Thursday, September 08, 2022

Aulas (121-132)

Aula 121-122 (23 [4.ª, 5.ª], 26/mai [3.ª, 4.ª]) Vai lendo os textos na fotocópia (ambos depoimentos sobre Os Lusíadas que roubei ao manual Mensagens, 10.º ano, Lisboa, Texto, 2015) e, em cada item, circunda a alínea melhor.




Gonçalo M. Tavares, «Som, língua e aventuras humanas»

O segmento «ou me fizeram ler» (l. 1) deixa implícita

a) circunstância de ter sido obrigado a ler Os Lusíadas.

b) hesitação devida a esquecimento motivado pela passagem do tempo.

c) alternativa entre duas ações que visa mostra a indiferença do narrador perante a solução.

d) verdadeira dúvida sobre o que aconteceu.

 

«Não coloquei o livro na orelha como se fosse um auricular» (l. 9) pretende

a) sublinhar que se trata de obra para ser lida  e não ouvida.

b) opor o gosto da música ao desprazer que suscitaram os Lusíadas.

c) relacionar dois gostos do cronista, música e Os Lusíadas.

d) realçar o desagrado inicial causado por Lusíadas.

 

O segundo parágrafo do depoimento de Gonçalo M. Tavares procura

a) anunciar a próxima fase das Liga dos Campeões e a Liga Europa sob a égide da UELVA.

b) mostrar que, mais do que a aparência superficial, nos Lusíadas interessa o sentido.

c) sublinhar a profundidade do poema épico escrito por Luís de Camões.

d) vincar a importância da leitura em voz alta de Os Lusíadas.

 

«adulta» (l. 20) é

a) o complemento direto, sendo «O português enquanto língua comum, e altíssima,» o sujeito.

b) um erro (deveria ser «adulto», porque se trata do modificador restritivo de «O português [...]»).

c) complemento oblíquo.

d) um erro (deveria ser «adulto, já que se trata de predicativo que se articula com «O português [...]»).

 

«uma língua portuguesa pré-Lusíadas e uma língua portuguesa pós-Lusíadas» (ll. 21-22) é

a) frase.

b) predicado.

c) complemento direto.

d) sujeito.

 

Todo o parágrafo nas ll. 26-35 assinala

a) haver aventuras e medos em Os Lusíadas.

b) haver vários planos na obra — os da viagem, da históriade Portugal, da mitologia, do poeta.

c) serem Os Lusíadas o repositório de toda a gama sentimental da época.

d) o caráter diversificado e a completude de Os Lusíadas.

 

«Um livro sobre as emoções que todos reconhecemos neste animal que sabe ler (o humano)» (ll. 37-39) é

a) predicado.

b) predicativo do sujeito.

c) frase.

d) sujeito.

 

Nicolau Santos, «Vai chatear o Camões»

«Desconfio» (l. 1) — que abre o depoimento de Nicolau Santos — deve ser entendido

a) em sentido denotativo.

b) como conotativo.

c) como resultado de efetiva presunção da parte do autor.

d) literalmente.

 

«milhares de alunos naufragaram nos escolhos gramaticais e nunca passaram além da Taprobana» (ll. 6-8) é engraçado por

a) ser uma ironia.

b) ser uma hipérbole.

c) ser uma metonímia.

d) usar uma metáfora de campo lexical presente nos Lusíadas para significar as dificuldades que a obra põe.

 

No parágrafo que vai da l. 11 à l. 25, o retrato de Camões que nos é dado constrói a figura de um

a) apaixonado, criativo, pouco destro nas artes da guerra e pouco reconhecido em vida.

b) conflituoso, melhor na guerra e no amor do que nas relações sociais, obrigado a emigrar e, depois, abandonado.

c) vaidoso, individualista, guerreiro e volúvel nos amores, um CR7 quinhentista sem Dona Dolores nem Cristianitos.

d) aventureiro, bom guerreiro, impetuoso e com pouca sorte.

 

O soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» (cfr. ll. 25-35) foi

a) cantado por José Mário Branco ipsis verbis.

b) escrito por Camões, cantado por José Mário Branco, autor também do Hino de Portugal.

c) cantado por José Mário Branco, que lhe acrescentou um refrão revolucionário.

d) escrito por José Mário Branco.

 

«os Magriços» (l. 37) desempenha a função sintática de

a) modificador restritivo do nome.

b) modificador apositivo do nome.

c) complemento direto.

d) sujeito.

 

Pelas linhas 36-40 se percebe que

a) nos Lusíadas surge referência aos Magriços que representaram Portugal em Inglaterra, em 1966.

b) a alusão aos Magriços nos Lusíadas poderia ser associada, para promover a leitura da obra, ao nome da seleção de 1966.

c) o autor do depoimento gostaria que os Lusíadas tratassem também de outros assuntos, incluindo futebol.

d) «Magriços» foi o nome dado aos futebolistas selecionados em 1966 e que este nome nada tem que ver com Os Lusíadas.

 

Refere-se a história de Pedro e Inês (ll. 40-45)

a) como exemplo de episódio do poema com potencial para entusiasmar os que o conheçam.

b) para mostrar como um episódio de pouco interesse nos Lusíadas seria estimulante se aproveitado pelo cinema.

c) para insistir na necessidade de adaptar Os Lusíadas ao cinema.

d) por ter surgido pela primeira vez em Os Lusíadas.

 

Em «tornar a sua leitura um prazer e não um pesado fardo para milhares de jovens» (48-49) os elementos pontilhado e sublinhado são, respetivamente,

a) sujeito e complemento direto.

b) complemento oblíquo e predicado.

c) complemento direto e sujeito.

d) complemento direto e predicativo do complemento direto.

 

Neste sketch (da série Barbosa), encontramos quase todos os tipos de atos ilocutórios (ou atos de fala): assertivo, diretivo, compromissivo, expressivo, declarativo. Classifica-os.

«O polícia que prova tudo»

Tipo do ato ilocutório

Senta-te no chão.

diretivo

Pernas cruzadas! Cotovelos em cima dos joelhos!

 

Sempre quero ver o que está aqui.

 

Isto é droga.

 

Sabes o que é isto?

 

Consideramos-te suspeito (arguido / culpado).

 

Leituras em voz alta

Turma 1

Liga dos Campeões — Fase final

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Oitavos de final

(A1) Laura

 

 

(B4) Alice

 

 

[α]

(C1) Alex

 

 

(D4) Cecília

 

 

[β]

(B1) Miguel

 

 

(A4) Constança

 

 

[γ]

(D1) Neves

 

 

(C4) Joana

 

 

[δ]

(A2) Margarida

 

 

(B3) Ester

 

 

[ε]

(C2) Matilde Ch.

