Friday, August 28, 2020

Aula 123-124

 

Aula 123-124 (14 [1.ª], 15 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 16/jun [3.ª]; nas turmas 2.ª, 3.ª e 5.ª não se fez a parte sobre discurso indireto livre e, em compensação, preencheu-se uma tabela sobre a categoria ‘espaço’ usada já na aula cxxiii-cxxiv das turmas 1.ª e 4.ª) O passo seguinte de Os Maias pertence ao capítulo VI, integrando o episódio do jantar no Hotel Central (no manual, pp. 258-259, embora se omita este diálogo).

— Bem sei! Os Castro Gomes... Conheço-os muito... Vim com eles de Bordéus... Uma gente muito chique que vive em Paris.

Carlos voltou-se, reparou mais nele, perguntou-lhe, afável e interessando-se:

— O Sr. Salcede chegou agora de Bordéus?

Estas palavras pareceram deleitar Dâmaso como um favor celeste: ergueu-se imediatamente, aproximou-se do Maia, banhado num sorriso:

— Vim aqui há quinze dias, no Orenoque. Vim de Paris... Que eu em podendo é lá que me pilham! Esta gente conheci-a em Bordéus. Isto é, verdadeiramente, conheci-a a bordo. Mas estávamos todos no Hotel de Nantes. Gente muito chique: criado de quarto, governanta inglesa para a filhita, femme de chambre, mais de vinte malas... Chique a valer! Parece incrível, uns brasileiros... Que ela na voz não tem sutaque nenhum, fala como nós. Ele sim, ele muito sutaque... Mas elegante também, Vossa Excelência não lhe pareceu?

Passa a fala de Dâmaso no último parágrafo, que está em discurso direto, para discurso indireto livre. Num momento inicial, quando a voz ainda é, mais claramente, a do narrador, podemos aproveitar o parágrafo anterior, como já fui fazendo:

Estas palavras pareceram deleitar Dâmaso como um favor celeste: ergueu-se imediatamente, aproximou-se do Maia, banhado num sorriso. Viera havia uns quinze dias, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Também muito característica do estilo de Eça é a hipálage, figura de estilo em que se transferem caracterizações humanas para as partes do corpo, para tecidos ou vestidos, para objetos, etc. (Podes ver definição no glossário da p. 394.) Por exemplo, em

«Carlinhos, arreganhando para Eusebiozinho um lábio feroz»,

o adjetivo «_______» reporta-se, no fundo, a _______, embora, gramaticalmente, modifique o nome «_________». E, em

«Dá-me cá esses ossos honrados, honrado inglês!» (p. 258, ll. 16-17),

Tomás de Alencar caracteriza _____ como «honrado», ao modificar o nome comum «______» (ainda antes de repetir o qualificativo, aplicado então diretamente à personagem, no vocativo «honrado inglês!»).

As hipálages seguintes são de diversos livros de Eça. Sublinha os adjetivos (o modificador restritivo, que estará associado a um objeto mas se reportará aos «donos» desse objeto, edifício, etc.). [Retirei os exemplos de: Almeida Faria, «O Homem das Hipálages», Camões. Revista de Letras e Culturas Lusófonas, 9-10, Abril-Setembro de 2000, p. 107.]

cigarro pensativo

cigarro lânguido

sobrancelhas meditativas

lábios devotos

mão pacificadora

sedas impúdicas

braço concupiscente

braços pasmados

sala séria de tons castos

leito de ferro virginal

chá respeitoso

o peixe austero

as tias, fazendo as suas meias sonolentas

raspar espavorido dos fósforos

as lojas loquazes dos barbeiros

saias ligeiras e ilegítimas

lenta humidade das paredes fatais do Ramalhete

 

Questionário de gramática

Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa; restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns casos, implicará um termo; noutros, quatro).

Portugal ganha à Hungria, a França e a Alemanha empatam.

 

Como Dona Dolores vai dançar pela seleção, Portugal vai perder.

