Tuesday, September 06, 2022

Aula 109-110

Aula 109-110 (2 [5.ª, 4.ª], 5/mai [3.ª, 1.ª]) Correção do trabalho com «A senhora do cãozinho» truncado (ver Apresentação).

Na p. 216 temos um texto que ainda representa a vertente tradicional da lírica camoniana (em «medida velha»); ao lado, na p. 217, estão dois textos que ilustram o Camões lírico clássico (e, portanto, em «medida nova»). Veremos ainda um sketch que não exemplifica nenhuma das vertentes, aliás nem sequer a poesia de Camões.

Depois de leres os poemas, completa as colunas relativas aos textos.

 

«Verdes são os campos»

«A fermosura desta fresca serra»

«Alegres campos, verdes arvoredos»

«Filósofo matarruano»

Modo

_________

lírico

_________

[dramático]

Género

cantiga

____________

_________

sketch

Metro

_________ (redondilha menor)

decassílabo

_________

-------------

Esquema rimático

mote: A-B-C-B

voltas:

D-E-E-D-D-__-F-__

G-H-H-G-G-B-C-__

A-B-B-A

A-B-B-A

__-__-__

D-E-C

A-B-B-A

A-B-B-A

C-D-E

__-__-__

 

-------------

Destinatário(s)

campo, ___, gado

______ («te», «sem ti»)

______, árvores, águas, montes, penedos, ...

[entrevistador]

A natureza serve para...

_____ com os olhos da amada (também verdes e belos)

realce da ausência da _____ (sem ela, até a beleza da natureza magoa o poeta)

contraste com o espírito do poeta (a _____ da paisagem não impede que o «eu» a regue com «lágrimas saudosas»)

putativa _____ de «tetinhas» pelo matarruano

Sentimento

_____, amor

_____, saudade

desilusão («lembranças ____»)

_____ fetichista, luxúria

Tipo de natureza

pastoril (bucólica), mediterrânica, correspondente a um ________

pastoril (_____), mediterrânica, cor-respondente a um locus amœnus, ainda que com mar e serra

mediterrânica, cor-respondente a um locus amœnus mesmo se com «silvestres montes» e «___ penedos»

a de um locus amœnus (campo, pássaros, árvores, abelhas, ____, mel); mar, algas, corais, golfinhos, ...

Na p. 218, lê o enquadrado «A representação da natureza». Responde a 1: ____.

Agora vai até à p. 196. O soneto «Um mover d’olhos, brando e piadoso» faz um retrato de mulher em termos petrarquistas (cfr. p. 200; e p. 230, quarto parágrafo). Ao longo do poema, a anáfora — com o artigo indefinido «um» e «uma» — contribui para esta idealização da mulher. Completa a tabela:

Elementos físicos e morais

Expressões caracterizadoras

o olhar

«brando e _______»

o sorriso

«________ e honesto, / quási forçado»

o rosto

«doce e _______»; «de qualquer alegria _______»

o desembaraço

«_______ e vergonhoso»

a postura

«gravíssim[a] e _________»

a bondade

«pura»; «manifesto indício da alma, limpo e _______»

o ousar

«_________»

o medo

«_________»

o ar

«_________»

o sofrimento

«_______ e obediente»

Leituras em voz alta

Vamos procurar analogias entre Cantar 2 e Os Lusíadas (que estudaremos em breve):

Início de Cantar 2

Os Lusíadas, canto I

No começo há um encaixe: estamos a assistir a um ______. Só depois, quando nos é dada uma imagem dos bastidores e de Moon, percebemos que aquelas peripécias (de uma adaptação de Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll) não pertenciam ao _____ nível narrativo.

No começo também ainda não temos a ação propriamente dita. Primeiro, há a ______ (poeta anuncia o que vai «cantar»), a Invocação (pede inspiração às Tágides, ninfas do Tejo) e a Dedicatória (a D. Sebastião). Só na estância 19 é que entramos na Narração, e ficamos a saber que as ______ navegam já no Índico.

O tópico desta parte é a presença entre a assistência ao espetáculo de uma caça-talentos, a cadela ____, estando Buster Moon e o seu grupo ansiosos com o veredito da importante crítica. ______ vai anotando os gestos da canina «scouter», informando Moon. A certa altura, porém, Suki abandona a sala, o que preocupa Moon, que ainda procura convencê-la a ficar e, depois a irá seguir no meio do trânsito, com risco de algum acidente _____.

O tópico desse começo da Narração, porém, nem vai ser bem a viagem, porque, a partir do final da oitava 19, passamos ao ‘plano da mitologia’ e assistimos ao Consílio dos deuses no _____ (convocados por Mercúrio, por ordem de Júpiter), com o debate entre _____ (que não quer que os portugueses cheguem à Índia, por recear perder o seu estatuto no Oriente) e Vénus (que defende os portugueses, que lhe _____ o seu amado povo romano, dadas a coragem e a língua).

O passo termina com Moon a não se ______ com a sentença, exarada pela cadela «olheira», de que o seu grupo não era suficientemente bom, e mostrando-se decidido a provar que não era assim, o que vai obrigar a troupe a viajar para outra ______, a sofisticada Redshore.

O Consílio (estrofes 19-41) termina com Marte, antigo apaixonado de Vénus, a ______ igualmente os portugueses, sustentando que se cumprisse a determinação de Júpiter, que reafirma que os portugueses, povo valoroso, seriam ajudados na «costa ______ como amigos», e seguiriam depois a «sua longa rota».

TPC — [para as turmas 1.ª e 4.ª, a quem se esqueceu de o fazer, recordo o tepecê anterior:] Lança na Classroom, com as correções que eu tenha introduzido, o texto da «Fuga»; [para as turmas 3.ª e 5.ª:] Escreve e descarrega na Classroom crónica para «Fugas dos leitores».

 

 

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