Aulas (2.º período, 3.ª parte [confinamento em março]: 73-88)
Aula 73-74 (1 [1.ª], 2 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 3/mar [3.ª]) Correções (cfr.
Apresentação).
Vai lendo as cenas V-XII do Ato II (pp.
120-127). Completa o espaço à direita com frase-título, retirada do texto ou
criada por ti, que possa servir de emblema de cada cena (para cenas V a VIII).
Vê como fiz para as cenas X, XI e XII.
Cena |
Assunto |
Frase-título |
V |
Aparentemente
recuperada, D. Madalena volta a cair no seu terror perante a possibilidade de
se ver sem Manuel de Sousa e sem Maria naquele dia. |
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VI |
Quando
se prepara a partida, Madalena pede a Manuel de Sousa que leve também Telmo,
aparentemente por não o querer consigo. |
|
VII |
Na
partida, Madalena despede-se, chorosa, de Manuel de
Sousa e de Maria, como se fosse para sempre. Demonstra grande cuidado com a
saúde da filha, que sai de cena «sufocada com choro». |
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VIII |
Aquando
da despedida, hiperbolicamente comparada por Manuel a uma partida para a
Índia, é abordado o caso de Sóror Joana e de seu marido, tragicamente
comentado por Madalena. |
|
IX |
O
ambiente que envolve Frei Jorge fá-lo ver em Madalena, Manuel de Sousa e
Maria um estado de espírito cheio de presságios e desgraças próximas, de que
se sente quase contagiado. |
[Esta
cena é um aparte, com que Jorge desempenha um papel próximo do do coro da
tragédia clássica, de comentador, quase como momentâneo relator de
presságios. Com a saída de outras personagens também se consegue transmitir o
movimento da partida e simular a passagem do tempo, criando um separador
entre dois momentos do ato.] |
X |
D.
Madalena desabafa com Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia
em que decorre a ação e o seu sentimento de pecado em relação ao
amor por Manuel de Sousa. |
Três
efemérides (e a última com um pecado em anexo) |
XI |
Miranda anuncia a chegada de um peregrino
que vem da Terra Santa com um recado para Madalena que apenas a ela dará.
Madalena decide recebê-lo. |
«Venho
trazer-vos recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei Jorge reflete
sobre o comportamento de muitos falsos peregrinos que se aproveitam da
caridade dos fiéis. |
Cuidado
com os romeiros! (E o caso não é para menos...) |
Resolve o exercício 1 da p. 125, sobre o
poema «Este inferno de amar» (de Garrett):
a = estrofe ___; b =
estrofe ___; c = estrofe ___; d = estrofe ___; e = estrofe ___.
Escreve comentário com
cerca de cento e vinte palavras sobre como nestas cenas V-VIII se vão reunindo
as condições convenientes à tragédia que se avizinha. À mão. (Para ouvir; para
já, não é para descarregar.)
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Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Tudo parece ir compor-se. Madalena diz já estar
_____ (era só receio de perder Manuel). Manuel tem de ir a Lisboa, por estar
em dívida com o arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha a uma sexta angustia
Madalena, que pede a Manuel que não a deixe naquela ____ aziaga (faz anos que
casou com João, conheceu Manuel, ocorreu a batalha de Alcácer Quibir).
Abraçam-se. Embora Manuel prometa não demorar, Madalena fica preocupada,
ansiosa. |
Tudo parece ir compor-se. Grace anda mais ______
(também por ação de Tommy). Tommy vai ao banco pedir desculpa à senhora com
quem agira mal. Enquanto conta a Grace essa peripécia, fica claro que se
estão a apaixonar (e Grace tenta que Tommy acredite que, em adolescente, não
era a miúda _____ que ele prefigurara). Beijam-se. Grace fica com má
consciência, ansiosa, embora Tommy prometa não insistir. |
O que é certo é que fica mesmo sozinha naquele
dia (Telmo foi também com Manuel). Madalena recebe a informação de que um
romeiro quer falar-lhe. Adivinhamos que é ______. |
O que é certo que, passados dias, já estão ambos
de novo descomplexadamente alegres (com as crianças a divertirem-se). Grace
recebe um telefonema. Percebemos que é para avisar da chegada do ____. |
TPC — Lê o resto do Ato II (até p. 131).
Aula 75-76 (3 [1.ª], 4 [3.ª, 2.ª, 5.ª], 5/mar [4.ª]) Entre as pp. 127 (em baixo) e 131 (em cima), relê as cenas XIII-XV do segundo ato de Frei Luís de Sousa. Como fizemos na última aula, procura criar título-síntese expressivo para cada uma dessas três cenas. (Deixei as três cenas anteriores para recordares o estilo que devem ter as frases-sínteses.)
X |
D. Madalena desabafa com
Frei Jorge as razões do seu desespero em relação ao dia em que decorre a ação
e o seu sentimento de pecado em relação ao amor por Manuel de Sousa. |
Três efemérides (e a
última com um pecado em anexo) |
XI |
Miranda anuncia a chegada
de um peregrino que vem da Terra Santa com um recado para Madalena que apenas
a ela dará. Madalena decide recebê-lo. |
«Venho trazer-vos
recado... Um estranho recado» |
XII |
Frei Jorge reflete sobre
o comportamento de muitos falsos peregrinos que se aproveitam da caridade dos
fiéis. |
Cuidado com os romeiros!
(E o caso não é para menos...) |
XIII |
Encontro do Romeiro com
Madalena. |
|
XIV |
O Romeiro vai dando a
conhecer a sua identidade (ainda que os seus sinais não sejam entendidos). A
revelação de que D. João está vivo é para D. Madalena a confirmação de todos
os presságios de desgraça. |
|
XV |
À pergunta de Frei Jorge
sobre a sua identidade, o Romeiro responde «Ninguém!» e identifica-‑se
apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal. |
|
Veremos trecho correspondente em Frei Luís de Sousa (1.09.30-1,16.20); e,
depois, em Quem és tu? (IV, 0-2.30) e Madalena (44.30-46).
Num livro saído há quatro anos — Malparado. Diários (novembro de 2012 — março de 2015), Lisboa,
Tinta-da-China, 2017, pp. 56-57 —, Pedro Mexia escreveu o seguinte a
propósito do final do ato II de Frei Luís
de Sousa, de Almeida Garrett:
“O Frei
Luís de Sousa é, convenhamos, um bocado
intragável. E todos se lembram da cena emblemática em que um dos protagonistas
está disfarçado de peregrino, e alguém lhe pergunta: «Romeiro, quem és tu?».
