Um
Francisco R.
Francisco
R. (15,2) Pontos fortes Estilo
confessional, autobiográfico, levemente irónico, em linguagem coloquial, com
alusão, em dose adequada, a livro e ao estilo de Agatha Christie. Slide
colorido (aliás, sobretudo com matizes esverdeados). Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta ficou, a meio talvez, um
pouco rápida, o que leva a que chegue a parecer ir faltar o fôlego. Ao
pronunciarmos o nome «Egipto», não tem de se ouvir um [p]. Na escrita, há
repetições que uma revisão cuidadosa teria evitado (três vezes se tipificam os
livros maçadores como «bastante/muito/minuciosamente descritivos»; «como já tinha
dito anteriormente», quando a gravação começara há vinte segundos, é prescindível.
Também emendáveis: «apercebi-me que» (apercebi-me de que»); «para descansar a
vida» («para descansar»); «homem da alta classe» («homem da alta sociedade»); quase
no final, a sintaxe fraqueja (um «seja» [2.27] que deveria ser antes o infinitivo
«ser»).
Mónica
Mónica
(14) Pontos fortes Boa redação (sem
incorreções, o que, dado o emaranhado de ações relatadas, não é proeza pouca). Conclusão,
quando se vai abandonando o enredo e há uma aproximação crítica, criativa, à
novela-conto. O livro escolhido. Aspetos
melhoráveis Abordagem é maioritariamente de resumo (ora o texto fica mais
interessante quando se adota, como a Mónica faz no terço final, uma perspetiva
mais pessoal, fugindo ao relato circunstanciado das peripécias da história). Leitura
em voz alta — que não era fácil, é certo, por se tratar de longa sequência de
tipo narrativo — revela algumas hesitações (percebe-se que o texto está a ser
lido). Emendava «encontrava-se a banhar num rio» (para «encontrava-se a
banhar-se num rio»).
Beatriz
Beatriz (17)
Pontos fortes Escrita, por conseguir
aliar a menção do enredo a uma imediata apreciação, em tom ligeiro (que evita o
cansaço que resulta, por vezes, de outras abordagens muito pormenorizadas). A
introdução, na 1.ª pessoa, funciona particularmente bem, no tal estilo leve. Aspetos melhoráveis Leitura em voz alta
está, em geral, correta (só não percebi, em 0.36, o que se segue a «amigo»; e, depois
de «mais tarde, sabe-se», há pausa exagerada antes da conjunção integrante); no
entanto, certo esforço de expressividade não foi completamente conseguido,
talvez por um texto de apreciação crítica implicar uma leitura neutra, formal,
moldando-se mal a inflexões de voz, a momentos de ênfase. Na redação, corrigiria
estes passos: «e de entre conversas» («e após conversas»); «como se peças
perdidas de um puzzle se tratasse» («como se de peças perdidas de um puzzle se tratasse»); «nunca colocaríamos a
essa hipótese» («nunca colocaríamos essa hipótese»).
Guilherme
Guilherme
(16,5) Pontos fortes Redação, com
estilos diversos (intimista, biográfico, apreciativo) a serem bem aproveitados.
Destaco também a referência a elementos paratextuais (a capa do livro ou os
cartazes publicitários). Leitura em voz alta sem incorreções, embora
obscurecida por música. Aspetos
melhoráveis Não foram cumpridas algumas das regras que estipulara: houve bem
mais do que im slide fixo, houve música. Não percebo o verbo antes de «viragens
interessantes no enredo» (a música de fundo prejudica, aqui ali, a compreensão
do texto — por exemplo, em 1,57, não consigo perceber toda a frase). Emendar: «desejar
por mais» («desejar mais» ou «esperar por mais»).
Inês P.
Inês P. (17,5)
Pontos fortes Escrita,
memorialística, alegre, associando introspeção e técnicas das narrativas dialogadas.
