Thursday, September 07, 2023

Aula 115-116

Aula 115-116 (28 [4.ª], 29 [3.ª, 1.ª], 31/mai [5.ª]) Correções dos questionários sobre obras de Eça a ler.

Este assunto é de gramática mas também respeita ao estilo de Eça de Queirós, já que o discurso indireto livre é uma sua característica muito notória. Para já, passa um trecho de Os Maias (cap. II) que está em discurso direto para discurso indireto:

Discurso direto

— Mas para onde fugiram, Pedro? Que sabes tu, filho? Não é só chorar...

— Não sei nada — respondeu Pedro num longo esforço. — Sei que fugiu. Eu saí de Lisboa na segunda-feira. Nessa mesma noite, ela partiu de casa numa carruagem, com uma maleta, o cofre de joias, uma criada italiana que tinha agora, e a pequena. Disse à governanta e à ama do pequeno que ia ter comigo. Elas estranharam, mas que haviam de dizer?... Quando voltei, achei esta carta.

Discurso indireto

Afonso perguntou _______ para onde _________. Perguntou ______ que ________ e disse que não era só [ou não bastava] chorar.

Num longo esforço Pedro ________________ e acrescentou que _____ que ela ________. Disse também que ele saíra de Lisboa na segunda-feira e que, __________ noite, ela partira de casa numa carruagem, com uma maleta, o cofre de joias, uma criada italiana que tinha _________, e a pequena. Pedro relatou depois que Maria _______ à governanta e à ama do filho que ia ter _______ e que elas _______. Exclamou que não poderiam ter dito outra coisa e disse que, quando ______, tinha achado ________ carta.

Sintetizemos as alterações (incluindo também as que não calhou serem necessárias) que decorrem na passagem do discurso direto a discurso indireto:

Travessão ou dois pontos (a delimitarem verbo de elocução) dão lugar a conjunção subordinativa completiva

Eg «— respondeu Pedro» >

«Pedro respondeu ___ [...]»

Vocativo passa a Complemento indireto

Eg «Pedro» > «________»

Trocas de tempo (se o verbo introdutor estiver no Pretérito Perfeito)

Presente > ______;

Perfeito > ___________; Futuro > Condicional; Imperativo > Conjuntivo

Trocas de pessoa (se o verbo introdutor estiver na 3.ª pessoa)

1.ª, 2.ª > ___

Trocas de deíticos

ontem > na véspera; hoje > naquele dia; amanhã > no dia seguinte; aqui > ___; cá > lá; este/esse > aquele; isto/isso > ____

Acomodações (mas só as imprescindíveis) de eventuais marcas de oralidade

Eg «Não é só chorar...» talvez pudesse ficar «não bastava chorar»

Repara agora como ficaria o mesmo passo em Discurso indireto livre:

Mas para onde tinham fugido? Que sabia ele? Não era só chorar...

Pedro não sabia nada. Sabia que ela fugira. Ele saíra de Lisboa na segunda-feira. Nessa mesma noite, ela partira de casa numa carruagem, com uma maleta, o cofre de joias, uma criada italiana que tinha agora, e a pequena. Dissera à governanta e à ama do pequeno que ia ter com ele. Elas tinham estranhado, mas que haviam de dizer?... Quando voltara, achara aquela carta.

No discurso indireto livre, o narrador relata as falas das personagens quase que as reproduzindo literalmente mas sem fronteira com a sua própria voz. Omite-se o verbo introdutor e conservam-se marcas de oralidade (interjeições, pontuação expressiva). Relativamente ao discurso direto, a diferença é que, tal como no discurso indireto comum, no indireto livre os tempos verbais mudam. (No manual, esta matéria está nas pp. 240-241 e 366-367.)

Seguem-se dois passos de Os Maias que abordam diferentes modelos de educação: a de Pedro (romântica) e a de Carlos. O segundo também está em «A educação de Carlos» (manual, p. 237)

[cap. I]

Odiando tudo o que fosse inglês, não consentira que seu filho, o Pedrinho, fosse estudar ao colégio de Richmond. Debalde Afonso lhe provou que era um colégio católico. Não queria: aquele catolicismo sem romarias, sem fogueiras pelo S. João, sem imagens do Senhor dos Passos, sem frades nas ruas — não lhe parecia a religião. A alma do seu Pedrinho não abandonaria ela à heresia; — e para o educar mandou vir de Lisboa o padre Vasques, capelão do conde de Runa.

O Vasques ensinava-lhe as declinações latinas, sobretudo a cartilha: e a face de Afonso da Maia cobria-se de tristeza, quando, ao voltar de alguma caçada ou das ruas de Londres, de entre o forte rumor da vida livre — ouvia no quarto dos estudos a voz dormente do reverendo, perguntando como do fundo de uma treva:

Quantos são os inimigos da alma?