 

António Costa tinha casa na Cláudio Nunes, onde também moram alunos meus.

 

O Sporting não teria sido campeão, se Martínez estivesse dez centímetros atrás.

 

O pessoal do INEM explicou que não se devia mexer nos pacientes.

 

O palacete que esteve à venda em Santos já pertenceu a Madonna.

 

Eu sei que não fico em casa.

 

 

Mal entramos na escola, deparamo-nos com simpáticos marrecos.

 

Quem te avisa teu amigo é.

 

 

Nos Açores, podemos ver Antero ou podemos avistar baleias.

 

A fim de que fique tudo controlado, nas praias haverá semáforos e polícias sinaleiros.

 

Embora Os Maias sejam secantes, os alunos até leram alguns capítulos.

 

Detesto de tal modo a gramática, que prefiro mil vezes cocós de cão.

 

Ronaldo marca os livres todos mas nunca acerta com a baliza.

 

Peço-lhes que, nas férias, vão lendo O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago.

 

Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).

Pergunto-lhes se conhecem as substantivas completivas.

 

Regressaram de Londres alguns portugueses.

 

 

Todos elegeram Meena a melhor cantora.

 

 

Considero-me bem informado, porque leio o Voz Ativa.

 

Armando Vara já regressou à prisão.

 

 

 

Outra versão

Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica as orações sublinhadas. Poderás ter de usar: coordenada; assindética, copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva, explicativa; subordinante, subordinada; adjetiva, substantiva, adverbial; relativa, completiva, temporal, causal, final, condicional, concessiva, consecutiva, comparativa; restritiva, explicativa. A classificação deve ficar completa (o que, em alguns casos, implicará um termo; noutros, quatro).

A mulher de António Costa, que era professora de Português, rescindiu há uns anos.

 

Na penúltima quinta-feira, eu não sabia que era o feriado de Corpo de Deus.

 

Quando os patos se passeiam à entrada da escola, há arroz de pato na cantina.

 

Quem semeia ventos colhe tempestades.

 

 

Fomos a Praga, para que víssemos Kafka.

 

 

A Leontina gosta tanto de kiwis como a Luz adora maçãs ‘bravo de Esmolfe’.

 

Ainda que A Ilustre Casa seja mais curta, poucos a preferiram.

 

Gosto tanto das sandes do Lidl, que vou lá todos os intervalos.

 

O coração de Salvador Sobral está bom e ele pode amar pelos dois.

 

A Finlândia venceu, a Rússia perdeu.

 

 

Rui Pinto prometeu-me que não atacaria o Gaveta de Nuvens.

 

Georgina está amuada visto que Dona Dolores tem mais seguidores.

 

O Primeiro-ministro tinha casa numa rua onde moram alunos meus.

 

Se tiveres todas as respostas erradas, dou-te três fatias de bolo.

 

Bruno perguntou a Luciana se observara bem os terapeutas do Sporting.

 

Indica a função sintática dos segmentos sublinhados (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; complemento do nome, complemento do adjetivo, modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome).

Moon considerava um dever seu a reconstrução do teatro.

 

O Bradley Cooper enganou-nos bem.

 

 

Durante as férias de Verão, podem ir lendo O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago.

 

O papa não quis que lhe beijassem o anel.

 

 

No Verão, vamos à praia, mas sempre cheios de máscaras.

 

Circunda a alínea que descreve a tua situação relativamente à leitura de Os Maias ou A Ilustre Casa de Ramires:

a) Li o livro na totalidade.

b) Li quase todo livro, faltando-me uns três capítulos (ou por aí) ou ainda menos.

c) Li cerca de metade da obra.

d) Li cerca de um terço da obra.

e) Li dois ou três capítulos ou menos do que isso.

Entrega esta folha e, se já leste uma das obras na totalidade, pede o questionário sobre o livro em causa (A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias).

Se não estás nessa condição, resolve a tarefa que te vai ser indicada ou já terá sido distribuída.

