Aulas (2.º período, 2.ª parte: 81-98)
Aula 81-82
(7 [9.ª, 4.ª]; 8/mar
[5.ª, 2.ª, 3.ª]) Entrega das redações de notícias de incêndio (consoante final
do ato I); explicação sobre trabalhos em curso. (Ver Apresentação.)
Na p. 102, lê os textos A e B, para responderes depois a 1,
assinalando as respostas verdadeiras e falsas:
A. = __; B. = __; C. =
__; D. = __; E. = __; F. = __.
Vai agora até à p. 147.
Começa por ler «De homem do mundo a homem de Deus», um texto enquadrado. Depois
de ouvirmos o começo de episódio de A
Alma e a Gente (de José Hermano Saraiva, que, por vezes, é um pouco ligeiro),
completa a tabela.
«De homem do mundo a
[...]» (verbete do manual)
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A Alma e a Gente
(José
Hermano Saraiva)
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Frei Luís de Sousa
(Garrett)
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Manuel
de Sousa Coutinho
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____
de Sousa Coutinho
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____
de Sousa Coutinho
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Antes
do casamento, teve vida agitada (esteve preso, conheceu _____).
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Antes
do casamento, teve vida galante, agitada, aventureira, um tanto irresponsável
(esteve preso, conheceu Miguel Cervantes; teria sido negociante; andou até
pela ___).
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Nada
nos é dito, mas não se adivinha passado irresponsável e, muito menos, ao
serviço dos Filipes.
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Prestara
serviços a ____ de Espanha; depois, terá cargos oficiais.
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É
caracterizado como ferozmente ____; decerto não aceitaria cargos.
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Casa-se
com Madalena.
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Casa-se,
por ____, com Madalena.
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Casa-se,
por amor, com Madalena.
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Filha
[de Manuel e Madalena] chama-se _____ de Noronha.
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Filha
[de Manuel e Madalena] tem o apelido ____.
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Filha
[de Manuel e Madalena] chama-se ___ de Noronha.
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Depois
da morte da filha, torna-se religioso (como _____) e dedica-se à escrita.
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A
certa altura, desgostoso, torna-se religioso (como Frei Luís de Sousa) e
dedica-se à escrita.
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Ainda não chegámos lá.
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Num livro saído há dois anos — Malparado. Diários (novembro de 2012 — março
de 2015), Lisboa, Tinta-da-China, 2017, pp. 56-57 —, Pedro Mexia escreveu o
seguinte a propósito do final do ato II de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett:
O Frei Luís de Sousa é, convenhamos, um
bocado intragável. E todos se lembram da cena emblemática em que um dos
protagonistas está disfarçado de peregrino, e alguém lhe pergunta: «Romeiro,
quem és tu?». Ele então responde: «Ninguém». Durante mais de um século, segundo
me contam, os atores paravam uns segundos, olhavam para a plateia, abriam os
braços e exclamavam um «nin-guém» escandido e em
maiúsculas. Era horrível, e toda a gente adorava. Um dia, um encenador checo, o
Listopad, fez a peça cá, e pediu ao ator que dissesse esse «ninguém» para
dentro, de um modo murmurado, quase inaudível. Toda a gente detestou, mas eu
acho maravilhoso. Certo tipo de coisas só podem ser ditas como aquele ator
disse «ninguém», quase para si mesmo, e não com uma ênfase exibicionista, de
braços estendidos para a audiência.
Reflete, também tu, acerca da melhor
forma de dizer aquele «ninguém». Fundamenta a tua opinião na interpretação
desse momento da peça (que repito em baixo).
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[...]
JORGE — Homem, acabai!
ROMEIRO — Agora acabo; sofrei,
que ele também sofreu muito. Aqui estão as suas palavras: «Ide a D. Madalena de
Vilhena, e dizei-lhe que um homem que muito bem lhe quis... aqui está vivo...
por seu mal... e daqui não pode sair nem mandar-lhe novas suas, de há vinte
anos que o trouxeram cativo».
MADALENA (na maior ansiedade) — Deus tenha misericórdia de mim! E esse homem,
esse homem... Jesus! esse homem era... esse homem tinha sido... levaram-no aí
de donde?... de África?
ROMEIRO — Levaram.
MADALENA — Cativo?
ROMEIRO — Sim.
MADALENA — Português!... cativo
da batalha de?...
ROMEIRO — De Alcácer-Quibir.
MADALENA (espavorida) — Meu Deus, meu Deus! Que se não abre a terra debaixo
de meus pés... Que não caem estas paredes, que me não sepultam já aqui?...
JORGE — Calai-vos, D.
Madalena! A misericórdia de Deus é infinita. Esperai. Eu duvido, eu não
creio... estas não são cousas para se crerem de leve. (Reflete, e logo como por uma ideia que lhe acudiu de repente.) Oh!
inspiração divina... (chegando ao romeiro).
Conheceis bem esse homem, romeiro, não é assim?
ROMEIRO — Como a mim mesmo.
JORGE — Se o víreis... ainda
que fora noutros trajos... com menos anos, pintado, digamos, conhecê-lo-eis?
ROMEIRO — Como se me visse a
mim mesmo num espelho.
JORGE — Procurai nesses
retratos, e dizei-me se algum deles pode ser.
ROMEIRO (sem procurar, e apontando logo para o retrato de D. João) — É
aquele.
MADALENA (com um grito espantoso) — Minha filha, minha filha, minha filha!...
(Em tom cavo e profundo.) Estou...
estás... perdidas, desonradas... infames! (Com
outro grito do coração.) Oh! minha filha, minha filha!... (Foge espavorida e neste gritar.)
CENA XV
JORGE e o ROMEIRO, que seguiu Madalena com os olhos, e está
alçado no meio da casa, com aspeto severo e tremendo
JORGE — Romeiro, romeiro,
quem és tu?
ROMEIRO (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) —
Ninguém! (Frei Jorge cai prostrado no
chão, com os braços estendidos diante da tribuna. O pano desce lentamente.)
TPC — Trata quanto antes das várias tarefasem curso, não esquecendo envio de reformulações (sem essas segundas versões não
considero o trabalho cumprido).
Aula 83-84 (11 [5.ª, 9.ª, 4.ª], 13/mar [3.ª, 2.ª]) Depois
de leres a cena I do ato III (pp. 132-136), indica as frases certas e corrige
as erradas.
a. Com o pensamento na
filha, Manuel de Sousa mortifica-se porque a culpabiliza pela desgraça que se
abateu sobre a sua família, inocentando completamente Madalena.
b. Frei
Jorge compara a infelicidade de seu irmão à de D. João de Portugal, que não
será menor.
c. A
Manuel de Sousa, desespera-o o
facto de sentir que sua filha não sobreviverá perante a situação, apesar do bom
estado de saúde em que se encontrava quando chegaram de Lisboa.
d.
Num estado de quase alienação, Manuel de Sousa oscila entre o desejo de morte e
de vida em relação a Maria.
e.
Frei Jorge, numa atitude de desequilíbrio emocional, não consegue serenar o
irmão nem conceder-lhe qualquer auxílio nas suas decisões.
