Aulas (61-80)
Aula 61-62
(24 [1.ª, 3.ª],
25 [4.ª], 26/jan [5.ª]) Vai lendo as cenas I-IV do ato II (pp. 109-117) de Frei
Luís de Sousa e circundando a melhor alínea de cada item.
Cena I
Entre as linhas 13 e 21 (p. 109), Maria revela-se
a) descaradamente atiradiça.
b) claramente autoritária.
c) afavelmente impositiva.
d) tendencialmente submissa.
«Menina e moça me levaram de casa de meu pai» (l. 17)
era o início
a) de Os
Lusíadas.
b) de livro sobre raptos de crianças no Algarve.
c) de livro que Madalena não entendia e de que Maria
gostava.
d) da Bíblia.
Segundo se depreende das ll. 22-23, o ato II
decorre
a) vinte anos depois da Batalha de Alcácer Quibir.
b) a 28 de julho de 1599.
c) a 4 e a 6 de agosto de 1599.
d) a 4 de agosto de 1599.
Ainda na terceira fala da cena se lembra que Madalena
ficara aterrada com
a) a perda do retrato de Manuel.
b) o surgimento do retrato de João.
c) a perda do retrato de João.
d) o surgimento do retrato de Manuel.
Podemos dizer que a constatação feita por Maria nas
linhas 32-36 constitui uma espécie de
a) quiasmo (estrutura cruzada entte duas frases).
b) alegoria.
c) metáfora.
d) antítese.
Cerca das linhas 37-41,
a) Maria está otimista, mais do que Telmo.
b) Maria está pessimista, mais do que Telmo.
c) Telmo está, no fundo, tão pessimista quanto Maria.
d) Maria está otimista mas não tanto quanto Telmo.
Em «Oh minha querida filha, aquilo é um homem» (46-47),
Telmo refere-se
a) ao namorado.
b) a D. João.
c) a D. Manuel.
d) a D. Sebastião.
A «quinta tão triste de além do Alfeite» (61) é
a) o palácio incendiado.
b) o palácio de D. João de Portugal.
c) um barraco entre o Feijó e a Charneca da
Caparica.
d) uma quinta em que se escondera o futuro grande escritor.
«mo» (67) é
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) complemento direto e complemento indireto.
d) complemento oblíquo e complemento direto.
As reticências na linha 78 mostram que Telmo
a) hesitou, ao trocar «tenha em glória» por «tenha
em bom lugar».
b) quis trocar «tenha salvado» por «tenha em bom
lugar».
c) não se sentia bem ao falar de Manuel de Sousa.
d) acabara de pisar um cocó de cão e por isso
parara um curto momento.
A fala de Maria nas ll. 81-85 apresenta vários
deíticos. Por exemplo:
a) «Agora» (81), «tu» (81), «estes» (82).
b) «viemos» (83), «aqui» (84), «esta» (84).
c) «tocha» (88), «força» (89), «essas» (89).
d) «ali (84), «naquele» (86), «mão» (86).
«o meu Luís, coitado!» (111) reporta-se
a) a Frei Luís de Sousa.
b) ao autor da presente ficha quando perante esta
turma.
c) ao filho de Telmo.
d) a um zarolho.
Na última fala da cena, Telmo reconhece que D. João
a) amara Madalena.
b) estava vivo.
c) tinha a guerra como principal paixão.
d) tinha barba garbosa.
Cena II
Segundo se
diz na didascália final da cena I (ll. 136-140), que liga essa à cena que nos
interessa agora, chegou um homem embuçado. O homem é
a) Manuel
de Sousa, que não pôde escanhoar devidamente o buço.
b) Telmo,
que ostentava barba farta.
c) Manuel
de Sousa, que veio escondido.
d) Telmo, sempre
enigmático.
Ao apreciar
o retrato de D. João de Portugal — «um honrado fidalgo, e um valente cavaleiro»
(primeira fala da cena) —, Manuel de Sousa está a
a) ser
irónico.
b) ser
sincero.
c) mostrar-se
ressentido.
d) mentir,
para proteger Maria.
A pergunta
de Maria «E então para que fazeis vós como eles?...» (l. 171) alude ao facto de
a) Manuel
de Sousa ter sido um escritor de muitos méritos.
b) Telmo e
Manuel serem demasiado emotivos.
c) Manuel
de Sousa, segundo Maria, não regular bem da cabeça.
d) Madalena
e Manuel não estarem, como queria Maria, calmos.
Cena III
A observação
de Manuel «Há de ser destas paredes, é unção da casa: que isto é quase um
convento aqui, Maria...» (ll. 185-186, p. 114) justifica-se por a casa de D.
João
a)
confinar com a igreja dos dominicanos.
b) ser muito
austera.
c) ter
sido o local de conceção de Maria.
d) ter
sido o local dos amores de Madalena e João, o que Manuel lembra ironicamente.
Cena IV
Jorge
decidira ir a Lisboa, para
a)
acompanhar o arcebispo nessa viagem, assim lhe agradecendo.
b) resolver
assuntos no Sacramento.
c)
acompanhar o arcebispo no regresso a Almada, assim lhe agradecendo.
d) ver Joana
de
Vai lendo
as cenas V-XII do Ato II (pp. 117-125). Completa o espaço à direita com frase-título,
retirada do texto ou criada por ti, que possa servir de emblema de cada cena (para
cenas V a VIII). Vê como fiz para as cenas X, XI e XII.
Cena |
Assunto |
Frase-título |
V |
Aparentemente
recuperada, D. Madalena volta a cair no seu terror perante a possibilidade de
se ver sem Manuel de Sousa e sem Maria naquele dia. |
|
VI |
Quando
se prepara a partida, Madalena pede a Manuel de Sousa que leve também Telmo,
aparentemente por não o querer consigo. |
|
VII |
Na
partida, Madalena despede-se, chorosa, de Manuel de
Sousa e de Maria, como se fosse para sempre. Demonstra grande cuidado com a
saúde da filha, que sai de cena «sufocada com choro». |
|
VIII |
Aquando
da despedida, hiperbolicamente comparada por Manuel a uma partida para a Índia,
é abordado o caso de Sóror Joana e de seu marido, tragicamente comentado por
Madalena. |
|
IX |
O
ambiente que envolve Frei Jorge fá-lo ver em Madalena, Manuel de Sousa e
Maria um estado de espírito cheio de presságios e desgraças próximas, de que
se sente quase contagiado. |
[Esta
cena é um aparte, com que Jorge desempenha um papel próximo do do coro da
tragédia clássica, de comentador, quase como momentâneo relator de presságios.
Com a saída de outras personagens também se consegue transmitir o movimento
da partida e simular a passagem do tempo, criando um separador entre dois momentos
do ato.] |
X |
D.
Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia
em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao
amor por Manuel de Sousa. |
Três efemérides (e a última com
um pecado em anexo) |
XI |
Miranda anuncia a chegada de um peregrino
que vem da Terra Santa com um recado para Madalena que apenas a ela dará. Madalena
decide recebê-lo. |
«Venho
trazer-vos recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei Jorge reflete
sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se aproveitam da
caridade dos fiéis. |
Cuidado
com os romeiros! (E o caso não é para menos...) |
Escreve comentário com
cerca de cento e vinte palavras sobre como nestas cenas V-VIII se vão reunindo
as condições convenientes à tragédia que se avizinha.
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
O nacionalismo
e a inflexibilidade de Manuel fizeram que a família tivesse de abandonar a residência
dos Coutinhos e instalar-se no palácio que pertencera a D. João de Portugal.
Este espaço, onde decorre já o ato II, é mais ______. Madalena, ao chegar à
nova (velha) casa fica aterrorizada ao deparar-se com o retrato do primeiro
marido. Depois, não dormiria as primeiras _____ noites. Maria ainda está
orgulhosa com a atitude do pai. Gostara aliás do espetáculo que fora o incêndio
da casa de Manuel. |
Em parte
para se ressarcir das confusões em que se metera, Tommy decide remodelar a
______ de Grace. Esta, ao chegar a casa, depara-se com as obras e uma série
de amigos do cunhado, começando por reagir mal mas conformando-se rapidamente
e integrando-se no ambiente jovial. Roupas de Sam (escolhidas por Grace, que
parece mesmo querer desfazer-se delas) servem a um dos colaboradores, que se
sujara com tinta. O caso é pretexto para chacota e brincadeira. Também as _____
colaboram nos arranjos. |
No velho
palácio, os retratos de D. João de Portugal, D. Sebastião e Camões ocupam a
atenção de Maria, que procura satisfazer junto de Telmo a curiosidade acerca
de quem está representado na primeira imagem. Telmo é _____ na sua resposta.