 

 

(D3) João

 

 

[ζ]

(B2) Cristian

 

 

(A3) Macedo

 

 

[η]

(D2) Bea

 

 

(C3) Inês

 

 

[θ]

Quartos de final

(α)

 

 

(ζ)

 

 

[ι]

(β)

 

 

(ε)

 

 

[κ]

(γ)

 

 

(θ)

 

 

[λ]

(δ)

 

 

(η)

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Primeira pré-eliminatória

(A8)

 

 

(D7)

 

 

[α]

(B8)

 

 

(C7)

 

 

[β]

Segunda pré-eliminatória

(A6) Clara

 

 

(B7) Leo

 

 

[γ]

(C6)

 

 

(D7 ou α)

 

 

[δ]

(B6) Bernardo

 

 

(A7) Rodrigo

 

 

[ε]

(D6) Leandro

 

 

(C7 ou β) Lucas

 

 

[ζ]

Quartos de final

(A5) Matilde S.

 

 

(ζ)

 

 

[η]

(B5) Mada

 

 

(δ) Duarte

 

 

[θ]

(C5) Tiago

 

 

(γ)

 

 

[ι]

(D5) André

 

 

(ε)

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 3

Liga dos Campeões — Fase final

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Oitavos de final

(A1) Helena

 

 

(B4) Mariana R.

 

 

[α]

(C1) Carlos

 

 

(D4) Gonçalo

 

 

[β]

(B1) Letícia

 

 

(A4) Bia B.

 

 

[γ]

(D1) Leonor

 

 

(C4) Tiago N.

 

 

[δ]

(A2) Eduardo

 

 

(B3) Ana

 

 

[ε]

(C2) Ribeiro

 

 

(D3) Artur

 

 

[ζ]

(B2) Rodrigo

 

 

(A3) Carolina

 

 

[η]

(D2) Joana

 

 

(C3) Henrique

 

 

[θ]

Quartos de final

(α)

 

 

(ζ)

 

 

[ι]

(β)

 

 

(ε)

 

 

[κ]

(γ)

 

 

(θ)

 

 

[λ]

(δ)

 

 

(η)

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Primeira pré-eliminatória

(A8) Anna

 

 

(D7) Neuza

 

 

[α]

(B8)

 

 

(C7)

 

 

[β]

Segunda pré-eliminatória

(A6) Marta

 

 

(B7) Zé

 

 

[γ]

(C6) Augusto

 

 

(D7 ou α)

 

 

[δ]

(B6) Diogo

 

 

(A7) Talia

 

 

[ε]

(D6) Afonso

 

 

(C7 ou β) Tiago E.

 

 

[ζ]

Quartos de final

(A5) Bea

 

 

(ζ)

 

 

[η]

(B5) António

 

 

(δ)

 

 

[θ]

(C5) Mariana

 

 

(γ)

 

 

[ι]

(D5) Carol

 

 

(ε)

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 4

Liga dos Campeões — Fase final

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Oitavos de final

(A1) Lourenço

 

 

(B4) Margarida N.

 

 

[α]

(C1) Gonçalo

 

 

(D4) Santi

 

 

[β]

(B1) Marta

 

 

(A4) Sofia

 

 

[γ]

(D1) Margarida R.

 

 

(C4) Miguel

 

 

[δ]

(A2) Joana C.

 

 

(B3) Carolina

 

 

[ε]

(C2) Afonso

 

 

(D3) Leonor Maria

 

 

[ζ]

(B2) Mariana A.

 

 

(A3) Joana B.

 

 

[η]

(D2) Ranya

 

 

(C3) Francisco

 

 

[θ]

Quartos de final

(α)

 

 

(ζ)

 

 

[ι]

(β)

 

 

(ε)

 

 

[κ]

(γ)

 

 

(θ)

 

 

[λ]

(δ)

 

 

(η)

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Primeira pré-eliminatória

(A8) Elton

 

 

(D7) Manuel

 

 

[α]

(B8)

 

 

(C7)

 

 

[β]

Segunda pré-eliminatória

(A6) Eliana

 

 

(B7) Sarah

 

 

[γ]

(C6) Ana

 

 

(D7 ou α)

 

 

[δ]

(B6) Mariana R.

 

 

(A7) Lara

 

 

[ε]

(D6) João

 

 

(C7 ou β) Rafa

 

 

[ζ]

Quartos de final

(A5) Leonor F.

 

 

(ζ)

 

 

[η]

(B5) Leonor

 

 

(δ)

 

 

[θ]

(C5) Martim

 

 

(γ)

 

 

[ι]

(D5) André

 

 

(ε)

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 5

Liga dos Campeões — Fase final

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Oitavos de final

(A1) Matias

 

 

(B4) Gonçalo S.

 

 

[α]

(C1) Rafaela

 

 

(D4) Giuliana

 

 

[β]

(B1) André

 

 

(A4) Frederico

 

 

[γ]

(D1) José

 

 

(C4) Rita A.

 

 

[δ]

(A2) Tiago M.

 

 

(B3) Leonor

 

 

[ε]

(C2) Rosa

 

 

(D3) Sara

 

 

[ζ]

(B2) Salvador

 

 

(A3) Ana

 

 

[η]

(D2) Miguel

 

 

(C3) Rodrigo

 

 

[θ]

Quartos de final

(α)

 

 

(ζ)

 

 

[ι]

(β)

 

 

(ε)

 

 

[κ]

(γ)

 

 

(θ)

 

 

[λ]

(δ)

 

 

(η)

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Primeira pré-eliminatória

(A8)

 

 

(D7)

 

 

[α]

(B8)

 

 

(C7)

 

 

[β]

Segunda pré-eliminatória

(A6) Guilherme

 

 

(B7) Luna

 

 

[γ]

(C6)

 

 

(D7 ou α)

 

 

[δ]

(B6) João

 

 

(A7) Santiago

 

 

[ε]

(D6) Gonçalo F.

 

 

(C7 ou β) Tomás

 

 

[ζ]

Quartos de final

(A5) Duarte

 

 

(ζ)

 

 

[η]

(B5) Tiago C.

 

 

(δ) Matilde

 

 

[θ]

(C5) Rita S.

 

 

(γ)

 

 

[ι]

(D5) Joana

 

 

(ε)

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

 

Aula 123-124 (24 [4.ª], 29/mai [3.ª, 1.ª, 5.ª]) Correção de trabalho anterior, com texto argumentativo (ver Apresentação).

