Saturday, September 09, 2023

Aula 67-68

Aula 67-68 (19 [3.ª, 5.ª], 20/fev [4.ª, 1.ª]) Continuamos com Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, agora no ato III.

Retomamos a leitura com a didascália que dá a conhecer o cenário (p. 131, ll. 1-15).

Esta didascália é de tipo

a) narrativo.

b) expositivo.

c) descritivo.

d) instrucional.

 

A caracterização mais apropriada ao cenário (ll. 1-15) será

a) casarão tristonho, com mobiliário religioso, de onde se avista o palácio de D. João.

b) espaço alegre, ainda que de casa modesta, à noite.

c) igreja dos dominicanos, em Almada, naturalmente com apetrechos religiosos.

d) divisão com adereços religiosos, embora pertencente ainda ao palácio de D. João.

Vai lendo agora a cena I deste ato III (pp. 132-135).

Nas primeiras falas da cena I (p. 132, ll. 16-50), Manuel exprime o desalento perante a infelicidade que lhe coube, e o irmão, Jorge,

a) lembra-lhe que Telmo ainda tem mais razões para se revoltar.

b) diz-lhe que João será ainda mais infeliz do que ele.

c) concorda que a sua tristeza terá de ser a maior de todas.

d) recomenda-lhe que use máscara, que se confine e «vai correr tudo bem».

 

Na sua fala nas ll. 55-63 (p. 133), Manuel mostra-se convicto de que Maria

a) não sobreviverá à tuberculose.

b) sobreviverá porque já foi vacinada e se adaptou bem ao E@D.

c) não resistirá à desonra que caíra sobre a família.

d) conseguirá superar o facto de se ter tornado filha ilegítima, fruto de um pecado.

 

Na fala de Jorge das linhas 47-50, os te de «não te cegues com a dor» (l. 47) e «te não pode apartar o cálix dos beiços» (l. 49) são

a) complementos diretos.

b) complementos indiretos.

c) complemento direto e complemento indireto, respetivamente.

d) complemento indireto e complemento direto, respetivamente.

 

Em termos de saúde, segundo se conclui das ll. 55-98 (pp. 133-134), Maria

a) estava sã como um pero.

b) estava agora melhor do que quando chegara de Lisboa, mas voltara a golfar sangue.

c) piorara desde a chegada, depois de ter visto o estado da mãe.

d) parecia pelo menos mais sossegada do que quando tinham chegado.

 

Na fala de Jorge nas ll. 91-93, os antecedentes das anáforas em «põe-no» (l. 92) e «Ele» são, respetivamente,

a) «coração» e «meu irmão».

b) «esse pobre coração» e «Deus».

c) «suas mãos» e «Manuel».

d) «meu irmão» e «Deus».

 

Na fala nas ll. 101-112 (p. 134), Manuel, ao mesmo tempo que lamenta o destino da filha, deixa implícito que

a) tenciona suicidar-se.

b) escolheu a vida religiosa.

c) nunca se separará da filha.

d) não se separará de Madalena.

 

«Quatro, quatro e meia» (l. 116) remete para

a) um determinado momento da madrugada.

b) um determinado momento da tarde.

c) uma banda musical.

d) quatro personagens adultas (João, Manuel, Jorge, Madalena) e uma criança (Maria).

 

«a outra desgraçada» (l. 119) tem como referente

a) Maria.

b) Doroteia.

c) Madalena.

d) a grávida da Murtosa.

 

Na linha 134 (p. 134), Benfica é metonímia de

a) Secundária José Gomes Ferreira.

b) estádio do Sport Lisboa e Benfica.

c) ordem de S. Domingos, perto do Alto dos Moinhos.

d) ordem dos Dominicanos, no sopé de Monsanto.

 

Pela fala de Jorge nas ll. 138-144 (p. 135), ficamos a saber que só conhecem a verdadeira identidade do Romeiro, até agora,

a) o arcebispo, Jorge e Manuel.

b) Telmo, Jorge e Manuel.

c) Madalena, Jorge, Manuel e Telmo.

d) Maria, Madalena, Jorge, Manuel, Arcebispo, Telmo, Arthur Cabral, Pote, Taremi.

 

Na fala de Manuel nas ll. 146-149 (p. 135), o em breve Frei Luís de Sousa indigna-se com o que, por má interpretação sua, julga ser o desejo de

a) João: ver Madalena.

b) João: falar com Telmo.

c) Telmo: beijar João.

d) João: bater em Madalena.