Na linha 152, está bem escrito «Não
homem»? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Lê a didascália sobre o cenário deste ato
III, na p. 90. Resolve este item: {no
slide}
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Leitura em voz alta dramatizada
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Frei Luís de Sousa
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Entre Irmãos
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D. João de Portugal é identificado por Jorge,
mas não por ____. Telmo reconhecerá o seu amo, embora também não ao primeiro
relance. João vem velho, de vinte e um ____ passados e do duro cativeiro.
|
____ é bem recebido por todos, que o acolhem
com amizade, com amor. Porém, vem diferente. Só passaram ____, mas foi duro o
cativeiro. (E, embora só nós o adivinhemos, desgasta-o um sentimento de
culpa.)
|
Manuel fica ciente de que regressou o primeiro
marido da mulher. Se chega a revoltar-se, logo percebe a _____ dessa atitude
relativamente a João de Portugal (não há rivalidade, há assunção da
ilegitimidade da sua situação).
|
Atitude de Tommy relativamente a Sam é de
amizade, de respeito, de quem se propõe sinceramente _____ o irmão (não é de
rivalidade, mesmo se não há assunção de arrependimento por «flirt» com
Grace).
|
TPC — Faz o trabalho de comentário a Frei Luís de Sousa entretecido com
comentário a letra de canção (cfr.
«Instruções para comentário a canção e FreiLuís de Sousa»), cuja primeira versão me deve ser enviada logo que
possível.
Aula 85-86 (14/mar [9.ª, 4.ª], 15/mar [5.ª, 2.ª,
3.ª]) Ainda sobre trabalhos de Cesário Verde (ver Apresentação).
No monólogo na
cena IV (p. 138), Telmo expressa várias emoções. Explica-as.
Telmo
mostra-se confuso, repartido entre ______ díspares. Pressente que vai saber ______
sobre D. João de Portugal, por quem esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo
tempo, preocupa-o agora ____, por quem foi ganhando tanta devoção que já
ultrapassa a que tinha pelo antigo amo. Este debate leva-o a pedir a Deus a
própria _____, adiando assim «algum tempo» a da frágil Maria.
Recorda as falas finais do ato II («Jorge
— Romeiro, romeiro, quem és tu? / Romeiro (apontando
com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) — Ninguém!»). Identifica
o paralelismo com cena V do ato III
(p. 139, ll. 63-65), destacando também as diferenças.
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Na cena V
(pp. 138-141), como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das diligências de D.
Madalena aquando do seu desaparecimento?
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Explica a evolução do estado de espírito
do Romeiro na cena VI (p. 141).
Ao ouvir Madalena, de fora, chamar pelo
«_______», João de Portugal tem a ilusão de que ela se lhe dirija. Há por isso
um breve embevecimento, um regresso efémero da esperança de uma paixão. O
vocativo «______» desfaz o engano e João, após uma primeira reação que
implicava revelar-se a Madalena, retoma, já mais racionalmente, a disposição
com que se comprometera com ______.
Leituras em volta alta dramatizadas
Frei Luís de Sousa
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Entre Irmãos
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Telmo hesita entre a devoção ao antigo amo e a
consciência de que o seu regresso vem lançar a ______ sobre Maria, que
considera já como uma segunda filha.
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Frank parece não querer tomar consciência de
que Sam não está bem, defendendo que os fuzileiros estão _______ para as
situações que o filho terá vivido no Afeganistão.
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João/Romeiro ainda confunde palavras de
Madalena dirigidas ao marido com a possibilidade de ela se lhe dirigir com
paixão, mas, desfeita essa ______, sente-se como um intruso que veio destruir
uma família.
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Sam adivinhou o que se passara e começou por
dizer ao irmão aceitá-lo sem ressentimento, mas, passada essa fase inicial,
sente-se agora como um intruso que veio constranger a ______ que se instalara
na família.
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D. João pede a Telmo que diga a todos que o
romeiro não passava de um ______.
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Uma das miúdas diz ao pai que preferia que ele
não tivesse ______.
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TPC — Recordo que os comentários sobre Frei Luís de Sousa e canção (ver
«Instruções») me
devem ser enviados rapidissimamente, num anexo para luisprista@netcabo.pt (se não
agradecer, é que nada me chegou). Depois, quando lhes entregar os textos já
corrigidos por mim, lançarão as emendas no vosso ficheiro e enviar-mo-ão de
novo. A classificação, relativa sobretudo à primeira versão, ficará junto do
texto, em Gaveta de Nuvens.
Indicações para correções
das análises canção/Frei Luís de Sousa
#
significa que falta espaço entre palavras (ou entre palavra e sinal de
pontuação);
um vê cortado ao meio
(mais ou menos assim: Ұ) significa que devem tirar o espaço (há quem, a seguir a um
primeiro parêntese, ponha um espaço a mais);
nada do vosso texto deve
estar a bold (negro);
itálico dentro de aspas também é um erro comum (títulos de canções
são aspados e não levam itálico; títulos de álbuns vão em itálico e sem aspas;
nomes das bandas não têm de levar aspas nem itálico);
travessões devem ficar
assim: «—» (eventualmente, assim «–»; mas não assim: «-»);
as citações que incluam
tradução de letras estrangeiras podem fazer-se de vários modos, mas sugiro este
modelo: «All you need is love [Só é preciso amor]».
(A propósito: quem
escolha canções com muitas traduções devia fazer mais palavras, porque só nas
traduções das letras se perde imenso espaço —diria que, nesses casos, seria
justo apontar para 500 a 600 palavras);
não devem transcrever
letras de canções «por atacado», copiando toda uma estrofe (e, por vezes, mesmo
na vertical). Os versos a citar devem ficar na linha, separados por barras
inclinadas: «Nunca voltes ao lugar / Onde já foste feliz / Por
muito que o coração diga / Não faças o que ele diz».
Aula 87-88
(18 [5.ª, 9.ª, 4.ª],
20/mar [3.ª, 2.ª]) Correção de perguntas respondidas na última aula. Tarefas em
curso. (Cfr. Apresentação.)
Nas cenas
VII e VIII (pp. 141-143) do ato III,
a atitude de Madalena contrasta com a de outras personagens, a cujos argumentos
acabará por se render já na cena IX
(p. 143). Explica esta evolução.
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Comprova a adequação do estado de
espírito de Maria através dos recursos estilísticos na fala, na cena XI, das linhas 24-45 (pp. 144-145).
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Frei Luís de Sousa
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Entre Irmãos
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Madalena debate-se entre dúvidas, entrevê
possibilidades de solução benigna, apela aos outros, estranha reações frias.
(Nem ___ nem Jorge a esclarecem ou ajudam muito.)
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Sam vive em conflito interior, mostra-se
esquivo, agride-se e agride os outros, porque pretende desabafar. (Só ___
percebe que ele tem alguma pena a remir.)
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Final é trágico (quando Madalena hesita, e ____
e João combinam estratégia salvadora, os irmãos Manuel e ___ impedem uma
solução contemporizadora).
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Final só por pouco não é trágico (na cena do
desespero-quase-suicídio de ____, ação do irmão ____ é crucial para se poder
evitar desfecho mortal).
