Aula 123-124
Aula 123-124
(14 [1.ª], 15 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 16/jun [3.ª]; nas turmas 2.ª, 3.ª e 5.ª não se
fez a parte sobre discurso indireto livre e, em compensação, preencheu-se uma
tabela sobre a categoria ‘espaço’ usada já na aula cxxiii-cxxiv das turmas 1.ª
e 4.ª) O passo seguinte de Os Maias
pertence ao capítulo VI, integrando o episódio do jantar no Hotel Central (no manual, pp. 258-259, embora
se omita este diálogo).
— Bem sei! Os Castro Gomes... Conheço-os muito...
Vim com eles de Bordéus... Uma gente muito chique que vive em Paris.
Carlos
voltou-se, reparou mais nele, perguntou-lhe,
afável e interessando-se:
— O Sr. Salcede chegou agora de Bordéus?
Estas
palavras pareceram deleitar Dâmaso como um favor celeste: ergueu-se imediatamente,
aproximou-se do Maia, banhado num sorriso:
— Vim aqui há quinze dias, no Orenoque.
Vim de Paris... Que eu em podendo é lá que me pilham! Esta gente conheci-a em
Bordéus. Isto é, verdadeiramente, conheci-a a
bordo. Mas estávamos todos no Hotel de Nantes. Gente muito chique:
criado de quarto, governanta inglesa para a filhita, femme de chambre,
mais de vinte malas... Chique a valer! Parece incrível, uns brasileiros... Que
ela na voz não tem sutaque nenhum, fala como nós. Ele sim, ele muito
sutaque... Mas elegante também, Vossa Excelência não lhe pareceu?
Passa a
fala de Dâmaso no último parágrafo, que está em discurso direto, para discurso indireto livre. Num momento
inicial, quando a voz ainda é, mais claramente, a do narrador, podemos
aproveitar o parágrafo anterior, como já fui fazendo:
Estas
palavras pareceram deleitar Dâmaso como um favor celeste: ergueu-se
imediatamente, aproximou-se do Maia, banhado num sorriso. Viera havia uns
quinze dias, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Também muito característica do estilo de Eça é a hipálage, figura de estilo em que se
transferem caracterizações humanas para as partes do corpo, para tecidos ou
vestidos, para objetos, etc. (Podes ver definição no glossário da p. 394.) Por
exemplo, em
«Carlinhos,
arreganhando para Eusebiozinho um lábio feroz»,
o
adjetivo «_______» reporta-se, no fundo, a _______, embora, gramaticalmente,
modifique o nome «_________». E, em
«Dá-me
cá esses ossos honrados, honrado inglês!» (p. 258, ll. 16-17),
Tomás
de Alencar caracteriza _____ como «honrado», ao modificar o nome comum «______»
(ainda antes de repetir o qualificativo, aplicado então diretamente à
personagem, no vocativo «honrado inglês!»).
As hipálages seguintes são de diversos livros de Eça. Sublinha os
adjetivos (o modificador restritivo, que estará associado a um objeto mas se
reportará aos «donos» desse objeto, edifício, etc.). [Retirei os exemplos de:
Almeida Faria, «O Homem das Hipálages», Camões.
Revista de Letras e Culturas Lusófonas, 9-10, Abril-Setembro de 2000, p.
107.]
cigarro
pensativo
cigarro
lânguido
sobrancelhas
meditativas
lábios
devotos
mão
pacificadora
sedas
impúdicas
braço
concupiscente
braços
pasmados
sala
séria de tons castos
leito
de ferro virginal
chá
respeitoso
o
peixe austero
as
tias, fazendo as suas meias sonolentas
raspar
espavorido dos fósforos
as
lojas loquazes dos barbeiros
saias
ligeiras e ilegítimas
lenta humidade das
paredes fatais do Ramalhete
Sem
consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações
sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada;
assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa;
restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns
casos, implicará um termo; noutros, quatro).
