Monday, August 29, 2016

Aulas (2.º período, 2.ª parte: 104-127)



Aula 104-105 (2 [1.ª (início), 8.ª, 7.ª], 3/mar [1.ª (fim), 5.ª]) Correção do questionário de gramática.
Soluções do trabalho de gramática (turmas 1.ª e 8.ª — as duas versões)
Versão com mousse de chocolate
És de tal modo irritante, que te odeio.
subordinada adverbial consecutiva
Diria que este trabalho de gramática é facílimo.
subordinada substantiva completiva
Mal o tempo mudou, foi à praia.
subordinada adverbial temporal
Conhé, que jogava à baliza, era o meu ídolo.
subordinada adjetiva relativa explicativa
Se pudesse, via esta pergunta no telemóvel.
subordinante
Soube-lhe bem, apesar de que os ovos estavam estragados.
subordinada adverbial concessiva

O rei melindano ouviu atentamente.
modificador do grupo verbal
Gostas do ‘Tia Albertina’ que te dei?
complemento indireto
O Gama vinha de Lisboa.
complemento oblíquo
Jonas considerava a pesca de salmão no Iémen uma loucura.
predicativo do complemento direto
Trata-me bem, por favor.
complemento direto
O chato discurso foi ouvido pelo coitado do rei.
complemento agente da passiva

tinha um carro que todos invejavam,
pronome (relativo)
quando
conjunção (subordinativa temporal)
a viam sair.
pronome (pessoal)

esclarecer
derivação por parassíntese
saca-rolhas
composição morfossintática
[o] alcance
derivação não afixal

Creio que nem todas as mesas estão ocupadas.
assertivo
São, como devo fazer esta mousse de chocolate?
diretivo

Versão com Zeferino
Camões escreve tão bem, que não o suporto.
subordinada adverbial consecutiva
Declaramos que nos opomos a isso.
subordinada substantiva completiva
Comeu o bolo, bebeu a aguardente, trincou a noz.
coordenada assindética
Sempre que chove, a ESJGF fica alagada.
subordinada adverbial temporal
Odeio os alunos que não sabem orações substantivas.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Ainda que o Benfica perca, lá estarei no Marquês.
subordinada adverbial concessiva

As Tágides deram-lhe inspiração.
complemento indireto
O bom do Gama foi enganado pelo rei de Mombaça.
complemento agente da passiva
Vi Ângela, mas abandonei-a.
complemento direto
O rei ouviu o discurso com atenção.
modificador do grupo verbal
Harriet tinha Jones por ingénuo.
predicativo do complemento direto
Vasco da Gama foi à Índia.
complemento oblíquo

aquela turma, numa escola onde,
determinante (demonstrativo)
com sorte, se estudava
preposição
ou se brincava.
conjunção (coordenativa disjuntiva)

[o] ataque
derivação não afixal
arruivado
derivação por parassíntese
geologia
composição morfológica

Queres ir comigo ao cinema?
diretivo
Encontrei o Zeferino no restaurante.
assertivo

Soluções do trabalho de gramática (turmas 5.ª e 7.ª — as duas versões)
Versão com cocó de cão
A Lu andou ao sol, ficou doente, foi internada.
coordenada assindética
A Amélia, que foi minha namorada, está bonita.
subordinada adjetiva relativa explicativa
Estava já com fome, pois almoçara apenas insetos.
coordenada explicativa
O professor anunciou que os alunos estavam aprovados.
subordinada substantiva completiva
Saiu, depois que a noite chegou.
subordinada adverbial temporal
Estava tanto calor, que todos se despiram.
subordinada adverbial consecutiva

A ideia foi-lhe apresentada por Heliodoro.
complemento agente da passiva
Camões dedicou o livro a Sebastião.
complemento indireto
Irritei-te desnecessariamente.
complemento direto
Salvador gostava de Helena.
complemento oblíquo
A secretária elegeu a pesca do salmão como a solução ideal.
predicativo do complemento direto
Pôs o telemóvel sob a carteira para enganar o professor.
modificador do grupo verbal

pretendia que se vivia bem
conjunção (subordinativa completiva)
em Lisboa, embora
preposição
a olhassem de soslaio.
pronome (pessoal)

perda
derivação não afixal
cronómetro
composição morfológica
esvoaçar
derivação por parassíntese

Não te agrada esta nossa decisão?
diretivo
Este cocó de cão não estava aqui há pouco.
assertivo

Versão com cocó de Heliodoro
Cantas tão bem, que fico logo alegre.
subordinada adverbial consecutiva
Mal entrou, o ambiente ficou diferente.
subordinada adverbial temporal
O Vicente, que é um bom homem, tem dívidas tremendas.
subordinada adjetiva relativa explicativa
O diretor avisou que as matrículas estavam encerradas.
subordinada substantiva completiva
Não tinha dinheiro, portanto não comprei nada.
coordenada conclusiva
Chegou, viu e venceu.
coordenada assindética

Camões pediu inspiração a Calíope.
complemento indireto
A família de Ernesto foi para a Toscânia.
complemento oblíquo
A pesca do salmão no Iémen foi impulsionada pelo xeque.
complemento agente da passiva
Vou pôr a mesa quando chegar o salmão.
modificador do grupo verbal
O povo não nomeou D. João V seu governante.
predicativo do complemento direto
Leva-me ao Iémen.
complemento direto

a equipa que vencera
pronome (relativo)
os colegas de Paris,
preposição
mas não parecia.
conjunção (coordenativa adversativa)

encurtar
derivação por parassíntese
chave [(= ‘solução’)]
extensão semântica
piscicultura
composição morfológica

Declaro-me felicíssimo com esta minha nova vida.
expressivo
O Heliodoro já foi à rua fazer cocó?
diretivo

Itens de provas de exame recentes com figuras de estilo
[2016, 2.ª fase]
7. No último parágrafo [«Falo do tempo e de pedras, e, contudo, é em homens que penso. Porque são eles a verdadeira matéria do tempo, a pedra de cima e a pedra de baixo, a gota de água que é sangue e é também suor. Porque são eles a paciente coragem, e a longa espera, e o esforço sem limites, a dor aceite e recusada — duzentos anos, se assim tiver de ser.»], são utilizados vários recursos estilísticos, entre os quais
(A) a sinestesia e a anáfora. | (B) a ironia e a sinestesia. | (C) a anáfora e a hipérbole. | (D) a hipérbole e a ironia.

[2015, 1.ª fase]
6. Na expressão «paisagens olfativas» (linha 27), o autor utiliza
(A) uma metonímia. | (B) um eufemismo. | (C) um paradoxo. | (D) uma sinestesia.
[2015, 2.ª fase]
6. No contexto em que ocorre, a expressão «grosso volume do romance de Eça de Queirós» (linha 4 [«Hesitei nesta escolha: pensei que seria como ler o resumo em lugar de regressar — como tantas vezes já regressei — ao grosso volume do romance de Eça de Queirós.»]) constitui um exemplo de
(A) perífrase. | (B) hipálage. | (C) eufemismo. | (D) paradoxo.
[2014, 1.ª fase]
1.5. Na expressão «deflagração extraordinária» (linha 18) [«Não viveu, porém, e infelizmente, a deflagração extraordinária operada no seio das certezas e dos objetos, decomposição dos seres visíveis e invisíveis que viria a produzir as grandes experiências literárias do século XX.»], a autora recorre a
(A) uma antítese. | (B) um oxímoro. | (C) uma metáfora. | (D) um eufemismo.
[2013, época especial]
1.7. Na expressão «Oh, nossa deslumbrante desgraça mudadora» (linha 14; [As casas de papel são modos de pensar na tangibilidade do texto, na manualidade de que ele dependeu para ser lido. São modos de pensar nos autores. Cada autor como um lugar e um abrigo. Um lugar. Ler um livro é estar num autor. Preciso de pensar nos objetos para acreditar nos lugares. Oh, nossa deslumbrante desgraça mudadora, não consigo sentir-me bonito dentro de um Kindle, de um iPad ou de um Kobo. Penso em mim melhor numa coisa entre capas. A ilustração sem pilhas. As letras sem pilhas. Eternas e sem mudanças. De confiança.]), o autor recorre à
(A) hipálage. | (B) metáfora. | (C) metonímia. | (D) ironia.
[2016, 1.ª fase, item do grupo I]
1. Explique o sentido quer das antíteses quer das interrogações retóricas presentes no início do monólogo de Matilde (linhas de 1 a 14) [«Ensina-se-lhes que sejam valentes, para um dia virem a ser julgados por covardes! Ensina-se-lhes que sejam justos, para viverem num mundo em que reina a injustiça! Ensina-se-lhes que sejam leais, para que a lealdade, um dia, os leve à forca! (Levanta-se) Não seria mais humano, mais honesto, ensiná-los, de pequeninos, a viverem em paz com a hipocrisia do mundo? (Pausa) Quem é mais feliz: o que luta por uma vida digna e acaba na forca, ou o que vive em paz com a sua inconsciência e acaba respeitado por todos?»].
 [2016, época especial, item do grupo I]
4. Explique o sentido da metáfora «São o pão quotidiano dos grandes» (linhas 12 e 13 [«São o pão quotidiano dos grandes; e assim como o pão se come com tudo, assim com tudo e em tudo são comidos os miseráveis pequenos»]), tendo em conta o conteúdo do excerto.
[2016, época especial, item do grupo I]
5. Relacione o recurso à interrogação retórica presente na linha 16 [«Qui devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos bem isto, peixes?»] com a intenção crítica do pregador presente nas linhas que se lhe seguem.

Cenário de resposta do item 1 do exame de 2016, 1.ª fase
As antíteses expressam a oposição entre os valores ensinados aos filhos (valentia, justiça, lealdade) e a realidade político-social, na qual vinga quem é cobarde, injusto e desleal. Deste modo, Matilde põe em evidência a hipocrisia instalada na sociedade, que aparenta defender determinados valores, mas promove quem não os pratica.
Na sequência da reflexão anterior, Matilde interroga-se ironicamente sobre a necessidade de se ensinar a viver em conformidade com a hipocrisia a fim de alcançar a paz e a felicidade, ainda que tal signifique uma vida pautada pela alienação, pelo conformismo e pela indignidade.
Cenário de resposta do item 4 do exame de 2016, época especial
A metáfora «São o pão quotidiano dos grandes» (linhas 12 e 13) associa os «pequenos», os socialmente frágeis, ao pão. Assim, tal como o pão acompanha sempre os outros alimentos, também o povo é alimento constante para os poderosos.
Através da metáfora, o orador sublinha, por um lado, a insaciável ganância dos poderosos e, por outro, a vulnerabilidade dos pequenos, submetidos a uma exploração sem tréguas.
Cenário de resposta do item 5 do exame de 2016, época especial
Com o recurso à interrogação retórica, o orador conduz o auditório à tomada de consciência de que a exploração dos «pequenos» por parte dos poderosos é um comportamento condenável.
Assumida esta condenação por parte do auditório, Vieira acusa-o de ter, também ele, um comportamento em tudo semelhante ao anteriormente apontado.

Freitaslobice
Figura(s) de estilo
Courtois: um pássaro gigante que apareceu a voar.

Penteia a bola e acaricia-a.

Jogada construída e inventada pelo caldeirão do feiticeiro Hazard.

Dois braços e quatro pernas — mas haverá quem jure ter visto quatro pernas e quatro braços.

Olhos de matador, dentes de coelho.

Há a velocidade da luz, há a velocidade do som e há velocidade de Robben.

Valbuena, o Astérix de cabelo curto.

Neste momento, na Austrália, estão todos os cangurus aos saltos.

À medida que arrancava, ia ultrapassando a população russa.

Não tem nenhuma hipótese de ganhar um concurso de beleza.

É um poema de futebol em velocidade.

A forma de perder tem de ser igual à de ganhar e vice versa.

O grupo I do exame de 2015 (época especial) incluía três itens sobre o poema de Pessoa (ortónimo) «Às vezes, em sonho triste», que, no manual, está na p. 55. Vai até lá e responde às duas primeiras perguntas da prova de 2015:
1. No poema, o sujeito poético faz referência a um lugar imaginado. Fundamente esta afirmação, ilustrando a resposta com elementos textuais pertinentes.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. Explicite o modo como é vivida a passagem do tempo, tendo em conta a segunda estrofe do poema.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. Relacione o verso «É uma infância sem fim.» (v. 17) com o sentido global do poema.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TPC — (1) Lê os textos ensaísticos nas pp. 318-319; (2) Procura ir fixando a classificação das orações (até memorizando as principais conjunções que as introduzem).

Aula 106-107 (3 [8.ª], 7 [7.ª, 5.ª], 8/mar [1.ª]) Lê «Nova vida» (p. 315) e responde às duas perguntas de «leitura — compreensão»:
1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. No excerto, a intervenção de José Pequeno junto do abegão, em favor de Baltasar, é integrada no discurso do narrador, primeiro em discurso indireto, depois em discurso indireto livre e, finalmente, em discurso direto livre:
discurso indireto: «__________»;
discurso indireto livre: «_________»;
discurso direto livre: «_________».
De seguida, ouviremos o longo parágrafo a que se alude na página 316, ponto 1.

Depois de ouvido o episódio, e atentando no verbete de «ara» (Grande Dicionário da Língua Portuguesa, 2004), interpreta a pintura de José Santa Bárbara (p. 316). Identifica o momento ilustrado na imagem e justifica o título.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Responde ao ponto 1.3:
Através da enumeração alfabética dos nomes dos operários, o narrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Lê a «A epopeia da pedra», na mesma p. 316.
Compara o passo de Memorial do Convento (1982) que trata da «epopeia da pedra» e o filme de Werner Herzog, Fitzcarraldo, também de 1982.

