Aula 2 da Quarentena (= 115-115R)
Aula
115-115R
[= Quarentena 2] (17 [5.ª], 18/mar [4.ª, 3.ª, 9.ª])
Queria recuperar ainda o poema com que acabámos a aula anterior, o
extensíssimo «Nós», de Cesário Verde.
Resolvi reproduzi-lo todo aqui, nem tanto para o lerem (é enorme!), mas para
terem à mão, se o quiserem conhecer na diagonal, o texto de que trata a análise
que copio a seguir. Aqui em baixo reproduzo só as quadras da parte I — as mesmas
que ouviram na última aula.
Quanto à análise que aparece a seguir a esta parte I de «Nós», era útil que
a vissem (copiei-a de uma «sebenta»: Poemas
de Cesário Verde. Ensino Secundário, ‘Resumos’, Ideias de Ler, 2009). É
bastante esquemática. Muitas das características indicadas podem encontrar-se
em outros poemas de Cesário. Já agora, na parte II de «O Sentimento dum
Ocidental» há frase que, por aludir à Febre e ao Cólera se assemelha aos versos
iniciais de «Nós»: «E eu sonho o Cólera, imagino a Febre, /
Nesta acumulação de corpos enfezados.
NÓS
a A. de S. V.
I
Foi quando em dois verões,
seguidamente, a Febre
E o Cólera também andaram na
cidade,
Que esta população, com um terror
de lebre,
Fugiu da capital como da
tempestade.
Ora, meu pai, depois das nossas
vidas salvas
(Até então nós só tivéramos
sarampo),
Tanto nos viu crescer entre uns
montões de malvas
que ele ganhou por isso um grande
amor ao campo!
Se acaso o conta, ainda a fronte
se lhe enruga:
O que se ouvia sempre era o
dobrar dos sinos;
Mesmo no nosso prédio, os outros
inquilinos
Morreram todos. Nós salvamo-nos
na fuga.
Na parte mercantil, foco da
epidemia,
Um pânico! Nem um navio entrava a
barra,
A alfândega parou, nenhuma loja
abria,
E os turbulentos cais cessaram a
algazarra.
Pela manhã, em vez dos trens dos
batizados,
Rodavam sem cessar as seges dos
enterros.
Que triste a sucessão dos
armazéns fechados!
Como um
domingo inglês na city, que desterros!
Sem canalização, em muitos burgos
ermos
Secavam dejeções cobertas de
mosqueiros.
E os médicos, ao pé dos padres e
coveiros,
Os últimos fiéis, tremiam dos
enfermos!
Uma iluminação a azeite de
purgueira,
De noite amarelava os prédios
macilentos.
Barricas de alcatrão ardiam; de
maneira
Que tinham tons de inferno outros
arruamentos.
Porém, lá fora, à solta,
exageradamente,
Enquanto acontecia essa
calamidade,
Toda a vegetação, pletórica,
potente,
Ganhava imenso com a enorme
mortandade!
Num ímpeto de selva os arvoredos
fartos,
Numa opulenta fúria as novidades
todas,
Como uma universal celebração de
bodas,
Amaram-se! E depois houve
soberbos partos.
Por isso, o chefe antigo e bom da
nossa casa,
Triste de ouvir falar em órfãos e
em viúvas,
E em permanência olhando o
horizonte em brasa,
Não quis voltar senão depois das
grandes chuvas.
Ele, dum lado, via os filhos
achacados,
Um lívido flagelo e uma moléstia
horrenda!
E via, do outro lado, eiras,
lezírias, prados,
E um salutar refúgio e um lucro
na vivenda!
E o campo, desde então, segundo o
que me lembro,
É todo o meu amor de todos estes
anos!
Nós vamos para lá; somos
provincianos,
Desde o calor de maio aos frios
de novembro!
[como disse, o resto do poema
pode ser relanceado aqui, mas talvez não valha a pena]
Uma análise de «Nós»
Do conjunto da obra
poética de Cesário Verde, este poema é o que apresenta um caráter claramente
biográfico, pelas informações relativas às suas vivências pessoais e
familiares:
a ida da família da cidade para o campo,
tentando fugir à epidemia da cólera;
as estadas sazonais no campo, que se
tornaram um hábito da família Verde;
a actividade agrícola do chefe da
família;
as preocupações do pai com a saúde e
bem-estar dos filhos;
a doença de um dos irmãos e a sua
posterior morte.