Vamos ver trechos do episódio da Ilha dos Amores (Os Lusíadas, canto IX). No nosso manual, as estâncias relativas à Ilha dos Amores — uma alegoria do prémio merecido pelos heróis — estão nas pp. 255-256 (e, nas pp. 279-280, temos a reflexão do poeta com que termina o canto IX). Mas talvez pudéssemos ler antes uma síntese do mesmo momento nos Lusíadas para gente nova, do poeta e camonista Vasco Graça Moura. Nesta adaptação, Graça Moura conservou parte do texto de Camões (tudo o que está em itálico) e simplificou os trechos complicados (é a parte em redondo, isto é, em não-itálico).

Sob cada oitava, escreve um resumo-síntese em menos de doze palavras.

De longe a Ilha viram, fresca e bela,

Que Vénus pelas ondas lha levava

(Bem como o vento leva branca vela)

Para onde a forte armada se enxergava;

Que, por que não passassem, sem que nela

Tomassem porto, como desejava,

Para onde as naus navegam a movia

Essa deusa, que tudo, enfim, podia.

[Resumo: Viram a ilha que Vénus lhes ia pondo à frente.]

 

Nesta frescura tal desembarcavam

Já das naus os lusitanos nautas,

Onde pela floresta se deixavam

Andar as belas Deusas, como incautas.

Algumas, doces cítaras tocavam;

Algumas, harpas e sonoras flautas;

E os nautas avistando-as, por isso,

Atrás delas vão logo em rebuliço.

[R: ________________________________.]

 

Vão as ninfas correndo entre os arbustos,

Fugindo aos marinheiros ansiosos,

Dando saltinhos e fingindo sustos,

A pô-los excitados e nervosos,

E deixam agarrar pelos robustos

Braços deles os seus corpos formosos,

Cada uma a tropeçar na correria

E a entregar-se a quem a perseguia.

[__________________________________.]

 

Iam deixando então cair as suas

Roupagens pelo chão, aqui, ali,

E ao fazerem assim ficavam nuas

Ou quase, descuidando-se de si,

Maminhas a saltar duas a duas,

Belos rabinhos, bocas de rubi,

Cabelos de oiro, a pele como cetim

E grinaldas de rosas e jasmim.

[__________________________________.]

 

Camões descreve um quadro sensual

E as ninfas satisfazem os desejos

Dos pobres marinheiros que afinal

Só na imaginação lhes davam beijos,

E assim foi no regresso a Portugal.

A fantasia tem desses lampejos

E as recompensas vão os nautas tê-las

Numa ilha do amor de cinco estrelas.

[__________________________________.]

 

Leonardo Ribeiro era um soldado

Muito dado a namoros e paixões.

Já houve mesmo quem tenha julgado

Que é um auto-retrato de Camões.

Seja ou não seja, corre desvairado

Fazendo ouvir muitas lamentações,

Na ilha, a perseguir, de lés a lés,

A ninfa que lhe dava com os pés.

[__________________________________.]

 

Já não fugia a bela Ninfa tanto,

Por se dar cara ao triste que a seguia,

Como por ir ouvindo o doce canto,

As namoradas mágoas que dizia.

Volvendo o rosto, num sereno encanto,

Toda banhada em riso e alegria,

Cair se deixa aos pés do vencedor,

Que todo se desfaz em puro amor.

[__________________________________.]

 

Oh, que famintos beijos na floresta,

E que mimoso choro que soava!

Que afagos tão suaves! Que ira honesta,

Que em risinhos alegres se tornava!

O que mais passam na manhã e na sesta,

Que Vénus com prazeres inflamava,

Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo;

Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.

[__________________________________.]

Escreve um texto de comentário, num estilo cronístico (expositivo mas com bastante liberdade de quem se pode permitir subjetividades), acerca dos retratos que fazemos dos lugares ideais, do lugar paradisíaco, da felicidade suprema (no fundo: da ilha dos amores de Camões à ilha dos amores de cada um). Extensão: não mais do que a das linhas que te são dadas. A caneta.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Taprobana (trailer) / BIEFF 2014 from BIEFF on Vimeo.

TPC — [para os apurados para os quartos de final:] Prepara leitura em voz alta de:

Liga dos Campeões

α vs. ζ — p. 292, «Os Lusíadas» (quatro primeiros parágrafos);

β vs. ε — p. 292, «Os Lusíadas» (quarto e quinto parágrafos);

γ vs. θ — pp. 295-295, texto do Grupo II;

δ vs. η — p. 288, «Relação do naufrágio da nau Conceição»;

Liga Europa

A5 vs. ζ — p. 282, «A reflexão do poeta no final do Canto IX: [...]»;

B5 vs. δ — p. 273, «A reflexão do poeta no final do Canto VII: [...]»;

C5 vs. γ — p. 268, «A reflexão do poeta no final do Canto V: [...]»;

D5 vs. ε — p. 249, «Matéria épica: [...]»; p. 263, «A reflexão do poeta no final do Canto I: [...]»;

[para todos:] Vai lendo os livros que tenhas em mãos; vai revendo gramática. Não te esqueças do que possas ter ficado de enviar para Classroom.

 

 

Aula 125-126 (30 [5.ª], 31/mai [4.ª, 1.ª], 2/jun [3.ª]) Correção do questionário de compreensão feito há duas aulas (ver Apresentação). Explicação sobre tempo/aspeto (e modo).

«Teste de bazófia» (série Barbosa) serve-nos para fixarmos os valores aspetuais (perfetivo, imperfetivo; habitual; genérico; iterativo), temporais (anterioridade, simultaneidade, posterioridade) e modais (modalidades deôntica, epistémica, apreciativa). Preenche as lacunas:

Trechos no sketch

valor aspetual

valor temporal

modalidade

descrição gramatical

Está a andar

_______

simultaneidade [com a enunciação]

deôntica

auxiliar «estar» no presente do indicativo + preposição «a» + infinitivo de «andar» (+ gesto para seguir em frente)

Você hoje bebeu? // Bebi

_______

anterioridade

 

«beber» no pretérito perfeito do indicativo

Sopre aqui

 

posterioridade

deôntica

presente do ___ (= imperativo para 3.ª pessoa)

Desde puto que resisto ao álcool que nem um campeão

_______

 

apreciativa

presente do indicativo de «resistir» (& «desde puto»)

Andou a armar-se em bom antes de conduzir?