Há uma intermediação (constituída pela focalização ora pela avó ou ora pela
narradora homodiegética) que permite fazer-se apreciação literária e alusões às
obras sem que o texto se torne demasiado convencional ou inclua os lugares
comuns wikipédicos a que nos habituámos em tantas destas gravações. Na leitura
em voz alta, certos momentos de conseguida expressividade. Boa pronúncia de
nomes franceses. Aspetos melhoráveis
Na leitura em voz alta, alguns ligeiros tropeções («degenerativa», por exemplo,
não saiu bem) e duas ou três hesitações. Tempo máximo estipulado foi
ultrapassado. A corrigir: «simplista» («era mais «simples» — «simplista» tem
conotação pejorativa que não parece ser pretendida); «acenei» (creio que era «assenti»);
«[fora deixado ...], que relata» (tem de ser «relatava»); «ao que eu respondi»
(«a que retorqui»); «entretém» (aceitável, mas talvez ficasse melhor «entretenimento»);
«convencida que» («convencida de que»).
Rui
Rui (16,2)
Pontos fortes Leitura em voz alta
(calma, clara — apesar da captação do som não estar famosa). Escrita bastante
correta, com acertadas opções quanto ao formato a adotar (primeiro intimista;
depois, de apreciação crítica). Ter-se escolhido obra citada num dos textos que
lemos em aula. Slide interessante. Aspetos
melhoráveis Houve algumas pausas no processo de gravação, o que facilita a
tarefa de quem lê (mas incomoda um pouco quem ouve; e, de certo modo, tira parte
do mérito da leitura em voz alta). A pronúncia de «relacionado com a violência doméstica» saiu demasiado
próxima de «relacionado c’a violência
doméstica». Não diria que o uso de léxico grosseiro implique «falta de cuidado
na escrita» (decerto que obedeceu a intenção muito pensada do escritor).
Pedro C.
Pedro C.
(17,3) Pontos fortes Leitura em voz
alta, no ritmo adequado, clara, sem erros — um corte na gravação, aceitável
dada a extensão do texto. Escrita, conseguindo-se fazer reflexões pertinentes
sobre o género policial e manter estilo coloquial que se segue bem. Slide
informativo e agradável. Aspetos
melhoráveis Falhas de redação aqui e ali: «[alguns livros] não me inspiraram
muito» (era: «[alguns livros] não me entusiasmaram muito»); «é uma sequência de
suspense» («é uma sucessão de momentos de suspense»); «o espaço da ação [...] passa-se
no Nilo» («a ação [...] passa-se no Nilo» ou «o espaço da ação [...] é o Nilo»);
«onde um grupo de viajantes passam férias» («onde um grupo de viajantes passa
férias»); «ainda não aconteceu» («ainda não acontecera»). «Hercule» deve ser dita
como palavra francesa que é (não como esdrúxula).
Tomi
Tomi (14)
Pontos fortes Leitura em voz alta
(em geral, correta, embora com falhas devidas a serem usadas algumas palavras difíceis,
fora do registo habitual do autor — cfr., em baixo, pronúncias a emendar).
Compreensão da obra e confronto com os verdadeiros policiais. Aspetos melhoráveis Preferia abordagem
menos analítica, menos técnica, e com vocabulário mais vosso (beneficiaria o
texto algum cruzamento com experiência pessoal, numa estratégia autobiográfica,
mais coloquial). Certa «pontuação» na leitura em voz alta (já se sabe que nem
tudo o que, na escrita, fica marcado com sinais de pontuação implica pausa na
oralidade). Pronúncias a emendar: «int[ε]rcalado» (o e não pode ser aberto — em Lisboa, quase se não ouve); «juras
feitas e c[o]mpridas» (teria de ser [u], do verbo «cumprir» — não é o adjetivo
«compridas»); em «lentejoulas», o som de deve ser mais fechado ([ô])
do que aberto ([ó]), embora haja alguma oscilação nos usos correntes (é um
castelhanismo, o que talvez justifique essa instabilidade); em 2.08, não se
percebe o que vem depois de «tudo isso é» («omitido»?; houve um corte na
gravação); «anedótico» não foi bem dito; o o
de «golpe» [3,18 e 3.29] deve ser aberto («g[ó]lpe»); «contrariedade» (3,45); «S[ε]lvino»
[4.07] é, obviamente, «S[i]lvino». A emendar, quanto à redação: a última frase
não está gramatical («*e que, ao valor da amizade, do afeto e da camaragem, são
realçados»).
Inês C.