Portugal ganha à Hungria,
a França e a Alemanha empatam. |
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Como Dona Dolores vai
dançar pela seleção, Portugal vai perder. |
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António Costa tinha casa
na Cláudio Nunes, onde também moram alunos meus. |
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O Sporting não teria sido
campeão, se Martínez estivesse dez centímetros atrás. |
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O pessoal do INEM
explicou que não se devia mexer nos pacientes. |
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O palacete que esteve
à venda em Santos já pertenceu a Madonna. |
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Eu sei que não fico em
casa. |
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Mal entramos na escola, deparamo-nos com simpáticos marrecos. |
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Quem te avisa teu amigo é. |
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Nos Açores, podemos ver
Antero ou podemos avistar baleias. |
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A fim de que fique tudo
controlado, nas praias haverá
semáforos e polícias sinaleiros. |
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Embora Os Maias sejam secantes, os alunos até leram alguns capítulos. |
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Detesto de tal modo a
gramática, que prefiro mil vezes cocós de cão. |
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Ronaldo marca os livres
todos mas nunca acerta com a baliza. |
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Peço-lhes que, nas férias, vão lendo O ano da morte de Ricardo
Reis, de José Saramago. |
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Indica
a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento
direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
Pergunto-lhes se
conhecem as substantivas completivas. |
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Regressaram de Londres alguns
portugueses. |
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Todos elegeram Meena a
melhor cantora. |
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Considero-me bem
informado, porque leio o Voz Ativa. |
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Armando Vara já regressou
à prisão. |
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Sem
consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações
sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada;
assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa;
restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns
casos, implicará um termo; noutros, quatro).
A mulher de António
Costa, que era professora de Português, rescindiu há uns anos. |
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Na penúltima
quinta-feira, eu não sabia que era o feriado de Corpo de Deus. |
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Quando os patos se
passeiam à entrada da escola, há arroz de pato na
cantina. |
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Quem semeia ventos colhe tempestades. |
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Fomos a Praga, para
que víssemos Kafka. |
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A Leontina gosta tanto de
kiwis como a Luz adora maçãs ‘bravo de Esmolfe’. |
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Ainda que A Ilustre Casa seja mais curta, poucos a preferiram. |
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Gosto tanto das sandes do
Lidl, que vou lá todos os intervalos. |
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O coração de Salvador
Sobral está bom e ele pode amar pelos dois. |
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A Finlândia venceu, a
Rússia perdeu. |
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Rui Pinto prometeu-me que não atacaria o Gaveta
de Nuvens. |
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Georgina está amuada visto
que Dona Dolores tem mais seguidores. |
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O Primeiro-ministro tinha
casa numa rua onde moram alunos meus. |
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Se tiveres todas as
respostas erradas, dou-te três fatias de
bolo. |
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Bruno perguntou a Luciana
se observara bem os terapeutas do Sporting. |
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Indica
a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento
direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).
Moon considerava um
dever seu a reconstrução do teatro. |
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O Bradley Cooper enganou-nos
bem. |
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Durante as férias de
Verão, podem ir lendo O ano
da morte de Ricardo Reis, de José Saramago. |
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O papa não quis que
lhe beijassem o anel. |
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No Verão, vamos à
praia, mas sempre cheios de máscaras. |
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Circunda a alínea que
descreve a tua situação relativamente à leitura de Os Maias ou A Ilustre Casa de
Ramires:
a) Li o livro na totalidade.
b) Li quase todo livro, faltando-me uns três
capítulos (ou por aí) ou ainda menos.
c) Li cerca de metade da obra.
d) Li cerca de um terço da obra.
e) Li dois ou três capítulos ou menos do que isso.
Entrega esta folha e, se
já leste uma das obras na totalidade, pede o questionário sobre o livro em
causa (A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias).
Se não estás nessa condição, resolve
a tarefa que te vai ser indicada ou já terá sido distribuída.
Questionário sobre Os Maias
O trecho em discurso
indireto livre e que é de Os Maias é
a) «Ai, era um escândalo!