_______

anterioridade

 

pretérito perfeito de «andar» + preposição «a» + infinitivo de «armar-se»

Antes de conduzir, disse para o meu sogro que, quando for preciso, acarto com a máquina de lavar roupa

 

_______

 

presente do indicativo de «acar[re]tar»

Você está a querer passar a sua bazófia para mim

imperfetivo

_______

 

presente do indicativo do auxiliar «estar» + preposição «a» + «querer passar»

Vou ter de lhe fazer um teste

 

posterioridade

_______

presente do indicativo do auxiliar «ir» + infinitivo do auxiliar «ter» + preposição «de» + infinitivo de «fazer»

Eu bem devia ter desconfiado quando o vi a mascar pastilha

 

anterioridade [relativamente à enunciação];

simultaneidade [relativamente à outra ação]

_______

imperfeito de «dever» + infinitivo composto de «desconfiar»

Isso não devia dar para ultrapassar o limite

 

 

_______

imperfeito de «dever» + infinitivo de «dar»

Tenho de lhe fazer um teste de bazófia

 

 

_______

presente do auxiliar «ter» + preposição «de» + «fazer»

Não vou poder deixá-lo conduzir nessas condições

 

posterioridade

_______

presente de «ir» + «poder» + «deixar»

Leituras em voz alta

Liga dos Campeões

α vs. ζ — p. 292, «Os Lusíadas» (quatro primeiros parágrafos);

β vs. ε — p. 292, «Os Lusíadas» (quarto e quinto parágrafos);

γ vs. θ — pp. 295-295, texto do Grupo II;

δ vs. η — p. 288, «Relação do naufrágio da nau Conceição»;

Liga Europa

A5 vs. ζ — p. 282, «A reflexão do poeta no final do Canto IX: [...]»;

B5 vs. δ — p. 273, «A reflexão do poeta no final do Canto VII: [...]»;

C5 vs. γ — p. 268, «A reflexão do poeta no final do Canto V: [...]»;

D5 vs. ε — p. 249, «Matéria épica: [...]»; p. 263, «A reflexão do poeta no final do Canto I: [...]»;

Turma 1

Liga dos Campeões

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(α) Laura

 

 

(ζ) Matilde Ch.

 

 

[ι]

(β) Cecília

 

 

(ε) Margarida

 

 

[κ]

(γ) Miguel

 

 

(θ) Bea

 

 

[λ]

(δ) Neves

 

 

(η) Cristian

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(A5) Matilde S.

 

 

(ζ) Lucas

 

 

[η]

(B5) Mada

 

 

(δ) Duarte

 

 

[θ]

(C5) Tiago

 

 

(γ) Clara

 

 

[ι]

(D5) André

 

 

(ε) Bernardo

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 3

Liga dos Campeões

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(α) Helena

 

 

(ζ) Ribeiro

 

 

[ι]

(β) Carlos

 

 

(ε) Eduardo

 

 

[κ]

(γ) Letícia

 

 

(θ) Joana

 

 

[λ]

(δ) Leonor

 

 

(η) Rodrigo

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(A5) Bea

 

 

(ζ) Afonso

 

 

[η]

(B5) António

 

 

(δ) Anna

 

 

[θ]

(C5) Mariana

 

 

(γ) Marta

 

 

[ι]

(D5) Carol

 

 

(ε) Talia

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 4

Liga dos Campeões

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(α) Lourenço

 

 

(ζ) Afonso

 

 

[ι]

(β) Gonçalo

 

 

(ε) Joana C.

 

 

[κ]

(γ) Marta

 

 

(θ) Ranya

 

 

[λ]

(δ) Margarida R.

 

 

(η) Joana B.

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(A5) Leonor F.

 

 

(ζ) Rafa

 

 

[η]

(B5) Leonor

 

 

(δ) Manuel

 

 

[θ]

(C5) Martim

 

 

(γ) Sarah

 

 

[ι]

(D5) André

 

 

(ε) Mariana R.

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Turma 5

Liga dos Campeões

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(α) Matias

 

 

(ζ) Rosa

 

 

[ι]

(β) Giuliana

 

 

(ε) Tiago M.

 

 

[κ]

(γ) Frederico

 

 

(θ) Miguel

 

 

[λ]

(δ) José

 

 

(η) Salvador

 

 

[μ]

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

 

Liga Europa

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Leitor                   Odd

Eu

Mestre

Vencedor

Quartos de final

(A5) Duarte

 

 

(ζ) Tomás

 

 

[η]

(B5) Tiago C.

 

 

(δ) Matilde

 

 

[θ]

(C5) Rita S.

 

 

(γ) Luna

 

 

[ι]

(D5) Joana

 

 

(ε) João

 

 

[κ]

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

 

Escreve texto em prosa (do género que queiras) que comece por Quanto é que falta. A tinta.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classifica os constituintes sublinhados quanto à função sintática que desempenham.

Quanto é que falta?

(João Só)

Se eu te fosse buscar    ___________

Para dançar e jantar fora

A tua mãe não nos ia    ___________

Marcar hora

E se eu pedisse licença

Para te levar à lua

O teu pai não me ia pôr na rua    __________

 

Mas não é a preferência

Da tua ascendência    __________

Que vai fazer que olhes para mim com paixão

E é isso que eu quero

E é por isso que espero

Que as estrelas entrem em conjugação    ___________

 

Quanto é que falta para chegar a noite

Quanto é que falta para chegar o verão    _________

Quanto é que falta para chegar a hora

Em que o tempo para e dispara o coração

 

Se eu te levasse a um concerto.... ___________

Não se dava o desconcerto

De discordares da minha opção    ___________

Nascemos do lado errado

E acusam-nos do pecado    ____________

De ouvirmos outra canção

 

Mas não é a trivialidade

De uma ou outra afinidade    ___________

Que vai fazer que olhes para mim com paixão

E é só isso que eu quero

E é por isso que espero

Que as estrelas entrem em conjugação

 

Quanto é que falta para chegar a noite

Quanto é que falta para chegar o verão

Quanto é que falta para chegar a hora

Em que o tempo para e dispara o coração    _________

TPC — Vê espécie de guião para revisões de gramática que porei proximamente em Gaveta de Nuvens.

 

 

Aula 127-128 (5 [5.ª, 1.ª, 3.ª], 6/jun [4.ª]) Quartos de final da Liga Europa.

O filme que começaremos a ver hoje — Howl (Uivo), 2010, de Rob Epstein e Jeffrey Friedman — trata de um caso verídico, o julgamento a que foi sujeito Allen Ginsberg por causa do longo poema Howl (Uivo), de 1956.

