Aula 31-32
Aula 31-32 (2 [1.ª], 3/nov [3.ª]) Correção de comentário
comparado José Gomes Ferreira/Ricardo Reis.
Os itens que
se seguem tratam de crónica de Luís Filipe Borges, «Muda de vida», do filme Clube dos Poetas Mortos e de conteúdos
dados ou revistos há pouco tempo. Não recorras ao manual nem a outras fontes.
Circunda a melhor alínea de cada item.
O rapaz choroso que é referido no primeiro
parágrafo era conduzido por um
a) professor e advogado.
b) encenador profissional.
c) economista e professor.
d) economista e advogado.
O «miúdo de quinze anos» (cfr.
primeiro parágrafo) é
a) um rapaz conhecido do autor.
b) o próprio narrador, mais novo.
c) o destinatário do texto.
d) o protagonista desta crónica.
O uso do presente do Indicativo nos
primeiros parágrafos («Estamos»; «chora»; «vai»; etc.) resulta de
a) simultaneidade entre ato de enunciação
e o que se relata (o enunciado).
b) esse tempo verbal poder adequar-se à
expressão do futuro.
c) intenção de se exprimir aspeto
imperfetivo da ação.
d) vontade de se dar um facto passado como
se fosse presenciado na atualidade.
«Não é o que está a pensar, chiça» (1.º
parágrafo, ll. 4-5) previne
a) inferência de que o aluno era
«graxista».
b) conjetura de que o professor tivesse
batido no aluno.
c) que os leitores pensem que o aluno
tinha reprovado.
d) possibilidade de se julgar estar em
causa um ato pedófilo.
Na terceira linha do segundo parágrafo,
«prof» é um exemplo de
a) sigla.
b) acrónimo.
c) truncação.
d) amálgama.
«Oh Captain, my Captain» (terceiro
parágrafo) é uma citação
a) inventada no filme Clube dos Poetas Mortos.
b) de verso de Walt Whitman.
c) de fala de peça de Shakespeare.
d) de trecho de Álvaro de Campos.
Em «o considero meu mestre»
(fim do 2.º período do quarto parágrafo), os constituintes sublinhados são,
respetivamente,
a) sujeito, complemento direto.
b) complemento indireto, complemento
direto.
c) complemento direto, predicativo do
complemento direto.
d) complemento oblíquo, complemento
direto.
«Ontem
o professor telefonou-me» (1.º período do quinto parágrafo), em termos de tempo
e de aspeto, indica
a)
simultaneidade e aspeto perfetivo.
b)
posterioridade e aspeto iterativo.
c)
anterioridade e aspeto perfetivo.
d)
anterioridade e aspeto imperfetivo.
«Continuo
a tratá-lo assim» (2.º período do quinto parágrafo) implica
a)
simultaneidade e aspeto imperfetivo.
b)
anterioridade e aspeto imperfetivo.
c)
simultaneidade e aspeto perfetivo.
d)
posterioridade e aspeto habitual.
Ainda no começo do quinto parágrafo, o 2.º
período — «Continuo a tratá-lo assim, artigo definido em destaque, embora ele
mo desaconselhe» — significa que o professor
a) lhe pedia para o tratar sem artigo.
b) lhe pedira para usar tratamento mais
informal.
c) lhe pedira que o tratasse por tu.
d) preferia o uso de «stor» ao uso, mais
académico, de «professor».
«artigo definido em destaque» (5.º
parágrafo) traduz que, para o narrador, aquele professor
a) não se confunde com os outros.
b) é o mais definido.
c) é o mais indefinido.
d) é um entre vários.
Na l. 9 da segunda coluna (portanto, no quinto parágrafo), na oração
subordinada adjetiva relativa restritiva «que publica de quando em vez», «que»
desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) modificador restritivo do nome.
c) complemento direto.
d) complemento oblíquo.
«apercebo-me de que o tempo é maleável»
(no final do quinto parágrafo) alude à circunstância de
a) o narrador facilmente se transportar
para o passado.
b) o protagonista ser capaz de desenvolver
diversíssimas actividades.
c) se ter esbatido a diferença etária entre as duas personagens.
d) a personagem estar disposta a mudar radicalmente vida.
Em
«Previsível o professor nunca foi, graças a Deus» (último período do sexto, e
penúltimo, parágrafo), «previsível» desempenha a função sintática de
a)
modificador de frase.
b)
predicativo do sujeito.
c)
complemento direto.
d)
predicativo do complemento direto.
No sétimo, e último, parágrafo, em «E, quando desligo o telefone, sou
outra vez o miúdo de 15 anos [...]», a vírgula após a conjunção «e»
a) está incorreta.
b) está correta, porque isola-se depois uma oração subordinada temporal.
c) está correta, porque fazemos realmente uma pausa a seguir à conjunção.
d) está incorreta, porque não estabelecemos qualquer pausa entre as duas
conjunções («e» e «quando»).
«quando desligo o telefone» desempenha a função sintática de
a) oração.
b) modificador de frase.
c) modificador de grupo verbal.
d) complemento oblíquo.
Neste mesmo sétimo parágrafo, o narrador revela
a) saudade dos tempos de adolescente.
b) indecisão quanto à melhor forma de ajudar um amigo.
c) tristeza quanto ao que o destino trouxera ao ex-professor.
d) angústia por ter estragado uma amizade de tantos anos.
Os anseios do professor de Economia, bem como os dos alunos de Clube dos Poetas Mortos, obedecem a uma
perspetiva
a) epicurista (à Reis; ou à Caeiro).
b) estoica (à Reis).
c) inconformista.
d) futurista.
O título «Muda de vida», relativamente a «Carpe Diem», pode funcionar como
a) tradução livre.
b) decalque irónico.
c) tradução literal.
d) metáfora.
«Esta aposta pode correr mal» — frase que invento — exemplifica a
modalidade
a) apreciativa.
b) epistémica (valor de probabilidade).
c) deôntica (valor de permissão).
d) deôntica (valor de obrigação).
Que livro, ou livros, já leste, ou estás a
ler, para efeitos do pomposa e irritantemente chamado «Projeto de leitura»?
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Faz uma espécie de ponto da situação,
explicitando onde te encontras em termos de leitura (já li; estou a meio; li um
dos contos que integram a obra; etc.).
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Está atento a «Matarruano
sonhador» (Lopes da Silva), para poderes coligir as características do
«filósofo matarruano» Horácio Lopes da Silva que se aproximem da filosofia de Caeiro
(bem como as que divirjam das do «Guardador de rebanhos»).
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TPC — Não deixes de ler um dos contos pedidos em tepecê recente:
«Sempre é uma companhia» (pp. 136-142) ou «George» (150-155). Logo que
possas, lê também o outro.
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