Memorial do Convento, cap. XIX
Fitzcarraldo, passim
Tanto o passo do romance como o filme são epopeias de um transporte,
de pedra de ____ para ____,
de barco de um rio ao outro,
feito por humildes
operários vindos de _____
índios arregimentados
ao serviço de um megalómano,
______.
Fitzcarraldo.
Ocorre a morte, por esmagamento, de
______,
um índio,
tudo a pretexto de um capricho de ordem estética,
uma _____ esculpida numa ______.
uma ópera na selva.
TPC — Escreve a dissertação pedida na p. 315 (Escrita, 1): «Elabora uma dissertação, de duzentas a trezentas palavras, sobre o futuro das profissões ligadas ao trabalho manual». (Recordo ainda um tepecê mais antigo, de preparação — profissionalíssima, embora nem talvez muito expressiva — da leitura em voz alta de dadas estâncias de Os Lusíadas.)

Aula 108-108R (7 [8.ª], 8 [7.ª], 9 [1.ª], 10/mar [5.ª]) Aproveito a ficha de trabalho sobre Deixis, isto é, sobre deíticos (cfr. p. 338 do nosso manual), de Alexandre Dias Pinto & Patrícia Nunes, Entre Nós e as Palavras. 11.º ano. Caderno de atividades e avaliação contínua, Queluz de Baixo, Santillana, 2016, pp. 14-15:

1. Transcreva os deíticos destacados nas frases para o quadro abaixo apresentado.
a) Raquel, por favor lê este livro.
b) Emprestas-me agora o teu carro?
c) Na semana passada, nós terminámos esta escultura.
d) Queres esse gelado ou preferes aquele?

Deíticos espaciais
Deíticos temporais
Deíticos pessoais





2. Complete as frases com um deítico do tipo que é indicado entre parênteses.
a) Chegaremos a Paris _____ (deítico temporal).
b) Prefiro _____ (deítico espacial) filme àquele, porque aborda questões da atualidade.
c) Podias fechar a porta, ______(deítico pessoal)?
d) Ele não _____ (deítico pessoal) emprestou o livro, porque ainda está a lê-lo.
e) Eles pegaram na mala e trouxeram-na para _____ (deítico espacial).

3. Leia o excerto que se segue (da Cena V do Ato III de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett), para transcrever:
a) três exemplos de deíticos pessoais.
________
b) três exemplos de deíticos espaciais.
________
c) três exemplos de deíticos temporais.
________

Cena V
Telmo e Romeiro
Romeiro — Que não oiça Deus o teu rogo!
Telmo (sobressaltado) — Que voz! — Ah! É o romeiro. Que me não oiça Deus! Porquê?
Romeiro — Não pedias tu pelo teu desgraçado amo, pelo filho que criaste?
Telmo (à parte) — Já não sei pedir senão pela outra. (Alto) E que pedisse por ele! Ou por outrem, porque não me há de ouvir Deus, se lhe peço a vida de um inocente?
Romeiro — E quem te disse que ele o era?
Telmo — Esta voz… esta voz…! Romeiro, quem és tu?
Romeiro (tirando o chapéu e alevantando o cabelo dos olhos) — Ninguém, Telmo; ninguém, se nem já tu me conheces!
Telmo (deitando-se-lhe às mãos para lhas beijar) — Meu amo, meu senhor... sois vós? Sois, sois. D. João de Portugal, oh, sois vós, senhor?
Romeiro — Teu filho já não?
Telmo — Meu filho! Oh! É o meu filho todo; a voz, o rosto. Só estas barbas, este cabelo não… Mais branco já que o meu, senhor!
Romeiro — São vinte anos de cativeiro e miséria, de saudades, de ânsias que por aqui passaram. Para a cabeça bastou uma noite como a que veio depois da batalha de Alcácer; a barba, acabaram de a curar o sol da Palestina e as águas do Jordão.
Telmo — Por tão longe andastes?
Romeiro — E por tão longe eu morrera! — Mas não quis Deus assim.
Telmo — Seja feita a Sua vontade.
Romeiro — Pesa-te?
Telmo — Oh! Senhor!
Romeiro —Pesa-te?
Telmo — Há de me pesar da vossa vida? (À parte) Meu Deus, parece-me que menti.
Romeiro — E porque não, se já me pesa a mim dela, se tanto me pesa ela a mim? Amigo, ouve… Tu és meu amigo?
Telmo — Não sou?
Romeiro — És, bem sei. E contudo, vinte anos de ausência e de conversação de novos amigos fazem esquecer tanto os velhos! Mas tu és meu amigo. E se tu o não foras, quem o seria?
Telmo — Senhor!
Romeiro — Eu não quis acabar com isto, não quis pôr em efeito a minha última resolução sem falar contigo, sem ouvir da tua boca.
Telmo — O que quereis que vos diga, senhor? — Eu…
Romeiro — Tu, bem sei que duvidaste sempre da minha morte, que não quiseste ceder a nenhuma evidência; não me admirou de ti, meu Telmo. Mas também não posso — Deus me ouve — não posso criminar ninguém porque o acreditasse: as provas eram de convencer todo o ânimo; só lhe podia resistir o coração. E aqui, coração que fosse meu, não havia outro.
Telmo — Sois injusto. […]


Itens de exames recentes com deíticos
[2015, época especial]
6. «Aí» (linha 31) e «lá» (linha 33) [«três polos de influência mundial que contribuíssem com pistas para o retrato daquilo que é o mundo hoje e, ao mesmo tempo, permitissem intuir um pouco do mundo que aí vem. Tentando erguer o tripé de um álbum de impressões, memórias, imagens, detalhes de instantes. No que diz respeito ao olhar, impôs-se aquele que está lá»] são
(A) um deítico espacial e um deítico temporal, respetivamente.
(B) um deítico temporal e um deítico espacial, respetivamente.
(C) deíticos temporais em ambos os casos.
(D) deíticos espaciais em ambos os casos.



Quanto ao exercício sobre o conceito de Polaridade (cfr. p. 336) — versus Forma — tirei-o de Da Comunicação à Expressão. Exercícios Gramática Prática de Português. 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, Lisboa, Raiz, 2013, p. 120 (mas fiz adaptações):
1. Preenche o quadro seguinte (usando um xis na quadrícula certa).

Frases
Polaridade
Forma
Afirmativa
Negativa
Afirmativa
Negativa
— O Januário acabou o teste? // — Acabou.




Ninguém acabou o teste.




Os alunos não acabaram o teste.




O árbitro não viu a falta sobre Hernâni.




Quero lá saber das aulas de Português.




Nenhum livro o interessa.





Padre António Vieira, Sermão de Santo António
começo do Capítulo II
Enfim, que havemos de pregar hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao menos têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes: ouvem e não falam. Uma só cousa pudera desconsolar ao Pregador, que é serem gente os peixes que se não há de converter. Mas esta dor é tão ordinária,[10] que já pelo costume quase se não sente. Por esta causa não falarei hoje em Céu nem Inferno: e assim será menos triste este sermão, do que os meus parecem aos homens, pelos encaminhar sempre à lembrança destes dois fins.
Vos estis sal terrae. Haveis de saber, irmãos peixes, que o sal, filho do mar como vós, tem duas propriedades, as quais em vós mesmos se experimentam: conservar o são e preservá-lo, para que se não corrompa. Estas mesmas propriedades tinham as pregações do vosso Pregador S. António, como também as devem ter as de todos os Pregadores. Uma é louvar o bem, outra repreender o mal: louvar o bem para o conservar e repreender o mal para preservar dele. Nem cuideis que isto pertence só aos homens, porque também nos peixes tem seu lugar. Assim o diz o grande Doutor da Igreja São Basílio: Non carpere solum, reprehendereque possumus pisces, sed sunt in illis, et quae prosequenda sunt imitatione. Não só há que notar, diz o Santo, e que repreender nos só peixes, senão também que imitar e louvar. Quando Cristo comparou a Sua Igreja à rede de pescar, Sagenae missae in mare,[11] diz que os pescadores recolheram os peixes bons e lan­çaram fora os maus: Collegerunt bonos in vasa, maios autem foras miserunt.[12] E, onde há bons e maus, há que louvar e que as repreender. Suposto isto, para que procedamos com clareza, dividirei, peixes, o vosso Sermão em dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei as vossas virtudes, no segundo repreender-vos-ei os vossos vícios. E desta maneira satisfaremos às obrigações do sal, que melhor vos está ouvi-las vivos, que experimentá-las depois de mortos.
Começando, pois, pelos vossos louvores, irmãos peixes, bem vos pudera eu dizer que, entre todas as criaturas viventes e sensitivas, vós fostes as primeiras que Deus criou. A vós criou primeiro que as aves do ar, a vós primeiro que aos animais da terra, e a vós primeiro que ao mesmo homem. [...]
[10] ordinária = frequente.
[11] Sagenae missae in mare = «Redes lançadas ao mar.», Mateus, 13: 47 (nota de Vieira).
[12] Colegerunt bonos in vasa, maios autem foras miserunt = Mateus, 13: 48 (nota de Vieira).
Reproduzo perguntas de Alexandre Dias Pinto & Patrícia Nunes, Entre Nós e as Palavras, 11.º ano de escolaridade, Queluz de Baixo, Santillana, 2016, p. 34:
1. Indique o motivo por que, no primeiro parágrafo,  o pregador diz que não falará «em Céu nem Inferno».
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Atente no segundo parágrafo do texto. Complete o esquema, de modo a tornar explícita a relação entre o conceito predicável e a estrutura do Sermão.


3. Complete o inventário dos elogios (genéricos) que são feitos aos peixes no capítulo II, com o louvor que surge logo no início do terceiro parágrafo (os outros elogios já não couberam neste excerto).
Louvores das virtudes dos peixes:
Em geral:
foram _________________;
foram os primeiros animais a ser nomeados;
são os animais que existem em maior quantidade e de maiores dimensões;
ouviram Santo António;
salvaram Jonas (a baleia é considerada como um peixe);
não se deixam domesticar nem corromper pelos homens.
Em particular: [é no cap. III do Sermão — para não ser spoiler, nada direi por ora]
TPC — Lê o que venha a pôr em Gaveta de Nuvens sobre deíticos e polaridade.

Aula 109-110 (8 [5.ª], 9 [8.ª, 7.ª], 10/mar [1.ª]) Copia as estrofes 19-20 e 42 do canto I (p. 161), repondo a ordem mais natural das palavras (desfazendo hipérbatos ou anástrofes) e substituindo eventuais perífrases (e antonomásias) pelo referente mais habitual de cada nome. (É escusado ficar em versos.)
19-20 — [Os marinheiros portugueses] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[21-41 = Consílio]
42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resolve os itens 3 e 4 da p. 162:
3.1. ________________.
4 = ___; ___.
Depois de ouvirmos algumas estâncias correspondentes ao consílio no Olimpo, resolve o ponto 1.1 (pp. 162-163):
a = __; b = __; c = __; d = __; e = __; f = __; g = __.


Luís de Camões, Os Lusíadas
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa
A «narração» (parte do poema épico) e outras questões de género
As estâncias que hoje vimos correspondem ao início da narração (I, 19). Sucedem à proposição (I, 1-3) — em que o poeta enuncia o que se propõe «____» (os navegadores que dilataram o império; os reis que contribuíram para a expansão da fé; todos os homens que por feitos grandiosos se imortalizaram), à invocação (I, 4-5) — em que pede inspiração às _____ (não por acaso, entidades míticas portuguesas) — e à dedicatória (I, 6-18; cfr. p. 214 do manual) — a D. Sebastião, a quem o poeta louva (pelo que representa para a independência de Portugal e para o aumento da mundo cristão; pela ilustre ascendência; pelo império de que é senhor), a quem apela para que o leia (vinca que a obra não versará heróis e factos _____, como as epopeias anteriores, mas matéria histórica) e a quem incita a continuar os feitos gloriosos dos portugueses (nomeadamente, combatendo os mouros). Já dissemos que a dedicatória não ocorria nos poemas épicos greco-latinos (por exemplo, não acontece na ____, a epopeia latina que é o mais próximo modelo do poema épico de Camões).
Na peça não há, naturalmente, o equivalente das primeiras dezoito estâncias dos Lusíadas (proposição; invocação; dedicatória). Entra-se logo num correspondente da narração (se, tratando-se do modo ____, assim lhe pudéssemos chamar). Também não há estâncias, porque aliás não há ____ — trata-se de teatro em prosa — e, num longo texto expositivo acerca da obra (a «Memória ao Conservatório Real»), o autor explicou que esse era um dos motivos por que não caberia à peça, que Garrett reconhece ser «uma verdadeira tragédia», essa precisa designação. É que o género teatral ‘tragédia’ exigia o verso, a poesia, e repugnava a Garrett pôr «na boca de Frei Luís de Sousa outro ritmo que não fosse o da elegante prosa portuguesa» (convém recordarmo-nos de que Manuel de Sousa Coutinho, tornado depois______, foi um grande escritor de prosa). Por isso, o autor classifica a sua obra como ____, embora imediatamente a dissocie dos dramalhões românticos em voga (que logo caricatura).
O começo da ação
No começo da narração (canto I, est. 19), os portugueses já estão no «largo Oceano» (ou seja, no ___). Trata-se, portanto, de um começo in media res, com a ação já a meio da viagem, como era de regra nos poemas ____. Viremos a ter notícia da parte inicial da viagem (e aliás dos acontecimentos da História de Portugal anteriores) através de uma extensa analepse, uma segunda narrativa encaixada cujo narrador será _____. Esse longo relato, dirigido ao Rei de _____, acontecerá nos cantos III, IV e V.
O começo da peça (ato I, cena 1) mostra-nos Madalena angustiada e percebemos que os dados estão há muito _____. Mesmo antes da entrada em cena de ____ — que, como sempre, não a deixará menos ansiosa —, já se manifesta com «contínuos terrores, que ainda [a] não deixaram gozar um só momento de toda a felicidade que [lhe] dava o amor [de Manuel]». A leitura dos Lusíadas (no passo dos amores de Inês e ____) suscita-lhe a comparação: pelo menos, Inês tivera um momento de _____.
Deuses, destino e Deus
A intervenção dos deuses no destino dos homens está amplamente documentada nas epopeias da Antiguidade, o que também sucede nos Lusíadas. A narração começa com o plano central, o da viagem, mas só durante uma estrofe (I, 19), passando-se logo ao plano mitológico, com o Consílio no Olimpo (I, 20-41). _____ pretende dar conhecimento da sua determinação de ajudar os navegantes portugueses e elogia as proezas históricas do povo português e a sua coragem. Esta decisão gera controvérsia: Baco teme que seja destruído o prestígio que tem no ___; no entanto, Vénus e ___ defendem os portugueses.
Em Frei Luís de Sousa não se contempla a ação dos deuses da mitologia. No entanto, sentimos que há uma força que está para lá das personagens, que as ultrapassa, que intervém tão decisivamente como os deuses na epopeia de Camões, o ___. A perceção de que a ação das personagens está condicionada por uma pré-determinação funesta está sempre presente. É fomentada pela insegurança de Madalena, pelos ____ de Telmo, pelo «sebastianismo» com que este contagia Maria, pela perspicácia doentia desta, pelo ____ das datas. Deus — mas não os da mitologia —, isto é, a fé, estipula a decisão das personagens (a certa altura, Madalena atreve-se a hesitar na opção a tomar, sendo de imediato trazida à razão, religiosa, por ____).