Questionário sobre Os Maias

O trecho em discurso indireto livre e que é de Os Maias é

a) «Ai, era um escândalo! Que nunca houvera em Leiria autoridades assim! O secretário-geral era um desaforo com a Novais... Que se podia esperar de homens sem religião, educados em Lisboa, que, segundo D. Josefa, estava predestinada a perecer como Gomorra pelo fogo do Céu?».

b) «Então, que diabo, os rapazes tinham querido!... Mas ele, realmente, não podia apresentar um cavalo decente, com as suas cores, senão daí a quatro anos. De resto não apurava cavalos para aquela melancolia [...]».

c) «Agora acompanhava-o sempre ao quarto de Miss Sara. Pelo corredor amarelo, caminhando ao seu lado, Carlos perturbava-se sentindo a carícia desse íntimo perfume em que havia jasmim, e que parecia sair do movimento das suas saias».

d) «— Agradeço! agradeço! vamos a isso — exclamava o Ega esfregando as mãos, faiscando de júbilo».

 

Nas últimas páginas da obra, Carlos e Ega vão conversando por Lisboa, a

a) pensarem em paio com ervilhas, a fazerem considerações sobre a vida, a correrem para um americano.

b) discutirem sobre as corridas de cavalos, recordarem como era o país, apressarem-se para um jantar.

c) discutirem escolas literárias, refletirem sobre o sentido da vida, desistirem de um jantar.

d) pensarem em mulheres, a fazerem reflexões filosóficas, a esbofetearem um americano.

 

Um pouco marginais à intriga passional (embora com ela se entreteçam funcionalmente), vão surgindo na obra episódios que constituem documentos, quase caricaturas, de ambientes sociais do Portugal oitocentista. Entre esses momentos de crónica social podem citar-se:

a) tarde nas termas; jantar no Hotel Central; flirt na Vila Balzac.

b) visita a redação de jornal; duelo; cerimónia de casamento burguês.

c) corridas; jantar em casa dos condes; sarau.

d) jogo de críquete; manhã de veraneio no Estoril, serão em Santa Olávia.

 

A morte de Afonso

a) é completamente independente da intriga amorosa que envolve Carlos e Maria Eduarda.

b) ocorre em momento pouco posterior ao reconhecimento da tragédia.

c) é anterior ao conhecimento do parentesco que havia entre Carlos e Maria Eduarda.

d) não chega a ocorrer dentro da cronologia que é dada pelo discurso da obra.

 

O passo que não é de Os Maias é:

a) «[...] cortou pelo Loreto como uma pedra que rola, enfiou ao fundo da Praça de Camões, num grande portão que uma lanterna alumiava. Era a redação d’A Tarde».

b) «Topsius recolheu a tomar uma nota do grande poeta “Calcinhas”. Eu fechei a vidraça: e, depois de ir ao corredor fazer às escondidas um rápido sinal-da-cruz, vim desapertar sofregamente, e pela vez derradeira, os atacadores do colete da minha saborosa bem amada».

c) «Esguio, mais sombrio naquele fundo cor de canário, o poeta derramou pensativamente pelas cadeiras, pela galeria, um olhar encovado e lento: [...] || — “A Democracia”! — anunciou [...]».

d) «De modo nenhum: tinha só intenção de lhe arrancar as orelhas! || Teles da Gama saudou, rasgadamente. || Foi isso mesmo o que eu respondi [...]»

 

O passo que não é de Os Maias é:

a) «Levamos Rosa, está claro, sei que se não pode separar dela... E assim viveríamos sós, todos três, num encanto! || — Meu Deus! Fugirmos? — murmurou ela, assombrada».

b) « — E com esta Maria andei muitas vezes ao colo, meu caro senhor... Não sei se ela ainda se lembra de uma boneca que eu lhe dei, que falava, dizia Napoléon...».

c) «— É de graça, amigo Sebastião! É de graça! Tu não imaginas que influência isto tem no sentimento!».

d) «Mas era impossível encontrar o maestro, porque invariavelmente a criada afirmava que o menino Vitorino não estava em casa».

