Aula 93-94
Aula 93-94 (12 [1.ª], 13 [5.ª, 2.ª. 4.ª], 14/abr [3.ª]) Se necessário, relendo o texto na p. 201 (texto 9; cap. I,
excerto 3), completa o esquema que constitui o item 2. de Educação
literária, já p. 202:
1. = __; 2. = __; 3. = __; 4. = __; 5. = __.
Assistimos a trecho do filme Amor de Perdição, de António Lopes Ribeiro (primeiro: 11,30 a 15,45;
depois: 15.45-18):
Vai lendo, a meio da p. 203, a azul, «O herói
romântico». Sobre o herói romântico [isto é, o herói
segundo o Romantismo], podes ler os verbetes nas pp. 398-399 («herói»), 399-400
(«romantismo») ou, a azul, na p. 209, «A obra como crónica da mudança social».
herói romântico ≠ herói de um romance (ou de uma paixão) = herói da escola
Romântica
Escreve sobre Simão enquanto
herói romântico. Faz alguma citação de Amor de Perdição (recorrendo ao texto da p.
201). A certa altura, deves aludir a Manuel de Sousa Coutinho, que também tem
traços característicos do herói romântico. A caneta.
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[exemplo de resposta:
Simão apresenta o temperamento característico de um herói
romântico. É um jovem rebelde e marginal, instável, capaz de se revoltar contra
as regras impostas pela sociedade. Segundo o irmão, que teme o seu «génio sanguinário»
(p. 201, l. 7), «convive com os mais famosos perturbadores da academia, e corre
de noite as ruas [de Coimbra] insultando os habitantes e provocando-os à luta»
(ll. 7-8). O seu caráter excecional, de quem não receia o conflito nem se sujeita
às normas, surpreende Domingos Botelho, que admira a bravura do filho (l. 9).
Não se resguarda no contexto social privilegiado a que
pertence. Em Viseu é na «plebe [...] que escolhe amigos e companheiros» e,
irreverente, troça dos pergaminhos dos Caldeirões (l. 22). Orientado por
sentido de justiça, defende um criado e, sempre sem freios, parte «muitas
cabeças», quebra «todos os cântaros» (ll. 31-32). Determinado por valores de
liberdade, em Coimbra divulgará os ideais da Revolução Francesa (cap. 2).
Faltaria referir outras características românticas de Simão — o
individualismo, a luta por um amor ideal (convenientemente, contrariado pela
família), a honradez —, que ficarão evidentes nos capítulos seguintes.
O destemor em enfrentar os mais poderosos, com uma atitude reveladora
de coragem e até de certa irracionalidade — a espontaneidade dos puros —,
lembra-nos o temperamento de um herói escolhido pelo romântico Garrett, Manuel de
Sousa Coutinho, que não hesita em incendiar o seu palácio para não se submeter
aos que representavam o poder. Também não é indiferente que os protagonistas de
Frei Luís de Sousa e de Amor de Perdição tenham a chancela dos
registos documentais, sendo ambos personagens que os autores podem dizer históricas,
como acontece tantas vezes nas narrativas do Romantismo.]
Ouviremos um trecho do cap. II de Amor de Perdição, para completares, na
p. 204, 1:
Simão — a) idade: __ anos; b) rejeitava as companhias da __; c)
permanecia mais tempo em __; d) encerrava-se no __; e) refugiava-se na __; mostrava-se
mais introvertido.
Teresa — f) idade: __ anos; g) posição social: ___ e bem-nascida; h)
caracterização: dotada de seriedade e maturidade incomuns na sua idade;
obstáculos — i) litígios entre Albuquerque e Botelho, devido a uma
sentença desfavorável do juiz.
TPC — Não deixes de ir começando leitura de obra de Eça.
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