Friday, August 30, 2019

Aula 22 da Quarentena (= 148-149)


Aula 148-149 [= 22 da Quarentena; desconfinada 2] (26 [9.ª], 27 [5.ª], 28 [4.ª], 29/mai [3.ª]) Vai até à p. 284 do manual. O trecho de O Ano da Morte de Ricardo Reis a que as autoras do manual deram o título «Em Portugal, a onda cresce» vem na sequência de abordagem à eclosão da Guerra Civil de Espanha e de comentários (em prolepse, em parte) acerca das derivas políticas em Itália, em Portugal, na Alemanha e, agora, na Espanha.



Uma frase-lema da organização de juventude alemã — «Nós não somos nada» — leva o narrador a reportar-se à Mocidade Portuguesa, de que trata o parágrafo que podes ler agora (ll. 112-136).

Escolhe a melhor alínea:

«são jovens patriotas que não quiseram esperar pela obrigatoriedade que há de vir» (ll. 113-114) é uma

a) analepse, como prova o uso do Pretérito Perfeito em «quiseram (esperar)».

b) prolepse, porque remete para factos posteriores ao momento da narração.

c) ironia, dado que aqueles adolescentes eram forçados à inscrição na Mocidade.

d) ironia, uma vez que a iniciativa daqueles jovens tinha cariz antinacional.



As linhas 115 a 121 são

a) elogiosas relativamente à Mocidade Portuguesa.

b) irónicas quanto à verdadeira adesão dos jovens.

c) críticas da adesão que a Mocidade Portuguesa suscitou.

d) hiperbólicas, para ridicularizarem a efetiva adesão de muitos jovens.



As listas (l. 121) incluíam os

a) combatentes na Guerra Civil de Espanha.

b) voluntários que se alistavam nas forças de Franco.

c) jovens que se tinham inscrito na Mocidade Portuguesa.

d) futuros soldados da guerra colonial.



[Assistência a trecho de José Saramago Plano B, de António Castanheira]



«Daqui por uns anos, vinte, trinta, cinquenta, que pensarão os homens maduros, os velhos, se lá chegarem, deste entusiasmo da sua mocidade [...] [?]».

O próprio narrador responde a esta pergunta nas ll. 130-136. Porém, na p. 287 do manual, num excerto de livro autobiográfico de José Saramago, As Pequenas Memórias, temos, de certo modo, a resposta do próprio autor. Lê esse excerto, «Pequena Memória».



Responde às perguntas 1 a 4 (da mesma p. 287).

1.         [à resposta a seguir faltam só as preposições, simples ou contraídas]

A ironia resulta, ___ um lado, ___ inversão ___ prioridades — «e, enfim, que ____ isso é que eu lá ia» — visto o autor intencionalmente colocar ___ fim a preparação específica destinada ___ alunos ___ Escola Industrial; resulta, ainda, ___ atribuição ___ estatuto ___ mistério ___ estes ensinamentos ___ caráter mais prático e não ___ primeiras áreas ___ conhecimento mencionadas.

2.        [à resposta faltam só adjetivos]

O que levou o ______ estudante que era então o narrador a deixar de acompanhar os acontecimentos da Guerra _____ de Espanha foi ter compreendido que os jornais eram ________, e que, naturalmente, os leitores não acediam a informação ________.

3.        [à resposta faltam só formas verbais]

O autor ________ a Mocidade Portuguesa ao regime responsável pela Censura, que _________ por «militares reformados» ao seu serviço.

4.        [à resposta faltam só nomes]

O ______ é predominantemente narrativo, seleciona a ______ mais relevante, a _______ verbal mais usada é a primeira e recorre a ______ diversas de representar o ______ («Quando a _____ [...] começou, eu já trocara», «Até ao _____, que cedo foi», «nas ______ seguintes»).





Vê o cimo da p. 286, «Diálogo argumentativo». A reflexão que aí é proposta poderia corresponder a um grupo III de exame. Imagina só que, depois da primeira apresentação (de «É tão fácil [...]» a «[...] risco?»), viria o seguinte:

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a problemática apresentada.

No seu texto:

– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;

– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .



Classifica as orações.

«A Terra Gira» (Os Quatro e Meia)

Eu não sei // _________

Nem como nem quando aqui cheguei. // Subordinada(s) substantivas

Sem saber,

Dou por mim a viver a correr.



E o mundo segue

Sem olhar para nós.

Queremos tudo, // _________

Mas vivemos tudo a sós. // Coordenada __________



A terra gira em contramão,

Ficamos tontos sem direção,

Corremos até nos faltar o ar // Coordenada _________

E a vida vai ficando para depois

E continuamos os dois a sonhar. // Coordenada _________



Mal me vi

No caminho até chegar aqui,

Sem contar

Corro às cegas

Sem saber onde chegar.



E o mundo segue

Sem olhar para nós.

Queremos tudo,

Mas vivemos tudo a sós.



A terra gira em contramão, // _________

Ficamos tontos sem direção, // _________

Corremos até nos faltar o ar

E a vida vai ficando para depois // _________

E continuamos os dois a sonhar.



E a terra gira em contramão,

Ficamos tontos sem direção,

Corremos até nos faltar o ar

E a vida vai ficando para depois

E continuamos os dois a sonhar.



Bis



E, mal nos encostamos aos lençóis // Subordinada adverbial _______

Com a lua iluminando este T2,

Num instante adormecemos os dois, // ________ (e Coordenada)

Mas logo chega a hora de acordar. // ________



TPC — Escreve a dissertação integral cujo segundo parágrafo já fizeste em aula (leva-a, em folha passada a limpo, para a próxima aula presencial). {Quanto aos que se mantêm a distância — D., G., I., S. —, é também esta tarefa que me devem enviar, por mail.}






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