Inês C. (18,3)
Pontos fortes Texto (equilibrando
bem a parte mais intimista com a de apreciação do livro, associando-as por
vezes), em registo formal e, ao mesmo tempo, natural, agradável de ouvir. Esboço
— conseguido — de análise da estrutura narrativa (contraste entre as estratégias
habituais de narração nos policiais e no livro em apreço). Boas pronúncias
estrangeiras (inglesas e francesas). Slide. Aspetos melhoráveis A leitura em voz alta não tem incorreções (o
que, numa gravação de cinco minutos, é louvável); ainda assim, não foram bem
sucedidas algumas tentativas de expressividade (talvez porque um texto formal
não comporte essas inflexões de voz). Quanto à redação, emendaria: «Não só
tenho muitos livros» («Não só tenho tenho muitos livros dela/dessa autora»); «o
suspense é garantido até à última página» (talvez melhor: «o suspense até à última
página é [está] garantido»).
João S.
João S. (12)
Pontos fortes Texto quase não tem
erros de sintaxe. Leitura em voz alta também não tem erros de entoação e
raramente tropeça, ou hesita, em palavras. Aspetos
melhoráveis Não foi aproveitado o tempo mínimo estipulado (bastaria que
houvesse mais espaço com abordagem pessoal). Sinopse usada no texto parece seguir
molde nético, ainda que com trocas de palavras. Leitura em voz alta talvez um
pouco rápida, o que leva a certa «silabofagia» (por causa disso, boa parte do
textos dos dez primeiros segundos não se percebe). Emendar: «a carta que
relevava» («a carta que revelava»); «ao início» («no início»); «um livro muito
conhecido por parte desta autora» («um livro dos mais conhecidos desta autora»);
«desta brilhante autora, em que usa sempre» («desta brilhante autora, que usa
sempre»).
Marta
Marta ([prefiro
não dar nota]) Este trabalho desilude-me. Já o ano passado — aquando do bibliofilme
— me queixara de que o texto de Marta era plasmado de uma recensão encontrável
na net. De novo isso acontece (ainda que com algumas trocas e poucos
acrescentos). Chegou a haver leitura do livro? A capa é da net também, embora o
slide inclua depois uma montagem (aliás bem colorida) da responsabilidade da
autora. A parte dita «autocrítica» deveria chamar-se «apreciação crítica mais pessoal»
ou apenas «apreciação crítica».
Pedro D.
Pedro D.
(16,5) Pontos fortes Leitura em voz alta
muito clara, embora talvez demasiado vincada — pouco dúctil — e um tanto apressada
(havia consciência de que a gravação poderia ter entre três e cinco minutos?). Alguns
bons achados na redação (confronto com juventude atual; referência a viagem ao
Reino Unido; auto-ironia no final). Slide visualmente apelativo. Aspetos melhoráveis Plural de «subtil»
é «subtis»; em vez de «intitulada de Os sete
relógios», «intitulada Os sete
relógios»; tal vez seja melhor do que «panorama temporal» «contexto
temporal»; «visualizar» parece pretensioso (poria um simples «ver»).
Miguel F.
Miguel F.
(16,8) Pontos fortes Capacidade para
interpretar a obra sem se prender a pormenores, integrando-a numa reflexão
própria (porventura, às tantas, um pouco rebarbativa — em prejuízo de mais
tempo de apreciação da própria obra). Leitura clara, sem erros de entoaçãso,
embora nem sempre ágil (ensaiar mais?); só um erro de pronúncia: em «excepto»,
o [p] não se deve dizer. Slide simples mas com bom resultado estético. Aspetos melhoráveis Sintaxe boa, mas
emendável nestes trechos: «quando confrontada por outras pessoas» («quando
confrontada com essa situação por outras pessoas»); «porque jogou com as minhas
expetativas» («porque pôs em causa [iludiu?] as minhas expectativas»); «era
quem eu menos esperava ser» («era quem eu menos esperava que fosse»); cerca de
1.00, dois «o homem».
João R.
João R. (14,3)
Pontos fortes Análise de aspetos do processo
de narração por Watson. Enquadramento da obra no panorama dos outros livros da
série de Sherlock Holmes. Aspetos
melhoráveis Leitura em voz alta (demasiado rápida; e comedora de sílabas). Condições
técnicas (que dificultam a nossa apreciação da leitura em voz alta). Emendaria:
«abismal» (é «abissal»); «dos livros de ... foi o que mais gostei» («dos livros
de ... foi aquele/o de que mais gostei»); «o que se sucedeu» («o que sucedeu
efetivamente» parece melhor).