Que nunca houvera em Leiria autoridades assim! O secretário-geral era um
desaforo com a Novais... Que se podia esperar de homens sem religião, educados
em Lisboa, que, segundo D. Josefa, estava predestinada a perecer como Gomorra
pelo fogo do Céu?».
b) «Então, que diabo, os
rapazes tinham querido!... Mas ele, realmente, não podia apresentar um cavalo
decente, com as suas cores, senão daí a quatro anos. De resto não apurava
cavalos para aquela melancolia [...]».
c) «Agora acompanhava-o sempre
ao quarto de Miss Sara. Pelo corredor amarelo, caminhando ao seu lado, Carlos
perturbava-se sentindo a carícia desse íntimo perfume em que havia jasmim, e
que parecia sair do movimento das suas saias».
d) «— Agradeço! agradeço!
vamos a isso — exclamava o Ega esfregando as mãos, faiscando de júbilo».
Nas últimas páginas da
obra, Carlos e Ega vão conversando por Lisboa, a
a) pensarem em paio com ervilhas,
a fazerem considerações sobre a vida, a correrem para um americano.
b) discutirem sobre as
corridas de cavalos, recordarem como era o país, apressarem-se para um jantar.
c) discutirem escolas
literárias, refletirem sobre o sentido da vida, desistirem de um jantar.
d) pensarem em mulheres, a
fazerem reflexões filosóficas, a esbofetearem um americano.
Um pouco marginais à
intriga passional (embora com ela se entreteçam funcionalmente), vão surgindo
na obra episódios que constituem documentos, quase caricaturas, de ambientes
sociais do Portugal oitocentista. Entre esses momentos de crónica social podem
citar-se:
a) tarde nas termas;
jantar no Hotel Central; flirt na
Vila Balzac.
b) visita a redação de
jornal; duelo; cerimónia de casamento burguês.
c) corridas; jantar em
casa dos condes; sarau.
d) jogo de críquete; manhã
de veraneio no Estoril, serão em Santa Olávia.
A morte de Afonso
a) é completamente
independente da intriga amorosa que envolve Carlos e Maria Eduarda.
b) ocorre em momento pouco
posterior ao reconhecimento da tragédia.
c) é anterior ao
conhecimento do parentesco que havia entre Carlos e Maria Eduarda.
d) não chega a ocorrer
dentro da cronologia que é dada pelo discurso da obra.
O passo que não é de Os Maias é:
a) «[...] cortou pelo
Loreto como uma pedra que rola, enfiou ao fundo da Praça de Camões, num grande
portão que uma lanterna alumiava. Era a redação d’A Tarde».
b) «Topsius recolheu a
tomar uma nota do grande poeta “Calcinhas”. Eu fechei a vidraça: e, depois de
ir ao corredor fazer às escondidas um rápido sinal-da-cruz, vim desapertar
sofregamente, e pela vez derradeira, os atacadores do colete da minha saborosa
bem amada».
c) «Esguio, mais sombrio
naquele fundo cor de canário, o poeta derramou pensativamente pelas cadeiras,
pela galeria, um olhar encovado e lento: [...] || — “A Democracia”! — anunciou
[...]».
d) «De modo nenhum: tinha
só intenção de lhe arrancar as orelhas! || Teles da Gama saudou, rasgadamente.
|| Foi isso mesmo o que eu respondi [...]»
O passo que não é de Os Maias é:
a) «Levamos Rosa, está
claro, sei que se não pode separar dela... E assim viveríamos sós, todos três,
num encanto! || — Meu Deus! Fugirmos? — murmurou ela, assombrada».
b) « — E com esta Maria
andei muitas vezes ao colo, meu caro senhor... Não sei se ela ainda se lembra
de uma boneca que eu lhe dei, que falava, dizia Napoléon...».
c) «— É de graça, amigo
Sebastião! É de graça! Tu não imaginas que influência isto tem no sentimento!».
d) «Mas era impossível
encontrar o maestro, porque invariavelmente a criada afirmava que o menino
Vitorino não estava em casa».