E o pequeno, mais dormente, lá ia murmurando:

— Três. Mundo, Diabo e Carne...

Pobre Pedrinho! Inimigo da sua alma só havia ali o reverendo Vasques, obeso e sórdido, arrotando do fundo da sua poltrona, com o lenço do rapé sobre o joelho...

[cap. III]

Vilaça, sem óculos, um pouco arrepiado, passava a ponta da toalha molhada pelo pescoço, por trás da orelha, e ia dizendo:

— Então o nosso Carlinhos não gosta de esperar, hem? Já se sabe, é ele quem governa... Mimos e mais mimos, naturalmente...

Mas o Teixeira, muito grave, muito sério, desiludiu o senhor administrador. Mimos e mais mimos, dizia Sua Senhoria? Coitadinho dele, que tinha sido educado com uma vara de ferro! Se ele fosse a contar ao sr. Vilaça! Não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina; e todas as manhãs, zás, para dentro de uma tina de água fria, às vezes a gear lá fora... E outras barbaridades. Se não se soubesse a grande paixão do avô pela criança, havia de se dizer que a queria morta. Deus lhe perdoe, ele, Teixeira, chegara a pensá-lo... Mas não, parece que era sistema inglês! Deixava-o correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho de caseiro. E depois o rigor com as comidas! Só a certas horas e de certas coisas... E às vezes a criancinha, com os olhos abertos, a aguar! Muita, muita dureza.

No primeiro trecho, relativo à educação de Pedro, há duas ou três linhas que podem exemplificar o discurso indireto livre. Sublinha-as.

No trecho já do cap. III, com a ida de Vilaça a Santa Olávia, que testemunha a educação de Carlos (contrastada com a de Eusebiozinho, que, no fundo, replicava a que seguira o pai de Carlos), temos todo um parágrafo em discurso indireto livre, o {circunda a melhor opção} primeiro / segundo / terceiro /nonagésimo segundo. Para nos apercebermos das características desta maneira de reproduzir o diálogo, completa com o que lhe corresponderia nos outros modos de reprodução do discurso no discurso:

Discurso direto

— ________ Senhoria, ______ «mimos e mais mimos»? Coitadinho dele, que ___________ com uma vara de ferro! __________! Não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina; e todas as manhãs, zás, para dentro de uma tina de água fria, às vezes a gear lá fora... E outras barbaridades. Se não se soubesse a grande paixão do avô pela criança, havia de se dizer que a queria morta. Deus _____________________... Mas não, parece que ___ o sistema inglês. _______ correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho de caseiro. E depois o rigor com as comidas! Só a certas horas e de certas coisas... E às vezes a criancinha, com os olhos abertos, a aguar! Muita, muita dureza. — desiludiu o Teixeira, muito grave, muito sério, _________.

Discurso indireto

Mas o Teixeira, muito grave, muito sério, desiludiu Vilaça, retorquindo-lhe que Carlos não era mimado e que o coitado _________ com uma vara de ferro. Disse ainda que se _______________________. {basta até aqui}

Malèna

(Giuseppe Tornatore)

Os Maias (Eça de Queirós)

A Ilustre Casa de Ramires (Eça de Queirós)

Espaço — espaço físico; simbolismo

O local em que começam e acabam as memórias daqueles cerca de cinco anos é o mesmo, a avenida marginal da vila siciliana. De resto, o espaço físico da narrativa está muitíssimo ________, tudo se passa em Castelcuto.

Nos Maias, Lisboa é o espaço da parte ‘______ de costumes’ (o sarau, na Trindade; as corridas, em Belém; o jantar, no Hotel Central; etc.). Como espaços da parte ‘intriga’, destacaríamos as várias casas da família (Benfica, Santa Olávia, Ramalhete; a Toca), Coimbra, Lisboa, Sintra. Há alusões pontuais a Inglaterra, França, Itália, Espanha, Brasil. No epílogo, no episódio do passeio final, o cenário é bastante ________: Carlos e Ega sobem do Passeio Público até ao Chiado, à estátua de Camões, para concluírem que Portugal, tendo mudado, não mudou.

Na Ilustre Casa, o espaço físico principal pertence a uma zona a partir da Torre (Santa Ireneia, ____, Oliveira). Esta geografia é inspirada no que Eça conhecia da área de Resende (Lamego), sede da nobre família da sua mulher. Há, porém, ambiguidades (cfr. referência à orla marítima). Surgem como espaços a que se alude pontualmente Coimbra, Porto, Lisboa. África, no final, começa por ser vista como hipótese de regeneração., como desfecho das outras viagens de Gonçalo. A Torre dos Ramires também _______ ora os feitos dos Ramires heroicos ora a própria decadência de Gonçalo (e de Portugal).