Resolve o ponto 1 da p. 163 (resumo de «O significado da mitologia n’Os Lusíadas» em 80-100 palavras).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Liga dos Campeões

TPC — Prepara leitura em voz alta das estâncias nas pp. 166 e 167 (para os clubes dos grupos A e B) e 168-169 (para os dos grupos C e D).

Aula 111-112 (10 [8.ª], 14 [7.ª, 5.ª], 15/mar [1.ª]) Correção do trabalho sobre títulos de Memorial.

Vai até às pp. 166-167 do manual, que contêm trechos da visita do rei de Melinde à nau de Vasco da Gama e o princípio do longo discurso do capitão português.
Troca os seguintes segmentos — mais estilísticos — do texto dessas estrofes por outros que consideres mais denotativos, preenchendo a terceira coluna. Na coluna à direita, se estiver vaga, ensaia pôr a figura de estilo que esteja em causa.

Canto II
101, 1-2
«Já no batel entrou do Capitão / o Rei»
O Rei [de Melinde] já ______
Hipérbato
2
«O Rei, que nos seus braços o levava»
O rei que o ______
Perífrase
6
«o gesto e o modo»
o semblante e a atitude
língua do XVI
108, 1-2
«Em práticas o Mouro diferentes se deleitava»
O Rei de Melinde comprazia-se com conversas sobre assuntos ______

3-4
«[Guerras] / C’o povo havidas que a Mafoma adora»
Guerras _____

5-6
«gentes de toda a Hispéria última»
habitantes [povos] da ______
Perífrase,
Antonomásia
8
«húmidos caminhos»
vias ______

109, 1
«valeroso Capitão»
_________
Antonomásia
3
«Da terra tua o clima e região»
o clima _________

4
«distintamente»
pormenorizadamente
língua do XVI
8
«são de preço»
são notáveis [dignas de apreço]
língua do XVI
110, 2
«Mar irado»
mar _________

Canto III
1, 4
«Neste peito mortal»
Neste ________
Metonímia
2, 2
«a gente Lusitana»
os ________
Perífrase
3-4
«do Tejo / O licor de Aganipe corre»
A água da ________ corre ________
Metáfora, Perífrase, Hipérbato, Metonímia
3, 5-6
«que conte declarando / De minha gente a grão genealosia»
que conte a [história da minha pátria], expondo a nobre genealogia dos _______

5, 7-8
«Primeiro tratarei da larga terra, / Despois direi da sanguinosa guerra»
Primeiro tratarei da _______, depois direi da História.
Metonímia

As linhas na página seguinte são a diluição em prosa (por Amélia Pinto Pais, «Os Lusíadas» em Prosa) da parte que estivemos a descarnar (transição de canto II para canto III) mas também das estrofes ques estão nas pp. 168-169 do manual (est. 42-54 do canto III). Preenche os espaços com nomes próprios, verbos ou quantificadores numerais.
[final do canto II]
O Rei de Melinde mostra-se curioso
                Durante a noite, houve festas e muitos fogos de artificio, quer em terra, quer nas naus. E foi assim, em clima de grande alegria, que o Rei de ______ se deslocou à nau capitaina, onde estava _______, muito bem vestido. De resto, dera igualmente ordens para que as naus estivessem muito bem decoradas e festivas, para bem receber o ilustre visitante.
Após breves palavras de receção, conversou-se sobre muitas coisas. Mas o Rei de Melinde estava particularmente interessado em que Vasco da Gama lhe dissesse de onde era e lhe contasse os grandes feitos da História de _____ e também como tinha sido a sua viagem de _____ até ali.

[início do canto III]
Nova invocação
Antes de começar a contar-vos o que Vasco da Gama contou ao Rei, bem me é preciso que tu, ____, musa inspiradora da poesia épica, me ajudes. Por isso, ajuda-me neste meu propósito de cantar a gente ______. Se o não fizeres, poderei pensar que tens receio de que Orfeu, teu filho, perca a fama de grande músico e poeta, perante o perigo que eu represento.
Discurso de Vasco da Gama
— Não me é fácil, ó Rei, cumprir o que me pedes. É que não fica bem ser eu próprio a louvar a minha gente, o que poderá ser suspeito; por outro lado, receio que para tudo contar qualquer longo tempo curto seja; quanto a isso, procurarei ser breve, indo contra o que devo. Além disso, a verdade é que não poderei _______ naquilo que disser, dado que, acerca de feitos tão grandes, por mais que eu diga, muito há de ficar ainda por dizer. Assim sendo, vou _______-te de acordo com o seguinte plano: primeiro, direi o que pretendes saber sobre o meu país e a sua situação geográfica; depois, falar-te-ei dos grandes feitos militares da nossa História.

[canto III, estrofes 42-56 (Batalha de Ourique)]
Entretanto, já o príncipe Afonso iniciara uma série de lutas contra os Mouros. Uma das grandes batalhas ocorreu em ______, em que o exército de cinco reis mouros era em força muito maior do que o dos Portugueses.
Na manhã do dia do combate, contudo, um milagre sucedeu. ____ crucificado apareceu a _____, dando-lhe confiança na vitória. E, de facto, após duradouro combate, os Mouros foram desbaratados e Afonso aclamado como primeiro Rei de _____ independente. Em memória do milagre, fez Afonso desenhar na sua bandeira _____ escudos azuis, representando os ____ reis vencidos; dentro de cada um dos _____ escudos fez desenhar os ____ dinheiros pelos quais Judas traíra Cristo.


Vamos ver mais de perto a metáfora e a metonímia. Depois de assistirmos a dois sketches — «O meu filho é uma joia de moço», «Não faça trocadilhos com o meu nome» (série Barbosa) —, descodifica estas metáforas (incluem-se duas de Os Lusíadas).

Frase com a figura de estilo
Interpretação em linguagem denotativa
[O homem é] um bicho da terra tão pequeno (I, 106)
‘Os homens são _______’.
Tomai as rédeas vós do Reino vosso (I, 15)
‘__________ o Reino’
O meu filho é uma joia de moço
‘O meu filho _________’
Vem apagar o fogo, que estou a arder
‘Vem fazer amor comigo, que estou com muito desejo sexual’
[De que tamanho é a tua] mangueira?
[Agarra-te ao] varão.
‘órgão sexual masculino’
Andas sempre a bombar
‘Andas sempre a praticar atos sexuais’

Completa (preenchendo as linhas):

metáfora
termo-base
segundo termo da associação (usado conotativamente)
aspeto comum que permite a analogia
Os Lusíadas
um bicho da terra tão pequeno (I, 106)
homem
bicho da terra pequeno
__________
__________
__________
__________
Tomai as rédeas vós do Reino vosso (I, 15)
tomar ... do Reino
_________
as rédeas significam o exercício do poder (sobre cavalo ou país) que se pede a D. Sebastião
«O meu filho é uma joia de moço»
O meu filho é uma joia de moço

joia
joias são preciosas; essa excelência é associável, para o pai, às qualidades do filho
«Não faça trocadilhos com o meu nome»
De que tamanho é a tua mangueira?
órgão sexual masculino
_________
têm forma aproximável e são condutores de líquido
Vem apagar o fogo (que estou a arder)
satisfazer desejo sexual
apagar o fogo (enquanto atividade de bombeiro)
________
________
________
________
________
Andas sempre a bombar
________
________
bombar (‘introduzir ou extrair por meio de bomba’)
sentido de ‘introdução’ é comum ao ato sexual e à atividade em termos denotativos
Agarra-te bem ao varão
órgão sexual masculino
________
formas aproximáveis

Nos sketches reconhecem-se duas metonímias (e forjei outras duas). Completa:

Frase com a metonímia
Termo conotativo
Interpretação denotativa
Explicação da metonímia
Leu Camões
Camões
‘os textos de Camões’
_________
_________
_________
_________
As velas navegavam no Índico
velas
‘_________’
parte serve para se inferir o todo
Andas metido nos diabetes
__________
‘na prática de te injetares com insulina’
a doença — que é o motivo pelo qual se injeta a insulina —serve para designar a atividade que é uma sua consequência
Soldado da paz
pás, pás (enquanto onomatopeia)
‘__________
___________’
o som produzido como efeito da atividade passa a significar a atividade

Note-se que «soldados da paz» (por ‘bombeiros’) e «órgão sexual masculino» (por ‘pénis’) são {escolhe} eufemismos / perífrases / hipérboles.

Escreve a notícia da chegada da armada a Melinde, incluindo já o encontro de Vasco da Gama e do Rei de Melinde. Registo/língua será o de um jornal atual.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TPC — Prepara leitura em voz alta das estâncias dos Lusíadas nas pp. 172-173 (grupo A: canto IV, 87, 88, 89) e nas pp. 174-175 (B: V, 70, 71, 72; C: V, 86, 89, 90; 92; D: V, 93, 94, 95, 97, 99).

Aula 113-113R (14 [8.ª], 15 [7.ª], 16 [1.ª], 17/mar [5.ª]) Relendo as estâncias 103-105 do canto I
(p. 164), resolve as seguintes perguntas do manual (p. 165). Lê mesmo as perguntas, não te fiques por olhar só para os esboços de respostas.

2. Justifica a receção aos portugueses, destacando a interferência de Baco.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. Mostra como Vasco da Gama não suspeitava do embuste.
Vasco da Gama não contava com hostilidades, uma vez que se mostrava «____________» (est. 104, v. 2), ou seja, satisfeito com a possibilidade de naquelas paragens vir a encontrar um «__________» (104, v. 3), isto é, cristão.
4.1 Os acontecimentos vividos em Mombaça suscitam ao poeta algumas reflexões, que ocupam as estâncias 105-106. Refere os motivos dessas considerações e os sentimentos que lhe despertam.
A propósito da emboscada preparada aos portugueses, o poeta reflete sobre . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tais reflexões provocam-lhe  . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.1.1 Aponta um recurso estilístico utilizado na estância 105 para realçar as suas emoções.
A repetição anafórica da interjeição «______» (vv. 5-6) e a hipérbole utilizada nas expressões «_________» (v. 5) e «__________» (v. 6) contribuem para enfatizar o desencanto do sujeito poético.
4.2 Transcreve a metáfora usada na estância 106 para designar o Homem.
A metáfora que designa o homem é ___________________________________.
4.2.1 Relaciona-a com a carácter épico da obra, atendendo em particular ao valor expressivo das repetições presentes na última oitava.
Na última estância, a repetição do quantificador existencial «_____» e do advérbio relativo «______» concorre para ampliar, em quantidade e extensão, os perigos a que está sujeito o Homem, quer no «_____» (v. 1), quer na «______» (v. 3). Desse modo, a metáfora «___________» serve, no contexto da epopeia, para realçar a desproporção existente entre os heróis e as dificuldades que terão de enfrentar para cumprir os seus objetivos. Assim, vai sendo construído o seu retrato de excecionalidade.

Na prova nacional intermédia de 2013-2014, duas perguntas aproveitavam as estâncias 105 e 106 do canto I, as duas últimas na p. 164 do manual. Reproduzo esses dois itens e as respostas sugeridas oficialmente. Porém, retirei à resposta 1 as formas verbais e, à resposta 2, as preposições e as contrações (de preposição e determinante). Completa-as.
1. Relacione a interrogação final (est. 106, vv. 5-8) com as exclamações que a antecedem (est. 105, vv. 5-8, est. 106, vv. 1-4).
A interrogação presente nos quatro versos finais ______ da reflexão do poeta sobre a fragilidade da condição humana e da sua perplexidade perante a impossibilidade aparente de ______ um lugar seguro, onde o ser humano, «bicho da terra tão pequeno» (est. 106, v. 8), se ______ a salvo.
Nas exclamações dos versos 105, 5 a 106, 4, o poeta ______ os «grandes e gravíssimos perigos» (est. 105, v. 5) a que o homem ______ sujeito, tanto no mar como na terra, na permanente incerteza do futuro («Caminho da vida nunca certo», v. 6).
2. Explique de que modo a mitificação do herói em Os Lusíadas é ilustrada pelas estâncias transcritas.
A mitificação ___ herói é ilustrada ___ excerto, ___ medida ___ que é referido e valorizado o esforço que leva os portugueses não só ___ ultrapassarem os perigos graves, ___ mar e ___ terra, como também ___ assumirem a fragilidade ___ condição humana.
Consciente ___ desproporção existente ___ o «fraco humano» (est. 106, v. 5) e o «Céu sereno» (v. 7), o poeta acentua e enaltece a grandeza heroica daqueles que enfrentam forças adversas e, assim, se elevam ___ nível ___ deuses.