Pertence a Os Maias o trecho
a) «Não, não queria ficar
na terra perversa donde partia, esbulhado e escorraçado, aquele rei de Portugal
que levantava na rua os Jacintos!».
b) «Na volta, com efeito,
fizera-se uma mudança. Subitamente “Rabino” perdera terreno, resistindo à
subida, com o fôlego curto».
c) «Carvalho voltou
vermelho e excitado. Tinha havido uma cena; ele pusera fora a criada. E então
destemperou: queixou-se daquela má sorte que o não deixava ter uma criada
decente...».
d) «A Amparo declarou-se
«banzada». O casamento então, com a Ameliazinha...».
Pode corresponder a
«Queijadas, Antiguidades, Poemas, Piano», pela mesma ordem,
a) Vilaça, Carlos,
Eusébio, Cruges.
b) Cruges, Craft,
Craveiro, Cruges.
c) Ega, Steinbroken,
Alencar, Diogo.
d) Cruges, Carlos, Diogo,
Alencar.
Fazem parte da criadagem
que vai surgindo nos Maias
a) Vilaça, Anselmo,
Melanie.
b) Lola, Silva, Baptista.
c) Teixeira, Juliana,
Taveira.
d) Domingos, Baptista,
Melanie.
As expressões «Chique a
valer!», «Oh yes», «C’est très grave, c’est excessivement grave!», «Não se
mencione o excremento» pertencem, respectivamente, a
a) Alencar, Sara,
Steinbroken, Ega.
b) Dâmaso, Sara, Steinbroken,
Alencar.
c) Dâmaso, Sara, Melanie,
Alencar.
d) Dâmaso, Sara, Melanie,
Ega.
A série «Marquês
Silveirinha, Mefistófeles, tio do Dâmaso» corresponde a
a) Cohen, Gouvarinho,
Vilaça.
b) Vilaça, Cohen, Castro
Gomes.
c) Eusébio, Ega,
Guimarães.
d) Souselas, Ega, Castro
Gomes.
Estão ligadas ao
jornalismo as personagens
a) Castro Gomes, Neves,
Ega.
b) Ega, Neves, Sousa Neto.
c) Palma, Sousa Neto,
Conde de Gouvarinho.
d) Palma, Neves,
Guimarães.
A estes espaços podemos
associar, respetivamente, as personagens Eusebiozinho, Craft, Alencar:
a) Paris, Ramalhete,
Sintra.
b) Ramalhete, Rua de São
Francisco, Toca.
c) Sintra, Toca, Trindade.
d) Santa Olávia, Benfica,
Hotel Central.
Quando, pela última vez,
se encontra amorosamente com Maria Eduarda, Carlos
a) julga ser ela sua
prima.
b) não sabe ainda que ela
é sua irmã.
c) acredita ser ela um seu
tio.
d) sabe que ela é sua
irmã.
A alínea que só tem
personagens de Os Maias é
a) Ramires, Carlos, Cohen,
Pacheco.
b) Guimarães, Taveira,
Dâmaso, Domingos.
c) Sara, Zé Fernandes,
Craft, Jacinto.
d) Alencar, Acácio, Sousa
Neto, Libaninho.
Não há nenhuma personagem
de Os Maias em
a) Melanie, Macário,
Basílio.
b) Acácio, Fradique,
Artur.
c) Raquel, Mac Gren,
Baptista.
d) Ega, Alencar, Tancredo.
A alínea que só tem
mamíferos irracionais mencionados nos Maias
é
a) Memé, Lucinda, Cavalão.
b) Lucinda, Niniche,
Bonifácio.
c) Cavalão, Bonifácio,
Niniche.
d) Vladimiro, Bonifácio,
Niniche.
Algumas das personagens,
bastantes planas, podem ser consideradas personagens-tipo. Por exemplo,
correspondem aos tipos «’jornalista corrupto’, ’brasileiro’, ‘gentleman’»
a) Diogo, Monforte,
Steinbroken.
b) Neves, Diogo, Cruges.
c) Neves, Guimarães, Dâmaso.
d) Palma Cavalão, Castro
Gomes, Craft.