O
poema está organizado em três partes (I, II, III), que correspondem a três
momentos da evocação do sujeito poético dos espaços cidade e campo.
Assim,
na primeira parte, o sujeito poético refere o ambiente de doença que domina a
cidade — a Febre / E o Cólera também andaram na cidade — e que teve como
consequências:
a fuga dos habitantes da cidade — esta
população, com um terror de lebre, / Fugiu da capital como da tempestade;
a decisão da família Verde em mudar-se
para o campo — Ora, meu pai, depois das nossas vidas salvas / (...) Tanto
nos viu crescer entre uns montões de malvas; Por isso, o chefe antigo e
bom da nossa casa / (...) Não quis voltar senão depois das grandes chuvas;
o pânico e a actividade de controlo da
epidemia — E os médicos, ao pé dos padres e coveiros, / Os últimos fiéis,
tremiam dos enfermos!; Barricas de alcatrão ardiam;
a morte — Mesmo no nosso prédio, os
outros inquilinos / Morreram todos;
Nesta
primeira parte, a oposição cidade/campo é uma constante, pelo significado que
uma e outra adquirem para o sujeito poético e sua família: a cidade
perspetivada como Um lívido flagelo e uma moléstia horrenda! e o campo
como um salutar refúgio.
Na
segunda parte, o campo é caracterizado, através da experiência pessoal do sujeito
poético, como espaço de
beleza natural e sadia — Que de fruta!
E que fresca e temporã / Nas duas boas quintas; O laranjal de folhas
negrejantes;
fertilidade — As ricas primeurs da
nossa terra; Abundâncias felizes que eu recordo!; Pradarias de um
verde ilimitado!;
e torna-se motivo de
inveja dos países industrializados do norte da Europa — Anglo-Saxónios,
tendes que invejar! / Ricos suicidas comparai convosco! / (...) Oponde às
regiões que dão os vinhos / Vossos montes de escórias inda quentes!
Na
terceira parte, o sujeito poético retoma o tom autobiográfico do poema e
justifica o título do mesmo — Nós.
De
regresso à cidade — Tínhamos nós voltado à capital maldita —, o sujeito
lírico recorda um acontecimento dramático — nos sucedeu uma cruel desdita.
A doença e
morte de um dos irmãos é então evocada de forma realista — Uma tuberculose
abria-lhe cavernas! / (...) Não sei dum infortúnio imenso como o seu! / E, sem
querer, aflito e atónito, morreu!
Esta morte
prematura desencadeia no sujeito poético sentimentos dolorosos e
contraditórios:
revolta contra as injustiças;
vingança concretizada no seu trabalho
poético — Se ainda trabalho é como os presos no degredo, / Com planos de
vingança e ideias insubmissas;
desdém pela literatura;
desprezo pelos seus amados versos.
Fechando este
resto da último aula, lembro que temos aqui uma análise detalhada de «O
Sentimento dum Ocidental», escrita por Hélder Macedo. Como, em termos de
programa/exame, se trata, esse sim, do poema obrigatório de Cesário Verde,
valia a pena lerem esse muito bom ensaio.
Marcadores
discursivos (& Conectores)
Esta matéria, embora se deva
considerar um assunto de gramática, em termos de exame costuma surgir muito
misturada com a compreensão dos textos, naqueles itens de escolha múltipla do
grupo II.
Com efeito, no grupo II há sempre
alguns itens que implicam perceber o sentido que os conectores (em rigor, os
marcadores discursivos) conferem a passos do texto que esteja a ser analisado.
Leiamos para já — sem preocupação de
memorizar mas antes de reconhecer o tipo de expressões que estão em causa — um
texto teórico sobre o assunto (que adaptei de
Inês Silva & Carla Marques, Estudar
Gramática no Ensino Secundário ([Lisboa?]. Asa, 2011).
