Cábula 4 (a pergunta 7 do grupo I — ou Parte C)
A uma sebenta de provas de exame (neste
caso, da Areal, por Fernanda Bela Delindro e Maria João Pereira) fui roubar estes
modelos de item 7 do grupo I (ou Parte C). Ponho o enunciado e a solução
proposta pelas autoras:
Parte C
O humor e o cómico são temas recorrentes na
literatura portuguesa.
Escreva uma exposição entre 130 a 170
palavras na qual aborde a forma como este tema é tratado na obra de Gil Vicente
que estudou.
A sua exposição deve incluir:
uma introdução ao tema;
um desenvolvimento no qual explicite, na
obra que estudou, a diversidade que assume a sátira vicentina;
uma conclusão adequada ao desenvolvimento
do tema.
[Solução:]
Gil Vicente, recorrendo ao humor, analisou
a sociedade quinhentista, dando-a a conhecer através de uma vasta obra, desde
autos de fundo religioso a farsas que caracterizam o quotidiano medieval. Na Farsa
de Inês Pereira estão refletidas satirica- mente as transformações
económicas, sociais e políticas que levaram a uma crise de valores. Na
verdade, nesta farsa, Gil Vicente satirizou a sociedade do seu tempo através de
diversas personagens-tipo e do cómico de linguagem e de situação. Assim,
encontramos personagens que provocam o riso, como Pero Marques e Brás da Mata,
quer pelas atitudes como pela mentalidade que representam. Satiriza-se ainda o
comportamento das jovens levianas como Inês, que pretendem ascender socialmente
através do casamento. A preocupação constante da mãe que não concorda com as
atitudes da filha evidencia de uma forma humorística o conflito de gerações.
Podemos ainda referir as personagens que desempenham o papel de casamenteiras,
que criam também muitos momentos de cómico de situação. Em suma, este
dramaturgo recriou o seu tempo, divertiu, criticou e moralizou os costumes.
Parte C
As reflexões do Poeta em Os Lusíadas
são um dos momentos mais atuais do poema épico.
Escreva uma exposição (130-170 palavras),
na qual apresente a reflexão do Poeta que considera mais atual.
A sua exposição deve incluir:
uma introdução ao tema;
um desenvolvimento no qual apresente a
reflexão que escolheu, fundamentando a escolha com pelo menos um exemplo
significativo da sua atualidade;
uma conclusão adequada ao desenvolvimento
do tema.
[Solução:]
Em Os Lusíadas, encontramos, no
final de vários cantos, reflexões do Poeta geralmente sugeridas pelos temas
abordados ao longo do Canto. A reflexão que me parece mais atual é a que
encontramos no Canto VIII sobre o poder corruptor do dinheiro. Nesta reflexão,
o Poeta lança uma crítica clara ao materialismo da sociedade em geral e à
valorização do dinheiro como fonte de corrupção em particular. Alerta ainda
para o facto de todos os homens, desde a Antiguidade, serem afetados pela
sedução do "vil metal" Parte, de seguida, para uma enumeração de
vários grupos sociais que se deixam corromper: os amigos, os guerreiros, o rei,
os homens de ciência, os homens das leis e até os religiosos. Esta
generalização social acaba por abranger todos os estratos sociais, o que torna
esta crítica atemporal e válida para todas as épocas.
Em suma, esta reflexão do Poeta sobre o
poder corruptor do dinheiro tem uma dimensão transversal a todos os tempos, o
que reforça a sua atualidade.
Parte C
A reflexão sobre a vida pessoal é um dos
temas que atravessa a literatura portuguesa.
Escreva uma exposição (130-170 palavras) na
qual exponha a forma como é abordado este tema nos poemas das Rimas de
Luís de Camões.
A sua exposição deve incluir:
uma introdução ao tema;
um desenvolvimento no qual explicite a
forma como é desenvolvido o tema nas diferentes vertentes da lírica camoniana,
fundamentando as características apresentadas em, pelo menos, um exemplo;
uma conclusão adequada ao desenvolvimento
do tema.
[Solução:]
Luís de Camões notabilizou-se pela escrita
da epopeia, mas também foi muito admirado pela sua poesia, compilada na obra
Rimas.
Enquanto poeta lírico, Camões escreveu
poesia tradicional e cultivou também o soneto com especial mestria. Nestas
duas vertentes, um dos temas versados foi a reflexão sobre sua vida pessoal.
