Saturday, September 09, 2023

Aula 15-16

Aula 15-16 (11 [1.ª], 16 [5.ª, 3.ª], 17/out [4.ª]) Correção de «Questionários de Proust». Apresentação do quadro de capítulos do «Sermão» (cfr. Apresentação).

Audição de crónica radiofónica («Lugares comuns», Antena 1) sobre «Ser o sal da terra».

Lendo o capítulo I do «Sermão de Santo António» (pp. 26-27), completa. (Tenta fazer individualmente e, para já, evita ir conversando com os colegas.)

[linhas 1-12] Cristo diz serem os pregadores o _______. Tal como o sal preserva (os alimentos), os pregadores deviam impedir a ________. Mas, se há tantos ________, como se justifica que haja tanta corrupção? Várias hipóteses (e bifurcadas): ou os pregadores não pregam a ______ ou os _______ não a querem; ou os pregadores não fazem o que _______ e os seus ouvintes preferem imitá-los nas _______ e não nas palavras; ou os pregadores pensam mais neles do que em ________ ou os ouvintes, em vez de seguirem os preceitos da religião, preferem reger-se pela sua _______ imediata.

[ll. 13-21] Então, o que se há de fazer aos _______, que não evitam a corrupção, e aos ouvintes, que não se deixam _______? Como disse Cristo, se os pregadores não cumprem bem, pelas palavras ou pelos _______, o melhor será _______.

[ll. 22-39] E que se há de fazer aos _______? Santo António, perante um público que não lhe ligava, abandonou-o e foi pregar aos _______.

[ll. 40-50] Retomando o ‘conceito predicável’: Santo António foi até mais do que «sal da terra», foi também «sal do _____», já que pregou a _______. Mas o autor não quer relatar o que se passou com Santo António, antes acha que, nos dias dos santos — lembremos: era dia 13 de junho, dia de Santo António —, se deve é ______-los.

[ll. 51-55] Por isso, o orador, o Padre António Vieira, vai também _______ aos peixes; para tanto, invoca _______, cuja etimologia, supostamente, se ligaria ao mar (na verdade, esta etimologia é falsa).

Se houver tempo, resolve os pontos de gramática da p. 29:

1.

1. = ___; 2. = ___; 3. = ___; 4. = ___; 5. = ___.

2. = ___.

3. = ___.

4. = ___.

Resolve a correspondência entre recursos estilísticos e estes passos:

a. «Muitas vezes vos tenho pregado nesta Igreja, e noutras, de manhã, e de tarde, de dia, e de noite, sempre com doutrina muito clara, muito sólida, muito verdadeira» (ll. 46-48)

b. «os Pregadores dizem uma coisa e fazem outra» (ll. 8-9)

c. «sois o sal da terra» (l. 1)

d. «Começam a ferver as ondas» (l. 37)

e. «qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção» (ll. 4-5)

f. «António pregava, e eles ouviam» (l. 39)

g. «Vós» (l. 1)

h. «Ou é porque o sal não salga [...]. Ou é porque o sal não salga» (ll. 5-6)

i. «começam a concorrer os peixes, os grandes, os maiores, os pequenos» (ll. 3-38)

1. Interrogação retórica = ___

2. Apóstrofe = ___

3. Personificação = ___

4. Gradação = ___

5. Anáfora = ___

6. Enumeração = ___

7. Antítese = ___

8. Alegoria = ___

9. Metáfora = __

[Exercício tirado de Palavras 11, Porto, Areal, 2016]

 

Transcrevo o grupo III do exame nacional de Português de 2023 (1.ª fase):

«Nunca tantos de nós dirigiram o olhar maioritariamente para baixo. Um olhar focado em pequenos ecrãs que operamos com as nossas mãos e que nos tornam por vezes cada vez mais isolados. Num mundo que é cada vez mais global, mas por vezes tão conectadamente desconectado.»

David Sobral, Qual É o Nosso Lugar no Universo?, Lisboa, Planeta, 2022, p. 21.

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre a posição assumida por David Sobral quanto ao impacto da tecnologia nas relações humanas.

No seu texto:

− explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;

− formule uma conclusão adequada à argumentação desenvolvida;

− utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

 

Nos grupos III de exame, costumam sair ora textos de opinião ora apreciações críticas. Tentemos agora escrever uma apreciação crítica. Lê o que é pedido na p. 44 do manual, no ponto 1 de «Escrita». (Vê também o enquadrado rosa.)



Dou-te os começos da introdução e da conclusão e uma parte final do desenvolvimento.

O cartoon de Vasco Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Este cartoon permite fazer uma ponte para o capítulo IV do Sermão de Santo António, na medida em que a situação representada revela que os mais frágeis são constantemente explorados pelos mais poderosos e que as desigualdades e a exploração do homem pelo homem continuam nos dias de hoje, apesar do progresso da civilização, em tantas outras áreas.

Assim, com esta imagem e com a sua simbologia, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TPC — Relanceia o glossário de termos sobre o sermão que pus em Gaveta de Nuvens («alegoria», «conceito predicável», «exórdio»). Também aconselho muito que vás passando os olhos pelos excertos ensaísticos nas imediações das páginas que estivermos a ler em aula.

 

 

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