com os seguintes critérios:

a) Respeito pelo tema da ética no desporto;

b) Criatividade e inovação;

c) Adequação/correção linguística.

 

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Lê o conto «Sempre é uma companhia», de Manuel da Fonseca, nas pp. 173-179 do manual. (Vai terminando leituras combinadas e avançando para outras.)

 

 

Aula 87-88 (17 [3.ª], 18 [4.ª], 20/fev [1.ª]) Devolução de primeira versão de texto sobre ética no desporto.

Usa apenas as pp. 139-140 do manual, lendo o texto de Capicua («A falsa, a revista, a démodé, o provérbio e a verdade absoluta»). Circunda a melhor alínea de cada item.

Recordo ainda que, como determina o regulamento interno da escola, o telemóvel deve estar guardado nas mochilas (a não ser em disciplinas que determinem que o telemóvel é necessário, o que não é o caso de Português). Nas aulas de Português os telemóveis devem estar fechados nas mochilas.

 

No último período do primeiro parágrafo

a) há um erro: deveria haver vírgula depois de «E» (l. 5).

b) há um erro: deveria haver vírgula após «século» (l. 7).

c) há dois erros: faltam vírgulas depois de «E» (l. 5) e de «século» (l. 7).

d) está tudo bem em termos de pontuação.

 

Quando a cronista refere que as citações pessoanas são «a mais corriqueira e omnipresente» (l. 6) manifestação da presença do autor, destaca a sua

a) longevidade.

b) inconveniência.

c) popularidade.

d) literariedade.

 

«nefrologistas» (l. 13) são

a) médicos especialistas em doenças dos nervos (em problemas mentais, portanto).

b) sonhadores.

c) médicos que tratam das doenças renais.

d) construtores de castelos.

 

No contexto em que ocorre, a referência aos «nefrologistas» (l. 13)

a) ilustra o estoicismo.

b) explora as aceções de «pedra».

c) apresenta um valor conotativo.

d) exemplifica as falsas citações de Pessoa.

 

A oração «que enfrenta a vida com estoicismo» (l. 12) é

a) subordinada substantiva relativa.

b) subordinada adjetiva relativa restritiva.

c) subordinada adjetiva relativa explicativa.

d) subordinada substantiva completiva.

 

A citação que é objeto do terceiro parágrafo do texto

a) é falsa.

b) pertence a «Mar Português».

c) é de «O Mostrengo».

d) alude ao Adamastor.

 

O quarteto transcrito nas ll. 24-25 costuma exemplificar o tema pessoano

a) do fingimento artístico.

b) da dor de pensar,

c) da nostalgia de infância.

d) do sonho vs. realidade.

 

A reflexão sobre os versos pessoanos citados no parágrafo das ll. 22-28 permite

a) a apologia do tempo do analógico.

b) a valorização da era digital.

c) a crítica ao menosprezo pela poesia.

d) o enaltecimento das redes sociais como espaços de partilha poética.

 

O período «Escrita por Pessoa para a primeira publicidade à Coca-Cola em Portugal.» (l. 30)

a) tem um erro de coesão frásica (concordância obrigava ao masculino «Escrito»).

b) falha quanto à coesão temporal.

c) podia melhorar coesão referencial: em vez de «por Pessoa», usar «pelo poeta».

d) não é gramatical (é um modificador, não constitui frase independente).

 

«Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.» (ll. 38-40) é «solidário com todas as mulheres» (l. 40), porque

a) inclui o vocativo «pequena».

b) a cronista aproveita o estereótipo de as mulheres gostarem de doces.

c) as mulheres não gostam de metafísica.

d) se sabe hoje em dia que o chocolate faz bem.

 

«Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.»

a) pertence a Alberto Caeiro, estando num dos poemas de «O guardador de rebanhos».

b) não é de Fernando Pessoa nem dos seus heterónimos.

c) é de Álvaro de Campos, de poema que estudámos em aula («Tabacaria»).

d) surge em ode de Ricardo Reis, dirigindo-se a Lídia.

 

No último parágrafo, a «falta de ambição» (l. 42) notada por Capicua relaciona-se com

a) as repetições existentes na citação de Pessoa.

b) o elogio ténue das propriedades do chocolate.

c) a dimensão alegórica dos «chocolates».

d) a periodicidade da partilha de citações de Pessoa.

 

O complexo verbal «teve [...] de deitar» (l. 36) e a forma verbal «reforçou» (l. 34) têm um valor aspetual

a) perfetivo e iterativo, respetivamente.

b) imperfetivo e perfetivo, respetivamente.

c) perfetivo, em ambos os casos.

d) habitual, em ambos os casos.

 

Na l. 39, o «que» é

a) pronome relativo.

b) conjunção completiva.

c) conjunção consecutiva.

d) conjunção comparativa.

 

O título da crónica remete para

a) as fases dos heterónimos.

b) as personagens a que se alude.

c) as poesias em que surgem os trechos citados.

d) as frases que são abordadas.

 

Em «Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.», temos, em termos de atos de fala, um primeiro momento 

a) assertivo e um segundo momento, no essencial, declarativo.

b) diretivo e um segundo momento, no essencial, declarativo.

c) diretivo e um segundo momento, no essencial, assertivo.

d) declarativo e um segundo momento, no essencial, assertivo.

Descodifica, em baixo, as alusões a personalidades ou tópicos, escrevendo nome mais completo e/ou a profissão e naturalidade (repara como fiz em três casos).

Madrepérola (Capicua)

Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola
Ostra feliz não faz pérola
Não faz pérola, não faz pérola

 

Madrepérola
Eu mando como Chimamanda, no comando como Che
Sambo como Jojô samba, se caio, caio de pé
Imortal como Chavela, sensual como Sade
Vertical como Mandela, Nobel como Malala

 

Má como Mala Rodriguez, amada como Amália Rodrigues
Como Nina Simone ou Simone de Beauvoir
Dá-me um microfone, sou Simone a cantar

 

Invencível como Elza, eterna como Lhasa
Diva como Eva, Donna como em casa
Mandona como Madonna, bossy como Kelis
Louca como Maradona, prima-dona como Elis

 

Manda-chuva quem te manda, sou malandra tipo Anitta
Pelo na venta, tu tentas, eu sou Conchita
Wasted como Rita, livre como a Lee
Eu faço a minha guita com o rap, Cardi B!

 

A mensagem se espalha
A resistência é combustível pra batalha, oiá-iá
Sem contos de fadas
Pesadelo causado por quem tá de farda, ô!

 

Só quem vive sabe
Num mundo de ambição, não tem perdão
Só quem vive sabe, ê!
Criar a condição na contramão

 

E eu faço do meu jeito
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder, é!

 

Só quem vive sabe
Se vem com pouco, não me contento
Tento fazer do meu tempo o meu sustento
Vejo que não temos nada a temer
Nada a esconder
Capicua e Karol Conká, sabe

 

Madrepérola
Como Frida, não me calo
Faço arte da ferida, cuspo no patriarcado
Faço parte da família, como Venus e Serena
Temos pena, como Azealia a minha língua dá problema

 

Tombo como Conká, reino como Badu
Bailo com a Blaya, ave Maya Angelou!
Tu não entras na disputa, sou filha da luta
Histórica como Djamal neste rap tuga

 

No pódio como Lauryn Hill, Cruella De Vil
Tinha 101 problemas, derreti-os num vinil
Pioneira como Lady Pink, tu não te compares
Tu chegas-te a mim, eu digo: Dracarys!