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Expiação da culpa é obtida por ingresso na vida
___ e por ___ de Maria.
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Expiação da culpa é obtida pelo ____ e pela ____
a Grace.
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Final é relativamente fechado, embora haja
pontos por esclarecer (destino de João). Abre-se para os protagonistas um
novo ciclo, puramente religioso (mas essa já não é a história contada no
drama — mesmo se, historicamente, quase só agora comece o escritor ___).
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Final é ____. (Não fica claro o desfecho.
Supõe-se para breve a recuperação da felicidade anterior da família?)
|
TPC — Lança no ficheiro respetivo as emendas
que fiz ao comentário sobre canção e Frei
Luís de Sousa e envia-mo. A classificação — relativa à primeira versão,
sobretudo, mas dependente de verificação da segunda (nem sempre estão a ser
rigorosos nas reformulações que indico!) — ficará junto dos textos em Gaveta de Nuvens.
Devem reler a ‘Lista de tarefas para o 2.º
período’. Só aceitarei tarefas ao longo destas duas próximas semanas. Na última
semana do período já não conseguirei ver trabalhos — verei só o questionário de gramática e o questionário sobre início de obra de Eça
(A Ilustre Casa de Ramires ou Os Maias), que faremos ou no final da
próxima semana ou na primeira aula da última semana do período. Notem que, como
os trabalhos de Cesário Verde e de Frei
Luís de Sousa implicam reformulações, terão de me ser enviados
urgentemente. Entretanto, adia-se para o terceiro período a tarefa sobre Amor de Perdição.
Aconselho todos os alunos a fazerem uma
tarefa «interessante» (em vídeo), que aliás pode ser feita em grupo (ver
‘Concursos interessantes’, tarefas relativas às Olimpíadas da cultura clássica ou ao Concurso Inês de Castro); estão dispensados os que já fizeram a
tarefa sobre Calouste. Diria que, não sendo tarefa obrigatória, é muito
recomendada a alunos mais proficientes ou àqueles que se desleixaram em outros
trabalhos. Só vale a pena fazerem este trabalhos se a eles se dedicarem com
algum requinte e gosto.
Aproveito para recordar que a última aula
do período é importante. Caso vão a torneios, devem combinar comigo alternativa
— posso dar-lhes aula à tarde, por exemplo.
Aula 89-90
(21 [9.ª, 4.ª], 22/mar
[5.ª, 3.ª, 2.ª]) Na p. 150, podes relancear definições de «Tragédia [clássica]» e
de «Drama».
Também no «Glossário» (pp. 397-400) podes ler os verbetes dedicados a ‘Drama [romântico]’ (398) e a ‘Tragédia’ (400). E já lêramos o que, na
p. 88, no parágrafo ‘Drama romântico’, dissera Garrett sobre o assunto.
Lê agora o texto «Tragédia clássica ou drama
romântico?», na p. 148, para, depois, fazeres a correspondência pedida em
«Leitura», 1 (p. 149):
a) = __ parágrafo; b)
= 2.º parágrafo; c) = __ parágrafo; d) = __ parágrafo; e) = __ parágrafo.
Visto o sketch (série Lopes da Silva), completa com drama (2), tragédia (2), gravidade, fatalidade, elevado, temor, Destino.
A peça Macbeth, de William Shakespeare, é uma
tragédia, escrita nos inícios do século XVII.
O sketch «William Shakespeare’s MacDonald»
aproveita alguns dos seus motivos (as personagens de alta estirpe, Macbeth e
Lady Macbeth, tornadas MacDonald e Lady MacDonald; as bruxas; as profecias),
mas altera elementos importantes da intriga. Essas reformulações fazem perigar
o tom ____ que é de regra nas tragédias. O tópico dos «hambúrgueres», a convocação
do campo lexical da alimentação (quer da comida rápida quer dos pratos
tradicionais), uma interrupção das bruxas para perguntarem «como é que vai o
nosso Benfica?», o registo popular-familiar aqui e ali («bom dinheirinho»,
«chicha», «o um-dois-três», «saudinha») contradizem a _____ habitual na tragédia.
A tragédia deve ser suscetível de suscitar, simultaneamente, compaixão e _____,
o que é contrariado pelos temas desta falsa obra de Shakespeare, MacDonald.
Para o seu Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett
preferiu a etiqueta «____», porque pretendia, aproveitando embora um clima
idêntico ao de uma ____, poder incumprir algumas das regras típicas daquele
género teatral (sobretudo em aspetos formais — a unidade do espaço e do tempo,
a escrita em verso). Dirá o autor que o Frei
Luís de Sousa, quanto à índole, seria uma ____; quanto à forma, um ____.
No sketch
é quase ao contrário: os aspetos formais (de toilette, digamos) da tragédia
parecem mais preservados; é o conteúdo que é sobretudo pervertido). O desfecho
— que, numa tragédia, é sempre carregado de ____, imposto pelo ____, pelo Fatum — é que também não se concretiza,
como conclui a putativa rainha do MacDonald: «Que raio de mariquinhas me
saíste!».
Comenta a estratégia cénica enunciada no
início da didascália que introduz a cena X — «Corre o pano do fundo» (l. 1, p.
144) —, descrevendo sucintamente o ambiente.
Com um correr de pano,
vemos agora as personagens na ___, estando ___ e ___ ajoelhados e de hábito
vestido para professarem. O ambiente de cerimónia religiosa é, no contexto da
obra, absolutamente trágico.
Já vimos as características estilísticas
da fala de Maria na cena XI (pp. 144-145). Comenta agora os seus aspetos mais
ideológicos:
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Na cena XII do terceiro ato (p. 145),
tudo acontece concentrada e rapidamente. Logo a primeira fala, do Romeiro,
funciona duplamente, correspondendo a um propósito de uma das personagens mas
tendo consequência diferente. Explica.
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Resolve o item 3 da p. 146, pondo F (conflito familiar) ou P (conflito
patriótico) à direita dos termos:
nacionalismo/patriotismo
(__) || renúncia (__) || grandeza moral (__) || vítima da fatalidade (__) ||
audácia (__) || sentimento de culpa (__) || luta pela liberdade (__) ||
obediência à moral cristã (__) || culto da honra (__) || sacrifício penitencial
(__) || ironia trágica (__) || nobreza de espírito (__).
TPC — Vê o tepecê anterior. Aproveita
para fazer tarefas e ler a obra de Eça por que tenhas optado.
Aula 91-92 (25 [5.ª, 9.ª, 4.ª], 27/mar [2.ª, 3.ª]) Explicação
sobre coordenação e subordinação (classificação de orações). (Ver Apresentação.)
Vamos dar Coordenação e Subordinação
(no fundo, a classificação de orações). Este conteúdo não é novo. Até
ao 9.º ano já terão sido estudadas todas as orações a que voltaremos agora. O
manual que muitos terão tido, o P9,
tem aliás boa síntese sobre esta matéria (cfr.
P9, pp. 285-286; conjunções na p. 278). No manual atual, temos as pp.
381-385, para orações, e 371, para conjunções. Revejamos.
