Concursos
Esta fotografia de José Gomes Ferreira — na praia e envergando o que se assemelha a um fato de luta greco-romana ou de um halterofilista — é apropriada à secção «Concursos», que tratará, em primeiro lugar, das Olimpíadas da Língua Portuguesa. (A fotografia é tirada de José Gomes Ferreira, operário das palavras, catálogo de exposição, da CML, organizado por Raul Hestnes Ferreira )
Olimpíadas da Língua Portuguesa (organizadas pelo CRE)
A final realizou-se no dia 10 de Maio. Estiveram presentes quase todos os apurados na 2.ª eliminatória [os resultados da final, da segunda e da primeira eliminatórias estão a seguir; ficarão também o Regulamento e as Provas (para já, ponho apenas os enunciados das duas primeiras eliminatórias)].
Os resultados da final foram conhecidos numa sessão realizada a 15 de Junho, no auditório do bloco D, destinada também à entrega de prémios. Nesta sessão houve alocuções do Presidente do Executivo, professor Manuel Esperança, e das professoras do CRE responsáveis pela organização das Olimpíadas (Maria da Conceição Vieira, Clara Andrade, Maria do Loreto Neto — que leu poesia de Eugénio de Andrade). Na página da escola há fotografias da sessão.
Parabéns a todos os participantes nas Olimpíadas — e também aos alunos que assistiram à sessão de encerramento.
A classificação final foi esta:
A classificação final foi esta:
1.º Gonçalo Garcias (7.º 5.ª)
2.º Ana Morais (7.º 6.ª)
3.º Bruno Rafael (7.º 5.ª)
4.º a 13.º [porei o resto da classificação brevemente]
Resultados da 2.ª eliminatória, realizada no dia 1 de Março de 2005. Ficaram apurados para a final os quinze alunos que estiveram presentes, já que todos obtiveram resultados superiores a 50%. Foram eles:
7.º 2.ª
Marta Santos
7.º 3.ª
Ana Rita Godinho
António Pedro Almeida
Mafalda Santos
Silvana Menezes
7.º 5.ª
Bruno Rafael Dobrões
Gonçalo Garcias
João Marcelo
7.º 6.ª
Ana Morais
Carolina Gouveia
João Afonso Direita
Mário Ferreira
7.º 7.ª
Joana Figueiredo
Andreia Nunes
7.º 8.ª
Liliana Cardoso
Resultados da 1.ª eliminatória das Olimpíadas da Língua Portuguesa .
Ficaram apurados para a 2.ª eliminatória os alunos:
7.º 1.ª
Paula Cruz
7.º 2.ª
Marta Santos
7.º 3.ª
Ana Rita Godinho
André Cardoso
António Pedro Almeida
Francisco Gonçalves
Mafalda Santos
Pedro Vale
Silvana Menezes
7.º 5.ª
Bruno Rafael Dobrões
Gonçalo Garcias
João Marcelo
7.º 6.ª
Ana Morais
Carolina Gouveia
João Afonso Direita
Mário Ferreira
7.º 7.ª
Joana Figueiredo
Andreia Nunes
Rafaela Martins
7.º 8.ª
Liliana Cardoso
A prova da 1.ª eliminatória está reproduzida nesta secção, mais à frente. O regulamento é também reproduzido à frente.
7.º 1.ª
Paula Cruz
7.º 2.ª
Marta Santos
7.º 3.ª
Ana Rita Godinho
André Cardoso
António Pedro Almeida
Francisco Gonçalves
Mafalda Santos
Pedro Vale
Silvana Menezes
7.º 5.ª
Bruno Rafael Dobrões
Gonçalo Garcias
João Marcelo
7.º 6.ª
Ana Morais
Carolina Gouveia
João Afonso Direita
Mário Ferreira
7.º 7.ª
Joana Figueiredo
Andreia Nunes
Rafaela Martins
7.º 8.ª
Liliana Cardoso
A prova da 1.ª eliminatória está reproduzida nesta secção, mais à frente. O regulamento é também reproduzido à frente.
Concurso Repórter Expresso
Este concurso destinava-se a reportagens de alunos do 3.º ciclo. Turmas do sétimo ano da ESJGF participaram com uns trinta trabalhos. Os resultados foram noticiados no Expresso de 19-1-2005.