 

Primeira de meu nome, rainha da rima sábia
Tipo Grace Jones, revolucionária
Vim dar lições a putos e a homens das cavernas
Sobre a vida com V grande e V no meio das pernas

 

There is no way anyone would dare
Test their strenght down on me, because you all know
There is nothing stronger
Than a broken woman who has rebuilt herself

 

Chimamanda = Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana

Che = _________________

Jojô = _________________

Chavela = _________________

Sade = _________________

Mandela = _________________

Malala = _________________

Mala Rodriguez = _________________

Amália Rodrigues = _________________

Nina Simone = _________________

Simone de Beauvoir = escritora francesa

Simone = _________________

Elza = _________________

Lhasa = _________________

Eva = _________________

Donna = _________________

Madonna = _________________

Kelis = _________________

Maradona = _________________

Elis = _________________

Anitta = _________________

Conchita = _________________

Wasted Rita = _________________

Lee = _________________

Cardi B = _________________

Karol Conká = _________________

Frida = _________________

Venus = _________________

Serena = _________________

Azealia = _________________

Badu = _________________

Blaya = _________________

Maya Angelou = escritora e ativista americana

Djamal = _________________

Lauryn Hill = _________________

Cruella De Vil = _________________

Lady Pink = _________________

Grace Jones = __________________

Na p. 143, atenta no item 1 de «Analisar / Comunicar». Depois de vermos o trailer do documentário, te direi o que queria que escrevessem nestas linhas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Lança na Classroom passagem a limpo do texto sobre ética e desporto que devolvi hoje.

 

 

Aula 89 (19 [3.ª], 20/fev [1.ª, 4.ª]) O exame de 2018, 1.ª fase, incluía um texto de Mensagem, de Fernando Pessoa, «[Screvo meu livro à beira-mágoa]» (está na p. 81 dos livros sobre as mesas).

Como já lhes disse quando vimos a estrutura da obra, trata-se de poema bastante singular: é o único de Mensagem sem título; parece que se refere ao próprio autor (seria o poeta o terceiro dos profetas (cfr. «Avisos») do Quinto Império: Bandarra, Padre Vieira, Fernando Pessoa); usa um estilo mais lírico, mais intimista, do que o resto de Mensagem.

Porém, nada disto era aflorado na prova de exame, a não ser talvez na pergunta 3.

Grupo I — Parte A

Leia o poema.

 

1             Screvo meu livro à beira-mágoa.

Meu coração não tem que ter.

Tenho meus olhos quentes de água.

Só tu, Senhor, me dás viver.

 

5             Só te sentir e te pensar

Meus dias vácuos enche e doura.

Mas quando quererás voltar?

Quando é o Rei? Quando é a Hora?

 

Quando virás a ser o Cristo

10           De a quem morreu o falso Deus,

E a despertar do mal que existo

A Nova Terra e os Novos Céus?

 

Quando virás, ó Encoberto,

Sonho das eras português,

15           Tornar-me mais que o sopro incerto

De um grande anseio que Deus fez?

 

Ah, quando quererás, voltando,

Fazer minha esperança amor?

Da névoa e da saudade quando?

20          Quando, meu Sonho e meu Senhor?

Fernando Pessoa, Mensagem, edição de Fernando Cabral Martins, Lisboa, Assírio & Alvim, 1997.

1. Caracterize o estado de alma do sujeito poético, expresso nos seis primeiros versos.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Justifique o recurso simultâneo à anáfora e à frase interrogativa a partir do sétimo verso do poema.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Explique, com base nas duas últimas estrofes, por que razão o sujeito poético pode ser considerado um profeta.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. Identifique duas características do discurso lírico de Mensagem presentes no poema e transcreva um exemplo significativo para cada uma delas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 Ouvimos o audiolivro da INCM cerca de 27.50.

{Não consigo copiar aqui o sketch usado em aula — «Último a sair. Expulsão de Débora»}

Classifica o ato ilocutório (ou ato de fala) presente em cada uma das intervenções (de Último a sair, expulsão de Débora):

[ Os atos ilocutórios podem ser agrupados consoante a força ilocutória (o objetivo ilocutório) que apresentam:

diretivos (pretende-se que o interlocutor atue de acordo com a vontade do locutor) — «Querem abrir os livros na p. 344?»; «Abram os livros na p. 344».

assertivos (assinala-se a posição do locutor relativamente à verdade do que diz) — «Não há dúvida de que esta é a melhor frase»; «Admito que haja aqui um equívoco meu».

expressivos (traduz-se o estado de espírito do locutor relativamente ao que diz) — «Entristece-me que tenha partido»; «Muitos parabéns pelo teu teste».

compromissivos (responsabilizam o locutor relativamente a uma ação futura) — «Não darei aula no dia 22 de fevereiro».

declarativos (aquilo que se diz cria, por si só, uma nova realidade) — «Absolvo-te das falhas cometidas»; «Fica aprovado com catorze valores». ]

Eliminada. (no gráfico)

 

Os portugueses acabaram de decidir.

 

Fogo, meu! (dito por Luciana Abreu)

 

Baza!

 

Vou ser a única mulher aqui na casa. (Luciana, chorosa)

 

Tem dois minutos para abandonar a casa.

 

Ah! Lindo, lindo, lindo! (Roberto Leal a ver Débora a abraçar Unas)

 

Porque é que fizeste isso, Débora? (por Unas)

 

Só tenho pena de não ter comido o açoriano.

 

Amo-te Débora! (por Débora)

 

* Sim, vou descongelar duas portadas para o jantar do César.

 

Alguns itens de exame (com orações)

[2015, 1.ª fase:]

9. Identifique a função sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «E diz que o olfato perdeu importância em favor da visão» (linha 21).

_________________________

10. Classifique a oração iniciada por «mesmo se» (linha 29). [Cresce todo um comércio ligado ao olfato ambiental, com aromas para as várias divisões da casa e para o automóvel, líquidos que imitam o odor do pinheiro ou da lavanda, mesmo se os nossos estilos de vida nos distanciam cada vez mais da natureza.]

_________________________

[2015, 2.ª fase:]

9. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa introduzida por «que» (linha 10). [A fidelidade do realizador ao texto começa nessas palavras, ditas por um narrador que, falando pela voz de Eça, não pretende ser o escritor, nem imitá-lo, mas apenas contar a história por ele, assim continuando em todo o filme, introduzindo lugares, personagens, episódios.]

_________________________

[2015, época especial:]

7. A oração «que vai começar o embarque» (linha 16) [Quando a voz do altifalante avisa que vai começar o embarque, não tenho pressa.] é uma oração subordinada

(A) substantiva relativa. | (B) substantiva completiva. | (C) adjetiva relativa. | (D) adverbial consecutiva.

8. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «A mente, ocupada com a obsessão de eliminar problemas antigos, não se liberta a conceber a viagem que começará em breve.» (linhas 7 e 8).

_________________________

9. Identifique a função sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «Sei que chegaremos todos ao mesmo tempo.» (linha 18).

_________________________

Mais itens de exame (com orações)

[2016, 1.ª fase:]

8. Classifique a oração iniciada por «que» (linha 1). [A ciência tem hoje tantas e tão úteis aplicações nas nossas vidas que a associação mais imediata que o cidadão comum faz hoje à ciência não pode deixar de ser a tecnologia.]

_________________________

9. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente nas linhas 3 e 4. [Essa associação, embora não diga o essencial sobre a ciência – que é acima de tudo a descoberta do mundo pelo homem –, não deixa de ser adequada.]

_________________________

[2016, 2.ª fase:]

9. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente na linha 16. [uma gota de água se me desenha na memória, como uma enorme pérola suspensa, que devagar vai engrossando e tarda tanto a cair, e não cai enquanto a olho fascinado.]

_________________________

10. Classifique a oração introduzida por «em que» (linha 32). [Duzentos anos a fabricar pedra, a construir uma pequena coluna, um mísero toco em que ninguém reparará depois.]

_________________________

[2016, época especial:]

8. Indique o valor da oração relativa «que aqui confesso» (linha 1). [Esta paixão pela língua portuguesa, que aqui confesso, cega não será, superlativa muito menos.]

_________________________

9. Indique a função sintática desempenhada pela oração «que houve opressão e apagamento» (linha 9). [Sei, sim, que houve opressão e apagamento.]

_________________________

TPCSeja texto a pensar no concurso seja texto argumentativo escolar, devem lançar na Classroom (a que os chamei já) versão corrigida. Acrescentem título (criativo). Nada de net, IA ou qualquer inspiração em outrem.

 

 

Aula 90-91 (20 [3.ª], 21/fev [4.ª, 1.ª]) Correção do questionário sobre crónica de Capicua.