Valor modal
Tirei este item de Da Comunicação à Expressão. Exercícios Gramática Prática de Português. 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, Lisboa, Raiz, 2013, p. 121:
Associa as frases da coluna da esquerda ao respetivo valor modal expresso na coluna da direita:

a) Não fales alto.
b) A carta deve chegar amanhã.
c) Podes ir para casa.
d) Infelizmente não lhe falei antes.
e) Tenho a certeza que ele sabe.
1. Modalidade apreciativa
2. Modalidade epistémica com valor de certeza
3. Modalidade epistémica com valor de probabilidade/possibilidade
4. Modalidade deôntica com valor de obrigação
5. Modalidade deôntica com valor de permissão

a = ____ || b = ___ || c = ___ || d = ___ || e = ___

Valor aspetual
Exercício de Da Comunicação à Expressão. Exercícios, p. 122:
Para cada enunciado, indica o valor aspetual expresso (podes escolher entre os em baixo):
a) O Quitério comia a sopa em silêncio.
b) O hábito não faz o monge.
c) Faço sempre os deveres antes de me deitar.
d) O meu pai já saiu.
e) Comecei a fazer o trabalho na segunda-feira.
f) Acabei de fazer os exames na semana passada.
g) Tenho ido ao cinema todas as sextas.
h) Estou a estudar há duas horas.

genérico / imperfetivo / perfetivo / habitual / iterativo / aspeto que marca o início da ação (incoativo) / aspeto que marca o fim da ação (cessativo) / aspeto que marca a duração da ação (durativo)

Itens de exames recentes em torno de valores aspetuais
[2016, 2.ª fase]
6. O complexo verbal «está aproximando» (linha 26) [«Na gruta imensa, o tempo está aproximando duas pedras insignificantes e promete a silenciosa união para daqui a duzentos anos.»] tem um valor aspetual
(A) genérico. | (B) pontual. | (C) iterativo. | (D) durativo.

[2013, data especial]
1.5. Na expressão «ia chegando» (linha 26), o evento é perspetivado como
(A) progressivo. | (B) habitual. | (C) acabado. | (D) pontual.

Holonímia, Meronímia, Hiperonímia, Hiponímia

Completa. As últimas filas de cada quadro devem ser originais.

merónimos
holónimo
travão, volante, vidro, cinto de segurança, pedal
...
...
gato
ponte, ...
...
...
...

hipónimos
hiperónimo
sariquité, ...
...
...
doce
estômago, pulmões, ...
...
...
...

Itens de exames recentes com menção de holonímia, meronímia, Hiperonímia, ...

[2016, época especial]
7. Relativamente à expressão «a língua portuguesa» (linha 29), o recurso ao pronome demonstrativo presente na linha 31 [«comunidade de diferenças elástica, simbiótica e altiva. Esta é a ditosa língua, minha amada.»] constitui uma
(A) substituição por hiperonímia. | (B) substituição por sinonímia. | (C) anáfora. | (D) catáfora.

[2013, data especial]
1.7. As palavras «navios» (linha 35) e «marinheiros» (linha 36)
(A) pertencem ao mesmo campo lexical. | (B) pertencem ao mesmo campo semântico. (C) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia. | (D) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia

[2013, época especial]
1.6. O vocábulo «folhas» (linha 9), relativamente ao vocábulo «livro» (linha 7), é um
(A) hipónimo. | (B) merónimo. | (C) holónimo. | (D) hiperónimo.

Orações (& «Sermão»)
Revimos há dias o início do cap. II do «Sermão de Santo António». Classifica as orações destacadas — de trechos desse cap. II —, estabecendo a correspondência entre as colunas A e B (cada elemento da coluna B pode corresponder a mais do que um elemento da coluna A) [exercício de Entre Nós e as Palavras, 11.º ano de escolaridade, p. 35]:
a = ___ || b = ___ || c = ___ || d = ___ || e = ___ || f = ___ || g = ___ || h = ___

TPC — Lê os textos ensaísticos «A conceção camoniana da história» (p. 171) e «As reflexões do poeta n’Os Lusíadas: críticas e conselhos aos portugueses» (p. 181).

Aula 114-115 (15 [5.ª], 16 [8.ª, 7.ª], 17/mar [1.ª]) Lê «A mitificação do herói n’Os Lusíadas» (p. 190 do manual). Para responderes a cada um dos itens seguintes, circunda a melhor alínea.

O uso das aspas no primeiro parágrafo deve-se
a) à demarcação de uma fala.
b) à identificação de uma tradução.
c) à delimitação de uma citação.
d) à marcação de uma definição.

O sujeito da primeira frase do segundo parágrafo é
a) composto.
b) subentendido.
c) indeterminado.
d) expletivo.

O conector «pois» (l. 4) apresenta um valor
a) explicativo.
b) conclusivo.
c) causal.
d) consecutivo.

O segmento «A lenda invade a Epopeia, porque as indefinições, o desconhecimento, a transmissão oral, que abarca gerações, criam uma aura de misticismo» (ll. 8-9) integra três orações, uma das quais subordinada
a) final.
b) substantiva completiva.
c) adjetiva relativa explicativa.
d) substantiva relativa.

«a Epopeia» (l. 8) cumpre a função sintática de
a) complemento indireto.
b) complemento oblíquo.
c) modificador do grupo verbal.
d) complemento direto.

Com o uso do pronome «a» (l. 9) para recuperar o referente «Epopeia» (l. 8), o enunciador serve-se da
a) anáfora.
b) catáfora.
c) elipse.
d) correferência não anafórica.

O termo «anacrónica» (l. 10) é usado com o sentido de
a) futurista.
b) atual.
c) passadista.
d) virtual.

Em termos estilísticos, para além de uma enumeração, o segmento «o desejo dos povos de exaltar, supervalorizar, deificar, imortalizar os seus heróis» (ll. 11-12) apresenta ainda
a) uma personificação.
b) um polissíndeto.
c) uma gradação.
d) uma anáfora.

O referente retomado pelo pronome «eles» (l. 12) é
a) «os seus heróis» (l. 12).
b) «povos» (l. 11).
c) «bizarros» (l. 11).
d) «O mito» (l. 11).

«aqueles» (l. 23) pertence à classe dos
a) determinantes demonstrativos.
b) pronomes indefinidos.
c) determinantes relativos.
d) pronomes demonstrativos.

Na expressão «vão-se valorizando» (l. 25) a ação é perspetivada como
a) acabada.
b) pontual.
c) progressiva.
d) habitual.

«seus» (l. 25) pertence à classe dos
a) determinantes possessivos.
b) pronomes possessivos.
c) pronomes pessoais.
d) pronomes indefinidos.

O elemento «que» utilizado em «acreditando que os seus valores servem a coletividade» (ll. 25-26) pertence à classe
a) dos pronomes relativos.
b) das conjunções subordinativas completivas.
c) das conjunções subordinativas consecutivas
d) das conjunções subordinativas causais.

Com o recurso aos travessões nas linhas 31 e 32, o enunciador pretende
a) separar uma citação d’Os Lusíadas.
b) introduzir um argumento dedutivo.
c) isolar uma enumeração exemplificativa.
d) demarcar um comentário pessoal.

O particípio passado «votadas» (l. 32), usado com valor adjetival, é utilizado com o sentido de
a) «eleitas».
b) «dedicadas».
c) «imunes».
d) «submetidas».

O constituinte sublinhado no segmento «O herói, apesar dos nomes reais e históricos, é coletivo» (l. 37) apresenta um valor
a) adversativo.
b) consecutivo.
c) explicativo.
d) concessivo.

«dois» (l. 38) é um
a) quantificador existencial.
b) adjetivo numeral.
c) quantificador numeral.
d) quantificador universal.

A palavra «personagens-tipo» (ll. 38-39) é
a) um composto morfológico.
b) um composto morfossintático.
c) uma amálgama.
d) uma truncação.

O grupo nominal «Nuno Álvares Pereira» (l. 39) desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) predicativo do sujeito.
c) complemento direto.
d) modificador apositivo do nome.

A palavra «que» (l. 40) pertence à classe
a) dos pronomes relativos.
b) das conjunções completivas.
c) conjunções comparativas.
d) conjunções consecutivas.

Vai até às pp. 168-169 do manual, com o passo da Batalha de Ourique. Vai lendo, ou relendo, essas oitavas (canto III, est. 42-46, 50, 53-54), apoiado na versão simplificada — sem hipérbatos, sobretudo — que dou em baixo (tirada da edição que reproduzo em Gaveta de Nuvens). Nestas «traduções», em cada estrofe há uma palavra em falta e uma palavra errada. Preenche a lacuna e risca a palavra errada, trocando-a pela apropriada.

42          Mas já o príncipe Afonso preparava o afortunado exército português contra os mouros que habitavam as terras ao sul do límpido e aprazível rio Tejo; já no campo de Ourique se estabelecia, em face dos fofos sarracenos, o acampamento português, imponente e belicoso apesar de _____ em armas e soldados,

43          e somente confiado no alto Deus que o céu governa, visto serem tão poucos os cristãos, que se encontravam os combatentes na proporção de meio cristão para cem muçulmanos. Quem quer de ânimo calmo julgaria ser ainda maior ________ que audácia atacar tamanha porção de gente, sabendo-se que eram um contra cem.

44          Comandavam o inimigo cinco reis mouros, o principal dos quais se chamava Ismar, todos peritos na arte da culinária, onde tão ilustre reputação se pode ______.
[...]

45          Já a luz serena e fria da manhã fazia desmaiar as estrelas no firmamento quando o Filho de Maria, pregado na Cruz, se apresentou a D. Afonso Henriques, animando-o. Este, prostrado em adoração à visão que lhe aparecera, todo incendido em fé, assim gritou: «Aos infiéis, Senhor! Mostrai-vos aos sportinguistas, e não a mim, que creio no vosso _____!».

46          Entusiasmados os ânimos dos portugueses com este milagre, entraram de aclamar por seu legítimo rei o excelso príncipe que já do fígado tanto amavam. E em frente do poderoso exército inimigo soltaram gritos que chegavam ao céu, bradando em voz ____: «Real, real, por D. Afonso, alto rei de Portugal!».
[...]
50          Da mesma maneira os moiros, atónitos e perturbados, tomam desatinadamente e à pressa as suas unhas de gel. Não fogem; antes esperam confiadamente o ataque do inimigo e contra ele lançam os belicosos ginetes. Acometem-nos. denodadamente, os portugueses, e com as lanças lhes atravessam os _____ de lado a lado. Caem semimortos uns, e outros invocam o auxílio do Alcorão.
[...]
53          Já os portugueses estavam vencedores e recolhiam os troféus e o rico espólio do inimigo. Desbaratados e destroçados os sarracenos, resolveu o grande rei demorar-se ____ dias no campo de batalha. E, neste mesmo local, mandou pintar no escudo branco do condado portucalense (que assim ficou testemunhando esta vitória) cinco escudos azuis bem distintos, em sinal dos 3,14159265359 reis que acabava de vencer.

54          E nestes cinco escudos mandou pintar os trinta euros por que Jesus Cristo foi vendido por Judas, assim fixando em variadas cores a memória d’Aquele que o protegera: mandou pintar, em cada um dos cinco escudos, cinco dinheiros, porque desta forma ficava completo o número trinta, contando duas vezes o escudo do meio com os cinco escudos azuis que mandara pintar em ___.

Responde às seguintes perguntas de ‘Leitura, Compreensão’ (p. 169 e 170):
2.2      [funda-te na estância 44]
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. [porei eu a resposta, mas fica o espaço para copiares o slide]
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Inspirando-te nas estâncias da p. 169, escreve o texto correspondente a um direto a partir de Ourique, por um repórter que tivesse assistido à batalha e a relatas-se pouco depois (para a rádio, para a televisão).
O texto, portanto, transcreverá o oral formal de um jornalista (sem teleponto). Pode conter marcas de oralidade. Também são admissíveis curtíssimas intervenções de um pivô (em diálogo com o repórter).
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Leitura em voz alta.

TPC — Escreve a dissertação pedida no ponto 2 da p. 170.

Aula 116-117 (17 [8.ª], 21 [7.ª, 5.ª], 22/mar [1.ª]) Nas pp. 174-175, lê o final do canto V, quando o Gama vai terminando o seu discurso ao Rei de Melinde.

Ao mesmo tempo, estrofe a estrofe, completa as paráfrases de cada estância (tirei-as da edição de Campos Monteiro). Por vezes, as palavras em falta na «tradução» são idênticas às de Camões, outras vezes correspondem a atualização do vocabulário ou descodificação de alguma figura de estilo. O itálico marca acrescentos (para melhor compreensão).