Esta série de
caracterizações — alto funcionário público; ministro e incompetente; orador
vazio — corresponde a
a) Cruges; Taveira; Mac
Gren.
b) Taveira; Sousa Neto;
Cruges.
c) Teles da Gama; Cruges;
Ega.
d) Sousa Neto; Gouvarinho;
Rufino.
À série ‘Dâmaso, Cohen,
Alencar’ correspondem, por esta ordem,
a) romântico, político
corrupto, poeta realista.
b) cobarde,
revolucionário, escritor.
c) político conservador,
diplomata, poeta.
d) pretensioso, banqueiro
judeu, romântico decadente.
Questionário sobre A
Ilustre Casa de Ramires
Barrolo era
a)
bonacheirão e ingénuo.
b)
rígido mas alegre.
c)
tristonho e ressentido.
d)
otimista e racional.
Gracinha
e André Cavaleiro,
a)
ficaram-se por paixão platónica.
b)
namoraram mas sem envolvimento físico.
c)
chegaram a concretizar fisicamente o seu amor.
d)
beijaram-se apenas.
Quem
lançara a Gonçalo o desafio de escrever uma novela histórica fora
a)
o Castanheiro.
b)
o Barrolo.
c)
André Cavaleiro
d)
o Videirinha.
Por
intervenção da mulher do Casco, Gonçalo
a)
pede a libertação do Casco e dá guarida ao filho doente.
b)
prende o Casco e ajuda na educação do filho.
c)
aceita-a como empregada e manda fazer sepultura para o Casco.
d)
manda prender a Rosa.
Ana
Lucena era
a)
bonita e tinha conversa fácil.
b)
atraente mas pouco sofisticada.
c)
filha de talhante e feia que doía.
d)
boa pessoa.
Antes
de, no último capítulo, regressar, Gonçalo estivera
a)
no Algarve.
b)
em África.
c)
em Paris.
d)
em Londres.
Em
carta anónima que recebe, Barrolo é tratado por
a)
Barrelas.
b)
Bacoco.
c)
Barrolinho
d)
Parolo.
O
caçador de Nacejas era
a)
mais jovem e corajoso do que Gonçalo.
b)
mais cobarde do que Gonçalo.
c)
mais velho que Gonçalo.
d)
de classe social mais alta que Gonçalo.
A
reaproximação de Gonçalo e André Cavaleiro teve que ver com
a)
paixão de Gonçalo por irmã de Cavaleiro.
b)
interesses de dinheiro de André e amorosos de Gonçalo.
c)
devaneios de Gonçalo e ambições políticas de Cavaleiro.
d)
a ambição política de Gonçalo e os devaneios de André.
Ameaçado
pelo «caçador de Nacejas», Gonçalo
a)
queixa-se.
b)
foge.
c)
grita.
d)
perde as estribeiras.
Videirinha
tocava
a)
violino.
b)
violão.
c)
acordeão.
d)
piano.
A
morte de Sanches Lucena
a)
prejudicou a carreira de Gonçalo.
b)
abriu uma oportunidade para Gonçalo.
c)
foi importante para a redação da novela histórica.
d)
deprimiu Gonçalo.
Quem
viajou com Gonçalo foi
a)
o Padre Soeiro.
b)
a Rosa.
c)
o Bento.
d)
André Cavaleiro.
Em
tempos, o Cavaleiro
a)
fora incorreto com Gracinha.
b)
não pudera casar com Gracinha por lutas familiares.
c)
fora impedido pelo pai de casar com Gracinha.
d)
fora rejeitado por Gracinha.
Maria
Mendonça era
a)
uma criada.
b)
uma burguesa-nobre casamenteira.
c)
a amante do Sanches Lucena.
d)
a irmão de André.
Gonçalo
e Barrolo eram
a)
cunhados.
b)
primos.
c)
irmãos.
d)
genro e sogro.