Ele então responde: «Ninguém». Durante mais de um século, segundo me contam, os
atores paravam uns segundos, olhavam para a plateia, abriam os braços e
exclamavam um «nin-guém» escandido e em maiúsculas. Era horrível, e toda a gente
adorava. Um dia, um encenador checo, o Listopad, fez a peça cá, e pediu ao ator
que dissesse esse «ninguém» para dentro, de um modo murmurado, quase inaudível.
Toda a gente detestou, mas eu acho maravilhoso. Certo tipo de coisas só podem
ser ditas como aquele ator disse «ninguém», quase para si mesmo, e não com uma
ênfase exibicionista, de braços estendidos para a audiência.”
Reflete, também tu, acerca da melhor forma de dizer aquele
«ninguém». Fundamenta a tua opinião na interpretação desse momento da peça (que
repito em baixo). Planifica a resposta (anota argumentos soltos, em vez de
escreveres texto seguido).
[...]
JORGE — Homem, acabai!
ROMEIRO — Agora acabo; sofrei,
que ele também sofreu muito. Aqui estão as suas palavras: «Ide a D. Madalena de
Vilhena, e dizei-lhe que um homem que muito bem lhe quis... aqui está vivo...
por seu mal... e daqui não pode sair nem mandar-lhe novas suas, de há vinte
anos que o trouxeram cativo».
MADALENA (na maior ansiedade) — Deus tenha misericórdia de mim! E esse homem,
esse homem... Jesus! esse homem era... esse homem tinha sido... levaram-no aí
de donde?... de África?
ROMEIRO — Levaram.
MADALENA — Cativo?
ROMEIRO — Sim.
MADALENA — Português!... cativo da
batalha de?...
ROMEIRO — De Alcácer-Quibir.
MADALENA (espavorida) — Meu Deus, meu Deus! Que se não abre a terra debaixo
de meus pés... Que não caem estas paredes, que me não sepultam já aqui?...
JORGE — Calai-vos, D. Madalena!
A misericórdia de Deus é infinita. Esperai. Eu duvido, eu não creio... estas
não são cousas para se crerem de leve. (Reflete,
e logo como por uma ideia que lhe acudiu de repente.) Oh! inspiração
divina... (chegando ao romeiro).
Conheceis bem esse homem, romeiro, não é assim?
ROMEIRO — Como a mim mesmo.
JORGE — Se o víreis... ainda
que fora noutros trajos... com menos anos, pintado, digamos, conhecê-lo-eis?
ROMEIRO — Como se me visse a mim
mesmo num espelho.
JORGE — Procurai nesses
retratos, e dizei-me se algum deles pode ser.
ROMEIRO (sem procurar, e apontando logo para o retrato de D. João) — É
aquele.
MADALENA (com um grito espantoso) — Minha filha, minha filha, minha filha!...
(Em tom cavo e profundo.) Estou...
estás... perdidas, desonradas... infames! (Com
outro grito do coração.) Oh! minha filha, minha filha!... (Foge espavorida e neste gritar.)
CENA XV
JORGE e o ROMEIRO, que seguiu Madalena com os olhos, e está alçado no meio da casa, com
aspeto severo e tremendo
JORGE — Romeiro, romeiro, quem
és tu?
ROMEIRO (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) —
Ninguém! (Frei Jorge cai prostrado no
chão, com os braços estendidos diante da tribuna. O pano desce lentamente.)
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Depois
de vermos o trecho do filme:
Frei
Luís de Sousa |
Entre
Irmãos |
D. João de Portugal é
identificado por Jorge, mas não por ______. Telmo reconhecerá o seu amo,
embora também não ao primeiro relance. João vem velho, de vinte e um ____
passados e do duro cativeiro. |
_____ é bem recebido por
todos, que o acolhem com amizade, com amor. Porém, vem diferente. Só passaram
_____, mas foi duro o cativeiro. (E, embora só nós o adivinhemos, desgasta-o
um sentimento de culpa.) |
TPC — Os retratos têm função importante na
peça. No final do ato I, o de Manuel de Sousa Coutinho, e, no começo e no final
do ato II, o de João de Portugal, são imprescindíveis à ação, condicionando as
intervenções das personagens. Escreve um comentário (de cerca de cento e
cinquenta palavras) que explique esse papel relevante das duas pinturas.
Aula 77-78 (8 [1.ª], 9 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 10/mar [3.ª]) Correção do tepecê (ver Apresentação).
Final do ato I pelo grupo cénico da Palhaça; e pelo grupo Actus:
Responde a questionário de escolha múltipla (na Classroom), em
torno de cena I do ato III:
Nas primeiras falas da cena I (pp. 132-133, ll. 1-40) Manuel exprime
o desalento perante a infelicidade que lhe coube, e o irmão, Jorge,
a) lembra-lhe que Telmo
ainda tem mais razões para se revoltar.
b) diz-lhe que João será
ainda mais infeliz do que ele.
c) concorda que a sua tristeza
terá de ser a maior de todas.
d) recomenda-lhe que use
máscara, que se confine e «vai correr tudo bem».
Na sua fala quase no final
da p. 133 (ll. 46-55), Manuel mostra-se convicto de que Maria
a) não sobreviverá à
tuberculose.
b) sobreviverá porque já
foi vacinada e se adaptou bem ao E@D.
c) não resistirá à desonra
que caíra sobre a família.
d) conseguirá superar o
facto de se ter tornado filha ilegítima, fruto de um pecado.
Em termos de saúde,
segundo se conclui de toda a p. 134, Maria
a) estava sã como um pero.
b) estava agora melhor do
que quando chegara de Lisboa, mas voltara a golfar sangue.
c) piorara desde a
chegada, depois de ter visto o estado da mãe.
d) parecia pelo menos mais
sossegada do que quando tinham chegado.
Na fala no início da p.
135, Manuel, ao mesmo tempo que lamenta o destino da filha, deixa implícito que
a) tenciona suicidar-se.
b) escolheu a vida
religiosa.
c) nunca se separará da filha.
d) não se separará de Madalena.
«a outra desgraçada» (l. 119)
tem como referente
a) Maria.
b) Doroteia.
c) Madalena.
d) Carolina Deslandes.
Na linha 135 (p. 135), Benfica
é metonímia de
a) Secundária José Gomes
Ferreira.
b) estádio do Sport Lisboa
e Benfica.
c) ordem de S. Domingos
perto do Alto dos Moinhos.
d) ordem dos Dominicanos,
no sopé de Monsanto.