Na letra de «Gaudí», de Capicua, assinalei palavras que podem ilustrar os processos de formação de palavras (quer morfológicos — ou regulares — quer irregulares), que podes ver resumidos nas pp. 342-343.

Só não está ilustrado um dos processos. Na tabela que fica a seguir, identifica o processo de formação representado nas palavras de cada quadrícula (e sublinhadas na letra).

Processos morfológicos

Derivação por prefixação | Derivação por sufixação | Derivação não afixal | Conversão | Composição morfossintática | Composição morfológica

Processos irregulares

Extensão semântica | Amálgama | Empréstimo | Sigla | Acrónimo | Truncação

[baldes de] gelado (< adj. gelado)

 

fracasso (< it. fracasso)

 

[as] folgas (< folgar)

 

brunch (< breakfast + lunch)

 

detox (< detoxification)

 

Laser (< Light Amplification by Stimulated Emission Radiation)

 

[as] secas (< secar)

 

desgosto (des- + gosto)

 

BI (< Bilhete de Identidade)

 

TPM (< Tensão Pré-Menstrual)

 

pachorra (< cast. pachorra)

 

face (< Facebook)

 

pseudostar (< pseudo + star)

 

clichês (< fr. cliché)

 

[os] porquês (< adv. int. porquê)

 

caquinhos (caco + -inho)

 

[um] Gaudí (‘composição com cacos de cerâmica’ < Gaudí, ‘arquiteto, autor da imperfeita Sagrada Família, em Barcelona, e que recorria à técnica do trencadís’)

 

Gaudí (Capicua)

Eu sei que hoje está difícil
E só queres sumir do mundo
Comer baldes de gelado
E entrar em coma profundo
Que estás farta das humilhações
Do fracasso das relações
De conselhos e sugestões
Bom senso e boas intenções

 

Do corpo, do desporto
Do teu saldo, do teu salto
Porque o saldo é sempre baixo
E o teu salto é muito alto!
Tu estás farta dos emails
E dos grupos do WhatsApp
Dos chatos do chat
Do teu chefe e toda a internet!

 

Tu tás farta de segundas
E de terças e de quartas
E de quintas e de sextas
Até das folgas te fartas!

 

Porque há brunch e sumos detox
Laser e botox
Porque há secas
E dietas e profetas e blogs

 

E estás farta do bom gosto
Do suposto, do imposto
Tu estás farta do bom moço
E do desgosto bem disposto

 

Tu estás farta
Farta, farta até de ti
Mas bora colar os caquinhos
E fazer um Gaudí!

Eu vou colar esses caquinhos
E fazer um Gaudí!
Fazer um Gaudí
Bora fazer um Gaudí
Eu vou colar esses caquinhos
E fazer um Gaudí
Fazer um Gaudí

Bora fazer um Gaudí!

Eu sei que estás de TPM
Com fome, mal dormida
Que estás farta da rotina
E dizes mal da tua vida!

 

Sem pachorra para nada
Para a nata, para a night
Para a make, para o date
Para o face, para o hype
Para o lifestyle, livestream
Live fast, live the dream

 

Gente snob, pseudostar
Do indie ao mainstream
Farta do excesso
Do processo e da prece
Do sexo dos anjos
Dos anos de stress
Da falta de tempo
De falar do tempo
Tudo ao mesmo tempo
Sem tempo p’ra ti!

 

Da falta de jeito
De ficar sem jeito
E de não haver jeito de saíres daí!
Farta de clichês
De guichês
De porquês
Farta de tirar a senha
E esperar pelo fim do mês!

 

Estás de coração partido
Ego ferido, já vi
Mas bora colar os caquinhos
E fazer um Gaudí!

 

[...]

 

Bora, bo bora
Bora fazer um Gaudí
Bora, bo bora
Bora fazer um Gaudí
Bora, bo bora
Bora fazer um Gaudí
Ga ga ga ga ga ga Gaudí

Sei que estás pelos cabelos
Da DR, do divã
De falar de problemas
E dos planos para amanhã
Farta de ser pró ou contra
Anti ou semi
Bora aceitar a indecisão
E escolher o melhor p’ra ti

 

Sem pena, nem dilema
Ter orgulho no BI
Há que aceitar a imperfeição
P’ra ser melhor versão de si
Iguana cada escama é drama que passou por ti
E se este mundo é surreal
Bora fazer um Dalí!

Preenche as lacunas do texto a seguir (vê as palavras a usar na p. 146, Texto A, 1):

O conto — Género _________ (a) com __________ (b) tradição histórica e __________ (c), o conto é um relato quase sempre ___________ (d), onde se narra, de forma _________ (e), uma _________ (f) história sem _________ (g) complexidade, envolvendo um número relativamente __________ (h) de personagens e decorrendo num tempo também não muito __________ (i). [...]

A ação, a personagem e o tempo são as categorias da narrativa mais claramente __________ (j) pelas propriedades materiais do conto. Elas fazem com que seja praticamente __________ (k) o tratamento de figuras muito _________ (l) ou a inserção de intrigas __________ (m); por outro lado, é isso que, em boa parte, favorece a __________ (n) captação da atenção do leitor, no imediatismo de uma leitura que dura pouco [...].

Depois de leres o texto C, escolhe a alínea correta no item 3 (p. 147): _______.

Futuro Eu (David Fonseca)

Futuro eu,
Lê esta carta que eu escrevi.
Sei que é só tinta em papel,
Mas quero só o melhor para ti.

 

Caro futuro eu,
Eu já não estou, mas tu estás aqui.
Faz do futuro o presente,
Vai rente ao tempo que tens
(E agora toma nota).

 

Não é tarde, não duvides,
Não empates, não compliques.
Deixa ser o que é para ser,
Faz só o que a vontade quer;
Não te dês sem compromisso,
Não esperes por quem não te quer;
Sê um homem sem esquecer o miúdo
E, acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.

 

Desculpa ser tão insensível e frontal.
Futuro eu, sê diferente
Deste vulgar atual,
Dá o salto, corações ao alto.

 

Não é tarde, não duvides,
Não empates, não compliques,
Deixa ser o que é para ser,
Faz só o que a vontade quer.

 

Esquece os detalhes, os atalhos,
As desculpas, inquietado
Com quem não pode, nem nunca
Vai querer, compreender.

Não te dês sem compromisso,
Não esperes por quem não te quer;
Sê um homem sem esquecer o miúdo
E, acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.

 

Dá o salto, corações ao alto.
Não é tarde, não duvides;
Não empates, não compliques,
Não é tarde, não duvides.
Divide em partes, não compliques,
Não é tarde, não duvides.
Divide em partes, não compliques

 

Futuro, meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.
Futuro, meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.
Futuro, meu bem,
Por que não vens de vez?
O passado já foi
E o agora nada fez.

 

E, acima de tudo,
Cuida bem do futuro
Do meu futuro eu.
Futuro eu,
Futuro eu,
Futuro eu.

Depois de ouvirmos a canção «Futuro Eu», de David Fonseca, escreve um pequeno comentário que reúna, já agregadas, as respostas a 1.1, 1.2, 1.3, 2 (p. 148).

Trata-se de uma carta, em que o sujeito poético se dirige . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Indica de que se ocupam estes médicos:

nefrologista = rins; pediatra = ___________; geriatra = ___________; obstetra = ___________; ginecologista = ___________; estomatologista = ___________; oftalmologista  = ___________; otorrinolaringologista = ___________; cardiologista = ___________; pneumologista = ___________; gastroenterologista = ___________;  urologista = ___________; dermatologista = ___________; hematologista = ___________; ortopedista = ___________; reumatologista = ___________; neurologista = ___________; psiquiatra = ___________; alergologista = ___________; radiologista = ___________; endocrinologista = ___________; ....

TPC — Lança na Classroom (em «Última [...]») a segunda versão já emendada, que te terei entregado hoje, do texto sobre ética/desporto (a não ser que ainda não tenhas lançado a primeira versão passada a limpo, o que deves fazer em «Versão [...]»).