Mas Manuel de Sousa esclarece a filha, não se coibindo de elogiar João de
Portugal. |
A cozinha
fica como nova. No dia de aniversário de Grace, todos parecem alegres com as
mudanças. Crianças estão mais confiantes e parecem dar-se bem com Tommy. Num
passeio, Tommy lembra a uma delas que Sam o salvara naquele local havia
muito. Já antes, um dos amigos evocara as ______ de Sam. |
TPC — Lê os questionários que
vou enviar (que percorrem funções sintáticas e assuntos de gramática que temos
dado neste semestre).
Aula 63-64 (29 [3.ª, 5.ª], 30/jan [4.ª, 1.ª]) Correção do questionário sobre as cenas 1-4 do Ato II.
Entre as pp. 125 e 127, lê as cenas XIII-XV
do segundo ato de Frei Luís de Sousa. Como fizemos na última aula, cria
título-síntese expressivo para cada uma das cenas. (Deixei as três cenas
anteriores para recordares o estilo que devem ter as frases-sínteses.)
X |
D.
Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia
em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao amor por
Manuel de Sousa. |
Três
efemérides (e a última com um pecado em anexo) |
XI |
Miranda
anuncia a chegada de um peregrino que vem da Terra Santa com um recado para
Madalena que apenas a ela dará. Madalena decide recebê-lo. |
«Venho
trazer-vos recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei
Jorge reflete sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se
aproveitam da caridade dos fiéis. |
Cuidado
com os romeiros! (E o caso não é para menos...) |
XIII |
Encontro
do Romeiro com Madalena. |
|
XIV |
O
Romeiro vai dando a conhecer a sua identidade (ainda que os seus sinais não
sejam entendidos). A revelação de que D. João está vivo é para D. Madalena a
confirmação de todos os presságios de desgraça. |
|
XV |
À
pergunta de Frei Jorge sobre a sua identidade, o Romeiro responde «Ninguém!» e identifica-‑se apontando com o bordão para o retrato de D.
João de Portugal. |
|
Num livro saído há sete anos
— Malparado. Diários (novembro de 2012 —
março de 2015), Lisboa, Tinta-da-China, 2017, pp. 56-57 —, Pedro Mexia escreveu o seguinte a
propósito do final do ato II de Frei Luís de Sousa, de Almeida
Garrett:
O Frei Luís de Sousa é, convenhamos, um bocado
intragável. E todos se lembram da cena emblemática em que um dos protagonistas
está disfarçado de peregrino, e alguém lhe pergunta: «Romeiro, quem és tu?».
Ele então responde: «Ninguém». Durante mais de um século, segundo me contam, os
atores paravam uns segundos, olhavam para a plateia, abriam os braços e exclamavam
um «nin-guém» escandido e em maiúsculas.
Era horrível, e toda a gente adorava. Um dia, um encenador checo, o Listopad,
fez a peça cá, e pediu ao ator que dissesse esse «ninguém» para dentro, de um
modo murmurado, quase inaudível. Toda a gente detestou, mas eu acho
maravilhoso. Certo tipo de coisas só podem ser ditas como aquele ator disse
«ninguém», quase para si mesmo, e não com uma ênfase exibicionista, de braços
estendidos para a audiência.
Reflete, também tu, acerca
da melhor forma de dizer aquele «ninguém». Fundamenta a tua opinião na interpretação
desse momento da peça. (que repito em baixo).
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Tudo parece ir compor-se. Madalena diz já estar
______ (era só receio de perder Manuel). Manuel tem de ir a Lisboa, por estar
em dívida com o arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha a uma sexta angustia
Madalena, que pede a Manuel que não a deixe naquela ___ aziaga (faz anos que
casou com João, conheceu Manuel, ocorreu a batalha de Alcácer Quibir).
Abraçam-se. Embora Manuel prometa não demorar, Madalena fica preocupada, ansiosa.
|
Tudo parece ir compor-se. Grace anda mais ____
(também por ação de Tommy). Tommy vai ao banco pedir desculpa à senhora com quem
agira mal. Enquanto conta a Grace essa peripécia, fica claro que se estão a
apaixonar (e Grace tenta que Tommy acredite que, em adolescente, não era a
miúda _____ que ele prefigurara). Beijam-se. Grace fica com má consciência,
ansiosa, embora Tommy prometa não insistir. |
O que é certo é que fica mesmo sozinha naquele
dia (Telmo foi também com Manuel). Madalena recebe a informação de que um
romeiro quer falar-lhe. Adivinhamos que é ______. |
O que é certo que, passados dias, já estão ambos
de novo descomplexadamente alegres (com as crianças a divertirem-se). Grace
recebe um telefonema. Percebemos que é para avisar da chegada do ____. |
TPC — Traz dossiê/caderno de Português,
incluindo todas as folhas distribuídas e todos os trabalhos. (Por favor, não vás
agora fotocopiar folhas de outrem.) Traz também livros que te tenha emprestado
o ano passado.
Aula 65-66 (31/jan [1.ª, 3.ª], 1 [4.ª], 2/fev [5.ª]) Entrega do trabalho com neologismos e sua correção. Audição de «Não há duas sem três» (cfr. p. 116).
Os retratos têm função
importante na peça. No final do ato I, o de Manuel de Sousa Coutinho, e no
começo e no final do ato II, o de João de Portugal, são imprescindíveis à ação,
condicionando as intervenções das personagens.
Escreve um comentário (de
cerca de cento e cinquenta palavras) que explique esse papel relevante das duas
pinturas.
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[Comentário possível:
Na cena que abre o ato II,
o retrato de D. João de Portugal é um dos elementos que estabelecem a ligação
com o ato anterior, que fechara com o quadro de Manuel de Sousa, em chamas.
Maria exige de Telmo a
identificação da figura representada na pintura que tanto fascínio exerce sobre
ela (e que aterrorizara a mãe à chegada ao palácio). Esta indagação conduz a
outra função desempenhada pelo retrato, que surge ladeado pelos de D. Sebastião
e de Camões, a de representar o passado.
No fim do ato, o retrato terá
utilidade para o reconhecimento pedido por Madalena. Por outro lado, a
melancolia profunda que Maria adivinhara no vulto representado na pintura
identifica-se com o estado de espírito do Romeiro (o próprio modelo, agora «Ninguém»).]
[Comentário possível, proposto pelo manual:
Tal como na canção o
sujeito enunciador se sonha «dono de um castelo» em que seria feliz com o ser
amado, lutando contra «fadas», «dragões» e «demónios», também D. João, o
Romeiro, foi metaforicamente o dono do seu «castelo», o palácio em que viveu
com a esposa, onde protegia Madalena e a que agora, quase «por magia»,
regressa. No seu caso, contudo, a vontade de «acordar» pode associar-se ao
desfazer da ilusão de reencontrar a sua vida e o seu casamento conforme os
idealizou, uma vez que, como destaca o refrão do tema musical, viu «os dias a
mudar» e o tempo alterou irreversivelmente a família que tivera no passado.]
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
D. João de Portugal é identificado por Jorge, mas
não por _____. Telmo reconhecerá o seu amo, embora também não ao primeiro
relance. João vem velho, de vinte e um ____ passados e do duro cativeiro. |
____ é bem recebido por todos, que o acolhem com
amizade, com amor. Porém, vem diferente. Só passaram ____, mas foi duro o cativeiro.