Pela fala de Jorge no início
da p. 136 (ll. 139-147), ficamos a saber que só conhecem a verdadeira
identidade do Romeiro, até agora,
a) o arcebispo, Jorge e
Manuel.
b) Telmo, Jorge e Manuel.
c) Madalena, Jorge, Manuel
e Telmo.
d) Maria, Madalena, Jorge,
Manuel, Arcebispo, Telmo, Cebolinha, Pote, Tecatito.
Na segunda fala da p. 136,
a de Manuel (ll. 148-151), o em breve Frei Luís de Sousa indigna-se com o que,
por má interpretação sua, julga ser o desejo de
a) João: ver Madalena.
b) João: falar com Telmo.
c) Telmo: beijar João.
d) João: bater em
Madalena.
Pelas falas seguintes (ll.
155-161) percebemos que Madalena sabe que João está
a) mortíssimo.
b) vivo, mas longe, talvez
na Palestina.
c) mais ou menos morto.
d) ali perto, na cela de
Jorge.
Nas ll. 160-165, não se
descarta que Madalena
a) queira voltar a casar
com João.
b) fique na dúvida quanto a
João estar mesmo vivo.
c) decida casar com Telmo.
d) desmascare o Romeiro.
Quanto a Maria, ignora o
que sucedeu,
a) mas viu o estado em que
ficou Madalena e Telmo vai contar-lhe tudo.
b) mas viu o estado em que
ficou Madalena e Jorge teme que adivinhe o motivo.
c) vai continuar decerto
na ignorância de tudo.
d) mas vai sabê-lo pelas
redes sociais.
(Ver correção pela Apresentação.)
Assistiremos a cenas II-VI do ato III em Frei Luís de Sousa
de Lopes Ribeiro (1.30.50-1.42.30):
No monólogo na cena IV (p. 138), Telmo expressa várias emoções.
Explica-as.
Telmo
mostra-se confuso, repartido entre ______ díspares. Pressente que vai saber
______ sobre D. João de Portugal, por quem esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo
tempo, preocupa-o agora ______, por quem foi ganhando tanta devoção que já
ultrapassa a que tinha pelo antigo amo. Este debate leva-o a pedir a Deus a
própria _____, adiando assim «algum tempo» a da frágil Maria.
Recorda as falas finais do
ato II («Jorge — Romeiro, romeiro, quem és tu? / Romeiro (apontando com o bordão para o retrato de D. João de Portugal) —
Ninguém!»). Identifica o paralelismo com cena
V do ato III (p. 139, ll. 63-65), destacando também as diferenças.
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Na
cena V (pp. 138-141), como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das
diligências de D. Madalena aquando do seu desaparecimento?
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Explica a evolução do
estado de espírito do Romeiro na cena VI
(p. 141).
Ao ouvir Madalena, de
fora, chamar pelo «______», João de Portugal tem a ilusão de que ela se lhe
dirija. Há por isso um breve embevecimento, um regresso efémero da esperança de
uma paixão. O vocativo «________» desfaz o engano e João, após uma primeira
reação que implicava revelar-se a Madalena, retoma, já mais racionalmente, a
disposição com que se comprometera com ______.
Depois de
vermos o penúltimo trecho de Entre Irmãos, preenche a tabela:
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Manuel sabe que regressou o primeiro marido da
mulher (ao contrário de Madalena). Se chega a revoltar-se, logo percebe a _____
dessa atitude relativamente a João (não há rivalidade, há assunção da
ilegitimidade da sua situação). |
Atitude de Tommy relativamente a Sam é de
amizade, de respeito, de quem se propõe sinceramente ____ o irmão (não é de
rivalidade, mesmo se não há assunção de arrependimento por «flirt» com
Grace). |
Telmo hesita entre a devoção ao antigo amo e a
consciência de que o seu regresso vem lançar a _____ sobre Maria, que
considera já como uma segunda filha. |
Frank parece não querer tomar consciência de que
Sam não está bem, defendendo que os fuzileiros estão _____ para as situações
que o filho terá vivido no Afeganistão. |
João/Romeiro ainda confunde palavras de Madalena
dirigidas ao marido com a possibilidade de ela se lhe dirigir com paixão,
mas, desfeita essa ____, sente-se como um intruso que veio destruir uma família.
|
Sam adivinhou o que se passara e começou por dizer
ao irmão aceitá-lo sem ressentimento, mas, passada essa fase inicial,
sente-se agora como um intruso que veio constranger a ____ que se instalara
na família. |
D. João pede a Telmo que diga a todos que o
romeiro não passava de um ____. |
Uma das miúdas diz ao pai que preferia que ele
não tivesse ____. |
TPC —
Lê o que nos falta do Ato III, as cenas VII a XII (pp. 141-145).
Aula 79-80 (10 [1.ª], 11 [3.ª, 5.ª, 2.ª], 12/mar [4.ª]) Na p. 102, lê os textos A e B, para responderes depois a 1, assinalando as respostas verdadeiras e falsas:
A. = __; B. = __; C. = __;
D. = __; E. = __; F. = __.
Assistiremos
ao final da peça em diversas encenações:
Frei Luís de Sousa (1.49.20-1.55,30)
Quem és tu (VII, 10-14.30)
Madalena (1.07.30-1.12)
Idade do Esplendor (13.20-15)
Ver aqui (Arquivos RTP)
Não são para fazeres os três itens que se seguem [fui
mostrando soluções possíveis ao longo da aula, que ficam na Apresentação]:
Nas cenas VII e VIII (pp. 141-143) do ato III, a atitude de Madalena
contrasta com a de outras personagens, a cujos argumentos acabará por se render
já na cena IX (p. 143). Explica esta
evolução.
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Comprova a adequação do
estado de espírito de Maria através dos recursos estilísticos na fala, na cena XI, das linhas 24-45 (pp. 144-145).
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Comenta o simbolismo do
cenário (cfr. item 3. da p. 90).
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[Para expor à turma:]
Escolhe e argumenta: «Quem
é o verdadeiro herói de Frei Luís de Sousa?» (= a personagem mais
admirável) Qual seria o novo título, nesse caso? (Não repetir manual, p. 151.)
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Depois de vermos o final
do filme, preenche a tabela:
Frei Luís de Sousa |
Entre Irmãos |
Madalena debate-se entre dúvidas, entrevê
possibilidades de solução benigna, apela aos outros, estranha reações frias.
