Friday, August 30, 2019

Aula 111-112 (aula de sexta-feira, 13, a que alguns faltaram)


Aula 111-112 (12 [9.ª], 13/mar [3.ª, 4.ª, 5.ª]) Correção do questionário de compreensão sobre recensão de Clara Ferreira Alves (ver Apresentação, que fica no final desta página).
Notas no questionário da aula 108-109 daqueles que faltaram na sexta (devolverei a folha corrigida quando nos reencontrarmos; também devolvi um trabalho com argumento + exemplo, mas não vale a pena pôr aqui as notas):
12.º 3.ª: Margarida, 17; Pardal, 12; Beatriz, 14; Carlota, 13; Carolina, 14; Inês M., 16; Leonor, 17; Matilde, faltara; Nicole, 7; Sofia, 15;  
12.º 4.ª: André, 10; Clara, 14; Botea, 12; Diana, 14; Eduardo, 14; Emilly, 10; Francisca, 11; Gonçalo, 15; Guilherme, faltara; Hugo, 12; Joana, estava doente; Rodrigo, 20; Júlia, 14; Laura C., 17; Laura O., 12; Leonor, 13; Lourenço, 15; Madalena, 13; Mafalda, 18; Margarida, estava doente; Pedro, 18; Tomás N., 13; Tomás L., 11;
12.º 5.ª: Arruda, 11; Beatriz P., 13; Guilherme A., 11; Arthur, 7; Grego, 14;
12.º 9.ª: Miguel, 3.
Vai lendo o texto na p. 235 — trecho do discurso proferido por Saramago aquando da cerimónia de entrega do Prémio Nobel — e escolhe as melhores alíneas. Usa apenas esta página do manual.

Do primeiro período (ll. 1-6) se pode concluir que José Saramago
a) já sabia alguma coisa de lições de poesia quando entrou para a escola técnico-profissional que frequentaria.
b) aprendeu noções sobre poesia quando frequentou a escola onde também se preparou para a profissão de serralheiro mecânico.
c) aprenderia alguma coisa sobre poesia já na sua vida de trabalho, enquanto serralheiro mecânico.
d) aprendeu poesia, mas tudo aldrabado, numas aulas que frequentou em Benfica, salvo erro numa sala D9 infestada de covid 19.

«andava a preparar-se» (l. 4) e «exerceu» (l. 5) têm valor aspetual, respetivamente,
a) perfetivo, imperfetivo.
b) imperfetivo, perfetivo.
c) habitual, imperfetivo.
d) iterativo, imperfetivo.

Segundo o segundo período (ll. 6-12), Saramago
a) teve também bons mestres de arte poética.
b) foi orientado no conhecimento da poesia por bons mestres que ia encontrando à noite.
c) foi aprendendo acerca da poesia como autodidata, frequentando bibliotecas e ao sabor dos acasos das leituras.
d) aprendeu a arte poética sem orientação, sem o assombro do navegante que inventa cada lugar que descobre.

Do terceiro período (ll. 12-14) inferimos que
a) a leitura de O Ano da Morte de Ricardo Reis começou na biblioteca da escola industrial que Saramago frequentou.
b) a escrita de O Ano da Morte de Ricardo Reis começou na biblioteca da escola industrial que Saramago frequentou.
c) na biblioteca da escola industrial que Saramago frequentou nasceu a inspiração para O Ano da Morte de Ricardo Reis.
d) foi na tipografia da escola que Saramago frequentou que começou a produção de O Ano da Morte de Ricardo Reis.

Na revista Athena, Saramago, jovem adolescente,
a) publicaria O Ano da Morte de Ricardo Reis.
b) leria poemas de Ricardo Reis, que sabia ser heterónimo de Fernando Pessoa.
c) leria poemas de Ricardo Reis, ignorando tratar-se de um heterónimo de Pessoa.
d) leria poemas de Ricardo Reis, julgando tratar-se de textos de Fernando Pessoa.

«cartografia literária do seu país» (l. 19) é uma
a) hipérbole.
b) perífrase.
c) metáfora.
d) metonímia.

«um tal Fernando Nogueira Pessoa» (l. 23) visa
a) acentuar como Pessoa era ainda pouco conhecido.
b) mostrar com certa ironia a ignorância do jovem Saramago.
c) sublinhar a importância de Fernando Pessoa já então.
d) brincar com o processo heteronímico.