(E, embora só nós o adivinhemos, desgasta-o um sentimento de culpa.) |
1.º semestre — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser
vistos como parcelas para se chegar a uma média)
Leitura |
||
Aula |
Questionário, com escolha de sinónimos, sobre o Padre
Vieira (p. 21) (aula 11-12) |
|
Questionário sobre «Ler é maçada» (aula 27-28) |
||
Questionário
sobre «O cérebro dos golfinhos» (aula 33-34) |
||
Questionário
sobre «Rapinar» e «Ao encontro do preciosismo» (aula 41-42) |
||
Questionário
sobre cena II do ato I de Frei Luís de
Sousa (aula 53-54) |
||
Questionário
sobre cenas I-IV do ato II de Frei Luís
de Sousa (aula 61-62) |
||
Observação direta da eficiência a resolver as tarefas
com textos em todas as aulas |
||
Escrita |
||
Aula |
Argumentos sobre emergência climática (aula 7-8) |
|
Argumentos sobre jovens e causas (aula 9-10) |
||
Introdução e conclusão a texto de opinião sobre
Padre António Vieira (aula 11-12) |
||
Sinopse de um milagre, inventado, de Santo António
(aula 13-14) |
||
Apreciação crítica de cartoon de Vasco Gargalo (aula
15-16) |
||
Argumentos sobre animais de estimação (aula 21-22) |
||
Louvor a animal (aula 23-24) |
||
Parágrafo acrescentado numa apreciação
crítica (aula 25-26) |
||
Repreensões a animal (aula 27-28) |
||
Apreciação crítica a cartazes (aula 29-30) |
||
Apreciação crítica a cartazes de Booligan sobre
poder dos média (aula 33-34) |
||
Comentário a «Maria Albertina» (aula 37-38) |
||
Redação de texto expositivo com conectores (aula
41-42 [ou 43-44]) |
||
Comentário à animação «O emprego» (aula 45-46) |
||
Didascália de cenário do ato I transposta para o século XXI (aula 47-48) |
||
Fala de Madalena desesperada com demora de
marido transposta para o XXI (53-54) |
||
Narração por Maria da cena VII (aula 57-58) |
||
Primeiro esboço para «A ética no desporto e na
vida» (aula 59-60) [ainda não na 4.ª] |
||
(Comple-tado
em) Casa |
Respostas a «questionário de Proust» (tepecê da aula
5-6) |
|
Criação de paratexto de livro inventado (tepecê
da aula 35-36) |
||
Acróstico sobre sermão de santo
antónio aos peixes (tepecê da aula 39-40) |
||
Criação de neologismos para substituição de
empréstimos (tepecê da aula 41-42) |
||
Conto para Correntes d’Escritas
(tepecê de aula 55-56) |
||
Reformulação do anterior (tepecê
de aula 57-58) |
||
Compreensão
do oral/Expressão oral + Educação literária |
||
Aula |
Observação direta
da atitude de procurar ouvir os outros com atenção (sem falar para o lado) |
|
Casa |
Leituras de contos (a partir
do tepecê da aula 25-26) |
|
Gramática |
||
Casa
|
[Classroom:] «Por» e «Pôr» e algumas funções sintáticas
(tepecê de aula 11-12) |
|
[Classroom:] Texto com cinco funções sintáticas (tepecê
de aula 19-20) |
||
[Classroom:] Texto sobre escola com dez funções
sintáticas (tepecê de aula 31-32) |
||
[Classroom:] Questionário sobre funções sintáticas
(tepecê de aula 61-62) |
||
[Classroom:] Pequeno questionário sobre outros
assuntos (tepecê de aula 61-62) |
||
Aula |
Observação direta da atenção nos momentos em que se
trata de ouvir explicações de conteúdos |
|
Assiduidade,
pontualidade, material |
TPC
— Tentem ir lendo. Escolham, se quiserem, os autores que trouxe.
Aula 67-68 (19 [3.ª, 5.ª], 20/fev [4.ª, 1.ª]) Continuamos com Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, agora no ato III.
Retomamos a leitura com a
didascália que dá a conhecer o cenário (p. 131, ll. 1-15).
Esta didascália é de tipo
a) narrativo.
b) expositivo.
c) descritivo.
d) instrucional.
A caracterização mais apropriada ao cenário (ll.
1-15) será
a) casarão tristonho, com mobiliário religioso, de
onde se avista o palácio de D. João.
b) espaço alegre, ainda que de casa modesta, à
noite.
c) igreja dos dominicanos, em Almada, naturalmente
com apetrechos religiosos.
d) divisão com adereços religiosos, embora
pertencente ainda ao palácio de D. João.
Vai lendo agora a cena I deste
ato III (pp. 132-135).
Nas primeiras falas da cena I (p. 132, ll. 16-50),
Manuel exprime o desalento perante a infelicidade que lhe coube, e o irmão,
Jorge,
a) lembra-lhe que Telmo ainda tem mais razões para
se revoltar.
b) diz-lhe que João será ainda mais infeliz do que
ele.
c) concorda que a sua tristeza terá de ser a maior
de todas.
d) recomenda-lhe que use máscara, que se confine e
«vai correr tudo bem».
Na sua fala nas ll. 55-63 (p. 133), Manuel mostra-se
convicto de que Maria
a) não sobreviverá à tuberculose.
b) sobreviverá porque já foi vacinada e se adaptou
bem ao E@D.
c) não resistirá à desonra que caíra sobre a
família.
d) conseguirá superar o facto de se ter tornado filha
ilegítima, fruto de um pecado.
Na fala de Jorge das linhas 47-50, os te de
«não te cegues com a dor» (l. 47) e «te não pode apartar o cálix
dos beiços» (l. 49) são
a) complementos diretos.
b) complementos indiretos.
c) complemento direto e complemento indireto,
respetivamente.
d) complemento indireto e complemento direto,
respetivamente.
Em termos de saúde, segundo se conclui das ll. 55-98
(pp. 133-134), Maria
a) estava sã como um pero.
b) estava agora melhor do que quando chegara de
Lisboa, mas voltara a golfar sangue.
c) piorara desde a chegada, depois de ter visto o
estado da mãe.
d) parecia pelo menos mais sossegada do que quando
tinham chegado.
Na fala de Jorge nas ll. 91-93, os antecedentes
das anáforas em «põe-no» (l. 92) e «Ele» são, respetivamente,
a) «coração» e «meu irmão».
b) «esse pobre coração» e «Deus».
c) «suas mãos» e «Manuel».
d) «meu irmão» e «Deus».
Na fala nas ll. 101-112 (p. 134), Manuel, ao mesmo
tempo que lamenta o destino da filha, deixa implícito que
a) tenciona suicidar-se.
b) escolheu a vida religiosa.
c) nunca se separará da filha.
d) não se separará de Madalena.
«Quatro, quatro e meia» (l. 116) remete para
a) um determinado momento da madrugada.
b) um determinado momento da tarde.
c) uma banda musical.
d) quatro personagens adultas (João, Manuel,
Jorge, Madalena) e uma criança (Maria).
«a outra desgraçada» (l. 119) tem como referente
a) Maria.
b) Doroteia.
c) Madalena.
d) a grávida da Murtosa.
Na linha 134 (p. 134), Benfica é metonímia de
a) Secundária José Gomes Ferreira.
b) estádio do Sport Lisboa e Benfica.
c) ordem de S. Domingos, perto do Alto dos Moinhos.
d) ordem dos Dominicanos, no sopé de Monsanto.
Pela fala de Jorge nas ll. 138-144 (p. 135), ficamos
a saber que só conhecem a verdadeira identidade do Romeiro, até agora,
a) o arcebispo, Jorge e Manuel.
b) Telmo, Jorge e Manuel.
c) Madalena, Jorge, Manuel e Telmo.
d) Maria, Madalena, Jorge, Manuel, Arcebispo,
Telmo, Arthur Cabral, Pote, Taremi.
Na fala de Manuel nas ll. 146-149 (p. 135), o em
breve Frei Luís de Sousa indigna-se com o que, por má interpretação sua, julga ser
o desejo de
a) João: ver Madalena.
b) João: falar com Telmo.
c) Telmo: beijar João.
d) João: bater em Madalena.
Pelas falas seguintes (ll. 153-159) percebemos que
Madalena sabe que João está
a) mortíssimo.
b) vivo, mas longe, talvez na Palestina.
c) mais ou menos morto.
d) ali perto, na cela de Jorge.
Nas ll. 158-163, não se descarta que Madalena
a) queira voltar a casar com João.
b) fique na dúvida quanto a João estar mesmo vivo.
c) decida casar com Telmo.
d) desmascare o Romeiro.
Quanto a Maria, ignora o que sucedeu,
a) mas viu o estado em que ficou Madalena e Telmo vai
contar-lhe tudo.
b) mas viu o estado em que ficou Madalena e Jorge teme
que adivinhe o motivo.
c) vai continuar decerto na ignorância de tudo.
d) mas vai sabê-lo pelas redes sociais.