(Nem ___ nem Jorge a esclarecem ou ajudam muito.) |
Sam vive em conflito interior, mostra-se
esquivo, agride-se e agride os outros, porque pretende desabafar. (Só ___ percebe
que ele tem alguma pena a remir.) |
Final é trágico (quando Madalena hesita, e _____
e João combinam estratégia salvadora, os irmãos Manuel e ____ impedem uma
solução contemporizadora). |
Final só por pouco não é trágico (na cena do
desespero-quase-suicídio de ____, ação do irmão ____ é crucial para se poder evitar
desfecho mortal). |
Expiação da culpa é obtida por ingresso na vida
___ e por ___ de Maria. |
Expiação da culpa é obtida pelo ___ e pela ___ a
Grace. |
Final é relativamente fechado, embora haja pontos
por esclarecer (destino de João). Abre-se para os protagonistas um novo
ciclo, puramente religioso (mas essa já não é a história contada no drama — mesmo
se, historicamente, quase só agora comece o escritor _____). |
Final é ____. (Não fica claro o desfecho.
Supõe-se para breve a recuperação da felicidade anterior da família?) |
TPC — Faz a tarefa cujas
instruções estão aqui (ou na Classroom, aula 79-80):
comentário-análise de Frei Luís de Sousa e canção. Lê essas instruções com
cuidado; vê alguns exemplos (o meu; e outros, de alunos de há uns anos).
Aula 81-82 (15 [1.ª], 16 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 17/mar [3.ª]) Na p. 150, podes relancear definições de «Tragédia [clássica]» e de «Drama». Também no «Glossário» (pp. 397-400) podes ler os verbetes dedicados a ‘Drama [romântico]’ (398) e a ‘Tragédia’ (400). E já lêramos o que, na p. 88, no parágrafo ‘Drama romântico’, dissera Garrett sobre o assunto.
Lê agora o texto «Tragédia
clássica ou drama romântico?», na p. 148, para, depois, fazeres a
correspondência pedida em «Leitura», 1
(p. 149):
a) = __ parágrafo; b) = 2.º parágrafo; c) = __ parágrafo; d) = __ parágrafo; e) =
__ parágrafo.
Visto o sketch (série Lopes da Silva), completa
com drama (2), tragédia (2), gravidade, fatalidade, elevado, temor, Destino.
A peça Macbeth, de William Shakespeare, é uma
tragédia, escrita nos inícios do século XVII.
O sketch «William Shakespeare’s MacDonald»
aproveita alguns dos seus motivos (as personagens de alta estirpe, Macbeth e
Lady Macbeth, tornadas MacDonald e Lady MacDonald; as bruxas; as profecias),
mas altera elementos importantes da intriga. Essas reformulações fazem perigar
o tom ______ que é de regra nas tragédias. O tópico dos «hambúrgueres», a
convocação do campo lexical da alimentação (quer da comida rápida quer dos
pratos tradicionais), uma interrupção das bruxas para perguntarem «como é que
vai o nosso Benfica?», o registo popular-familiar aqui e ali («bom
dinheirinho», «chicha», «o um-dois-três», «saudinha») contradizem a ______
habitual na tragédia. A tragédia deve ser suscetível de suscitar,
simultaneamente, compaixão e ______, o que é contrariado pelos temas desta
falsa obra de Shakespeare, MacDonald.
Para o seu Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett
preferiu a etiqueta «______», porque pretendia, aproveitando embora um clima
idêntico ao de uma ______, poder incumprir algumas das regras típicas daquele
género teatral (sobretudo em aspetos formais — a unidade do espaço e do tempo,
a escrita em verso). Dirá o autor que o Frei
Luís de Sousa, quanto à índole, seria uma ______; quanto à forma, um _____.
No sketch é quase ao contrário: os aspetos formais (de toilette,
digamos) da tragédia parecem mais preservados; é o conteúdo que é sobretudo
pervertido). O desfecho — que, numa tragédia, é sempre carregado de ______,
imposto pelo _______, pelo Fatum — é
que também não se concretiza, como conclui a putativa rainha do MacDonald: «Que
raio de mariquinhas me saíste!».
Resolve o item 3 da p. 146, pondo F (conflito familiar) ou P (conflito
patriótico) à direita dos termos:
nacionalismo/patriotismo
(__)
renúncia (__)
grandeza moral (__)
vítima da fatalidade (__)
audácia (__)
sentimento de culpa (__)
luta pela liberdade (__)
obediência à moral cristã (__)
culto da honra (__)
sacrifício penitencial (__)
ironia trágica (__)
nobreza de espírito (__)
Vai até à p. 147 do
manual. Começa por ler «De homem do mundo a homem de Deus», um texto enquadrado.
Depois de ouvirmos o começo de episódio de A
Alma e a Gente (de José Hermano Saraiva, que, por vezes, é um pouco
ligeiro), completa a tabela.
«De homem do mundo a
[...]» (verbete do manual) |
A Alma e a Gente (José
Hermano Saraiva) |
Frei Luís de Sousa
(Garrett) |
Manuel
de Sousa Coutinho |
______
de Sousa Coutinho |
______
de Sousa Coutinho |
Antes
do casamento, teve vida agitada (esteve preso, conheceu ______). |
Antes
do casamento, teve vida galante, agitada, aventureira, um tanto irresponsável
(esteve preso, conheceu Miguel Cervantes; teria sido negociante; andou até
pela ______). |
Nada
nos é dito, mas não se adivinha passado irresponsável e, muito menos, ao
serviço dos Filipes. |
Prestara
serviços a _____ de Espanha; depois, terá cargos oficiais. |
É
caracterizado como ferozmente _____; decerto não aceitaria cargos. |
|
Casa-se
com Madalena. |
Casa-se,
por ______, com Madalena. |
Casa-se,
por amor, com Madalena. |
Filha
[de Manuel e Madalena] chama-se _____ de Noronha. |
Filha
[de Manuel e Madalena] tem o apelido _____. |
Filha
[de Manuel e Madalena] chama-se ______ de Noronha. |
Depois
da morte da _______, torna-se religioso (como Frei Luís de Sousa) e dedica-se
à escrita. |
A
certa altura, desgostoso, torna-se religioso (como ______) e dedica-‑se à
escrita. |
Por o seu casamento não ser legítimo porque
______ estava vivo, torna-se religioso (como Frei Luís de Sousa) e dedica-se
à escrita. |
Depois de veres o meu
exemplo (cfr. Apresentação), pensa em argumento (e exemplos) para a tese
‘Frei Luís de Sousa’ [não] é uma peça moderna’
Tese — . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . .
Argumento 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
Exemplo 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Exemplo 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . .
TPC — Lê, ou relanceia, ficha
3 do Caderno de atividades (pp- 7-8) já corrigida. Se ainda não o
fizeste, entrega até à próxima aula trabalho de casa pedido na aula 79-80
(«Comentário-análise de Frei Luís de Sousa e canção»).
Aula 83-84 (17 [1.ª], 18 [3.ª, 2.ª, 5.ª], 19/mar [4.ª]) Sobre trabalhos devolvidos (cfr. Apresentação).
