Thursday, August 27, 2020

Os Maias 7

 

Diogo (11.º 4.ª)

Diogo (Bom+/Muito Bom- ou Bom+) Ponto forte Criação de esquema narrativo funcional: num primeiro nível narrativo, temos estudantes atuais com abordagens diferentes para conhecerem enredo de Os Maias; num outro nível, episódios do capítulo propriamente dito; final retoma o primeiro plano da intriga, com a punição do estudante que seguira estratégia preguiçosa. Facilidade de representação. Aspeto melhorável Slides prejudicam um pouco o estilo geral. O mesmo se diga de pequenos trechos sem imagem. A corrigir: pronúncia «*s[un]friam» (sofriam).

 

Débora (11.º 5.ª)

Débora (Bom(+)/Bom+) Ponto forte Estilo gráfico criativo e apelativo. Moldura narrativa criada (com o segundo nível narrativo que constitui o diário encontrado; sendo o primeiro o de quem estava a estudar e, sem reparar, continuou a estudar quando passou a um diário por recreio, que suspende para ir para uma aula... sobre aquele enredo afinal). Capacidades técnicas. Leitura em voz alta sem erros e em ritmo adequado (embora a expressividade nem sempre tivesse sido bem gerida). Aspeto melhorável A corrigir: «*fascinada neste diário» (fascinada por este diário); «*notei naqueles olhos» (notei aqueles olhos; reparei naqueles olhos).

 

Maura, Rita & Tomás V. (11.º 1.ª)

Tomás V., Rita & Maura (Bom +) Ponto forte Intuição da planificação necessária no cinema (que tem boa concretização nos momentos com ação mais «em direto» (a que que está fora da obra e trata das hesitações do estudante), mas se esbate um pouco nos momentos de passeio e com a voz off. Paralelamente, criação do enredo necessário à moralidade final. Distorções da intriga da obra, com boas ironias. Capacidade técnica. Aspeto melhorável Abordagem bastante assente no resumo da obra (as partes de puro relato disfarçado com as imagens de passeio). A corrigir: «*talvez algo a incomodara» (talvez algo a incomodasse/tivesse incomodado)pronúncias de «infame» (não é palavra esdrúxula mas grave) e de «*supresa» (surpresa); quanto a «*se socorre apenas a manigâncias», seria «se socorre apenas de manigâncias» ou «recorre apenas a manigâncias» (no texto no ecrã do telemóvel pareceu-me bem, note-se; na leitura em voz alta é que não); «manigâncias» também saiu com uma assimilação nasal («*mani[n]gâncias»); «procura por resumos» é pior do que «procura resumos»; pronúncia de «Figaro», jornal francês (não «[fí]gar[u]», mas «figa[ô]»).

 

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