Aula 111-112 (aula de sexta-feira, 13, a que alguns faltaram)
Aula
111-112 (12 [9.ª],
13/mar [3.ª, 4.ª, 5.ª]) Correção do questionário de compreensão sobre recensão
de Clara Ferreira Alves (ver
Apresentação, que fica no final desta página).
Notas no questionário da aula 108-109 daqueles que faltaram na sexta (devolverei a
folha corrigida quando nos reencontrarmos; também devolvi um trabalho com
argumento + exemplo, mas não vale a pena pôr aqui as notas):
12.º 3.ª: Margarida, 17; Pardal, 12; Beatriz, 14; Carlota, 13; Carolina, 14; Inês M., 16; Leonor, 17; Matilde, faltara; Nicole, 7; Sofia, 15;
12.º 4.ª: André, 10; Clara, 14; Botea, 12; Diana, 14; Eduardo, 14; Emilly, 10; Francisca, 11; Gonçalo, 15; Guilherme, faltara; Hugo, 12; Joana, estava doente; Rodrigo, 20; Júlia, 14; Laura C., 17; Laura O., 12; Leonor, 13; Lourenço, 15; Madalena, 13; Mafalda, 18; Margarida, estava doente; Pedro, 18; Tomás N., 13; Tomás L., 11;
12.º 5.ª: Arruda, 11; Beatriz P., 13; Guilherme A., 11; Arthur, 7; Grego, 14;
12.º 9.ª: Miguel, 3.
Vai lendo o texto na p. 235 — trecho do
discurso proferido por Saramago aquando da cerimónia de entrega do Prémio Nobel
— e escolhe as melhores alíneas. Usa apenas esta página do manual.
a) já sabia alguma coisa de lições de poesia
quando entrou para a escola técnico-profissional que frequentaria.
b) aprendeu noções sobre poesia quando
frequentou a escola onde também se preparou para a profissão de serralheiro
mecânico.
c) aprenderia alguma coisa sobre poesia já na
sua vida de trabalho, enquanto serralheiro mecânico.
d) aprendeu poesia, mas tudo aldrabado, numas
aulas que frequentou em Benfica, salvo erro numa sala D9 infestada de covid 19.
«andava a preparar-se» (l. 4) e «exerceu» (l. 5)
têm valor aspetual, respetivamente,
a) perfetivo, imperfetivo.
b) imperfetivo, perfetivo.
c) habitual, imperfetivo.
d) iterativo, imperfetivo.
Segundo o segundo período (ll. 6-12), Saramago
a) teve também bons mestres de arte poética.
b) foi orientado no conhecimento da poesia por
bons mestres que ia encontrando à noite.
c) foi aprendendo acerca da poesia como
autodidata, frequentando bibliotecas e ao sabor dos acasos das leituras.
d) aprendeu a arte poética sem orientação, sem o
assombro do navegante que inventa cada lugar que descobre.
Do terceiro período (ll. 12-14) inferimos que
a) a leitura de O Ano da Morte de Ricardo Reis começou na biblioteca da escola
industrial que Saramago frequentou.
b) a escrita de O Ano da Morte de Ricardo Reis começou na biblioteca da escola
industrial que Saramago frequentou.
c) na biblioteca da escola industrial que
Saramago frequentou nasceu a inspiração para O Ano da Morte de Ricardo Reis.
d) foi na tipografia da escola que Saramago
frequentou que começou a produção de O
Ano da Morte de Ricardo Reis.
Na revista Athena,
Saramago, jovem adolescente,
a) publicaria O Ano da Morte de Ricardo Reis.
b) leria poemas de Ricardo Reis, que sabia ser
heterónimo de Fernando Pessoa.
c) leria poemas de Ricardo Reis, ignorando
tratar-se de um heterónimo de Pessoa.
d) leria poemas de Ricardo Reis, julgando
tratar-se de textos de Fernando Pessoa.
«cartografia literária do seu país» (l. 19) é
uma
a) hipérbole.
b) perífrase.
c) metáfora.
d) metonímia.
«um tal Fernando Nogueira Pessoa» (l. 23)
visa
a) acentuar como Pessoa era ainda pouco
conhecido.
b) mostrar com certa ironia a ignorância do
jovem Saramago.
c) sublinhar a importância de Fernando Pessoa já
então.
d) brincar com o processo heteronímico.
O valor aspetual de «chamava» (l. 25) e «custou»
(l. 27) é, respetivamente,
a) imperfetivo, perfetivo.
b) genérico, perfetivo.
c) habitual, imperfetivo.
d) iterativo, imperfetivo.
