Aula 160-161
Aula 160-161 (7/jun [1.ª, 3.ª]) Entregas, últimas
correções.
Finais das duas
Ligas
Poemas de Fernando
Pessoa para as finais
Para a Liga Europa [campeões: Maria
(12.º 1.ª); João C. (12.º 3.ª); vice-campeões: Tomás (12.º 1.ª);
Margarida S. (12.º 3.ª)]:
Liberdade
(falta uma citação de
Séneca)
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doura
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa.
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Para a Liga dos Campeões [campeões: Ricardo
N. (12.º 1.ª); Inês G. (12.º 3.ª); vice-campeões: Nuno (12.º 1.ª);
Henrique (12.º 3.ª)]:
Saudade dada
Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas.
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.
Mas em torno à tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já não torna!
E em tom de atoarda todo o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda tarde.
E há nevoentos desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos recantos
Dos bentos cantos dos conventos...
Prantos de intentos, lentos, tantos
Que encantam os atentos ventos.
Último
trecho deCantar 2 |
Frei
Luís de Sousa, atos II e III |
Nas tragédias, costuma
acontecer os protagonistas desafiarem o _____. O coala Buster Moon assegura ao
lobo Crystal que Clay Calloway entrará no espetáculo. Essa _____ foi a sua híbris
(húbris ou hybris). |
Nas _____, costuma acontecer
os protagonistas desafiarem o destino. O casal Coutinho casou sem poder ter a
certeza absoluta de que D. João de Portugal morrera. Essa _____ foi a sua híbris
(húbris ou hybris). |
A angústia que se segue à
hybris só terminará com o regresso de Clay. Inicialmente, porém, tudo corre
mal: Clay trata mal Crawley; ____ percebe que Moon o enganara; o
cantor-eremita não cede aos argumentos de Ash e Moon. |
A angústia, mais evidente
em Madalena, só terminaria se houvesse prova da morte de ____. Ora, é verdade
que o tinham procurado muito sem o encontrar, mas, vinte um anos depois, ainda
faltava a tal prova. |
Entretanto, a trupe ficara
a ensaiar em Redshore City, enquanto Moon e Ash viajavam até à mansão de ____.
O ambiente nos ensaios é de trabalho quase militar, sob a coordenação firme de
Miss Crawley, que não se coíbe de repreender Porsha. |
Entretanto,
a família vai a Lisboa (agradecer; ver a tia Joana de Castro), ficando em
Almada Madalena e o cunhado (frei ____). É um dia fatal (sexta-feira;
aniversário de Alcácer Quibir; aniversário do primeiro casamento de Madalena;
aniversário ainda da primeira vez que Madalena vira Manuel). |
Ash pede para ficar a
tentar convencer Clay enquanto Moon regressa aos ____. Ash anuncia a Moon que Clay
aceitou participar no espétaculo e ele mesmo lho confirma. |
Madalena pede a Miranda
que fique no cais enquanto a família não regressar de Lisboa. Miranda anuncia a
Madalena que um _____ pede para ser recebido e só com ela falará. |
O medo de Moon atinge o
ponto máximo quando é chamado à presença de _____, que lhe diz estar
informado de que não há ligação de Clay ao grupo de Buster, o ameaça ferozmente
e se apresta a atirá-lo do alto do edifício (o que só não sucede por o lobo
ser chamado a uma _____, ficando Moon, provisioriamente, encarcerado numa divisão). |
O sofrimento de Madalena
(pathos) vai atingir o seu ponto máximo (clímax) quase no final do ato
II, quando se dá o reconhecimento (anagnórise), pelo romeiro, da figura de ______
entre os retratos (Madalena não chega a perceber que o romeiro é o próprio
João; Jorge é que o adivinha: «Romeiro, romeiro, quem és tu?»/«_____!».) |
Como se trata de uma
comédia, o que parecia catastrófico vai ser resolvido, superando-se os
obstáculos que vão aparecendo (as dificuldades de ____ com a dança são
resolvidas com a ajuda de uma dançarina de rua; a boa imitação de um beijo
por _____ vai ser conseguida através da presença de um elefante por quem se
apaixonara; _____ saltará a fim de salvar Moon; Clay, depois de hesitar em cima
da hora, acaba mesmo por reaparecer). |
Como se trata de uma tragédia,
a catástrofe vai implicar o fim da família, ainda que haja algumas tentativas
de que o desfecho seja diferente (_____, ignorando quem é o romeiro, estranha
que não se encare outra solução, o que aliás é secamente rejeitado por Manuel;
João de Portugal pede a _____, que quase não o reconhecera, que diga ser ele
um impostor; e, já na penúltima cena, ____ insurge-se contra a inflexibilidade
dos pais). |
Tudo é um grande êxito.