Ginsberg integrou a chamada «Beat Generation», que se inspirou muito em Walt Whitman, poeta que já cinquenta anos antes inspirara também Fernando Pessoa.

(No manual, os recursos expressivos, ou figuras de estilo, estão nas pp. 351-352.)

Trechos em Uivo

Recursos estilísticos

«a sopa de massinhas do tempo»

metáfora

«que provaram as pássaras de um milhão de catraias»

hipérbole (e metáfora/perífrase)

«para verificar se eu tenho uma visão ou se tu tinhas uma visão ou se ele tinha uma visão para descobrir a Eternidade»

polissíndeto

«Denver tem saudades dos seus heróis»

metonímia

«o cabelo da alma iluminou-se»

 

«[Moloch] cujos olhos são mil janelas cegas»

«ficaram apenas com a sua insanidade e as suas mãos e um júri anulado»

 

«cujo amor é pedra e petróleo sem fim»

 

«a quem foi dado um vazio concreto de insulina, Metrazol, eletricidade, hidroterapia, psicoterapia, terapia ocupacional, pingue-pongue e amnésia»

 

«cujas fábricas sonham e morrem no nevoeiro»

 

Ó legiões magras, corram lá para fora

 

Ó choque misericordioso de estradas ornado, a guerra eterna chegou

Ó vitória, esquece as tuas ceroulas

Estou contigo em Rockland, onde irás cindir os céus... / Estou contigo em Rockland, onde os vinte... / Estou contigo em Rockland, onde achamos e beijamos... / Estou contigo em Rockland, onde acordamos eletrificados...

 

A máquina de escrever é sagrada. / O poema é sagrado. / A voz é sagrada. / As orelhas são sagradas. / O êxtase é sagrado.

 

vieram lançar bombas angélicas

 

Walt Whitman, Leaves of Grass (Folhas de erva), 1897

Álvaro de Campos (primeiros textos em 1914)

Dadaístas (ca. 1916, Tristan Tzara, etc.)

               Geração Beat

Allen Ginsberg, Howl (Uivo), 1956

Jack Kerouac, On the road (Pela estrada fora), 1957

William S. Burroughs, Naked lunch (Almoço nu), 1959

Carl Salomon

Neal Cassady

Depois de vermos o passo de O último a sair, completa com valor temporal (anterioridade, simultaneidade, posterioridade), valor aspetual (perfetivo, imperfetivo, habitual, iterativo, genérico) e valor modal (epistémico, deôntico, apreciativo).

Frases de O último a sair«Terapia de relaxamento»

v  a  l  o  r  e  s

temporal

aspetual

modal

Aprendi em Algés uma técnica de relaxamento à base de peixe.

________

_________

XXXXXX

Isto é só malucos, meu, fogo!

________

_________

________

Não posso explicar antes [ser à base de peixe].

simultaneidade

XXXXXX

________

Fecha os olhos, vai respirando.

________

________

________

deôntico (obrigação)

Estás a sentir?

________

imperfetivo

XXXXXX

Não andamos aqui a mandar com uma sardinha uns aos outros.

________

________

XXXXXX

Com uma dourada é que é!

XXXXXX

XXXXXX

________

Andaram a mexer no armário dos medicamentos...

________

________

XXXXXX

Eu estou parvo, de certeza absoluta.

________

________

________

Tens de tomar a raia de oito em oito horas.

________

________

________

Estragou a raia.

________

________

XXXXXX

Porque isto está a afetar-me mesmo!

________

________

________

________

TPC — Traz sem falta os livros que te tenha emprestado, independentemente de os teres lido ou não (depois, se verá se vale a pena continuares com eles); se já mos entregaras, e se forem precisos para a aula, estarão na sala, no armário, e poderás usá-los se for caso disso. Se, nestes últimos tempos, estiveres estado a ler algum livro teu mas aprovado por mim, procura trazê-lo para a aula (ou, pelo menos, regista bem a sua referência). Lembro que elegi a leitura de livros como «tarefa grande» deste último semestre. Revê gramática. (Pus em Gaveta de Nuvens guia que talvez seja útil.)

 

 

Aula 129-130 (6 [5.ª], 7 [4.ª] 9/jun [1.ª, 3.ª]) Os quatro poemas que se seguem foram escritos por Jorge de Sena, em 1961 («Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena», Metamorfoses, Lisboa, Moraes, 1963).

Se excetuarmos as palavras «gramaticais» (preposições, ______, determinantes, pronomes), há sobretudo vocábulos criados pelo poeta, ainda que seguindo os padrões morfológicos do português (quanto à formação, são palavras cunhadas).

Também as características de versificação esperáveis são efetivamente cumpridas, já que, em termos de métrica, temos versos ________, e a rima das quadras é _______ e emparelhada, enquanto que, nas duas estrofes finais dos sonetos, surgem os esquemas rimáticos C-C-_____ (para o primeiro e último poemas) e C-D-_____, C-D-_____ (no segundo e terceiro sonetos).

Reconhecemos as classes das palavras inventadas por Sena («sussúrica» será _____; «escalca», verbo; «transcêndia», _____) e percebemos categorias («palquitonará» há de ser uma 3.ª pessoa do singular do ______ do Indicativo; «fissivirão», uma 3.ª pessoa do ______ do mesmo tempo; «refucarai», a 2.ª pessoa do plural do _______).

Quanto a mim, há dois casos em que Sena decidiu mal as grafias. No terceiro soneto há uma acentuação impossível no sistema ortográfico português: «______» nunca poderia ter o acento gráfico que lhe foi posto, já que, mesmo sem ele, era já uma palavra grave. Também não concordo com a grafia «_______», no segundo soneto, pois que a formação do plural implicava um «res» (compare-se: «júnior», «juniores»). No último soneto, torço o nariz à acentuação gráfica de «meláina» e «Hefáistos».

I — PANDEMOS

Dentífona apriuna a veste iguana

de que se escalca auroma e tentavela.

Como superta e buritânea amela

se palquitonará transcêndia inana!

 

Que vúlcios defuratos, que inumana

sussúrica donstália penicela

às trícotas relesta demiquela,

fissivirão boíneos, ó primana!

 

Dentívolos palpículos, baissai!

Lingâmicos dolins, refucarai!

Por mamivornas contumai a veste!

 

E, quando prolifarem as sangrárias,

lambidonai tutílicos anárias,

tão placitantes como o pedipeste.