«podia» (l. 31) tem valor modal
a) epistémico (probabilidade).
b) deôntico (permissão).
c) apreciativo.
d) epistémico (obrigação).
Nas ll. 27-28, na oração coordenada conclusiva
introduzida por «por isso», desempenham as funções de sujeito, complemento
direto e complemento indireto, respetivamente,
a) «saber o que ela significava», «tanto
trabalho», «ao aprendiz de letras».
b) «ela», «tanto trabalho», «ao aprendiz de
letras».
c) «saber», «tanto trabalho», «ao aprendiz de
letras».
d) «aprendiz de letras», «tanto trabalho», «o
que ela».
«de cor» (l. 29) e «muitos poemas de Ricardo
Reis» (l. 29) desmpenham as funções sintáticas de, respetivamente,
a) complemento oblíquo, sujeito.
b) modificador do grupo verbal, complemento
direto.
c) modificador do grupo verbal, sujeito.
d) complemento oblíquo, complemento direto.
No verso de Ricardo Reis na l. 30 («Para ser
grande[,] sê inteiro»), «Para ser grande» desempenha a função de
a) sujeito.
b) modificador de frase.
c) modificador de grupo verbal.
d) complemento oblíquo.
Na frase «Põe quanto és no mínimo que fazes (ll.
30-31), as funções sintáticas de «quanto és», «no mínimo [que fazes]» e «que
fazes» são, respetivamente,
a) sujeito, complemento oblíquo, modificador
apositivo do nome.
b) complemento direto, modificador do grupo
verbal, modificador apositivo do nome.
c) complemento direto, complemento oblíquo,
modificador restritivo do nome.
d) predicado, complemento oblíquo, modificador
restritivo do nome.
«quanto és» (l. 30) é uma oração subordinada
a) substantiva relativa.
b) substantiva completiva.
c) adjetiva relativa restritiva.
d) adjetiva relativa explicativa.
As objeções de Saramago (cfr. ll. 31-34) ao verso de Ricardo Reis «Sábio é o que se contenta
com o espetáculo do mundo» devem-se ao facto de o autor de O Ano da Morte de Ricardo Reis
a) não comungar da ingenuidade e gosto pela
natureza professados por Ricardo Reis.
b) não ter o mesmo ideário estoico e epicurista
de Reis.
c) duvidar da atitude de que quem ensina os
outros, dos «sábios».
d) não gostar de analisar o mundo.
«a ocupação da Renânia pelo exército nazista»,
«a guerra de Franco contra a República espanhola», «a criação por Salazar das
milícias fascistas portuguesas» (ll. 38-40) podem ser considerados
a) merónimos do holónimo ‘Guerra’.
b) hipónimos do hiperónimo ‘Acontecimentos de
1936’.
c) itens do campo lexical ‘Guerra’.
d) itens do campo semântico ‘Acontecimentos de
1936’.
«da Renânia» (l. 38) desempenha a função
sintática de
a) complemento do nome.
b) complemento oblíquo.
c) modificador do grupo verbal.
d) modificador restritivo do nome.
«Eis o espetáculo do mundo» (l. 40) pode
considerar-se implicar um ato ilocutório
a) declarativo.
b) expressivo.
c) compromissivo.
d) assertivo.
«meu poeta das amarguras serenas e ceticismo
elegante» (40-41) reporta-se
a) a Alberto Caeiro.
b) a Fernando Pessoa.
c) ao próprio Saramago.
d) a Ricardo Reis.
Este
trecho na p. 235 é predominantemente
a)
descritivo e argumentativo.
b)
dialogal e narrativo.
c)
narrativo.
d)
explicativo.
GRUPO III
Por estes dias, as medidas a tomar relativamente ao COVID-19 no caso dos
estabelecimentos de ensino, incluindo a possibilidade de serem antecipadas as
férias da Páscoa, têm estado na ordem do dia.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um
máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre
a problemática apresentada.
No seu texto:
— explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista,
fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo
significativo;
— utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
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[vimos a parte final do
filme — os últimos quinze minutos (a versão a seguir não tem legendas):]
TPC (para os próximos tempos) — revê gramática; lê mesmo O
ano da morte de Ricardo Reis; — prepara recitação. [Irei lançando
comentários dos trabalhos com Pessoa; se tiver tarefas que possam ir adiantando
para o 3.º período ou para os tempos que aí vêm, afixá-las-ei em Gaveta de
Nuvens.]
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