 

 

Aula 92-93 (24 [3.ª], 25/fev [1.ª, mas só parte da aula; 4.ª]) Resolve estes itens da p. 154, em torno do conto «George», de Maria Judite de Carvalho:

2. Explicita o efeito expressivo da utilização do plural nas formas verbais com que se iniciam os dois primeiros parágrafos do texto.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.1. A interrogação retórica «Perdeu ou largou?» (ll. 6-7) introduz a caracterização psicológica de George, sugerindo a sua _______ no curso da sua vida e o seu ________.

(A) responsabilidade ... desapego

(B) indiferença ... desapego

(C) responsabilidade... apego

(D) indiferença ... apego

3.2. Na caracterização da «voz» da jovem que se aproxima (ll. 16-18) o recurso à _________ contribui para salientar _________.

(A) enumeração ... o contraste entre o passado e o presente.

(B) enumeração ... a força das memórias passadas.

(C) antítese ... o contraste entre o passado e o presente.

(D) antítese ... a força das memórias passadas.

Resolve o item 10 da p. 155, preenchendo as lacunas com as palavras devidas (que se veem no manual, no enunciado do referido item 10):

A exploração das potencialidades significativas do nome da protagonista configura uma estratégia ________ (a) que, juntamente com outros elementos do conto, contribui para a abordagem do tema da ________ (b) humana.

Gi, abreviatura ligada ao _________ (c), sugere um possível tratamento carinhoso durante a _________ (d) e a __________ (e), recuperado através da __________ (f), mas remete igualmente para o tempo da __________ (g) aos (pre)conceitos familiares e às __________ (h) sociais. George, o nome da personagem no ______________ (i) da ação, indicia a __________ (j) por ela desejada, a _________ (k) do seu sonho e a ___________ (l) com o passado. Não sendo um nome português, denota, por um lado, o ___________ (m) ansiado pela protagonista e, por outro, sugere alguma _________ (n) de __________ (o) pois trata-se de um nome habitualmente masculino. Georgina será o ___________ (p) real e registado da personagem, assumido quando, através da __________ (q), George antecipa a sua figura na __________ (r), num processo de (ante)visão da sua __________ (s) futura. Os diferentes nomes da figura feminina central associam-se, pois, à __________ (t) temporal instaurada no conto.

Resolve 1, 2, 3 da p. 156 (pode ser útil consultar, na p. 324, em fundo rosa, «Classes e subclasses da palavra que: conjunção, pronome ou determinante?»):

1. Na frase «É certo que podia pôr os óculos, mas sabe que não vale a pena tal trabalho.» as palavras «que» são

(A) pronomes em ambos os casos.

(B) um pronome e uma conjunção, respetivamente.

(C) conjunções em ambos os casos.

(D) uma conjunção e um pronome, respetivamente.

2. Em «É esquisito não lhe causar estranheza que Gi continue tão jovem que podia ser sua filha.», as palavras «que» são

(A) pronomes em ambos os casos.

(B) conjunções em ambos os casos.

(C) um pronome e uma conjunção, respetivamente.

(D) uma conjunção e um pronome, respetivamente.

3. [As opções para a resposta estão na coluna B, no manual:

1. Determinante interrogativo; 2. Pronome interrogativo; 3. Pronome relativo; 4. Conjunção subordinativa completiva; 5. Conjunção subordinativa comparativa;  6. Conjunção subordinativa consecutiva; 7. Conjunção subordinativa causal.

Escreve-as mesmo, ainda que abreviadamente.]

(A) «Andam lentamente, mais do que se pode, como quem luta sem forças contra o vento»

 

(B) «Tem alguns livros, mas poucos, como os amigos que julga sinceros, sê-lo-ão?»

 

(C) «– Parece-me que às vezes fazes isso, enfim, toda essa desertificação, com esforço, com sofrimento»

 

(D) «Gi com um pregador de oiro que um dia ficou, por tuta e meia, num penhorista qualquer de Lisboa»

 

(E) «– Que pensas fazer, Gi?»

 

(F) «E eles acham que eu tenho muito jeitinho, que hei de um dia ser uma boa senhora da vila, uma esposa exemplar, uma mãe perfeita»

 

(G) «– Que idade tem?»

 

(H) «Porque... o tal crime de que lhe falei, o único sem perdão, a velhice»

 

(I) «– Tenho um trabalho que me agrada»

 

(J) «Ela pensa – sabe? – que com dinheiro ninguém está totalmente só, ninguém é totalmente abandonado»

 

Na p. 160 são referidos três trailers, com o objetivo de se comparar os seus enredos e o sucesso das protagonistas com o que acontece com George. Vê-los-emos.

No exame de 2020 (época especial), no grupo III saiu o enunciado que se segue. Responde-lhe, mas só em dois parágrafos, correspondentes aos dois argumentos (e exemplos). Descartamos, portanto, introdução e conclusão.

Os exemplos a que recorrerás deverão ser de personagens de «Sempre é uma companhia», de Manuel da Fonseca, e de «George», de Maria Judite de Carvalho. Se não tiveres lido os contos, como fora pedido, recorrerás a outras personagens de qualquer outra ficção, literária, de preferência — assumindo-se, porém, que falhaste quanto à leitura do(s) conto(s).

Esta tarefa é para ser feita com o manual fechado; e a tinta.

GRUPO III

Será que as personagens de ficção constituem apenas uma fonte de entretenimento ou podem também contribuir para o nosso autoconhecimento e para um mais profundo entendimento do mundo?

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a questão apresentada.

No seu texto:

– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;

– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Itens de exame em torno de processos de formação de palavras

[2014, 2.ª fase]

1.5. Os processos de formação das palavras «cristãos-novos» (linha 12) e «confisco» (linha 17 [«realizar o confisco prévio dos bens dos arguidos»]) são, respetivamente,

(A) derivação e amálgama. | (B) composição e truncação. | (C) amálgama e parassíntese. | (D) composição e derivação.

[2013, prova intermédia]

1.3. Os processos de formação das palavras «plastisfera» (linha 11 [«Parece que todo esse plástico está a ser adotado por vários tipos de bactérias que o usam como uma espécie de recife. Foram encontrados pelo menos mil tipos diferentes de microrganismos. Segundo o estudo publicado na Environmental Science & Technology, é uma verdadeira «plastisfera», um imenso ecossistema.»]) e «matéria-prima» (linha 21) são, respetivamente,

(A) derivação e composição. | (B) truncação e composição. | (C) parassíntese e amálgama. | (D) amálgama e composição.

TPC — Se ainda não o fizeras, lança em «Última versão [...]» a segunda reformulação do texto sobre ética/desporto.

 

 

Aula 94 (26 [3.ª], 27/fev [1.ª, 4.ª]) Preparação do envio de textos para o concurso «Ética no desporto e na vida».

Dou-te a seguir trechos de «Realidade», de Álvaro de Campos (nas pp. 158-159 do manual). Classifica o recurso expressivo; «tradu-lo» por palavras tuas; comenta a expressidade. Preencherás apenas as quadrículas que deixei em branco.

vv.

trecho

recurso expressivo

tradução

explicação da expressividade

1

Sim, [...]

Expressão coloquial no início do poema

[Estou em diálogo comigo mesmo.]

O estilo conversacional (consigo mesmo) simula a introspeção do sujeito poético, faz que o texto pareça mais reflexivo.

4

Há vinte anos!...

Repetição seguida de pontuação enfática (exclamação e reticências)

Já passou tanto tempo que nem consigo avaliar o tempo que passou nem me apercebo de que foi comigo.

 

6

e as casas não sabem de nada

 

Está tudo igual, exceto eu.

Transmite-se a perplexidade que resulta da contradição entre um espaço que é o mesmo e a diferença tão grande do eu que ali passa e passou.

18-

21

Sim, [...] /

Sim, [...] /

Sim, [...] /

Sim, [...]

 

[Procuro uma resposta, tudo é possível, mas, no fundo, nada disto é relevante.]

A repetição do advérbio exprime uma sofreguidão de quem procura respostas e se apressa a atirar hipóteses (o que, no final, se percebe ser irónico).

23

mais lembradamente de azul

Advérbio de modo inesperado

 

O inusitado do advérbio de modo (não é adjetivo que costume ter o sufixo -mente) faz-nos focar num pequeno detalhe, a cor do vestido, que, ainda por cima, se assume ser dubitativo.