 

II — ANÓSIA

Que marinais sob tão pora luva

de esbranforida pela retinada

não dão volpúcia de imajar anteada

a que moltínea se adamenta ocuva?

 

Bocam dedetos calcurando a fuva

que arfala e dúpia de antegor tutada,

e que tessalta de nigrors nevada.

Vitrai, vitrai, que estamineta cuva!

 

Labiliperta-se infanal a esvebe,

agluta, acedirasma, sucamina,

e maniter suavira o termidodo.

 

Que marinais dulcífima contebe,

ejacicasto, ejacifasto, arina!...

Que marinais, tão pora luva, todo...

 

III — URÂNIA

Purília amancivalva emergidanto,

imarculado e rósea, alviridente,

na azúrea juventil conquinomente

transcurva de aste o fido corpo tanto...

 

Tenras nadáguas que oculvivam quanto

palidiscuro, retradito e olente

é mínimo desfincta, repente,

rasga e sedente ao duro latipranto.

 

Adónica se esvolve na ambolia

de terso antena avante palpinado.

Fímbril, filível, viridorna, gia

 

em túlida mancia, vaivinado.

Transcorre uníflo e suspentreme o dia

noturno ao lia e luçardente ao cado.

 

IV — AMÁTIA

Timbórica, morfia, ó persefessa,

meláina, andrófona, repitimbídia,

ó basilissa, ó scótia, masturlídia,

amata cíprea, calipígea, tressa

 

de jardinatas nigras, pasifessa,

luni-rosácea lambidando erídia,

erínea, erítia, erótia, erânia, egídia,

eurínoma, ambológera, donlessa.

 

Ares, Hefáistos, Adonísio, tutos

alipigmaios, atilícios, futos

da lívia damitada, organissanta,

 

agonimais se esforem morituros,

necrotentavos de escancárias duros,

tantisqua abradimembra a teia canta.

Liga dos Campeões

Semi-finais

(ι)

 

 

(κ)

 

 

[ν]

(λ)

 

 

(μ)

 

 

[ξ]

Final

(ν)

 

 

(ξ)

 

 

 

 

Liga Europa

Semi-finais

(η)

 

 

(κ)

 

 

[λ]

(θ)

 

 

(ι)

 

 

[μ]

Final

(λ)

 

 

(μ)

 

 

 

Questionário de gramática

Versão com Greta, essa fedelha irritante

Sem consultares outros elementos além desta folha, classifica quanto à função sintática (sujeito, predicado, vocativo, modificador de frase; complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal; modificador restritivo do nome, modificador apositivo do nome, complemento do nome; complemento do adjetivo) os segmentos sublinhados. Não é obrigatório que estejam representadas todas as funções e pode haver funções que apareçam mais do que uma vez.

Sacaninhas, para a próxima, estudem mais gramática.

vocativo

Clay Calloway, um cantor há muito retirado, foi a sorte de Moon.

 

É fácil simpatizarmos com Miss Crawley.

 

— Os nautas perseguem-nos — queixavam-se, rindo, as ninfas.

 

Pinheiro classificou como secreto o plano de reestruturação da TAP.

 

No twitter circula uma lista de oitenta jogadores a contratar pelo Benfica.

 

Greta, essa fedelha irritante, tem distribuído os donativos recebidos.

 

No sábado, o City venceu os Red Devils.

 

Camões, que escreveu Os Lusíadas, não tem culpa dos programas.

 

— Já regressámos da Índia — exclamou o Gama ao chegar.

 

Os caminhantes perceberam que o percurso fora interrompido.

 

Crisnaldo e Georgina revelam-se incapazes de aprender árabe.

 

Como choveu, não pudemos ir à praia.

 

— Beijem-me — disse Rosita ao porco seu marido e aos seus leitões.

 

Camões procede à mitificação dos heróis portugueses.

 

A chefe de gabinete Eugénia permaneceu na casa de banho.

 

Classifica quanto ao ato de fala (declarativo, compromissivo, assertivo, expressivo, diretivo):

Declaro que doravante não usarei frases difíceis.

 

Os alunos cancelaram o professor negacionista.

 

 

            Classifica quanto ao valor modal (epistémico, deôntico, apreciativo). Não é obrigatório que estejam representadas todas as modalidades e pode alguma aparecer mais do que uma vez.

Devem seguir as instruções em cima, se quiserem ter boa nota.

 

Se não entregares a gravação, podes ter uma desilusão.

 

Não sabemos se Gil Vicente também foi ourives.

 

(Ponho a seguir as soluções desta e das outras versões.)

Solução da versão com Greta, essa fedelha irritante

Clay Calloway, um cantor há muito retirado, foi a sorte de Moon.

modificador apositivo do nome

É fácil simpatizarmos com Miss Crawley.

sujeito

— Os nautas perseguem-nos — queixavam-se, rindo, as ninfas.

complemento direto

Pinheiro classificou como secreto o plano de reestruturação da TAP.

predicativo do complemento direto

No twitter circula uma lista de oitenta jogadores a contratar pelo Benfica.

sujeito

Greta, essa fedelha irritante, tem distribuído os donativos recebidos.

predicado

No sábado, o City venceu os Red Devils.

modificador do grupo verbal

Camões, que escreveu Os Lusíadas, não tem culpa dos programas.

sujeito

— Já regressámos da Índia — exclamou o Gama ao chegar.

complemento oblíquo

Os caminhantes perceberam que o percurso fora interrompido.

complemento direto

Crisnaldo e Georgina revelam-se incapazes de aprender árabe.

complemento do adjetivo

Como choveu, não pudemos ir à praia.

modificador do grupo verbal

— Beijem-me — disse Rosita ao porco seu marido e aos seus leitões.

complemento direto

Camões procede à mitificação dos heróis portugueses.

complemento do nome

A chefe de gabinete Eugénia permaneceu na casa de banho.

predicativo do sujeito

 

Declaro que doravante não usarei frases difíceis.

compromissivo

Os alunos cancelaram o professor negacionista.

assertivo

 

Devem seguir as instruções em cima, se quiserem ter boa nota.

deôntico

Se não entregares a gravação, podes ter uma desilusão.

epistémico

Não sabemos se Gil Vicente também foi ourives.

epistémico

Solução da versão com Biden a tropeçar

Depois que leu o discurso, Biden tropeçou num saco.

modificador do grupo verbal

— Comeram-me com voracidade — disse o bolo ao desaparecer.

complemento direto

A concretização do plano da TAP é uma incógnita.

