Aula 67-68
Aula 67-68 (19 [3.ª, 5.ª], 20/fev [4.ª, 1.ª]) Continuamos
com Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, agora no ato
III.
Retomamos a leitura com a
didascália que dá a conhecer o cenário (p. 131, ll. 1-15).
Esta didascália é de tipo
a) narrativo.
b) expositivo.
c) descritivo.
d) instrucional.
A caracterização mais apropriada ao cenário (ll.
1-15) será
a) casarão tristonho, com mobiliário religioso, de
onde se avista o palácio de D. João.
b) espaço alegre, ainda que de casa modesta, à
noite.
c) igreja dos dominicanos, em Almada, naturalmente
com apetrechos religiosos.
d) divisão com adereços religiosos, embora
pertencente ainda ao palácio de D. João.
Vai lendo agora a cena I deste
ato III (pp. 132-135).
Nas primeiras falas da cena I (p. 132, ll. 16-50),
Manuel exprime o desalento perante a infelicidade que lhe coube, e o irmão,
Jorge,
a) lembra-lhe que Telmo ainda tem mais razões para
se revoltar.
b) diz-lhe que João será ainda mais infeliz do que
ele.
c) concorda que a sua tristeza terá de ser a maior
de todas.
d) recomenda-lhe que use máscara, que se confine e
«vai correr tudo bem».
Na sua fala nas ll. 55-63 (p. 133), Manuel mostra-se
convicto de que Maria
a) não sobreviverá à tuberculose.
b) sobreviverá porque já foi vacinada e se adaptou
bem ao E@D.
c) não resistirá à desonra que caíra sobre a
família.
d) conseguirá superar o facto de se ter tornado filha
ilegítima, fruto de um pecado.
Na fala de Jorge das linhas 47-50, os te de
«não te cegues com a dor» (l. 47) e «te não pode apartar o cálix
dos beiços» (l. 49) são
a) complementos diretos.
b) complementos indiretos.
c) complemento direto e complemento indireto,
respetivamente.
d) complemento indireto e complemento direto,
respetivamente.
Em termos de saúde, segundo se conclui das ll. 55-98
(pp. 133-134), Maria
a) estava sã como um pero.
b) estava agora melhor do que quando chegara de
Lisboa, mas voltara a golfar sangue.
c) piorara desde a chegada, depois de ter visto o
estado da mãe.
d) parecia pelo menos mais sossegada do que quando
tinham chegado.
Na fala de Jorge nas ll. 91-93, os antecedentes
das anáforas em «põe-no» (l. 92) e «Ele» são, respetivamente,
a) «coração» e «meu irmão».
b) «esse pobre coração» e «Deus».
c) «suas mãos» e «Manuel».
d) «meu irmão» e «Deus».
Na fala nas ll. 101-112 (p. 134), Manuel, ao mesmo
tempo que lamenta o destino da filha, deixa implícito que
a) tenciona suicidar-se.
b) escolheu a vida religiosa.
c) nunca se separará da filha.
d) não se separará de Madalena.
«Quatro, quatro e meia» (l. 116) remete para
a) um determinado momento da madrugada.
b) um determinado momento da tarde.
c) uma banda musical.
d) quatro personagens adultas (João, Manuel,
Jorge, Madalena) e uma criança (Maria).
«a outra desgraçada» (l. 119) tem como referente
a) Maria.
b) Doroteia.
c) Madalena.
d) a grávida da Murtosa.
Na linha 134 (p. 134), Benfica é metonímia de
a) Secundária José Gomes Ferreira.
b) estádio do Sport Lisboa e Benfica.
c) ordem de S. Domingos, perto do Alto dos Moinhos.
d) ordem dos Dominicanos, no sopé de Monsanto.
Pela fala de Jorge nas ll. 138-144 (p. 135), ficamos
a saber que só conhecem a verdadeira identidade do Romeiro, até agora,
a) o arcebispo, Jorge e Manuel.
b) Telmo, Jorge e Manuel.
c) Madalena, Jorge, Manuel e Telmo.
d) Maria, Madalena, Jorge, Manuel, Arcebispo,
Telmo, Arthur Cabral, Pote, Taremi.
Na fala de Manuel nas ll. 146-149 (p. 135), o em
breve Frei Luís de Sousa indigna-se com o que, por má interpretação sua, julga ser
o desejo de
a) João: ver Madalena.
b) João: falar com Telmo.
c) Telmo: beijar João.
d) João: bater em Madalena.
Pelas falas seguintes (ll. 153-159) percebemos que
Madalena sabe que João está
a) mortíssimo.
b) vivo, mas longe, talvez na Palestina.
c) mais ou menos morto.
d) ali perto, na cela de Jorge.