A frase simples é a que só tem uma oração; a complexa, a que tem mais do que uma oração. O que nos leva
a perceber estarmos perante uma oração é a presença de um verbo (principal ou copulativo), o
núcleo do predicado. Se houver mais do que um verbo desses, estaremos perante
mais do que uma oração, teremos uma frase complexa.
As orações de uma frase complexa podem
relacionar-se por subordinação ou
por coordenação.
As orações coordenadas são, por
assim dizer, independentes, não desempenham funções sintáticas de outra. Podem
ser sindéticas (se tiverem uma conjunção ou locução conjuncional a ligá-las) ou assindéticas (se forem ligadas apenas por vírgula).
Já na subordinação, temos
orações subordinadas
a desempenharem funções sintáticas das orações subordinantes. Podem
servir-lhe de complemento direto, de sujeito, de modificador, etc. Consoante o
tipo de função sintática que desempenham, as orações subordinadas agrupam-se em substantivas, adjetivas,
adverbiais.
O conhecimento das conjunções que costumam introduzir as orações subordinadas ou ligam
as orações coordenadas sindéticas ajuda muito a classificá-las.
Começamos por orações subordinadas adverbiais
(cfr. p. 385). As subordinadas
adverbiais desempenham funções sintáticas de modificadores (do grupo
verbal — causais, finais e temporais — ou da frase — condicionais e concessivas).
Nos cinco
períodos a seguir (de «A sua tia faleceu derivado a complicações», série
Meireles), temos frases simples e
frases complexas. Todas elas têm um modificador (que, neste caso,
exprime causa), mas, por vezes, essa função é desempenhada por uma oração (uma subordinada adverbial causal).
1. A sua tia faleceu devido a uma condição rara.
2. A sua tia faleceu por um motivo bastante prosaico.
3. A sua tia faleceu por causa de um duende no peito.
4. A sua tia faleceu porque repetia muitas vezes a palavra «pinhal».
5. Como tinha um
duende no peito, a sua tia faleceu.
Distingue as
frases complexas e as simples:
Têm duas orações as frases n.º ___ e n.º ___, que são também as que têm
dois predicados (cujas formas verbais são: ___ e ____; ____ e ___). São,
portanto, frases ____. Ao contrário,
são frases simples as n.º __, n.º __
e n.º __, cada uma com uma única oração.
Em cada uma
das duas frases complexas há uma oração subordinante
e outra subordinada. Sublinha as
orações subordinantes (as que poderiam aparecer sozinhas) e circunda as
subordinadas (já fui dizendo que, neste caso, são subordinadas adverbiais causais). As palavras que introduzem essas
orações («porque» e «___») são conjunções
subordinativas causais.
Regressemos às
frases simples. Nelas, há um sujeito
(«___») e um predicado, incluindo-se
aí o modificador do grupo verbal
(respetivamente: «devido a uma condição rara», «___» e «___»).
Podemos
reescrever as frases, substituindo os modificadores não oracionais por orações
[completa 2’ e 3’] e vice versa [completa
5’]. (Repara que já o fiz para 1 e para 4. Nas orações há verbo, que marquei a
itálico; nos modificadores não oracionais, não.)
1. A sua tia faleceu devido a
uma condição rara.
1’. A sua tia faleceu | porque se deu uma condição rara.
2. A sua tia faleceu por um motivo
bastante prosaico.
2’. A sua tia faleceu | ______.
3. A sua tia faleceu por causa de
um duende no peito.
3’. A sua tia faleceu | visto que ______.
4. A sua tia faleceu | porque repetia muitas vezes a palavra «pinhal».
4’. A sua tia faleceu
por causa da repetição da palavra «pinhal».
5. Como tinha um duende no
peito, | a sua tia faleceu.
5’. _____, a sua tia faleceu.
Quando a oração subordinada adverbial precede a subordinante ou fica
intercalada, deve ser isolada por vírgulas
(se estiver depois da subordinante, é aceitável que não se ponha vírgula,
embora, por mim, ainda prefira ir pondo vírgula também). A posição da subordinada causal relativamente à subordinante costuma
poder alterar-se (mas, por exemplo, no caso da frase 5 — com «como» —, a
subordinada tem de estar antes da subordinante).
Nota ainda que
«A sua tia faleceu derivado a complicações» é uma frase simples, em que
«derivado a complicações» é o _____. No entanto, a expressão «derivado a» não é
correcta (o que se deve dizer é: «devido a»).
Nos três períodos que se seguem (6-8),
temos exemplos de frases com orações
subordinadas adverbiais causais não finitas (infinitiva, gerundiva,
participial). Distribui estas últimas designações por cada uma das orações
sublinhadas.
6. Por ter um duende no peito, a sua tia faleceu. / ____
7. Tendo um duende
no peito, a sua tia faleceu. / ___
8. Alojado o
duende no peito, a sua tia faleceu. / ___
Nestas frases,
tiradas do sketch «Isto é um crime de
salada» (série Meireles) e em que não pus pontuação, há cinco vocativos. Sublinha-os. Em seguida,
introduz nas frases a devida pontuação.
Senhor Guarda cheire o meu hálito
Está bem está meu
badocha
O que é que eu fiz
Senhor Guarda
Para que é que tu
serves, meu palhaço
Senhor Guarda acabo
de ser vítima de um roubo
Quantas orações há em cada uma das frases que
pus a seguir? (Podes guiar-te pelo número de predicados — lembrando-te ainda de
que cada predicado terá de ter um verbo.)
(1) Se correr, ainda os apanha.
(2) Quero uma salada,
se faz favor.
Em cada frase
há __ orações. Os núcleos do predicado
da primeira frase são _____ e _____. Os da segunda frase são ______ e _____.
Vejamos agora
os sujeitos (classificando-os e
identificando-os). Os sujeitos de cada uma das orações da frase 1 são ______;
______. Os sujeitos das orações da frase 2 são: ____; ____.
Na frase 1, na
segunda oração («ainda os apanha»),
a função sintática de «os» é de {escolhe}
sujeito / predicado / complemento direto / complemento indireto / vocativo /
modificador.
Na frase 2, na
1.ª oração («Quero uma salada»), a
função sintática de «uma salada» é de {escolhe}
sujeito / predicado / complemento direto / complemento indireto / vocativo /
modificador.
Tentemos
classificar as orações de cada uma destas duas frases. Em cada uma das frases
há uma oração subordinada e uma
oração subordinante. A subordinante
da frase 1 é ______; a subordinante da frase 2 é ______. As duas restantes
orações (______ e ______), introduzidas pela conjunção subordinativa ___ «_», são orações subordinadas adverbiais {escolhe} temporais / causais / condicionais / finais / concessivas
/ consecutivas / comparativas.
A função sintática que desempenham estas
orações subordinantes é a de _______. (Podíamos ter em seu lugar, por exemplo,
«na verdade», «felizmente», «efetivamente», «com efeito».)