complemento do nome

Parece que Messi, o melhor do mundo, vai jogar para o Al-Hilal.

modificador apositivo do nome

É difícil não ficarmos incomodados com tudo isto.

sujeito

— As ninfas escaparam-se-nos — lamentou Leonardo.

complemento indireto

António Costa tipificou o transporte do computador como um roubo.

predicativo do complemento direto

Gosto dos livros de viagens de Bill Bryson.

complemento oblíquo

Dia quinze começará o período de férias.

sujeito

Eu, que sou de Lisboa, não gosto de fado.

predicado

No Estádio Nacional, o Porto derrotou o Braga.

modificador do grupo verbal

Allen Ginsberg, que pertenceu à geração beat, escreveu Uivo.

sujeito

Marcelo disse que não ia usar a bomba atómica.

complemento direto

Ficaram cheias de medo as assessoras do ministro Galamba.

predicativo do sujeito

Choravam, preocupadíssimos com o último item de sintaxe.

complemento do adjetivo

 

Considere-se demitido. [ministro para Frederico Pinheiro]

declarativo

Queria aquele bolo. [por cliente, numa pastelaria]

diretivo

 

Allen Ginsberg era referido pelo japonês do filme Paterson.

epistémico

Como este dentista não usa anestesia, pode doer-te um pouco.

epistémico

Se não quiseres ter negativa, deves fazer a porcaria da gravação.

deôntico

Solução da versão com Frederico Pinheiro a esbofetear Eugénia Cabaço

Quando se estuda gramática, vê-se ali uma oração temporal.

modificador do grupo verbal

Passados meses, os tribunais declararam ilegais os serviços mínimos.

predicativo do complemento direto

Parece impossível não saberem que «Parece impossível» é o predicado.

sujeito

Um cientista está sempre disponível para a leitura.

complemento do adjetivo

Pedro Nuno Santos considerou os 55 milhões um ponto de encontro.

predicativo do complemento direto

Precisam de especial atenção os bolos e as frutas cristalizadas.

sujeito

Discordo da opinião do catavento Marcelo.

complemento oblíquo

Quanto ao livro que te emprestei, trá-lo por favor.

complemento indireto

Chamei-te para te dizer que és burro que dói.

complemento direto

A preocupação com os efeitos da vacina é pertinente.

complemento do nome

Jorge de Sena foi o poeta que escreveu estes sonetos.

sujeito

Jude Bellingham, que é inglês, vai ser comprado pelo Real.

modificador apositivo do nome

Como não estudamos gramática, o parvo do stor anda aborrecido.

predicativo do sujeito

Sabes que o Frederico Pinheiro é treinador de andebol?

complemento direto

A correção deste difícil trabalho será feita na segunda.

complemento do nome

 

Declaro que entregarei este trabalho segunda-feira.

compromissivo

Quem sabe responder a este item?

diretivo

 

Se quiseres, podes levar a minha gabardina.

deôntico

Frederico Pinheiro esbofeteou Eugénia Cabaço.

epistémico

O City-Inter de amanhã deve dar mais uma polémica.

epistémico

Solução da versão com o simpático norueguês Aursnes

Afonso, não serei condescendente com copianços.

complemento do adjetivo

Depois de um trabalho de gramática sabe bem um almoço reforçado.

sujeito

O regresso aos lugares onde fomos felizes é de evitar.

complemento do nome

A Afrodite foi a aluna que chegou primeiro.

sujeito

Perguntaram a Costa se avisara o SIS.

complemento direto

Esta pergunta com um verbo copulativo ficou difícil.

predicativo do sujeito

Fred Aursnes, um norueguês simpático, joga em todas as posições.

modificador apositivo do nome

A contratação de Koçfuztxq está iminente.

complemento do nome

Os alunos que te chamaram são os ranhosos do 10.º ano?

complemento direto

Quanto ao livro que te emprestei, trá-lo para a aula.

complemento direto

Não abdico de um bom bife à Império.

complemento oblíquo

A CPI elegeu Eugénia Cabaço como alvo das perguntas complicadas.

predicativo do complemento direto

Seus ignorantes, é incrível falharem este item.

sujeito

Os acórdãos sobre serviços mínimos tornam impossíveis as greves.

predicativo do complemento direto

Se estudares gramática, reconheces a oração condicional.

modificador de frase

 

Era uma caneta de feltro vermelha, por favor. [por cliente numa papelaria]

diretivo

Creio que o trabalho está acabado.

assertivo

 

Pode vir aí uma trovoada!

epistémico

Senhor árbitro, deve apreciar os lances com imparcialidade.

deôntico

Creio que Eça nasceu em Vila do Conde.

epistémico

Cantar 2

(intervenções de Clay Calloway)

Os Lusíadas, V, 37-60

(episódio do Adamastor)

A primeira impressão da personagem é medonha, incute terror: ________ exibe a ferocidade do leão que é: ao visitar a mansão em que Clay vive isolado do mundo, Miss Crawley é expulsa violentamente (perdendo o olho, substituído por uma _____) e regressa cheia de mazelas; Moon foi atirado à _____; Ash vê o ____ que preparara para o leão com delicadeza ser por ele cuspido agressivamente.

A primeira impressão da personagem é medonha, incute terror: o _______, surgido de uma nuvem carregada «que pôs nos corações um grande medo», é uma figura «de disforme e grandíssima estatura; / O rosto carregado, a barba esquálida, / Os _____ encovados , e a postura / Medonha e má e a cor terrena e pálida; / Cheios de terra e crespos os _______, / A boca negra, os dentes ________».

Porém, quando se consegue dialogar com a personagem, ouvindo-a, como só ousou fazer a porco-espinho Ash, percebe-se que se trata afinal de uma vítima do amor: Clay perdera a _______, Ruby, a sua única inspiração. É só por isso que há mais de quinze anos não ouve nenhuma das suas canções, nem sai de casa; e diz ter perdido a _____.

Porém, quando se consegue dialogar com a personagem, ouvindo-a, percebe-se que se trata afinal de uma vítima do amor: o Adamastor tivera uma paixão por ______, que o rejeitou com malvadez (marcara-lhe um encontro e ele, julgando-se abraçado à deusa, ficou transformado num penedo, o Cabo das ________, aka Cabo da Boa Esperança). E, narra o Gama, «e c’um medonho choro , / Súbito d’ante os olhos se apartou».