70       E calcula agora quão miseráveis e quão _____ andaríamos todos, por climas e mares desconhecidos, e sob ____ inclementes, inimigos da natureza humana; já tão quebrantados pelas privações e tempestades, e tão cansados do longo esperar, quanto _____ a desesperar de todo,
71        vendo já putrefactos e avariados os _____, tornados nocivos e perniciosos para os nossos enfraquecidos organismos, e não colhendo, além disso, uma alegria que nos alimentasse a ____, embora iludindo-nos! Cuidas tu que, se este grupo de militares, que me acompanha, não fosse _____, porventura persistiria tanto tempo na obediência ao seu rei e ao seu comandante?
72        Cuidas que se não teriam já _____ contra o seu capitão, se ele os contrariasse, fazendo-se piratas, levados pelo _____, pela fome e pela cólera? Grandemente experimentados estão eles já, por certo, visto que nem as grandes fadigas a que têm sido submetidos os fizeram desviar daquela alta virtude portuguesa que consiste na _____ lealdade e na obediência.
86       Podes agora ____, ó rei, se houve um dia no mundo homens que se atrevessem a semelhante ____. Supões acaso que tanto Eneias como Ulisses houvessem dilatado a tal ponto as suas viagens? Ousou alguém, por mais versos que a seu respeito se escrevessem, ver, do profundo mar, a ____ parte do que eu tenho visto a poder de valor e de ciência, e do que espero ver ainda?
89       deixem-nos fantasiar e inventar ventos soltos dos odres, Calipsos enamoradas, Harpias que lhes conspurquem a comida, e descidas aos _____; que, por muito que se aperfeiçoem nessas mentirosas fábulas, tão bem delineadas, as verdades _____ e cruas que eu venho de contar sobrepujam todos esses sublimes _____».
90       Todos os ouvintes, extasiados, pendiam ainda da boca do _____ Capitão quando ele pôs termo à extensa _____ dos altos, grandes e sublimes feitos dos portugueses. Então, o rei de Melinde elogiou o ânimo nobilíssimo dos reis de Portugal, notabilizados em tantas guerras, e a histórica valentia, a lealdade de coração e a _____ do povo português.
92       Quão doce não é o louvor e a justa glória dos nossos feitos, quando os vemos _____! Todo o homem de nobre sentimentos se esforça por _____ ou igualar em fama os antepassados ilustres. As emulações produzidas pela história dos outros dão lugar, muitas vezes, a gloriosos feitos. A quem se propõe à ____ de obras valiosas, muito o incita e estimula o louvor alheio.
93, 1-4                        Alexandre Magno tinha em menos apreço os feitos gloriosos de Aquiles na ____ que os maviosos _____ do seu cantor. Só a estes encarecia e fazia jus.
94, 1-4                       Vasco da Gama esforçou-se por mostrar que essas antigas expedições navais exalçadas por todo mundo não ____ tamanha glória e tão alta fama como a sua, que assombrou o ____ e a terra.
95, 1-6                        A terra portuguesa produz também Cipiões, Césares, Alexandres e _____; mas não lhes concede, a esses heróis, aqueles dotes cuja falta os torna rudes e incultos. Octaviano, entre as mais angustiosas conjunturas, compunha versos _____ e formosos.
97       Enfim, não houve general romano, grego, ou mesmo bárbaro, que não fosse ao mesmo tempo ilustrado e _____; só entre os portugueses não acontece assim. Não o digo sem vergonha; porque o motivo de não serem muitos heróis portugueses cantados em _____ é não serem os versos apreciados por eles, pois que quem desconhece a arte poética não pode _____.
99       Pode o nosso Gama ____ às Musas portuguesas o intenso amor da pátria que as levou a dar aos seus descendentes fama e nomeada, cantando os seus gloriosos e ____ trabalhos; visto que nem ele, nem quem da sua geração usa o seu nome, usufrui tanto a amizade de Calíope, ou das ninfas do Tejo, que estas se dignassem abandonar as telas de oiro para o ____.

Responde a estes itens (lê a pergunta mesmo):
1.1 (p. 174) = est. ___, v. ___.
1.3 (p. 176) = Ambas as estâncias destacam o carácter heroico das ações dos portugueses, apresentados como os únicos a empreender a difícil missão de conquistar o mar. Mesmo quando comparados com os heróis das epopeias clássicas (Eneias e Ulisses), saem vitoriosos, pois aqueles textos eram «____» (est. 89, v. 6), enquanto a atuação dos nautas lusitanos é «____» (est. 89, v. 7) e, por isso, superior a qualquer «_____» (est. 89, v. 8).
2.1 (p. 176) = A desvalorização da _____ e da ____ pelos ____.
Para resolveres o ponto 2.2 (p. 176), faz corresponder A, B, C, a estes versos:
«Dá a terra Lusitana Scipiões, / Césares, Alexandros, e dá Augustos; / Mas não lhe dá, contudo, aqueles dões / Cuja falta os faz duros e robustos» = ___
«Octávio, entre as maiores opressões, / Compunha versos doutos e venustos» = ___
«Em fim, não houve forte Capitão / Que não fosse também douto e ciente, / Da Lácia, Grega ou Bárbara nação» = ___
«Sem vergonha o não digo: que a rezão / De algum não ser por versos excelente / É não se ver prezado o verso e rima: / Porque quem não sabe arte, não na estima» = ___
«Que ele, nem quem na estirpe seu se chama, / Calíope não tem por tão amiga / Nem as Filhas do Tejo, que deixassem / As telas de ouro fino e que o cantassem». = ___

Em Último a sair, a personagem Bruno Nogueira — interpretada pelo próprio ator — também conta a sua história, que, tal como fazia o Gama acerca da dos Portugueses, superlativa. Compara as reações dos dois auditórios (nos Lusíadas, V, 90).
Atribui às frases, de Último a sair — passo do «milagre» vivido por Bruno Nogueira —, um valor aspetual (genérico, imperfetivo, perfetivo, habitual, iterativo, incoativo, cessativo).

Frase
valor aspetual
É um iogurte de coco e de ananás muita bom.

Você está andando, Bruno.

Ainda ontem estava numa cadeira de rodas e hoje eu te vejo aqui de pé.

Começo a ouvir barulho.

Veio uma luz lá do meio.

Ela [Nossa Senhora] conhece-me.

Os três pastorinhos já lerparam.

Você é a nova Irmã Lúcia!


Nas pp. 172-173, lê o poema de Miguel Torga «A Largada» e, sobretudo, as estâncias 87-89 do canto IV de Os Lusíadas, para completares as respostas às perguntas de Leitura/Compreensão na p. 173 (não deixes de ler as perguntas):
1.1       [como terás percebido, o «santo templo que nas praias do mar está assentado, que o nome tem da terra, pera exemplo, donde Deus foi em carne ao mundo dado» é a capela de Belém (no Restelo)] A perífrase usada para designar a igreja de Belém associa esta ao local de nascimento de Cristo, o que remete para a ideia de que os portugueses estavam predestinados a cumprir a senda de _____.
1.2       A apóstrofe «_____» (v. _) destina-se a captar a atenção do monarca de ______ para a situação descrita, num momento de grande tensão emocional que poderia ter condicionado o sucesso da viagem. _____ empenha-se em fazer sentir ao seu interlocutor que os portugueses não se revelam apenas fortes fisicamente, mas demonstraram grande dureza de ânimo e força de vontade para concretizar a missão incumbida pelo seu rei.
2.        «_____» acorrera ao local para ver partir «_____» e «____» (est. 88, v. 2) ou para «_____» (est. 88, v. 3).
2.1       Os presentes entendiam que, sendo a viagem um «____» (est. 89, v. 1), estaria desde logo condenada ao fracasso. Sentiam os marinheiros já «____» (est. 89, v. 2) ou, na melhor das hipóteses, sabiam que não os iam «_____» (est. 89, v. 8).


Leitura em voz alta

TPC — Prepara a leitura em voz alta das estâncias nas pp. 178-179 (desta vez, todos devem preparar todas as estâncias).

Aula 118-118R (21 [8.ª], 22 [7.ª], 23 [4.ª], 24/mar [5.ª]) Correção de questionário de compreensão/gramática feito na penúltima aula.

«Pode dizer-se que a televisão é prejudicial às crianças?».
Desenvolve o tema acima enunciado num texto expositivo-argumentativo.

A televisão só é prejudicial se for vista em demasia.
Argumentos
Contra-argumentos
Através da televisão, as crianças podem contactar com realidades que, de outro modo, desconheceriam.
Exemplo: O Teodoro vive a três quilómetros da aldeia isolada onde se situa a escola que frequenta. Só de mês a mês vai à cidade com os pais.
A criança que vê muitas horas de televisão torna-se pouco criativa.
Exemplo: . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .
A falta de convívio é, apesar de tudo, suprida pela televisão.
Exemplo: A Fernanda está há um mês de cama porque sofreu uma fratura grave.
A criança isola-se das outras e perde hábitos de convívio. Estudo e leitura são esquecidos.
Exemplo: . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .

Introdução
O tempo passado em frente da televisão por grande número de crianças constitui motivo de preocupação para pais e educadores. Vejamos alguns prós e contras deste hábito.
Argumento
Não esqueçamos, antes de mais, ser graças à televisão que, nas regiões isoladas, os mais pequenos podem contactar com realidades que, de outro modo, desconheceriam.
Exemplo
Vejamos, por exemplo, o que se passa com o Teodoro: com nove anos, vive a três quilómetros da pequena aldeia onde se situa a escola que frequenta. Só de mês a mês vai à cidade com os pais. Durante meia hora por dia, os pais autorizam-no a ver os programas de que mais gosta: alguns desenhos animados; programas sobre a fauna e a flora de diversos cantos do mundo; wrestling; «Fátima Lopes»; «A casa dos segredos». Não há dúvida que a televisão constitui para ele uma forma de se libertar do isolamento, e, ainda, de contactar com realidades que lhes despertam a curiosidade e que, de outro modo, desconheceria.
Enunciação de transição
À vantagem enunciada poderíamos, é claro, contrapor aspetos negativos.
Contra-argumento
Vendo televisão, a criança isola-se das outras, perde hábitos de convívio, não pode torturar outras crianças, esquece a leitura e, frequentemente, o estudo.
Argumento + exemplo
Mas, não esqueçamos, o pequeno ecrã também pode ser uma companhia importante: é o caso da Fernanda, há um mês de cama por ter sofrido fracturas várias num acidente, incluindo uma unha encravada. A televisão é o único lenitivo para a sua desilusão por não poder assistir às aulas de Português.
Articulação com enunciados anteriores
A televisão tem, como vemos, as suas virtualidades. E os inconvenientes que existem relacionam-se com um consumo exagerado.
Conclusão
Para concluir, podemos, então, dizer que a televisão só será prejudicial se vista em demasia.

[adaptado de: Maria Olga Azeredo, Maria Isabel Pinto & Maria do Carmo Lopes, Gramática Prática de Português. Da Comunicação à Expressão, Lisboa, Lisboa Editora, 2009]

[Afirmação:]  O verso de Álvaro de Campos «Ah, seja como for, seja para onde for, partir!» convoca a linha temática da viagem.
[Instrução:]   Num texto com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, elabore uma dissertação acerca da importância da viagem na existência humana, salientando as vantagens que, no seu entender, se lhe associam.
Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo.

Para resolver esta dissertação, poderíamos criar um «guião» como o que ponho em baixo. Nota que se trata de sínteses, nenhuma das frases apareceria no texto final exatamente desta maneira — a dissertação dará conta das mesmas ideias, seguirá linhas de sentido próximas, o que é diferente de se estar a aproveitar segmentos textuais deste guião. (Também não creio que devêssemos investir tanto no acabamento do guião, embora não se deva descartar a possibilidade de se fazer um esboço das ideias a desenvolver.)

            [INTRODUÇÃO]
1.° parágrafo Viagens como oportunidade de aprendizagem, tanto na alegria como nos dissabores. A existência humana como metáfora de viagem.
            [DESENVOLVIMENTO]
2.º parágrafo primeiro argumento:
            Viagens alargam horizontes, conhecimentos, contactos com novas realidades, culturas distintas (quando se visitam novos países e/ou continentes, reconhecem-se novas línguas, hábitos, costumes e comportamentos sociais).
— um exemplo: provérbio «Em Roma sê romano», como exemplo da necessidade de adaptação às culturas visitadas.
3.° parágrafo segundo argumento:
            Viagens podem ganhar um sentido de evasão, sonho, imaginação, para construir mundos alternativos
— um exemplo: uma situação de tensão, de conflito (penosa) pode dar lugar a uma estratégia de superação do problema: viagem libertadora (nem que seja psicológica).
            [CONCLUSÃO]
4.° parágrafo tópico de fecho:
            Viagem liberta o ser humano do espaço e do tempo que o definem como ser.

[Proposta de textualização da planificação de dissertação vista há pouco]
Viajar é, certamente, uma oportunidade única de aprendizagem; naturalmente, tanto pode ser portadora de alegrias como de dissabores, mas, como qualquer experiência, os en­sinamentos que daí se retiram são sempre válidos. A nossa própria existência humana pode ser considerada, em sentido metafórico, uma «viagem»; há um percurso que se faz, de forma mais ou menos consciente e com um destino mais ou menos delineado; nem sempre preparados para os obstáculos nem sempre dispostos a ultrapassá-los, mas a roda da vida não para.
As viagens alargam horizontes, conhecimentos, favorecem os contactos com novas realidades, culturas distintas, vivências diversas; quando se visitam novos países e/ou continentes, re­conhecem-se novas línguas, hábitos, costumes e comporta­mentos sociais. Esse será o momento certo para se aplicar o provérbio «Em Roma sê romano», ou seja, o indivíduo vê-se na necessidade de se adaptar ao contexto em que se encontra.
As viagens reais ou mesmo as psicológicas podem ganhar um sentido de evasão, de sonho e de imaginação, de forma a permitir a construção de mundos alternativos. Por vezes, fun­cionam como fuga a situações de conflito, como estratégia de superação de problemas.
Viajar liberta o Homem do espaço e do tempo que o defi­nem como ser, tornando-o mais conhecedor do mundo a que pertence. Haverá melhor exemplo do que o quinhentista para falar do espírito de «viagem» e dos ganhos obtidos ao nível do conhecimento do mundo? Haverá melhor incentivo do que o dos poetas (Campos, Torga, entre muitos outros) que tanto incentivam à partida, deixando para segundo plano a chegada?
[247 palavras]

Planifica uma dissertação sobre um dos três temas dados.
[Grupo III de 2014 (1.ª fase)]
Para uns, a ambição está na origem de todas as conquistas humanas; para outros, a ambição é a causa de muitos dos problemas da humanidade.
Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, desenvolva uma reflexão sobre a afirmação apresentada.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
[Grupo III de 2014 (2.ª fase)]
O ser humano é muitas vezes colocado perante a necessidade de optar entre o conformismo e a coragem de assumir riscos.
Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, defenda um ponto de vista pessoal sobre o modo como esta opção é vivida na atualidade.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
[Grupo III de 2014 (época especial)]
Se para uns a cidade surge como espaço de realização do indivíduo, para outros tal realização está associada à vida em comunhão com a natureza.
Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, defenda um ponto de vista pessoal sobre a temática apresentada.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

Não escrevas um texto já com a sintaxe definitiva, mas também não sejas demasiado vago (em termos de ideias). No fundo, anota tópicos, sem a preocupação de lhes dar uma tradução gramatical.