Pedro M.
Pedro M.
(18) Pontos fortes Redação, com
ironia leve (sobretudo através de metáforas e hipérboles). Escolha de livro de
literatura pouco conhecida (islandesa — agora, e justificadamente, muito na
moda). Capacidade de apreciar o livro nos seus aspetos mais estruturais (ver
referência a alternância), sem se deter em todas as peripécias da intriga. Leitura
em voz alta, clara e calma (faço só notar que pronúncia de «envolta» é
«env[ô]lta»: o o não é aberto, como é,
por exemplo, em «em v[ó]lta»; e «suspense» lê-se «susp[ã]se»). Slide. Aspetos melhoráveis Emendaria: «imediatamente
associei escritores como» («imediatamente associei a essa intenção escritores
como»; «é como se, além de estarmos [...], também estamos» («é como se, além de
estarmos [...], também estivéssemos...»).
Francisco S.
Francisco
S. (13,8) Pontos fortes Ter havido
efetiva leitura da obra. Alguns momentos de escrita, mais ligeiros, brincalhões.
Slide criativo. Aspetos melhoráveis
Leitura em voz alta um pouco deglutidora de sílabas (chega a perceber-se mal
algumas palavras) e não demasiado ensaiada. Pronúncias francesas («Jules», «Maigret»,
«Simenon») e de «acerca» (é «[á]cerca», com a
aberto). Pareceu-me haver, aqui e e ali, ligeiros aproveitamentos de coisas da
net (é aspeto a evitar no futuro). Emendas: em vez de «introduzir», era «apresentar»;
em vez de «possui elevado grau metódico», talvez «é extremanente metódico»; «um
dos indivíduos que pudera matar» («um dos indivíduos que podia ter matado»).
Luís
Luís (16,5)
Pontos fortes Texto bem escrito.
Saliento o pretexto para se chegar à abordagem da obra: uma memória familiar,
seguida de decisão de leitura e encontro com o objeto material. Também me
parece aceitável a apreciação muito global do livro, embora a julgue quase demasiado
leve (note-se que só se chegou ao tempo mínimo estipulado — poderia haver maior
desenvolvimento). Leitura em voz alta está bastante razoável, sem falhas de
pronúncias ou entoações incorretas. Aspetos
melhoráveis Futuramente, prazos devem ser tidos em conta. Som está pouco
limpo. Emendas de redação: «em que a personagem principal, G. de B., afigura-se»
(«em que a personagem principal, G. de B., se afigura» — por causa da estrutura
de subordinação); «duas direcionalidades» (parece preferível: «duas direções»);
«o meu pai advogou contra... e que aquele [...]» (tem de ser: «o meu pai
advogou contra... e disse/defendeu que aquele [...]»); as duas últimas frases da
gravação parecem-me agramaticais («em que
B. se torna num detetive do conhecimento» não tem antecedente; «pois este era o
tipo de policial que eu queria ler» não se sustenta como período simples e não
está articulado com nenhuma outra oração).
Noorani
Noorani
(14,3) Pontos fortes Reflexão sobre
o livro (vê-se que houve procura de interpretação e se passou do nível da
simples compreensão do enredo para uma tentativa de análise da obra). Leitura em
voz alta bastante razoável, mas prejudicada quer pelo som (que não terá sido
muito bem captado) quer, sobretudo, pela extensão do texto (era difícil que não
acabasse por haver hesitações — o começo está bastante bem, depois tende a Noorani
a ser rápida e, por isso, menos clara); a pronúncia correta de «inverosimil» é «inverosím[i]l».