Escreve sobre a que é, para ti, a personagem
principal de Frei Luís de Sousa (cfr. p. 151). A caneta.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Frei Luís
de Sousa
|
Birdman, ou a inesperada virtude da
ignorância
|
Peça, escrita por
Almeida Garrett, aproveita história, em parte, ___ e já abordada por outros
autores.
|
Peça é adaptação —
feita pelo próprio Riggan? — de um romance de ____, De que falamos quando falamos de amor.
|
Garrett
preocupou-se muito com a boa receção da peça: fez ele próprio uma primeira
leitura da peça no Conservatório, em 1843, acompanhada de um texto teórico
(«Memória ao ___ Real»). No mesmo ano fez ainda outra leitura mais familiar.
|
Riggan Thomson
preocupa-se com o sucesso da peça, que vê como redentora, a forma de deixar
de ser identificado apenas com o ator de Birdman.
Nas leituras do original entre atores, aconselha, vigia; ansioso, acaba por
____ um dos atores que considerava inábil.
|
Na primeira representação, ainda em 1843, no
teatro da Quinta do Pinheiro (o atual Teatro Tália) e em contexto quase
familiar, Garrett representou o papel de ___ (e terá sido decerto também o
encenador).
|
O herói do filme desempenha um papel e é também
o ___, mas logo nas primeiras representações (ensaios ainda perante público:
ensaios gerais, ante-estreias) é desautorizado pelo ator que contratara.
|
A segunda representação foi no Teatro do ___
(por profissionais), em 1847, e em 1850 a peça subiu ao palco do Teatro
Nacional.
|
Todo o filme se passa num teatro da ___, vista
como o desafio máximo na carreira dos atores e na avaliação do sucesso de uma
peça.
|
TPC — Vai estudando gramática (por exemplo,
lendo o que, sobre ‘coordenação e
subordinação’, destaquei em Gaveta de
Nuvens (aqui) ou talvez também as páginas do manual sobre o mesmo assunto
(381-385). As subclasses das conjunções
(p. 371) também são úteis e as funções
sintáticas, que até foram bem dadas o ano passado, também ajudam bastante
(no manual, as páginas acerca de funções sintáticas, pp. 372-380, estão bem
concebidas). Quanto à leitura de uma das obras de Eça, pus o início de cada um
dos romances aqui e aqui,
para os ainda indecisos poderem avaliar o que menos lhes desagradaria. (Depois,
escolhido o livro, leiam mesmo — resumos não resolverão nada.)
Aula 93-94 (28 [9.ª, 4.ª], 29/mar [5.ª, 2.ª, 3.ª]) Na
última aula, começámos a estudar, ou a rever, as orações.
Quanto às coordenadas, distinguimos
as assindéticas (sem conjunção, ou
seja, ligadas por vírgulas) e as sindéticas,
que são classificadas em função da conjunção
coordenativa que as introduza: copulativa,
adversativa, disjuntiva, explicativa,
conclusiva. Ainda as teremos de
estudar melhor, mas devem ir tendo em memória as referidas conjunções.
Na subordinação, distinguimos subordinantes
e subordinadas.
Consoante o tipo de função sintática que desempenham (à sua subordinante), as
subordinadas agrupam-se em substantivas,
adjetivas, adverbiais.
Demos alguns exemplos de orações subordinadas
adverbiais (causal, condicional; se olharmos o quadro da p.
385, veremos também a temporal, a final, a comparativa, a consecutiva
e a concessiva [*]), que funcionam
como modificadores de grupo verbal ou modificador de frase.
[*o exemplo da oração concessiva
está errado; cfr. Apresentação]
Vamos sobrevoar agora as adjetivas
e as substantivas
(cfr. p. 384)
As orações subordinadas adjetivas
desempenham funções sintáticas típicas de adjetivos e são orações relativas, por serem introduzidas por palavras relativas (pronomes relativos,
sobretudo — «que», «onde», «cujo», ...). Estas orações podem ter valor restritivo (e desempenharão a função de
modificador restritivo do nome) ou explicativo (e corresponderão a um modificador apositivo do nome).
Exemplos (marquei a negro o pronome relativo):
modificador restritivo
Ela
tem um gato dócil
de olhos azuis
Ela tem um gato que mia angustiadamente
subordinante subordinada adjetiva relativa restritiva
modificador apositivo
O
gato da Heliodora, um pastor alemão, fala francês.
O gato da Heliodora, que é um pastor alemão, fala
francês.
s u b o r d i subordinada adjetiva relativa explicativa n a n t e
{Classifica tu:}
O gato da Heliodora que é um
pastor alemão fala francês.
. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
Classifica as
orações nas linhas sob as frases —
do episódio 6 da 2.ª temporada de O
Programa do Aleixo. (Já classifiquei umas com orações que ainda não demos.)
Só faço ‘Revista de
imprensa’ / quando não foste com o jornal para a casa de banho.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . .
Achas / que as regras dos
jornais são as / que se aplicam ao Brick Game.
Subordinante
/ Subordinada substantiva completiva (e
Subordinante da seguinte) / Subordinada adjetiva relativa
Viseu ganha em Portugal /
mas Lisboa ganha no mundo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .
É um ranking só para as
cidades / que estão sempre em obras.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .
É um ranking para as
cidades / onde é tudo mais longe e mais caro / do que é nas outras.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . / Subordinada
adverbial comparativa
É um
ranking de cidades / que acham / que
um pastel de nata e um pastel de Belém são coisas diferentes.
Subordinante
/ Subordinada
adjetiva relativa / Subordinada substantiva completiva
Aqui
diz / que
foram analisadas duzentas e vinte e uma cidades de todo o mundo.
Subordinante / Subordinada substantiva completiva
Busto, costumas ter tanto
azar nos sorteios, / que te escolhemos já.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
As orações
subordinadas substantivas exercem funções sintáticas típicas de
grupos nominais. Podem ser completivas ou relativas (sem antecedente).
Em «Reunião de condóminos com o Drácula»
há subordinadas substantivas
completivas (são as que já sublinhei; ao lado, sem sublinha, a oração
subordinante). Escreve a função sintática (sujeito,
complemento direto, indireto, oblíquo, etc.) que cada uma destas completivas desempenha
relativamente à sua subordinante.
Subordinante / Subordinada
substantiva completiva
A porteira disse-me / que o vizinho do sétimo
andar tem um gato.
função sintática: __________
[nota que
a oração é substituível pelo pronome «o»: ‘A porteira disse-mo’]
Todos sabemos que os
animais não são permitidos neste prédio.
função
sintática:
__________
Não quer que eu ponha
o gatinho na rua...
função
sintática:
__________
Perguntou-lhe se
queria o gatinho na rua.
função
sintática:
__________
É um escândalo que me
falem em gritos.
função
sintática:
__________
[= Isso é um escândalo.]
As subordinadas substantivas completivas finitas
são introduzidas pelas conjunções
completivas que ou se.
Mas também há subordinadas substantivas
completivas não finitas, com o verbo no infinitivo, e essas não
precisam de conjunção:
Subordinante / Subordinada
substantiva completiva não finita
Todos sabemos / não serem os animais
permitidos neste prédio.
Troca a completiva finita por uma
completiva não finita:
É um escândalo que me falem em gritos.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
Vejamos agora casos de subordinadas substantivas relativas.