 

Pertence a Os Maias o trecho

a) «Não, não queria ficar na terra perversa donde partia, esbulhado e escorraçado, aquele rei de Portugal que levantava na rua os Jacintos!».

b) «Na volta, com efeito, fizera-se uma mudança. Subitamente “Rabino” perdera terreno, resistindo à subida, com o fôlego curto».

c) «Carvalho voltou vermelho e excitado. Tinha havido uma cena; ele pusera fora a criada. E então destemperou: queixou-se daquela má sorte que o não deixava ter uma criada decente...».

d) «A Amparo declarou-se «banzada». O casamento então, com a Ameliazinha...».

 

Pode corresponder a «Queijadas, Antiguidades, Poemas, Piano», pela mesma ordem,

a) Vilaça, Carlos, Eusébio, Cruges.

b) Cruges, Craft, Craveiro, Cruges.

c) Ega, Steinbroken, Alencar, Diogo.

d) Cruges, Carlos, Diogo, Alencar.

 

Fazem parte da criadagem que vai surgindo nos Maias

a) Vilaça, Anselmo, Melanie.

b) Lola, Silva, Baptista.

c) Teixeira, Juliana, Taveira.

d) Domingos, Baptista, Melanie.

 

As expressões «Chique a valer!», «Oh yes», «C’est très grave, c’est excessivement grave!», «Não se mencione o excremento» pertencem, respectivamente, a

a) Alencar, Sara, Steinbroken, Ega.

b) Dâmaso, Sara, Steinbroken, Alencar.

c) Dâmaso, Sara, Melanie, Alencar.

d) Dâmaso, Sara, Melanie, Ega.

 

A série «Marquês Silveirinha, Mefistófeles, tio do Dâmaso» corresponde a

a) Cohen, Gouvarinho, Vilaça.

b) Vilaça, Cohen, Castro Gomes.

c) Eusébio, Ega, Guimarães.

d) Souselas, Ega, Castro Gomes.

 

Estão ligadas ao jornalismo as personagens

a) Castro Gomes, Neves, Ega.

b) Ega, Neves, Sousa Neto.

c) Palma, Sousa Neto, Conde de Gouvarinho.

d) Palma, Neves, Guimarães.

 

A estes espaços podemos associar, respetivamente, as personagens Eusebiozinho, Craft, Alencar:

a) Paris, Ramalhete, Sintra.

b) Ramalhete, Rua de São Francisco, Toca.

c) Sintra, Toca, Trindade.

d) Santa Olávia, Benfica, Hotel Central.

 

Quando, pela última vez, se encontra amorosamente com Maria Eduarda, Carlos

a) julga ser ela sua prima.

b) não sabe ainda que ela é sua irmã.

c) acredita ser ela um seu tio.

d) sabe que ela é sua irmã.

 

A alínea que só tem personagens de Os Maias é

a) Ramires, Carlos, Cohen, Pacheco.

b) Guimarães, Taveira, Dâmaso, Domingos.

c) Sara, Zé Fernandes, Craft, Jacinto.

d) Alencar, Acácio, Sousa Neto, Libaninho.

 

Não há nenhuma personagem de Os Maias em

a) Melanie, Macário, Basílio.

b) Acácio, Fradique, Artur.

c) Raquel, Mac Gren, Baptista.

d) Ega, Alencar, Tancredo.

 

A alínea que só tem mamíferos irracionais mencionados nos Maias é

a) Memé, Lucinda, Cavalão.

b) Lucinda, Niniche, Bonifácio.

c) Cavalão, Bonifácio, Niniche.

d) Vladimiro, Bonifácio, Niniche.