No monólogo na cena IV (pp. 137-138), Telmo expressa
várias emoções. Explica-as.
Telmo mostra-se confuso, repartido entre ________
díspares. Pressente que vai saber _______ sobre D. João de Portugal, por quem
esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo tempo, preocupa-o agora ______, por
quem foi ganhando tanta devoção que já ultrapassa a que tinha pelo antigo amo.
Este debate leva-o a pedir a Deus a própria _______, adiando assim «algum
tempo» a da frágil Maria.
Recorda as falas finais do
ato II («Jorge — Romeiro, romeiro, quem és tu? / Romeiro (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) —
Ninguém!»). Identifica o paralelismo com cena
V do ato III (p. 138, ll. 48-50), destacando também as diferenças.
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[solução possível: A pergunta de Telmo
(«Romeiro, quem és tu?») repete a penúltima fala do ato II, por Jorge. A
resposta do Romeiro fora então «Ninguém», que, no seu minimalismo, era sentida
mais crua e tragicamente. Desta vez, ao responder «Ninguém, se nem já tu me
conheces!», se é certo que se mantém o tom desiludido, ao nomear-se o aio há já
um esclarecimento implícito e uma abertura à continuação do diálogo, logo uma
possibilidade de aproximação que era coartada a Jorge no final do ato II.]
Na
cena V (pp. 138-140), como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das
diligências de D. Madalena aquando do seu desaparecimento?
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[solução possível: Ao saber que Madalena
(«a mais virtuosa dama que tem Portugal») o fizera procurar insistentemente, e
tudo fizera para, se possível, o resgatar, D. João fica arrependido de vir destruir
a família entretanto constituída e pede a Telmo que negue o que dissera o
Romeiro, que atribua essas alegações a uma conspiração dos inimigos de Manuel.]
Explica a evolução do
estado de espírito do Romeiro na cena VI
(p. 144).
Ao ouvir Madalena, de fora, chamar pelo «______»,
João de Portugal tem a ilusão de que ela se lhe dirija. Há por isso um breve
embevecimento, um regresso efémero da esperança de uma paixão. O vocativo
«________» desfaz o engano e João, após uma primeira reação que implicava revelar-se
a Madalena, retoma, já mais racionalmente, a disposição com que se comprometera
com _______.
Já vimos na última aula o trecho de Entre
Irmãos a que se reporta a tabela:
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Manuel sabe que regressou o primeiro marido da
mulher (ao contrário de Madalena). Se chega a revoltar-se, logo percebe a _____
dessa atitude relativamente a João (não há rivalidade, há assunção da
ilegitimidade da sua situação). |
Atitude de Tommy relativamente a Sam é de amizade,
de respeito, de quem se propõe sinceramente _____ o irmão (não é de rivalidade,
mesmo se não há assunção de arrependimento por «flirt» com Grace). |
Telmo hesita entre a devoção ao antigo amo e a
consciência de que o seu regresso vem lançar a _______ sobre Maria, que
considera já como uma segunda filha. |
Frank parece não querer tomar consciência de que
Sam não está bem, defendendo que os fuzileiros estão ________ para as situações
que o filho terá vivido no Afeganistão. |
João/Romeiro ainda confunde palavras de Madalena
dirigidas ao marido com a possibilidade de ela se lhe dirigir com paixão,
mas, desfeita essa _______, sente-se como um intruso que veio destruir uma família.
|
Sam adivinhou o que se passara e começou por dizer
ao irmão aceitá-lo sem ressentimento, mas, passada essa fase inicial,
sente-se agora como um intruso que veio constranger a ________ que se
instalara na família. |
D. João pede a Telmo que diga a todos que o
romeiro não passava de um _______. |
Uma das miúdas diz ao pai que preferia que ele
não tivesse _______. |
TPC —
Lança na Classroom, a que serás chamado no final da aula, o texto emendado (e
acrescentado, se for o caso) sobre «Ética na vida e no desporto» que te devolvi
hoje.
Aula 69-70 (21 [3.ª, 1.ª], 22 [4.ª], 23/fev [5.ª]) Correção de questionário de compreensão feito na última aula (ver Apresentação).
Nas cenas VII e VIII (pp. 144-145) do ato III, a atitude de Madalena contrasta com a de outras personagens,
a cujos argumentos acabará por se render já na cena IX (pp. 145-146). Explica esta evolução.
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[solução possível: Madalena, que não
identificara o Romeiro com o antigo marido, ainda se procura convencer com a
possibilidade de a notícia assim trazida não ser verdadeira. Ao contrário,
Manuel, ciente dos factos, acolhe a mulher com frieza, o que a admira. Jorge,
que já dissuadira Telmo de avançar com a estratégia combinada com o Romeiro, também
chama à razão a cunhada. Manuel sintetiza (não sem ter de se conter no desejo
de dar um último abraço a Madalena): as mortalhas de religiosos são o que lhes
resta. Este percurso de Madalena, da ilusão que lhe permitiam as dúvidas até à
resignação, por se confrontar com a decisão já tomada pelos outros, torna-se
mais dramático.]
Comprova a adequação do
estado de espírito de Maria através dos recursos estilísticos na fala, na cena XI, das linhas 23-43 (p. 148).
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[solução possível: O estado de prostração e
agonia de Maria é bem vincado pela abundância de exclamações, repetições,
interrogações retóricas, pausas, frases suspensas, vocativos.]
Comenta o simbolismo do
cenário do ato III (cfr. p. 131).
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[solução possível: O cenário do ato III,
embora represente ainda uma parte do palácio de D. João de Portugal, é agora,
mais do que apenas sombrio e fechado, subitamente despojado e nu («sem ornato
algum»). O espaço, se antes favorecera a angústia, o medo, adequa-se agora à
derrota, à prostração. Elementos decorativos característicos dos ambientes
religiosos (ciriais, cruz, hábito, etc.) justificam-se por o palácio comunicar
com a capela dos dominicanos e antecipam o destino dos protagonistas, a
renúncia à vida secular.]
Qual é o verdadeiro herói
da peça? [Fulano é a personagem mais admirável + Argumento]
. . . . . . . . . . . . é
a personagem mais admirável, porque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Em função disso, a peça deveria
intitular-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Madalena debate-se entre dúvidas, entrevê
possibilidades de solução benigna, apela aos outros, estranha reações frias.
(Nem ______ nem Jorge a esclarecem ou ajudam muito.) |
Sam vive em conflito interior, mostra-se
esquivo, agride-se e agride os outros, porque pretende desabafar. (Só ______
percebe que ele tem alguma pena a remir.) |
Final é trágico (quando Madalena hesita, e _____
e João combinam estratégia salvadora, os irmãos Manuel e ______ impedem uma
solução contemporizadora). |
Final só por pouco não é trágico (na cena do
desespero-quase-suicídio de ______, ação do irmão _______ é crucial para se poder
evitar desfecho mortal). |
Expiação da culpa é obtida por ingresso na vida
_______ e por _______ de Maria. |
Expiação da culpa é obtida pelo _______ e pela
_______ a Grace. |
Final é relativamente fechado, embora haja pontos
por esclarecer (destino de João). Abre-se para os protagonistas um novo ciclo,
puramente religioso (mas essa já não é a história contada no drama — mesmo
se, historicamente, quase só agora comece o escritor ________). |
Final é _______. (Não fica claro o desfecho.
Supõe-se para breve a recuperação da felicidade anterior da família?) |
TPC — [Questionários sobre
funções sintáticas e sobre outros assuntos de gramática são ainda para ser
feitos por quem não os fez no 1.º semestre.]
Aula 71-72 (26 [3.ª, 5.ª], 27/fev [1.ª, 4.ª]) Depois de, na p. 77, leres os trechos D e E, resolve o item 5:
5. [Circunda a expressão
certa:] O facto de Frei Luís de
Sousa se inspirar numa figura real / fictícia cuja história
era conhecida na época de Garrett levou o autor a explorar o desenlace /
as categorias dramáticas da peça.
Depois de leres a «Memória
ao Conservatório Real» (pp. 78-79), resolve 6 e 7:
6. ____________.