 

Malèna

(Giuseppe Tornatore)

Os Maias (Eça de Queirós)

A Ilustre Casa de Ramires (Eça de Queirós)

Personagens — caracterização (direta/indireta); composição (modelada, ou redonda/plana/tipos)

Quase todas as personagens são planas, mesmo personagens-tipo (o professor gozado pelos alunos; os adolescentes gabarolas; as vizinhas maledicentes; a descarada amante do barão não sei quantos; o pai de Renato, emotivo e antifascista; ...). Serão aliás mais figurantes, do que personagens secundárias. Malèna é que se pode considerar personagem menos óbvia, mais ____. Há aliás diferença entre a sua heterocaracterização (retratada pelos outros é apenas aquela que se insinua aos homens) e a caracterização ____ (o que vamos sabendo através das suas ações). Renato é, muitas vezes, um tipo, o do adolescente obsessivamente apaixonado, mas, quando assumido pelo narrador, já é mais modelado, mais redondo.

Nos Maias, segundo Carlos Reis, a caracterização de Pedro da Maia é tipicamente naturalista (Pedro seria o resultado da hereditariedade e do estilo de ______ recebida), visando-se comprovar uma tese (para esta escola, a literatura seguiria metodologia experimental). Nem tanto assim, a de Maria Eduarda e, ainda menos, a de Carlos. Carlos é sobretudo caracterizado indiretamente (pelo que vai fazendo) e é personagem relativamente modelada. Também assim, Afonso da Maia, o próprio Ega. Mais planas, por vezes verdadeiros tipos, são as personagens secundárias (Alencar, o poeta romântico; Dâmaso, o novo-rico; Cavalão, o jornalista corrupto; Gouvarinho, o político; _____, o gentleman; Castro Gomes, o «brasileiro»; Cohen, o banqueiro; Rufino, o deputado; Taveira, o funcionário público; a Gouvarinho, a adúltera; etc.). Aquelas que são exclusivas da vertente ‘crónica de costumes’ (episódios da vida do XIX) tendem a ser verdadeiros tipos sociais/profissionais.

Na Ilustre Casa, o protagonista, Gonçalo Mendes Ramires, é personagem relativamente modelada, não se pode dizer que seja sempre a personagem-tipo do fidalgo de província decadente e que vive dos pergaminhos dos ________. Tem defeitos que se repetem (ser timorato, por exemplo; a ambição fútil que o leva a ceder em matéria de princípios), mas mostra-se-nos também a sua má-consciência, o que torna a personagem mais verdadeira, não um simples estereótipo; e, no final, com a aventura africana, parece haver uma regeneração (que não é talvez conclusiva, porque o epílogo deixa tudo em aberto). As personagens secundárias são personagens mais planas, funcionando como tipos, muitas vezes: o criado Bento; a cozinheira Rosa; o bom padre Soeiro; o governador civil e «Don Juan» André Cavaleiro; o Videirinha, dado ao violão, que receberá, conseguido por Gonçalo, o lugar de amanuense; o deputado por Vila Clara Sanches Lucena; as maledicentes manas _____; as mulheres sempre um pouco fúteis e frágeis (mesmo Gracinha); o «boa pessoa» e ingénuo Barrolo. Há uma outra galeria de personagens (Tructezindo, o «Bastardo», etc.), as que pertencem à novela histórica, que serão mais caricaturas do que tipos, porque se trata de uma paródia-pastiche.

Gramática

Versão com fãs de Taylor Swift a usarem saias prateadas

Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa; restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns casos, implicará um termo; noutros, quatro).

Para que percebamos Antero, convém olhar para as suas barbas fulvas.

 

Umas escolas escolhem O ano da morte de Ricardo Reis, outras escolhem Memorial do Convento.

 

O estúpido do stor pretendia que nos espalhássemos naquele item.

 

As paisagens que vemos na poesia de Cesário são urbanas e rurais.

 

Como há greve de estivadores, não sei se os Prémios Tia Albertina chegarão a tempo.

 

Espero que os Tia Albertina, que aliás são apetecíveis e valiosos, cheguem a tempo.

 

Ponta Delgada, onde nasceu Antero, deu outros vultos importantes à cultura portuguesa.

 

Como a abstenção foi demasiado grande, serão todos doravante obrigados a votar.

 

Quem concorra ao Concurso José Gomes Ferreira arrisca-se a vencer.

 

António Costa votou na Jorge Barradas pois agora vive em Benfica.

 

O Liverpool perderá se não marcar bem o simpático coreano Son.

 

Amou, perdeu-se, morreu amando.