O 1.º classificado foi um trabalho do 7.º ano do Colégio Guadalupe (Corroios); em 2.º lugar ficou uma reportagem de alunos da Escola Frei Bartolomeu dos Mártires (Viana do Castelo); em 3.º lugar, um trabalho da Cooperativa de Ensino Nova Cultura (Lisboa).
Soubemos recentemente que entre os melhores classificados do 7.º ano estiveram dois trabalhos da José Gomes Ferreira: as reportagens «Dezanove anos à espera de um refeitório» (por João Afonso, Afonso e Enoque, do 7.º 6.ª) e «Bonsai. Do normal para o pequeno: que grande paixão!» (por Silvana e Rita, do 7.º 3.ª). No fim desta secção, reproduzimos ambas as reportagens.
Concurso Literário Jovens Talentos
Da nossa escola, que saibamos, concorreram, pelo menos, Ana Morais e Ana Silva (ambas do 7.º 6.ª), com duas excelentes narrativas, «As três guardiãs» e «A história das ninfas».
Os resultados foram conhecidos a 15 de Maio:
1.º prémio: Ana Teresa Azevedo (Externato D. Afonso Henriques, Resende), «O Mundo dos Sonhos: o paraíso das borboletas»;
2.º prémio: Joana Seabra (Escola B23 Padre Alberto Neto, Rio de Mouro), «Saphira, Ruby, Ezmeralda»;
3.º prémio: André Silva (Colégio Internato dos Carvalhos, Vila Nova de Gaia), «A ameaça dos anões».
Mais elementos na página da editora.
Concurso Literário José Gomes Ferreira
Escalão A (dos 12 aos 15 anos).
Modalidades: Poesia; Prosa Narrativa (conto).
Resultados saber-se-ão a 30 de Setembro; prémios serão entregues no dia da escola, 20 de Novembro.
Modalidades: Poesia; Prosa Narrativa (conto).
Resultados saber-se-ão a 30 de Setembro; prémios serão entregues no dia da escola, 20 de Novembro.
Concurso Epistolar 2005
Terminava no dia 31 de Janeiro o prazo para envio de trabalhos relativos ao concurso «Carta à minha personagem favorita dos contos de fadas», promovido pelos CTT.
Concurso de leitura em voz alta
Vencedores em cada turma:
7.º 2.ª Catarina Fernandes;
7.º 5.ª Bruno Rafael D.;
7.º 6.ª Ana Morais;
7.º 1.ª Bruno Sousa;
7.º 3.ª André Cardoso.
Olimpíadas da Língua Portuguesa
Regulamento
Regulamento
Objectivos
1. Experimentar de forma funcional e lúdica a Língua Portuguesa.
2. Descobrir as regularidades e irregularidades jogando com as palavras.
3. Aperfeiçoar competências de escrita.
4. Tomar consciência do correcto funcionamento da língua.
5. Desenvolver o espírito de equipa e o relacionamento inter-pessoal de acordo com as regras enunciadas no regulamento.
Normas
1. A participação nestas Olimpíadas está aberta a todos os alunos do 7° ano do Ensino Básico.
2. Os participantes poderão inscrever-se junto do seu professor de Língua Portuguesa ou directamente no CRE.
3. As inscrições decorrem de 4 a 18 de Novembro.
4. Todos os participantes devem respeitar o regulamento e as decisões do júri.
5. O júri será constituído por três professores, sendo o presidente o professor coordenador das Olimpíadas.
6. A elaboração das provas será da competência dos professores responsáveis pelo concurso.
7. As provas realizar-se-ão em três fases, assim calendarizadas: 1.ª fase em Dezembro, 2.ª fase em Março e 3.ª fase em Maio.
8. As provas decorrerão às terças-feiras no período da tarde.
9. Cada prova terá a duração máxima de 60 minutos.
10. Os participantes serão informados do local, dia e hora da realização da prova pelo seu professor de Língua Portuguesa uma semana antes.
11. As classificações serão definidas de acordo com o enunciado nos objectivos e decorrerão da correcção das respostas nas áreas de: acentuação, ortografia, pontuação, léxico, morfologia/sintaxe e adequação do conteúdo.