7. [Põe à frente T
ou D:]
assunto e figuras nacionais (ll. 2-4, 12-13) | ___
recurso à prosa (ll. 23-27) | ___
patriotismo (personificado em Manuel e presente
nas crenças sebastianistas de Maria e Telmo) | ___
reduzido número de personagens, e de elevado
estatuto social (ll. 37-39) | ___
desenlace trágico (catástrofe) (ll. 6-10) | ___
simplicidade da ação (ll. 5, 36-39) | ___
intenção pedagógica (instruir o povo) | ___
união temática entre o passado e o presente | ___
sentimentalismo exacerbado (de Madalena) | ___
escasso recurso a expedientes melodramáticos (ll.
39-41) | ___
Na p. 80, podes relancear
o que se diz sobre drama
romântico; e, nas pp. 151 e 152, o que se diz sobre tragédia.
Visto o sketch (série Lopes da Silva), completa
com drama (2), tragédia (2), gravidade, fatalidade, elevado, temor, Destino.
A peça Macbeth, de William Shakespeare, é uma
tragédia, escrita nos inícios do século XVII.
O sketch «William Shakespeare’s MacDonald»
aproveita alguns dos seus motivos (as personagens de alta estirpe, Macbeth e
Lady Macbeth, tornadas MacDonald e Lady MacDonald; as bruxas; as profecias),
mas altera elementos importantes da intriga. Essas reformulações fazem perigar
o tom _______ que é de regra nas tragédias. O tópico dos «hambúrgueres», a
convocação do campo lexical da alimentação (quer da comida rápida quer dos
pratos tradicionais), uma interrupção das bruxas para perguntarem «como é que
vai o nosso Benfica?», o registo popular-familiar aqui e ali («bom
dinheirinho», «chicha», «o um-dois-três», «saudinha») contradizem a _______
habitual na tragédia. A tragédia deve ser suscetível de suscitar,
simultaneamente, compaixão e ______, o que é contrariado pelos temas desta
falsa obra de Shakespeare.
Para o seu Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett
preferiu a etiqueta «_______», porque pretendia, aproveitando embora um clima
idêntico ao de uma ________, poder incumprir algumas das regras típicas daquele
género teatral (sobretudo em aspetos formais — a unidade do espaço e do tempo,
a escrita em verso). Dirá o autor que o Frei
Luís de Sousa, quanto à índole, seria uma _______; quanto à forma, um _______.
No sketch é quase ao contrário: os aspetos formais (de toilette,
digamos) da tragédia parecem mais preservados; é o conteúdo que é sobretudo
pervertido). O desfecho — que, numa tragédia, é sempre carregado de _______,
imposto pelo _______, pelo Fatum — é
que também não se concretiza, como conclui a putativa rainha do MacDonald: «Que
raio de mariquinhas me saíste!».
Nas pp. 142-143, dá um
relance aos esquemas que te recordarão as várias «coesões». Resolve Praticar
(fim da p. 143), escrevendo aqui, por extenso, o tipo de coesão pertinente:
(A) «Tinha um pressentimento do que havia de acontecer...
parecia-me que não podia deixar de suceder...» (ll. 27-28) | _____
(B) «Vou saber novas certas dele, no fim de vinte anos de o
julgarem todos perdido» (ll. 31-32) | ______
(C) «E que pedisse por ele! ou por outrem, porque não me há
de ouvir Deus, se lhe peço a vida de um inocente?» (ll. 45-46) | _____
(D) «E quem te disse que ele o era?» (l. 47) | _____
(E) «– Há de me pesar da vossa vida? [...] – E porque não,
se já me pesa a mim dela, se tanto me pesa ela a mim?» (ll.
65-66) | _____
(F) «E contudo, vinte anos de ausência e de conversação de novos
amigos fazem esquecer tanto os velhos!» (ll. 69-70) | _____
(G) «E é verdade isso? É verdade que por toda a
parte me procuraram, que por toda a parte… ela mandou mensageiros,
dinheiro?» (ll. 81-82)» | ______
(H) «Senhor, senhor, não tenteis a fidelidade do vosso servo!»
(l. 90) | ______
Na p. 146,
resolve os dois itens de gramática (ainda sobre coesão textual):
1. ________
2. ________
Depois de revermos curto trecho de série biográfica sobre Garrett (cerca dos minutos 13-16), completa:
Frei Luís de
Sousa (Almeida Garrett) |
Birdman, ou a inesperada virtude da
ignorância (Alejandro Iñárritu) |
Peça, escrita por
Almeida Garrett, aproveita história, em parte, ______ e já abordada por
outros autores. |
Peça dentro do filme é
adaptação — do próprio Riggan? — de obra de _______, De que falamos quando falamos de amor. |
Garrett preocupou-se
muito com a boa receção da peça: fez ele próprio uma primeira leitura da peça
no Conservatório, em 1843, acompanhada de um texto teórico («Memória ao ______
Real»). No mesmo ano fez ainda outra leitura mais familiar. |
Riggan Thomson
preocupa-se com o sucesso da peça, que vê como redentora, a forma de deixar
de ser identificado apenas com o ator de Birdman.
Nas leituras do original entre atores, aconselha, vigia; ansioso, acaba por
______ um dos atores que considerava inábil. |
Na primeira representação, ainda em 1843, no
teatro da Quinta do Pinheiro (o atual Teatro Tália) e em contexto quase
familiar, Garrett representou o papel de _______ (e terá sido decerto também
o encenador). |
O herói do filme desempenha um papel na peça e é
também o _______, mas logo nas primeiras representações (ensaios ainda
perante público: ensaios gerais, ante-estreias) é desautorizado pelo ator que
contratara. |
A segunda representação foi no Teatro do ______
(por profissionais), em 1847, e em 1850 a peça subiu ao palco do Teatro
Nacional. |
Todo o filme se passa num teatro da ______,
vista como o desafio máximo na carreira dos atores e na avaliação do sucesso
de uma peça. |
Tese — Frei Luís de
Sousa é uma obra moderna.
Argumento 1 — . . . . . .
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Exemplo 1 — . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Exemplo 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Tese — Frei Luís de Sousa é uma obra
moderna. (ou Frei Luís de Sousa é uma obra ultrapassada.)
Argumento 2 (ou 1) — . . .
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Exemplo 1 — . . . . . . .
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Exemplo 2 — . . . . . . .
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TPC — Se ainda for caso
disso, envia a passagem a limpo de texto sobre ética no desporto.
Aula 73-74 (28 [3.ª, 1.ª], 29/fev [4.ª], 1/mar [5.ª]) Correção de trabalho em aula sobre título.
Na p. 107, vê a crónica de
Miguel Esteves Cardoso «Portugal: o melhor país do mundo para
portugueses e estrangeiros». Na margem direita identifica-se a estrutura
argumentativa deste «artigo de opinião». Destacam-se a tese — ‘ser português é
ser capaz de pensar que Portugal é o pior país do mundo’ —, os argumentos que a
fundamentam (e, mais ou menos, os exemplos que lustram cada argumento).
Explica os seguintes
trechos (em que se procura tornar o discurso leve, brincalhão). No fundo, irás
explicar de que decorre o efeito de quase-ironia:
[ll. 1-2:] «tão poucas palavras,
tanto verbo querer» — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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[ll. 12-14:] «os políticos não
conseguiram até hoje arranjar maneira de vendê-las ou estragá-las de uma vez
por todas» — . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . ..
[ll. 27-29:] Portugal não é mau, porque «[é] de longe o
país com mais pessoas portuguesas e mais coisas portuguesas» — Assume-se como
mérito do país o que é uma condição obrigatória, faz-se uma tautologia: haver
em Portugal portugueses.
[l. 31:] «Não, não é um paraíso. É
um país» — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Responde aos itens 1 a 3
da p. 108:
1. ___
2. ___
3. ___
Na
p. 149, resolve os itens de Gramática (1 a 4):
1.
_________________
2.
_________________
3.
_________________
4.
_________________.
Depois de ouvirmos o começo de episódio de A Alma e a Gente (de José Hermano Saraiva, que, por vezes, é um
pouco ligeiro), completa a tabela.