Os
Marcadores
discursivos apresentam várias funções no plano do texto, como: ligar
segmentos maiores ou menores do discurso; organizar os enunciados em blocos
(partes) textuais; contribuir para a interpretação dos enunciados; indicar o
sentido da conexão dos enunciados; introduzir novos temas e registos
discursivos diferentes; facilitar a interpretação do texto; manter e orientar o
contacto do locutor com o interlocutor.
Os marcadores discursivos podem subdividir-se em
várias classes:
Estruturadores
de informação
|
Têm a função de ordenar a informação,
assegurando a abertura, o desenrolar e o fecho de uma série.
Podem apresentar três possibilidades de origem
semântica (enumeração, lugar, tempo).
|
enumeração: em primeiro lugar,
inicialmente, de um lado, em segundo lugar, em seguida, depois, por último,
finalmente, por outro lado, para terminar, em síntese, etc.
lugar: atrás, além, de um
lado, na frente, em cima, à esquerda, etc.
tempo: então, em seguida, (e)
depois, após, na véspera, no dia seguinte, etc.
|
Conectores
|
Têm a função de ligar enunciados ou sequências
de enunciados, estabelecendo uma relação semântica e pragmática entre os
membros da cadeia discursiva.
Morfologicamente, são unidades linguísticas
invariáveis; pertencem às seguintes classes de palavras: interjeições,
advérbios e conjunções.
|
Conectores
aditivos ou sumativos: além disso, ainda por cima, do mesmo modo, igualmente, etc.
Conectores
conclusivos e explicativos:
por consequência, logo, portanto, de modo que,
donde se segue, etc.
Conectores
contrastivos ou contra-argumentativos:
sem embargo, não obstante, todavia, contudo,
de qualquer modo, em todo o caso
|
Reformuladores
|
Têm
a função de explicação e de retificação.
|
por outras palavras, ou seja, dizendo melhor,
ou antes, etc.
|
Operadores discursivos
|
Têm
a função de reforço argumentativo e de concretização.
|
de facto, na realidade, por exemplo, mais
concretamente, etc.
|
Marcadores conversacionais
|
Têm
a função de manter e orientar o contacto do locutor com o interlocutor.
|
ouve, você sabe, então, olha, presta atenção,
homem, etc.
|
Como se pôde verificar, os conectores discursivos são uma classe
dos marcadores discursivos: o seu
significado dá instruções, que vão orientar o recetor na interpretação dos
enunciados, na construção das inferências, no desenvolvimento dos argumentos e
dos contra-argumentos; verificam-se tanto na sua realização oral como na
realização escrita.
O termo conexão corresponde ao encadeamento de enunciados, podendo ser
assegurado por marcadores discursivos e pela pontuação (na escrita).
Resolve agora os itens seguintes saídos em exame
(confronta as tuas escolhas com as soluções que estão na apresentação no final
desta aula).
Itens de exame com sentidos conferidos por marcadores
ou por pontuação
[2015, 1.ª fase]
2. O uso de
parênteses nas linhas 8 e 9 [«A dificuldade de narrar um odor (é impossível
fazê-lo com precisão, apenas com o recurso a metáforas e comparações lá
chegamos) está bem expressa no diálogo perfumado de ironia das Investigações
Filosóficas, quando Wittgenstein pergunta: «Procuraste já descrever o aroma do
café sem conseguir?»] justifica-se pela introdução de uma
(A) conclusão. | (B) transcrição. | (C)
explicação. | (D) enumeração.
[2015, 2.ª fase]
5. A
utilização de dois pontos na linha 2 e na linha 8 [«Tenho a sorte de já ter
assistido duas vezes a Os Maias de
João Botelho. Em maio vi a versão longa, na Cinemateca, pelo que agora escolhi
a versão curta. Hesitei nesta escolha: pensei que seria como ler o resumo em
lugar de regressar – como tantas vezes já regressei – ao grosso volume do
romance de Eça de Queirós. E quem quer ler um resumo quando pode perder-se numa
das mais perfeitas narrativas da literatura portuguesa? Não me arrependo de ter
escolhido ambas. A montagem do filme permite que não falte, nem numa nem na
outra, qualquer episódio ou fala essencial para o completo entendimento da
obra. Em ambas as versões as palavras iniciais são uma surpresa: “A casa que os
Maias vieram habitar em Lisboa no outono de 1875...”.»] serve para introduzir,
respetivamente,
(A) uma explicação e uma enumeração. | (B) uma
explicação e uma citação. | (C) uma enumeração e uma explicação. (D) uma
enumeração e uma citação.