12. Os concorrentes que, na 1.ª fase, não atinjam os 50% da classificação serão eliminados.
13. Os concorrentes apurados para a 2.ª fase serão informados através do seu professor ou consultando a lista que será publicada na página do CRE.
14. A 3.ª fase será disputada pelos quatro participantes com melhor desempenho na 2ª fase.
15. Em caso de empate será realizada uma prova suplementar.
16. Aos participantes não é permitida a consulta de qualquer material de apoio. Apenas poderão ser utilizadas as folhas fornecidas pela Escola.
17. O vencedor receberá um cheque Fnac no valor de 50 Euros.
18. Ao 2.° e 3.º classificados será atribuído um prémio a definir.
19. Todos os concorrentes receberão um diploma de participação.
Professores responsáveis: Maria da Conceição Vieira, Clara Andrade, Maria do Loreto Neto.
Olimpíadas da Língua Portuguesa
1ª Prova
1ª Prova
I
1. Já pensaste como os acentos são importantes na nossa língua?
1.1. Em cada par de frases, coloca a palavra que consideras correcta.
a. Ele não sabe o que estudar ____ o teste de Francês.
b. Ele não ____ de trabalhar.
Para / pára
a. Eu ____ sempre as folhas do meu caderno.
b. Eu sei qual o ____ de folhas necessário.
Número / numero
1.2. Indica a que classe de palavras pertence cada uma delas.
Para ____
Pára ____
Número ____
Numero ____
2. A lista de palavras que se segue tem acentuação diferente. Umas são agudas, outras graves e outras esdrúxulas.
2.1. Coloca uma cruz no quadrado certo [Aguda / Grave / Esdrúxula]
Paródia
Também
Irá
Útil
Escola
II
1 .Completa as frases seguintes seleccionando a alternativa correcta.
1.1. Ele leu o livro e entregou ____ de seguida ____ colega.
a. lhe/para
b. o/ao
c. a/a um
1.2. Eu sei que ele não ____ na mesma moeda, mas peço-lhe que ___ com a atitude calma e imparcial que sempre ___.
a. retribue / continue / lhe caracterizou
b. retribui / continui / caracterizou-o
c. retribui / continue / o caracterizou
1.3. Fiz o teste ____ uma hora; em seguida saí porque ____ várias coisas a fazer. Voltarei daqui ___ meia hora.
a. há / havia / à
b. há / havia / a
c. à / havia / há
2. Identifica a frase incorrecta em cada grupo de frases.
a. Ele passou os apontamentos e devolveu-lhes.
b. Ele quis um livro e a mãe comprou-lho.
c. Ele trabalhou a sério para este teste.
a. No estádio, haviam muitos espectadores.
b. Penso que havia muitos alunos no bloco C.
c. Eles sabem que têm que estudar.
a. Eu acho que deve haver solução para o problema.
b. Sempre achei que devia de haver solução.
c. Eles devem sair às nove horas.
3. Escolhe o sinónimo correcto das seguintes palavras:
3.1. papelada
colecção de papéis
papéis arrumados numa caixa
papéis desordenados
3.2. copeira
um armário onde se guardam copos
uma profissão
um conjunto de copos
3.3 .autodidacta
que estuda por si mesmo
que aprende a conduzir
que se ocupa do ensino
4. Descobre o intruso e sublinha-o.
a. Livro, revista, enciclopédia, discurso, dicionário.
b. Dão, Lamego, Lima, Mira, Sado.
c. Aniversário, diversão, convidados, turma, presentes.
d. Cotovia, melro, andorinha, beija-flor, canguru.
5. Completa as frases seguintes:
a. Uma alcateia é _____
b. Uma vara é _____
c. Um enxame é _____
III
Um colega teu passou-te este bilhete. Repara nos erros que ele deu. Vais ajudá-lo, reescrevendo-o correctamente .Tens que encontrar 15 erros (considera-se erro a falta de acento).
À quatro dias, fui ver um filme de que gostei imenso. Se eu podesse, ia ve-lo outra vês. Mas com a semanada que recêbo, só poço ir a uma seção por mês. Eki e os meus pais podía-mos fazer um novo contrato mas eles queicham-se de que tambem não tem aumento à mais de um ano. Reparei que ficarão tristes.