25

Podemos imaginar tudo do que nada sabemos

 

É mais fácil sonhar quando ignoramos tudo.

A aproximação dos antónimos (nada/tudo; imaginar/saber) faz que se instaure uma conotação onírica.

31-32

as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora, / Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento

Oxímoro

(ou paradoxo)

O cruzamento é sonhado, não é real.

 

36-

38

realmente se desse... / [...] verdadeiramente se desse... /

[...] carnalmente se desse

Épifora (e talvez gradação, nos termos que antecedem o segmento repetido)

 

Sublinha-se a estranheza e, ao mesmo tempo, a crença na realidade que se inventou, preparando-se a ironia que se segue.

39

Sim, talvez...

Expressão coloquial irónica

Não, não acreditem em nada disto.

 

 

 

Resolve o item 3 da p. 159 (que copio a seguir):

Quer em «Realidade» quer em «George», o confronto com o passado, permitido pela memória, acentua a consciência da passagem do tempo, realçada, no poema, pelo recurso __________ (a). Nesse confronto, o sujeito poético e George, recorrendo aos pronomes indefinidos («outro», v. 5; «O outro», v. 14; «a outra», ll. 8 e 65) para aludir ao seu «eu» passado, assumem-no como uma entidade ___________ (b) da sua personalidade atual. O título dos textos remete, em ambos os casos, para __________ (c).

(a)

1. à personificação, no verso 6

2. à repetição, por vezes em anáfora, da expressão «há vinte anos»

3. à gradação, na penúltima estrofe

(b)

1. indissociável

2. decorrente

3. distinta

(c)

1. a primazia do presente

2. a inter-relação entre as três idades da vida

3. as metamorfoses do «eu»

Identifica o valor temporal, aspetual ou modal dos segmentos sublinhados:

Minha mãe está sempre certa (Os Quatro e Meia)

Ela disse-me ao jantar

Tens o prato p’ra acabar | modalidade: ___________

A cenoura é p’ra comer

Dos teus olhos vai fazer | tempo: ___________

Duas estrelas a brilhar

 

Ela disse meu menino

Tu ainda és pequenino | aspeto: ___________

Mas o tempo corre louco | aspeto: ___________

E todo o empenho é pouco

P’ra guiares o teu destino

 

Ela lê no meu olhar

Ou na minha alma aberta

Não sei bem como consegue | tempo: ___________

Mas por muito que eu o negue

Minha mãe está sempre certa | modalidade: ___________

 

Ela disse-me atenção

Vai vestir o teu blusão | modalidade: ___________

Olha que de madrugada

Já faz frio e há geada | aspeto: ___________

E não estamos no verão

 

Ela disse tens de ver | modalidade: ___________

O que está a acontecer | aspeto: ___________

Olha que essa rapariga

É muito mais que uma amiga

E não a queres perder

 

Ela lê no meu olhar

Ou na minha alma aberta

Não sei bem como consegue | modalidade: ___________

Mas por muito que eu o negue

Minha mãe está sempre certa

 

Ela disse tem cuidado | tempo: ____________

Vê se abrandas um bocado

Não ponderas nem sossegas

Não pertences nem te entregas

De verdade a nenhum lado

 

Ela disse meu rapaz | aspeto: ___________

Sabes bem do que és capaz

O mundo espera por ti

Segue em frente e sorri

Não queiras ficar para trás

 

Ela no meu olhar | aspeto: ___________

Ou na minha alma aberta

Não sei bem como consegue

Mas por muito que eu o negue

Minha mãe está sempre certa

 

Ela lê no meu olhar

Ou na minha alma aberta

Não sei bem como consegue

Mas por muito que eu o negue

Minha mãe está sempre certa

Minha mãe está sempre certa

Minha mãe está sempre certa

Itens de exame em torno de Modalidades

[2024, 2.ª fase, grupo II]

5. No contexto em que ocorre, a expressão «devemos esticar e levar ao limite» (linha 2) exprime

(A) a modalidade apreciativa.

(B) a modalidade deôntica com valor de permissão.

(C) a modalidade deôntica com valor de obrigação.

(D) a modalidade epistémica com valor de probabilidade.

[2023, fase especial, grupo II]

4. As orações «talvez por se terem generalizado com o uso dos telemóveis e de outros dispositivos» (linhas 29 e 30) e «mas também, seguramente, porque fazem parte do património biológico da espécie» (linhas 30 e 31) exprimem

(A) a modalidade epistémica com valor de certeza, no primeiro caso, e a modalidade epistémica com valor de probabilidade, no segundo caso.

(B) a modalidade apreciativa, no primeiro caso, e a modalidade deôntica com valor de permissão, no segundo caso.

(C) a modalidade epistémica com valor de probabilidade, no primeiro caso, e a modalidade epistémica com valor de certeza, no segundo caso.

(D) a modalidade deôntica com valor de permissão, no primeiro caso, e a modalidade apreciativa, no segundo caso.

[2022, 1.ª fase, grupo II]

7. Todas as frases abaixo transcritas exemplificam a modalidade apreciativa, exceto a frase

(A) «É uma boa pergunta, com que me confronto repetidamente.» (linhas 32 e 33).

(B) «Ah, inacessível Gogol…» (linha 13).

(C) «Como é triste e deprimente ser-se tão desconhecedor…» (linha 14).

(D) «A personagem não pode deixar de saber que eles lá estão.» (linha 24).

Itens de exame em torno de Posição de Pronomes

[2023, fase especial, grupo II]

?. Em «de símbolos arbitrários (fruto do capricho e da invenção) que só são entendidos pela comunidade que os usa e que são incompreensíveis para os restantes» (linhas 10 e 11), o pronome pessoal sublinhado está anteposto ao verbo por estar

(A) dependente de um sujeito subentendido.

(B) dependente do vocábulo «só».

(C) integrado numa oração coordenada.

(D) integrado numa oração subordinada.

[2020, 1.ª fase, grupo II]

5. Em «nos chega» (linha 27 [«Em parte, isto é causado porque a informação que nos chega foi concebida não para nos informar, mas sim para nos chocar, assustar ou impressionar»]), o pronome encontra-se anteposto ao verbo, porque está

(A) integrado numa oração subordinante.

(B) dependente de uma oração coordenada.

(C) dependente da expressão «Em parte».

(D) integrado numa oração subordinada.

TPC — Se não o fizeste, lê ainda, sem falta, os dois contos combinados, «George» e «Sempre é uma companhia». (Outro assunto: independentemente do concurso, reformulações são obrigatórias.)

 

 

Aula 95-96 (27 [3.ª], 28/fev [4.ª e, mas só parte da aula, 1.ª]) Solução de itens de exame.

Tendo visto a segunda parte de documentário sobre Fernando Pessoa (para a série ‘Grandes Portugueses’), assinala, à esquerda de cada período, se a afirmação é V(erdadeira) ou F(alsa).

No segundo número da revista Orpheu, saíram «Chuva oblíqua» (Pessoa) e «Ode marítima» (Caeiro).

Paulismo, Intersecionismo, Sensacionalismo foram correntes literárias criadas por Pessoa.

Os heterónimos aparecem em 1914, quando Pessoa tinha vinte e seis anos.

Ricardo Reis era médico e monárquico.

Segundo Clara Ferreira Alves, Ricardo Reis decide exilar-se no Brasil após a instauração da República.

«Para ser grande, sê inteiro» é um verso de uma das odes de Reis.

Álvaro de Campos era licenciado em Multimédia pela Escola Superior de Comunicação.

Álvaro de Campos é o heterónimo que se considera ter evoluído por várias fases literárias.

Alberto Caeiro era um homem do campo, nunca tendo saído de Portugal.

Caeiro seria o homem de uma «certa mediania dourada de que falavam os clássicos».

Bernardo Silva, ajudante de guarda-livros, é considerado um semi-heterónimo.

Fernando Pessoa era admirado pelo público, mas pouco reconhecido entre os intelectuais do seu tempo.

Para Clara Ferreira Alves, Pessoa seria mesmo um anónimo empregado de escritório.

Mário de Sá-Carneiro suicidou-se em Paris.