Em poemas como "Erros meus, má Fortuna, Amor ardente" o sujeito culpa
o destino pela sua má sorte e enumera uma série de experiências pessoais de
pendor negativo. Assim, analisa o seu percurso pessoal marcado pelo sofrimento,
pela angústia e pela inquietação. A experiência infeliz do amor, a recordação
de um bem passado, a miséria, o desejo de vingança ou de morte são algumas
ideias que atravessam os poemas. Na verdade, nos poemas que refletem sobre a
sua vida pessoal, o "eu" lírico cai numa profunda tristeza que denota
um grande sofrimento. Em suma, a reflexão sobre a vida pessoal na poesia lírica
de Camões é marcada pela infelicidade, o que origina ainda uma análise sobre o
desconcerto do mundo.
Parte C
A poesia portuguesa versa vários temas que,
numa perspetiva intertextual, encontramos em textos de diferentes momentos da
literatura portuguesa.
Escreva uma exposição (130-170 palavras) na
qual apresente dois temas que atravessam a poesia lírica desde a época
medieval até aos poetas contemporâneos.
A sua exposição deve incluir:
uma introdução ao tema;
um desenvolvimento no qual explicite a
presença de dois temas em momentos diacronicamente diferentes, fundamentando as
características apresentadas em pelo menos dois momentos significativos;
uma conclusão adequada ao desenvolvimento
do tema.
[Solução:]
A poesia portuguesa surge no século XII
ligada à música e percorre um longo caminho até ao século XXI, versando temas
recorrentes nuns casos e inovadores noutros.
Assim, podemos considerar que temas como a
arte poética ou as figurações do poeta atravessam toda a poesia portuguesa até
aos nossos dias. Já D. Dinis, numa cantiga de amor, refletia sobre a construção
do poema, analisando se deveria ser feito ou não à maneira provençal. Poetas
contemporâneos como Miguel Torga ou Nuno Júdice refletem ainda hoje, como antes
Fernando Pessoa, sobre o fazer poético e a arte de construção de um poema.
Do mesmo modo, as figurações do poeta
surgem na lírica trovadoresca, quando o trovador se autocaracteriza como
sofredor pela não correspondência amorosa, mas estão também presentes em
poetas como Antero de Quental, Cesário Verde, Fernando Pessoa ou Ana Luísa
Amaral.
Em suma, os poetas contemporâneos retomam
frequentemente a tradição, reescrevendo-a e, ao mesmo tempo, reinventam a
poesia.
Outros itens com soluções apenas esboçadas
Também os itens que se seguem correspondem
ao que pode ser exigido num item 7 (ou parte C) do grupo I. Tirei-os do Caderno
de atividades de Plural 12, mas pus logo a seguir a resposta
recomendada (no caderno, estas soluções estão só no final). Notem ainda que
estas soluções são demasiado breves — funcionam mais como sugestão de plano.
Além disso, o que é sugerido para o último parágrafo, como é óbvio, não nos
ajuda nada.
Finalmente, embora aqui, para sermos mais
breves, o enunciado esteja simplificado, no exame, nestas perguntas 7 do grupo I
(parte C), viria aquela indicação que conhecem: «A sua exposição deve incluir:
uma introdução ao tema; um
desenvolvimento no qual refira [aqui repete-se o que se pedira]; uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «Alberto Caeiro: a natureza apreendida através das sensações».
Introdução — Alberto Caeiro é o Mestre
sensacionista de Pessoa e dos outros heterónimos, aquele que sobrepõe as
sensações ao pensamento.
Desenvolvimento — Caeiro, poeta bucólico: acolhe
as sensações, sobretudo as visuais, que a Natureza lhe proporciona; sente, com
alegria e deslumbramento, cada instante oferecido pelo ciclo das estações que o
seu olhar lhe permite ver; como um rio ou uma árvore, sente-se fazendo parte
dessa Natureza e é feliz.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora
uma exposição escrita subordinada ao tema «A Natureza na lírica de Camões:
reflexo da presença ou da ausência da amada».
Introdução — Camões, como todos os poetas
renascentistas, usou a Natureza como tema nos seus sonetos e redondilhas.
Desenvolvimento — A Natureza: normalmente
representada segundo o modelo clássico do locus amoenus, é a paisagem ideal,
recriação do paraíso harmonioso e belo; é o reflexo da amada, por isso, a
beleza da Natureza traz felicidade ao sujeito poético, quando a amada está
presente, mas também aumenta a tristeza e a saudade, quando a amada está
ausente.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada ao
tema «A nostalgia da infância: tema comum a Pessoa ortónimo e ao heterónimo
Álvaro de Campos»
Introdução — Álvaro de Campos partilha com
Fernando Pessoa ortónimo o tema da nostalgia da infância, presente em muitos
poemas assinados por ambos.