A vida não esta facil!!!
IV
Diverte-te, escrevendo em cada linha desta grelha [que aqui no blogue não se reproduz] o feminino de:
1. Camponês
2. Carneiro
3. Padrinho
4. Camarada
5. Rapaz
6. Maestro
7. Pastor
8. Conde
9. Ladrão
10. Artesão
Concurso Repórter Expresso
Reportagens finalistas (7.º ano)
Dezanove anos à espera de um refeitório
Quando, a 23 de Setembro, dia da apresentação, entrámos na Escola Secundária José Gomes Ferreira, a nossa escola, é que descobrimos que não tínhamos refeitório.
Ora, como o nosso horário, bem como o das restantes turmas desta escola, contempla aulas de manhã e de tarde, ficámos perplexos, assim como os nossos pais ficaram preocupados. Então como iam ser os almoços nesses dias da semana?
O bar que a nossa escola possui “não chega para as encomendas” e, apesar de tentadoras, as fatias de pizza que aí se servem já enjoam até os mais aficionados.
Os nossos pais, por seu lado, estão preocupados com a alimentação super-calórica que nós, os seus filhos, temos durante o dia na escola. Apesar de tentarem adoptar regras de alimentação correcta em casa, esta ausência de refeitório altera-lhes os planos.
Os professores de Ciências ensinam os alunos a adquirirem hábitos alimentares correctos, mas a alimentação certa fica pelos conhecimentos das aulas pois não há prática no nosso refeitório ausente.
Provando que este assunto interessa a todos, por ocasião da celebração do 24.° aniversário da nossa escola, realizar-se-á uma palestra sobre “A alimentação dos nossos jovens”, em colaboração com o Instituto de Cardiologia Preventiva, para se discutir os hábitos alimentares e os graves problemas de saúde que deles podem advir.
São também objectivos do Ensino Básico (L.B.S.E. Art.° 7°) “Participar no processo de informação e orientação educacionais... — Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos “. No caso da nossa escola, existe uma lacuna ao nível da orientação alimentar.
E até já nem se coloca a questão que na maioria dos casos se põe — “a política alimentar nesta escola é correcta?“—, devido à sua ausência total.
E aqui estamos nós numa entrevista com o professor Manuel Esperança, Presidente do Conselho Executivo da nossa escola, que nos disse: "foram feitas várias tentativas desde 1985, cerca de 15 até hoje (todos os anos vai na lista de exigências), junto da DREL (Direcção Regional Educação de Lisboa), sem resultados".
Desde 1991, ano em iniciou o cargo de presidente do Directivo, que esta tem sido uma das suas prioridades, bem como a recuperação exterior deste Prémio Valmor.
Esta escola, que nós consideramos espectacular, funciona num edifício da autoria do arquitecto Hestnes Ferreira — que ganhou o Prémio Valmor em 1982 — e iniciou a sua actividade em 20 de Novembro de 1980. Com todos os recursos físicos necessários ao seu bom fttncionamento, desde o espaço amplo em que está implantada até todas as infra-estruturas necessárias (pavilhão gimnodesportivo, salas de aula, laboratórios, biblioteca, centro de recursos, etc.), só lhe falta mesmo o refeitório.
Nesta escola, este ano quase a completar 24 anos de existência e onde o aproveitamento escolar e a assiduidade dos alunos até é um sucesso, merecíamos, todos nós, esse presente.
Talvez devêssemos seguir o exemplo do Cónego Professor Doutor João António de Sousa, que em 1975 encabeçou uma comissão para “arrancar” do Ministério da Educação a construção da escola, num terreno que até tinha sido doado para esse fim.
Não é fácil ensinar a comer bem. Não é fácil resistir ao imenso fast food. Pela nossa saúde e pela dos nossos colegas, CONSTRUA-SE O REFEITÓRIO!
[João Afonso, Afonso, Enoque (7.º 6.ª)]
Do normal para o pequeno: que grande paixão!
Um bonsai é uma árvore ou arbusto normal e não, como muitas pessoas pensam, uma árvore ou arbusto anão.