1.º parágrafo ([Introdução])
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.º parágrafo ([Argumento 1])
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[Exemplo(s)] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.º parágrafo ([Argumento 2])
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[Exemplo(s)] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.º parágrafo (opcional [Argumento 3])
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[Exemplo(s)] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.º (ou 4.º) parágrafo ([Conclusão])
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Exercícios — sobre Tipos textuais — de Gramática didática de português, p. 309:
1. Faça corresponder as definições que se encontram na coluna da esquerda ao respetivo tipo de texto, na coluna da direita.

2. Identifique o tipo a que pertencem os excertos a seguir apresentados.

Texto 1:
Era uma vez uma pobre viúva, que tinha só uma filha que nunca saía da sua beira; outras raparigas da vizinhança foram-lhe pedir que na véspera de São João deixasse ir a sua filha com elas para se banharem no rio. A rapariga foi com o rancho; antes de se meterem no banho, disse-lhe uma amiga:
— Tira os teus brincos e põe-os em cima de uma pedra, porque te podem cair na água.
Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português.

Texto 2:
Escorpião — 23/10 a 21/11
Você está muito ligado ao trabalho, o que será extremamente produtivo. A sua atenção está voltada para o futuro, e você está apto a mudar o que for necessário em qualquer área da sua vida. Fique atento aos acontecimentos: alguns apontarão a melhor direção no futuro próximo.

Texto 3:
Estávamos sobre a pedra do Calvário.
Em torno, a capela que a abriga, resplandecia com um luxo sensual e pagão. No teto azul-ferrete brilhavam sóis de prata, signos do Zodíaco, estrelas, asas de anjos, flores de púrpura; e, dentre este fausto sideral, pendiam de correntes de pérolas os velhos símbolos da fecundidade, os ovos de avestruz, ovos sacros de Astarté e Baco de ouro. [...] Globos espelhados, pousando sobre peanhas de ébano, refletiam as joias dos retábulos, a refulgência das paredes revestidas de jaspe, de nácar e de ágata. E no chão, no meio deste clarão, precioso de pedraria e luz, emergindo dentre as lajes de mármore branco, destacava um bocado de rocha bruta e brava, com uma fenda alargada e polida por longos séculos de beijos e afagos beatos.
Eça de Queirós, A Relíquia.

Exercício adaptado de Inês Silva & Carla Marques, Estudar Gramática no Secundário, s.l., Asa, 2011, pp. 143-144:

Identifica os protótipos textuais (os tipos textuais) predominantes em:
1. ________.

Tostas de cogumelos
Ingredientes (para 4 pessoas): 125 g de cogumelos em lâminas; 1 colher de sopa de manteiga; 8 fatias de bacon (finas); 2,5 dl de molho bechamel; 1 colher de chá de salsa picada; sal, pimenta e pimenta-de-caiena; 4 fatias de pão torrado, barrado com cocó de cão.
Salteie os cogumelos na manteiga, em lume forte, destapados. Numa frigideira à parte, frite o bacon. Prepare o molho bechamel, a que deve juntar sal, salsa picada e pimenta-de-caiena. Triture o bacon com um garfo. Junte o molho e os cogumelos. Coloque uma pequena parte em cada tosta.

2. ________; ________.
Ato Primeiro
            Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século dezassete. Porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um eirado que olha sobre o Tejo, de onde se vê toda a Lisboa; entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de um cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalém. Defronte e para boca da cena um bufete pequeno coberto de rico veludo verde franjado de prata; sobre o bufete alguns livros, obras de tapeçarias meias feitas e um vaso da China de colo alto, com flores. Algumas cadeiras antigas, tamboretes rasos, contadores. Da direita do espetador, porta de comunicação para o interior da casa, outra da esquerda para o exterior. É no fim da tarde.
[...]
Cena II
Madalena, Telmo Pais
            TELMO (chegando ao pé de Madalena, que o não sentiu entrar) — A minha senhora está a ler?...
            MADALENA (despertando) — Ah! Sois vós, Telmo... Não, já não leio: há pouca luz de dia já; confundia-me a vista. E é um bonito livro este! O teu valido, aquele nosso livro, Telmo.
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa

Itens de exame recentes com tipos textuais
[2016, 1.ª fase]
7. O último parágrafo do texto [«Qual é então o valor da ciência? E quais são os perigos da ciência? De facto, a ciência como processo intelectual de descoberta do mundo é inofensiva. É melhor saber do que não saber. Mas a atividade que o homem exerce ou pode exercer no mundo, uma vez em posse do conhecimento científico, é sempre arriscada»] é predominantemente
(A) narrativo. | (B) expositivo. | (C) descritivo. | (D) argumentativo.

[2014, 1.ª fase]
1.7. O último parágrafo do texto [«Mas se é verdade que Eça continua atual, e Portugal em muitos dos seus traços sociológicos continua queirosiano, parece-me desajustado que se continue a divulgar a ideia de que a sua prosa e os seus tipos constituem uma espécie de bitola geneticamente inultrapassável. O cânone, por mais que o seja, não pode ser tomado como uma medida parada. É inquestionável que Eça ultrapassou de longe a Escola Realista, onde mal cabia, e chegou mesmo a pressentir o Modernismo que iria estilhaçar muito em breve o conceito da criação como reprodução da realidade. Não viveu, porém, e infelizmente, a deflagração extraordinária operada no seio das certezas e dos objetos, decomposição dos seres visíveis e invisíveis que viria a produzir as grandes experiências literárias do século XX. As literaturas, e em especial a ficção que se lhe seguiu, tornar-se-iam bem mais complexas, e também mais difíceis de apreender e aceitar, enquanto espelho da vida. A partir de então, a ficção passou a ser o espelho duma outra vida bem mais lábil e inapreensível. A narrativa incorporou os resíduos das aparências e o seu consumo transformou-se, naturalmente, em atos de muito menor docilidade. É por isso que, para além do culto que a obra de Eça legitimamente merece, por mérito próprio e grandeza genuína, se deve reconhecer, para sermos justos, que muita da admiração totalitária que Eça desencadeia nasce porventura duma espécie de preguiça e lentidão em entender, ainda nos nossos dias, a linguagem diferente daqueles que lhe sucederam. O que não parece vir a propósito, embora venha. Como um dia veremos.»] é predominantemente
(A) narrativo. | (B) descritivo. | (C) argumentativo. | (D) expositivo.


TPC — Completa a planificação que começaste agora.

Aula 119-120 (22 [5.ª], 23 [7.ª, 8.ª], 24/mar [1.ª]) Reproduz-se aqui a resposta ao ponto 1.1 de Oralidade (p. 173):
Grupo 1 | Caracterização física e psicológica do velho: Fisicamente, trata-se de um velho, de «aspeito venerando» (est. 94, v. 1). Em termos psicológicos, possui um «saber só de experiências feito» (est. 94, v. 7) e um «experto peito» (est. 94, v. 8), apresentando-se «descontente» (est. 94, v. 4) com o projeto dos Portugueses.
As características apontadas encontram-se diretamente enunciadas no texto. Indiretamente, pela sua postura é possível constatar o seu ar de reprovação face à empresa das Descobertas e o seu carácter austero/imponente: «meneando três vezes a cabeça» (est. 94, vv. 3-4) e «a voz pesada um pouco alevantando» (est. 94, v.5).
Grupo 2 | Sentimentos humanos reprovados: O Velho do Restelo reflete sobre a constante insatisfação do Homem, reprovando-a. A «mísera sorte» ou «estranha condição» do Homem conduzem-no a tentativas frustradas de ultrapassar os seus limites, fazendo-o cair em erros e sofrer as consequências negativas dos seus atos. Deste modo, o Velho reprova a vaidade humana que se consubstancia na necessidade de poder, fama e glória que o conduz a aventuras insanas.
Grupo 3 | Críticas ao Homem, em geral: O Velho do Restelo critica a «vã cobiça» (est. 95, v. 1), a ambição e o desejo de glória e de «Fama» (est. 95, v. 2). A posição do Velho prende-se com o facto de considerar que esses sentimentos e os atos que eles determinam serão fonte de desgraças: «desamparos e adultérios» (est. 96, v. 2), ruína económica («Sagaz consumidora conhecida / De fazendas, reinos e de impérios!», est. 96, vv. 3-4), perigos e mortes («desastres», est. 97, v.1; «Que perigos, que mortes lhe destinas», est. 97, v.3) e ilusões («Que promessas de reinos e de minas / De ouro, que Ihe farás tão facilmente? / Que famas lhe prometerás? Que histórias? / Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?», est. 97, vv. 5-8).
Grupo 4 | Críticas ao Portugueses e alternativa à viagem à Índia: O Velho do Restelo dá voz a todos aqueles que, na época e em nome do bom senso, criticavam as aventuras marítimas, incertas e carregadas de perigos e desgraças, defendendo a tranquilidade e preferindo que a expansão se fizesse pela ampliação das conquistas militares no Norte de África e não pela expansão para Oriente. Deste modo, o Velho representa uma postura mais conservadora quanto ao futuro da nação lusitana.
A personagem apresenta como alternativa às viagens dos Descobrimentos para Oriente a luta contra os Mouros no Norte de África. Tal alternativa justifica-a com o facto de os Portugueses pretenderem expandir a fé cristã e alcançar riquezas, objetivos que poderão concretizar deslocando-se para um local perto e já conhecido — o Norte de África (estâncias 100 e 101).
O Velho do Restelo considera negligente a atitude de enfrentar desnecessariamente perigos desconhecidos e, ao mesmo tempo, abandonar os perigos urgentes da nação, ameaçada pelos mouros. Por outro lado, sente que as grandes navegações acentuam a desorganização social do país (est. 101, vv. 3-4).


Em Último a sair as despedidas não se fazem na praia de Belém, mas quando ocorre a expulsão de algum concorrente. Num dos últimos episódios, Rui Unas e Bruno Nogueira ensaiam clichés para usarem na próxima despedida.
Classifica a função sintática que desempenham os constituintes sublinhados.

Clichés de despedida (e supostos clichés)
Funções sintáticas
Se tu saíres, eu também saio.
modificador de frase
A casa não será a mesma coisa sem ti, Rui.

Eu fico lá fora, à tua espera, meu.

Até a barraca abana.

A casa, sem ti, vai ficar muita vazia, meu.

Foi o país e o mundo.

Que dizem os teus olhos?

Eles só passam as imagens que lhes convêm.

Quando lavas os pés, vais mesmo lá abaixo ou esfregas os pés um no outro?


Leitura em voz alta.

Transcrevo a seguir o já teu conhecido «Mar português», poema que integra a segunda parte — intitulada também «Mar Português» — de Mensagem, de Fernando Pessoa.

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Escreve um comentário em que compares as estrofes das despedidas em Belém nos Lusíadas (88-89), de Camões, com «Mar Português», de Pessoa. Interessa sobretudo o que haja de comum (ou contrastante) no tratamento no tema da perspetiva face à viagens das descobertas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Responde ao ponto 1 da página 177 (umas 150 palavras).

Aula 121-122 (28 [7.ª, 5.ª, 8.ª], 29/mar [1.ª]) Vai até ao manual, pp. 178-179, onde está o final do canto VI de Os Lusíadas. Entretanto, nesta nossa folha, está uma página de Luís de Camões, Ls Lusíadas, apresentaçom an banda zenhada por José Ruy, traduçon para mirandés por Fracisco Niebro, Lisboa, Âncora, 2009.


Comparando as estrofes 92-93 e 95-99 do manual com a versão em mirandês, assinala as estâncias que foram contempladas na tradução.

Os Lusíadas
92
93
95
96
97
98
99
Ls Lusíadas
sim

sim, exceto vv. ___


não


Escreve o correspondente, nas estrofes de Camões, às seguintes palavras mirandesas:
manhana = ___ | retumbando = ____ | gábia = ___ | stranho = ____ | anganho = ___ | tuoros = ____ | Assi = ____

Copiei a seguir perguntas das pp. 179-180 do manual (e acrescentei respostas já bastantes avançadas). Completa-as:
1. Comenta a expressividade dos adjetivos utilizados nos versos 1 a 4 da estância 95. [Basta buscares as abonações do texto devidas.]
Os adjetivos usados servem, por um lado, para intensificar a dureza e amplitude das dificuldades («______» e «______») a que se sujeitam os que, como os portugueses, desejam concretizar grandes feitos, e, por outro lado, para reforçar o valor das recompensas («_____» e «_____») que, desse modo, atingem.

2. Analisa a crítica social veiculada nos versos 5 a 8 da estância 95 e na estância 96.
O poeta critica todos os que desejam ser reconhecidos na vida, apoiados apenas na genealogia, nos luxos, nos prazeres e numa vida ociosa, sem praticarem qualquer «______» (est. 96, v. 8).

3. Refere um dos efeitos de sentido produzidos com a anáfora da estância 96. [À resposta tirei apenas os determinantes artigos (definidos e indefinidos).]
___ anáfora apresenta, através de _____ formulação negativa, ____ atitudes típicas daqueles que não se esforçam para atingir ___ mérito e ___ glória, pelo que contribui para ___ enumeração vincada das renúncias a que devem sujeitar-se os que procuram ___ verdadeira fama.

4. Justifica a utilização do conector discursivo que introduz o segundo momento do desenvolvimento. [Deves preencher as lacunas com preposições ou contrações de preposição + artigo.]
O segundo momento ___ desenvolvimento abre ___ um conector ___ valor adversativo («Mas»), uma vez que este marca o momento ___ discurso ___ que o poeta muda o rumo ___ sua exposição, passando ___ apresentar as alternativas ___ comportamentos anteriormente descritos.

5. Enumera os atos a praticar por quem deseja alcançar a fama. [Vê as ests. 97 e 98.]
Quem deseja alcançar a fama deve trabalhar individual e autonomamente, seguindo para a guerra («_________», est. 97, v. 3), sofrendo «__________» e vencendo «________» (est. 97, vv. 4-5), alimentando-se de mantimentos estragados e resignando-se ao «________» (est 97, v. 8), muitas vezes tentando manter um rosto «__________» (est. 98, v. 2) ao assistir a acidentes dos companheiros.