 

Algumas das personagens, bastantes planas, podem ser consideradas personagens-tipo. Por exemplo, correspondem aos tipos «’jornalista corrupto’, ’brasileiro’, ‘gentleman’»

a) Diogo, Monforte, Steinbroken.

b) Neves, Diogo, Cruges.

c) Neves, Guimarães, Dâmaso.

d) Palma Cavalão, Castro Gomes, Craft.

 

Esta série de caracterizações — alto funcionário público; ministro e incompetente; orador vazio — corresponde a

a) Cruges; Taveira; Mac Gren.

b) Taveira; Sousa Neto; Cruges.

c) Teles da Gama; Cruges; Ega.

d) Sousa Neto; Gouvarinho; Rufino.

 

À série ‘Dâmaso, Cohen, Alencar’ correspondem, por esta ordem,

a) romântico, político corrupto, poeta realista.

b) cobarde, revolucionário, escritor.

c) político conservador, diplomata, poeta.

d) pretensioso, banqueiro judeu, romântico decadente.

Questionário sobre A Ilustre Casa de Ramires

Barrolo era

a) bonacheirão e ingénuo.

b) rígido mas alegre.

c) tristonho e ressentido.

d) otimista e racional.

 

Gracinha e André Cavaleiro,

a) ficaram-se por paixão platónica.

b) namoraram mas sem envolvimento físico.

c) chegaram a concretizar fisicamente o seu amor.

d) beijaram-se apenas.

 

Quem lançara a Gonçalo o desafio de escrever uma novela histórica fora

a) o Castanheiro.

b) o Barrolo.

c) André Cavaleiro

d) o Videirinha.

 

Por intervenção da mulher do Casco, Gonçalo

a) pede a libertação do Casco e dá guarida ao filho doente.

b) prende o Casco e ajuda na educação do filho.

c) aceita-a como empregada e manda fazer sepultura para o Casco.

d) manda prender a Rosa.

 

Ana Lucena era

a) bonita e tinha conversa fácil.

b) atraente mas pouco sofisticada.

c) filha de talhante e feia que doía.

d) boa pessoa.

 

Antes de, no último capítulo, regressar, Gonçalo estivera

a) no Algarve.

b) em África.

c) em Paris.

d) em Londres.

 

Em carta anónima que recebe, Barrolo é tratado por

a) Barrelas.

b) Bacoco.

c) Barrolinho

d) Parolo.

 

O caçador de Nacejas era

a) mais jovem e corajoso do que Gonçalo.

b) mais cobarde do que Gonçalo.

c) mais velho que Gonçalo.

d) de classe social mais alta que Gonçalo.

 

A reaproximação de Gonçalo e André Cavaleiro teve que ver com

a) paixão de Gonçalo por irmã de Cavaleiro.

b) interesses de dinheiro de André e amorosos de Gonçalo.

c) devaneios de Gonçalo e ambições políticas de Cavaleiro.

d) a ambição política de Gonçalo e os devaneios de André.

 

Ameaçado pelo «caçador de Nacejas», Gonçalo

a) queixa-se.

b) foge.

c) grita.

d) perde as estribeiras.

 

Videirinha tocava

a) violino.

b) violão.

c) acordeão.

d) piano.

 

A morte de Sanches Lucena

a) prejudicou a carreira de Gonçalo.

b) abriu uma oportunidade para Gonçalo.

c) foi importante para a redação da novela histórica.

d) deprimiu Gonçalo.

 

Quem viajou com Gonçalo foi

a) o Padre Soeiro.

b) a Rosa.

c) o Bento.

d) André Cavaleiro.

 

Em tempos, o Cavaleiro

a) fora incorreto com Gracinha.

b) não pudera casar com Gracinha por lutas familiares.

c) fora impedido pelo pai de casar com Gracinha.

d) fora rejeitado por Gracinha.

 

Maria Mendonça era

a) uma criada.

b) uma burguesa-nobre casamenteira.

c) a amante do Sanches Lucena.

d) a irmão de André.

 

Gonçalo e Barrolo eram

a) cunhados.

b) primos.

c) irmãos.

d) genro e sogro.