Ofélia Queiroz trabalhou num escritório em que também trabalhava Pessoa.

Pessoa dedicou-se com bastante êxito a negócios de comissões e de tabaco.

Escreveu para a Coca-Cola o slogan «primeiro estranha-se, depois emprenha-se».

Em 1930, fixou-se na sua residência final (a Campo de Ourique).

Aleister Crowley era um mágico inglês, decerto charlatão.

Pessoa terá colaborado na encenação de suposto suicídio de Crowley, na Boca do Inferno.

A revista presença foi grande divulgadora da poesia de Fernando Pessoa.

Classifica as orações sublinhadas.

Carta

(Toranja)

Não falei contigo com medo que os montes

e vales que me achas caíssem a teus pés...    

Acredito e entendo que a estabilidade lógica | ________

de quem não quer explodir faça bem ao escudo que és... | subordinada _______

 

Saudade é o ar que vou sugando e aceitando

como fruto de verão nos jardins do teu beijo...

Mas sinto que sabes que sentes também | subordinada ______

que num dia maior serás trapézio sem rede

a pairar sobre o mundo e tudo o que vejo...

 

É que hoje acordei e lembrei-me

Que sou mago feiticeiro | subordinada _______

Que a minha bola de cristal é folha de papel

Nela te pinto nua numa chama minha e tua.

 

Desconfio que ainda não reparaste | subordinada ________

que o teu destino foi inventado

por gira-discos estragados aos quais te vais moldando...

E todo o teu planeamento estratégico de sincronização do coração

são leis como paredes e tetos cujos vidros vais pisando... | subordinada ________

 

Anseio o dia em que acordares por cima de todos os teus números

raízes quadradas de somas subtraídas sempre com a mesma solução...

 

Podias deixar de fazer da vida um ciclo vicioso

harmonioso ao teu gesto mimado e à palma da tua mão...

 

É que hoje acordei e lembrei-me

Que sou mago feiticeiro

Que a minha bola de cristal é folha de papel

E nela te pinto nua

Numa chama minha e tua.

 

Desculpa, se te fiz fogo e noite sem pedir autorização por escrito

ao sindicato dos deuses, mas não fui eu que te escolhi. | coordenada _______

 

Desculpa, se te usei como refúgio dos meus sentidos | subordinada _______

pedaço de silêncios perdidos, que voltei a encontrar em ti... | subordinada ________

 

É que hoje acordei e lembrei-me | coordenada _______

Que sou mago feiticeiro...

 

... nela te pinto nua

Numa chama minha e tua.

 

Ainda magoas alguém

O tiro passou-me ao lado

Ainda magoas alguém

Se não te deste a ninguém,

magoaste alguém,

A mim... passou-me ao lado.

Escreve o texto comparativo pedido no item 2 de «Ponto de encontro», na p. 182. Podes recordar a Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, através dos esquemas e sinopses nas pp. 382-383. Não deixes de ler a letra da canção (e de a citar).

Gisela (Bárbara Tinoco)

Gisela, já tiveste tantos amantes,
Nenhum fazia amor a ouvir fado
E tu queres um que use cor-de-rosa
E o cabelo longo apanhado.

 

Gisela, tu queres que eu sirva p’ra mais
Do que abrir tampas na cozinha,
Que entenda que gostas de azul
Ou que não faça amor com a vizinha.

 

Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados,
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito.
Onde se meteu o perfeito
Sem provar do teu fado?

 

Gisela, tu não queres um artista,
Sabes até demais como isso acaba,
Escolhe noutro ramo, olha, cientista,
E como esquecer aquele PT do ginásio?

 

Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados,
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito,
Onde se meteu o perfeito
Sem provar do teu fado?

 

Gisela, já pensaste em mulheres?
Parece ser a solução
Ficavas bem ao lado de uma se quisesses.
Dá-me uma boa razão,
Gisela, porque não, nah, não!

 

Gisela, tu queres um homem bom
Mas os homens bons já estão todos casados
Sem sequer te conhecer, vê lá, a ousadia,
Ser feliz sem te ter encontrado.
Gisela, insistes num homem bom,
Só pedes um que não faça chorar o fado,
Um que não venha com defeito.
Onde se meteu o perfeito?

 

Deve andar com outra,
Deve andar com outra,
Sem provar do teu fado.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Itens de exame em torno de Aspeto

[2021, 1.ª fase, grupo II]

7. Tal como em «são» (linha 33), o valor aspetual genérico está presente em

(A) «se concretizar» (linha 7 [«é cada vez mais, ao longo da sua obra, «aquele que representa», sem se concretizar num género ou numa arte única»]).

(B) «troca» (linha 20 [«como manifesta com toda a evidência o painel Começar no átrio da Fundação Gulbenkian. Muda os materiais, troca de lugar as fronteiras, redistribui os signos, deixa correr a mesma energia por entre os frescos nas Gares Marítimas»]).

(C) «experimenta» (linha 28 [«Passa ainda por tapeçarias decorativas como quem experimenta rimas»]).

(D) «se confunde» (linha 30 [«a poesia não se confunde com a história das formas poéticas»]).

[2020, 2.ª fase, grupo II]

5. A forma verbal «estipula» (linha 4 [«A carta de amor estipula uma intimidade»]) exprime um valor aspetual genérico, tal como a forma verbal

(A) «queixa-se» (linha 14 [«Pessoa queixa-se do desinteresse de Ofélia»]).

(B) «têm» (linha 19 [«As Ofélias têm triste sorte na literatura»]).

(C) «escreve» (linha 24 [«A Emília, escreve: «Cada dia que passa, agora, me aproxima de si»]).

(D) «reencontramo-nos» (linha 26 [«Separamo-nos amigos, reencontramo-nos noivos»]).

TPC — Aproveita para as leituras de livros.

 

 

Aula 97-98 (6/mar [1.ª, 3.ª e, na primeira parte da aula, 4.ª]) Não saias, por favor, das pp. 173-175. Vamos debruçar-nos sobre as ll. 1-88 do conto de Manuel da Fonseca que te pedi lesses em casa.

O título do conto — «Sempre é uma companhia» — remete para

a) uma das personagens.

b) as duas personagens.

c) alguma coisa que ainda não surge nestas linhas.

d) personagem que ainda não surge nestas linhas.

 

No primeiro parágrafo (ll. 1-2), Batola é caracterizado

a) indiretamente (pelas suas ações), como personagem aventureira.

b) diretamente pelo narrador, como personagem egoísta.

c) como indolente, preguiçoso.

d) alguém que dorme muito.

 

No segundo parágrafo (ll. 3-5), a mulher de Batola é caracterizada

a) direta e indiretamente, física e psicologicamente.

b) só quanto à sua psicologia.

c) diretamente (por outras personagens) e indiretamente (pelo narrador).

d) só indiretamente.

 

O terceiro parágrafo (ll. 6-13)

a) centra-se na figura da mulher do Bitola.

b) foca-se no Batola mas aproveita para fazer contraste com a mulher.

c) aborda com relevo semelhante os dois elementos do casal.

d) centra-se no Batola.

 

No terceiro parágrafo (ll. 6-13), entrevemos o espaço em que decorre a ação do conto, que é

a) citadino mas monótono.

b) rural.

c) litoral.

d) montanhoso.

 

No final da l. 14, o termo anafórico «a» («coloca-a») tem como antecedente (termo referencial)

a) «venda».

b) «vinho».

c) «a medida».

d) «meia volta».

 

Quanto ao processo de formação de palavras, «rapazito» (l. 19) é

a) palavra composta por derivação.

b) palavra derivada por sufixação.

c) palavra formada por derivação não afixal.

d) palavra formada por composição morfológica.

 

«O chapeirão redondo volta-se» (l. 21) integra uma

a) metáfora, que significa ‘interroga-se’.

b) metonímia, porque quem se volta é o Batola.

c) personificação, porque o chapéu não se volta, antes o seu possuidor.

d) hipálage, porque se transfere para o chapéu qualidades do Batola.

 

A interrogação «Hã?...» (l. 22) visa

a) mostrar que Batola ouve mal.

b) sublinhar a inércia de Batola.

c) indiciar que Batola estava bêbado.

d) revelar a estranheza de Batola por uma criança querer café.