Escreve a função sintática desempenhada pela oração que sublinhei:
Subordinante |
Subordinada substantiva relativa sem antecedente
Sabes
| onde há sangue fresquinho?
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . .
Fugiam-lhe quantas
velhas ou crianças acorrentasse à parede.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . .
Quem sobe pela escada fica com as cabeças dos
cadáveres todas moídas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Portanto, as subordinadas substantivas
relativas são introduzidas por palavras
relativas (pronomes relativos, advérbios relativos, quantificador relativo)
que, ao contrário do que acontecia nas subordinadas adjetivas relativas, não se
reportam a um antecedente (por isso estas orações se dizem «subordinadas
substantivas relativas sem antecedente»).
As subordinadas substantivas relativas
podem ser não finitas (infinitivas):
Subordinante |Subordinada substantiva relativa
sem antecedente não finita
Sabes
| onde encontrar sangue fresquinho?
Substitui o trecho sublinhado por uma
oração subordinada completiva:
Só lhe digo isto:
«animais dentro de casa é nojento»!
Só lhe digo | . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . .
Subordinante | Subordinada
substantiva completiva (finita / não finita)
Atenta agora na frase seguinte, sabendo
já que a subordinada não é
substantiva e que a função que desempenha é antes típica de um adjetivo.
Classifica a oração.
Subordinante| . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . .
É um cheiro| que se entranha nas rendas.
modificador restritivo do nome
Classifica
as orações
sublinhadas (a propósito de trecho de Último
a sair).
Foi um momento chocante, teve a entrada do INEM, porque a situação
estava complicada.
Vou fazer uma cena
que ainda não mostrei a ninguém.
É um salto muito
complicado, mas tens de o ver.
Quero que dês
um mortal e que te partas todo.
Quero que dês um mortal e que te partas todo.
Se te partisses
todo, deixavas-me em paz.
Vês o mortal ou
não vês o mortal.
É um mortal que
eu vi num filme.
A produção já
contactou o 112 e o Inem está a chegar à casa.
Nuno Lopes
perguntou se não o queriam no programa.
Não tenho trabalho
até setembro, portanto faço aí umas macacadas.
Nuno Lopes entrará
na casa, pois Bruno Nogueira partiu a perna.
Mal saia Bruno, entrará Nuno.
Como Sónia não lhe
ligava, Bruno fez um mortal.
Para que voltes a
falar comigo, é preciso o quê?
Bruno quer Sónia, embora
esta pouco lhe ligue.
Nuno Lopes
representa tão bem como canta Luciana Abreu.
Bruno Nogueira, que
é também o argumentista, partiu a perna.
Saltou tão mal que
partiu a perna.
Quem se porta mal
na casa recebe más votações.
Frei Luís
de Sousa
|
Birdman, ou a inesperada virtude da
ignorância
|
Nas cenas XI-XII, há um diálogo entre filha e
pais (Maria, Manuel e Madalena). A filha assume a iniciativa. Entra na igreja
em que decorre a ordenação dos pais, começa por chamá-los e quer impedi-los
de abandonarem a vida secular. Porém, quando se apercebe da presença do ____,
anuncia estar a morrer e cai. Os pais reagem, primeiro abraçando-a, depois
prostrando-se junto do cadáver e, finalmente, pedindo que a cerimónia ____.
|
Na parte que vimos hoje, há um diálogo entre
pai e filha (Riggan Thomson e Sam Thomson). O pai assume a iniciativa. Entra
na sala em que está a filha, começa por lhe agradecer a ajuda que tem
prestado. Porém, quando se apercebe de que Sam estivera a fumar ___,
enfurece-se. A filha reage, contrapondo com críticas ao investimento egoísta
que constituiria a peça que o pai encenara, depois considerando-o um falhado
e, finalmente, ____ a pequena sala.
|
Frei Luís
de Sousa
termina com uma morte em palco (a de Maria, que morre de vergonha, e de
tuberculose, quando, porque vê o Romeiro, percebe ser mesmo «filha do crime e
do ___»). Em certas encenações da peça vê-se sangue na túnica de Maria,
resultante das hemoptises características da ____.
|
O trecho que vimos termina com uma morte em
palco (a de Ed, interpretado por Riggan na peça dentro do filme, que se
suicida, quando percebe, porque o pergunta a Lesley-Terri, que quem ele ama
já não o ___). As roupas de Riggan, de Mike e Lesley ficam salpicadas de
sangue, resultante do tiro de ___.
|
__ o pano.
|
Cai o __.
|
TPC — Podes rever o assunto que estamos a
dar pelas fichas de gramática 2 [Frase complexa] e 1 [Funções sintáticas]), nas
pp. 31 e 30 do Caderno de Atividades
(que reproduzirei em Gaveta de Nuvens
já com as soluções: aqui e aqui). Procurarei pôr também as soluções dos exercícios que estãonas páginas informativas do manual sobre «A frase complexa» (pp. 381-385). Quanto
a Eça de Queirós, pedia-te que trouxesses na próxima aula o livro que já tenhas
começado a ler (Os Maias ou A Ilustre Casa de Ramires).
Aula 95-96 (1 [5.ª, 9.ª, 4.ª], 3/mar [3.ª, 2.ª]) Este
questionário deve ser resolvido sem consultas (a livros, a colegas, a mim).
Respeita a um terço de Os Maias,
pouco mais do que a meia-dúzia de capítulos iniciais.
Segundo
a ordem cronológica dos acontecimentos (que não é, obrigatoriamente, a do
livro), a série correta é
a) Ramalhete, Benfica, Santa Olávia.
b) Santa Olávia, Benfica, Ramalhete.
c) Benfica, Ramalhete, Santa Olávia.
d) Benfica, Santa Olávia, Ramalhete.
A
série de espaços ‘Vila Balzac, Ramalhete, Paços de Celas’ pode corresponder,
pela mesma ordem, à série de personagens
a) Maria Monforte, Pedro da Maia, Carlos.
b) Raquel Cohen, Afonso, Carlos.
c) João da Ega, Maria Eduarda, Alencar.
d) Tancredo, Carlos da Maia, João da Ega.
A
série de espaços ‘Santa Olávia, Paris, Rossio’ pode corresponder, pela mesma
ordem, à série de personagens
a) Carlos da Maia, Pedro da Maia, Maria Eduarda
Runa.
b) Brown, Maria Eduarda, Carlos da Maia.
c) Eusébio, Maria Monforte, Mãe de Ega.
d) Carlos da Maia, Eusébio, João da Ega.
A
série de espaços ‘Arroios, Santa Olávia, Celorico’ pode corresponder, pela
mesma ordem, a
a) Maria Monforte, João da Ega, Eusebiozinho.
b) Pedro da Maia, Afonso da Maia, João da Ega.
c) Maria Eduarda, Carlos da Maia, Alencar.
d) Tancredo, Teresinha, Carlos da Maia.
À
série ‘Jacob Cohen, Taveira, Vilaça’ correspondem as profissões
a) banqueiro, procurador, funcionário público.
b) banqueiro, funcionário público, procurador.
c) ministro, maestro, procurador.
d) ministro, maestro, funcionário público.
