Saturday, September 07, 2024

Aula 61-62

Aula 60-61 (19 [3.ª], 20/dez [1.ª, 4.ª]) Preparação de envios de poemas a Correntes d’Escritas.

Tendo visto a primeira parte de documentário sobre Fernando Pessoa feito para a série ‘Grandes Portugueses’, assinala, à esquerda de cada período (a esquerda é para este lado: ), se a afirmação é V(erdadeira) ou F(alsa).

Pessoa viveu parte da infância e da adolescência em território da atual África do Sul (à época, colónia inglesa).

Fernando Pessoa admirava Cesário Verde.

O poema «Tabacaria» é do heterónimo Ricardo Reis.

«Sou tudo» é o primeiro verso de «Tabacaria».

Fernando Pessoa nasceu no dia de Santo António, em Lisboa, em 1898.

Pessoa nasceu em frente ao teatro de São Carlos, que seu pai, crítico musical do Diário de Notícias, frequentava.

«Eis-me aqui em Portugal» é o primeiro verso de uma quadra que, ainda criança, dedicou à mãe.

«Deus quer, o homem sonha, a obra morre» é o primeiro verso de «O Infante», poema de Mensagem.

Enquanto adolescente, Pessoa viveu com a madrasta, o pai e os cinco meios-irmãos.

A língua em que mais escrevia até cerca dos vinte anos era o francês.

Em Lisboa, durante dois anos, Fernando Pessoa foi aluno da Faculdade de Direito.

Pessoa teve uma tipografia, comprada com herança da avó Dionísia, mas esse negócio não teve grande sucesso.

O emprego de Pessoa implicava um rígido horário fixo, como o de um funcionário público.

No local do emprego, Fernando Pessoa nunca escrevia textos seus.

O poeta americano Walt Whitman influenciou Fernando Pessoa.

Pessoa deixou mais de trinta e sete mil papéis com escritos seus.

Em Lisboa, Pessoa viveu em cerca de dez casas diferentes.

Sendo embora Lisboa o seu habitat preferencial, Pessoa viajava frequentemente.

A estreia de Pessoa no meio literário aconteceu em 1912, com a publicação de artigos na Águia.

A revista Orpheu teve como colaboradores, entre outros, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros.

Classifica quanto à função sintática o que está sublinhado. (Quando os constituintes sublinhados são também uma oração, dou a sua classificação entre parênteses.)

Sei lá

(Bárbara Tinoco)

Eu sei lá em que dia da semana vamos.

Sei lá qual é a estação do ano. | ______ (subordinada substantiva relativa)

Sei lá — talvez nem sequer queira saber —, | ______ (sub. subst. compl. infinitiva)

Eu sei lá porque dizem que estou louca. | ______ (sub. substantiva completiva)

Sei lá... Já não sou quem fui, sou outra. | ______ (sub. substantiva relativa)

Sei lá... Pergunta-me amanhã,

Talvez eu saiba responder. | ______ (sub. subs. completiva infinitiva)

 

E eu juro, eu prometo e eu faço, e eu rezo,

Mas, no fim, o que sobra de mim? | _______

E tu dizes coisas belas, histórias de telenovelas,

Mas, no fim, tiras mais um pouco de mim.

Então, força, leva mais um bocado,

Que eu não vou a nenhum lado, | _______

Leva todo o bom que há em mim,

Que eu não fujo, eu prometo, eu perdoo e eu esqueço,

Mas, no fim, o que sobra de mim?

 

Mas tu sabes lá as guerras que eu tenho! | ______

Tu sabes lá das canções que eu componho!

Tu sabes lá — talvez nem sequer queiras saber —,

Mas tu sabes lá da maneira que eu te amo! | ______

Tu sabes lá... Digo a todos que é engano. | ______

Tu sabes lá... Pergunto-te amanhã, | _______

Mas não vais saber responder.

 

E eu juro, eu prometo e eu faço, e eu rezo,

Mas, no fim, o que sobra de mim?

E tu dizes coisas belas, histórias de telenovelas,

Mas, no fim, tiras mais um pouco de mim.

Então, força, leva mais um bocado,

Que eu não vou a nenhum lado.

Leva todo o bom que há em mim, | ______ (sub. adj. rel. restrit.)

Que eu não fujo, eu prometo, eu perdoo e eu esqueço,

Mas, no fim, o que sobra de mim? | _____

Sim, eu juro...

Sim, eu juro...

Os grupos III de provas exame têm sido textos de opinião ou apreciações críticas (de imagens, pinturas, cartoons), uns e outros com entre 200 a 350 palavras. Os dois géneros estão explicados nas pp. 354-355 e 358-359.

Transcrevo o enunciado típico quando se pede uma apreciação crítica:

III

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, faça a apreciação crítica do cartoon abaixo apresentado, da autoria de Fulano.

[vem um cartoon ou uma pintura]

O seu texto deve incluir:

a descrição da imagem apresentada, destacando elementos significativos da sua composição;

— um comentário crítico, fundamentando devidamente a sua apreciação e utilizando um discurso valorativo;

— uma conclusão adequada aos pontos de vista desenvolvidos

A imagem sobre que te vais ocupar será o desenho principal de uma capa de um Inimigo Público — que, há poucos anos, se deixou de publicar enquanto suplemento do Público (continua mas apenas como página no Expresso).

Além dessa imagem maior, haverá o texto da notícia que o desenho ilustra, a que também deves fazer menção, integradamente. No fundo, neste caso, a apreciação crítica debruça-se não rigorosamente sobre uma imagem mas sobre uma notícia (satírica) ilustrada. O desenho/cartoon estará assinado por N[uno] S[araiva]. No resto, deves tentar seguir o estipulado no enunciado do exame.

Escolhe a capa que mais te convier entre os exemplares que deixar sobre a carteira.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Lê os livros que combinámos.

 

 

#