 

Uma das personagens da novela histórica que Gonçalo escreve é

a) o Perneta.

b) o Cego.

c) o Bastardo.

d) o Louco.

 

O parágrafo «— Oh infame!... Então no outro dia assim me larga, sem es­crúpulo, depois de eu lhe preparar um cabrito estupendo, assado num espeto de cerejeira? E para quê?... Para uma orgia reles, com bolinhos de bacalhau e bichinhas de rabiar!»

a) é de A Ilustre Casa de Ramires e está em discurso direto.

b) é de A Ilustre Casa de Ramires e está em discurso indireto livre.

c) não é de A Ilustre Casa de Ramires e está em discurso direto.

d) não é de A Ilustre Casa de Ramires e está em discurso indireto livre.

 

Para ainda conhecermos um soneto de Antero de Quental, lê «A um poeta» (p. 296).

Para responderes às perguntas 1 a 3, no manual, completa o que já esbocei, mas sem deixares de ler mesmo cada pergunta. A resposta a 6 copiá-la-emos a partir de slide.

1. Ao longo do poema, encontramos vários vocábulos do campo lexical da guerra: «____», «____», «_____», «____», «_____», «___».

2. Neste soneto, o sujeito opõe a atitude de adormecimento de alguns poetas, alheados da «______________» (v. 4), à atitude que o sujeito preconiza, que é a da atenção à «_______________» que luta em «vozes de _____». O poeta fará assim da sua poesia uma «_________» ao serviço da luta por um «_______».

3. Ao longo do soneto, surgem vários verbos no imperativo — «___» (v. 5), «_____» (v. 9) —, apóstrofes — «___________» (v. l) e frases exclamativas — «_____» (v. 5) — que constituem formas de apelo ao interlocutor.

6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Escreve comentário em que relaciones este soneto de Antero e o que já conhecemos da poesia de Cesário Verde e da prosa de Eça de Queirós.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Malèna

(Giuseppe Tornatore)

Os Maias (Eça de Queirós)

A Ilustre Casa de Ramires (Eça de Queirós)

Espaço — espaço físico; simbolismo

O local em que começam e acabam as memórias daqueles cerca de cinco anos é o mesmo, a avenida marginal da vila siciliana. De resto, o espaço físico da narrativa está muitíssimo ______, tudo se passa em Castelcuto.

Nos Maias, Lisboa é o espaço da parte ‘_____ de costumes’ (o sarau, na Trindade; as corridas, em Belém; o jantar, no Hotel Central; etc.). Como espaços da parte ‘intriga’, destacaríamos as várias casas da família (Benfica, Santa Olávia, Ramalhete; a Toca), Coimbra, Lisboa, Sintra. Há alusões pontuais a Inglaterra, França, Itália, Espanha, Brasil. No epílogo, no episódio do passeio final, o cenário é bastante ______: Carlos e Ega sobem do Passeio Público até ao Chiado, à estátua de Camões, para concluírem que Portugal, tendo mudado, não mudou.

Na Ilustre Casa, o espaço físico principal pertence a uma zona a partir da Torre (Santa Ireneia, _______, Oliveira). Esta geografia é inspirada no que Eça conhecia da área de Resende (Lamego), sede da nobre família da sua mulher. Há, porém, ambiguidades (cfr. referência à orla marítima). Surgem como espaços a que se alude pontualmente Coimbra, Porto, Lisboa. África, no final, começa por ser vista como hipótese de regeneração., como desfecho das outras viagens de Gonçalo. A Torre dos Ramires também _____ ora os feitos dos Ramires heroicos ora a própria decadência de Gonçalo (e de Portugal).

TPC — Descarrega («Reformulações esquecidas [de Frei Luís de Sousa/canção; Amor de Perdição/filme; Fuga]») a versão limpa que nunca terás chegado a entregar. (Traz-me os livros que porventura te tenha emprestado e de que já não precises.)

 

 

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