A
alínea que tem alcunhas ou hipocorísticos que não são mencionados nos Maias é
a) Negreira, Pedrinho, Silveirinha.
b) Barbatanas, Eusebiozinho, Teresinha.
c) Alemão, Bá, Toureiro.
d) Tista, Alencar d’Alenquer, Fuas.
O
«papá Monforte» era
a) pai de Pedro da Maia.
b) tio de Pedro da Maia.
c) pai de Eduarda Runa.
d) sogro de Pedro da Maia.
O Padre Vasques está para Pedro como Brown está
para
a) Ega.
b) Carlos.
c) Afonso.
d) Maria Eduarda.
O
Reverendo Bonifácio era
a) Bonifácio Silva.
b) um gato.
c) um padre.
d) Bonifácio de Souselas.
«Gouvarinhar»
significa
a) estar com a condessa.
b) ir a casa dos Gouveia.
c) jogar uíste.
d) discutir o «excremento».
Quem
conhecera bem Pedro da Maia fora
a) João da Ega.
b) Dâmaso Salcede.
c) Tomás de Alencar.
d) Jacob Cohen.
Os
Paços de Celas eram
a) a quinta de Santa Olávia.
b) a residência de Carlos em Coimbra.
c) o Ramalhete.
d) a casa de Benfica.
Charlie
era filho dos
a) Cohen.
b) Gouvarinho.
c) Silveiras.
d) Castro
Gomes.
A
fala que não foi proferida por Ega é
a) — Bem. Venho-te impingir prosa... Um bocado
do «Átomo»... Senta-te aí. Ouve lá.
b) — Vai-te daí, Mefistófeles de Celorico!
c) — Bem-vindo, meu príncipe, ao humilde tugúrio
do filósofo!
d) — Terça-feira vou-te buscar ao Ramalhete, e
vamo-nos «gouvarinhar».
A
fala que não foi proferida por Alencar é
a) — E
deixemo-nos já de excelências! que eu vi-te nascer, meu rapaz! Trouxe-te muito
ao colo. Sujaste-me muita calça.
b) — O
Ega não entende nada. Mesmo em Lisboa, não se pode chamar ao que eu tenho uma
coleção. É um bricabraque de acaso... De que, de resto, me vou desfazer!
c) —
Rapazes, não se mencione o «excremento».
d) —
Caramba, filhos, sinto uma luz cá dentro!
A fala que não foi
proferida por Carlos é
a) — Não
inspira nenhum respeito pela minha ciência... Eu estou com ideias de alterar
tudo, pôr aqui um crocodilo empalhado, corujas, retortas, um esqueleto, pilhas
de in-fólios...
b) — Sem
contar que o pequeno está muito atrasado. A não ser um bocado de inglês, não
sabe nada... Não tem prenda nenhuma!
c) —
Passando a outro assunto, Baptista. Vamos a saber, há quanto tempo não escrevo
eu a Madame Rughel?
d) —
John, onde estás tu?
A fala que não foi
proferida por Dâmaso é
a) — Que
te parece? Chique a valer!...
b) — Vim
aqui há quinze dias, no «Orenoque». Vim de Paris... Que eu em podendo é lá que
me pilham. Esta gente conheci-a em Bordéus.
c) —
Olha quem aqui me aparece! A Susana! A minha Susana!
d) —
Tinha-me esquecido dizer-te, vou publicar o meu livro.
O
trecho que não pertence a Os Maias é
a) Mas o
menino, molengão e tristinho, não se descolava das saias da titi: teve ela de o
pôr de pé, ampará-lo, para que o tenro prodígio não aluísse sobre as perninhas flácidas.
b)
Ocupava-se então mais do laboratório, que decidira instalar no armazém às
Necessidades.
c) —
Nada mach!... Você hoje ‘stá têrrívêl! — dizia o diplomata, no seu português
fluente, mas de acento bárbaro.
d) — Vá
beijando sempre — disse-me o prudente historiógrafo dos Herodes — Não se lhe
pega nada, e agrada à senhora sua tia.
O
trecho que não pertence a Os Maias é
a) Qual
clássicos! O primeiro dever do homem é viver... E para isso é necessário ser
são, e ser forte. Toda a educação sensata consiste nisto: criar a saúde, a
força e os seus hábitos, desenvolver exclusivamente o animal, armá-lo de uma
grande superioridade física.
b)
Quando sentia na casa a voz das rezas, fugia, ia para o fundo da quinta, sob as
trepadeiras do mirante, ler o seu Voltaire: ou então partia a desabafar com o
seu velho amigo, o coronel Sequeira, que vivia numa quinta a Queluz.
c)
Sempre fora invejosa; com a idade aquele sentimento exagerou-se de um modo
áspero. Invejava tudo na casa: as sobremesas que os amos comiam, a roupa branca
que vestiam.
d) Um
desastre estúpido!... Ao saltar um barranco, a espingarda disparara-se-lhe, e a
carga, zás, vai cravar-se no napolitano!
O
trecho que não pertence a Os Maias é
a)
Chegara ao fim da Rua do Alecrim quando viu o conde de Steinbroken, que se
dirigia ao Aterro, a pé, seguido da sua vitória a passo.
b) —
Estas bestas! Estas bestas destes jornalistas! Leste? «Lágrimas em todos os
olhos da numerosa e estimável colónia hebraica!». Faz cair a coisa em
ridículo...
c) À
porta da cozinha, sacudindo um sobrescrito já amarrotado, Gonçalo ralhava com a
Rosa cozinheira.
d) —
Então que lhe ensinava você, abade, se eu lhe entregasse o rapaz?
Este questionário deve ser resolvido sem
consultas (a livros, a colegas, a mim). Respeita a um terço de A Ilustre Casa de Ramires, pouco mais do
que os três capítulos iniciais.
Dona Ana
(Lucena) era
a)
irmã de Gonçalo.
b)
esposa do Sanches.
c)
mãe de Gonçalo.
d)
criada de Gonçalo.
São criados de
Gonçalo
a)
Dona Ana, Videirinha.
b)
José Lúcio Castanheiro, Gracinha.
c)
Cavaleiro, Titó.
d)
Bento, Rosa.
São amigos de
Gonçalo
a)
Castanheiro, Padre Soeiro, Casco.
b)
Cisco, Videirinha, Cavaleiro.
c)
João Gouveia, Videirinha, Titó.
d)
Sanches, Cavaleiro, Tructezindo.
São parentes de
Gonçalo
a)
Titó, Maria da Graça, Castanheiro.
b)
Tructezindo, Bento, Videirinha.
c)
tio Duarte, Rosa, Gouveia.
d)
Gracinha, José Barrolo, Tructezindo.
O Videirinha era
a)
ajudante de farmácia.
b)
professor
c)
médico.
d)
cocheiro.
Gonçalo estudara
em
a)
Lisboa.
b)
Coimbra.
c)
Paris.
d)
Londres.
São nomes de
propriedades (quintas, lugares) que surge no livro
a)
Quinta do Mocho, Labregos.
b)
Belgais, Amoreira.
c)
Tapadinha, Riosa.
d)
Bravais, Feitosa.
