Leitura dos sonetos do tepecê só para esclarecer palavras difíceis
Fiz,
pelo menos, um erro (a troca de «por que mais» por «por mais que», no v. 10 do
soneto «Grão tempo há já que soube da Ventura»). Percebi também que ler todos os
sonetos de seguida impedia que desse a cada um a entoação mais adequada (há uma
espécie de neutralização dos vários estilos, por não haver concentração no tom
que requereria o novo texto). De qualquer modo, não pretendi fazer leitura
expressiva. A vossa deve ser um pouco mais expressiva ou até, eventualmente,
bastante mais expressiva.
Os
poemas são estes (as páginas são as do nosso livro):
«O dia em que eu nasci, moura e pereça» (p.
148)
«Erros meus, má fortuna, amor ardente» (p. 155)
«Grão tempo há já que soube da Ventura (p. 158)
«Busque Amor novas artes, novo engenho» (p.
159)
«Amor é um fogo que arde sem se ver» (p. 160)
«Tanto de meu estado me acho incerto» (p. 161)
«Leda serenidade deleitosa» (p. 164)
«Um mover d’olhos, brando e piadoso» (p. 164)
«A fermosura desta fresca serra» (p. 170)
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