Critérios para distinguir funções sintáticas
funções ao nível da frase
O
sujeito concorda com o
verbo. Se experimentarmos alterar o número ou pessoa do sujeito, isso
refletir-se-á no verbo que é núcleo do predicado:
Caiu
a cadeira. → Caíram
as cadeiras
(Para se confirmar que «a cadeira» não
é aqui o complemento direto: → *Caiu-a.)
O predicado pode ser
identificado se se acrescentar «e» + grupo
nominal + «também» (ou «também não») à oração:
O Egas partiu para o
Dubai. → O Egas partiu para o
Dubai e o Ivo também (também
partiu para o Dubai).
O vocativo distingue-se
do sujeito porque fica isolado por vírgulas e não é com ele que o verbo
concorda. Antepor-lhe um «ó» pode confirmar que se trata de vocativo.
Tu, Teresa, não
percebes nada disto! → Tu, ó Teresa, não
percebes nada disto!
Para distinguir o modificador
de frase do modificador do grupo verbal, pode ver-se que as
construções que ponho à direita (a interrogar ou a negar) são possíveis com o
modificador do grupo verbal mas não com o advérbio que incide sobre toda a
frase.
Evidentemente, o povo tem razão. → *É evidentemente que o povo tem razão?
Talvez Portugal ganhe. → *Não talvez Portugal ganhe.
Com um modificador de grupo verbal o resultado
seria gramatical:
Ele come alarvemente.
→ É alarvemente que ele come?
funções internas ao grupo verbal
O complemento direto é
substituível pelo pronome «o» («a», «os», «as»):
Dei mil doces ao
diabético. → Dei-os ao
diabético.
O complemento indireto,
introduzido pela preposição «a», é substituível por «lhe»:
Ofereci uma sopa de
nabiças ao arrumador. →
Ofereci-lhe uma sopa de nabiças.
O complemento oblíquo, e
mesmo quando usa a preposição «a» (uma das várias que o podem acompanhar),
nunca é substituível por «lhe»:
Assistiu ao jogo contra
as Ilhas Faroé. → *Assistiu-lhe.
Para identificarmos um modificador
do grupo verbal, podemos fazer a pergunta «O que fez [sujeito] +
[modificador]?» e tudo soará gramatical:
Marcelo fez um discurso na
segunda-feira.
Que fez
Marcelo na segunda-feira? Fez um discurso.
Se se tratar de um complemento oblíquo, o resultado já
será agramatical:
Dona
Dolores foi à Madeira.
*Que fez Dona Dolores à
Madeira? Foi.
O complemento agente da passiva
começa com a preposição «por», precedida por verbo na passiva, e podemos
adotá-lo como sujeito da mesma frase na voz ativa:
A casa foi comprada por
Monica Bellucci. → Monica Bellucci
comprou a casa.
As joias de Kim foram
roubadas pelos ladrões. → Os ladrões
roubaram as joias de Kim.
O predicativo do sujeito
é uma função sintática associada a verbos copulativos (como «ser», «estar»,
«parecer», «ficar», «permanecer», «continuar», mas também «tornar-se»,
«revelar-se», «manter-se», etc.). Atribui uma qualidade ao sujeito ou
localiza-o no tempo ou no espaço.
Os taxistas andam revoltados.
A Violeta está em casa.
O predicativo do complemento direto é uma função sintática associada a
verbos transitivos-predicativos (como «achar», «considerar», «eleger»,
«nomear», «designar» e poucos mais), os que selecionam um complemento direto e,
ao mesmo tempo, lhe atribuem uma qualidade/característica.
A ONU elegeu Guterres secretário-geral.
(Para confirmar que «Guterres» é o complemento direto e «secretário-geral», o
predicativo do complemento direto: → A ONU elegeu-o secretário-geral.)
Eles deixaram a porta aberta.
(→ Eles deixaram-na aberta.)
Cfr.,
porém, «Comprei o bolo podre», que pode ter duas interpretações: uma em que
todo o segmento «o bolo podre» é o complemento direto (‘Comprei-o’); e outra em
que «o bolo» é o complemento direto e «podre» é o predicativo do complemento
direto (‘Comprei-o podre’).
funções internas ao grupo nominal
O complemento do nome,
quando tem a forma de grupo preposicional, é selecionado pelo nome (ou seja, é
obrigatório, mesmo se, em alguns casos, possa ficar apenas implícito). Os nomes
que selecionam complemento são muitas vezes derivados de verbos.
A absolvição do réu
desagradou-me. (Seria aceitável «A absolvição desagradou-me» num contexto em
que a referência ao absolvido ficasse implícita.)
A necessidade de
estudar gramática é uma balela. (*A necessidade é uma balela.)
Quando tem a forma de
grupo adjetival, o complemento do nome
constitui uma unidade com o nome, ficando tão intimamente ligado a ele, que, na
sua ausência, aquele parece ter já outro sentido. (Reconheça-se que estes casos
não são fáceis de distinguir de certos modificadores restritivos do nome.)
A previsão meteorológica
falhou.
Os conhecimentos informáticos
são úteis.
O modificador restritivo do nome
restringe a realidade que refere, mas não é selecionado pelo nome (não é
«obrigatório»).
Comprei o casaco azul.
Cão que ladra não
morde.
O modificador apositivo do nome,
sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses, não restringe a
realidade a que se refere nem é selecionado pelo nome (a sua falta não
prejudicaria o sentido da frase).
O filme de que te falei, Cinema Paraíso, já foi objeto de
paródias.
O Renato Alexandre, que
é amigo do seu amigo, conhece o Busto.
função interna ao grupo adjetival
O complemento do adjetivo
é selecionado por um adjetivo (embora seja, frequentemente, opcional).
Ela ficou radiante com
os presentes. (Ela ficou radiante.)
Isso é passível de pena
máxima. (*Isso é passível.)
Os itens seguintes — sobre
funções
sintáticas — são retirados da Nova
Gramática didática de português (Carnaxide,
Santillana, 2011), com quase nenhumas adaptações:
Seleciona, em cada
conjunto de frases apresentadas nas alíneas abaixo, aquela cujo constituinte
destacado não desempenha a função sintática indicada.
Complemento direto
A Marlene vendeu o barco na semana passada.
Os velejadores perderam a regata.
O nadador-salvador atirou a boia ao náufrago.
As focas comem peixe.
Complemento
oblíquo
Não te aconselho a fugir.
Ele bateu ao
irmão.
Gosto de
passear.
Duvido disso.
Complemento
agente da passiva
O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral.