Uma das personagens da
novela histórica que Gonçalo escreve é
a) o Perneta.
b) o Cego.
c) o Bastardo.
d) o Louco.
O parágrafo «— Oh
infame!... Então no outro dia assim me larga, sem escrúpulo, depois de eu lhe
preparar um cabrito estupendo, assado num espeto de cerejeira? E para quê?...
Para uma orgia reles, com bolinhos de bacalhau e bichinhas de rabiar!»
a) é de A Ilustre Casa de Ramires e está em
discurso direto.
b) é de A Ilustre Casa de Ramires e está em
discurso indireto livre.
c) não é de A Ilustre Casa de Ramires e está em discurso
direto.
d) não é de A Ilustre Casa de Ramires e está em
discurso indireto livre.
Para ainda conhecermos um soneto de Antero de Quental, lê «A um poeta»
(p. 296).
Para responderes às perguntas 1 a 3, no manual, completa o que
já esbocei, mas sem deixares de ler mesmo cada pergunta. A resposta a 6
copiá-la-emos a partir de slide.
1. Ao longo do poema, encontramos vários vocábulos do campo
lexical da guerra: «____», «____», «_____», «____», «_____», «___».
2. Neste soneto, o sujeito opõe a atitude de adormecimento de
alguns poetas, alheados da «______________» (v. 4), à atitude que o sujeito
preconiza, que é a da atenção à «_______________» que luta em «vozes de _____».
O poeta fará assim da sua poesia uma «_________» ao serviço da luta por um «_______».
3. Ao longo do soneto, surgem vários verbos no imperativo — «___»
(v. 5), «_____» (v. 9) —, apóstrofes — «___________» (v. l) e frases
exclamativas — «_____» (v. 5) — que constituem formas de apelo ao interlocutor.
6. . . . . . . . . . . . . .
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Escreve comentário em que relaciones este soneto de Antero e o
que já conhecemos da poesia de Cesário Verde e da prosa de Eça de Queirós.
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Malèna (Giuseppe
Tornatore) |
Os
Maias
(Eça de Queirós) |
A
Ilustre Casa de Ramires
(Eça de Queirós) |
|
Espaço — espaço físico; simbolismo |
|
O
local em que começam e acabam as memórias daqueles cerca de cinco anos é o
mesmo, a avenida marginal da vila siciliana. De resto, o espaço físico da narrativa está muitíssimo ______, tudo se passa
em Castelcuto. |
Nos
Maias, Lisboa é o espaço da parte ‘_____
de costumes’ (o sarau, na Trindade; as corridas, em Belém; o jantar, no
Hotel Central; etc.). Como espaços da parte ‘intriga’, destacaríamos as
várias casas da família (Benfica, Santa Olávia, Ramalhete; a Toca), Coimbra,
Lisboa, Sintra. Há alusões pontuais a Inglaterra, França, Itália, Espanha,
Brasil. No epílogo, no episódio do passeio final, o cenário é bastante ______:
Carlos e Ega sobem do Passeio Público até ao Chiado, à estátua de Camões,
para concluírem que Portugal, tendo mudado, não mudou. |
Na
Ilustre Casa, o espaço físico
principal pertence a uma zona a partir da Torre (Santa Ireneia, _______,
Oliveira). Esta geografia é inspirada no que Eça conhecia da área de Resende
(Lamego), sede da nobre família da sua mulher. Há, porém, ambiguidades (cfr. referência à orla marítima).
Surgem como espaços a que se alude pontualmente Coimbra, Porto, Lisboa.
África, no final, começa por ser vista como hipótese de regeneração., como
desfecho das outras viagens de Gonçalo. A Torre dos Ramires também _____ ora
os feitos dos Ramires heroicos ora a própria decadência de Gonçalo (e de
Portugal). |
TPC — Descarrega («Reformulações esquecidas [de Frei Luís de
Sousa/canção; Amor de Perdição/filme; Fuga]») a versão limpa que nunca
terás chegado a entregar. (Traz-me os livros que porventura te tenha emprestado
e de que já não precises.)
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