 

O segmento entre aspas nas ll. 25-26

a) foi pensado e dito efetivamente.

b) foi só pensado.

c) não foi dito nem pensado.

d) foi apenas dito.

 

As ll. 24-29 mostram que Batola

a) enganava os clientes ao medir os produtos.

b) mentia à mulher.

c) costumava deixar o trabalho para a mulher.

d) deu ao rapaz, à revelia da mulher, mais café do que o devido.

 

As ll. 30-42 desvendam a relação entre Batola e a mulher, em que

a) há submissão, conformada, do marido à mulher.

b) se vê a autoridade do homem sobre a mulher (ilustrada até por violência ocasional).

c) prevalecem as decisões da mulher, o que leva Batola a acumular ressentimento.

d) sai vencedor o arbítrio do Batola dado o apagamento da mulher.

 

O parágrafo das ll. 43-47 acentua

a) a sonolência de Batola.

b) o cansaço de todos os habitantes.

c) a dormência da aldeia.

d) a falta de novidade no quotidiano do protagonista.

 

O parágrafo das ll. 48-51 permite-nos situar o conto

a) na montanha.

b) no Alentejo.

c) no Rato.

d) longe de Beja.

 

O Rata era um

a) sem-abrigo que se suicidaria.

b) mendigo com cujos relatos Batola se animara.

c) aventureiro, viajado, contador de histórias.

d) ex-jogador de futebol muitas vezes fintado por Neymar.

 

No parágrafo das linhas 73-75, que vinca a monotonia da vida naquele espaço, recorre-se a

a) hipérboles, personificações.

b) metáforas, antíteses.

c) anáforas, aliterações.

d) alegorias, oxímoros.

 

O nome «atalho» (cfr. l. 76, «atalhos»), que vem da forma verbal «atalhar», é

a) derivado por sufixação.

b) derivado não afixal.

c) formado por conversão.

d) uma extensão semântica.

 

«sem pressentir que aquela noite é a véspera de um extraordinário acontecimento» (ll. 86-87) é

a) analepse que remete para o aniversário do casamento de Batola.

b) prolepse que anuncia a chegado de um novo meio de comunicação.

c) augúrio de desastre importante na economia da tragédia.

d) prenúncio do fim da venda.

Resume em menos de cem palavras o que se passa entre as ll. 89 e 123 (pp. 175-176):

Um carro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passa para discurso indireto as falas do vendedor nas linhas 124-134:

O vendedor referiu que . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ray-dee-oh (Os Azeitonas)

Smartphone, syncronize
Mac, rec, hypnotise
Download, download
Chat, chat, chat, chat, já te chamo

Cá te espero, que eu te quero
E quero bem, quero bem
Liga a ficha e fecha a porta
Nada mais importa agora

Quem vem lá? Quem vem lá?
Mando logo porta fora
Mãe, já vou, pai, já vou
Que isto já sincronizou

E que música era aquela que ainda agora deu no meu?
E que música era aquela que ainda agora deu?

Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh

Smartass, iOS
Sai daqui, desaparece
Upgrade, upgrade
Ai, meu Deus, como é que hei-de?

Mãe, já vou, pai, já vou
Que isto já descarregou
É low kit e é low-fi
Fica logo, logo fine

Kit kit kit, kit-kat, tablete
Disca sete, discoteca
Diz que não quis a cassete
Ainda nem rebobinou

Diz mas é que música era a que ainda agora deu no meu
Diz mas é que música era a que ainda agora deu

Ray-dee-oh
Acabou e o meu pai não odiou
Quase que garanto que era em stereo
Ouvi eu, e o meu pai gostou

Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh

Se Marte fosse já aqui, eu iria já p’ra lá
Dá um dó, dá um dó
Saber que não é p’ra já
Já que quero, já que espero ficar para lá do céu
Surfo as ondas, rádio, e é para lá que eu vou

Mãe, já vou, pai, já vou
Que isto já descarrilou
Descarrega noutra conta
Diz que a regra é contra ti

Diz que a música era aquela que ainda agora deu no teu
Diz que a música era aquela que ainda nem rebobinou

Ray-dee-oh
Acabou de dar no meu Ray-dee-oh
E, se não me engano, era em stereo
Ouvi eu, lá no meu Ray-dee-oh

Redige o argumento + exemplo contrário do que se defende no clip da Unesco. Ou seja, defenderás que a «Rádio não é diversidade».

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Vamos até à p. 181, «Gramática». [Veja-se o resto na Apresentação.]

 

 

Aula 99-100 (7 [1.ª, 4.ª]; 10/mar [3.ª]) [na turma 1.ª, a primeira parte desta aula correspondeu à 1.ª parte da aula 95-96 (e, por isso, não se transcreve aqui); na turma 4.ª, a primeira parte desta aula correspondeu à 2.ª parte da aula 97-98 (e, por isso, não se transcreve aqui)]

Sorteio da Liga dos Campeões

Pote 1 — os que tiveram 17,25 ou mais na leitura expressiva de sonetos de Pessoa

Turma 1              Ana (19), Carlos (19), Ranya (17,75), Margarida (17,5), Laura (17,25), Miguel M. (17,25)

Turma 3              Francisca (19), Tomás (18), Bea A. (17,75), Beatriz (17,25)

Turma 4             Letícia (18), Lourenço (17,25)

Pote 2 — os que tiveram entre 17 e 15,5

Turma 1              Eduardo (17), Matilde (17), Neves (17), Rafaela (17), Salvador (17), Cristian                (16,75), Carol (16,5), Helena (16,5), Alice (16), Frederico (15,5)

Turma 3              Madalena (16)

Turma 4             Afonso (16,75), Mada (16,75), Gonçalo S. (16), Mariana A. (16), Sofia (16), Leonor M. (15,75), Leonor C. (15,5)

Pote 3 — os que tiveram entre 15,25 e 14,5

Turma 1              Cecília (15), Joana C. (15), Matias (15), André (14,5), Gonçalo S. (14,5)

Turma 3              João C. (15), João G. (15), Dinis (14,5)

Turma 4             André (15,25), Ribeiro (15,25), Gonçalo V. (15), Joana (15), Leonor (15), Margarida (15), Rodrigues (15), Tiago N. (15)

Pote 4 — os que tiveram 14 ou menos

Turma 1              Joana S. (14), João (14), Miguel B. (14), Tiago (14), Mariana (13,75), Gonçalo F. (11)

Turma 3              Ana Rita (14), Bea B. (14), Joana (14), Clara (12,5), Sarah (12,5), Henrique (12), Jair (11)

Turma 4             Rafa (14), Carolina V. (14), Carolina S. (13,75), Anna (13,5), Francisco (13,5), Eliana (13), Keyla (12,5), Santiago (12,5), Edwin (11,3), João (10,5), Manuel (8)

Liga dos Campeões — constituição dos grupos

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

Posteriormente, a classificação resultará das pontuações de vários «jogos» (leituras). Serão apurados para a fase final da Liga dos Campeões os quatro primeiros de cada grupo, seguindo-se eliminatórias (A1 × B4; B1 × A4; ...). Restantes clubes (alunos) ficam apurados para a Liga Europa, nesta se incorporando também os eliminados nos oitavos da Champions.

O número à direita nas quadrículas serve para referir os trechos cuja leitura em voz alta devem preparar (começaremos em breve). Cfr. essa correspondência — e uns conselhos — em Gaveta de Nuvens.