Desenvolvimento — A memória de infância é
frequentemente acionada por uma imagem, um som, um episódio do presente que o
sujeito poético associa ao passado. O passado, para o qual é transportado, é
visto como um tempo irremediavelmente perdido, em que não existia angústia nem
tristeza, apesar de o sujeito, em criança, não ter consciência desse bem. O
passado é um tempo feliz, exatamente, por sentir sem pensar.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «A saudade é um tema recorrente nas cantigas de amigo».
Introdução — Na produção poética
galaico-portuguesa, destacam-se, pela sua originalidade autóctone, as cantigas
de amigo nas quais a saudade é um tema recorrente.
Desenvolvimento — A donzela, sujeito
poético que expressa os seus sentimentos, manifesta a saudade do amigo ausente,
muitas vezes na guerra. A mãe, as amigas e até a Natureza são as confidentes
escolhidas para desabafar essa saudade provocada pelo afastamento involuntário
ou voluntário do amigo.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «Ricardo Reis, o heterónimo clássico consciente da mortalidade».
Introdução — Na poesia de Ricardo Reis, o
poeta clássico criado por Pessoa, a consciência da mortalidade condiciona toda
a reflexão e vivência.
Desenvolvimento — Consciente da condição
humana efémera, o sujeito poético procura estratégias para enfrentar o medo da
morte: numa perspetiva epicurista de carpe diem, afirma ser preciso
viver cada instante que passa, sem pensar no futuro; numa perspetiva que segue
o estoicismo, defende que o prazer de cada momento deve ser vivido com
disciplina, dignidade e resignação, perante o Destino que deve seguir o seu
curso.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «A imortalidade é o prémio alcançado pelo herói épico de Os Lusíadas».
Introdução — A imortalidade, valor estimado
pelos renascentistas, é o grande desejo expresso pelo poeta e é, sobretudo, o
prémio alcançado pelo herói da epopeia.
Desenvolvimento — Os Portugueses («o peito
ilustre lusitano»), representados, no plano da viagem, por Vasco da Gama e os
marinheiros, empreendem um caminho de ousadia e coragem, ultrapassando todos os
obstáculos. Como prémio, são recebidos na Ilha dos Amores, lugar mítico que os
mitifica, e aí recebem as coroas de louros, símbolo da imortalidade alcançada.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «Sebastianismo e Quinto Império na Mensagem de Fernando Pessoa».
Introdução (breve) — O mito do
Sebastianismo, associado ao sonho do Quinto Império, é o tema estruturante de Mensagem,
de Fernando Pessoa.
Desenvolvimento — A obra organiza-se em
três partes: nascimento da pátria/império, realização dos Descobrimentos,
morte da energia vital que é preciso ressuscitar. Essa morte é associada ao
desaparecimento de D. Sebastião, não físico, mas no plano do sonho. É a
capacidade de sonhar, a loucura e a utopia de D. Sebastião que o poeta propõe
como remédio para a «hora errada» que Portugal vive no presente. E é nesse
sentido que propõe a construção do Quinto Império, não terreno, mas espiritual.
Conclusão — Segundo Mensagem, só o
sonho e a utopia restituirão o fulgor a Portugal.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «Sebastianismo em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett»
Introdução — O Sebastianismo, tema
recorrente da cultura portuguesa está patente em Frei Luís de Sousa.
Desenvolvimento — A ação da peça ocorre na
sequência da derrota de Alcácer Quibir, do desaparecimento de D. Sebastião (e
do primeiro marido da protagonista), estando Portugal sob o domínio espanhol. As
personagens Maria e Telmo anseiam pelo regresso de D. Sebastião, acreditando
que ele está vivo, crença insensata, quando associada à possibilidade de estar
também vivo o primeiro marido de D. Madalena (D. João de Portugal). Ele está,
de facto, vivo e o seu regresso destrói toda a família construída sobre a
convicção da sua morte. Maria, a sebastianista convicta, paga com a própria
vida o desejo de um regresso ao passado.
Conclusão — O Sebastianismo, nesta peça, é
uma esperança enganadora, um olhar para o passado que mata o futuro.
Recorda o estudo que fizeste do conto
«Sempre é uma companhia», de Manuel da Fonseca. Elabora uma exposição escrita
subordinada ao tema «O objeto que mudou o universo social das personagens do
conto».
Introdução — (breve) A ação do conto
situa-se no Alentejo rural, num espaço sacudido pela mudança trazida por um
aparelho de rádio.
Desenvolvimento — 0 conto como
representação de uma realidade social em mudança: a solidão das pessoas num
espaço social isolado; o afastamento e o desconhecimento do mundo pela falta de
informação; a revolução nos hábitos e nas relações, proporcionada pela chegada
de um aparelho de rádio, veículo de informação.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «A representação da cidade e de alguns tipos sociais em O Sentimento
dum Ocidental, de Cesário Verde».