Todos se redimem, incluindo a mimada ____, o vaidoso Darius. Só o lobo mau Crystal
fica sozinho na própria sala em que decorrera o espetáculo, até ser mandado
prender pela cadela vira-casacas ____. |
Tudo já está determinado
pelo destino. Para se redimirem, Madalena e _____ separam-se, abandonando a
vida secular. _____ morre («de vergonha») na própria igreja em que os pais se
estão a ordenar. |
Até 15 de junho: Concurso literário José Gomes Ferreira (entrega na BE).
[A
todos:] que lhes corra tudo muito bem, agora e pela vida fora. Não queremos
cá Pessoas, nem Campos, nem Reis, nem mesmo o ingénuo do Caeiro ou o estoico do
Ivan Locke. Uma mistura do mais feliz de Gunter, Moon, Ash, e os outros a vosso
gosto, é o meu voto. Enfim, tendencialmente personificados.
[Aos
que vão a exame de Português:] irei pondo em Gaveta de Nuvens
— no final da página de entrada — «cábulas» para exames (mistura de conselhos
práticos e alguma revisão do que me parece merecedor do nosso foco); serão «posts»
que procurarão cobrir o que é mais útil tratar.
Será para ser lido mas irei pondo também
apresentações comentadas oralmente, para não ser muito cansativo). Em cada dia
até ao exame tentarei ir pondo alguma coisa. Mas há matérias que são mais
estudáveis por iniciativa vossa. Para já, sugiro:
Ter convosco os três manuais (10.º ano;
11.º ano, 12.º ano).
Ler de novo um dos contos que
estão no manual na unidade 2:
o de Maria Judite de Carvalho — «George» (pp. 150-155) —,
o de Manuel da Fonseca — «Sempre é uma companhia» (pp. 136-142)
—,
ou o de Mário de Carvalho — «Famílias desavindas» (pp.
163-165).
Procurar, relativamente a esse conto (basta
um) ficar com a capacidade de o recontar, analisar estruturalmente.
Rever um dos poetas estudados (Miguel
Torga; Eugénio de Andrade; Ana Luísa Amaral; as sínteses sobre cada um estão
nas pp. 194, 207, 225).
Perceber algumas das características recorrentes da sua poesia.
Reler capítulos 1 (introdução) e
5 (repreensões a quatro peixes em particular) do «Sermão de Santo António». Compreender
toda a estrutura do sermão.
…
Responderei a qualquer dúvida no próprio
dia: luisprista@netcabo.pt.
Se vir que vale a pena pôr materiais via
Classroom, enviarei para os que me dizem ir (ou poder ir) a exame; porém, em
princípio preferirei ir deixando as tais cábulas no blogue, sem estar a
ser intromissivo.
3.º período — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser vistos como
parcelas para se chegar a uma média)
Leitura |
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Aula |
Questionário sobre «A
Partida», trecho de O ano da morte… (aula 153-154) |
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Procura
em livros de frases aforísticas relacionáveis com O ano da morte… (aula
141-142) |
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Observação direta da
eficiência a resolver as tarefas com textos em todas as aulas |
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Escrita |
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Aula |
Redação descritiva, com chegada
a uma cidade (aula 129-130) |
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Comentário sobre Marcenda
e ideologia de odes de Reis (aula 131-132) |
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Comentário comparativo
entre passo de Último a sair e O ano da morte… (aula139-140) |
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Exposição
de uma parte C de exame, sobre história em O ano da morte… (aula 143-144) |
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Comentário
sobre amor em O ano da morte… a partir de quadro de Magritte (aula
148-149) |
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Comentário a soneto de Fernando
Pessoa ou Álvaro de Campos (aula 158-159) |
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Casa |
Redação de texto de
opinião de grupo III de exame (tepecê de 138R-138) |
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Criação
de versos pastiches de cada Pessoa a partir de Sleepwalk (tepecê de CXLI-CXLII) |
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Apreciação crítica a «A
Engomadeira», de Almada Negreiros (tepecê de 153-154) |
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Oral
+ Educação literária |
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Casa Aula |
Leituras expressivas de sonetos
de Camões (a partir do tepecê da aula 129-130) |
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Leituras
expressivas de sonetos de Antero [e Sena] (a partir do tepecê da aula 141-142) |
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Recitação de sonetos de
Pessoa (a partir do tepecê da aula 153-154) |
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Gramática |
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(Casa) Aula |
[Questionário sobre «A
Partida», trecho de O ano da morte… (aula 153-154)] |
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Criação
de texto segundo matriz sintática, dada uma imagem de Pessoa (aula 145-146) |
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Observação direta da
atenção nos momentos em que se trata de ouvir explicações de conteúdos |
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Assiduidade,
pontualidade, material |
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