 

Pelas falas seguintes (ll. 153-159) percebemos que Madalena sabe que João está

a) mortíssimo.

b) vivo, mas longe, talvez na Palestina.

c) mais ou menos morto.

d) ali perto, na cela de Jorge.

 

Nas ll. 158-163, não se descarta que Madalena

a) queira voltar a casar com João.

b) fique na dúvida quanto a João estar mesmo vivo.

c) decida casar com Telmo.

d) desmascare o Romeiro.

 

Quanto a Maria, ignora o que sucedeu,

a) mas viu o estado em que ficou Madalena e Telmo vai contar-lhe tudo.

b) mas viu o estado em que ficou Madalena e Jorge teme que adivinhe o motivo.

c) vai continuar decerto na ignorância de tudo.

d) mas vai sabê-lo pelas redes sociais.

No monólogo na cena IV (pp. 137-138), Telmo expressa várias emoções. Explica-as.

Telmo mostra-se confuso, repartido entre ________ díspares. Pressente que vai saber _______ sobre D. João de Portugal, por quem esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo tempo, preocupa-o agora ______, por quem foi ganhando tanta devoção que já ultrapassa a que tinha pelo antigo amo. Este debate leva-o a pedir a Deus a própria _______, adiando assim «algum tempo» a da frágil Maria.

Recorda as falas finais do ato II («Jorge — Romeiro, romeiro, quem és tu? / Romeiro (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) — Ninguém!»). Identifica o paralelismo com cena V do ato III (p. 138, ll. 48-50), destacando também as diferenças.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

[solução possível: A pergunta de Telmo («Romeiro, quem és tu?») repete a penúltima fala do ato II, por Jorge. A resposta do Romeiro fora então «Ninguém», que, no seu minimalismo, era sentida mais crua e tragicamente. Desta vez, ao responder «Ninguém, se nem já tu me conheces!», se é certo que se mantém o tom desiludido, ao nomear-se o aio há já um esclarecimento implícito e uma abertura à continuação do diálogo, logo uma possibilidade de aproximação que era coartada a Jorge no final do ato II.]

Na cena V (pp. 138-140), como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das diligências de D. Madalena aquando do seu desaparecimento?

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

[solução possível: Ao saber que Madalena («a mais virtuosa dama que tem Portugal») o fizera procurar insistentemente, e tudo fizera para, se possível, o resgatar, D. João fica arrependido de vir destruir a família entretanto constituída e pede a Telmo que negue o que dissera o Romeiro, que atribua essas alegações a uma conspiração dos inimigos de Manuel.]

Explica a evolução do estado de espírito do Romeiro na cena VI (p. 144).

Ao ouvir Madalena, de fora, chamar pelo «______», João de Portugal tem a ilusão de que ela se lhe dirija. Há por isso um breve embevecimento, um regresso efémero da esperança de uma paixão. O vocativo «________» desfaz o engano e João, após uma primeira reação que implicava revelar-se a Madalena, retoma, já mais racionalmente, a disposição com que se comprometera com _______.

Já vimos na última aula o trecho de Entre Irmãos a que se reporta a tabela:

Frei Luís de Sousa

Entre Irmãos

Manuel sabe que regressou o primeiro marido da mulher (ao contrário de Madalena). Se chega a revoltar-se, logo percebe a _____ dessa atitude relativamente a João (não há rivalidade, há assunção da ilegitimidade da sua situação).

Atitude de Tommy relativamente a Sam é de amizade, de respeito, de quem se propõe sinceramente _____ o irmão (não é de rivalidade, mesmo se não há assunção de arrependimento por «flirt» com Grace).

Telmo hesita entre a devoção ao antigo amo e a consciência de que o seu regresso vem lançar a _______ sobre Maria, que considera já como uma segunda filha.

Frank parece não querer tomar consciência de que Sam não está bem, defendendo que os fuzileiros estão ________ para as situações que o filho terá vivido no Afeganistão.

João/Romeiro ainda confunde palavras de Madalena dirigidas ao marido com a possibilidade de ela se lhe dirigir com paixão, mas, desfeita essa _______, sente-se como um intruso que veio destruir uma família.

Sam adivinhou o que se passara e começou por dizer ao irmão aceitá-lo sem ressentimento, mas, passada essa fase inicial, sente-se agora como um intruso que veio constranger a ________ que se instalara na família.

D. João pede a Telmo que diga a todos que o romeiro não passava de um _______.

Uma das miúdas diz ao pai que preferia que ele não tivesse _______.

TPC — Lança na Classroom, a que serás chamado no final da aula, o texto emendado (e acrescentado, se for o caso) sobre «Ética na vida e no desporto» que te devolvi hoje.

 

 

#