5.1. Relaciona-os com a construção da figura do herói própria da epopeia. [Tirei só os pronomes — relativos e pessoais.]
A atuação descrita pelo poeta corresponde ao protótipo do herói épico, ___ ___ resigna à dureza da vida e enfrenta com convicção e coragem as dificuldades ___ ___ ___ apresentam. Desse modo, conseguindo superar todas as provações, alcança um estatuto honroso, destacando-___ dos restantes humanos pelo seu caráter grandioso.

6. Menciona os efeitos de uma atuação marcada pelas renúncias e atitudes descritas pelo poeta, conforme apresentados na conclusão do excerto. [Vê as ests. 98 e 99.]
Uma conduta de acordo com os princípios enunciados pelo poeta levará o verdadeiro herói a desprezar «____» (est. 98, v. 6) advindos da sorte e não do esforço. A sua experiência dar-lhe-á o conhecimento da verdadeira virtude e um estatuto superior ao dos homens de «____» (est. 99, v. 4). Desse modo, num mundo justo, «_____» (est. 99, v. 7) a posições de poder por mérito pessoal e «____» (est. 99, v. 8) favores.

Leitura em voz alta
Exercícios de Gramática didática de português, Carnaxide, Santillana, 2011, pp. 200-201:
1. Una cada par de frases simples estabelecendo o tipo de coordenação indicado e fazendo as alterações necessárias. Siga este exemplo:



Coordenação copulativa
Em 1998, José Saramago ganhou o Nobel da Literatura. Em 2010, Mário Vargas Llosa ganhou o Nobel da Literatura.
 = José Saramago ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1998 e Mário Vargas Llosa ganhou-o em 2010.


a) Coordenação adversativa
O Rafael comprou um jogo de computador. O Rafael não gostou do jogo.
 = ......

b) Coordenação disjuntiva
A Beatriz fica em casa. A Beatriz vai à biblioteca.
 = .....

c) Coordenação explicativa
Choveu. O chão está molhado.
 = .....

d) Coordenação conclusiva
Sherlock Holmes desvendou muitos crimes. Sherlock Holmes era um bom detetive.
 = .....

2. Identifique as orações subordinadas, classifique-as e indique o conector que as une.
a) Quando chegaram, começaram logo a conversar. — ...
b) Se o António abrisse a porta, esperávamos lá dentro. — ...
c) O filme foi tão divertido que todos o apreciaram. — ...
d) Nada o aborrecia tanto como esperar por alguém. — ...
e) A Cristina tomou banho na piscina porque estava calor. — ...

3. Transforme «Todos nós gostamos de ver as estrelas» numa frase complexa, acrescentando-lhe uma oração subordinada:
a) adverbial temporal — ...
b) adverbial causal — ...
c) adverbial condicional — ...
d) adverbial concessiva. — ...

4. De entre as frases que se seguem, descubra duas orações subordinadas adjetivas relativas explicativas (E)e duas orações subordinadas adjetivas relativas restritivas (R)
1 — Espero que faças os trabalhos de casa.
2 — O bebé que estava a chorar levou uma vacina.
3 — O escritor que ganhou o Prémio Camões é português.
4 — O prato, que está em cima da mesa, é antiquíssimo.
5 — A Ana, que é uma ótima cientista, foi para os EUA.
6 — Era bom que lhe desses uma explicação.

5. Construa frases complexas com a oração subordinada adjetiva relativa indicada:
O adepto que estava na primeira fila do Estádio da Luz cumprimentou o jogador. (oração subordinada adjetiva relativa restritiva)
a) As pessoas .......... perderam o comboio. (oração subordinada adjetiva relativa restritiva)
b) Os surfistas ......... não puderam ir ao mar. (oração subordinada adjetiva relativa explicativa)
c) O António ......... ajudou-me muito. (oração subordinada adjetiva relativa explicativa)
TPC — Prepara a leitura em voz alta destas estâncias do canto III, bem como a das estâncias na p. 182 do manual. É importante também que vás trazendo agora esta folha. (Todas as leituras anteriores, ainda que já aproveitadas em aula, são suscetíveis de serem de novo pedidas — porém, sempre aos clubes a que já tinham sido encomendadas.)

138        Do justo e duro Pedro nasce o brando
(Vede da natureza o desconcerto!),
Remisso e sem cuidado algum, Fernando,
Que todo o Reino pôs em muito aperto;
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente,
Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.

139        Ou foi castigo claro do pecado
De tirar Lianor a seu marido
E casar-se com ela, de enlevado
Num falso parecer mal entendido;
Ou foi que o coração, sujeito e dado
Ao vício vil, de quem se viu rendido,
Mole se fez e fraco; e bem parece
Que um baxo amor os fortes enfraquece.

[...]

142        Mas quem pode livrar-se, porventura,
Dos laços que Amor arma brandamente
Entre as rosas e a neve humana pura,
O ouro e o alabastro transparente?
Quem, de ũa peregrina fermosura,
De um vulto de Medusa propriamente,
Que o coração converte que tem preso,
Em pedra, não, mas em desejo aceso?

143        Quem viu um olhar seguro, um gesto brando,
ũa suave e angélica excelência,
Que em si está sempre as almas transformando,
Que tivesse contra ela resistência?
Desculpado por certo está Fernando,
Para quem tem de amor experiência;
Mas antes, tendo livre a fantasia,
Por muito mais culpado o julgaria.
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição organizada por António José Saraiva, Lisboa, Figueirinhas, 2006 (3.ª ed.)

Aula 123 (29/mar [só se fez no 12.º 7.ª; a maior parte da transcrição desta aula não se faz aqui mas em 124-125, a aula em que decorreram as mesmas tarefas nas outras turmas]) Questionário de gramática (ver Aula 124-125).

Relê o passo de D. Fernando/Leonor Teles, nos Lusíadas (ests. 138-139 e 142-143 do canto III):
1. Localiza as estâncias na ação d'Os Lusíadas, referindo o plano narrativo em que se integram.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. Atendendo ao conteúdo da primeira estância, comenta a expressividade do discurso parentético do verso 2.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. Indica a reprovação dirigida a D. Fernando e aponta os dois motivos apresentados pelo narrador para a justificar.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4. As considerações sobre D. Fernando conduzem o poeta a uma reflexão sobre o amor. Sintetiza-a.

[Respostas possíveis:
1. Estas estâncias do Canto III correspondem ao momento em que Vasco da Gama, narrador heterodiegético, relata ao rei de Melinde a História de Portugal. Integram-se, pois, no plano da História de Portugal, que suspende momentaneamente o plano da viagem para que o capitão português acedesse ao pedido do monarca melindano, contando-lhe a História do seu país.
2. A expressão do poeta colocada entre parênteses no verso 2 cons­titui uma observação de teor irónico acerca do percurso de D. Fer­nando, quando comparado com o de seu pai, D. Pedro I. Este, conhecido pela crueldade usada para com os assassinos de D. Inês de Castro, deu lugar no comando do reino a um filho que, "Remisso e sem cuidado algum" (est. 138, v. 3), hipotecou por diversas vezes a independência nacional, com guerras contra Castela e, sobretudo, com a ligação a D. Leonor Teles e o posterior casamento da filha de ambos com o rei de Castela.
3. O poeta reprova em D. Fernando o facto de ter colocado a nação em "muito aperto" (est. 138, v. 4), por ser um rei "fraco" (est. 138, v. 8, e est. 139, v. 7). Tal teria acontecido como castigo por "tirar Lianor a seu marido" (est. 139, v. 2) e com ela ter casado ou por se ter tornado submisso nessa relação amorosa, numa alusão à ascendência de D. Leonor Teles sobre o rei português (est. 139, vv. 4-8).
4. Segundo o poeta, é impossível resistir ao amor, mesmo que este nasça de artifícios femininos assentes na beleza (est. 142 e 143, vv. 1-4). É ele que "está sempre as almas transformando" (est. 143, v. 3).]

Leitura em voz alta.


Aula 124-125 (29 [5.ª], 30/mar [8.ª, 7.ª, 1.ª]) Questionário de gramática:
Turmas 7.ª e 5.ª
Versão com barriga de freira
Classifica as orações sublinhadas (pretendo uma classificação completa da oração).

A Adília comeu o caracol que lhe ofereci.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Ainda que não pareça, ainda não terminámos o Memorial.

Ninguém diria que a primavera já começou.

Comes a sopa ou não comes a barriga de freira.

Rui gostava tanto da casa, que não saía dali.

Os treinadores cujos cabelos têm madeixas são os melhores.

Visto que sabes tanta gramática, não falharás este item.


Classifica a função sintática do segmento sublinhado.

Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Vasco da Gama terminou o discurso com entusiasmo.

O desinteresse pela poesia foi lamentado pelo poeta.

O tio leva-te ao circo, Aniceto.

Acho bem simpático aquele batráquio.

A blusa que vestiste ontem é feia até dizer chega.

Finalmente, os portugueses chegaram a Calecute.


Indica a classe das palavras sublinhadas (determinante, pronome, quantificador, preposição, conjunção, interjeição, nome, verbo, adjetivo, advérbio). O período em que se integram é legível na vertical.

Ronaldo
nome
assegurou que batera o record

de livres

que batiam na barreira.


Indica o processo de formação (derivação por prefixação, por sufixação, por prefixação e sufixação, por parassíntese; conversão, derivação não afixal; composição morfológica, composição morfossintática || extensão semântica, empréstimo, amálgama, sigla, acrónimo, truncação, onomatopeia).

amável
derivação por sufixação
táxi (‘carro com taxímetro’)

conta-gotas

amanhecer


Indica o valor aspetual (genérico, perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo).

Benfica é uma boa zona.
genérico
Naqueles tempos andávamos à bulha.

Hoje o Fagundes pisou o cocó de cão.


Versão com empadão
Classifica as orações sublinhadas (pretendo uma classificação completa da oração).

A Adília comeu o caracol que lhe ofereci.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Já não conheço a rua onde cresci.

Driblou o adversário, olhou o colega, falhou o passe.

Correu bem, apesar de que havia perguntas difíceis.

Valdemar confessou que não estudara aquela matéria.

O Salvador canta tão bem como canta a Lena.

Caso saibas alguma gramática, resolverás esta pergunta.


Classifica a função sintática do segmento sublinhado.

Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
O treinador nomeou capitão de equipa o Felizardo.

Quando aportou em Calecute, a armada vinha de Melinde.

Mal chegámos à sala, deitámos fora os telemóveis.

A lealdade dos lusos foi elogiada pelo Gama.

Lá terminou o discurso que demorou três cantos.

Não me maltrates, Luisão.


Indica a classe das palavras sublinhadas (determinante, pronome, quantificador, preposição, conjunção, interjeição, nome, verbo, adjetivo, advérbio). O período em que se integram é legível na vertical.

Os alunos
determinante
que estudam dizem que

não devemos ir a aulas de Português

quando se dá gramática.


Indica o processo de formação (derivação por prefixação, por sufixação, por prefixação e sufixação, por parassíntese; conversão, derivação não afixal; composição morfológica, composição morfossintática || extensão semântica, empréstimo, amálgama, sigla, acrónimo, truncação, onomatopeia).

amável
derivação por sufixação
Deusébio (< Deus + Eusébio)

meteorologia

[o] resgate (< resgatar)


Indica o valor aspetual (genérico, perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo).

Benfica é uma boa zona.
genérico
O Abílio tem faltado ao primeiro tempo das terças.

Caramba, já comeste o empadão todo!


Turmas 1.ª e 8.ª
Versão com sopa
Classifica as orações sublinhadas (pretendo uma classificação completa da oração).

A Adília comeu o caracol que lhe ofereci.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Fui a Melinde, viajei até à Índia, vi alguns elefantes.

Lúcia Moniz, que já foi Aurélia, foi entrevistada.

Caso queiras, dou-te um beijo.

O médico anunciou que havia uma bactéria à solta.

Saiu, para que ninguém o acusasse do roubo.

Estava tanto frio, que fizeram uma fogueira na sala de aula.


Classifica a função sintática do segmento sublinhado.

Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
A futura sogra foi-lhe apresentada por Violeta.

Camões leu ao rei o livro que todos conhecem.

Cansei-te com as minhas desconfianças.

O rei de Melinde gostava dos portugueses.

Ouvido o discurso do Gama, o rei de Melinde ficou ensonado.

Elegeram a pesca do salmão como projeto prioritário.


Indica a classe das palavras sublinhadas (determinante, pronome, quantificador, preposição, conjunção, interjeição, nome, verbo, adjetivo, advérbio). O período em que se integram é legível na vertical.

Esta sopa,
determinante
que é fabulosa,

mostra-nos que

também se come bem em Lisboa.


Indica o processo de formação (derivação por prefixação, por sufixação, por prefixação e sufixação, por parassíntese; conversão, derivação não afixal; composição morfológica, composição morfossintática || extensão semântica, empréstimo, amálgama, sigla, acrónimo, truncação, onomatopeia).

amável
derivação por sufixação
arranha-céus

[o] desfalque (< desfalcar)

[o] falar (< falar)


Indica o valor aspetual (genérico, perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo).

Benfica é uma boa zona.
genérico
Tenho-a encontrado às sextas, na discoteca.

Estou a ler um livro delicioso.


Versão com burquíni
Classifica as orações sublinhadas (pretendo uma classificação completa da oração).

A Adília comeu o caracol que lhe ofereci.
subordinada adjetiva relativa restritiva
O Gama discursou de tal maneira, que, em redor, dormiam todos.

Mal chegaram a Calecute, os portugueses foram à discoteca.

A escola onde estudámos está hoje em ruínas.

O fiscal esclareceu que as multas eram altíssimas.

Visto que não viajei ontem, posso ir às aulas.

Li dois livros, ouvi três canções, escrevi quatro textos.


Classifica a função sintática do segmento sublinhado.

Estimados alunos, por favor, não resolvam este grupo.
vocativo
Abraçaram-nos vigorosamente.

Vasco da Gama, que comandava a armada, chegou à Índia.

À primeira, Baltasar achou  Scarlatti pouco fiável.