Clay Calloway acaba por — spoiler alert — aceitar associar-se ao espetáculo de Buster Moon e, no futuro, vai ser uma personagem adjuvante. É ele que _______ Moon a não desistir dos seus objetivos e, ao contrário de outros da troupe, logo se entusiasma com a ousadia da preparação clandestina do show. Podemos mesmo dizer que, em fase posterior, Clay torna-se um elemento que faz parte da personagem coletiva heroína do filme. Quanto ao ________ deste protagonista coletivo será o lobo Crystal.

O Adamastor, uma alegoria dos perigos do mar, contribui para a mitificação dos heróis portugueses, os que se atrevem a enfrentar perigos tais («Ó gente ousada, mais que quantas / No mundo cometeram grandes cousas»). Ao mesmo tempo, as ________ que faz, de desgraças futuras (a morte de Bartolomeu Dias, o naufrágio de Sepúlveda), possibilitam a referência a factos posteriores àquela viagem. O Adamastor não é um oponente (o verdadeiro _________ é Baco), mesmo se não podemos dizer que se trata de um adjuvante.

TPC [aliás, sugestão apenas] — Lembro o Concurso literário José Gomes Ferreira. O prazo é 14 de junho; os textos são entregues, pelos autores, na Biblioteca da ESJGF. Há três modalidades: conto, poema, teatro.

 

 

Aula 131-132 (12 [5.ª, 1.ª, 3.ª], 14/jun [4.ª]) Explicação de quase nada do trabalho de gramática. Finais das duas ligas de leitura em voz alta.

Poemas de Fernando Pessoa (nascido a 13 de junho de 1888) para as finais

Liga Europa:

Liberdade

(falta uma citação de Séneca)

Ai que prazer

Não cumprir um dever,

Ter um livro para ler

E não o fazer!

Ler é maçada,

Estudar é nada.

O sol doura

Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,

Sem edição original.

E a brisa, essa,

De tão naturalmente matinal,

Como tem tempo não tem pressa.

 

Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada e coisa nenhuma.

 

Quanto é melhor, quando há bruma,

Esperar por D. Sebastião,

Quer venha ou não!

 

Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são crianças,

Flores, música, o luar, e o sol, que peca

Só quando, em vez de criar, seca.

 

O mais do que isto

É Jesus Cristo,

Que não sabia nada de finanças

Nem consta que tivesse biblioteca...

 

Liga dos Campeões:

Saudade dada

Em horas inda louras, lindas

Clorindas e Belindas, brandas,

Brincam no tempo das berlindas,

As vindas vendo das varandas.

De onde ouvem vir a rir as vindas

Fitam a fio as frias bandas.

 

Mas em torno à tarde se entorna

A atordoar o ar que arde

Que a eterna tarde já não torna!

E em tom de atoarda todo o alarde

Do adornado ardor transtorna

No ar de torpor da tarda tarde.

 

E há nevoentos desencantos

Dos encantos dos pensamentos

Nos santos lentos dos recantos

Dos bentos cantos dos conventos...

Prantos de intentos, lentos, tantos

Que encantam os atentos ventos.

Informações várias (em torno do ano e da avaliação). Assistência a segunda parte de Uivo e, ao mesmo tempo, conversas com cada aluno.

2.º semestre — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser vistos como parcelas para se chegar a uma média)


Leitura

Aula

Questionário sobre dois depoimentos acerca da Farsa de Inês Pereira (aula 69-70)

 

Questionário sobre excerto 4 de Farsa (aula 83-84)

Questionário sobre apreciação crítica a Billie Eilish nas pp. 340-341 (aula 93-94)

Questionário sobre «Lá vai ela, formosa e segura. Scooters [...]» (aula 105-106)

Questionário sobre dois depoimentos acerca dos Lusíadas (aula 121-122)

Observação direta da eficiência a resolver as tarefas com textos em todas as aulas

 

Escrita

]Aula

Comentário a contrastar Farsa e letra de canção de Bárbara Tinoco (aula 77-78)

 

Redação sobre palavra de estimação (aula 81-82)

Resumo de excerto 5 de Farsa (aula 85-86)

Criação de sinopse para um peça com provérbio escolhido em livros (aula 87-88)

Criação de slogans publicitários (aula 88-89) [exceto 10.º 3.ª]

Comentário em torno de Inês Pereira enquanto personagem dinâmica (aula 95-96)

Crónica de crítica gastronómica segundo o modelo das de MEC (aula 93-94)

Sobre processos de cómico em exemplares de Inimigo Público (aula 91-92)

Texto segundo matriz de «Descalça vai para a fonte» (aula 103-104)

Criação de verbete para palavra inventada (aula 111-112)

Criação de soneto antónimo de «Erros meus, má fortuna, amor ardente» (aula 113-114)

Texto argumentativo sobre «bicho da terra tão pequeno» (aula 115-116)

Criação de «Proposição» para epopeia imaginada (aula 117-118)

* Texto de opinião sobre lugar ideal, «Ilha dos amores» (aula 123-124) [exceto 10.º 4.º e 5.ª]

Texto em prosa começado por «Quanto é que falta» (aula 125-126)

* Reportagem em direto do cerco de Lisboa (aula 65-66) [só no 10.º 4.ª]

Observação direta da capacidade de aproveitar as várias etapas da redação

Casa

Texto sobre «A ética no desporto e na vida» (tepecê da aula 75-76)

Reformulação do texto anterior (tepecê da aula 77-78)

Reformulação de palavra de estimação (tepecê da aula 84-85)

Guião para anúncio publicitário (tepecê da aula 89-90)

* Acróstico sobre Crónica de D. João I (tepecê da aula 67-68) [exceto no 10.º 5.ª]

Acróstico sobre Farsa de Inês Pereira (tepecê da aula 97-98)

Relato de viagem para «Fuga do leitor» (tepecê da aula 109-110)

Reformulação do anterior (tepecê da aula 111-112)

Compreensão do oral e Expressão oral (& Educação literária)

Casa

Aula

Leitura em voz alta para determinação de potes da Champions (aulas 95-96 e 97-98)

 

Leituras em voz alta da fase de grupos e fases subsequentes (aulas 103-104 e ss.)

Casa

Leitura de livros (ao longo do semestre)

* Gravação, com imagem fixa, sobre leituras [só para quem não fizera no 1.º semestre]

Aula

Observação direta da atitude de procurar ouvir os outros com atenção (sem falar para o lado)

Gramática

Aula

Questionário sobre alguns conteúdos mais abordados (aula 99-100)

 

Questionário sobre alguns conteúdos mais abordados (aula 129-130)

Observação direta da atenção nos momentos em que se trata de ouvir explicações de conteúdos

 

 

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