O valor aspetual de «chamava» (l. 25) e «custou» (l. 27) é, respetivamente,
a) imperfetivo, perfetivo.
b) genérico, perfetivo.
c) habitual, imperfetivo.
d) iterativo, imperfetivo.

«podia» (l. 31) tem valor modal
a) epistémico (probabilidade).
b) deôntico (permissão).
c) apreciativo.
d) epistémico (obrigação).

Nas ll. 27-28, na oração coordenada conclusiva introduzida por «por isso», desempenham as funções de sujeito, complemento direto e complemento indireto, respetivamente,
a) «saber o que ela significava», «tanto trabalho», «ao aprendiz de letras».
b) «ela», «tanto trabalho», «ao aprendiz de letras».
c) «saber», «tanto trabalho», «ao aprendiz de letras».
d) «aprendiz de letras», «tanto trabalho», «o que ela».

«de cor» (l. 29) e «muitos poemas de Ricardo Reis» (l. 29) desmpenham as funções sintáticas de, respetivamente,
a) complemento oblíquo, sujeito.
b) modificador do grupo verbal, complemento direto.
c) modificador do grupo verbal, sujeito.
d) complemento oblíquo, complemento direto.

No verso de Ricardo Reis na l. 30 («Para ser grande[,] sê inteiro»), «Para ser grande» desempenha a função de
a) sujeito.
b) modificador de frase.
c) modificador de grupo verbal.
d) complemento oblíquo.

Na frase «Põe quanto és no mínimo que fazes (ll. 30-31), as funções sintáticas de «quanto és», «no mínimo [que fazes]» e «que fazes» são, respetivamente,
a) sujeito, complemento oblíquo, modificador apositivo do nome.
b) complemento direto, modificador do grupo verbal, modificador apositivo do nome.
c) complemento direto, complemento oblíquo, modificador restritivo do nome.
d) predicado, complemento oblíquo, modificador restritivo do nome.

«quanto és» (l. 30) é uma oração subordinada
a) substantiva relativa.
b) substantiva completiva.
c) adjetiva relativa restritiva.
d) adjetiva relativa explicativa.

As objeções de Saramago (cfr. ll. 31-34) ao verso de Ricardo Reis «Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo» devem-se ao facto de o autor de O Ano da Morte de Ricardo Reis
a) não comungar da ingenuidade e gosto pela natureza professados por Ricardo Reis.
b) não ter o mesmo ideário estoico e epicurista de Reis.
c) duvidar da atitude de que quem ensina os outros, dos «sábios».
d) não gostar de analisar o mundo.

«a ocupação da Renânia pelo exército nazista», «a guerra de Franco contra a República espanhola», «a criação por Salazar das milícias fascistas portuguesas» (ll. 38-40) podem ser considerados
a) merónimos do holónimo ‘Guerra’.
b) hipónimos do hiperónimo ‘Acontecimentos de 1936’.
c) itens do campo lexical ‘Guerra’.
d) itens do campo semântico ‘Acontecimentos de 1936’.

«da Renânia» (l. 38) desempenha a função sintática de
a) complemento do nome.
b) complemento oblíquo.
c) modificador do grupo verbal.
d) modificador restritivo do nome.

«Eis o espetáculo do mundo» (l. 40) pode considerar-se implicar um ato ilocutório
a) declarativo.
b) expressivo.
c) compromissivo.
d) assertivo.

«meu poeta das amarguras serenas e ceticismo elegante» (40-41) reporta-se
a) a Alberto Caeiro.
b) a Fernando Pessoa.
c) ao próprio Saramago.
d) a Ricardo Reis.

Este trecho na p. 235 é predominantemente
a) descritivo e argumentativo.
b) dialogal e narrativo.
c) narrativo.
d) explicativo.
GRUPO III
Por estes dias, as medidas a tomar relativamente ao COVID-19 no caso dos estabelecimentos de ensino, incluindo a possibilidade de serem antecipadas as férias da Páscoa, têm estado na ordem do dia.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a problemática apresentada.
No seu texto:
— explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
— utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
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[vimos a parte final do filme — os últimos quinze minutos (a versão a seguir não tem legendas):]
TPC (para os próximos tempos) — revê gramática; lê mesmo O ano da morte de Ricardo Reis; — prepara recitação. [Irei lançando comentários dos trabalhos com Pessoa; se tiver tarefas que possam ir adiantando para o 3.º período ou para os tempos que aí vêm, afixá-las-ei em Gaveta de Nuvens.]


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