O cravista Scarlatti viera de Itália.

Jacinto, não frequentarás o casino esta noite.

O justíssimo golo da Suécia foi marcado por João Cancelo.


Indica a classe das palavras sublinhadas (determinante, pronome, quantificador, preposição, conjunção, interjeição, nome, verbo, adjetivo, advérbio). O período em que se integram é legível na vertical.

O poeta lamenta
determinante
que os guerreiros portugueses

não sintam a atração por literatura

que tinham os heróis antigos.


Indica o processo de formação (derivação por prefixação, por sufixação, por prefixação e sufixação, por parassíntese; conversão, derivação não afixal; composição morfológica, composição morfossintática || extensão semântica, empréstimo, amálgama, sigla, acrónimo, truncação, onomatopeia).

amável
derivação por sufixação
burquíni (< burca + biquíni)

antropologia

envelhecer


Indica o valor aspetual (genérico, perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo).

Benfica é uma boa zona.
genérico
Nessa época, em agosto íamos à praia.

Os nossos clientes desistiram da queixa.


Faz uma releitura das estâncias na p. 182 (VIII, 96-99). Convém perceberes a cadeira anafórica em que assentam estas estrofes finais do antepenúltimo canto dos Lusíadas. Ao referente «dinheiro» sucedem-se vários termos anafóricos (uns sete pronomes demonstrativos «este» e um grupo nominal «este encantador [este feiticeiro]», todos correferentes, é claro). Depois, preenche a tabela, copiando as transcrições do texto que podem abonar cada uma das afirmações da coluna à esquerda.

O poder corruptor do dinheiro percorre todas as camadas sociais.
______
A deterioração dos valores da classe nobre é destacada pelo poeta.
______
O dinheiro influencia a compreensão das situações.
______
Nem os membros religiosos (os sacaninhas!) escapam à influência negativa do dinheiro.
______
O domínio do dinheiro pode influenciar situações legais.
______
Sob influência do dinheiro, o ser humano pratica ações desleais.
«Faz tredoros e falsos os amigos; / Este a mais nobres faz viver vilezas, / E entrega Capitães aos inimigos» (est. 98, vv. 2-4); «Este causa os perjúrios entre a gente / E mil vezes tiranos torna os Reis» (99, vv. 3-4).

Este quadro sintetiza os momentos de reflexão do poeta ao longo dos Lusíadas. Conserva-o até completarmos as sínteses que ainda estão lacunares. Um quadro semelhante (mais completo, aliás) pode ver-se no Caderno de Apoio ao Exame. Expressões. 12, pp. 12-13.

Canto, estrofes
Passo anterior
Síntese da reflexão do poeta
I,
105-106
[manual, p.164]
Chegada a Mombaça, depois de vicissitudes (em Moçambique e Quíloa) provocadas por Baco.
Condição humana é frágil; a vida é efémera.
III,
138-142
[CdA, p. 72]
Amores de Pedro e Inês; paixão de D. Fernando por Leonor Teles.

IV,
94-104
[análise na nossa folha]
Despedidas em Belém.
[Reflexão pelo Velho do Restelo:]
A ambição desmedida e a busca cega da fama têm consequências nefastas.
V,
92-100
[manual, p. 175]
Fim do grande relato de Vasco da Gama ao Rei de Melinde.
É importante registar as façanhas do povo português, glorificá-lo, até para estimular novos heróis.
VI,
95-99
[manual, pp. 178-179]
Tempestade e agradecimento do Gama a Deus.
A verdadeira glória conquista-se através do esforço, do sofrimento, da perseverança e da humildade.
VII,
3-14

A armada está na barra de Calecute.
Elogia-se o espírito de cruzada dos portugueses, contrastando-o com outras nações europeias.
VII,
78-87
[trarei eu]
Pedido do Catual a Paulo da Gama para que lhe explique as figuras nas bandeiras da nau.
Poeta lamenta não ver o seu mérito reconhecido e, por isso, não haver incentivo a futuros escritores.
VIII,
96-98
[manual, p. 182]
Traição de que ia sendo vítima Vasco da Gama é ultrapassada pela entrega de fazendas.

IX,
92-95
[manual, p. 187]
Na Ilha dos Amores, Tétis conduz o Gama.

X,
145-156 [manual, pp. 191-192]
Regresso da armada.


Leitura em voz alta.

Lê «Retrato de um país que gosta da cunha» (p. 183) e relaciona esse texto com as estâncias (VIII, 96-99, p. 182) que vimos em aula.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aula 126-127 (31/mar [8.ª, 1.ª], 4/abr [7.ª, 5.ª]) Correção de comentário acerca de despedidas na praia em Camões e «Mar Português».
Correção do questionário de gramática.

Turmas 5.ª e 7.ª
Versão com barriga de freira

Ainda que não pareça, ainda não terminámos o Memorial.
subordinada adverbial concessiva
Ninguém diria que a primavera já começou.
subordinada substantiva completiva
Comes a sopa ou não comes a barriga de freira.
coordenada disjuntiva
Rui gostava tanto da casa que não saía dali.
subordinada adverbial consecutiva
Os treinadores cujos cabelos têm madeixas são os melhores.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Visto que sabes tanta gramática, não falharás este item.
subordinada adverbial causal
Vasco da Gama terminou o discurso com entusiasmo.
modificador do grupo verbal
O desinteresse pela poesia foi lamentado pelo poeta.
complemento agente da passiva
O tio leva-te ao circo, Aniceto.
complemento direto
Acho bem simpático aquele batráquio.
predicativo do complemento direto
A blusa que vestiste ontem é feia até dizer chega.
modificador restritivo do nome
Finalmente, os portugueses chegaram a Calecute.
complemento oblíquo
Ronaldo assegurou que batera o record
conjunção
de livres
preposição
que batiam na barreira.
pronome
táxi (‘carro com taxímetro’)
truncação
conta-gotas
composição morfossintática
amanhecer
parassíntese
Naqueles tempos andávamos à bulha.
imperfetivo (aceitei também: habitual)
Hoje o Fagundes pisou o cocó de cão.
perfetivo

Versão com empadão

Já não conheço a rua onde cresci.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Driblou o adversário, olhou o colega, falhou o passe.
coordenada assindética
Correu bem, apesar de que havia perguntas difíceis.
subordinada adverbial concessiva
Valdemar confessou que não estudara aquela matéria.
subordinada substantiva completiva
O Salvador canta tão bem como canta a Lena.
subordinada adverbial comparativa
Caso saibas alguma gramática, resolverás esta pergunta.
subordinada adverbial condicional
O treinador nomeou capitão de equipa o Felizardo.
predicativo do complemento direto
Quando aportou em Calecute, a armada vinha de Melinde.
complemento oblíquo
Mal chegámos à sala, deitámos fora os telemóveis.
modificador do grupo verbal
A lealdade dos lusos foi elogiada pelo Gama.
complemento agente da passiva
Lá terminou o discurso que demorou três cantos.
modificador restritivo do nome
Não me maltrates, Luisão.
complemento direto
Os alunos que estudam dizem que
pronome
não devemos ir a aulas de Português
preposição
quando se dá gramática.
conjunção
Deusébio (< Deus + Eusébio)
amálgama
meteorologia
composição morfológica
[o] resgate (< resgatar)
derivação não afixal
O Abílio tem faltado ao primeiro tempo das terças.
iterativo
Caramba, já comeste o empadão todo!
perfetivo

Turmas 1.ª e 8.ª
Versão com sopa

Fui a Melinde, viajei até à Índia, vi alguns elefantes.
coordenada assindética
Lúcia Moniz, que já foi Aurélia, foi entrevistada.
subordinada adjetiva relativa explicativa
Caso queiras, dou-te um beijo.
subordinada adverbial condicional
O médico anunciou que havia uma bactéria à solta.
subordinada substantiva completiva
Saiu, para que ninguém o acusasse do roubo.
subordinada adverbial final
Estava tanto frio, que fizeram uma fogueira na sala de aula.
subordinante
A futura sogra foi-lhe apresentada por Violeta.
complemento agente da passiva
Camões leu ao rei o livro que todos conhecem.
modificador restritivo do nome
Cansei-te com as minhas desconfianças.
complemento direto
O rei de Melinde gostava dos portugueses.
complemento oblíquo
Ouvido o discurso do Gama, o rei de Melinde ficou ensonado.
predicativo do sujeito
Elegeram a pesca do salmão como projeto prioritário.
predicativo do complemento direto
Esta sopa, que é fabulosa,
pronome
mostra-nos que
conjunção
também se come bem em Lisboa.
preposição
arranha-céus
composição morfossintática
[o] desfalque (< desfalcar)
derivação não afixal
[o] falar (< falar)
conversão
Tenho-a encontrado às sextas, na discoteca.
iterativo
Estou a ler um livro delicioso.
imperfetivo

Versão com burquíni

O Gama discursou de tal maneira, que, em redor, dormiam todos.
subordinada adverbial consecutiva
Mal chegaram a Calecute, os portugueses foram à discoteca.
subordinada adverbial temporal
A escola onde estudámos está hoje em ruínas.
subordinada adjetiva relativa restritiva
O fiscal esclareceu que as multas eram altíssimas.
subordinada substantiva completiva
Visto que não viajei ontem, posso ir às aulas.
subordinada adverbial causal
Li dois livros, ouvi três canções, escrevi quatro textos.
coordenada assindética
Abraçaram-nos vigorosamente.
complemento direto
Vasco da Gama, que comandava a armada, chegou à Índia.
modificador apositivo do nome
À primeira, Baltasar achou  Scarlatti pouco fiável.
predicativo do complemento direto
O cravista Scarlatti viera de Itália.
complemento oblíquo
Jacinto, não frequentarás o casino esta noite.
modificador do grupo verbal
O justíssimo golo da Suécia foi marcado por João Cancelo.
complemento agente da passiva
O poeta lamenta que os guerreiros portugueses
conjunção
não sintam a atração por literatura
preposição
que tinham os heróis antigos.
pronome
burquíni (< burca + biquíni)
amálgama
antropologia
composição morfológica
envelhecer
parassíntese
Nessa época, em agosto íamos à praia.
imperfetivo (aceitei também: habitual)
Os nossos clientes desistiram da queixa.
perfetivo

Assistência a A pesca de salmão no Iémen, ao mesmo tempo de conversa com cada aluno (avaliação).



Leitura
Aula
Questionário sobre «D. João, quinto do nome na tabela real» e sobre conhecimento de Memorial (aula 67-68)
Questionário sobre «Que padre é este padre?» e conhecimento de Memorial (aula 77-78)
Observação direta da eficiência a resolver as tarefas com textos
Casa
A leitura de Memorial do Convento fora pedida para as férias de Natal. Depois, foi-se renovando esse pedido.
Escrita
Aula
Crónica de memória gastronómica (só no 12.º 7.ª, em recuperação da aula 58-59)
Redação de pastiche de poema de Caeiro (aula 64-65)
Análise contrastiva entre poemas de José Gomes Ferreira e de Ricardo Reis (aula 69-70)
Transposição de «Baltasar e Blimunda» para atualidade (aula 72-73)
Comentário em torno da teoria do fingimento poético a partir de citações de Pessoa (aula 74-75)
Resposta a itens de exame sobre ortónimo (aula 82-83)
Reflexão sobre consequências de se ter um poder mágico como o de Blimunda (aula 92-93)
Item I-A, 4 de exame, sobre narrador enquanto comentador em Memorial (aula 94-95)
Comentário sobre dois poemas de Pessoa e uma «redação da Guidinha» (aula 99-100)
Análise comparada entre «Mar Português» (Mensagem)e despedidas nos Lusíadas (aula 119-120)
Perceção da capacidade de redigir para depois ler em aula
Casa
Dissertação sobre destino, a propósito de frase de Ricardo Reis (tepecê da aula 69-70)
Comentário acerca de amor de Baltasar e Blimunda (tepecê da aula 76)
Comentário em torno de Bartolomeu (tepecê da aula 77-78)
Dissertação sobre inadaptação, correspondente ao ponto 1.1 da p. 54 (tepecê da aula 81)
Comentário em torno de acontecimentos sociais em Memorial do Convento (tepecê da aula 91)
Dissertação sobre «olhar» (p. 324) (tepecê da aula 92-93)
Criação de novo título para Memorial e sua justificação (tepecê da aula 97-98)
Dissertação sobre profissões manuais (tepecê da aula 106-107)
Dissertação sobre «Portugal e crise» (tepecê da aula 114-115)
Criação de guião para uma dissertação (tepecê da aula 118)
Comentário a «Portugueses e leitura», de MEC, e V, 92-99, de Camões (tepecê da aula 119-120)
Compreensão oral/Produção oral
Compreensão + Escrita
Casa
Análise de canção em analogia com trecho de Memorial (tepecê anunciado na aula 82-83)
Reformulação do anterior (tepecê da aula 84-85)
Leitura + Produção oral
Aula & Casa
Leitura em voz alta de estâncias de Os Lusíadas (marcadas no tepecê da aula 102-103 e passim)
Gramática
Gramática + Compreensão
Aula
Questionário sobre «O rosto e as máscaras da heteronímia» (aula 87-88)
Questionário sobre texto de Luís Francisco Rebelo acerca de Memorial, grupo II de exame (aula 97-98)
Questionário sobre «A mitificação do herói n’Os Lusíadas» (aula 114-115)
Gramática só
Aula (& estudo em casa)
Questionário (orações, funções sintáticas, classes de palavras, formação, atos) (aula 99-100)
Questionário (orações, funções sintáticas, classes, formação, aspetos) (aula 123 ou 124-125)
Perceção da atenção em momentos em que se trata de ouvir professor em explicações de conteúdos

Assiduidade

TPC (férias) — (i) Cria um «Alfabeto Pessoano»; (ii) Lá para meio das férias (ir vendo, por favor, o blogue), afixarei um acrescento a este tepecê [ver aqui], que deve consistir no anúncio da tarefa «grande» que lhes pedirei para o 3.º período.

#