[2014, 2.ª fase]
1.3. No
contexto em que ocorre, a expressão «Por outro lado» (linha 19 [«Nesta linha,
criticou fortemente a atuação da Inquisição e propôs uma reforma séria dos
estilos, isto é, de algumas práticas judiciais deste tribunal, nomeadamente o
facto de manter sob anonimato os denunciantes e realizar o confisco prévio dos
bens dos arguidos. Por outro lado, Vieira foi um precursor de uma reflexão
crítica que favoreceria a emergência de uma consciência moderna do que se veio
a designar mais tarde por Direitos Humanos».]) é equivalente a
(A) em contrapartida. | (B) por sua vez. | (C)
assim. | (D) além disso.
[2014, época especial]
1.6. No
texto, a palavra «nascimento» (linha 10 [«Foi nesta carta a Adolfo Casais
Monteiro que Pessoa descreveu o «nascimento» de Caeiro. Apesar de os estudos
pessoanos terem demonstrado que a carta não diz toda a verdade sobre a criação
do heterónimo, nem dos poemas, a verdade é que aquilo que nela haverá de ficção
serve para que Pessoa continue o seu jogo infinito com as racionalmente
definidas fronteiras do real e do irreal.»]) encontra-se entre aspas porque se
pretende destacar
(A) uma citação. | (B) uma expressão irónica. |
(C) um sentido figurado. | (D) um título.
[2013, 2.ª fase]
1.5.
A questão iniciada por «Mas» (linha 23), relativamente
à questão colocada na linha 21, corresponde
[«Isso confirma que este livro é a chave para a
sua poesia. — Em certo sentido, é a revelação dos recessos da
minha poesia, de um certo número de segredos. Todos temos segredos e eu revelo
alguns, importantes, que ajudam o leitor a perceber que aquele sujeito que lia
o Dante ou o Camões era um indivíduo que podia morrer.
A
sua poesia ainda tem segredos para si? — A minha poesia é uma luta contra a morte. Contra esse
erro que é a morte.
Mas
tem zonas obscuras ou tudo nela é cristalino para si? — A vida é cristalina, a morte é repelente.
Nunca percebi como, no mistério da criação, pode existir a morte. Nisso sou do
contra. E procuro o quê? Procuro exaltar tudo o que a vida tem de bom.»]
(A) à introdução de uma ideia nova, oposta à
anterior. | (B) a uma
síntese da opinião do entrevistado. | (C) a uma leitura alternativa da obra do poeta. | (D) à clarificação daquilo que se pretende
perguntar.
[2013, época especial]
1.4. Ao
utilizar a interrogação retórica, na linha 24 [«Amar um livro é pedir-lhe que
seja sempre nosso, assim, como um amor que se conserva para repetir ou
reaprender. Como poderemos jurar fidelidade a um texto que se desliga? É como
não ter sentimentos, descansar na morte, não permanecer vivo enquanto espera
por nós. É infiel.»], o autor
(A) solicita uma informação. | (B) reforça uma
opinião. | (C) introduz uma ideia nova. | (D) reformula um pedido.
E ainda estes:
7. Em «que esqueceram de todo» (linhas 24
e 25 [«foi tanta a negrura e a fome que os rodeou, que esqueceram de todo que
havia letras e pensamento»]), a conjunção «que» estabelece uma relação de
a)
substituição.
b) retoma.
c)
consequência.
d)
comparação.
4) A locução
«para que» (linha 2) permite estabelecer na frase uma relação de
a)
causalidade.
b)
completamento.
c)
finalidade.
d) retoma.
O conector
«assim que» (l. 30) introduz uma ideia de
a)
conclusão.
b)
comparação.
c) tempo.
d) modo.