 

 

Renato gostava tanto de Malèna, que lhe escrevia cartas e cartas.

 

Ainda que o prazo termine em breve, haverá decerto concorrentes ao José Gomes Ferreira.

 

As aulas terminarão na terça mas os alunos vão estudar para os exames.

 

Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).

Xavi considera João Félix inegociável.

 

É importante escolhermos com atenção os Tia Albertina.

 

Cumprimenta-nos, ganhámos a lotaria!

 

A sopa de espinafres, que adoro, está azeda até dizer chega.

 

Ufa!. Felizmente, chegaram enfim as férias.

 

Indica o mecanismo de coesão dos segmentos sublinhados (coesão lexical, coesão temporal, coesão referencial, coesão frásica, coesão interfrásica).

As fãs de Swift usavam saias prateadas. Estas tinham muitas lantejoulas.

 

As raparigas foram a caminho do Estádio da Luz. As moças estavam entusiasmadas.

 

No Manchester jogou Bruno e ele estava em forma.

 

Indica o valor aspetual (genérico, imperfetivo, perfetivo, habitual, iterativo).

Os calceteiros de Cesário estão a calçar as ruas.

 

Cesário Verde escreveu o «Sentimento dum Ocidental» em 1880.

 

Pepe tem jogado jogo sim jogo não.

 

Indica a modalidade (epistémica, deôntica, apreciativa).

Se quiser ter hipóteses, o Porto deve fazer melhor.

 

Amanhã deve estar bom tempo.

 

Classifica o ato de fala (expressivo, diretivo, declarativo, compromissivo, assertivo).

Talvez o Benfica tenho melhorado este ano.

 

Tens aí a chave, Arnaldo?

 

Versão com Lady Betty a entregar os papéis do divórcio

Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa; restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns casos, implicará um termo; noutros, quatro).

Sabes que até nem gosto desta pergunta?

 

 

Por comeres pouco limão, tens as gengivas, que até eram bonitas, completamente podres.

 

se as cábulas não ficam à vista do professor.

 

Os bolos que se vendem no Califa são tremendamente bonitos e dulcíssimos.

 

Marta, cujo trabalho tratou de Perseu e Andrómeda, venceu as Olimpíadas da Cultura Clássica.

 

Decerto vencerás o Concurso Literário José Gomes Ferreira se concorreres em teatro.

 

Ainda os aceitarei, portanto vamos fazer trabalhos atrasados.

 

Quem vença o Concurso da «Ética na vida e no desporto» ganha uma batelada de dinheiro.

 

Mal chegou o bom tempo, foi tudo para a praia estudar gramática.

 

Vim, vi e venci.

 

 

A Mariana de Um Amor de Perdição era tão boa enfermeira, que beijava o sangue de Simão.

 

Apesar de Os Maias não serem fáceis, alguns alunos fizeram interessantes trabalhos.

 

As aulas terminam a 4 e as reuniões de avaliação começam a 6.

 

No 12.º lê-se O ano da morte de Ricardo Reis ou estuda-se Memorial do Convento.

 

A fim de tudo ser justo, nas finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões haverá árbitros estrangeiros.

 

Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).

O exercício que estão a resolver é mais fácil que o exame de não sei quê.

 

Olhei-te de frente, de cabeça levantada.

 

 

Os exames fazem que regressem as angústias.

 

É triste chumbarem tantos alunos por causa da gramática.

 

Todos achámos Amor de Perdição muito triste.

 

Indica o mecanismo de coesão dos segmentos sublinhados (coesão lexical, coesão temporal, coesão referencial, coesão frásica, coesão interfrásica).

Podiam concorrer ao José Gomes Ferreira. O prémio literário da nossa escola dá muita fama.

 

Não concorro porque já sei que ganhava.

 

Via-a ontem. Estava linda a Mónica.

 

Indica o valor aspetual (genérico, imperfetivo, perfetivo, habitual, iterativo).

Eça ainda abandonou A Capital! a meio.

 

Os lisboetas são parvos.

 

Andou a escrever durante o verão.

 

Indica a modalidade (epistémica, deôntica, apreciativa).

Podes ir ver o jogo desde que não venhas tarde.

 

Podes estar com sorte, nunca se sabe...

 

Classifica o ato de fala (expressivo, diretivo, declarativo, compromissivo, assertivo).

Creio que Lady Betty entregou os papéis para o divórcio.

 

A partir deste momento considero divorciados Elizabeth Grafstein e José Alberto Castelo Branco [diz notário].

 

TPC — Se ainda não fizeste: (i) acaba de ler livro de Eça; (ii) entrega, na Classroom, tarefa sobre capítulo livro de Eça que te calhasse; (iii) vai-me trazendo livros que tenha emprestado e de que já não precises.

 

 

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