O Porfírio anseia pelo teu regresso.
O barco foi desviado da rota pelo vento.
Os papéis foram organizados pela secretária.
Predicativo
do complemento direto
A Luana continua na mesma empresa.
Os padrinhos estimavam-no como filho.
O juiz considerou-o inocente.
Os vizinhos tinham-no por caloteiro.
Os itens
seguintes — sobre funções sintáticas — retirei-os de Desafios. Português. 11.º ano. Caderno de
Atividades (de Alexandre Dias Pinto, Carlota Miranda, Patrícia Nunes;
Carnaxide, Santillana, 2011), alterando apenas alguns nomes próprios.
Identifica a função
sintática desempenhada pelo constituinte destacado nas frases:
a) O Adão e a Eva chegaram agora.
b) O filme era muito emocionante.
c) Ofereceram-me
um livro muito interessante.
d) O juiz declarou-o culpado.
e) O texto foi entregue pela minha aluna.
f) A venda das camisolas foi um sucesso.
g) O Marciano, que é um excelente dançarino, venceu o concurso.
h) Prometemos que regressaríamos daí a dois
anos.
i) É fantástico que venhas connosco.
Indica a função
sintática das expressões sublinhadas, em frases do episódio «Débora vs.
Luciana», de Último a sair. Só tens de preencher a coluna da direita (a
do meio serve apenas para lembrar elementos úteis ao teu raciocínio).
Frase (em geral de Último a
sair) |
A ter em atenção |
Função sintática |
Ó pessoal,
podem vir até aqui? |
|
|
Ó pessoal, podem
vir até aqui? |
* que fazem eles
até aqui? |
|
Antes que expluda,
é melhor falarmos entre todos. |
oração adverbial
temporal |
|
Antes que expluda,
é melhor falarmos entre todos. |
|
|
Basicamente,
é isto. |
* É basicamente
que é isto |
|
Vocês acham normal
terem-me nomeado? |
acham normal isso |
|
Vocês acham normal
terem-me nomeado? |
cfr. verbo transitivo-predicativo |
|
terem-me
nomeado |
terem-na /*
terem-lhe |
|
Limpo esta
merda todas as semanas. |
Limpo-a |
|
Limpo esta merda todas
as semanas. |
Que faço todas as semanas? |
|
Limpo a merda que
vocês deixam espalhada na cozinha. |
«que» = ‘a merda’,
‘a qual’ |
|
Trato das plantas. |
e a Luciana também |
|
Estou-te a
perguntar se és tu que vais limpar tudo isto. |
|
|
Vê se te
acalmas. |
se o acalmas / * se lhe acalmas |
|
Deixa o Bruno
em paz. |
|
|
Olha a gaja que
fala com as árvores. |
oração adjetiva relativa restritiva |
|
Olha a gaja que
fala com as árvores. |
|
|
Ai, coitadinha,
que eu sou tão especial. |
cfr. verbo copulativo |
|
Vou mostrar ao
mundo a verdadeira Luciana. |
Vou mostrar-lhe |
|
Olha, filha,
verdadeiro é isto. |
cfr. «verdadeiras são estas» |
|
Pensas que vens
aqui falar assim para as pessoas. |
= isso / substantiva completiva |
|
Sónia, gostas de
partir pratos? |
* Que faz ela de partir pratos? Gosta |
|
Débora e Luciana, que
são ambas tripeiras, discutem. |
|
|
Por causa da nomeação de Débora gerou-se grande discussão. |
|
|
Por causa da nomeação de Débora gerou-se grande discussão. |
|
|
— O Roberto uniu-nos
— disseram Débora e Rui. |
|
|
— Os quartos e a casa de banho foram limpos por mim. |
|
|
A Susana também é
capaz de partir de pratos. |
|
|
A mãe da
Luciana não a educou assim. |
|
|
Débora não fez
sequer uma queixa dos colegas. |
|
|
TPC
— Sobre funções sintáticas podes
consultar ‘Funções sintáticas’, uma reprodução de páginas da Nova
gramática didática de português (Carnaxide, Santillana, 2011). De qualquer
modo, o manual trata bem este assunto nas pp. 372-380. Também deves ler a ficha
do Caderno de atividades (p. 30) que reproduzirei já com correções.
Aula 85-86 (22 [1.ª], 23 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 24/mar [3.ª]) Instruções para segunda versão de comentário acerca de Frei Luís de Sousa e canção. Correção do que sobrara de exercício da última aula sobre funções sintáticas em «Débora vs. Luciana» (cfr. Apresentação).
Em O amor acontece (Love actually)
há um passo que me lembra o episódio da Crónica
de D. João I, que estudaram o ano passado, «Do alvoroço que na cidade
cuidando que matavom o Meestre, e como aló foi Alvoro Paaez e muitas gentes com
ele» (pp. 83-85), com o povo de Lisboa a ser conduzido aos paços da rainha (restaurante),
por ação de um pajem (Sofia) estimulado por Álvaro Pais (Barros), para defender
o Mestre (Aurélia), que, alegadamente, o Conde Andeiro (Jamie) queria matar
(comprar), acabando por se festejar o triunfo do Mestre (Aurélia), que, afinal,
matara o Andeiro (casa com Jamie) e sai até junto das massas (clientes do
restaurante, portugueses), que aplaudem deliciadas.
Nesse trecho do filme, as personagens secundárias (ou mesmo
figurantes) portuguesas — não incluo, portanto, Aurélia — são uma espécie de personagem coletiva, plana, ingenuamente caricaturada, talvez
um estereótipo do português aos olhos dos estrangeiros. A caracterização desta «personagem» é, como é costume em cinema, indireta, já que decorre sobretudo das
suas atitudes, da sua linguagem.
