Sonetos para leitura em voz alta
Sonetos
de Camões cuja leitura em voz alta deve ser preparada
Cada
aluno preparará a leitura de quatro sonetos, embora não os vá ler todos em aula.
Os alunos do grupo A preparam os sonetos 1 a 4; os do grupo B, os
sonetos 5 a 8; os do grupo C, 9 a 12; e os do grupo D, 13 a 15 e 1.
(Recordo os grupos de cada turma: 10.º 1.ª; 10.º 3.ª; 10.º 4.ª; 10.º 5.ª.) As
leituras podem começar ainda na primeira semana de aulas, mas decerto não logo
na primeira aula. Na coluna da direita esclareço palavras de pronúncia difícil em cada soneto.
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página |
primeiro
verso do soneto |
pronúncias
que aconselho |
1 |
190 |
O dia em que eu nasci, moura e pereça |
moura = m[ôrr]a |
2 |
191 |
Erros meus, má fortuna, amor ardente |
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3 |
196 |
Um mover d’olhos, brando e piadoso |
ũa = uma |
4 |
196 |
Leda serenidade deleitosa |
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5 |
202 |
Amor é um fogo que arde sem se ver |
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6 |
203 |
Tanto de meu estado me acho incerto |
nũ’hora = num’hora | ũ’hora =
um’hora |
7 |
205 |
Sete anos de pastor Jacob servia |
Jacob = Jac[ó] |
8 |
206 |
Como quando do mar tempestuoso |
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9 |
208 |
Transforma-se o amador na cousa amada |
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10 |
217 |
A fermosura desta fresca serra |
avorrece = a[b]orrece | mores
= m[ó]res | mor = m[ó]r |
11 |
217 |
Alegres campos, verdes arvoredos |
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12 |
219 |
Mudam-se os tempos, mudam-se
as vontades |
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13 |
222 |
O tempo acaba o ano, o mês e a hora |
ledo = l[ê]do |
14 |
227 |
Cá nesta Babilónia, donde mana |
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15 |
232 |
Grão tempo há que soube da Ventura |
fero = f[é]ro |
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