Introdução — Referência geral ao poema como
deambulação do sujeito poético por um espaço social que é a Lisboa das últimas
décadas do século XIX.
Desenvolvimento — A cidade e os tipos
sociais representados: a Baixa e o Chiado comerciais e burgueses, a zona mais
soturna da Sé e do Aljube, a zona pobre e operária dos becos junto ao rio; os
tipos sociais: os operários, as varinas, os lojistas e as costureiras, as burguesas
que olham as montras, os bêbados das tabernas...
Conclusão — Referência ao título «O
sentimento dum Ocidental», que integra o sentir do sujeito poético num sentir
mais vasto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema ‘O diálogo entre realidade, memória e imaginação, no conto «George»’.
Introdução — George regressa para vender o
que ainda a liga ao passado (a casa de família).
Desenvolvimento — Aspetos a ter em conta: o
conceito de vida de George, mulher adulta, realizada e livre de compromissos; o
encontro de George com o seu «eu» da juventude (Gi); nostalgia de imediato
controlada; o encontro de George com o seu outro «eu» envelhecido (Georgina); o
questionamento de George sobre a vida escolhida e a solidão resultante da
renúncia às raízes.
Conclusão: A complexidade da vida.
Recorda o estudo que fizeste de uma novela
romântica (Viagens…; Amor de Perdição; A Abóbada). Elabora
uma exposição escrita subordinada ao tema «O herói romântico: superar a
realidade, seguir a imaginação e o sonho».
Introdução (breve) — Identificação do
herói, de acordo com a obra escolhida. Desenvolvimento — Dependendo da obra
romântica escolhida, são de considerar os aspetos seguintes: a realidade
adversa que a personagem enfrenta; o investimento na imaginação e / ou no sonho
para superar ou vencer a realidade adversa; a ação ou inação da personagem.
Conclusão — Resultado (desfecho).
O humor é conseguido, recorrendo a
estratégias como as situações insólitas ou divertidas, as personagens
invulgares, ridículas, caricaturais, a linguagem cómica ou irónica. Recorda o
estudo que fizeste do conto «Famílias desavindas», de Mário de Carvalho.
Elabora uma apreciação crítica das estratégias humorísticas patentes na obra.
Introdução — Apresentação sumária do
invento e do seu relevo na narrativa.
Desenvolvimento — Aspetos a considerar: a
ironia patente em apontamentos do quotidiano (ex.: o objeto luminoso, o
concurso); os traços caricaturais dos médicos; o não-motivo para uma zanga de
gerações, que conduziu a uma reversão da situação.
Conclusão — Humor como observação incomum e
crítica da sociedade.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema ‘A dimensão satírica na Farsa de Inês Pereira», de Gil Vicente’.
Introdução — Apresentação do tema geral da
peça
Desenvolvimento — Aspetos de sátira a
considerar: o recurso aos casamenteiros: a Alcoviteira; os Judeus; as
personagens e as situações: a visita de Pero Marques; a conversa entre o
Escudeiro e o criado; a ida de Inês ao mosteiro, às cavalitas em Pero Marques
(cómico de situação, de carácter, de linguagem).
Conclusão — O humor, forma de crítica
social.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «O eu e os outros na poesia de (poeta contemporâneo escolhido)».
Introdução (breve) — Brevíssima
apresentação do poeta escolhido.
Desenvolvimento — De acordo com o poeta
escolhido e os poemas estudados, podem ser abordadas linhas temáticas como: a
relação eu-tu — o sujeito poético e o(s) destinatário(s) do poema; a relação
amorosa — realização, complementaridade, rejeição, ciúme, perda...; a relação
com ou outros — amigos, família, seres vivos, objetos, Natureza; a relação do
poeta com o mundo em que vive: harmonia, conflito, oposição, luta...
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
Elabora uma exposição escrita subordinada
ao tema «A afirmação da consciência coletiva na Crónica de D. João I, de
Fernão Lopes».
Introdução
— A Crónica de D. João I, de Fernão Lopes, inclui o relato dos
acontecimentos relativos à Revolução de 1383-1385.
Desenvolvimento — A luta patriótica dos partidários
do Mestre de Avis contra Leonor Teles e os seus partidários, aliados de
Castela, sai vitoriosa devido à ação determinante da personagem coletiva povo
de Lisboa. A consciência coletiva é um dos fatores de originalidade e
modernidade do cronista Fernão Lopes, que não se limitou a contar a História
das figuras individuais.
Conclusão — Pequeno parágrafo de fecho do
texto.
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