Aula 107-108
Aula 107-108 (13 [3.ª, 5.ª], 14/mai [1.ª, 4.ª]) Correção de tarefa da aula
anterior (com métrica e rima).
Na p. 198, vai lendo a apreciação crítica «Pôr do Sol: a
novela da RTP que goza com todas as novelas é absurda (e muito divertida)» e
escolhendo a melhor alínea de cada item. (Consulta só o texto. Não uses outras
páginas do manual.)
De acordo com o texto, contribuem para a dimensão satírica de Pôr
do Sol
a) o realismo nos
pormenores de realização.
b) o contraste entre o tom
e o conteúdo das falas.
c) a exploração da
temática do amor proibido.
d) as referências cómicas
às novelas televisivas.
Ao recorrer à expressão
«enorme caldeirão de clichés» (l. 4), o autor utiliza
a) a hipérbole, para
salientar a qualidade da linguagem.
b) a antítese, para opor a
quantidade de frases-feitas à escassez de personagens.
c) a metáfora, para
sugerir a combinação de recursos típicos das novelas.
d) a ironia, para
denunciar a extensão do argumento.
Os aspetos valorizados na
novela de Henrique Dias Cardoso e Manuel Pureza não incluem
a) a verosimilhança.
b) o tom humorístico.
c) o desempenho dos
atores.
d) o trabalho do guionista
e do realizador.
Do ponto de vista do
autor, o grande mérito de Pôr do Sol é
a) evidenciar o carácter
disruptivo das novelas portuguesas.
b) recorrer a temas e
processos originais.
c) transformar o formato
tradicional da novela.
d) refletir a cultura
nacional.
«Se
tudo isto parece absurdo e forçado – é porque é.» (l. 18) visa
a)
mostrar que a série tenta fazer a caricatura de novelas mas é verosímil,
realista.
b)
vincar a índole propositadamente disparatada de muitas situações de Pôr de
Sol.
c) sublinhar que também na
vida real há situações que parecem absurdas e forçadas.
d) deixar ao critério do
leitor se a ação em Pôr do Sol é estapafúrdia ou realista.
Ao escrever-se que Pôr
do Sol «é talvez uma
das melhores novelas portuguesas de sempre» (ll. 32-33),
a) assume-se que Pôr do
Sol é uma verdadeira novela.
b) não se pretende dizer
que se trata de uma novela mas considera-se que é uma muito boa série.
c) deixa-se claro que as
novelas portuguesas têm um caráter específico, diferente de todas as outras.
d) insinua-se que, sendo
as novelas más, o mérito de Pôr de Sol está em ser diferente delas.
No primeiro período (l. 1)
há
a) duas orações
(subordinante e subordinada).
b) duas orações
(coordenada e coordenada assindética).
c) uma oração.
d) duas orações
(coordenada e subordinante).
Considerando que «mini» é
um afixo (não é um radical), «mininovela» (l. 1), quanto à formação, é uma
palavra
a) derivada por
prefixação.
b) composta
morfologicamente.
c) derivada não afixal.
d) formada por conversão.
No segundo período do
texto (ll. 2-3), «que
domina a televisão portuguesa (e não só)» é uma oração subordinada
a) substantiva relativa.
b) substantiva completiva.
c) adjetiva relativa
explicativa.
d) adjetiva relativa
restritiva.
O constituinte «pela filha
da família rica» (l. 6) desempenha a função sintática de
a) predicativo do sujeito.
b) complemento oblíquo.
c) complemento agente da
passiva.
d) sujeito.
A utilização do pronome
«eles» (l. 7) e da expressão «na verdade» (l. 8) contribui para a coesão
a) gramatical frásica, no
primeiro caso, e lexical por reiteração, no segundo caso.
b) gramatical lexical por
reiteração, no primeiro caso, e interfrásica, no segundo caso.
c) gramatical referencial,
no primeiro caso, e gramatical frásica, no segundo caso.
d) gramatical referencial,
no primeiro caso, e gramatical interfrásica, no segundo caso.
Em «Gabriela Barros interpreta as
gémeas Matilde e Filipa.» (ll. 10-11) há um ato de fala
a)
assertivo.
b)
declarativo.
c)
compromissivo.
d)
expressivo.
A função sintática de
«que» (l. 14) é de
a) complemento direto.
b) sujeito.
c) complemento do
adjetivo.
d) complemento oblíquo.
A modalidade em «tem de
lidar com o seu irmão rancoroso, Simão» (ll. 14-15) é
a) epistémica, com o valor
de certeza.
b) deôntica, com o valor
de obrigação.
c) apreciativa, com o
valor de obrigação.
d) epistémica, com o valor
de permissão.
«da principal revista de
moda em Portugal» (l. 17) desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) complemento do
adjetivo.
c) complemento do nome.
d) complemento oblíquo.