A conjunção
«Enquanto» (l. 26) introduz uma ideia de [«Enquanto no Mediterrâneo só há ondas
quando …, no Atlântico…»]
a) tempo.
b) condição.
c) causa.
d) contraste.
Sobre os conectores, ter também em conta a arrumação mais simples que se
assume na classificação de orações (cfr. quadro, por exemplo em NGDP,
pp. 140-141):
Como lhes disse,
na sexta-feira passada devolvi uns trabalhos de argumentação (Greta/gentrificação).
Ficam as notas dos trabalhos dos que fnão estiveram em aula (estes escritos
tinham pouca importância, eram curtos; concentrei-me em ver se os alunos
conseguiam distinguir posição, argumento e exemplo; marquei os erros de escrita,
mas não era o mais importante — também por isso, classificações são daquelas
mais leves, com vistos):
12.º 3.ª: Margarida, V; Pardal, V; Beatriz, V/V(+); Carlota, V(-); Carolina, V/V(+); Inês M., V(+); Leonor, V; Matilde, V; Nicole, V; Sofia, V+;
12.º 4.ª: André, V; Clara, V(+); Botea, V/V(+); Diana, estivera doente; Eduardo, V/V(+); Emilly, V/V(+); Francisca, V; Gonçalo, V+; Guilherme, V; Hugo, V (+); Joana, V(+); Rodrigo, V(+)/V+; Júlia, V(+); Laura C., V+; Laura O., V/V(+); Leonor, V/V(+); Lourenço, V(+); Madalena, V/V(+); Mafalda, V+; Margarida, esteve doente; Pedro, V+; Tomás N., V/V(+); Tomás L., V(+);
12.º 5.ª: Arruda, V; Beatriz P., V; Guilherme A., não fizera; Arthur, V; Grego, não fizera;
12.º 9.ª: foi tudo entregue.
O que a seguir
lhes peço é uma tarefa de escrita, ao estilo de um grupo III de exame. O enunciado
que ponho em baixo serve para qualquer um dos temas por que venhas a optar (é o
normal destes grupos III).
Quanto ao tema,
escolhe-o entre os que se deduzem dos vídeos a seguir. Escolhe só um dos temas.
Dá uma vista de olhos aos programas (ou vê com mais atenção o tema que saibas à
partida interessar-te mais), mas sem te preocupares demasiado com eles ou com
os argumentos que aí são expendidos. Digamos que estes, e outros, programas de
Jubilee (grupo que que me foi indicado por colega do 12.º 5.ª, a quem agradeço)
são apenas pretexto para enunciar a meia dúzia de assuntos que têm como opção
de tema. (Sim, bem sei que está em inglês, mas não é para se seguir tudo, é,
repito, para ter ideia de cada um dos temas à escolha.)
Escrevam numa
folha de linhas, cumprindo os limites (apontaria porém para 250 como mínimo,
mantendo o limite máximo), usando caneta, fazendo quatro parágrafos. Guardem o
trabalho convosco. Admito que o voltemos depois a usar.
Mothers vs Daughters: Is
Marriage Necessary?
Flat Earthers vs Scientists:
Can We Trust Science?
Can Teens & Parents
Understand Each Other?
Adoptees vs Birth Parents: Should Birth Parents Try to
Stay in Touch?
Climate Change Activists vs
Skeptics: Can They See Eye To Eye?
Should You Cut Ties With an
Addicted Family Member?
GRUPO III
[Problemática
ou tema escolhido.]
Num texto de
opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas [e cinquenta] e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda
uma perspetiva pessoal sobre a problemática apresentada.
No seu texto:
— explicite, de
forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois
argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
— utilize um
discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TPC — Vai lendo O Ano da Morte de Ricardo Reis, se ainda não terminaste o livro. Na
próxima aula, voltaremos à obra de Saramago. (Se já leste, podias muito bem ir
lendo livros que tivesses em casa e de que gostasses. Tenho pena de, na semana
passada, não ter levado livros que lhes pudesse emprestar, mas alguns ainda
terão leituras em curso.)
#
<< Home