O que se tem considerado factual |
A
Alma e a Gente (José Hermano Saraiva) |
Frei Luís de Sousa (Garrett) |
Manuel de Sousa Coutinho |
______ de Sousa Coutinho |
_____ de Sousa Coutinho |
Antes do casamento, teve
vida agitada (esteve preso, conheceu Miguel Cervantes). |
Antes do casamento, teve
vida galante, agitada, aventureira, um tanto irresponsável (esteve preso,
conheceu Miguel Cervantes; teria sido negociante; andou até pela ____). |
Nada nos é dito, mas não
se adivinha passado irresponsável e, muito menos, ao serviço dos Filipes. |
Prestara serviços a Filipe
II de Espanha; depois, terá cargos oficiais. |
É caracterizado como
ferozmente ____; decerto não aceitaria cargos. |
|
Casa-se com Madalena. |
Casa-se, por ___, com
Madalena. |
Casa-se, por amor, com
Madalena. |
Filha de Manuel e
Madalena chama-se Ana de Noronha. |
Filha de Manuel e
Madalena tem o apelido ____. |
Filha de Manuel e
Madalena chama-se ___ de Noronha. |
Depois da morte da filha,
torna-se religioso (como Frei Luís de Sousa) e dedica-se à escrita. |
A certa altura,
desgostoso, torna-se religioso (como ___) e dedica-‑se à escrita. |
Por o seu casamento não ser legí-timo porque ____
estava vivo, torna-se religioso (como Frei Luís de Sousa) e dedica-se à
escrita. |
Classifica as orações sublinhadas:
Amar pelos dois
(Luísa Sobral; interpret.: Salvador Sobral)
Se
um dia alguém perguntar por mim, ___________
Diz
que vivi para te amar. ____
____________
Antes
de ti, só existi
Cansado
e sem nada para dar.
Meu
bem, ouve as minhas preces:
Peço que
regresses, que me voltes a querer.
____ _________
Eu
sei que não se ama sozinho,
Talvez
devagarinho possas voltar a aprender.
Meu
bem, ouve as minhas preces:
Peço
que regresses, que me voltes a querer.
Eu sei que não se
ama sozinho, _______ __________
Talvez
devagarinho possas voltar a aprender.
Se
o teu coração não quiser ceder, ______________
[Se]
Não sentir paixão, [Se] não quiser sofrer
Sem
fazer planos do que virá depois,
O meu coração pode amar pelos dois.
_____________
Aproxima o «Ninguém» do
padeiro da crónica de Rubem Braga e o «Ninguém» do Romeiro de Frei Luís de
Sousa.
Rubem Braga, «O Padeiro», Desculpem
tocar no assunto. Crónicas escolhidas, Lisboa, Tinta-da-china, 2023, pp.
143-144:
O
padeiro
Levanto cedo, faço minhas
abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do
apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de
ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a «greve do pão dormido». De
resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da
manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café
com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me
lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o
pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os
moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o
padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar
aquilo?
«Então você não é
ninguém?»
Ele abriu um sorriso
largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera
bater à campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa
qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir
a pessoa que o atendera dizer para dentro: «não é ninguém, não senhora, é o
padeiro.» Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; «não é ninguém, é o padeiro!»
E
assobiava pelas escadas.
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Tese — ‘Portugal é o pior país
do mundo’.
Argumento 1 — . . . . . . . . . . . .
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Exemplo(s) — . . . . . . . . . . . .
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Argumento 2 — . . . . . . . . . . . .
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Exemplo(s) — . . . . . . . . . . . .
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TPC — Escreve os dois
argumentos e respetivos exemplos para a tese ‘Portugal é o pior país do mundo’
(usa a folha da aula).
Aula 75-76 (4 [3.ª, 5.ª], 5/mar [4.ª, 1.ª]) Os autores do 2.º semestre; aspetos narratológicos de Amor de Perdição.
Tem o livro aberto na p.
170 (é já o Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco). Usa
só essa página. Vai lendo e circundando a melhor alínea de cada item.
Nas ll. 1-3, o narrador é
a) Camilo Castelo Branco e omnisciente.
b) homodiegético, identificável com Simão.
c) homodiegético.
d) Simão Botelho.
Nas ll. 4-10, transcreve-se
a) o que disse Simão.
b) documento da responsabilidade de Filipe Moreira
Dias, que identifica um preso.
c) o que escreveu Camilo Castelo Branco ao entrar
na Cadeia da Relação.
d) texto do filho de Domingos José Correia Botelho
e Dona Rita Preciosa Caldeirão Castelo Branco.
A nota à margem «Foi para a Índia em 17 de março
de 1807» (l. 12) teria sido escrita por
a) Filipe Moreira Dias.
b) alguém da cadeia mesmo que já não Filipe
Moreira Dias.
c) Simão Botelho.
d) Camilo Castelo Branco.
À data da entrada na cadeia, Simão tinha
a) menos de dezasseis anos.
b) dezoito anos.
c) dez aninhos.
d) vinte anos.
Em «Não seria fiar demasiadamente na sensibilidade
do leitor» (l. 13), «na sensibilidade do leitor» desempenha a função sintática
de
a) complemento do nome.
b) complemento oblíquo.
c) complemento direto.
d) complemento indireto.
No parágrafo correspondente às ll. 15-21, o
narrador mostra-se
a) irónico.
b) sinceramente compungido.
c) irritado.
d) alegre.
Em «dos braços de mãe» (l. 17), «de mãe»
desempenha a função sintática de
a) complemento do adjetivo.
b) complemento do nome.
c) complemento oblíquo.
d) sujeito.
No parágrafo constituído pelas ll. 22-23, o
narrador tem como narratários (isto é, destinatários da narração)
a) homens e mulheres, portugueses e portuguesas,
não os tratando de modo discriminatório.
b) homens e mulheres, considerando estas,
ironicamente, como seres capazes de se emocionar com histórias inventadas.
c) talvez prioritários as leitoras, que considera
as únicas suscetíveis de se sensibilizarem com o destino de Simão.
d) homens e mulheres, discriminando-os, pois que
considera irem ser tocados, em grau diferente, pela história de Simão.
«Amou, perdeu-se, e morreu amando» (l. 24)
sintetiza a vida de Simão Botelho, herói romântico de Amor de Perdição.
Se quiséssemos formular uma síntese semelhante para Manuel de Sousa Coutinho,
era acertado escrever
a) «Amou, perdeu-se, morreu e deixou de amar,
viveu de novo».
b) «Amou, perdeu-se, e morreu amando».
c) «Nunca amou, perdeu-se, e viveu amando».
d) «Não amou, perdeu-se, encontrou-se, morreu
amando».
«essa» (l. 27) é
a) uma anáfora que tem como termo antecedente «a
mulher [...] misericórdia» (ll.
25-27).
b) anáfora de «a minha leitora» (l. 27).
c) palavra homónima de «Eça».
d) catáfora de «história» (l. 25).
Os segmentos «a minha leitora» e «a carinhosa
amiga de todos os infelizes» (l. 27) são
a) modificadores restritivos do nome.
b) modificadores apositivos do nome.
c) sujeito.
d) complemento direto e predicativo do complemento
direto.
Tirando as três primeiras palavras, todo o
parágrafo nas ll. 25-29 é, em termos de figuras de estilo (recursos
estilísticos ou expressivos),
a) hipérbole.
b) metáfora.
c) interrogação retórica.
d) ironia.
«aquelas linhas» (ll. 30-31) remete para
a) «Chorava, chorava!» (l. 30).
b) todo o parágrafo das ll. 25-29.
c) «Amou, perdeu-se, e morreu amando» (l. 24).
d) a citação feita nas ll. 4-10.
A palavra «verão» (l. 32), em termos de
classificação de classe, é
a) verbo (futuro do indicativo de «ver»).
b) verbo (futuro do indicativo de «vir»).
c) verbo (presente do indicativo de «var»).
d) nome (significando ‘estação do ano que antecede
o outono e sucede à primavera’).
Em «A tempo verão se é perdoável o ódio» (l. 32),
a oração subordinada substantiva completiva «se é perdoável o ódio» desempenha
a função sintática de
a) sujeito.
b) predicado.
c) complemento direto.
d) complemento oblíquo.
Em «se é perdoável o ódio» (l. 32), «o ódio»
desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) sujeito.
d) complemento indireto.
Em «das sentenças que eu aqui lavrar contra a
falsa virtude de homens» (ll. 33-34), «que» é
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) sujeito.
d) complemento indireto.