O bonsai é originário da China, surgiu na dinastia de Tsin-Chin (265-420 d.c.) teve o seu grande desenvolvimento na dinastia de Ch’ing (1644-1911), um período de grande riqueza cultural. Surgiu no Japão, por volta de 552 d.c.. No século V, os japoneses faziam lindíssimos jardins em miniatura. Só no século XIII apareceram documentos a falar sobre a divulgação do bonsai no Japão. Nos Estados Unidos da América os bonsais despertaram interesse cerca da segunda guerra mundial. Nos anos 60 chegam à Europa e, a partir daí, nunca mais parou a sua divulgação.
Alguns bonsais chegam a ter 1000 anos, como é o caso de algumas espécies da China. Um bonsai pode ser classificado por Mame bonsai, com altura entre 5 e 15cm; Komono bonsai, com altura entre 16 e 30 cm; Chin bonsai, com altura entre 31 e 60 cm; Dai bonsai, com altura superior a 61 cm. Para limitar o tamanho das árvores, é necessário manter os bonsais em vasos pequenos e baixos e podá-los frequentemente, de modo a reduzir o seu tamanho.
Para que os bonsais sobrevivam, é necessário ter alguns cuidados, como manter a terra húmida; colocarem-se os bonsais em sítios com luz; arejá-los frequentemente; protegê-los do sol quente e do gelo; transplantá-los com a regularidade necessária; fertilizá-los só com adubos orgânicos.
Há diferentes formas de fazer bonsais. A semente é a forma mais antiga, mas também a mais lenta e menos utilizada; não existem sementes de bonsais mas sim de árvores normais, que, adaptadas, se transformam em bonsai. Outra das formas é a estaca, aplicada a espécies que por esta técnico ganham raiz, sendo porém um pouco lenta. O enxerto é uma forma rápida: é utilizada nos viveiros de bonsai. Outra forma é o enraizamento aéreo: através deste, podemos utilizar ramos mais grossos, que ganham raiz em contacto com a árvore mae e sao separados quando têm a sua própria raiz.
Podemos recolher árvores directamente da natureza, sendo os melhores locais aqueles onde existam animais, pois estes limitam o crescimento dos bonsais por estarem sempre a comer a rama. Este método é aconselhado no Inverno, porque será necessário eliminar raízes ao colher. No método de transformação directa de árvores ou arbustos, que existem em viveiros "pré-bonsais", também temos que eliminar raízes, porque as plantas estão em vasos grandes. A divisão é o método menos frequente, pois só algumas espécies se adaptam, porque são plantas de raiz superficial.
Fomos entrevistar uma grande admiradora de bonsais, e descobrimos a grande paixào que pode existir por um bonsai.
Como descobriu a sua paixão por bonsais?
Numa viagem que fiz à China, fiquei fascinada com as pequenas árvores que vi. Isso despertou-me a curiosidade para saber mais sobre estas maravilhosas árvores. Nessa viagem comprei o meu primeiro bonsai.
O que é para si um bonsai?
Para mim um bonsai não é uma árvore mas sim uma arte, como a pintura.
Quantos bonsais possui?
Até ao momento tenho cerca de vinte — tenho alguns no interior da minha casa e os restantes no exterior.
Onde adquiriu os seus bonsais?
Fiz algumas viagens ao oriente, de onde trouxe alguns; outros ofereceram-me e alguns adquiri-os cá em Portugal.
Como obteve os seus conhecimentos sobre bonsais?
Quando comprei o meu primeiro bonsai, deram-me as ínstruções básicas para o poder tratar. Como a paixão foi aumentando, decidi tirar um pequeno curso de manutenção e criação de bonsais.
Como mantém os seus bonsais?
Têm de ficar num lugar arejado, com luz, sol, mas não muito quente; é bom transplantar o bonsai regularmente, fertilizá-lo só com adubos orgânicos e podá-lo com frequência.
Qual a idade do seu bonsai mais antigo?
O bonsai mais antigo que tenho foi logo o primeiro que adquiri: tem cerca de cem anos.
Qual foi aproximadamente o valor máximo que já deu por um bonsai?
Uma vez fui a um leilão na América e dei por um cerca de quinze mil dólares.
[Silvana, Rita (7.º 3.ª)]
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