Em «está a tentar descobrir as suas
origens» (l. 17),
a)
o valor aspetual é imperfetivo e o valor temporal é de simultaneidade.
b)
o valor aspetual é habitual e o valor temporal é de simultaneidade.
c)
o valor aspetual é perfetivo e o valor temporal é de posterioridade.
d)
o valor aspetual é genérico e o valor temporal é de anterioridade.
A função sintática de
«pelo guião» (l. 25) é de
a) complemento do nome.
b) complemento do
adjetivo.
c) modificador do grupo
verbal.
d) complemento oblíquo.
«viciante» (l. 30)
desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) predicativo do sujeito.
c) complemento oblíquo.
d) complemento do
adjetivo.
A oração «que estamos a um
milímetro de se quebrar a chamada “quarta parede”» (ll. 30-31) é
a) subordinada substantiva
completiva, com função de complemento oblíquo.
b) subordinada substantiva
completiva, com função de complemento direto.
c) subordinada substantiva
relativa, com função de complemento direto.
d) subordinada substantiva
relativa, com função de complemento do nome.
A modalidade em «é talvez
uma das melhores novelas portuguesas de sempre» (ll. 32-33) é
a) epistémica, com o valor
de certeza.
b) epistémica, com o valor
de probabilidade.
c) apreciativa, com o
valor de possibilidade.
d) deôntica, com o valor
de obrigação.
Completa este esquema (que
tirei de Palavras 11):
Início de A Ilustre Casa de Ramires:
Desde as quatro horas da
tarde, no calor e silêncio do domingo de junho, o Fidalgo da Torre, em
chinelos, com uma quinzena de linho envergada sobre a camisa de chita cor de
rosa, trabalhava. Gonçalo Mendes Ramires (que naquela sua velha aldeia de Santa
Ireneia, e na vila vizinha, a asseada e vistosa Vila Clara, e mesmo na cidade,
em Oliveira, todos conheciam pelo «Fidalgo da Torre») trabalhava numa novela
histórica, A Torre de D. Ramires, destinada ao primeiro número dos Anais
de Literatura e de História, revista nova, fundada por José Lúcio
Castanheiro, seu antigo camarada de Coimbra, nos tempos do Cenáculo Patriótico,
em casa das Severinas.
Início de Os Maias:
A casa que os Maias vieram
habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S.
Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela Casa do Ramalhete,
ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de vivenda
campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um
renque de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma tímida
fila de janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspeto tristonho de
residência eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da senhora D.
Maria I: com uma sineta e com uma cruz no topo, assemelhar-se-ia a um colégio
de Jesuítas. O nome de Ramalhete provinha decerto de um revestimento quadrado
de azulejos fazendo painel no lugar heráldico do Escudo de Armas, que nunca
chegara a ser colocado, e representando um grande ramo de girassóis atado por
uma fita onde se distinguiam letras e números de uma data.
Completa:
Pôr do Sol |
Os Maias. Episódios da
vida romântica |
A Ilustre |
Há
sempre um legado de família representado numa propriedade/edifício: |
||
a
________, onde está também o cerejal que constitui o negócio dos Bourbon de
Linhaça. |
o
________, agora remodelado, que, vendida Benfica e a Tojeira, era o que
restava aos Maias em Lisboa. |
a
_______, que recorda a glória dos Ramires e é parte do título da novela
histórica que Gonçalo tenta escrever. |
No
presente da narração, apesar da decadência que se sente subliminarmente, há
sonhos de nova glória provindos de |
||
_________
do comércio de cerejas, em busca de novos mercados. |
________
de Carlos em Lisboa, com expetativas de sucesso profissional. |
________
de novela histórica, que Gonçalo espera lhe dê notoriedade. |
No
entanto, os anseios de vitória (e redenção) que tomam conta dos protagonistas
contrastam com os pequenos pecados que não deixam de atormentar a consciência
destes heróis |
||
Madalena
_______ o facto de a sua filha Matilde não ser, na verdade, uma Bourbon de
Linhaça. |
Carlos
vai ceder pouco depois ao diletantismo, ______ a flirts, procrastinar
o trabalho, etc. |
Gonçalo,
falho de inspiração e de conhecimentos da história da família, _______ o
poema do tio Duarte. |
Ao
mesmo tempo, há alusões às glórias passadas: |
||
mencionam-se
os milhares de anos da linhagem dos Bourbon de Linhaça e alude-se à relíquia
que é o ____ de São Cajó. |
ainda
no capítulo inicial (e até ao cap. IV) começa a fazer-se a _______ da
família. |
à
medida que Gonçalo vai escrevendo, acompanhamos os ________ desde a Idade
Média. |
TPC — Está em curso tarefa
sobre A Ilustre Casa de Ramires / Os Maias. Se ainda não o fizeste,
consulta as instruções em Gaveta de Nuvens. Independentemente dessa
tarefa, a leitura do livro de Eça é imprescindível (e será controlada muito
proximamente).
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