Poemas de Mensagem

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

O dos Castelos

 

 

 

 

O das Quinas

1

2

3

4

Ulisses

 

 

 

 

Viriato

5

6

7

8

O Conde D. Henrique

 

 

 

 

D. Tareja

9

10

11

12

D. Afonso Henriques

 

 

 

 

D. Dinis

 

 

 

 

D. João o Primeiro

13

14

15

16

D. Filipa de Lencastre

 

 

 

 

D. Duarte, Rei de Portugal

 

 

 

 

D. Fernando, Infante de Portugal

1

2

3

4

D. Pedro, Regente de Portugal

17

18

19

20

D. João, Infante de Portugal

 

 

 

 

D. Sebastião, Rei de Portugal

 

 

 

 

Nun’Álvares Pereira

21

22

23

24

O Infante D. Henrique

 

 

 

 

D. João o Segundo

 

 

 

 

Afonso de Albuquerque

 

 

 

 

O Infante

 

 

 

 

Horizonte

 

 

 

 

Padrão

5

6

7

8

O Mostrengo

 

 

 

 

Epitáfio de Bartolomeu Dias

 

 

 

 

Os Colombos

 

 

 

 

Ocidente

25

26

27

28

Fernão de Magalhães

9

10

11

12

Ascensão de Vasco da Gama

1

2

3

4

Mar Português

 

 

 

 

A Última Nau

13

14

15

16

Prece

5

6

7

8

D. Sebastião

 

 

 

 

O Quinto Império

 

 

 

 

O Desejado

9

10

11

12

As Ilhas Afortunadas

13

14

15

16

O Encoberto

17

18

19

20

O Bandarra

 

 

 

 

António Vieira

21

22

23

24

[Screvo meu livro à beira-mágoa]

17

18

19

20

Noite

21

22

23

24

Tormenta

 

 

 

 

Calma

25

26

27

28

Antemanhã

25

26

27

28

Nevoeiro

 

 

 

 

Itens de exame com recursos expressivos

[2024, 1.ª fase, grupo II]

4. Nas expressões «qual voz de um amigo íntimo» (linha 3) e «alicerces racionais» (linha 24 [«se o juízo acerca da sua beleza é destituído de alicerces racionais»]) está presente

(A) uma metonímia, no primeiro caso, e uma hipérbole, no segundo caso.

(B) uma comparação, no primeiro caso, e uma metáfora, no segundo caso.

(C) uma comparação, no primeiro caso, e uma metonímia, no segundo caso.

(D) uma metonímia, no primeiro caso, e uma comparação, no segundo caso.

[2024, 2.ª fase, grupo II]

3. Em «parece que, de repente, isso deixou de ser para nós uma pátria e se tornou uma espécie de terra de ninguém» (linhas 13 e 14), o autor recorre

(A) à metáfora para evidenciar o esvaziamento do sentimento de pertença, devido à falta de conexão nas relações humanas.

(B) à antítese para evidenciar o desvanecimento da identidade nacional, causado pela existência de pessoas falando diferentes línguas.

(C) à antítese para evidenciar o desvanecimento da identidade nacional, causado pelo isolamento que caracteriza as sociedades modernas.

(D) à metáfora para evidenciar o esvaziamento do sentimento de pertença, devido ao distanciamento geográfico entre as pessoas

[2023, 1.ª fase, grupo II]

4. A fim de pôr em destaque a intrínseca e inquebrável relação do homem com o Universo, o autor recorre a

(A) uma metáfora, presente em «manto escuro» (linha 2 [«Olhar o céu numa noite escura, longe de cidades e regiões densamente povoadas, revela 5 10 15 20 25 30 um manto escuro densamente estrelado»]).

(B) uma metáfora, presente em «nossa própria casa celeste» (linhas 6 e 7 [«Nos centros urbanos, e nos subúrbios, é hoje praticamente impossível vermos a nossa própria casa celeste, a Via Láctea.»]).

(C) uma hipérbole, presente em «manto escuro» (linha 2 [«Olhar o céu numa noite escura, longe de cidades e regiões densamente povoadas, revela 5 10 15 20 25 30 um manto escuro densamente estrelado»]).

(D) uma hipérbole, presente em «nossa própria casa celeste» (linhas 6 e 7 [«Nos centros urbanos, e nos subúrbios, é hoje praticamente impossível vermos a nossa própria casa celeste, a Via Láctea.»]).

[2021, 2.ª fase, grupo II]

5. Ao recorrer às expressões «alta febre» (linha 6) e «nos atira borda fora da nossa própria embarcação» (linha 7), o autor utiliza

(A) a metáfora para evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no primeiro caso, e a hipérbole para enfatizar os efeitos perniciosos do tempo, no segundo caso.

(B) a hipérbole para enfatizar os efeitos perniciosos do tempo, no primeiro caso, e a metáfora para evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no segundo caso.

(C) metáforas para evidenciar a intensidade da pressão do tempo, no primeiro caso, e os efeitos perniciosos do tempo, no segundo caso.

(D) hipérboles para evidenciar os efeitos perniciosos do tempo, no primeiro caso, e a intensidade da pressão do tempo, no segundo caso.

Itens de exame com mecanismos de coesão textual

[2024, 1.ª fase, grupo II]

5. Todos os vocábulos e expressões abaixo apresentados contribuem para a coesão interfrásica, exceto

(A) a expressão «Além disso» (linha 11).

(B) o vocábulo «Todavia» (linha 2).

(C) a expressão «No entanto» (linha 5).

(D) a expressão «Esta atitude» (linha 18).

[2021, 2.ª fase, grupo II]

7. A utilização da expressão «de facto» (linha 5) e do pronome «tua» (linha 28) contribui para a coesão

(A) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e gramatical referencial, no segundo caso.

(B) gramatical interfrásica, no primeiro caso, e lexical por reiteração, no segundo caso.

(C) gramatical frásica, no primeiro caso, e gramatical referencial, no segundo caso.

(D) gramatical frásica, no primeiro caso, e lexical por reiteração, no segundo caso.

[2022, 1.ª fase, grupo II]

2. No segundo parágrafo [«Como é triste e deprimente ser-se tão desconhecedor… Não se trata de retórica, daquele «só sei que nada sei» que foi atirado ao populacho pelo «mais sábio dos homens». Nem tampouco o «eu nem sei se nada sei», triunfal, do nosso Francisco Sanches. Nem sequer dum «eu nem isso sei», aposto num vezo6 retórico de querer mais, por saber ainda menos. É que eu não sei mesmo absolutamente nada.»], o recurso às expressões «Não», «Nem tampouco» e «Nem sequer» contribui para a coesão interfrásica, exprimindo uma ideia de

(A) oposição. | (B) concessão. | (C) adição. | (D) conclusão.

[2023, 2.ª fase, grupo II]

6. No contexto em que ocorrem, «repositório» (linha 23) e «biblioteca» (linha 24) contribuem para a coesão lexical por substituição, tal como acontece na relação estabelecida entre as expressões [«Se um visitante do passado chegasse hoje às nossas cidades civilizadas, um dos aspetos que surpreenderiam esse Gulliver antigo seria certamente os nossos hábitos de leitura. Que veria ele? Veria enormes templos comerciais em que os livros se vendem aos milhares, edifícios imensos em que a palavra publicada é dividida e organizada em categorias primorosas para consumo orientado dos fiéis. Veria bibliotecas com leitores a deambular pelas estantes, como fazem há séculos. Vê-los-ia explorar as coleções virtuais em que alguns desses livros se converteram, levando agora uma existência frágil de fantasmas eletrónicos. O viajante do tempo também encontraria uma série de leitores ao ar livre: em bancos de jardim, no metro, nos autocarros, comboios e aviões, em apartamentos e casas, por todo o lado. Não o censuraríamos se o nosso visitante presumisse que a nossa sociedade era letrada.»]

(A) «livros» (linha 11) e «consumo» (linha 13).

(B) «edifícios» (linha 12) e «categorias» (linha 12).

(C) «visitante» (linha 9) e «Gulliver» (linha 10).

(D) «viajante» (linha 15) e «metro» (linha 17).

[2024, fase especial, grupo II]

6. As palavras «plateia» (linha 6), «cenografia» (linha 9) e «peça» (linha 17) estão ligadas entre si

(A) por integrarem o mesmo campo semântico.

(B) por integrarem o mesmo campo lexical.

(C) por uma relação de hiponímia.

(D) por uma relação de meronímia

Explica o simbolismo da bicicleta em O sonho de Wadjda. Escreve um comentário em que aproximes o sonho de Wadjda do enredo de «Sempre é uma companhia» (podes relancear o final).

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TPC — Vai preparando leituras em voz alta de poemas de Mensagem (ver aqui).

 

 

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