Inscreve no quadro os adjetivos qualificativos
correspondentes à característica psicológica que os comportamentos à direita
sugerem.
portugueses são... |
comportamentos no trecho de O amor acontece |
interesseiros,
oportunistas, materialistas |
Veem
o casamento da filha, ou irmã, como possibilidade de melhoria das condições
materiais. |
|
Barros
vem abrir a porta em camisola interior; não hesita em confiar em desconhecido;
chama a filha de imediato. |
|
Barros
diz a Sofia que até pagava para se desenvencilhar dela. |
|
Sofia
trata o pai por «estúpido». |
|
Pai
e filha tentam resolver o pedido do estrangeiro. |
|
Pai
e filha vão pelas ruas a contar a todos o que se está passar. |
|
«O
meu pai vai vender a Aurélia como escrava!». |
|
«É
a minha melhor empregada. Não se pode casar!». |
|
Assistem,
sem desviar olhar, à declaração de amor; [na rua, não se coibiram de
engrossar o pelotão em demanda de Aurélia.] |
|
Diz
Sofia: «casa-te mas é com o príncipe William». |
|
Não
percebem as mais elementares palavras inglesas (por isso ficam calados
durante o assentimento de Aurélia). |
|
Barros
e Sofia beijam genro e cunhado. |
|
Todo
o restaurante fica eufórico com o sucesso da declaração de amor. |
O organizador
de um livro publicado há uma década — Jorge Reis-Sá, A minha palavra favorita, 2007 — pediu a intelectuais e figuras
públicas, portuguesas e brasileiras, que indicassem a sua palavra favorita e
sobre ela escrevessem um texto. Transcrevi o início de alguns dos textos. Nesses
exemplos, as palavras escolhidas salientam-se {completa, escrevendo os títulos}:
(1) pela sua aparência
(som ou imagem originais): «_____»; «____»;
(2) por, raras ou erradas, serem palavras quase
privativas: «____»; «____»;
(3) por se relacionarem com um hábito do autor:
«____»; «____»;
(4) por lembrarem atitudes que o autor preza: «____»;
«____».
amanhã
(
A partir de finais da adolescência, ao experimentar
uma caneta ou uma nova inclinação de letra (sempre fui pródigo em arriscar
grafismos diversos), ou simplesmente, quando rabiscava, distraído, um papel,
escrevia sempre a palavra «AMANHû.
Não me
recordo de quando isso («AMANHû) começou nem se a escolha («AMANHû) foi, no
seu início, consciente. Frequentemente dava por mim com a palavra já escrita («AMANHû), como se se
tratasse de um tique. Tomei-a então («AMANHû) como uma espécie de talismã, uma
premonição otimista. Pedem-me hoje uma palavra e volto a recordar-me dela
(«AMANHû), reparo na distância emocional e simbólica que dela («AMANHû) me
separa. Já estarei no AMANHÃ de então? Terá sido por isso que deixei de o/a
evocar? Talvez necessite de novo dessa palavra («AMANHû) e dessa ideia («AMANHû),
de recuperar o poder que lhe atribuía repetindo-a («AMANHû) até à exaustão como
mantra ou ladainha. Desdobro agora a palavra («AMANHû) em componentes que
nunca tinha explorado, vejo como nela («AMANHû) se escondem significados inesperados
e repito-a («AMANHû) pelo espaço que me resta. [...]
Carvalhelhos
(
[...] Um inglês distinto. Sozinho numa mesa,
abandonado não, mas algo só. Começava por pedir água, simplesmente água,
entusiasmado com as dificuldades que aquele estranho idioma parecia levantar.
Sílaba a sílaba, lá ia ele, abrindo demasiadamente o A, mas até nem
estava mal para uma primeira vez, contorcendo-se para que os lábios já
estivessem completamente fechados para aquele U, o U de GU, que
quase parecia ser uma parede onde se dava o infernal ricochete que atirava os
lábios novamente para um A, que assim se abria ainda mais do que o primeiro.
A satisfação com a tarefa cumprida, com aquela á-gu-á arrancada a uma
vida inteira virada para outros sons, era agora claríssima no seu rosto. Mas
essa água, servida, não quero estar aqui a jurar mas quase seria capaz de o
fazer, numa jarra de vidro transparente, revelava-se uma desilusão ao paladar.
Eis então que de outra mesa se ouvia algum nativo indicando, com a calma que só
uma longa experiência hídrica e linguística pode oferecer, indicando o que
deveria ser a escolha certa: Carvalhelhos. E essa sim, essa parecia ser
a solução ideal, tal era o prazer que a água mineral em causa aparentemente
trazia a quem a provava. Impressionante a coragem desse homem que, sorrindo sorrindo
sorrindo, se lançava para o Car, aspirando aquele R complicado só
por si mas ainda mais quando posicionado na esquina do V de va; ainda assim o Carva era atingido sem
praticamente pestanejar; contudo isso já não posso jurar. Mas o grande momento
era sem dúvida o brutal embate com o lh, pior ainda com os dois lhs cruéis,
um a seguir ao outro. A vitória daquele Car-va-lhe-lhos final era algo
de desmedido, um inacreditável triunfo da vontade que acabava imerso no sabor maravilhoso
da tal água cristalina. E aquele homem ficava ali, sozinho numa mesa, abandonado
não e algo só agora também não. E enquanto bebia um longo copo de água aquele
som parecia ressoar por todo o seu corpo. Era a força dos lhs, a força
de um mundo novo, o prazer de um outro prazer, o que quer que seja, mas tudo
isso ressoava naquela única e nova palavra: Carvalhelhos. [...]
encertar
(
A palavra persegue-me há
20 anos. Até à maioridade fazia parte do meu vocabulário diário devido à mestria
culinária da minha mãe, cozinheira profissional, excelente doceira. Sempre que
havia bolo eu pedia para o «encertar». Se possível, ainda quente.
Teria perto dos 19, 20
anos quando, confiante no meu vocabulário, decidi dizer bem alto numa festa de
aniversário que iria «encertar» o bolo. Olhos arregalaram-se, conversas
paralelas começaram, um estranho peso se abateu na sala, perante tamanha
calinada. Estava a rapariga já na Faculdade de Letras e o Português... enfim,
imperdoável. Ainda por cima queria ser professora da Língua-Mãe. Fui então
alertada, à parte, para a asneira. Encetar, Clara. Diz-se encetar o bolo,
porque o vais abrir, vais começar...
Encetar? Estamos a
brincar! Sabia perfeitamente o que era encetar, fossem conversas ou conversações,
conversinhas e conversetas... mas nunca um bolo! Minha mãe da Beira Litoral e
meu pai de Trás-os-Montes, ambos diziam «encertar» e tal como eles os seus
irmãos e pais, sobrinhos sobrinhas, enteados e vizinhança, todos «encertavam»
um bolo! [...]