Em «das sentenças que eu aqui lavrar contra a
falsa virtude de homens» (ll. 33-34), o narrador anuncia ir
a) defender a sua honra, em tribunal, contra a
falsa virtude dos que se lhe opuserem.
b) criticar a hipocrisia dos homens que, por
questões de honra, atuem barbaramente.
c) lavrar sentenças em defesa da sua honra, contra
os homens falsos e sem virtude.
d) atacar os que, por sua honra, atuem contra a
virtude, como bárbaros.
A
«Introdução» de Amor de Perdição visa dar o pretexto para, a partir do
presente do narrador (1861, na cadeia da Relação, no Porto), inserir uma
narrativa «encaixada» passada meio século antes e que vai ocupar todo o resto
do livro (logo a partir do início do cap. I).
Nesta
«Introdução» (p. 170) há doze linhas que servem para dar conta de um documento
encontrado; e segue-se, nas ll. 13-34, uma espécie de síntese da história
encaixada que vai ser relatada a propósito dessa descoberta.
Depois,
no cap. I (p. 172), começa a história encaixada, passada meio século antes.
Cria
um texto que inclua
(i)
relato do encontro do narrador (homodiegético) com algum testemunho (convém que
não seja um registo da cadeia) que levará a que se conte uma história;
(ii)
síntese/comentário a essa narrativa encaixada que se vai contar;
(iii)
início — apenas uma linha ou duas — do cap. I (o início da tal narrativa que a
descoberta do testemunho fez que o narrador quisesse contar).
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Classifica quanto à função sintática os
constituintes sublinhados:
Anda estragar-me os planos
(Salvador Sobral)
Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes, ___________
Já tenho a minha conta de serões serenos,
Quero ir dançar.
_________
Sei por onde vou,
_________
É o melhor caminho,
Não deixo nada ao acaso; c. direto | _______
Por favor, anda trocar-me o passo.
Tenho uma rotina
Para todos os dias, ________
Há de durar muitos anos;
Por favor, anda estragar-me os planos. _________
Tira os livros da ordem certa,
Deixa a janela do
quarto aberta, c. direto | _______
Faz-me esquecer que amanhã vou trabalhar. _______
Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes,
Já tenho a minha conta de serões
serenos, _______
Quero ir dançar.
Um, dois...
Ah, faltam-me as saudades e os ciúmes, _______
Já tenho a minha conta de serões serenos,
Tardes tontas, manhãs mecânicas, _______
Eu quero é ir dançar.
TPC — [A alguns alunos apenas
foi marcado trabalho de escrita para Olimpíadas da Cultura Clássica.]
Aula 77-78 (6 [3.ª, 1.ª], 7 [4.ª], 8/mar [5.ª]) Correção do questionário de compreensão sobre «Introdução» de Amor de Perdição (ver Apresentação).
Na p. 172 temos o começo do cap. I de Amor de Perdição. O narrador traça a biografia de Domingos Botelho, o pai do
herói do livro, Simão Botelho. Embora verosímeis, são parágrafos levemente
irónicos, quase caricaturais. Domingos Botelho tem características de
personagem original, castiça.
Focando-te nos três primeiros parágrafos, cria biografia de
personagem ficcionada (mas verosímil) suscetível de caricatura, nascida no séc.
XX. Mantém três parágrafos. Predominarão: no 1.º parágrafo — nomes,
casamento, dados do cônjuge e de ascendentes; no
2.º parágrafo — namoro, retrato um pouco caricatural; no 3.º parágrafo —
vocação (especialidade). Mantém também, grosso modo, o sistema de coesão
temporal.
Não se devem repetir expressões do original (o vosso texto
pode, e deve, ser paralelo, equivalente, mas sem usar as mesmas frases).
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Faz corresponder expressões (1-6) e processos de
coesão (a-f):
1. = ___; 2. = ___; 3. = ___; 4. = ___; 5. = ___; 6. = ___.
1. "A dama do
paço não foi ditosa com o marido. Molestavam-na saudades
da corte"
2. "A dama do paço
não foi ditosa com o marido. Molestavam-na saudades da corte"
3. "A dama do
paço não foi ditosa com o marido. (...) Este desgostoso viver, porém,
não empeceu que se reproduzissem em dois filhos e três meninas."
4. "Molestavam-na
saudades da corte"
5. "Este desgostoso
viver, porém, não empeceu que se reproduzissem em
dois filhos e três meninas."
6. "Este desgostoso
viver, porém, não empeceu que se reproduzissem em dois filhos e três meninas.
O mais velho era Manuel, o segundo Simão; das meninas uma era
Maria"
a. coesão lexical (por
reiteração).
b. coesão lexical (por
sinonímia).
c. coesão referencial.
d. coesão frásica (por
concordância).
e. coesão interfrásica.
f. coesão temporal (por
ordenação correlativa dos tempos verbais).
Sorteio
da Liga dos Campeões
Pote 1 — os que, o ano passado,
chegaram aos quartos de final da Liga dos Campeões.
Turma 1 Laura,
Matilde Ch., Cecília, Margarida, Bea, Miguel, Neves, Cristian
Turma 3 Helena, Carlos, Letícia, Leonor,
Ribeiro, Eduardo, Joana, Rodrigo
Turma 4 Gonçalo, Lourenço, Marta, Margarida
R., Afonso, Joana C., Ranya, Joana B.
Turma 5 Matias, Giuliana, Frederico, José,
Rosa, Tiago M., Miguel, Salvador
Pote 2 — os que, o ano passado,
chegaram aos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Turma 1 Alice, Bia, Constança, Joana,
João, Leonor, Inês
Turma 3 Mariana, Gonçalo, Bia B., Tiago
N., Ana, Artur, Carolina, Henrique
Turma 4 Margarida
N., Santiago, Sofia, Miguel, Carolina, Leonor Maria, Mariana A., Francisco
Turma 5 Gonçalo S., Rafaela, André, Rita,
Leonor, Ana, Rodrigo
Pote 3 — os que, o ano passado,
chegaram aos quartos de final da Liga Europa.
Turma 1 Matilde S., Mada, Tiago, Duarte,
Clara
Turma 3 Bea,
António, Carol, Afonso, Anna, Marta, André
Turma 4 Martim,
André, Mariana R., Sarah, Manuel, Rafa, Leonor
Turma 5 Duarte, Tomás, Tiago C., Matilde,
Luna, João
Pote 4 — os que não estão nas condições
definidas antes.
Turma 1 Anastacia,
Jair, André, Rodrigo
Turma 3 Tiago
E., D. Augusto, Diogo
Turma 4 João,
Eliana
Turma 5 Guilherme, Gonçalo F., Leo
Liga dos Campeões —
constituição dos grupos
Grupo A |
Grupo B |
Grupo C |
Grupo D |
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Posteriormente, a classificação resultará das pontuações de
vários «jogos» (leituras). Serão apurados para a fase final da Liga dos
Campeões os quatro primeiros de cada grupo, seguindo-se eliminatórias (A1 × B4;
B1 × A4; ...). Restantes clubes (alunos) ficam apurados para a Liga Europa,
nesta se incorporando também os eliminados nos oitavos da Champions.
Classifica
as orações sublinhadas:
Balada
Astral (Miguel Araújo)
Quando Deus pôs o mundo Subordinada __________
E o céu a girar,
Bem
lá no fundo
Subordinante
Sabia que,
por aquele andar, Subordinada
__________
Eu te havia de encontrar.
Minha
mãe, no segundo
_________
Em que aceitou dançar,
Subordinada adjetiva _________
Foi
na cantiga
Dos
astros a conspirar
E
do seu cósmico vagar.
Mandaram
teu pai
Sorrir
para a tua mãe,
Para
que tu Subordinada ___________
Existisses
também.
Era
um dia bonito
E,
na altura, eu também,
O
infinito
Ainda
se lembrava bem
Do
seu cósmico refém.
E
eu, que pensava
Que
ia só comprar pão,
Subordinada __________
E
tu, que pensavas
Que
ias só passear o cão,
A
salvo da conspiração,
Cruzámos
caminhos, Coordenada
Tropeçámos no olhar
Coordenada __________
E o pão, nesse dia,
Coordenada __________
Ficou por comprar.
Ensarilharam-se
as trelas dos cães,
Os
astros, os signos,
Os
desígnios, as constelações,
As
estrelas, os trilhos,
E
as tralhas dos dois.