São topónimos a
que se vai aludindo, por ficarem no espaço da ação principal
a)
Santa Ireneia, Vila Clara, Oliveira.
b)
Corinde, Coice, Amarante.
c)
Coice, Vila Onofre, Santa Irene.
d)
Coimbra, Vila Real de Santo António, Faro.
«A Torre de D.
Ramires», que Gonçalo procurava ir escrevendo era
a)
um longo poema.
b)
uma novela histórica.
c)
um romance ficcionado.
d)
uma canção.
O edifício da
torre dos Ramires
a)
existia ainda, na propriedade de Gonçalo.
b)
fora puramente inventado.
c)
tinha existido, mas fora destruído, nada dele sobrando.
d)
existia mas ficava longe da casa de Gonçalo.
O Castanheiro
a)
era um nobre e vivia pacatamente dos rendimentos.
b)
fundara uma revista e pretendia que Gonçalo nela escrevesse.
c)
tinha um estabelecimento de venda de vestuário.
d)
emigrara e escrevia longas epístolas a Gonçalo.
Os antepassados
de Gonçalo
a)
eram todos guerreiros corajosos.
b)
eram bravos guerreiros, mas foram-se moldando à própria evolução do país.
c)
sempre tinham sido medrosos.
d)
tinham sido quase todos bons escritores.
Gonçalo Mendes
Ramires é muitas vezes referido como
a)
«Conde Ramires».
b)
«Fidalgo da Torre».
c)
«Gonçalo Maia».
d)
«o Mendes».
Tructezindo era
a)
antepassado heroico de Gonçalo.
b)
jogador do Oliveirense.
c)
primo de Gonçalo.
d)
inimigo de Gonçalo.
No caso do
negócio com o José Casco, Gonçalo mostrara-se
a)
generoso.
b)
interesseiro.
c)
justo.
d)
altruísta.
São citados ou
referidos
a)
Anais de Literatura e de História; Bardo.
b)
Gazeta do Porto; A Bola.
c)
Panorama, Diário do Porto.
d)
romances de Walter Scott, poemas de Cesário Verde.
A
casa da irmã de Gonçalo ficava
a)
na mesma localidade que a residência do irmão.
b)
a dias de viagem.
c)
em outra localidade mas a relativamente pouca distância.
d)
fora de Portugal.
Pegando agora no livro de Eça que terás
trazido ou em exemplar que te possa eu emprestar, escreve sobre elementos paratextuais: capa,
contracapa, eventuais badanas, ilustrações, título e subtítulo (ver pelo
frontispício; e cfr. pp. 248-249 do
manual).
Trata-se de dizer o que, num relance ao paratexto,
o leitor poderia inferir acerca do livro antes ainda de iniciar a leitura.
Portanto, não é imprescindível conhecer o miolo.
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[«Homícidio da
Paragem de Autocarro» (série Barbosa)]
Classifica as orações
presentes nestas frases de «Homicídio na paragem de autocarro» (série
Barbosa). Pode ser útil
teres o manual aberto nas pp. 381-385.
Questionários
de gramática
TPC — Ainda que sem compromisso de as
corrigir a tempo de as devolver neste período, irei aceitando as tarefas que
ainda me quiserem entregar (mas, por favor, sem que sejam feitas sobre o
joelho). Como já se percebeu, as notas das tarefas de comparação (seja a de
Cesário Verde seja a de Frei Luís de
Sousa) ficam em Gaveta de Nuvens,
junto dos textos. Quanto às tarefas ditas ‘de concursos interessantes’,
afixarei os trabalhos (nos casos em que o regulamento do concurso o permita) e,
além da classificação, escreverei curto comentário. Se não começaste a ler
ainda uma das duas obras de Eça do programa (Os Maias ou A Ilustre Casa de
Ramires), deves avançar e terminar o livro durante as férias. No regresso
teremos novas inquirições sobre o estado das leituras. Aproveito para ir já
avisando que, a meio das férias, afixarei no blogue as tarefas para o curto 3.º
período.
Aula 97-98 (4 [9.ª, 4.ª], 5/abr [5.ª, 2.ª, 3.ª])
Correção de questionários de gramática e alusão aos questionários sobre A Ilustre Casa de Ramires e Os Maias (cfr. Apresentação).
2.º período — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser vistos como
parcelas para se chegar a uma média)
Nos três primeiros parágrafos vou
repetir-me, embora os dois primeiros tratem de problemas já bastante resolvidos (assiduidade, pontualidade). Nos
«Preceitos» que lhes pedi que lessem logo no início do ano (cfr. Gaveta
de Nuvens), deixei claro que, num regime que é de avaliação contínua, as faltas a aulas, independentemente de
serem justificadas ou não, acabam por se refletir na classificação final. Aí
lembro também que, quando faltem, os alunos devem ler, ou mesmo experimentar
resolver, as fichas que se tenham usado, ver as apresentações e a transcrição
de toda a aula em Gaveta de Nuvens e
entregar-me depois, por exemplo, as redações que tenhamos feito.
Também deixei sublinhado que a falta de pontualidade recorrente (não
me reporto a um azar que possa ocorrer) é comportamento de quem não tem
compromisso com o resto do grupo e que prejudica o trabalho de todos.
Quanto ao material, não tenho razões de queixas em termos de manuais. Já
quanto às folhas da aula (que pedira fossem trazendo sempre nas sessões próximas),
não estou tão otimista. Valeria a pena arrumarem mais os vossos papéis. Alguns
trabalhos dados em folhas razoavelmente amarfanhadas devem significar que
talvez não haja cadernos e tudo viaje em bolsos e se perca depois.
Como escrevo isto antes de ver os
questionários de gramática, não sei
dizer se se manteve a falta de estudo destas matérias que referi no período
passado. Curiosamente, fiquei com a vaga ideia de que ter dado «por atacado» o
tópico que estava mais em causa (classificação de orações) terá sido mais
benéfico do que prejudicial.
Aspeto a melhorar em muitos casos: a
efetiva leitura dos livros
combinados. Por um lado, fiquei bem impressionado com a leitura dos livros do Projeto de leitura, que, neste 2.º
período, quase todos terminaram efetivamente (ainda não entrego os comentários
respetivos, mas vi-os). Quanto à leitura
da obra de Eça, esperava mais — de qualquer modo, acredito que nas férias
da Páscoa recuperarão essa leitura (como fizeram com as obras do projeto).
Tentarei, por isso, não punir demasiado o desastre que foi esta falsa partida,
assumindo que ainda vão ler agora.
TPC (férias) — Pouco depois do regresso de
férias, faremos questionário sobre a totalidade da obra de Eça por que tiverem optado. Aproveitem, portanto, para
avançar até ao fim (se não começaram Os
Maias, ponderem optar pela Ilustre
Casa de Ramires). A meio das férias
porei em Gaveta de Nuvens as as tarefas para o 3.º período. Como de
costume, recolherei trabalhos (reformulações, sobretudo) que me cheguem ainda,
embora não garanta conseguir tê-los em conta ainda neste período.
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