Roída pela dúvida, mal
pude, abri o dicionário, no encalço da minha palavra. Como se fosse uma jóia de
valor inestimável transmitida de geração
obsidiana
(Fernando
J. B. Martinho)
«Obsidiana» é uma das
palavras que me perseguem e acabei por fazer minhas. Não encontro facilmente uma
explicação para isso. Serão restos de uma atração pelos raros vocábulos da
poética simbolista? Glosei um dia um verso de António Patrício («Os pinhais
plumulavam») num poema que começava assim: «Não há rumor que chegue/ a esta
sombra fria de jade/ irisado que dizem ser a morte.» Foi isto em fins dos anos
80. Mas cerca de vinte anos antes tinha feito da obsidiana a palavra axial de
um poema incluído
serendipidade
(Bruna
Lombardi)
(Substantivo.) A capacidade, fenómeno ou agradável surpresa de encontrar algo inesperado durante a busca de alguma outra coisa. Etimologia — a palavra se origina do conto de fadas persa As Três Princesas de Serendip. Serendip, de origem árabe (Sarandip) dá o nome da ilha de Sri Lanka, no Ceilão e seu uso no Ocidente vem de 361 D.C. Mas o sentido que conhecemos hoje vem da palavra serendipity, inventada no século XVIII, pelo escritor inglês Horace Walpole. Serendipidade é usada com frequência na ciência, química, medicina, quando buscando um propósito acaba-se descobrindo casualmente alguma nova cura ou invenção. Um exemplo de serendipidade remonta à época dos descobrimentos, quando Cabral, em busca das Índias, acidentalmente descobre o Brasil. Serendipidade é um estado na vida. Busca-se uma coisa e encontra-se outra. É a arte de estar aberto ao imprevisto, de se deixar lançar na aventura, de compreender a beleza do desconhecido.
Escolhe a
tua palavra de estimação. Será ela o
título da redação. Nota que se trata de aproveitar uma palavra de que gostes, o
que não implica que gostes do seu referente, do objeto que ela designa.
O texto
centrar-se-á nessa palavra. Podes fazê-lo de vários modos (como acontece nos
trechos que leste: lembrar experiência com a palavra; explicação da sua originalidade;
etc.).
TPC — Depois de lançares as
emendas que fiz na primeira versão que enviaste (cfr. PDF anexo: «Canção e Frei
... versão com emendas»), descarrega na Classroom (aula 85-86) a versão já
limpa do teu comentário a canção e «Frei Luís de Sousa» (tenta fazê-lo até à
próxima aula). Podes ter em conta estas Indicações para correções das análises canção/Frei
Luís de Sousa:# significa que falta espaço entre
palavras (ou entre palavra e sinal de pontuação); um vê cortado ao meio (mais
ou menos assim: Ұ) significa que devem tirar o espaço (há quem, a seguir a um primeiro
parêntese, ponha um espaço a mais); nada do vosso texto deve estar a bold
(negro); itálico dentro de aspas também é um erro comum (títulos de
canções são aspados e não levam itálico; títulos de álbuns vão em itálico e sem
aspas; nomes das bandas não têm de levar aspas nem itálico); travessões devem
ficar assim: «—» (eventualmente, assim «–»; mas não assim: «-»); as citações
que incluam tradução de letras estrangeiras podem fazer-se de vários modos, mas
sugiro este modelo: «All you need is love [Só é preciso amor]» (de qualquer
modo, se nada assinalei na primeira versão, não têm de alterar o que já esteja);
não devem transcrever letras de canções «por atacado», copiando toda uma
estrofe (e, por vezes, mesmo na vertical); os versos a citar devem ficar na
linha, separados por barras inclinadas: «Nunca voltes ao lugar / Onde já foste
feliz / Por muito que o coração diga / Não faças o que ele diz».
Aula 87-88 (24 [1.ª], 25 [3.ª, 2.ª, 5.ª], 26/mar [4.ª]) Correção de trabalho sobre neologismos. Explicação sobre avaliação. (Cfr. Apresentação.)
2.º período — alguns focos do ensino e da avaliação (que, porém, não devem ser
vistos como parcelas para se chegar a uma média)
Leitura |
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Aula |
Questionário sobre «Rapinar» e «Ao encontro do preciosismo»
(aula 53-54) 37 |
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Observação direta da eficiência a resolver as
tarefas com textos em todas as aulas |
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Observação direta da atitude de se esforçar por
trabalhar com concentração |
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Escrita |
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Aula |
Texto com conectores obrigatórios (aula 53-54) 38 |
|
Texto com lipograma em A (aula 57-58) 42 |
||
Argumentos sobre liberdade de expressão (aula
59-60) [exceto na 1.ª; na 4.ª, em casa] 46 |
||
Casa ou CR |
Texto alfabético sobre «Polvo» a completar em
casa (tepecê da aula 51-52) 39 |
|
Criação de neologismos substitutos de estrangeirismos
(tepecê de aula 53-54) 43 |
||
Texto sobre «Ética na vida e no desporto»
(tepecê da aula 57-58) 47 |
||
Reformulação do anterior (tepecê da aula 61-62) 47a |
||
Transposição de didascália de cenário do ato I
de FLS para séc. XXI (aula 61-62) 40 |
||
Fala equivalente à de Madalena preocupada com
demora de Manuel (aula 63-64) 44 |
||
Transposição para relato com Maria como
narradora do final do ato I (aula 67-68) 48 |
||
Descrição de fotografia encontrada ao estilo de
trechos de Os Anos (aula 71-72) 52 |
||
Comentário sobre importância dos retratos em Frei
Luís de Sousa (aula 75-76) 56 |
||
A minha palavra de estimação (aula 87-88) 54 |
||
Compreensão
do oral/Expressão oral + Educação literária |
||
Casa |
Acróstico sobre sermão de santo antónio aos peixes (tepecê
da aula 55-56) 51 |
|
Comparação entre canção e Frei Luís de Sousa (tepecê da aula 79-80) 55 |
||
Reformulação do anterior (tepecê da aula 85-86) 55a |
||
[Só para quem não a fizera no 1.º período:]
Gravação a propósito de livro lido. 53 |
||
Observação
direta da atitude de procurar ouvir os outros com atenção (sem falar para o
lado) |
||
Gramática |
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Aula |
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|
Observação direta da atenção nos momentos em que se
trata de ouvir explicações de conteúdos |
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Assiduidade,
pontualidade, material |
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|
O riscado sobre três questionários
de compreensão (leitura) significa que, embora se tenha procedido a uma correção
e o GoogleForms transmitisse a cada aluno uma pontuação, a classificação individual
foi descartada (como se avisara iria acontecer).
— relancearem a vossa página da caderneta para ver
se há algum erro meu;
— descarregar na Classroom de hoje tarefa «A palavra favorita»
(ou irem fazendo o texto para o descarregarem logo que possam ou durante as
férias, mas sempre na aula 87-88);
— lançar segunda versão de Frei/canção na aula 85-86,
se ainda não o fizeram;
— ler começos de Os Maias e A Ilustre Casa de
Ramires para decidir qual vão ler (e é ler mesmo).
TPC — Descarrega o texto «A
minha palavra favorita» na Classroom, aula 87-88. Vai começando a ler uma das duas
obras de Eça (Os Maias ou A Ilustre Casa de Ramires).
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