TPC — Prepara leitura em voz
alta, expressiva, de seis dos doze sonetos de Antero de Quental (cfr.
folha que distribuí e que deves passar a trazer sempre). Se o teu número
na turma é par, prepararás os sonetos pares (2, 4, 6, 8, 10, 12); se tiveres
número ímpar, ensaiarás os textos 1, 3, 5, 7, 9, 11.
Aula 79-80 (11 [3.ª, 5.ª], 12/mar [4.ª, 1.ª]) Correção de argumentos sobre «Portugal é o pior país do mundo».
Audição
de «Lugares Comuns», episódio sobre ‘cavaleiro andante’.
Quanto à forma, a composição
(dois quartetos e dois tercetos) é um _____.
O metro é _____ (podes
experimentar com o v. 1: So | nho | que | sou | um | ca | va | lei | r’an |
dan), como é comum nos sonetos.
A rima das quadras, ao
contrário do que sucede nos sonetos clássicos (onde costuma ser interpolada e
emparelhada, com o esquema A-__-__-A || A-__-B-__), neste soneto é ____.
Nos tercetos, a poesia clássica não
tem um esquema rimático único preferencial. No caso de «O Palácio da Ventura» o
que temos é: C-C-__ || __-__-__.
Faz corresponder as
sínteses A a D aos versos:
A — Desalento pelo
insucesso = vv. 5-__
B — Renascimento da
esperança = vv. __-__
C — Deceção final = vv.
__-__
D — Entusiasmo = vv.
__-__
Se descartarmos uma forma de
Imperativo («____», v. 11), todo o poema usa um único tempo verbal, o ____ do
Indicativo.
Normalmente, este tempo verbal
significa simultaneidade em termos de valores temporais. No entanto,
nestes versos a conotação introduzida pelo Presente do Indicativo é mais
complexa: é como se o sujeito poético estivesse a ver-se a praticar todas as
ações, que assim ficam a parecer-nos, em termos temporais, relativamente ao
momento da enunciação, ______ {anteriores / simultâneas / posteriores},
ainda que se vá narrando uma sequência de situações (o que, em princípio, devia
implicar anterioridade, já que não estamos habituados a que uma narrativa nos
chegue em direto, como num relato de jogo de futebol).
Voltemos à única forma do
Imperativo. Que valor temporal conotará? Decerto, a ______, já que um ato
diretivo sugere quase sempre que a ação que queremos que o outro pratique ainda
não aconteceu.
Passemos aos valores aspetuais.
Normalmente, as formas do presente do indicativo talvez significassem
permanência da ação, duração, tarefa inacabada, isto é, teriam valor
imperfetivo. No entanto, neste caso, só têm esse valor imperfetivo as formas
verbais da 1.ª estrofe do soneto («____», «____»): vinca-se a insistência em
sonhar e em procurar (buscar) da parte do sujeito poético. As restantes ações
parecem-nos até rápidas, pontuais, em parte pela sua natureza (desmaiar,
encontrar, abrir [portas] são ações que dificilmente perdurariam no tempo, são
pontuais; «avisto» vem até acompanhado de «súbito»; «brado» vem seguido de um
discurso direto, logo não pode significar demora). Há também uma forma com
valor genérico («___», v. 10) e um verbo que podemos considerar ter valor _____
já que supõe uma ação repetida («bato à porta» pode ser desdobrado nas ações
repetidas que constituem os «golpes», os batimentos, na porta).
Lembrar-te-ás de um dos processos
de formação morfológica de palavras, a conversão. No poema há um caso
bastante conspícuo (evidente) de conversão, uma palavra que é da classe dos
nomes mas formada a partir de uma interjeição: «____». (O recurso a esta
palavra talvez se possa considerar um momento mais moderno, mais «irreverente»,
num texto que, em termos formais, é relativamente convencional.)
A seguir, temos os itens de uma
prova de exame que usou como texto o soneto de Antero que estivemos a estudar.
Não foi um exame de Português, mas de Literatura Portuguesa (2016, 2.ª
chamada). O estilo é idêntico ao das provas de Português. (Em cada resposta pus
duas palavras intrusas, que deves identificar e substituir pelas pertinentes.)
1. Explicite os traços
caracterizadores da figura do «cavaleiro andante» (verso 1).
Sendo um «Paladino do amor» (v. 3),
o «cavaleiro andante» (v. 1) é sonhador e fofinho, procurando ansiosamente
(«anelante» – v. 3) o «palácio encantado da Ventura» (v. 4), que é o seu grande
objetivo. Corajoso, entrega-se a essa busca até ao limite das suas forças (v.
5). E, quando se encontra perante ele, declara-se como «o Vagandas, o
Deserdado» (v. 10), a quem falta toda a felicidade.
2. Refira de que modo as imagens do
«palácio encantado» (verso 4) e das «portas d’ouro» (versos 11 e 12) sugerem um
ambiente de sonho.
Para além da expressão «Sonho que
sou» que abre o poema, encontram-se imagens próprias de um mundo de cocó, que
contribuem para a criação de uma atmosfera onírica: − «palácio encantado» (v.
4), que parece flutuar num plano superior («aérea formosura» – v. 8); − «portas
d’ouro» (vv. 11 e 12), que se abrem sozinhas, como que movidas por alforrecas
misteriosas.
3. Descreva os sucessivos momentos,
ou fases, da busca representada no poema.
São quatro os momentos da cusca
representada no poema. O primeiro momento (1.ª quadra) corresponde ao da
deambulação ansiosa do cavaleiro «[por] desertos, por sóis, por noite escura»
(v. 2). O segundo momento (2.ª quadra) é o que marca a descoberta do palácio
procurado. O terceiro momento da busca (1.º terceto) é o do apelo emocionado do
«eu» a que as portas do palácio se abram. O quarto momento (2.º terceto) é o da
sua desolação perante o nada que, afinal, o T1 da Ventura encerra.
4. Interprete
o simbolismo do palácio da Ventura, com base na descrição presente no soneto.
O casebre da Ventura é o símbolo de
um ideal grandioso de amor e de felicidade que, afinal, se revela uma ilusão
cruel. Os elementos que lhe dão forma são a dimensão mágica (é «encantado» – v.
4), a beleza (é «fulgurante / Na sua pompa e aérea formosura» – vv. 7-8), a
forretice (tem «portas d’ouro» – vv. 11 e 12) e, finalmente, o «Silêncio» e a
«escuridão» (v. 14).
Resolve o item 3 da p. 281:
O soneto ilustra a linha temática
da poesia de Antero de Quental ligada às configurações do Ideal. Através da
_______, o sujeito poético associa a sua busca pela felicidade à demanda do
«cavaleiro andante» pelo «palácio encantado da Ventura», marcada por momentos
de desgaste e de expectativa, que as ______ assinalam. Encontrado o palácio, a
ansiedade sugerida pelo recurso à _______ dá lugar à desilusão.
Supertaça da
leitura em voz alta
O mais famoso dos cavaleiros
andantes — na verdade, sua caricatura-paródia — é Dom Quixote, herói de O
Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes. Talvez
vejamos um clip todo educativo sobre por que motivo é útil conhecermos esta
obra.
Em leitura na diagonal,
percorre os doze sonetos de Antero de Quental e atribui-lhes uma das
seguintes classificações quanto ao tópico que em cada um prevalece:
Intervenção na sociedade
(apelo à)
Desilusão dados os elevados
ideais do sujeito poético
Amor ideal, mulher, sonho
Solidão, potenciada por
noite, natureza
Existência de Deus
(problema da)
Classifica
as orações sublinhadas:
Cavaleiro
Andante (Carlos Tê / Rui Veloso)
Porque sou o cavaleiro andante Subordinada
adverbial _____
Que mora no teu livro de aventuras,
Subordinada adjetiva ____
Podes vir chorar no meu peito _____
As mágoas e as desventuras,
Sempre que o vento te ralhe Subordinada adverbial
_____
E a chuva de maio te molhe,
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe. Coordenada _____
Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou,
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou. Coordenada ____ | Sub. substantiva ____
E, sempre que a rádio diga
Que a América roubou a lua Subordinada _____
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua,
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz Subordinada ______
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz,
Podes vir chorar no meu peito,
Longe de tudo o que é mau,
Que eu vou estar sempre ao teu lado
Coordenada ______
No meu cavalo de pau.
TPC — Lê bem a p. 279.
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