Nas ll. 158-163, não se descarta que Madalena
a) queira voltar a casar com João.
b) fique na dúvida quanto a João estar mesmo vivo.
c) decida casar com Telmo.
d) desmascare o Romeiro.
Quanto a Maria, ignora o que sucedeu,
a) mas viu o estado em que ficou Madalena e Telmo vai
contar-lhe tudo.
b) mas viu o estado em que ficou Madalena e Jorge teme
que adivinhe o motivo.
c) vai continuar decerto na ignorância de tudo.
d) mas vai sabê-lo pelas redes sociais.
No monólogo na cena IV (pp. 137-138), Telmo expressa
várias emoções. Explica-as.
Telmo mostra-se confuso, repartido entre ________
díspares. Pressente que vai saber _______ sobre D. João de Portugal, por quem
esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo tempo, preocupa-o agora ______, por
quem foi ganhando tanta devoção que já ultrapassa a que tinha pelo antigo amo.
Este debate leva-o a pedir a Deus a própria _______, adiando assim «algum
tempo» a da frágil Maria.
Recorda as falas finais do
ato II («Jorge — Romeiro, romeiro, quem és tu? / Romeiro (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) —
Ninguém!»). Identifica o paralelismo com cena
V do ato III (p. 138, ll. 48-50), destacando também as diferenças.
. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . .
[solução possível: A pergunta de Telmo
(«Romeiro, quem és tu?») repete a penúltima fala do ato II, por Jorge. A
resposta do Romeiro fora então «Ninguém», que, no seu minimalismo, era sentida
mais crua e tragicamente. Desta vez, ao responder «Ninguém, se nem já tu me
conheces!», se é certo que se mantém o tom desiludido, ao nomear-se o aio há já
um esclarecimento implícito e uma abertura à continuação do diálogo, logo uma
possibilidade de aproximação que era coartada a Jorge no final do ato II.]
Na
cena V (pp. 138-140), como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das
diligências de D. Madalena aquando do seu desaparecimento?
. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . .
[solução possível: Ao saber que Madalena
(«a mais virtuosa dama que tem Portugal») o fizera procurar insistentemente, e
tudo fizera para, se possível, o resgatar, D. João fica arrependido de vir destruir
a família entretanto constituída e pede a Telmo que negue o que dissera o
Romeiro, que atribua essas alegações a uma conspiração dos inimigos de Manuel.]
Explica a evolução do
estado de espírito do Romeiro na cena VI
(p. 144).
Ao ouvir Madalena, de fora, chamar pelo «______»,
João de Portugal tem a ilusão de que ela se lhe dirija. Há por isso um breve
embevecimento, um regresso efémero da esperança de uma paixão. O vocativo
«________» desfaz o engano e João, após uma primeira reação que implicava revelar-se
a Madalena, retoma, já mais racionalmente, a disposição com que se comprometera
com _______.
Já vimos na última aula o trecho de Entre
Irmãos a que se reporta a tabela:
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Manuel sabe que regressou o primeiro marido da
mulher (ao contrário de Madalena). Se chega a revoltar-se, logo percebe a _____
dessa atitude relativamente a João (não há rivalidade, há assunção da
ilegitimidade da sua situação). |
Atitude de Tommy relativamente a Sam é de amizade,
de respeito, de quem se propõe sinceramente _____ o irmão (não é de rivalidade,
mesmo se não há assunção de arrependimento por «flirt» com Grace). |
Telmo hesita entre a devoção ao antigo amo e a
consciência de que o seu regresso vem lançar a _______ sobre Maria, que
considera já como uma segunda filha. |
Frank parece não querer tomar consciência de que
Sam não está bem, defendendo que os fuzileiros estão ________ para as situações
que o filho terá vivido no Afeganistão. |
João/Romeiro ainda confunde palavras de Madalena
dirigidas ao marido com a possibilidade de ela se lhe dirigir com paixão,
mas, desfeita essa _______, sente-se como um intruso que veio destruir uma família.
|
Sam adivinhou o que se passara e começou por dizer
ao irmão aceitá-lo sem ressentimento, mas, passada essa fase inicial,
sente-se agora como um intruso que veio constranger a ________ que se
instalara na família. |
D. João pede a Telmo que diga a todos que o
romeiro não passava de um _______. |
Uma das miúdas diz ao pai que preferia que ele
não tivesse _______. |
TPC —
Lança na Classroom, a que serás chamado no final da aula, o texto emendado (e
acrescentado, se for o caso) sobre «Ética na vida e no desporto» que te devolvi
hoje.
#
<< Home