Saturday, August 29, 2020

Aula 65-66

 

Aula 65-66 (15 [1.ª], 16 [5.ª, 2.ª, 4.ª], 17/fev [3.ª]) Explicação sobre redações feitas na aula anterior e entretanto comentadas (cfr. Apresentação).

Ainda a cena II (em Madalena, c. de minuto 4 a 16):

Questionário para compreensão da cena II do Frei Luís de Sousa (pp. 92-97), feito na Classroom:

Vai lendo a cena II (pp. 92-97) do Frei Luís de Sousa, a maior da peça, e circunda a melhor alínea.

Na sua primeira fala (ll. 17-18), Telmo trata Madalena na

a) 2.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

b) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

c) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do singular.

d) 2.ª pessoa do singular, tratamento que manterá nas restantes falas desta cena.

 

Nas linhas 23-24, o livro que é referido é

a) a vida, o passado.

b) a Bíblia.

c) Os Lusíadas.

d) Frei Luís de Sousa.

 

Relê «como o meu senhor... quero dizer como o Senhor Manuel de Sousa Coutinho» (ll. 25-26). A reformulação a meio da frase significa que Telmo

a) considerava ainda D. João de Portugal o seu verdadeiro amo.

b) invocara Deus, por lapso, mas, pouco depois, retomava a frase devidamente.

c) tinha má opinião acerca de Manuel de Sousa Coutinho.

d) pretendia mostrar independência e que não se considerava escudeiro de ninguém.

 

«lá isso!...» (l. 27) implica

a) juízo claramente favorável acerca de Manuel de Sousa.

b) menorização de D. João de Portugal relativamente a Manuel de Sousa Coutinho.

c) certa desvalorização de Manuel de Sousa, apesar do reconhecimento de capacidades suas.

d) correção do que dissera Madalena.

 

Entre as linhas 25 e 34, alude-se

a) ao facto de a Bíblia dever estar escrita em inglês, a língua de todos.

b) às relações de Telmo com as correntes revolucionárias.

c) à Bíblia e à língua em que poderia ser lida.

d) aos hereges.

 

Centrando-te nas linhas 35-58: Madalena trata Telmo

a) na 2.ª pessoa do plural.

b) ora na 2.ª pessoa do plural ora na 2.ª pessoa do singular.

c) na 3.ª pessoa do singular.

d) na 2.ª pessoa do singular.

 

As falas das linhas 47-58 permitem saber que Telmo fora aio

a) da família de Dona Madalena.

b) do primeiro marido de Dona Madalena.

c) da família de Manuel de Sousa Coutinho.

d) de Manuel de Sousa Coutinho.

 

Na fala das linhas 47-51

a) Telmo é caracterizado indiretamente.

b) Telmo é caracterizado diretamente (heterocaracterização).

c) Madalena faz uma autocaracterização.

d) Telmo e Madalena saem caracterizados indiretamente.

 

O aparte na l. 60 («Terá...») visa mostrar que Telmo

a) está revoltado por não ter agora o papel relevante que já fora seu.

b) desconfia da «santidade» do seu primeiro amo.

c) acredita que D. Sebastião não morrera em Alcácer Quibir.

d) não acredita na morte de D. João de Portugal.

 

«seu pai» (l. 66) refere-se

a) ao pai de Telmo. | b) a Manuel de Sousa. | c) a D. João de Portugal. | d) a D. João.

«nessas coisas» (l. 69) — o que Madalena pede a Telmo que não aborde nas conversas com a filha — engloba assuntos

a) de índole sexual e religiosa.

b) de índole sexual, religiosa e política.

c) ligados a Alcácer Quibir, sobretudo, e porventura outros considerados demasiado intelectuais ou «de política».

d) ligados à pedofilia, à droga, à violência doméstica, ao Benfica.

 

Maria era

a) alta, saudável.

b) fisicamente desenvolvida e uma joia de moça.

c) frágil.

d) linda de morrer.

 

Telmo não podia ver Maria (l. 80) por

a) esta ser fruto do amor de Madalena por outro que não o seu primeiro amo, D. João.

b) esta lhe lembrar o pai, D. João de Portugal.

c) preferir moças mais cheiinhas.

d) estar cada vez mais míope.

 

As falas nas linhas 90-91 e 95 mostram um Telmo

a) supersticioso.

b) agoirento, potenciando a angústia de Madalena.

c) que gosta de contradizer os outros.

d) dócil ante o pedido de Madalena.

 

Telmo considerava que Maria era digna de ter nascido em melhor estado (l. 108), por

a) não ter conhecido o pai.

b) o segundo casamento de Madalena poder não ser legítimo.

c) ter nascido já sob o domínio filipino.

d) ter nascido doente.

 

«Para essa houve poder maior que as minhas forças...» (l. 144). O poder a que se reporta Madalena é o

a) da morte.

b) de Deus.

c) do amor.

d) da guerra.

 

A dúvida de Telmo (157) quanto à morte do amo

a) assentava também no que se dizia numa carta entregue a Frei Jorge.

b) devia-se sobretudo ao seu sebastianismo.

c) era resultado apenas da sua fidelidade a D. João.

d) era mero palpite de aio fiel e teimoso.

 

O segundo casamento de Madalena

a) não fora consentido pela família do primeiro marido.

b) tivera o consentimento, um pouco contrariado, da família de D. João.

c) fora bem acolhido pela família de D. João mas não pela de Manuel de Sousa.

d) fora bem aceite pelas três famílias.

 

Frei Jorge, cunhado de Madalena e

a) franciscano, era irmão de D. João de Portugal.

b) dominicano, era irmão de Manuel de Sousa.

c) sabadiano, era sogro de Telmo.

d) dominicano, era irmão de D. João de Portugal.

 

Ao terminar a cena (ll. 233-247), Madalena está preocupada com a demora do marido por este

a) não ser bom mareante.

b) ser bom mareante e poder ter-se entusiasmado num Tejo que é perigoso quando há nortada.

c) não se eximir a tomar posições nas querelas políticas, por haver peste em Lisboa e por o Tejo ser traiçoeiro.

d) ser atreito a pisar cocós de cão, podendo depois as suas botifarras empestarem o palácio.

 

Assistiremos a versão, encenada em 1986 por Jorge Listopad, do Frei Luís de Sousa, com Carmen Dolores e Alexandra Lencastre (ver na Classroom; 1-2,08 & 7.45-14.20).

Lê as cenas III e IV do Ato I de Frei Luís de Sousa (pp. 99-101), a fim de completares as sínteses aqui em baixo. Procura que a tua redação se integre bem na sintaxe dos textos que esbocei.

Cena III (p. 99)

Na primeira fala, percebemos que Maria acredita que D. Sebastião ________. Na sua segunda fala, Maria interroga-se sobre o que leva o pai a mudar de semblante quando se alude ao regresso de D. Sebastião, e inferimos por que motivo ocorre essa mudança de estado de espírito: Manuel de Sousa Coutinho __________. Na terceira fala de Maria, é a própria adolescente que, perante o choro da mãe, lhe promete __________. Na última fala, o aparte de Telmo serve para se nos esclarecer que Maria ___________.

Cena IV (100-101)

Na metade superior da p. 100, Maria revela a sua preocupação por os pais ___________. Depois, Madalena pede-lhe que _________. E, na última fala da cena (já na p. 101), a mesma Madalena volta a mostrar-se preocupada por Manuel ____________.

TPC — Vai lendo o que nos falta do ato I (para já: cenas V-VIII, pp. 103-108).

 

 

#