Aspetos melhoráveis Abordagem
poderia ser menos de resumo (equilibrando-se este com a abordagem pessoal, a do
início, e o comentário crítico, que está no final). Em termos de redação (ou
seja, de mecanismos de coesão textual), há emendas a fazer: muitas vezes, o
«seu» era escusado (podemos fazer elipse: perante «o nariz», percebemos que é «o
seu nariz»); o uso de «trata-se» também deve ser revisto (não podemos avançar com
o sujeito e depois pretender pôr a estrutura «trata-se de»: «*podemos dizer que
este livro trata-se de ...»; e também cerca de 1.20 a sintaxe está problemática
por causa de outro «trata-se»); «o autor abate uma névoa» («o autor faz abater
uma névoa»); «outros contentavam-se com apenas se tivessem uma refeição» («outros
contentavam-se com uma refeição»); e há algumas repetições (ideias que tinham
sido avançadas pouco antes são recuperadas no final, o que se poderia ter
evitado, até para não se ultrapassar o máximo de tempo estipulado...).
Yara
Yara
(12,8) Pontos fortes Leitura em voz
alta, não porque tenha ficado irrepreensível, mas porque, sendo esta uma área
em que a Yara costuma falhar, ter saído a leitura em volta bastante aceitável,
o que significa que deve ter havido muitos ensaios. O ritmo, muito calmo, é o
ideal; terá havido, «pontuação» a mais em alguns momentos. (Título não é «Um
longo caminho de regresso a casa»
como se diz logo no início. A meio da gravação houve uma pausa e, a segunda
parte, está um pouco mais hesitante.) Embora Steel não seja uma autora de
«grande literatura» (é sempre considerada como exemplo de autora de «livros de
aeroporto»), não fora até aqui recenseada por nenhum de vocês e é interessante
que alguém escolhesse livro seu. Óculos de natação sobre a capa. Aspetos melhoráveis Não terão sido
lidas as minhas instruções para esta tarefa: o tempo mínimo era três minutos;
pedi também que evitassem, como abordagem principal, o resumo da história
(gostei mais, portanto, dos trinta segundos iniciais e do final); e já não
refiro o facto de esta gravação ter sido entregue tão depois do tempo
combinado. Em vez de «E é nele onde
ela conhece alguma paz», seria «E é nele que
ela conhece alguma paz»; e, do mesmo modo, em vez de «E é nele onde ela resolve procurar os pais», «E
é nele que ela resolve procurar os
pais». Podia evitar-se a repetição em «E, assim, finalmente, encontra o seu final
feliz». Em «E põem-lhes [os filhos]
sempre em primeiro lugar», o pronome tem de ser os (complemento direto): «E
põem-nos sempre em primeiro lugar».
«Apercebi-me o quanto sortuda sou» devia ser «Apercebi-me de como sou sortuda».
Duarte
Duarte (14) Pontos fortes Foi
boa ideia ter-se escolhido obra que era também objeto de uma apreciação crítica
reproduzida no manual, aliás bastante severa (e, lembro, feita por Miguel
Esteves Cardoso). Estilo lhano e, aqui ali, quase irónico (cfr., por exemplo,
observação acerca da compressão do livro original e vantagem que constituiu
para o recenceador). Leitura em voz alta sem incorreções, embora sempre um
tanto controlada (sem se arriscar; com bastante «pontuação») e prejudicada pela
má recolha de som. Aspetos melhoráveis
Tal como o prazo para entrega do trabalho também o tempo mínimo combinado (três
minutos) não foi cumprido. Talvez também por isso, abordagem não chega a ser propriamente
profunda ou suficientemente analítica, apesar de haver bom equilíbrio entre
parte mais subjetiva e relato dos traços essenciais da obra. A pronúncia
correta de «rubricas» é paroxítona (e não «r[ú]bricas»).
Miguel M.
Miguel M. (10,5) Pontos fortes
Imagem criada como slide (integrando elementos alusivos ao conto, a capa do
livro e o ambiente do autor da apreciação crítica). Conto foi efetivamente lido
(e é de autor interessante, tendo-se fugido às escolhas mais repetidas). Aspetos melhoráveis Tempo mínimo não
foi cumprido (gravação não chega aos dois minutos — 1.32? —, mas também parece
haver um corte abrupto, involuntário, por alguma falha técnica). Redação
merecia ser mais revista, mais elaborada (por exemplo, cerca dos vinte
segundos, a palavra «história» repete-se várias vezes e era fácil evitá-lo).
Leitura em voz alta teria de ser mais calma, menos veloz (embora haja uma
tentativa de coloquialidade que deve ser reconhecida).
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